Acho que de uma forma generalizada há uma má interpretação do que se pretende de uns NPOs mais armados.
A ideia não seria de todo substituir ou fazer as missões de uma fragata. Seria sim ter mais alguns meios com alguma capacidade de combate, em situação de conflito. Ora vejamos. Actualmente na Marinha que navios têm alguma capacidade defensiva/ofensiva? Tirando as 5 fragatas e os 2 submarinos, quanto muito teríamos as corvetas com canhões de calibre mais elevado (do que os patrulhas), mas estas já sem os sensores do tempo em que eram navios de guerra, e mais nada. Se as velhas corvetas serviriam para pouco mais que apoio de fogo numa situação de desembarque, e possuindo alguma, escassa, capacidade anti-aérea por meio dos canhões de 40mm, os NPOs nem isso.
Ora aqui deixo a questão: Em caso de conflito, o que se faz com estes navios sub-armados? Encostam-se e reza-se que as fragatas dêem conta do recado? Ou só quando a guerra rebentar é que vamos a correr instalar um radar militar, sistemas de guerra electrónica, Simbad, etc, para ter mais um par de navios com capacidade de combate?
No entanto, o ideal seria, além de substituir as fragatas por fragatas novas, aumentar o número total para 6 ou 7... Mas parece-me difícil de acontecer.