Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5235 em: Março 27, 2025, 12:00:09 am »
Agora quer ver o fórum pegar fogo ?
Imagine que é possível (e isto é pura especulação minha) incorporar mísseis anti-navio / submarino num Super Tucano ...
E ligar o Super Tucano através dos sistemas encriptados de dados digitais ao dados do sonar do NPO.
E que é possível ter aviões desses no Porto Santo, em Santa Maria e em Monte-Real ?

Agora vou ali para debaixo da mesa ...
just in case  :mrgreen:

Isto nem sequer fazia sentido. Seria apenas mais um pretexto para desperdiçar dinheiro com as avionetas, penalizando outros programas. Implicava também ter pilotos dedicados à aeronave, incluindo muitas horas de voo de certificações em cada missão que se lembrem de inventar para eles. Sem falar do milagre que era, arranjar tripulações em terra, para garantir a manutenção dos ST em 3 ou 4 bases diferentes (ainda por cima no meio de um esforço de guerra, onde já era necessário arranjar este pessoal para as esquadras principais).

Era sim muito mais prático ter hangar telescópico nos ditos NPOs para receberem helicópteros, tipo Wildcat.
Era mais prático investir em novos MPAs para depois substituir os P-3.
Era interessante modernizar os C-295 VIMAR, dando-lhes capacidade de lançamento de torpedos, mísseis anti-navio e sonoboias.
Era excelente um dia que tivéssemos UCAVs, como o EuroDrone, estes na configuração de patrulha marítima tivessem capacidade de lançar também torpedos, além da já conhecida capacidade de lançar mísseis anti-navio e sonoboias que estes UCAV terão.

Eventualmente, pode ser que seja lançado um UAV VTOL, que seja capaz de lançar torpedos.


Particularmente algo mais parecido com um helicóptero, mais robusto e mais capaz que este exemplar que postei.

Os NPOs com sonar rebocado é um navio para auxiliar um navio maior e não como arma antissubmarina pelo menos assim o vejo... Os NPOs em caso de conflito vão ficar pela base... Existem opções bem em conta para a luta submarina . A Damen têm opções de sigma na versão corveta na ordem 2200 toneladas com 80 a 100 de guarnição já são navio capazes patrulhar o nosso mar em caso de conflito...
Como já disse aqui uma vez nós vamos ter sempre uma marinha pequena devido as nossas limitações de população logo uma marinha com 3 fragatas, 3 corvetas e mais uns 8 NPOs chegava, se o material fosse  moderno , capaz e com ajuda de drones e sensores passivos deixados em pontos chave...

Aí é que te enganas! Temos tão poucos navios combatentes, que em caso de guerra a sério, vamos ter que colocar a carne quase toda no assador. Quem acha que só usamos as fragatas e os submarinos, desengane-se, pois 4 míseras fragatas e 2 submarinos, não dão para nada, ainda para mais sabendo que nunca vamos ter uma taxa de disponibilidade de 100%.

Daí que, na pior das hipóteses, todos os 10 NPOs deviam estar preparados para modificações em termos de armamento, protecção e sensores (FFBNW), e idealmente, já deviam ter todos algum armamento mais digno desse nome.
-capacidade ASW (módulo sonar rebocado + UAV lançador de torpedos)
-capacidade AAW de auto-defesa (míssil ligeiro montado nas Marlin, ou num lançador próprio)
-capacidade ASuW ligeira (míssil superfície-superfície ligeiro, tipo Akeron MP, ou algo mais capaz e de maior alcance, tipo Akeron LP/Spike NLOS/Brimstone III)
-módulo de loitering munitions (apoio a operações em terra, servindo de armamento stand-off low cost)

E um radar tipo Giraffe 1X naval, ou NS50, faziam todo o sentido para eventualmente equipar os 10 navios.

Na loucura, um dia que os Harpoon das actuais e/ou futuras fragatas fossem substituídos, estes podiam transitar para os NPO.
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5236 em: Março 27, 2025, 06:45:57 am »
Enquanto uns se preparam para as novas ameaças, outros preferem manter armamento dos anos 60

Citar
The 🇩🇰 #RoyalDanishNavy frigate HDMS Iver Huitfeldt (F361) on March 14, 2025, equipped with new OTO76 Super Rapido guns—possibly in response to issues encountered in the Red Sea the previous year (pic. 3 with the old guns in tye Red Sea in 2024). Photos by Kurt Pedersen.

A troca das peças já estava prevista ou foi "apenas" devido ao Mar Vermelho? Porque se não estava prevista... como conseguiram analisar proposta, comprar e instalar tão depressa?  :mrgreen:

Se calhar é por serem dinamarqueses... ::)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5237 em: Março 27, 2025, 06:49:30 am »
Ai se a Marinha, e já agora o país, fossem geridos por Inteligência Artificial...  :mrgreen:

Pior do que está não fica
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5238 em: Março 27, 2025, 06:50:50 am »
Ai se a Marinha, e já agora o país, fossem geridos por Inteligência Artificial...  :mrgreen:

Temos que nos contentar com a ignorância estupidez natural  :N-icon-Axe:

Fixed
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5239 em: Março 27, 2025, 06:52:41 am »
E o futuro substituto será???

Os NPOs

Ou nada
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papatango

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5240 em: Março 27, 2025, 08:31:57 am »
Citação de: dc
Isto nem sequer fazia sentido. Seria apenas mais um pretexto para desperdiçar dinheiro com as avionetas, penalizando outros programas. Implicava também ter pilotos dedicados à aeronave, incluindo muitas horas de voo de certificações em cada missão que se lembrem de inventar para eles. Sem falar do milagre que era, arranjar tripulações em terra, para garantir a manutenção dos ST em 3 ou 4 bases diferentes (ainda por cima no meio de um esforço de guerra, onde já era necessário arranjar este pessoal para as esquadras principais).

As minhas apreciações neste caso especifico são obviamente totalmente especulativas, como disse, no entanto, lembro que no Atlântico não vai haver aeronaves russas, porque os russos não têm capacidade para utilizar o seu único porta-aviões de forma operacional.

Eu normalmente tento pensar não na coisas que poderiamos ter se acontecesse isto, aquilo ou aqueloutro, eu penso no que podemos fazer como o que temos, mesmo que esteja apenas encomendado e possa ser fornecido em tempo útil.

Depois, não podemos partir do principio segundo o qual estaremos permanentemente na mesma. Se nenhum governo decidir alterar o atual Status Quo, então é melhor sairmos da NATO e vender os Açores aos americanos, que mais tarde ou mais cedo vão-se lembrar disso.

Eu diria que, é mais fácil treinar pilotos para este tipo de conflito, mas aqui, estamos a entrar completamente no campo da especulação ...
Um destacamento de aeronaves não é uma base com todos os equipamentos necessários à manutenção. Para uma aeronave Tucano, seria necessário um grupo de doze homens por aeronave, mais um grupo de apoio, que seria reduzido no continente, e que só seria reforçado em Santa Maria, onde seria necessário fazer tudo.

O Tucano não é o meio mais adequado para fazer isto, sem dúvida, principalmente por causa do raio de ação operacional reduzido. A aeronave não foi pensada para missões navais. Mas como digo: Eu estou sempre a pensar que quem não tem cão caça com gato ...
E se só temos gato, então temos que pensar como é que pomos o tareco a ladrar ...


Aliás, seria interessante termos uma ideia sobre o que fazer para encontrar e abater submarinos, sem passar pelos americanos ...

É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
Contra a Estupidez, não temos defesa
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mafets

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5241 em: Março 27, 2025, 10:48:04 am »
Os Turcos, os turcos...  :mrgreen:



https://www.navalnews.com/naval-news/2023/01/turkish-mod-orders-final-3-i-class-frigates-from-private-shipyards/

Saudações  :mrgreen:

P.S. Não sei porque veio-me à ideia os Type 45 e a sua "capacidade ASW."  ::)

Citar
Anti-ship, submarine and land-attack
Four of the six Type 45 destroyers received Harpoon launchers recycled from the last four decommissioned Type 22 frigates.[96] Duncan, Diamond and Daring have all received this upgrade.[97][98][99] However, Harpoon SSMs are to be withdrawn from the Type 45s by 2023.[100] As of 2022, it was reported that Harpoon SSMs were no longer deployed on the destroyer.[101] In November 2022, it was announced that the Royal Navy will receive the Naval Strike Missile (NSM) to replace Harpoon, which will be fitted to Type 45 destroyers.[102][103][104] In March 2023, HMS Duncan was reportedly re-equipped with Harpoon.[105]

The Type 45 has a bow-mounted medium-frequency Ultra/EDO MFS-7000 sonar but has no shipboard anti-submarine weapons. The class relies on its helicopter(s) for ASW. As of August 2013, there were no plans to fit anti-submarine torpedo tubes.[96]

The 4.5-inch Mark 8 Mod 1 naval gun can be used against ships and for naval gunfire support (NGS) against land targets.

P.S. 2- Drones, Drones, everywere.  :mrgreen:

https://www.navylookout.com/hunting-submarines-with-drones/

P.S. 3-  Interessante artigo sobre o ST "Naval".

https://www.sociedademilitar.com.br/2025/01/embraer-revoluciona-combate-aereo-e-maritimo-com-caca-super-tucano-a-29-equipado-com-novos-sensores-eletro-opticos-e-sistemas-de-guerra-anti-submarino-fplv.html

Citar
A Embraer anunciou a venda de seis unidades do caça leve A-29 Super Tucano para um cliente não revelado. O modelo será adaptado para missões de patrulha marítima e ataque a alvos navais, marcando um salto tecnológico para a aeronave. As modificações incluem sensores eletro ópticos e sistemas de guerra anti-submarina, ampliando seu uso operacional.

Com a nova configuração, o A-29 poderá detectar embarcações em longas distâncias e integrar sonoboias para rastreamento submarino. A aeronave também será equipada para operar mísseis antinavio, como o Mansup, desenvolvido no Brasil e com alcance atual de 70 km, podendo atingir 200 km no futuro. Essas capacidades tornam o modelo uma opção versátil e de baixo custo para defesa marítima.

"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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papatango

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5242 em: Março 27, 2025, 02:30:16 pm »
Citação de: mafets
P.S. 3-  Interessante artigo sobre o ST "Naval".

https://www.sociedademilitar.com.br/2025/01/embraer-revoluciona-combate-aereo-e-maritimo-com-caca-super-tucano-a-29-equipado-com-novos-sensores-eletro-opticos-e-sistemas-de-guerra-anti-submarino-fplv.html


Mais uma vez, vivendo e aprendendo. Quando eu falei no Tucano para operações navais, não tinha ideia de que alguém tinha pensado nisso ...


Quando aos navios equipados com sistemas de combate, mas que depois não têm dentes, são infelizmente uma tradição europeia, não só nesse tipo de falhas, como no número ridiculo de reservas de guerra que os países europeus possuem.
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5243 em: Março 27, 2025, 03:19:17 pm »
As minhas apreciações neste caso especifico são obviamente totalmente especulativas, como disse, no entanto, lembro que no Atlântico não vai haver aeronaves russas, porque os russos não têm capacidade para utilizar o seu único porta-aviões de forma operacional.

Eu normalmente tento pensar não na coisas que poderiamos ter se acontecesse isto, aquilo ou aqueloutro, eu penso no que podemos fazer como o que temos, mesmo que esteja apenas encomendado e possa ser fornecido em tempo útil.

Depois, não podemos partir do principio segundo o qual estaremos permanentemente na mesma. Se nenhum governo decidir alterar o atual Status Quo, então é melhor sairmos da NATO e vender os Açores aos americanos, que mais tarde ou mais cedo vão-se lembrar disso.

Eu diria que, é mais fácil treinar pilotos para este tipo de conflito, mas aqui, estamos a entrar completamente no campo da especulação ...
Um destacamento de aeronaves não é uma base com todos os equipamentos necessários à manutenção. Para uma aeronave Tucano, seria necessário um grupo de doze homens por aeronave, mais um grupo de apoio, que seria reduzido no continente, e que só seria reforçado em Santa Maria, onde seria necessário fazer tudo.

O Tucano não é o meio mais adequado para fazer isto, sem dúvida, principalmente por causa do raio de ação operacional reduzido. A aeronave não foi pensada para missões navais. Mas como digo: Eu estou sempre a pensar que quem não tem cão caça com gato ...
E se só temos gato, então temos que pensar como é que pomos o tareco a ladrar ...


Aliás, seria interessante termos uma ideia sobre o que fazer para encontrar e abater submarinos, sem passar pelos americanos ...

Eu sei que é mera especulação, mas não deixa de ser uma péssima ideia.

Não podemos esquecer que temos 28 F-16, e ainda não houve a decência de lhes integrar os Harpoon. Seria estapafúrdio canalizar ainda mais dinheiro para a frota ST, ao invés de F-16. Este é o mesmo país que tem apenas 5 helicópteros ASW, e mesmo assim só optou por modernizar os sonares de 2 deles!
Não é uma questão de "quem não tem cão, caça com gato", é nós termos um Leão e queremos caças com um ovelha.

Além disso, ainda há o P-3, os quais a FAP quer colocar mais do que 4 operacionais, e ainda temos os C-295 VIMAR, que devidamente modernizados podem complementar os P-3 em ASW.

De resto, se já vais ter um NPO com sonar rebocado, aproveitas e colocas um (ou dois) UAV VTOL que lance torpedos, a bordo de cada navio.

E aqueles "apenas 11-15 elementos por cada destacamento de ST", são elementos que não temos às paletes, muito pelo contrário. Fazem falta nas esquadras relevantes, e estariam a ser desperdiçados nas avionetas COIN. Nem tão pouco está a Esquadra que vai operar os ST, preparada para essas andanças.

Um destacamento nos Açores e Madeira, fazia sentido era para UCAVs, nomeadamente aqueles que têm capacidade/versão de patrulha marítima, ASW e ASuW - estando muito melhor preparados para desempenhar a missão que Super Tucanos.

Quanto aos russos poderem vir a ter ou não aeronaves no Atlântico, seria mera especulação sobre a sua estratégia num eventual conflito. Mas bases aéreas em África podem permitir aos russos ter pelo menos alguns bombardeiros estratégicos na região, tal como bases navais no mesmo continente podem levar os russos a "deslocalizar" a Frota do Norte para o Atlântico Sul. Estas duas possibilidades mudam muita coisa na nossa estratégia.
A isto acresce que não sabemos qual o espaço temporal de um hipotético conflito, por isso é difícil prever o que é que eles terão nessa altura.

De resto, para um dispositivo credível ASW, podemos elaborar um plano que envolva uma conjugação de meios:
-submarinos (idealmente 4)
-6 NPO3S (sonar rebocado + UAV lançador de torpedos)
-5/6 fragatas + Lynx Wildcat (ou outro heli)
-6/7 P-3 modernizados (assumindo que se arranjam tripulações) - mais tarde substituídos pelo A321 MPA
-6 EuroDrone versão patrulha marítima (lançamento de sonoboias e quiçá torpedos ligeiros)
-UAV nacional capaz de lançar sonoboias
-5 C-295 VIMAR modernizados e convertidos para MPA (incluindo mais kits de missão, sonoboias e armamento)
-eventualmente, desenvolvimento e emprego de USVs, com sensores passivos

Este dispositivo já não é nada mau, não? E a maior parte dos meios acima, têm capacidade de cumprir missões para lá de ASW.

Citação de: mafets
P.S. 3-  Interessante artigo sobre o ST "Naval".

https://www.sociedademilitar.com.br/2025/01/embraer-revoluciona-combate-aereo-e-maritimo-com-caca-super-tucano-a-29-equipado-com-novos-sensores-eletro-opticos-e-sistemas-de-guerra-anti-submarino-fplv.html


Mais uma vez, vivendo e aprendendo. Quando eu falei no Tucano para operações navais, não tinha ideia de que alguém tinha pensado nisso ...

Creio que é para as Filipinas. Por outras palavras, não têm dinheiro para um MPA a sério, têm que desenrascar com avionetas. Depois fica a questão, de quão eficazes seriam na realidade, perante a ameaça chinesa.

E só para se ter noção, o Tekever AR5 já vem incluído com radar de patrulha marítima, sensor EO, e está em desenvolvimento um sistema de lançamento de sonoboias.
https://smartdefence.pt/pt/noticias/tekever-demonstra-tecnologias-uav-de-ponta-no-exerc%C3%ADcio-nato-repmus-2024/

Não tem capacidade de lançamento de torpedos, nem nunca terá, mas já é um princípio.
 

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Drecas

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5244 em: Março 27, 2025, 03:26:58 pm »
Os standars a baixar muito...
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5245 em: Março 27, 2025, 03:40:11 pm »
Chorem



South Korea's newest frigate, ROKS Chungnam (FFG-828)
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5246 em: Março 27, 2025, 04:03:13 pm »
Chorem



South Korea's newest frigate, ROKS Chungnam (FFG-828)

Mudem de disco, agora é só Made in Europe!





« Última modificação: Março 27, 2025, 04:07:27 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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papatango

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5247 em: Março 27, 2025, 04:11:56 pm »
Citação de: dc
Eu sei que é mera especulação, mas não deixa de ser uma péssima ideia.

Não podemos esquecer que temos 28 F-16, e ainda não houve a decência de lhes integrar os Harpoon. Seria estapafúrdio canalizar ainda mais dinheiro para a frota ST, ao invés de F-16. Este é o mesmo país que tem apenas 5 helicópteros ASW, e mesmo assim só optou por modernizar os sonares de 2 deles!
Não é uma questão de "quem não tem cão, caça com gato", é nós termos um Leão e queremos caças com um ovelha.

Além disso, ainda há o P-3, os quais a FAP quer colocar mais do que 4 operacionais, e ainda temos os C-295 VIMAR, que devidamente modernizados podem complementar os P-3 em ASW.

Isto está tudo bem, desde que claro, os americanos estejam de acordo.
A única razão porque eu acho que uma aeronave de asa fixa do tipo do Super Tucano não é adequada, é por causa do seu raio de acção e numero de horas em que consegue operar.

Uma aeronave com capacidade para fazer um ataque com um torpedo anti-submarino, não é novidade nenhuma. Já os drones de ataque, são novidades e até ao momento o que vimos e que podemos ter como referência foi na Ucrânia. Num mar que é praticamente um grande lago salgado.
Os drones operaram contra navios junto à costa.

Os ucranianos desenvolveram drones para guerra na superfície do mar. O que eu estou a falar é em guerra anti-submarina. Utilizar sonares para detetar os submarinos e rapidamente agir contra eles, enquanto o navio que reboca o sonar foge.

Não há qualquer comparação possível. Enquanto não for testada a utilização de drones neste tipo de operação, continuaremos a falar de possibilidades futuras, mas para já completamente fora da realidade.

A patrulha armada é algo que demora tempo e consome muito combustível. Neste caso, os F-16 tornam-se demasiado caros. A sua vantagem seria a velocidade, mas ainda assim, não resolveriam o problema como as aeronaves de asa fixa.

Eu estou a pensar no que temos disponível e no que podemos utilizar se houver problemas com o fornecimento de peças para os P-3 que afinal são um produto da Lockeed Martin.

É evidente que estamos a nadar literalmente na manteiga, mas em tese, a possibilidade não me parece assim tão estranha.
Além disso, eu tenho a impressão de que a formação de pilotos para os habilitar a voar numa avioneta subsónica, é capaz de ser muito diferente do treino num caça. Evidentemente que não podemos em circunstância alguma pensar em transferir pilotos dos F-16 para Tucanos isso sim seria absurdo. Precisamos de mais pilotos, e sem assumir isto como uma urgência, é suicídio.

Uma deriva para os países do norte de África só ocorreria com a Argélia. Marrocos dificilmente cairá para já no "eixo do mal" e eu não estou a ver os argelinos a tomarem posições no Atlântico.

A verdade é que a Russia está sozinha. Nenhum país africano vai assumir posições frontais contra a Europa, porque isto da independência é tudo muito bonito, mas mais tarde ou mais cedo vão aparecer em Bruxelas de mão estendida. A Europa da NATO, é catorze vezes mais rica que a Russia.

Ninguém deixará de ter isto em atenção...

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5248 em: Março 27, 2025, 06:11:59 pm »
Boas,

Aqui leigo a entrar na conversa mas gostava de propor aqui algo que até já foi proposto por um forista, portanto é mais uma espécie de reminder.

Não seriam as corvetas finlandesas da classe Pohjanmaa uma boa opção para quem tem orçamentos curtos?

São designadas corvetas mas têm um deslocamento superior aos da Vasco da Gama e Bartolomeu Dias, aliás penso que existe um debate em torno da designação deste navio, pois alguns defendem que deveria ser designada por fragata.

Verdade que o canhão é de calibre menor e os torpedos previstos levar atingem uma profundidade menor, pois estes navios estão previstos para atuar nas águas do báltico.

Mas em termos de armamento são iguais ou até superiores as VG e BD, e por não falar em questões de custos, pois os quatros navios vão custar um total de 1.3bi e cada navio tem uma guarnição reduzida de apenas 70 militares, o que tem um impacto positivo, pois sabemos que os RH têm um grande impacto nos orçamentos da defesa.

Apenas uma sugestão para ser debatida.

Cumprimentos.




 

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Ghidra

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #5249 em: Março 27, 2025, 06:57:47 pm »
Agora quer ver o fórum pegar fogo ?
Imagine que é possível (e isto é pura especulação minha) incorporar mísseis anti-navio / submarino num Super Tucano ...
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Era sim muito mais prático ter hangar telescópico nos ditos NPOs para receberem helicópteros, tipo Wildcat.
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Era interessante modernizar os C-295 VIMAR, dando-lhes capacidade de lançamento de torpedos, mísseis anti-navio e sonoboias.
Era excelente um dia que tivéssemos UCAVs, como o EuroDrone, estes na configuração de patrulha marítima tivessem capacidade de lançar também torpedos, além da já conhecida capacidade de lançar mísseis anti-navio e sonoboias que estes UCAV terão.

Eventualmente, pode ser que seja lançado um UAV VTOL, que seja capaz de lançar torpedos.


Particularmente algo mais parecido com um helicóptero, mais robusto e mais capaz que este exemplar que postei.

Os NPOs com sonar rebocado é um navio para auxiliar um navio maior e não como arma antissubmarina pelo menos assim o vejo... Os NPOs em caso de conflito vão ficar pela base... Existem opções bem em conta para a luta submarina . A Damen têm opções de sigma na versão corveta na ordem 2200 toneladas com 80 a 100 de guarnição já são navio capazes patrulhar o nosso mar em caso de conflito...
Como já disse aqui uma vez nós vamos ter sempre uma marinha pequena devido as nossas limitações de população logo uma marinha com 3 fragatas, 3 corvetas e mais uns 8 NPOs chegava, se o material fosse  moderno , capaz e com ajuda de drones e sensores passivos deixados em pontos chave...

Aí é que te enganas! Temos tão poucos navios combatentes, que em caso de guerra a sério, vamos ter que colocar a carne quase toda no assador. Quem acha que só usamos as fragatas e os submarinos, desengane-se, pois 4 míseras fragatas e 2 submarinos, não dão para nada, ainda para mais sabendo que nunca vamos ter uma taxa de disponibilidade de 100%.

Daí que, na pior das hipóteses, todos os 10 NPOs deviam estar preparados para modificações em termos de armamento, protecção e sensores (FFBNW), e idealmente, já deviam ter todos algum armamento mais digno desse nome.
-capacidade ASW (módulo sonar rebocado + UAV lançador de torpedos)
-capacidade AAW de auto-defesa (míssil ligeiro montado nas Marlin, ou num lançador próprio)
-capacidade ASuW ligeira (míssil superfície-superfície ligeiro, tipo Akeron MP, ou algo mais capaz e de maior alcance, tipo Akeron LP/Spike NLOS/Brimstone III)
-módulo de loitering munitions (apoio a operações em terra, servindo de armamento stand-off low cost)

E um radar tipo Giraffe 1X naval, ou NS50, faziam todo o sentido para eventualmente equipar os 10 navios.

Na loucura, um dia que os Harpoon das actuais e/ou futuras fragatas fossem substituídos, estes podiam transitar para os NPO.
1- os NPO não foram construidos a pensar em guerra, 2- Os novos vão levar até 4 contentores mas vão sempre um apoio a um navio. Msm esses 4 contentores devido a sua localização no navio não vão poder tudo ser armas... Qual é a saturação de um npo para um ataque 10-20 maguras v5, quantos impactos aguentava?
Até radares bons têm dificuldades com eles...