Sobre a falta de guarnições a marinha deve pensar fora caixa está muito focada no Alfeite. Criando núcleos regionais com tripulações locais ia criar um incentivo maior...
Outra ideia os portugueses são mais que os habitantes de Portugal, a marinha devia trabalhar com os consulados, infelizmente nem todos os emigrantes portugueses triunfaram e muitos descendentes se calhar gostariam de regressar por condições financeiras pode não ser possível e a marinha podia se promover nesse público alvo...
Concordo que é preciso variar a origem dos recursos humanos da MGP, e não depender quase inteiramente das regiões em torno do Tejo.
Eu aponto 4 principais regiões para isso: Açores, Madeira, Aveiro e Faro.
O objectivo seria ter meios navais (NPO ou NPC/LFC), e eventualmente lanchas ribeirinhas, nas ditas regiões em permanência, guarnecidos por pessoal maioritariamente ou inteiramente local.
Aveiro com 1 NPO em permanência num Ponto de Apoio Naval. É uma região muito virada para o mar, fruto da Ria de Aveiro e do impacto cultural da própria.
Faro com 1 NPC permanente, no actual Ponto de Apoio Naval (renovação necessária). A Marinha não tinha grande competição dos outros ramos na obtenção de candidatos, e culturalmente a população local poderá estar mais inclinada para ingressar dada a ameaça constante da imigração ilegal e tráfico de droga.
Madeira com 1 NPC em permanência, num Ponto de Apoio Naval. Ligação da população ao mar parece-me óbvia.
Açores, pelo menos 1 NPO em permanência, numa eventual (e necessária) Base Naval NATO do Atlântico.
A distribuição dos navios, e das guarnições depois pode variar. A quantidade de ingressos pode ser tal, que se tornaria viável o 2⁰ navio permanentemente colocado em qualquer uma destas regiões.
Isto liberava pressão do pessoal que ingressa na MGP proveniente das regiões em volta, permitindo alocar a meios navais que hoje têm falta de pessoal.
Fora de Portugal, para manter presença no Golfo da Guiné, procurava desde logo uma solução bilateral que permitisse aproveitar a comunidade portuguesa (4000+ habitante) lá residente.
Era construir um NPC adicional, e té-lo lá estacionado em permanência. Isto evitava "destapar" o nosso triângulo estratégico, ao mesmo tempo que se mantinha presença na região.
Incentivava-se o Governo local a investir num pequeno estaleiro, capacitado para fazer manutenção a este NPC.