Economia nacional

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Duarte

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Re: Economia nacional
« Responder #960 em: Setembro 24, 2025, 01:42:01 am »
Portugal’s Foreign Direct Investment doubles in 16 years from 32% to 69% of GDP

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #961 em: Outubro 06, 2025, 04:14:39 pm »
Conta Lá - Pensar Portugal - Captação de Investimento - Debate


 

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Viajante

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Re: Economia nacional
« Responder #962 em: Novembro 10, 2025, 02:48:48 pm »
Exportações de bens disparam 14,3% em setembro e crescem acima das importações

INE revela que, no mês em que o novo acordo comercial entre a União Europeia e os Estados Unidos entrou em vigor, as exportações portuguesas de bens aumentaram 14,3%, enquanto as importações subiram 9,4%. Défice comercial teve um desagravamento de 59 milhões.



 As exportações portuguesas de bens cresceram, em termos homólogos, 14,3% em setembro, segundo dados do Instituto Nacional de Estatística (INE) divulgados esta segunda-feira. O disparo nas exportações deu-se depois de o novo acordo comercial entre a União Europeia (UE) e os Estados Unidos ter entrado em vigor, pondo fim à incerteza criada pela "guerra de tarifas".

O acordo, assinado entre a UE e os Estados Unidos, entrou em vigor a 1 de setembro e prevê um teto máximo de 15% de tarifas que os norte-americanos podem aplicar sobre produtos europeus, com exceção de uma lista de produtos em regime especial. Entre estes produtos estão aeronaves, medicamentos genéricos, produtos químicos e cortiça, sendo que este último é especialmente relevante para Portugal, que é o maior exportador mundial deste produto.

Os dados do INE revelam agora que, nesse mês, o crescimento das exportações superou o das importações de bens e inverteu a tendência negativa dos três meses anteriores. Ao todo, Portugal exportou 7.236 milhões de euros em mercadorias, o que compara com 6.333 milhões de setembro do ano passado. Já as importações aumentaram 9,4%, para 9.824 milhões. 

 A evolução é, no entanto, menos positiva quando excluídas as transações sem transferência de propriedade (ou seja, com vista ou na sequência de trabalhos por encomenda, com vista ao processamento ou transformação de bens pertencentes a outros países). Sem contar com esse tipo de trabalhos, as exportações aumentaram 3,6%, enquanto as importações registaram um acréscimo superior: de 10,1%. Em ambos os fluxos, tinham sido registadas variações negativas em agosto.

Com as exportações a crescerem acima das importações, registou-se um desagravamento do défice comercial em setembro. Segundo o INE, o défice da balança comercial de bens atingiu 2.588 milhões de euros em setembro, o que corresponde a menos 59 milhões face ao mesmo mês do ano anterior. No entanto, quando excluídos os trabalhos por encomenda, o défice totalizou 3.014 milhões, mais 645 milhões do que há um ano.

Apesar do acordo com os Estados Unidos, foi a Alemanha que mais contribuiu para o acréscimo das exportações em setembro. As exportações para aquele que é o segundo maior cliente português dispararam 97,5%, "essencialmente na categoria de fornecimentos industriais, tratando-se sobretudo de produtos químicos, mais precisamente medicamentos". Esse disparo deveu-se sobretudo aos trabalhos por encomenda. Quando excluído esse tipos de trabalhos, o acréscimo foi de 14,7%.

 No que toca às importações, são de destacar os acréscimos das importações provenientes do Brasil (+99,6%), "maioritariamente óleos brutos de petróleo", e da Irlanda (+337,3%), "sobretudo fornecimentos industriais, nomeadamente transações com vista a trabalho por encomenda (sem transferência de propriedade) de produtos químicos". É também de salientar o aumento de 93% das importações dos Estados Unidos, "essencialmente de combustíveis e lubrificantes".

Em sentido contrário, destaca-se o decréscimo das importações dos Países Baixos (-36,3%), principalmente de fornecimentos industriais, tratando-se maioritariamente de transações com vista a trabalho por encomenda" de produtos químicos.

Sem contar com combustíveis e lubrificantes, as exportações de bens aumentaram 15,4%, "refletindo uma diminuição nas transações desta categoria de produto", e as importações subiram 6,8%.

No que toca aos preços das mercadorias transacionadas, voltou a observar-se uma queda em setembro, "embora de menor magnitude" face a agosto. O índice de valor unitário das exportações caiu 1,2%, ao passo que o das importações diminuiu 2,1%.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/conjuntura/detalhe/exportacoes-de-bens-disparam-14-3-em-setembro-e-crescem-acima-das-importacoes#loadComments
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte, Malagueta

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Duarte

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Re: Economia nacional
« Responder #963 em: Novembro 15, 2025, 04:49:43 am »
Moody’s Ratings has affirmed Portugal’s long-term foreign and local-currency issuer ratings at A3 with a stable outlook on Friday.

The rating agency cited Portugal’s competitive and diversified economy, high living standards, and strong institutional governance as key factors supporting its credit profile. However, the country’s high debt burden and debt affordability metrics, which are weaker than similarly-rated sovereigns, constrain the rating.

https://uk.investing.com/news/world-news/portugals-a3-rating-affirmed-by-moodys-with-stable-outlook-93CH-4373620
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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #964 em: Hoje às 12:55:43 pm »
Bruxelas. Mercado laboral português vai continuar bom, com criação de emprego forte e desemprego baixo
Comissão Europeia prevê "que o desemprego continue a diminuir num contexto de forte criação de emprego", mesmo com a lei laboral atual. Défices públicos regressam em 2026 e 2027, ainda que ligeiros.
Luís Reis Ribeiro

As contas públicas devem terminar este ano em equilíbrio (saldo de 0%) e em 2026 e 2027 regressam os défices, ainda que ligeiros; já o mercado de trabalho, mesmo com a lei atual que o governo pretende flexibilizar, vai continuar "forte", com o emprego a bater sucessivos recordes e o desemprego a diminuir, prevê a Comissão Europeia (CE), nas novas previsões económicas, divulgadas esta segunda-feira, em Bruxelas.

De acordo com o novo estudo, apresentado pelo comissário Valdis Dombrovskis, "prevê-se que o desemprego continue a diminuir num contexto de forte criação de emprego".

"O mercado de trabalho mantém-se dinâmico à medida que o emprego atinge novos máximos", sublinha a CE.

As novas previsões indicam que o peso da população desempregada em Portugal deve terminar este ano nos 6,3% da população ativa e depois aliviar para 6,2% em 2026 e 6,1% em 2027, valores que estão colados aos mínimos históricos registados na economia portuguesa nos últimos 30 anos (desde 1995).

O emprego vai continuar a bater sucessivos máximos históricos até 2027, ainda que o seu crescimento possa ser mais moderado. A criação líquida de postos de trabalho deve acelerar para 1,7% este ano, suavizando para 1,1% no próximo e 0,9% em 2027.

Segundo a nova avaliação da conjuntura feita pela Comissão, "apesar de alguma moderação no turismo, a criação de emprego recuperou a dinâmica durante o verão de 2025, contribuindo para uma diminuição gradual da taxa de desemprego para uma média de 12 meses de 6,3% a partir de agosto de 2025, em comparação com 6,5 % em 2024".

"Tanto a procura como a oferta de mão de obra aumentaram a um ritmo acelerado, elevando a taxa de emprego a novos máximos históricos no segundo e terceiro trimestres de 2025" e "projeta-se que o crescimento do emprego registe uma ligeira moderação ao longo do horizonte de previsão, ao passo que o desemprego deverá diminuir gradualmente para uma média anual de 6,1% em 2027", indica o novo estudo.

Ainda sobre a atividade económica, a CE diz que "a procura interna deve continuar a apoiar o crescimento económico em Portugal", embora "num contexto de incerteza do comércio mundial".

Economia aguenta

Mesmo assim, o crescimento da economia aguenta-se bem.

A CE manteve inalterada a previsão de crescimento para 2026, em 2,2% (variação real do PIB, isto é, expurgando já a inflação). Está em linha com a previsão do governo, que no Orçamento do Estado para o ano que vem prevê 2,3%. Em 2027, o ritmo da economia mantêm-se em torno dos 2,1%.

Nos próximos dois anos, diz a CE, "o consumo privado continua a crescer a um ritmo constante, num contexto de aumento do rendimento das famílias e de uma diminuição gradual da elevada taxa de poupança".

O investimento cresce "ainda mais rapidamente do que o consumo privado em 2025 e 2026, quando a utilização dos fundos do Mecanismo de Resolução e Resiliência [o fundo que financia o PRR] atingir o seu pico".

As importações devem "aumentar mais rapidamente do que as exportações, embora se preveja que o diferencial de crescimento diminua a partir de 2026".

O país continuará com uma posição externa excedentária, ou seja, mesmo sendo um importador crónico, as exportações e os termos de trocam evitam o retorno dos grandes desequilíbrios macroeconómicos do passado. "Prevê-se que a balança corrente do país permaneça em território positivo, uma vez que o aumento previsto dos volumes de importação é parcialmente compensado pela descida prevista dos preços das importações de produtos energéticos em 2025 e 2026".

Da mesma forma, a inflação também parece estar sob controlo, depois da crise energética de 2022 e 2023, e dos perigos suscitados pelas guerras militares e comerciais, que ainda pairam.

Segundo a Comissão, "projeta-se que a inflação total [portuguesa] diminua novamente para 2% em 2026 e 2027, devido à recente queda dos preços dos produtos energéticos e industriais ao abrandamento marginal dos preços dos serviços", acrescenta.

Regresso dos défices (mas baixos)

Nas Finanças Públicas, Bruxelas refere que "os excedentes do saldo das administrações públicas devem desvanecer-se, com um défice estimado em 0,3% do Produto Interno Bruto (PIB) em 2026, enquanto a dívida pública deverá continuar a diminuir para menos de 90% do PIB até ao final do horizonte de previsão [2027]".

"Prevê-se que o crescimento das receitas públicas seja sólido em 2025, compensando apenas parcialmente a expansão sustentada das despesas públicas" e assim "prevê-se que o saldo das administrações públicas diminua para 0% do PIB em 2025, face aos 0,5% registados em 2024".

Depois, no ano que vem, deve passar a -0,3% do PIB, ainda assim, um défice menos pronunciado do que o previsto pela CE em maio, embora distante do excedente de 0,1%, que é a meta do governo e do ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento.

Para o executivo de Bruxelas, os impostos indiretos e as receitas das contribuições sociais vão continuar a "beneficiar da atividade económica sustentada e do mercado de trabalho dinâmico".

"No entanto, estima-se que as receitas dos impostos diretos cresçam abaixo do PIB nominal, refletindo medidas de política orçamental, como a atualização do regime do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares para os jovens e a redução das taxas do imposto sobre o rendimento das pessoas singulares."

Do lado da despesa, "as atualizações dos salários da função pública e o bónus das pensões de 2025, entre outras medidas, deverão pesar sobre as despesas correntes". Além disso, "prevê-se que o investimento público financiado a nível nacional permaneça sólido em 2025, em parte devido ao investimento na defesa".

Tudo considerado, em 2026, a CE espera que "o saldo das administrações públicas se transforme num défice de 0,3 % do PIB, refletindo o impacto de medidas novas e permanentes de deterioração do saldo".

As despesas com juros vão aumentar "ligeiramente", mas em todo o caso, o défice final das administrações públicas "deverá manter-se globalmente inalterado em 2027, situando-se em 0,5% do PIB".



https://www.dn.pt/economia/bruxelas-mercado-laboral-portugus-vai-continuar-bom-com-criao-de-emprego-forte-e-desemprego-baixo
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