A parte das guarnições é ao menos, pois com navios novos e melhores condições de vida a bordo, não ficaria chocado que aumentassem as candidaturas.
Fico chocado é como é que depois das operações no Mar Vermelho, em que navios com muitos mais mísseis tinham dificuldade em lidar com ataques de saturação, por aqui a malta fica contente com fragatas com claras limitações nesse sentido.
Algo que era unânime, a necessidade das futuras fragatas terem mais capacidade de mísseis, passa a ser completamente ignorado assim que surge um rumor pelas FREMM ECO (economizaram no número de mísseis)?
Na pior das hipóteses, uma variante com 32 VLS, que mesmo assim deixa algo a desejar mas é menos mal. Menos que isto não faz sentido.
E se o SAFE desse para pagar 4 fragatas de 1000M, não tenho a mínima dúvida de que não compraríamos mais fragata nenhuma. Agora imaginem ficar com 4 FREMM, em que cada uma tem apenas 16 VLS.
E se forem 3 FREMM agora e mais tarde substituirem as BD for PPA versao full ?
Isso é uma opção de risco. Comprar agora 3 fragatas caras, com limitações óbvias, para empurrar com a barriga a substituição das BD por fragatas que tapem as lacunas das FREMM EVO. É um risco demasiado grande, a não ser que a segunda classe fosse contratualizada com o mesmo negócio.
Para serem PPA, fazia sentido serem os PPA EVO e não os Full. Não existe vantagem nenhum em ter PPA Full ao invés de FREMM EVO com 32 VLS.
A questão depois é que tudo o que podes fazer com as FREMM EVO, podes fazer com outras fragatas ASW que tenham o Mk-41, sem as limitações do Sylver.
E fazendo uma comparação directa, fragatas com 32 VLS Sylver, são sempre piores que outra fragata europeia com 32 VLS Mk-41. Este último poderá no futuro ter 32 ESSM (8 células, quad-packed) + 16 CAMM-MR (8 células, dual-packed) e 16 mísseis de grande dimensões para BMD ou ASW ou land-attack.
As Fremm Evo podem vir com 16 ou 32 VLS A50/70.
Sim, e mesmo assim pecam em comparação com fragatas com 32 Mk-41. O quad-pack e eventual dual-pack é muito valioso.