Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4635 em: Novembro 29, 2024, 11:52:10 pm »
The Albanese Government has down-selected two shipbuilders, Mitsubishi Heavy Industries and Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS), to progress designs for Australia’s future general-purpose frigates.

Como?  :mrgreen:
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4636 em: Novembro 30, 2024, 12:37:47 am »
Sô Almirante, era isto que andava à procura?



Tem 143 metros;
Transporta cerca de 400 Fuzos;
Canhão de 76mm;
ASTER 30 SAM;
4 MARLIN-WS 30mm RWS;
SYLENA Mk1 & Mk2 DLS

...
 :mrgreen: c56x1 :jaja2:

Deve ser. Como é que esse navio acompanha um CG com os seus 20 nós? Não acompanha. Como é que afunda navios adversários sem mísseis anti-navio? Abalroamento. Como é que se defende de ataques de saturação com apenas 16 VLS e sem CIWS? Reza que o adversário seja tipo Portugal, e que só compra meia dúzia de mísseis. Como é que ataca alvos em terra? Dá uma de Costa Concordia.

143 metros, são menos 3 metros que as Álvaro de Bazán. As AB possuem canhão de 127mm, 48 células de VLS (o triplo), 8 SSM, mais o sonar e torpedos, e tudo isto, enquanto dá 28 nós e possui um design minimamente furtivo.

Entretanto, a Marinha do Catar, encomendou esse navio mais 4 corvetas, com 107 metros, 16 VLS, 8 SSM e 1 RAM, portanto eles, ao contrário do CEMA, não acreditam que o Al Fulk substitui fragatas, e apenas optaram por incorporar 2 VLS no navio para aumentar a capacidade AAW da sua frota.

Citar
The total value of the contracts is estimated at 5 billion euros, of which 3.9 billion euros was the cost of four corvettes and a landing ship dock, and more than 1 billion euros - the cost of two "patrol ships" with missile weapons.

3900 milhões, dá uma média de 780 milhões por navio. Se as 4 corvetas tiverem um custo unitário de 700 milhões, o Al Fulk terá um custo de 1100 milhões.

O CEMA alegava que este tipo de navio teria um custo inferior ao de uma fragata. Está visto que não é bem assim, porque um navio destes, com armamento insuficiente para ser considerado um navio de escolta digno de substituir o típico combatente de superfície, já tem custos iguais ou superiores a muitas fragatas.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4637 em: Novembro 30, 2024, 05:48:09 am »
O CEMA alegava que este tipo de navio teria um custo inferior ao de uma fragata. Está visto que não é bem assim, porque um navio destes, com armamento insuficiente para ser considerado um navio de escolta digno de substituir o típico combatente de superfície, já tem custos iguais ou superiores a muitas fragatas.

Por acaso nos últimos dias tenho ouvido muito boa gente dentro da Marinha, e não só, a indagar-se sobre se o próximo CEMA seguirá as pisadas do Capitão Iglo nos programas ainda por definir, ou se será apologista de outra visão e partirá para um rumo completamente diferente (por exemplo, Bimby armada vs. fragatas clássicas, Crossovers vs. LPD clássico, unmanned vs. manned, necessidade ou não de mais submarinos, etc).

Mal ou bem, concorde-se ou não com ele, o G&M sairá após ter lançado as bases para um novo rumo na Armada, e se voltarmos a uma espécie de baralha e volta a dar com um novo CEMA, o tempo perdido poderá desta feita ser fatal. Isto no que concerne aos programas ainda por definir/em estudo, ressalvo.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4638 em: Novembro 30, 2024, 06:01:04 am »
O CEMA alegava que este tipo de navio teria um custo inferior ao de uma fragata. Está visto que não é bem assim, porque um navio destes, com armamento insuficiente para ser considerado um navio de escolta digno de substituir o típico combatente de superfície, já tem custos iguais ou superiores a muitas fragatas.

Por acaso nos últimos dias tenho ouvido muito boa gente dentro da Marinha, e não só, a indagar-se sobre se o próximo CEMA seguirá as pisadas do Capitão Iglo nos programas ainda por definir, ou se será apologista de outra visão e partirá para um rumo completamente diferente (por exemplo, Bimby armada vs. fragatas clássicas, Crossovers vs. LPD clássico, unmanned vs. manned, necessidade ou não de mais submarinos, etc).

Mal ou bem, concorde-se ou não com ele, o G&M sairá após ter lançado as bases para um novo rumo na Armada, e se voltarmos a uma espécie de baralha e volta a dar com um novo CEMA, o tempo perdido poderá desta feita ser fatal. Isto no que concerne aos programas ainda por definir/em estudo, ressalvo.
Concordo a 100%. E se ele foi esperto (e de burro, tem muito pouco, acho eu), já garantiu que os possíveis sucessores partilham da sua visão estratégica… construam os 6 NPO3S, as 8 LFC, os dois reabastecedores, o D João II e dois submarinos novos até 2030 e a marinha fica modernizada, com exceção das fragatas. Já é um legado de assinalar… gostem ou não…
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4639 em: Novembro 30, 2024, 08:36:26 am »
The Albanese Government has down-selected two shipbuilders, Mitsubishi Heavy Industries and Thyssenkrupp Marine Systems (TKMS), to progress designs for Australia’s future general-purpose frigates.

Como?  :mrgreen:

Tb me assustei :D

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Anthony_Albanese

Mas na verdade trata-se de uma premonição.

No futuro até a Albânia terá uma marinha melhor que a nossa

"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4640 em: Novembro 30, 2024, 10:52:08 am »
Sô Almirante, era isto que andava à procura?



Tem 143 metros;
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 :mrgreen: c56x1 :jaja2:

Deve ser. Como é que esse navio acompanha um CG com os seus 20 nós? Não acompanha. Como é que afunda navios adversários sem mísseis anti-navio? Abalroamento. Como é que se defende de ataques de saturação com apenas 16 VLS e sem CIWS? Reza que o adversário seja tipo Portugal, e que só compra meia dúzia de mísseis. Como é que ataca alvos em terra? Dá uma de Costa Concordia.

143 metros, são menos 3 metros que as Álvaro de Bazán. As AB possuem canhão de 127mm, 48 células de VLS (o triplo), 8 SSM, mais o sonar e torpedos, e tudo isto, enquanto dá 28 nós e possui um design minimamente furtivo.

Entretanto, a Marinha do Catar, encomendou esse navio mais 4 corvetas, com 107 metros, 16 VLS, 8 SSM e 1 RAM, portanto eles, ao contrário do CEMA, não acreditam que o Al Fulk substitui fragatas, e apenas optaram por incorporar 2 VLS no navio para aumentar a capacidade AAW da sua frota.

Citar
The total value of the contracts is estimated at 5 billion euros, of which 3.9 billion euros was the cost of four corvettes and a landing ship dock, and more than 1 billion euros - the cost of two "patrol ships" with missile weapons.

3900 milhões, dá uma média de 780 milhões por navio. Se as 4 corvetas tiverem um custo unitário de 700 milhões, o Al Fulk terá um custo de 1100 milhões.

O CEMA alegava que este tipo de navio teria um custo inferior ao de uma fragata. Está visto que não é bem assim, porque um navio destes, com armamento insuficiente para ser considerado um navio de escolta digno de substituir o típico combatente de superfície, já tem custos iguais ou superiores a muitas fragatas.

Chiça, já uma pessoa não pode brincar que vocês... :N-icon-Axe:

Abalroar está muito na voga no mar da China, "just saying"... c56x1 :mrgreen:

1100 milhões? Isso é pouco mais do que uma Fremm, vendido!

Manda entregar no Alfeite e com um lacinho no topo do radar Leonardo Kronos Grand Naval.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4641 em: Novembro 30, 2024, 01:29:36 pm »
1100 milhões, é mais caro que uma FREMM, para um navio que tem muito menos capacidade de combate que a dita fragata.  :mrgreen:
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4642 em: Novembro 30, 2024, 02:17:02 pm »
Menos capacidade? Metes os Fuzos de ML a fazer fogo que o IN até foge com medo!

7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4643 em: Novembro 30, 2024, 02:21:17 pm »
Por acaso nos últimos dias tenho ouvido muito boa gente dentro da Marinha, e não só, a indagar-se sobre se o próximo CEMA seguirá as pisadas do Capitão Iglo nos programas ainda por definir, ou se será apologista de outra visão e partirá para um rumo completamente diferente (por exemplo, Bimby armada vs. fragatas clássicas, Crossovers vs. LPD clássico, unmanned vs. manned, necessidade ou não de mais submarinos, etc).

Mal ou bem, concorde-se ou não com ele, o G&M sairá após ter lançado as bases para um novo rumo na Armada, e se voltarmos a uma espécie de baralha e volta a dar com um novo CEMA, o tempo perdido poderá desta feita ser fatal. Isto no que concerne aos programas ainda por definir/em estudo, ressalvo.

Entre essas duas opções, eu preferia uma terceira, em que um futuro CEMA tivesse juízo e noção, e fosse capaz de juntar as melhores partes de ambas as correntes de pensamento, e deixasse as ideias absurdas de lado...

Que:
-pretendesse adquirir fragatas, ao invés de "bimbys" ou de modernizar as VdG;
-pretendesse uma alternativa ao LPD que fizesse mais sentido para a Marinha (que podiam ser 3 Crossover, substituindo as VdG em simultâneo, ou outro tipo de meio);
-pretendesse LFCs "convencionais" ao invés de uma coisa estranha, e mais cara, com convés de voo corrido;
-não precisasse de 4 anos para adquirir 2 Marlin para o 2º par de NPOs (que não há meio de virem);
-desse importância tanto a sistemas tripulados e não tripulados, e que não achasse que os drones vão resolver tudo;
-pretendesse mais 2 submarinos convencionais, e não 2 submarinos "costeiros".

Obviamente que isto é difícil. Só conseguimos CEMAs mono-missão, ou mono-visão, e que só lhes interessa a sua visão e não aceitam mais nenhuma ideia.

Concordo a 100%. E se ele foi esperto (e de burro, tem muito pouco, acho eu), já garantiu que os possíveis sucessores partilham da sua visão estratégica… construam os 6 NPO3S, as 8 LFC, os dois reabastecedores, o D João II e dois submarinos novos até 2030 e a marinha fica modernizada, com exceção das fragatas. Já é um legado de assinalar… gostem ou não…

Mas qual legado? Ele só assinou os contratos que já eram expectáveis assinar - NPO3S e PNM - este último à pala de grande financiamento da UE em quase 70% + verba suplementar retirada da LPM (e que à pala das invenções dele, teve perto de ser cancelado, não se chegasse o governo à frente com dinheiro extra, possivelmente retirado de outros programas da LPM).

Fora isso, o resto continua tudo igual, mas vamos bater palmas à mediocridade, por ele ter conseguido assinar contratos para OPVs e um navio científico? Naquela que é a era, a nível global, da maior corrida ao armamento desde a II Guerra Mundial?

O melhor que podemos associar a ele, é o REPMUS e a ideia das "6 bases". Tudo o resto é muito fraquinho.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4644 em: Novembro 30, 2024, 03:22:16 pm »
Porque estamos na época e é adequado...🤣🤣🤣
João Pereira
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4645 em: Novembro 30, 2024, 03:28:46 pm »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4646 em: Novembro 30, 2024, 05:18:40 pm »
Vocês têm de desculpar o cabeça,  desde que aderiu ao Bloco e começou a fumar umas cenas que fazem rir, sai-se com estas...
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4647 em: Novembro 30, 2024, 05:25:47 pm »
Vocês têm de desculpar o cabeça,  desde que aderiu ao Bloco e começou a fumar umas cenas que fazem rir, sai-se com estas...

Pelo menos faço o pessoal rir ó alma penada!
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4648 em: Dezembro 01, 2024, 03:32:25 pm »
Por acaso nos últimos dias tenho ouvido muito boa gente dentro da Marinha, e não só, a indagar-se sobre se o próximo CEMA seguirá as pisadas do Capitão Iglo nos programas ainda por definir, ou se será apologista de outra visão e partirá para um rumo completamente diferente (por exemplo, Bimby armada vs. fragatas clássicas, Crossovers vs. LPD clássico, unmanned vs. manned, necessidade ou não de mais submarinos, etc).

Mal ou bem, concorde-se ou não com ele, o G&M sairá após ter lançado as bases para um novo rumo na Armada, e se voltarmos a uma espécie de baralha e volta a dar com um novo CEMA, o tempo perdido poderá desta feita ser fatal. Isto no que concerne aos programas ainda por definir/em estudo, ressalvo.

Entre essas duas opções, eu preferia uma terceira, em que um futuro CEMA tivesse juízo e noção, e fosse capaz de juntar as melhores partes de ambas as correntes de pensamento, e deixasse as ideias absurdas de lado...

Que:
-pretendesse adquirir fragatas, ao invés de "bimbys" ou de modernizar as VdG;
-pretendesse uma alternativa ao LPD que fizesse mais sentido para a Marinha (que podiam ser 3 Crossover, substituindo as VdG em simultâneo, ou outro tipo de meio);
-pretendesse LFCs "convencionais" ao invés de uma coisa estranha, e mais cara, com convés de voo corrido;
-não precisasse de 4 anos para adquirir 2 Marlin para o 2º par de NPOs (que não há meio de virem);
-desse importância tanto a sistemas tripulados e não tripulados, e que não achasse que os drones vão resolver tudo;
-pretendesse mais 2 submarinos convencionais, e não 2 submarinos "costeiros".

Obviamente que isto é difícil. Só conseguimos CEMAs mono-missão, ou mono-visão, e que só lhes interessa a sua visão e não aceitam mais nenhuma ideia.

Concordo a 100%. E se ele foi esperto (e de burro, tem muito pouco, acho eu), já garantiu que os possíveis sucessores partilham da sua visão estratégica… construam os 6 NPO3S, as 8 LFC, os dois reabastecedores, o D João II e dois submarinos novos até 2030 e a marinha fica modernizada, com exceção das fragatas. Já é um legado de assinalar… gostem ou não…

Mas qual legado? Ele só assinou os contratos que já eram expectáveis assinar - NPO3S e PNM - este último à pala de grande financiamento da UE em quase 70% + verba suplementar retirada da LPM (e que à pala das invenções dele, teve perto de ser cancelado, não se chegasse o governo à frente com dinheiro extra, possivelmente retirado de outros programas da LPM).

Fora isso, o resto continua tudo igual, mas vamos bater palmas à mediocridade, por ele ter conseguido assinar contratos para OPVs e um navio científico? Naquela que é a era, a nível global, da maior corrida ao armamento desde a II Guerra Mundial?

O melhor que podemos associar a ele, é o REPMUS e a ideia das "6 bases". Tudo o resto é muito fraquinho.

O atual CEMA, quer os Crossover, veremos se o seguinte pensa o mesmo...
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4649 em: Dezembro 01, 2024, 04:03:15 pm »
Por acaso nos últimos dias tenho ouvido muito boa gente dentro da Marinha, e não só, a indagar-se sobre se o próximo CEMA seguirá as pisadas do Capitão Iglo nos programas ainda por definir, ou se será apologista de outra visão e partirá para um rumo completamente diferente (por exemplo, Bimby armada vs. fragatas clássicas, Crossovers vs. LPD clássico, unmanned vs. manned, necessidade ou não de mais submarinos, etc).

Mal ou bem, concorde-se ou não com ele, o G&M sairá após ter lançado as bases para um novo rumo na Armada, e se voltarmos a uma espécie de baralha e volta a dar com um novo CEMA, o tempo perdido poderá desta feita ser fatal. Isto no que concerne aos programas ainda por definir/em estudo, ressalvo.

Entre essas duas opções, eu preferia uma terceira, em que um futuro CEMA tivesse juízo e noção, e fosse capaz de juntar as melhores partes de ambas as correntes de pensamento, e deixasse as ideias absurdas de lado...

Que:
-pretendesse adquirir fragatas, ao invés de "bimbys" ou de modernizar as VdG;
-pretendesse uma alternativa ao LPD que fizesse mais sentido para a Marinha (que podiam ser 3 Crossover, substituindo as VdG em simultâneo, ou outro tipo de meio);
-pretendesse LFCs "convencionais" ao invés de uma coisa estranha, e mais cara, com convés de voo corrido;
-não precisasse de 4 anos para adquirir 2 Marlin para o 2º par de NPOs (que não há meio de virem);
-desse importância tanto a sistemas tripulados e não tripulados, e que não achasse que os drones vão resolver tudo;
-pretendesse mais 2 submarinos convencionais, e não 2 submarinos "costeiros".

Obviamente que isto é difícil. Só conseguimos CEMAs mono-missão, ou mono-visão, e que só lhes interessa a sua visão e não aceitam mais nenhuma ideia.

Concordo a 100%. E se ele foi esperto (e de burro, tem muito pouco, acho eu), já garantiu que os possíveis sucessores partilham da sua visão estratégica… construam os 6 NPO3S, as 8 LFC, os dois reabastecedores, o D João II e dois submarinos novos até 2030 e a marinha fica modernizada, com exceção das fragatas. Já é um legado de assinalar… gostem ou não…

Mas qual legado? Ele só assinou os contratos que já eram expectáveis assinar - NPO3S e PNM - este último à pala de grande financiamento da UE em quase 70% + verba suplementar retirada da LPM (e que à pala das invenções dele, teve perto de ser cancelado, não se chegasse o governo à frente com dinheiro extra, possivelmente retirado de outros programas da LPM).

Fora isso, o resto continua tudo igual, mas vamos bater palmas à mediocridade, por ele ter conseguido assinar contratos para OPVs e um navio científico? Naquela que é a era, a nível global, da maior corrida ao armamento desde a II Guerra Mundial?

O melhor que podemos associar a ele, é o REPMUS e a ideia das "6 bases". Tudo o resto é muito fraquinho.

O atual CEMA, quer os Crossover, veremos se o seguinte pensa o mesmo...
Ou seja não existe visão estratégica nenhuma, vai de acordo com os caprichos
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