Eu compreendo que a mobilização seja o plano B. Mas sem equipamento o plano B não existe e ficaríamos apenas com o plano A. Não é comum existir mais material do que o pessoal regular? Em caso de guerra o plano é conseguir ganhar com o pessoal profissional, mas se tivermos de usar o plano B o material não aparece por magia. Ou estou errado?
Hoje em dia nenhum país possui equipamento de topo à espera de uma mobilização. O custo dos equipamentos militares torna isso proibitivo.
O que normalmente acontece, é adquirires quantidades suficientes de material para as unidades operacionais*, e manteres meios mais antigos na reserva (Espanha com Leopard 2A4, por exemplo), para que em caso de mobilização, seja possível colocar operacional um número relevante de meios e "dar uso" ao pessoal mobilizado.
*em alguns casos podem adquirir uma quantidade ligeiramente maior para reserva, mas é numa óptica de substituição de meios danificados/destruídos, nunca o suficiente para mobilização.
Em Portugal, não se compram quantidades suficientes para a componente operacional na maioria dos casos (logo, nunca vai dar para adquirir para reserva a contar com uma mobilização).
Também não temos equipamento relevante em reserva. Ou seja, além dos 34 Leopard, uma mobilização obrigava à compra de mais CCs (durante um conflito), porque não temos nada na reserva.
Os países que não têm reservas, tendem a dar prioridade ao plano A, reforçando a componente operacional. A Holanda é exemplo disso.
No caso português, a prioridade devia ser igual.