Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas

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mafets

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #15 em: Fevereiro 08, 2017, 09:58:20 am »
A notícia no Dn: http://www.dn.pt/portugal/interior/filipinas-interessadas-nas-corvetas-da-marinha-5644964.html
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Militares filipinos estiveram duas vezes em Lisboa para ver navios e visitar os estaleiros Arsenal do Alfeite.

Militares das Filipinas visitaram as instalações da Marinha e do Arsenal do Alfeite em 2016 para avaliar as condições de aquisição das corvetas das classes João Coutinho e Batista de Andrade ainda em atividade, soube o DN.

Embora faltem "manifestações concretas de interesse" das Filipinas, uma das fontes disse que a "natureza técnica" da visita, em novembro passado (após a de março), explica-se com a sua vontade em adquirir um ou mais dos três navios a alienar.

A confirmar-se a venda, a reparação e a modernização dos vasos de guerra poderiam ser feitas no Arsenal do Alfeite, a exemplo do que tem ocorrido com navios da Marinha de Marrocos. A Embaixada das Filipinas em Portugal não respondeu ao DN até ao fecho desta edição.

Compras militares dependentes da venda de material

A Defesa disse ao DN que "não há" valores pedidos pelas duas corvetas João Coutinho e uma Batista de Andrade, as quais vão estar operacionais pelo menos até ao final da década. O porta-voz da Marinha, comandante Coelho Dias, adiantou que as João Coutinho em atividade vão estar operacionais até 2020 (a Jacinto Cândido) e 2022 (a António Enes). A Batista de Andrade (João Roby) será desativada em 2020.

Segundo noticiou há dias o site especializado MaxDefense, a equipa de inspetores filipinos que esteve em Portugal a avaliar os três navios recomendou a sua compra ao governo do presidente Rodrigo Duterte. Esse interesse decorre de a Marinha das Filipinas estar a substituir navios que datam da Segunda Guerra Mundial, no âmbito da renovação da frota naval que envolve o desenvolvimento e construção de seis a nove patrulhas.

Com a compra das corvetas portuguesas, em especial das João Coutinho, as Filipinas garantem a atividade naval na transição entre o abate dos navios da sua envelhecida esquadra e a entrada dos novos ao serviço, explicou o MaxDefense, citando fontes de Manila.

Esquadra renovada

Portugal pretende alienar essas corvetas que datam do início dos anos 1970 como parte do processo de modernização - e respetivo financiamento - das Forças Armadas. Isso já sucedeu no passado, com a venda das fragatas João Belo (ao Uruguai) e caças F-16 (Roménia), estando em armazém as aeronaves de transporte Aviocar e os helicópteros Puma. A renovação da esquadra - com navios de apoio à Autoridade Marítima e outras entidades civis - está a ser feita com patrulhas costeiros e oceânicos, semelhantes aos dois saídos há alguns anos dos Estaleiros de Viana. Nas instalações agora usadas pela West Sea (do grupo Martifer) estão a ser construídos mais dois navios de patrulha oceânica (NPO), que o secretário de Estado da Defesa visitou na segunda-feira.

Ao DN, Marcos Perestrello disse haver a convicção de que "é possível reduzir os custos" de futuras unidades daquele NPO (cerca de 35 milhões de euros cada) com a revisão do projeto "e mantendo a eficiência dos navios". Sobre novas encomendas para a Marinha, que já opera dois NPO, Perestrello disse que "ainda não está definido quantas unidades mais" vão ser necessárias - e em função das "possibilidades financeiras futuras". Certo é que, frisou, "queremos criar as condições para termos pelo menos mais dois navios" dessa classe.


Saudações
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #16 em: Abril 26, 2017, 01:58:40 pm »
Parece que não vamos ter sorte

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MaxDefense Philippines
Yesterday at 1:53am ·

Looks like the Philippine Navy is getting closer in having a Pohang-class Flight III corvette in its fleet. Joint Visual Inspection by PN officials reportedly completed. Positive feedbacks from the JVI team, although subject for approval by FOIC before processing to GHQ-AFP and DND. Question is, which ship was offered by the Korean government for the PN? Only 1 was offered for now, according to our sources.


https://www.facebook.com/Maxdefense/photos/a.119059604931372.1073741828.117625771741422/535492426621419/?type=3&theater
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #17 em: Abril 29, 2017, 10:09:19 pm »
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April 26, 2017

Finally, the Philippine Navy (and Vietnam) are Set to Receive a Pohang-class Flight III Corvette from South Korea

MaxDefense Philippines finally received a confirmation from its sources that after more than 2 years of waiting, the Philippine Navy will be receiving a Pohang-class corvette from South Korea. This is NOT the same ship that was reported since 2014, which is a totally different project.

After conducting of the Joint Visual Inspection by the Philippine Navy in Jinhae Naval Base in South Korea, spearheaded by the Offshore Combat Force's commanding officer himself, the Philippine Navy decided to finally accept the offer made by the South Korean government to transfer the Pohang-class Flight III anti-submarine corvette. It appears that only 1 ship was offered by the South Korean government, while the other decommissioned Flight III ships will be going to 2 other countries. The ship is expected to be in service with the Philippine Navy by 4th quarter of 2017.

While the deal appears that the ship is free, the Philippine Navy will have to spend around Php 200 million for the entire transfer process, including reactivation, repair, minor refurbishing works, replacement of obsolete systems required for safe use of the ship, crew billeting and training, and other expenses.

The ship is expected to be assigned with the Offshore Combat Force (OCF) of the Philippine Fleet, and will be the primary anti-submarne warfare (ASW) platform of the service until the introduction of other ASW-capable units.


Pohang-class corvette ROKS Chungju (PCC-762), the unit reportedly assigned for transfer to the Philippine Navy.
Credits to owner of photo.

http://maxdefense.blogspot.pt/2017/04/finally-philippine-navy-is-set-to.html
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #18 em: Maio 14, 2017, 05:48:19 pm »
Que as levassem...de certeza que nos fica mais caro manter-las aqui paradas ou até limpá-las para fazer recifes artificiais.
 

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #19 em: Maio 25, 2017, 09:14:53 pm »
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Arsenal do Alfeite recebe visita de Delegação das Filipinas

Uma delegação do Ministério da Defesa filipino manteve conversações com o AA ao longo do dia 23 de Maio, tendo em vista dar continuidade ao processo de aquisição de corvetas usadas da Marinha Portuguesa, bem como a outros processos de capacitação da Marinha Filipina e de transferência de tecnologia, tendo visitado durante a parte da tarde a corveta "João Roby" estacionada na Base Naval de Lisboa. A delegação filipina, constituída por três oficiais, foi acompanhada pelo primeiro secretário da embaixada das Filipinas em Portugal, tendo-se desenvolvido trabalho técnico e de gestão que permite encarar com confiança a concretização desta parceria.

https://www.facebook.com/ArsenalAlfeiteSA/?pnref=story
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #20 em: Maio 26, 2017, 02:10:45 pm »
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Arsenal do Alfeite recebe visita de Delegação das Filipinas

Uma delegação do Ministério da Defesa filipino manteve conversações com o AA ao longo do dia 23 de Maio, tendo em vista dar continuidade ao processo de aquisição de corvetas usadas da Marinha Portuguesa, bem como a outros processos de capacitação da Marinha Filipina e de transferência de tecnologia, tendo visitado durante a parte da tarde a corveta "João Roby" estacionada na Base Naval de Lisboa. A delegação filipina, constituída por três oficiais, foi acompanhada pelo primeiro secretário da embaixada das Filipinas em Portugal, tendo-se desenvolvido trabalho técnico e de gestão que permite encarar com confiança a concretização desta parceria.

https://www.facebook.com/ArsenalAlfeiteSA/?pnref=story

Maravilha! Espero que as levem a todas que só estão a ocupar espaço no alfeite. Espaço que deveria ser para as corvetas que deveriamos ter......
 

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #21 em: Maio 26, 2017, 03:16:09 pm »
Nós não devíamos ter Corvetas, mas sim Fragatas e NPO devidamente equipadas/armadas e em número suficiente.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #22 em: Maio 26, 2017, 03:54:48 pm »
Nós não devíamos ter Corvetas, mas sim Fragatas e NPO devidamente equipadas/armadas e em número suficiente.

Fragatas decentes sim deveriamos ter, penso que NPO´s já temos suficientes pra assustar pescadores, uma corvetas tipo as Damen 8313 permitem uma maior presença nas nossas aguas sem ter os custos das mesmas e podem dar um descanso ás fragatas e preencher buracos quando as mesmas estivessem em periodos de manutenção. Com guarnições a rondar os 50 elementos,aptas para combate 3d e com a possibilidade de serem feitas cá e em parceria com empresas nacionais, acho que seria uma boas aposta não só em termos de defesa mas tambem economico.

http://products.damen.com/en/ranges/sigma-frigate-and-corvette/sigma-corvette-8313
 

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #23 em: Maio 26, 2017, 05:07:17 pm »
Uma corveta decente e uma fragata "multifunções" têm custos muito idênticos, não tendo a corveta a mesma capacidade "oceânica", que o nosso mar necessita - a chapa não é cara, é o resto e isso é igual.

Fragatas "MF", AAW se houvesse "cabedal", NPO... deste últimos 2 tipo "BAM" para irem ao Golfo da Guiné.

A corveta tem lógica para marinhas tipo Israel / mares fechados.       
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #24 em: Maio 26, 2017, 09:08:04 pm »
Uma corveta decente e uma fragata "multifunções" têm custos muito idênticos, não tendo a corveta a mesma capacidade "oceânica", que o nosso mar necessita - a chapa não é cara, é o resto e isso é igual.

Fragatas "MF", AAW se houvesse "cabedal", NPO... deste últimos 2 tipo "BAM" para irem ao Golfo da Guiné.

A corveta tem lógica para marinhas tipo Israel / mares fechados.     

Vai-me desculpar mas há muitas marinhas que utilizam corvetas para patrulha oceanica, Brazil,china,korea do sul,india,indonesia e até a russia operam corvetas. E alem do mais, se não servem esse propósito para que razão as tinhamos antes!? É preferivél NPO´s completamente desarmados e sem capacidade de combate para a mesma função?
 
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #25 em: Maio 26, 2017, 09:39:11 pm »
Uma corveta decente e uma fragata "multifunções" têm custos muito idênticos, não tendo a corveta a mesma capacidade "oceânica", que o nosso mar necessita - a chapa não é cara, é o resto e isso é igual.

Fragatas "MF", AAW se houvesse "cabedal", NPO... deste últimos 2 tipo "BAM" para irem ao Golfo da Guiné.

A corveta tem lógica para marinhas tipo Israel / mares fechados.     

Vai-me desculpar mas há muitas marinhas que utilizam corvetas para patrulha oceanica, Brazil,china,korea do sul,india,indonesia e até a russia operam corvetas. E alem do mais, se não servem esse propósito para que razão as tinhamos antes!? É preferivél NPO´s completamente desarmados e sem capacidade de combate para a mesma função?



LM desculpa perguntar mas golfo da Guiné porquê ???

Na minha opinião o sistema Naval Corveta tem lógica também para quem ou não tem muito dinheiro, e/ou também tem limitações em termos de efectivos Navais para operar Navios de maior Porte/Guarnição podendo ao adquirir Navios tipo corveta ter mais navios com menos numero de pessoal.
É que as limitações que acabei de mencionar, por acaso, ou talvez não, encaixam-se muito bem no Perfil da nossa MdG, mas, como continuamos com a mania das grandezas em termos de aquisições de Fragatas e não só............... vamos acabar por nem ter fragatas novas, nem em numero suficiente, nem equipadas como deve ser, nem outro meio naval, que mesmo com algumas limitações, as possa ir substituindo como unidadeas navais de combate de superficie, mas é a minha opinião de leigo na matéria apenas isso.

Alemanha, Marrocos, Suécia também as tem e de certeza que não é para Inglês ver no Mediterrâneo.
Assim houvesse vontade politica que á falta de melhor, se tivessemos algumas corvetas de 2000/2500 tons, com armamento e sensores adequados/actualizados, no inventário da nossa MdG era uma mais valia como complemento das numerosas e melhoradas Fragatas que vamos possuindo ! :G-beer2:

Mas é melhor irmo-nos preparando porque, a continuar com o plano de Des-modernização que está a ser implementado para a nossa MdG, daqui a uns anos nem Fragatas nem Corvetas teremos, serão os NPO's os nossos maiores Navios de superficie no activo e aí sim vamos ter uma excelentemente bem equipada Guarda Costeira Lusitana !!

Abraços


« Última modificação: Maio 26, 2017, 09:53:55 pm por tenente »
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #26 em: Maio 27, 2017, 04:07:24 am »
Com NPO's bem equipados a nível de sensores e de armamento, acho que dispensávamos as corvetas. A questão que o camarada tenente levanta dos recursos humanos limitados é, sem dúvida, válida.  No entanto, os mais recentes avanços na automatização naval têm conduzido a uma diminuição acentuada do número de elementos necessários para guarnecer uma fragata — os modelos mais recentes deste tipo de navio têm guarnições na ordem da centena. Ora isto anula por completo a referida vantagem das corvetas. Mais, com as modernas fragatas a atingirem deslocamentos na ordem das 5 mil, 6 mil, ou mesmo 7 mil toneladas* e as modernas corvetas (ou fragatas ligeiras) quase nas 3.000 toneladas até se poderia considerar que as nossas Vdg e BD já são corvetas em tudo excepto no nome. Ou muito me engano, ou as VdG e as BD serão um dia substituídas ou pelas novas M ou pelas F110.

*Há 30 anos atrás estes deslocamentos eram típicos de contratorpedeiros, mas hoje em dia esta designação (excepto no Japão) está reservada para navios que deslocam 10.000 toneladas, ou mais.
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #27 em: Maio 27, 2017, 08:22:29 am »
Acho que a grande diferença para nós entre corveta ou fragata é na autonomia do navio, sabemos que uma corveta dá para instalar o armamento que temos numa fragata, e se pegarmos numa "corveta" de 2.500 toneladas e a equiparmos toda, para nós, faz o mesmo que uma fragata. mas se pegarmos nas Suecas de 600 toneladas, até pode dar para lhes enfiar um misseis AA, mas autonomia não deve ter grande coisa, aquilo alguma vez saiu do Báltico?
« Última modificação: Maio 27, 2017, 08:24:15 am por Lightning »
 

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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #28 em: Maio 27, 2017, 11:30:14 am »
Uma corveta decente e uma fragata "multifunções" têm custos muito idênticos, não tendo a corveta a mesma capacidade "oceânica", que o nosso mar necessita - a chapa não é cara, é o resto e isso é igual.

Fragatas "MF", AAW se houvesse "cabedal", NPO... deste últimos 2 tipo "BAM" para irem ao Golfo da Guiné.

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O Brasil usa Corvetas e vai em principio começar a construir mais uma classe desse tipo de navios, porque não consegue construir coisas maiores. As Corvetas nesses países servem acima de tudo para fazer número e para ser usado em zonas de mares fechados (basta ver o caso Russo ou Alemão). Não acredito que as Corvetas sejam a solução para a nossa Marinha, porque a mesma ficaria e muito refém de navios com muito menos capacidades e sem qualquer beneficio. Vê como tanto a indonésia como Marrocos compraram em primeiro lugar as Corvetas Sigma e depois foram para as Fragatas. Navios de 1700 toneladas serão sempre muito mais limitativos do que outros de 2365 toneladas.
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Re: Corvetas da classe João Coutinho oferecidas às Filipinas
« Responder #29 em: Maio 27, 2017, 02:24:02 pm »
Mais uma vez peço desculpa mas não consigo perceber a obssesão pela tonelagem como se fosse iso que determina a eficácia de um navio. Quanto a questão economica, as corvetas tem cerca de menos de metade da guarnição de uma fragata, menos complexidade mecanica devido a muitas vezes terem menos motores. Quanto as capacidades, se uma corveta tipo a Damen 8313 que referi levar radar 3d SMART 2S ,8 exocet MM40 block 3, um sistema RAM ,lança torpedos triplo, arma principal de 76mm e mais duas estações de armas remotas, que diferença de capacidade para o que nós temos de fragatas há? Possivelmente ainda seria possivel enfiar 4 tubos VLS para ESSM o que daria um total de 16 misseis ,mais do que suficiente para um navio daquele tamanho. O preço esta listado entre os 170 e os 250 milhões de euros enquanto que a fragata nova mais barata com que poderiamos sonhar está nos 350 milhões de euros (Iver Huitfeld). Com uma autonomia de cerca de 25 dias no mar e com capacidade de reabasticimento em mar , não percebo porquê só insistir nas fragatas. Sim ,as fragats são os elementos principais da nossa marinha, mas não devemos deixar que o ego se sobreponha á nossa realidade economica. Alem de que corvetas novas trariam capacidades que nem as fragatas M modernizadas tem.