Guerra contra o terrorismo

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #330 em: Abril 22, 2014, 09:00:39 pm »
Grupo jihadista anuncia morte no Mali de refém francês lusodescendente




Um grupo jihadista, que atua no Mali, anunciou hoje à agência noticiosa AFP a morte do refém francês de origem portuguesa Gilberto Rodrigues Leal, raptado em novembro de 2012 no oeste do país.

«Anunciamos a morte de Rodrigues, está morto porque a França é nossa inimiga», declarou durante um breve contacto telefónico com a AFP Yoro Abdul Salam, um responsável do Movimento para a Unicidade e a Jihad na África do Oeste (Mujao).

O grupo não precisou quando e em que circunstâncias o refém foi morto. «Em nome de Alá, está morto», referiu Yoro Abdul Salam, antes de interromper o contacto.
No domingo, o ministro dos Negócios Estrangeiros francês, Laurent Fabius, tinha já admitido estar «muito preocupado» com a situação de Gilberto Rodrigues Leal.
«Faz muito tempo que não temos novidades. Temos mantido contacto com a família, mas na verdade estamos muito preocupados», disse o chefe da diplomacia francesa, durante um programa de rádio produzido pela iTélé, Europe 1 e o jornal Le Monde.

O francês de origem portuguesa, de 61 anos, foi sequestrado a 20 de novembro de 2012 por homens armados perto de Kayes (oeste do Mali), quando viajava, proveniente da Mauritânia, numa autocaravana. O rapto foi reivindicado dois dias mais tarde pelo Mujao.

Em fevereiro deste ano, a família de Gilberto Rodrigues Leal exigiu informações ao grupo islamita sobre a situação do refém. «A preocupação aumenta. O silêncio é ensurdecedor», afirmou então, em declarações à AFP, a irmã do refém, Irene Rodrigues, explicando que «não tinha qualquer informação» desde 26 de janeiro de 2013, altura em que o Mujao anunciou que estava pronto para negociar a libertação de Gilberto Leal Rodrigues.

Durante o programa de rádio, Laurent Fabius também referiu o caso de Serge Lazarevic, outro francês que foi feito refém na região do Sahel.
A 24 de novembro de 2011, Serge Lazarevic e Philippe Verdon, que realizavam uma viagem de negócios ao Mali, foram sequestrados no hotel onde estavam hospedados em Hombori, na região nordeste do país.

A Al-Qaeda do Magrebe Islâmico (Aqmi) reivindicou o ataque. O corpo de Philippe Verdon, de 53 anos, seria encontrado em julho de 2013, com uma bala na cabeça.
As declarações do chefe da diplomacia francesa ocorrem após a libertação, anunciada no sábado, de quatro jornalistas franceses que tinham sido feitos reféns na Síria. Os quatro jornalistas, que foram libertados após 10 meses de cativeiro na Síria, chegaram no domingo a França.

Lusa
« Última modificação: Maio 17, 2014, 02:01:53 pm por Lusitano89 »
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #331 em: Abril 23, 2014, 08:07:53 pm »
Quem é o lusodescendente que foi assassinado por extremistas islâmicos ?


Movimento pela Unidade e a Jihad na África do Oeste raptou Gilberto Rodrigues Leal a 20 de novembro de 2012. A morte do lusodescendente de naturalidade francesa, que estava no Mali, foi confirmada terça-feira. Chegou a escrever-se que era espião e há informações contraditórias e erróneas.

A história de Gilberto Rodrigues Leal é singular. Solitário, apaixonado por viagens e particularmente por África, foi raptado numa zona da fronteira do Mali, do Senegal e da Mauritânia. Na altura, viajava numa grande carrinha Peugeot transformada em autocaravana, onde dormia. Segundo diz a imprensa francesa, já tinha, no passado, atravessado o Brasil de lés-a-lés e passado alguns meses no Burkina Faso. Alguns vizinhos e amigos dizem que levava sempre consigo, nas viagens, medicamentos e mantimentos para distribuir pelos habitantes das zonas onde passava.

Reformado de um organismo regional equiparado à função pública, Gilberto terá sido de facto abandonado pelas autoridades francesas depois do rapto, porque até as informações sobre o lusodescendente são poucas e muito imprecisas.

A confusão sobre Gilberto era de tal modo grande que alguns chegaram a insinuar que trabalharia para os serviços secretos. Na imprensa chegaram a dizer que se chamava Jules Berto Rodirguez.

Nunca nada foi, alguma vez, oficialmente retificado ou desmentido. Nunca foi igualmente esclarecido quem era realmente Gilberto Rodrigues Leal. Oficialmente, segundo os franceses, nasceu há 62 anos em Laurichal, Portugal, localidade inexistente. Talvez tenha nascido em Louriçal, Leiria.

Em França, vivia entre as aldeias "perdidas" de Chirac e Banassac, no departamento da Lozère, região do Languedoc-Rossillon, em casa da mãe, que ainda lá residirá e também ela, que igualmente não fala à imprensa, é talvez natural da região de Leiria. Os familiares de Gilberto, traumatizados pela morte o lusodescendente, nem querem confirmar se de facto nasceu em Louriçal.

Neste caso, tudo é demasiado vago e misterioso. Daqui a uns dias, ninguém mais falará, em França, de Gilberto Rodrigues Leal, este estranho reformado apaixonado por solitárias viagens através de locais pouco habituais, em autocaravana, agora anunciado como morto.

De acordo com fontes fidedignas do Expresso, nem o Governo francês nem a família de Gilberto contactaram uma vez sequer o Executivo português, nem na altura do rapto nem depois do anúncio da sua morte.

Expresso
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #332 em: Maio 13, 2014, 09:20:37 pm »
"Jihadistas" suspeitos de lutar na Síria detidos em França


Entre cinco e dez islamitas foram hoje detidos em Estrasburgo por suspeita de se terem deslocado à Síria para levarem a cabo a 'jihad', informou a polícia francesa.
Segundo noticia a AFP, os cinco alegados 'jihadistas' foram detidos às primeiras horas da manhã no bairro de Meinau. A investigação visa apurar se estas pessoas se deslocaram à Síria no final de 2013 com a intenção de aí empreenderem a 'jihad' (guerra santa) islâmica. Membros das unidades de elite da polícia e da guarda intervieram na operação, encapuzados e fortemente armados, realizada naquele bairro habitacional do sudoeste de Estrasburgo, perto da fronteira alemã.

A França, que apoia a rebelião na Síria, tomou recentemente medidas para "dissuadir e punir" os candidatos franceses à 'jihad', um fenómeno difícil de eliminar. O governo de François Hollande disponibilizou mesmo um número de telefone gratuito para incitar as famílias dos candidatos a alertar as autoridades. Segundo uma fonte próxima do processo dos 'jihadistas', cerca de 780 pessoas que vivem em França partiram para a Síria em grupos 'jihadistas' ou já foram e já regressaram a França.

Cerca de 30 destas pessoas terão mesmo morrido, informa a mesma fonte.O governo estimara no início do mês em 285 o número atual de franceses a combater na Síria. Várias dezenas de processos judiciais foram já abertos em França e os serviços de informação temem que alguns dos 'jihadistas', ao regressarem, cometam atos terroristas no país.

As autoridades francesas deparam-se ainda com um paradoxo: tentam impedir os jovens de partir para combater na Síria o regime de Bashar al-Assad, condenado por Paris, que apoia oficialmente os rebeldes sírios.

Lusa
 

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mafarrico

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #333 em: Maio 19, 2014, 01:35:35 am »
http://online.wsj.com/news/articles/SB1 ... 2676469090

China Launches Manhunt for Alleged Member of ETIM Separatist Group

Man Accused of Plotting Urumqi Knife and Bomb Attack

By Jeremy Page Updated May 18, 2014 8:17 p.m. ET


BEIJING—Chinese police have launched an international manhunt for a member of a separatist organization suspected of plotting a knife-and-bomb attack at a train station in the northwestern region of Xinjiang in April, official media reported.

Police are accusing the East Turkistan Islamic Movement, or ETIM, for the attack that left three people dead in Urumqi, the capital of Xinjiang, on April 30, the government's news agency, Xinhua, reported on Sunday.

Xinhua quoted local authorities as saying the attack was planned outside China by an ETIM member identified as Ismail Yusup and was carried out by 10 of his partners. Two of the 10 were killed in the blast, while the rest were captured, the report said.

It was the first time authorities have alleged involvement by separatists. Chinese authorities had previously said two religious extremists were responsible.

The attack came a few hours after President Xi Jinping visited a mosque in Urumqi at the end of his first trip to Xinjiang since coming to power. Xinhua didn't say how authorities had identified Mr. Yusup nor say where he is believed to be.

The report said police were hunting for him in cooperation with the International Criminal Police Organization, or Interpol. Interpol didn't respond to a request for comment and Mr. Yusup's name didn't turn up in a search on its website of "red notices," which are issued for people wanted internationally.

The Urumqi attack was one of a series in major Chinese cities since October that authorities have blamed on separatists from Xinjiang, suggesting to security experts that the movement could be expanding its operations and adopting new tactics, including those of foreign militant groups.

Xinjiang, which shares a border with Pakistan and Afghanistan, is home to the mostly Muslim Uighur ethnic group, some of whose members have been waging a decadeslong campaign against Chinese rule there.

While most attacks have targeted police, government buildings and other symbols of state power, the Urumqi attack and two other recent ones—a mass stabbing at a railway station in southwest China and a car crash and fire off Beijing's Tiananmen Square—caused terror and casualties among civilians.

Many Uighur activists refer to their homeland as East Turkistan and accuse Beijing of restricting religious freedom and flooding the region with non-Uighur migrants who they say get preferential access to jobs, education and public services.

The Chinese government has long accused the ETIM and its affiliates of perpetrating terrorist attacks in China and having links to foreign terrorist organizations including al Qaeda.

Just over a week ago, a group linked to ETIM called the Turkistan Islamic Party, or TIP, published a video online praising the Urumqi attack and calling for more, although it stopped short of claiming responsibility.

Some Western security officials and experts are skeptical about the cohesiveness and capabilities of ETIM and TIP, and say most Xinjiang-related unrest is caused by disparate and poorly organized groups of local residents angered by Chinese policies.

Xinhua alleged the main members of the group behind the Urumqi attack started to preach Islamic extremism in 2005.

It reported that Mr. Yusup fled abroad after police sought his arrest for making explosives and joined ETIM last year.

Xinhua alleged that on April 22, he ordered 10 partners in Xinjiang to prepare the attack.

The 10 partners set off explosives and slashed people with knives at the exit of the South Railway Station of Urumqi at around 7:10 p.m. on April 30, Xinhua reported.

China has responded to the recent attacks by stepping up security nationwide, issuing regular police with handguns in many large cities, and carrying out regular patrols by heavily armed counterterrorism forces in politically sensitive areas.

Local authorities in Xinjiang have launched a security crackdown, detaining and arresting dozens of people suspected of inciting or participating in separatist activities, according to state media.

—Olivia Geng
contributed to this article.
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #334 em: Maio 28, 2014, 08:00:51 pm »
Obama propõe fundo de cinco mil milhões para luta contra terrorismo


O Presidente norte-americano, Barack Obama, propôs hoje a criação de um fundo de cinco mil milhões de dólares para a luta contra o terrorismo, num discurso realizado na academia militar de West Point.

O fundo permitirá apoiar os parceiros dos Estados Unidos a estar "na linha da frente" da luta contra o terrorismo e os extremistas, referiu o chefe de Estado norte-americano no discurso dedicado à política externa dos Estados Unidos.

"Hoje, peço ao Congresso para defender [a proposta] de um novo fundo de parceria contra o terrorismo até cinco mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros), que nos permitirá treinar, capacitar e dar vantagem aos países parceiros na linha da frente", referiu Obama, na intervenção realizada na prestigiada academia militar localizada no Estado de Nova Iorque.

A iniciativa pretende ajudar países do Médio Oriente, África e Ásia Oriental.

O fim da missão de combate no Afeganistão no final do ano irá libertar recursos para enfrentar as ameaças emergentes em outros locais do mundo, de acordo com o governante norte-americano. "Esses recursos irão dar a flexibilidade necessária para realizar diferentes missões", afirmou Obama.

Segundo enumerou o líder norte-americano, o fundo será canalizado para várias áreas, nomeadamente na formação das forças de segurança do Iémen "que iniciaram uma ofensiva contra a Al-Qaeda", no apoio da força multinacional de manutenção de paz na Somália, na cooperação com os aliados europeus na Líbia para formar forças de segurança e uma polícia fronteiriça operacionais ou ainda na ajuda às operações militares francesas no Mali.

Lusa
 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #335 em: Junho 19, 2014, 12:25:30 am »
EUA capturam primeiro suspeito do ataque ao consulado de Bengazi


A 11 de Setembro de 2012 o consulado norte-americano na cidade líbia de Bengazi foi alvo de um ataque que matou o embaixador J. Cristopher Stevens e outros três funcionários diplomáticos. Quase dois anos depois, foi ontem anunciada a primeira detenção relacionada com o ataque, resultante de uma operação com muitas semelhanças à captura de Osama Bin Laden.

O Washington Post relata hoje uma história que se iniciou na última sexta-feira. Após meses de investigação, os serviços secretos norte-americanos localizaram Ahmed Abu Khattala, estudaram os seus movimentos e desenharam um plano de captura. O Presidente Obama deu parecer positivo no último dia útil da semana passada.

Na noite de domingo, uma equipa de operações especiais do exército norte-americano entrou na residência de Khattala, deteve-o e levou-o para um navio dos EUA ao largo da Líbia. “Estava isolado, foi tudo muito limpo”, comentou um responsável envolvido na operação ao diário da capital norte-americana.

A Administração de Obama não revelou outros pormenores sobre a operação mas sabe-se que, ao contrário do que se sucedeu com Bin Laden, Khattala está vivo e será apresentado a um juiz norte-americano nos próximos dias.

Obama elogiou a “incrível demonstração de coragem e precisão” das suas tropas, lembrando a importância moral da operação: “É importante enviar uma mensagem para o mundo sempre que há ataques a norte-americanos. Não interessa quanto tempo demora, mas vamos encontrar os responsáveis e levá-los à Justiça”, disse o Presidente repetindo a promessa que fizera na reacção ao ataque e que o tornara alvo de críticas durante os mais de 20 meses passados desde a morte do embaixador.

Com a captura de Khattala, os republicanos pedem agora para que este seja interrogado no mar, onde não está sujeito às leis do país, e depois transportado para Guantánamo. Mas “a política da Administração é muito clara neste assunto”, já veio esclarecer a porta-voz para assuntos de segurança nacional, Caitlin Hayden. “Não acrescentámos uma única pessoa à população de Guantánamo desde que o Presidente Obama assumiu o cargo. E temos tido sucessos substanciais no julgamento de terroristas através do sistema de justiça federal”, acrescentou Hayden.

SOL
 

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Luso

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #336 em: Junho 19, 2014, 09:28:26 am »
E para os teóricos da pura coincidência:

http://www.telegraph.co.uk/news/worldne ... glish.html

Kenya al-Shabaab attack 'was led by white man speaking fluent British English'


Lembram-se desta?

"Britain “apologizes” for terrorist act in Basra
Rescue of SAS men who were planning to place bombs in Basra City Square"

http://www.globalresearch.ca/britain-ap ... basra/1094
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mafarrico

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #337 em: Junho 24, 2014, 09:54:08 pm »
« Última modificação: Junho 25, 2014, 11:32:38 pm por mafarrico »
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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #338 em: Junho 25, 2014, 05:44:39 pm »
"All the world's a stage" William Shakespeare

 

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Lusitano89

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #339 em: Julho 06, 2014, 08:50:15 pm »
Portugal é país de passagem 'pontual' de extremistas islâmicos


A passagem por Portugal de suspeitos com ligações a organizações de extremistas islâmicos, como aconteceu com um cidadão holandês detido quinta-feira no aeroporto de Lisboa, tem sido referenciada nos últimos anos pelas autoridades portuguesas e referidas em relatórios.

O homem, de 29 anos, nascido em Angola e com nacionalidade holandesa, foi detido na quinta-feira na Portela, e os seus passos estavam a ser acompanhados por serviços secretos estrangeiros, incluindo uma passagem pela Síria, segundo noticiaram no domingo o DN e o CM.

Em 2006, segundo o Relatório de Segurança Interna (RASI) de 2007, registaram-se em Portugal "casos pontuais de deslocação de extremistas" islâmicos no país.

Portugal foi considerado "uma plataforma para a obtenção de apoio logístico" a estes grupos islâmicos, "tendo ocorrido, à semelhança do ano passado, casos pontuais de deslocação de extremistas", lê-se ainda no mesmo relatório.

Já em Maio de 2007, Helena Rego, do Serviço de Informações e Segurança, num colóquio, em Lisboa, afirmou que Portugal tem sido usado por extremistas islâmicos, até da Al-Qaeda como país de passagem e onde praticaram crimes de fraude, falsificação de documentos e roubo.

Esses elementos, segundo descreveu a especialista em terrorismo, usaram o país como local de passagem, tendo sido detidos por vários crimes, entre eles fraude, falsificação de documentos e roubos.

Além do depósito de armas da ETA descoberto em 2010 e dos membros do IRA-Verdadeiro detidos em 2011, passaram por Portugal nos últimos anos alguns radicais islâmicos.

Dois exemplos são os de Sofiane Laib, um argelino condenado em 2004 por falsificação de documentos e expulso em 2006, e o de outro argelino, Samir Boussaha, suspeito de ligações à Al-Qaeda, detido em Portugal e expulso para Itália em 2007.

Segundo disse Helena Rego em 2007, durante o julgamento de Sofiane, em 2003, condenado por falsificação de documentos e não por suspeitas de terrorismo, a Direcção de Investigação e Acção Penal concluiu que "elementos do grupo de Hamburgo [grupo da Al-Qaeda responsável pelo ataque terrorista em Nova Iorque] deslocaram-se para Portugal ou Reino Unido na sequência dos atentados de 11 de Setembro de 2001".

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #340 em: Julho 30, 2014, 12:18:41 pm »
Al-Qaeda fez mais de 125 milhões em sequestros


Resgates pagos por vários países, quase todos europeus, permitiram à Al-Qaeda e grupos associados arrecadarem pelo menos 125 milhões de dólares (cerca de 93 milhões de euros) desde 2008, segundo uma investigação publicada pelo The New York Times.

Apesar de os governos europeus terem negado o pagamento de resgates aos grupos terroristas, o jornal garante que vários - incluindo França, Espanha, Suíça e Áustria -«- entregaram grandes somas de dinheiro para conseguir a libertação de cidadãos sequestrados em África e no Médio Oriente. Segundo o The New York Times, a França pagou desde 2008 pelo menos 58,1 milhões de dólares (43,3 milhões de euros), a Suíça 12,4 milhões de dólares (9,25 milhões de euros), a Espanha outros 11 milhões de dólares (8,2 milhões de euros) e a Áustria 3,2 milhões de dólares (2,3 milhões de euros).

Além disso, Omã e o Qatar também pagaram 20,4 milhões de dólares (15,2 milhões de euros) para conseguirem a libertação de vários cidadãos europeus.
O diário norte-americano revela pormenores de vários casos, que somam um pagamento total de 125 milhões de dólares, ainda que nalguns casos não tenha sido possível verificar quem pagou os resgates.

Só no último ano, os grupos terroristas receberam 66 milhões de dólares (49,2 milhões de euros), de acordo com o jornal. O grupo mais beneficiado pelo sequestro de europeus é, segundo o The New York Times, a Al-Qaeda no Magreb Islâmico, que desde 2008 arrecadou pelo menos 91,5 milhões de dólares (68,2 milhões de euros).

A maior parte desse dinheiro foi entregue por empresas públicas francesas, ainda que Espanha também tenha dado 5,9 milhões de dólares (4,4 milhões de euros) em troca da libertação de três dos seus cidadãos, adianta.As autoridades espanholas terão dado mais de 5,1 milhões de dólares (3,8 milhões de euros) à milícia radical somali Al-Shabab para que pusesse em liberdade outras duas pessoas.

Os pagamentos por parte dos Governos europeus escondem-se sob diferentes formas, incluindo em montantes designados como de ajuda ao desenvolvimento, segundo o The New York Times, que para levar a cabo a investigação entrevistou antigos reféns, negociadores, diplomatas e funcionários em 10 países. Atualmente, a Al-Qaeda e os seus parceiros obterão a maior parte do seu financiamento através desta via, conseguindo até 10 milhões de dólares (7,4 milhões de euros) por sequestro. Segundo negociadores consultados pelo jornal, os terroristas sabem de antemão quais os países dispostos a pagar resgates pelos seus cidadãos, uma afirmação que ilustra com valores.

O The New York Times adianta que, dos 53 reféns que se sabe que nos últimos cinco anos foram capturados por distintos ramos da Al-Qaeda, um terço tinha nacionalidade francesa e mais de 20% eram de países como a Áustria, Suíça e Espanha, os quais não têm grandes comunidades de expatriados nos países onde se registam os sequestros. Em comparação, apenas três norte-americanos foram sequestrados pela Al-Qaeda nesse período.

Os Estados unidos e o Reino Unido são dois dos países que o The New York Times destaca como totalmente opostos a pagarem resgates aos terroristas.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #341 em: Setembro 01, 2014, 06:35:26 pm »
David Cameron anuncia medidas para conter ameaça «jihadista» no Reino Unido


O primeiro-ministro britânico anunciou hoje medidas para conter a ameaça ‘jihadista’ no Reino Unido, entre as quais a possibilidade de a polícia confiscar passaportes e restringir os movimentos de suspeitos de terrorismo.

David Cameron anunciou as medidas na Câmara dos Comuns, depois de na sexta-feira o Reino Unido ter elevado o nível de alerta de ameaça terrorista para “grave”, dado o risco que representam os combatentes radicais de origem britânica que regressam do Iraque e da Síria com experiência de combate.

As medidas reforçadas incluem a possibilidade de polícia confiscar o passaporte a suspeitos de terrorismo, o fornecimento atempado, pelas companhias aéreas, das listas de passageiros para identificar possíveis extremistas e a proibição de entrada no território de ‘jihadistas’ que tenham viajado para o estrangeiro. Cameron sublinhou que a ameaça que “a barbárie” do Estado Islâmico representa exige uma “resposta firme”, com dois objetivos: evitar que extremistas viagem para o estrangeiro e atuar contra os que se encontram dentro do país.

As autoridades britânicas vão também ter reforçados os poderes para aplicar medidas preventivas de restrição da liberdade de movimentos de presumíveis terroristas que permitam impor um regime de recolher obrigatório e vigilância.

Segundo o governo britânico, pelo menos 500 britânicos são suspeitos de integrarem as fileiras dos ‘jihadistas’ que combatem na Síria e no Iraque, 250 dos quais já terão regressado ao Reino Unido.

Lusa
 

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #342 em: Setembro 05, 2014, 04:02:19 pm »
Citar
Numa aventura sem precedentes, a VICE conseguiu aceder de forma exclusiva ao califado do Estado Islâmico, o grupo ISIS, para realizar o documentário ISIS, o Exército Islâmico.

O jornalista e realizador Medyan Dairieh passou três semanas gravando na antiga cidade síria de Raqqa, onde pôde dar conta, na primeira pessoa, de como os jihadistas europeus juravam lealdade ao Estado, o lavagem cerebral a que submetem as crianças, o surgimento de uma nova polícia e a instauração de tribunais e prisões.

O Estado Islâmico continua a publicar vídeos violentos com execuções de reféns e ataques brutais ao inimigo, pouco se sabe sobre o funcionamento interno do grupo. Fomos também ao centro do movimento, em Raqqa, presenciar as patrulhas de rua e conhecer os presos e os combatentes.

Fica aqui um retrato, na integra, da dureza com a que o ISIS impõe os seus mandatos sobre a nova população e da magnitude da infra-estrutura que criou, construindo fábricas de pão, transformando igrejas em mesquitas e controlando as importações e exportações da cidade.

 :arrow: http://www.vice.com/pt/vice-news/o-estado-islamico
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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Luso

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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #343 em: Setembro 05, 2014, 07:11:03 pm »
http://observador.pt/2014/09/05/irao-e- ... er-o-isis/

Irão e EUA juntos para combater o ISIS

Só para mostrar a ligeireza com que os EUA encaram a guerra.
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Re: Guerra contra o terrorismo
« Responder #344 em: Setembro 06, 2014, 05:40:46 pm »