Ao que parece, antes de encetarem conversações com o Egipto, os italianos abordaram-nos relativamente às FREMM, mas apesar do interesse da Marinha, as Finanças responderam liminarmente com um “não”. As condições eram muito favoráveis; preço a rondar os 950 milhões pelo par, com pagamento a 15 anos.
Em paralelo, decorrem negociações com os espanhóis para uma possível aquisição de 02 a 03 AB, por volta de 2030. Devido ao enorme salto qualitativo que são as F110, Espanha planeia adquirir mais destes navios para substituir as AB mais antigas.
Fala-se também em adquirir o Galicia e o Patiño antes de 2025. Mas enquanto o LPD espanhol gera muito interesse na Rua do Arsenal, o mesmo não se passa com o Patiño devido à ausência de casco-duplo. O AOR preferido, se bem que longe de ser o ideal, é um dos Wave e o anúncio está para breve.
Uma coisa é certa, a Marinha quer evitar a todo o custo a repetição do desastre que foi Bérrio e as VdG são para desfazer rapidamente, de preferência através de venda a uma nação aliada (fala-se em Bulgária ou Brasil). Para já, a oferta americana parece ser a mais verosímil, não só por ser a mais económica mas, principalmente, por ser a de mais rápida concretização.
É quase dado como certo, que as EPC vão substituir as BD a partir de 2035. Fala-se em 03 ou 04 unidades. Outra boa notícia é que as MARLIN vêm até ao final do ano. Os próximos três meses vão ser recheados de boas notícias.