A solução da USN passa por ter navios próprios para isso, que podem ser destacados para qualquer porto, ao invés de estar limitada a um número reduzido portos específicos com o equipamento necessário, que por sua vez podem estar muito longe da área de operações. Isso levanta a questão para outras marinhas NATO, se os seus navios logísticos terão uma capacidade similar.
E isto diz-nos o quê? Que é preciso ter mais navios combatentes e com mais capacidade de mísseis, para que as visitas ao porto para abastecer não tenham que ser tão frequentes. É comparar a diferença entre uma fragata com 16 VLS Mk-41 com ESSM (64 mísseis), com uma das nossas BD com os seus 16 MK-48 (16 mísseis). A BD tem que ir ao porto 4 vezes. Agora imaginem comparar com uma fragata que 32 ou mais células Mk-41.
E a comparação pode ser ainda mais aprofundada.
-A BD vai ao porto 4 vezes, para recarregar 16 ESSM de cada vez (totalizando 64 mísseis);
-Uma fragata moderna com 16 Mk-41 strike length vai ao porto 2 vezes, e carrega 32 ESSM + 8 mísseis à escolha (VLA, Tomahawk, SM-2, SM-6 ou SM-3) de cada vez (totalizando 64 + 16).
Agora comparemos com países aliados, onde 16 tende a ser o número mínimo de VLS, com os poucos que têm 8, é sempre "FFBNW" e agora devem arrepender-se de não ter instalado logo mais. Comparemos com as Alvaro de Bazan com 48 VLS, as DZP holandesas com 40 (e espaço para mais

, 44 nas Iver, 32 nas Sachsen, e por aí fora.
Conclusão, a BD não só leva menos a bordo, como visita mais vezes o porto para recarregar e passa a maior parte do tempo a viajar entre o porto e a área de operações, do que na missão em si.