A maior parte dos raciocínios que aqui tenho lido mostra, implícita ou explicitamente, a necessidade de uma evolução da UE num sentido : um Risorgimento do Império Romano. Na prática é isto mesmo, não se torçam nas cadeiras.
Já temos um governo (não eleito) europeu, tribunais europeus, uma policia europeia, temos também um parlamento europeu, (temos mesmo dois parlamentos... se contarmos com a aberração que é o "parlamento judeu europeu" que se constituiu em Bruxelas em 16 de Fevereiro de 2012 e que funciona nas mesmas instalações do outro). Falta mesmo a criação de umas forças armadas europeias.
A ameaça russa é neste momento a mais visível, mas a termo, existem outras ameaças : a China que "comprou" uma parte do Montenegro e que se prepara para instalar uma base na Guiné Equatorial (país da CPLP) aqui bem pertinho da Europa e... com muito desgosto nosso, temos que aceitar a evidência de uma ameaça americana ou anglo-saxã, visto que o Reino Unido já abandonou a UE e virou-se para as suas ex-colónias.
A realidade :
Tanto a Rússia como os EUA estão em condições de impôr diktat's à UE.
Diktat - "Exigência absoluta imposta pelo mais forte ao mais fraco e tendo apenas a força como justificação"
Eu fui um eurocético mas sou sobretudo um pragmático e de modo nenhum tenho vocação para, como o herói de Cervantes, lutar contra moinhos. O meu lado poético ou idealista incitava-me a acreditar numa outra possibilidade para Portugal mas já não temos perfil para isso.
A única forma de a UE não ceder aos "brutos" é sendo forte e quando digo "forte" , falo de umas F.A. europeias credíveis e não de um ajuntamento de guardas nacionais com tiques de toda a espécie. Um recrutamento europeu, um comando europeu, bases europeias e armas europeias.
Daqui até lá, caros amigos temos que ser submissos senão levamos nas trombas, Capici ?
A Rússia invade e ocupa o que quiser, os EUA fazem a mesma coisa e a China prepara-se para fazer o mesmo.