Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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P44

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5670 em: Julho 23, 2025, 12:47:17 pm »
Ou equipá-las com o mínimo possível  ::)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5671 em: Julho 23, 2025, 02:06:42 pm »
Ou equipá-las com o mínimo possível  ::)

E isso seria o quê? Poucos VLS? Apenas um radar 4D rotativo como os NS100/TRS-4D? Um sonar rebocado com pouco alcance? O quê?
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Pilotasso

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5672 em: Julho 23, 2025, 06:46:39 pm »
As F125 nem sequer têm VLS, apenas as RAM, já as F126 se forem construídas terão capacidade de levar 64 ESSM block 2, mas os 42 misseis dos RAM.
Um dos pontos fortes deste projecto é exactamente a modularidade, tem espaço para tudo e mais alguma coisa.

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Containers up to 10, on mission decks

Sim, e a falta de VLS das F125 é um grande lapso. Mas creio haver espaço para 16 celulas.

As F125 também têm espaço adicional.

As F126 são essencialmente F125 XL.

Um navio de 10000t com apenas 16 VLS é ridiculamente baixo. Tens corvetas de 90m que conseguem isso.

Mesmo que suponhamos que poderá levar contentores de mísseis, a sua quantidade nunca se vai comparar à quantidade de VLS de um Arleigh Burke ou Ticonderoga, que são navios mais pequenos.

Sou claramente tendencioso no que a fragatas diz respeito.
Considerando tudo, ie, aço + sensores + armamento, morrerei na montanha A210.
Equipadas até ao tutano com os melhores sensores do mercado e munição (nas suas mais variadas vertentes) suficiente. Prefiro 6 A210 assim do que um mix hi low com sensores de média gama e munição insuficiente.

Eu mantenho as opções em aberto, até porque existem demasiadas variáveis a considerar. No entanto não me parece que alguem protestasse com uma Marinha com 6 A210. A não ser, claro, que os navios viessem com problemas, fora isso...

Para tornar as comparações justas, eu prefiro que se elabore um concurso com base numa quantidade fixa (ou pelo menos uma quantidade mínima) de mísseis, e armamento que seja transversal a qualquer proposta (como os CIWS e canhão principal).

No fim, se o orçamento desse para 4 A210 + 2 A300, melhor ainda.

Não sei se seria melhor opção serem todas as fragatas do mesmo tipo por questões de números operacionais a qualquer momento devido a manutenções.  Estar dependente de apenas 2 A300 num mix Hi/lo para conflitos de alta intensidade é arriscado, pois poderão ficar ambas imobilizadas para manutenção numa altura inconveniente.
As futuras fragatas deveriam ser equipadas com pelo menos o ASTER 30 ao invés de ficarem limitadas com ESSM eliminando uma 1ª camada de defesa como outras marinhas da NATO. Pela minha pesquisa rápida para deslocamentos <=6000T apenas as fragatas F-110, FREMM e as Belharra podem receber tanto o ASTER 30 como os ESSM.
« Última modificação: Julho 23, 2025, 06:58:38 pm por Pilotasso »
 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5673 em: Julho 23, 2025, 08:14:13 pm »
O modelo das fragatas - salvo, obviamente, alguns limites - permitem sempre uma escolha de sensores muito ampla, especialmente se ainda não tem modelos em construção / construidos - por exemplo podemos considerar uma A210 com o radar (sonar, ESSM, etc) utilizado no modelo ASWF, certo? A A200 dos Egípcios tem VL-Mica NG e MM-40 Exocet Block 3 e para nós pode ser ESSM e NSM... logo preferir "um modelo de casco" sobre outro é um exercício difícil de fazer? 

O equipamento é meio que irrelevante, salvo em casos muito específicos, no que toca ao modelo do navio.

Uma excepção, é o caso das T26, em que se quiseres 2 RAM/SeaRAM no lugar dos 2 Phalanx, pode ser necessário alterações no navio, desde logo pelo fogo do escape dos mísseis.

De resto, as preferências definem-se muito no potencial da plataforma, nomeadamente o espaço para equipamento (se tem lugar para 2 CIWS ou apenas 1, se pode receber mais VLS, se pretendemos 16 SSM ao invés de 8, etc).
Também a margem para expansão de capacidades. Por exemplo um navio que possa receber lançadores de mísseis hipersónicos, ou que tenha capacidade de gerar energia para DEWs, etc.

Eu olho sempre para o potencial que o navio tem, para VLS. Comprar uma fragata de 6000t que só tem espaço para 16 células Mk-41, não faz sentido nenhum. Enquanto que as A300, podem chegar aos 68 VLS, com uma combinação de Mk-41 (32) e Mk-56 (36).

Não sei se seria melhor opção serem todas as fragatas do mesmo tipo por questões de números operacionais a qualquer momento devido a manutenções.  Estar dependente de apenas 2 A300 num mix Hi/lo para conflitos de alta intensidade é arriscado, pois poderão ficar ambas imobilizadas para manutenção numa altura inconveniente.
As futuras fragatas deveriam ser equipadas com pelo menos o ASTER 30 ao invés de ficarem limitadas com ESSM eliminando uma 1ª camada de defesa como outras marinhas da NATO. Pela minha pesquisa rápida para deslocamentos <=6000T apenas as fragatas F-110, FREMM e as Belharra podem receber tanto o ASTER 30 como os ESSM.

Um mix hi-low com 2 A300 + 4 A210, seria mais um mix hi-med, tal o valor militar que as A210 têm face a fragatas tipicamente consideradas "low" como as A200.
Tudo iria depender de qual a combinação feita.

A lógica 2 + 4, não sendo ideal, assentaria numa ideia de que terias pelo menos 1 fragata AAW (A300) e 2 ASW em operação em simultâneo.

Mas estas quantidades estariam sempre em aberto. 6 A210 e ninguém se queixava. 6 F110, todas elas com 32 VLS, idem.

A questão dos Aster 30 é irrelevante. Primeiro porque para Portugal só faria sentido, se adquiríssemos SAMP/T para a FAP ou EP.
Segundo, porque alegadamente pode ser acomodado no Mk-41, tal como os rivais SM-6, SM-3 e PAC-3 MSE, e não me admirava se pudesse lancar o míssil David's Sling, ou mesmo a hipotética versão HYDEF do IRIS-T.
Portanto o importante é ter VLS suficientes, e de preferência Strike Length, para ter todas as opções em cima da mesa.

A estes mísseis, juntam-se ainda o VLA,o LRASM, o hipotético JSM naval, o Tomahawk, o PrSM...

O Sylver A70 só faria sentido, como parte de um grande pacote, que incluísse MdCN para as fragatas e submarinos, Aster 30 para as fragatas e baterias SAMP/T.
E mesmo neste caso, estaríamos sempre a falar de 2 modelos de VLS, para os ESSM.
Sylver A70 só para um tipo de míssil, não faria sentido.
 
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