Eu neste momento não tenho filhos não é pk o estado considera como casal e para efeitos fiscais 2 pessoas do mesmo sexo.
Eu não tenho 5 filhos como os meus avós pois tenho mais informação e capacidade para prevenir de ter filhos, algo que há 40/50 anos atrás não era possível.
E como bem disse ter filhos acarreta um grande encargo financeiro e disponibilidade temporal, o que faz com que a maioria das pessoas/casais opte por ter apenas 1.
Contudo isto não é um problema apenas nosso quase todos os paises desenvolvidos tem a população envelhecida.
Parte da solução seria ter mais crescimento económico e com isso suportar uma melhor qualidade de vida das famílias para que tivessem maior disponibilidade para ter mais filhos.
Contudo os emigrantes continuam a ser a solução mais rápida, principalmente aqueles que chegam cá como adultos e passados uns anos voltam ao Pais de origem, pois são os que mais contribuem com impostos e os que menos pressão metem no sistema social.
Caro Alves, o amigo tal como eu, tal como qualquer pessoa que dedique algum tempo da sua vida à reflexão, sabe que o crescimento ad aeternum, não é possível ; chegamos a uma altura do campeonato onde sabemos que, os recursos disponíveis vs população mundial , têm que ter um novo tipo de gestão ; não me pergunte como, eu não conheço a solução.
O imigrante que vem para Portugal, fica aqui uns anos, paga para os nossos sistemas de proteção social e depois regressa ao seu país, é um imigrante altamente rentável, concordo consigo .
A Família é a base de uma sociedade, a desvalorização da sua importância é patente não só no exemplo que citei.
Concordo consigo em tudo (especialmente que sera insuportável sustentar um crescimento infinito da população, contudo reconhecer isso tb estamos a reconhecer que no nosso estado social nascido no pós guerra é inviável), contudo o meu conceito (e eu tenho ainda muitos preconceitos) de familia pelo que percebi é mais vasto que o seu.
Mas entendo até certo nível quem tenha um conceito mais conservador, felizmente acho que cada vez mais as novas gerações vem com menos dogmas e menos preconceitos.
Não sei se podemos classificar a minha visão da Família, como conservadora. A definição de Família (biológica) é quase matemática : pai, mãe, filhos, irmãos, tios, etc. ... podemos também empregar a expressão "Família" num sentido alargado. Aceito perfeitamente que um grupo de amigos se considere uma família, é o que acontece nos meios militares, a "grande família" dos paras ou dos fuzileiros...
Não me incomoda nada que duas pessoas do mesmo sexo sejam felizes juntas e que se considerem uma família, mas na realidade, não se trata de uma família biológica mas sim de uma família ideológica, afetiva.
Na minha experiencia pessoal : considerei como sendo do meu sangue, o meu melhor amigo, com quem trabalhei e convivi durante anos (até ele deixar este mundo em 2020) .
Não estamos no entanto a falar de ligações afetivas com ou sem papel assinado ... mas de filhos ou da falta deles, o que leva à necessidade de importar gente para trabalhar, contribuir para a Seg Social e pagar as nossas reformas... daí eu achar que o Estado deve aliviar a carga fiscal sobre as famílias e dar incentivos à natalidade. A alternativa é importar gente de fora.
Já não vivemos na época em que os avós tomavam conta dos netos e os filhos tomavam conta dos pais, apesar que, felizmente, ainda acontece em muitos casos.
P.S. eu quando estou em Portugal vivo com a minha mãe mas ela é que toma conta de mim 
No mundo moderno, as crianças vão para o infantário e os velhos para um Lar ; é um mundo cruel. No mundo ideal, o Estado deveria criar condições para que os filhos pudessem ser criados com o amor e a presença da mãe (ou do pai) e para que os mais velhos ficassem em casa amparados pelos filhos. Se o Estado pretende subsidiar os infantários para todos, não poderia haver a opção de atribuir um subsidio à mãe para que ela fique junto dos filhos ? Se o Estado subsidia os Lares de idosos, não poderia haver uma opção para que pudesse ser um dos familiares a receber esse subsidio para cuidar do ancião ?
No imediato, acho que um subsidio à natalidade e o alivio da carga fiscal dos pais poderia fazer mudar a curva da natalidade.
Num outro angulo, para evitar a hemorragia da emigração dos milhares de jovens diplomados que saem do país à procura de melhores salários, já era tempo que Portugal tivesse um Governo capaz de criar as condições para que não sentíssemos a necessidade de tentar a nossa sorte lá fora no estrangeiro.