Lendo o artigo do Expresso, parece-me que o governo tem até ao final do mês para incluir as fragatas no programa (dá a entender que deverão ser até 3 Bi, já que fala em 2+1 fragatas) e depois o dinheiro tem que estar gasto até 2030. Isso, no meu entender, obriga a a uma decisão e assinatura de contrato em 2026 e entrega dos navios em 2030/31. Em termos das possíveis candidatas que eu referi acima, os prazos obrigam a que tenha que ser uma linha de produção ativa e o desvio de alguns dos navios do cliente original para Portugal. Basicamente, as T26 e ASWF são eliminadas, a T26 porque a BAe só conseguiria garantir entregas depois de 2030 (A RN precisa das primeiras três como de pão para a boca porque as T23 estão a cair de podres, e não vai desviá-las para PT), a segunda porque ainda não saiu do papel. Isso deixa as F-110, FDI, AH140, FREMM Evo e PPA Evo como alternativas para entregar pelo menos duas até 2030… vamos ver o que vais resultar daqui. Se estamos a falar de preponderância ASW, então as F-110 e FREMM Evo são as favoritas, mas parece que o Governo quer, e bem, incluir o Alfeite e inclusão de indústria português no pacote, portanto não sei… qualquer dos cinco modelos seria aceitável. se é preciso ter pelo menos mais um país elegível para entrar no SAFE, as possíveis concorrentes serão a F-110 (Espanha), FREMM evo e PPA Evo (Itália), FDI (França e Grécia), ASWF (Holanda e Bélgica) e AH140 (Reino Unido e Polónia) e T26 (Reino Unido e Noruega). Vejo a coisa mal parada para as Meko, sejam elas A200, A210 ou A300…