Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil

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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #720 em: Junho 18, 2014, 07:09:11 pm »
Combates mais interessantes que os da Síria. O problema é que já não sei quem é quem...

Treino de tiro do Batalhão de defesa territorial "Azov"

T-64 BV, T-64 BM e T-64B.
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 
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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #721 em: Junho 18, 2014, 11:14:03 pm »
Essa malta do Azov é muito show off. Meter os presuntos onde o barulho é mais alegre é que está quieto. Ao contrário dos outros dois batalhões da nazguard, um dos quais deixou de existir como unidade de combate durante este ultimo esforço na direção de Lugansk. bateu-se bem e a baixas do lado rebelde foram também bem pesadas.

Quanto aos CC, ainda não consegui entender porque raio não têm sido utilizados de forma capaz, de pouco mais servindo de que para serem uma especie de bunker nas barricadas das forças de Kiev ou então para serem capturados à mão pelos rebeldes.....


Citação de: "mafarrico"
falamos aqui a poucos dias de fontes crediveis , da manipulacao de opiniao e o mafets vai-me buscar o DN ? um jornal super prostituido intelectualmente

Independentemente da fonte, o que interessa é a mensagem. Depois de cruzadas a informações a mensagem é válida no geral. Se bem que a intenção de um cessar fogo não passe disso mesmo, uma intenção em busca de tempo.



Citação de: "Edu"
Penso que não existe capacidade de afirmar categóricamente por ninguém aqui no forum a real proveniencia dos T-64. No entanto pessoalmente acredito que venham da Rússia pelos seguintes motivos:

- Temos uma fronteira com a Rússia que já antes era bastante permeável e actualmente está controlada pelos rebeldes na sua maioria. Logo é facil a entrada de qualquer material pela mesma;

Certo, até aí penso que ninguém o negará.


Citação de: "Edu"
A Rússia apesar de actualmente não usar o T-64 tem centenas ou mesmo milhares em situação de reserva, com capacidade para rapidamente por algumas dezenas de unidades operacionais e as entregar aos separatistas

Supostamente, apenas o pequeno promenor de virtualmente todos os sites de referencia darem os T-64 russos como já reciclados num qualquer alto-forno siderurgico, o que não significa que não haja alguns ainda por lá perdidos.


Citação de: "Edu"
A pintura dos T-64 é claramente diferente da dos tanques ucrânianos (mas bem, tudo pode ser pintado, de forma tão celere e no meio de um conflito é que não sei)

Não não é. Peço desculpa pela minha preguiça para ir buscar as fotos mas no MP.net há bastante fotos de T-64 ucranianos em posição defensiva nos ckeckpoints justamente com essa pintura. Com a quantidade cada vez maior de equipamento pesado a cair nas mãos dos separatistas, as FA ucranianas têm resolvido a questão do IFF visual pintando umas faixas nos seus equipamentos, Contudo medida essa tomada depois de já haver noticias de várias fontes a dar conta da captura de vários CC, alguns dos quais demasiado danificados para serem utilizaveis.


Citação de: "Edu"
A Rússia quanto a mim não tem o interesse em invadir o leste da Ucrânia, se o tivesse já o teria feito como fez na Crimeia. O interesse da Rússia em manter o leste destabilizado como tem estado até agora. Estes tanques não servem para mais do que destabilizar ainda mais, nem que seja pela quantidade de meios e equipamentos mais pesados que obrigam utilizar ao exercito ucrâniano podendo assim ainda aumentar mais a enorme quantidade de danos colaterais já existentes;

A Rússia não tem interesse sequer que os rebeldes consigam uma independencia de facto, muito menos querem intervir diretamente, excepto se as razões da intervenção lhe permitirem ir até à fronteira da Polónia. A NATO é para ser mantida a Oeste de Lvov e com a Ucrania dividida em duas nações, a NATO ficaria a Leste de Kiev. Completamente inadmissivel para a doutrina de segurança russa. A entrada de meios pesados fornecidos pelos russos, ainda para mais em numeros tão irrisórios e militarmente irrelevantes, apenas serviria de desculpa para a entrada de meios pesados ucranianos em força no TO, com um resultado bem simples, a aniquilação dos rebeldes e, para os russos, isso também não é opção, a coisa é para se manter assim e durante o maior tempo possível.


Citação de: "Edu"
A ucrânia não teve até agora problemas em admitir a captura de material do exercito pelos separatistas;

- Segundo Kiev não existem bases naquela área com este tipo de tanque (não consigo confirmar a veracidade disto), a ser verdade os tanques teriam de ser capturados directamente a soldados que os usem. Não é propriamente facil capturar um blindado a não ser que os tripulantes o entreguem. Neste momento as varias fontes (pró-russas e pró-ocidentais) não relatam que continuem a existir forças ucrânianas a entregar livremente o seu material aos separatistas.

Tem tido sim. E não só não tem admitido, excepto quando já não existe maneira do desmentir, como nem sequer assume o que faz. Tipo ataque aéreo com munições não guiadas ao centro da cidade e colocar as culpas ao separatistas dizendo que foi um acidente com um missil AA portátil que atingiu um aparelho de ar condicionado entre outras belas pérolas. E sim, um dos maiores depositos de material militar do mundo é justamente naquela zona.


Citação de: "Edu"
Quando ao comandante de Slaviansk refere-se a quem, aos lideres ucrânianos originais ou às actuais forças russas/chechenas que expulsaram os ocupantes locais dos edificios governamentais e actualmente controlam tudo o que se passa? É que aparentemente o comando das operações militares mudou de mãos com a entrada do tal batalhão Vostok.

O batalhão Vostok, que por sinal já deixou de existir pois foi praticamente aniquilado numa manobra militar estupida, nada tem a ver com o batalhão Vostok tchetcheno, que por sinal já lá vai quase uma decada que foi desmobilizado e desmantelado e o lider que me refiro é o comandante de Slaviansk. Os tais "tchethenos" do Vostok operaram em Lugansk, onde os comandante rebeldes têm feito porcaria atrás de porcaria (tipo o assalto a descoberto ao aeroporto)
 
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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #722 em: Junho 19, 2014, 04:10:32 pm »
Citação de: "mafets"
Citação de: "mafarrico"
falamos aqui a poucos dias de fontes crediveis , da manipulacao de opiniao e o mafets vai-me buscar o DN ? um jornal super prostituido intelectualmente.

sobre a cobertura que tem feito sobre a crise ucraniana muito haveria para dizer. parece que chegaram ao ponto de ter a ousadia de nao noticiar o historico acordo energetico russia-china  . ista da para acreditar? alem de que na maior parte dos casos as suas noticias sao meras traducoes de agencias noticiosas e a linha noticiosa que seguem e mesma dos msm ocidentais- encobrem os crimes das potencias ocidentias e aproveitam qualquer coisa para atacar e denegrir a russia ( e falsamente frequentemente, diga-se).

consta que esta a haver uma limpeza para rua de jornalistas do DN. os angolanos que levem o barco ao fundo
Tenho sido muito claro a propósito dos média. Ainda a ultima vez (das várias) que me debrucei sobre o assunto escrevi:
Citação de: "mafets"
P.S. Relativamente à manipulação de opinião e aos média credíveis é perfeitamente visível, quem tem credibilidade mínima e quem não tem. Basta ver as albardadas por exemplo técnicas que determinados meios de comunicação social dão, agora continuo a achar que é boa politica a publicação oriunda de diversa fontes para se poder ter uma ideia do nível de credibilidade e da manipulação dos factos.
Portanto, eu faço e pratico o que escrevo. Daí, que qualquer órgão de comunicação social sirva para ser citado principalmente quando se trata de uma noticia que basicamente foi dita por todos os média nacionais ou estrangeiros. Aliás, nem tão pouco é a primeira vez que se fala de "cessar fogo" e não tenho que ser eu ou ninguém a dizer às pessoas que já são grandinhas e sabem pensar, o que devem ler, considerar credíveis ou acreditar. Coloco as fontes, depois cada um que compare as diversas versões da noticia nos múltiplos média e conclua por si, até porque já existiram diversas tentativas de variados membros em fazer dos média "tipo lista de musicas moralmente aceites da RFM" (consta que tem umas boas centenas de páginas) e sempre fui contra isso.
Citação de: "mafarrico"
mas aproveito para falar consigo Mafets e perguntar-lhe o que tem a dizer sobre o envolvimento da nato/usa na operacao anti-terrorista de kiev. gostava de ouvir a sua opiniao na materia  :G-beer2:
A minha opinião actual é exactamente a mesma. Existe um "jogo" entre o Ocidente e a Russia, sendo a Ucrânia o "tabuleiro". Quando um governo é mais próximo de um dos lados, por norma os "conselheiros militares" pertencem a essa área, sendo que a Ucrânia quando fundou as suas Forças Armadas tinha treino, orientação e apoio Russo, passando posteriormente à medida que participava nas operações NATO a ter unidades treinadas segundo esses mesmo padrões e pelos homens da Aliança Atlântica. http://en.wikipedia.org/wiki/Armed_Forces_of_Ukraine
Mesmo com Yanukovych a cooperação com a NATO continuou (embora não ao nível dos seus predecessores) e como é evidente a partir da sua deposição, com a existência de um governo pró-ocidente essa "cooperação militar" aumentou. Por norma isso significa desde fornecer informação captada pelos navios espiões que estão no Mar Negro (agora está um Italiano), equipamento, ajuda técnica e os eventuais  "conselheiros militares". Não pode haver dúvidas que a Ucrânia é diferente de conflitos do passado, pelo que ambos os lados da contenda usam todos os meios à sua disposição (por norma costumam ter cuidado para que em caso de captura humana ou material, não exista possibilidade de uma co-relação directa com este ou aquele pais, embora nem sempre isso aconteça), para apoiar o seu lado da contenta. Daí que não tenha qualquer tipo de dúvidas do envolvimento da NATO, EUA, Gra-Bretanha, etc (e até países não alinhados como a Suécia, que também foi dar uns "tirinhos" para a Líbia no intuito de vender os JAS-39), com as actuais operações das Forças Ucranianas mais capazes, da mesma forma que não tenho dúvidas do envolvimento Russo (e de outros países que tradicionalmente alinha pelo mesmo diapasão, como a Bielorussia, China, etc), com os separatistas ucranianos (Imagino as secretas, os EX KGB devem andar aos tropeções com a CIA e afins).





Saudações

P.S. Ainda relativamente aos tanques T-64, é verdade que não podem ser atribuídos em termos de origem a qualquer um dos lados com 100% de certeza, até porque de facto a camuflagem, modernizações, etc, são praticamente iguais. Por norma, existe mais T-64 Ucranianos camuflados pois a maioria dos que são modernizados recebe pintura nova mas basta irmos às paradas e vemos o verde-escuro.


Agora, estes MBT aparecem nas mãos dos separatistas não apenas com esta camuflagem mas também com o número de identificação e outras marcas apagadas. Se verificarmos em BMD capturados como os das fotos, por norma isso não acontecia.


É evidente que isto apenas aumenta as probabilidades, já que neste conflito por norma, ambos os lados mentem e só admitem aquilo que está à vista dos olhos do Mundo, complicando muito quaisquer certezas que se queira ter neste conflito.
« Última modificação: Junho 19, 2014, 07:06:47 pm por mafets »
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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #723 em: Junho 19, 2014, 07:00:07 pm »
mafets

obrigado por mais uma achega.

o essencial da minha questao visava saber se o apoio da usa-nato ao governo ucraniano na operacao contra os separatistas vai para la da ajuda nao letal.

nao me recordo de ter lido neste topico nenhum comentario que explorasse essa linha
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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #724 em: Junho 19, 2014, 07:55:40 pm »
Citação de: "mafarrico"
mafets

obrigado por mais uma achega.

o essencial da minha questao visava saber se o apoio da usa-nato ao governo ucraniano na operacao contra os separatistas vai para la da ajuda nao letal.

nao me recordo de ter lido neste topico nenhum comentario que explorasse essa linha
Tinha respondido a essa questão no tópico do Iraque, com diversos casos. http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=14&t=512&start=810
Relembro os gráficos postados no referido tópico, os quais referem vendas de Armas da Alemanha e Reino Unido (dois países ocidentais e da NATO) a diversas nações. No caso Alemão é perfeitamente visível o valor em Armas vendido à Ucrânia (até 499 milhões de euros), logo o apoio não é apenas não bélico.


Nestes dois gráficos postados logo acima, vemos outra forma de vender armas. No segundo verificamos que mais de 50% das vendas dos EUA são a "outros países" sem que os mesmos sejam na maioria dos casos especificados. Os Britânicos até têm uma forma mais ardilosa de vender por exemplo ao Irão (embora num outro gráfico postado no tópico iraquiano aparecem mesmo vendas de armas) os tais "componentes não letais" referidos no primeiro gráfico (referente aos iranianos) que supostamente não serviriam para meios belicistas. Foi numa jogada assim que a Coreia do Norte acabou por adquirir helicópteros ligeiros americanos da Hughes (o modelo 500), que depois obviamente foram armados.


Portanto, essa questão do apoio não belicista é polimento político "para inglês ver". Seja por meios lícitos ou ilícitos, propositadamente ou por "acidente", armas acabam sempre na posse de quem está em conflito, pois trata-se de um negócio lucrativo e de uma forma dos diversos governos jogarem no tabuleiro de geopolítica e geoestratégia.

Cumprimentos
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Edu

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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #725 em: Junho 19, 2014, 08:12:36 pm »
Relativamente aos T-64 terem sido reciclados, certamente a Rússia que terá ainda algumas boas dezenas deles que com alguma manutenção terão capacidade operacional (nem que seja em museus ou algo parecido).

Bem as pinturas, a questão nem é só a pintura é como o mafets descreveu também o facto de terem a numeração apagada, nem terem aquela lista branca que os modelos ucrânianos têm, até agora os separatistas não tinham tido preocupação em apagar insignias e numerações noutros equipamentos.

Depois e questão de dar desculpa aos ucrânianos para usar meios pesado. Mas será que isso não é do interesse da Rússia? Meios pesados implica mais danos colaterais, mais imagens de civis feridos nos jornais, mais odio dos habitantes de leste ao governo de Kiev. No fundo mais desestabilização e mais dificultada em serenar animos e levar os habitantes de leste a aceitar o governo de Kiev. Será que o uso de meios pesados vai assim tanto contra os interesses da Rússia?

É que se o problema fosse os separatistas serem esmagados, se eles se virem aflitos é só atravessar a fronteira e estão seguros.

Mas como já disse isto é só o meu raciocinio, não ponho de parte que seja material capturado, no entanto as circunstâncias levam-me a acreditar no oposto.
 

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HSMW

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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #726 em: Junho 19, 2014, 10:16:46 pm »
T-64 abandonado.
Qual é o equavalente NATO do T-64? O M-48A5?
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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #727 em: Junho 19, 2014, 11:54:37 pm »
Que tipo de arma é que o VB usa no 1º video?
 

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mafets

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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #728 em: Junho 20, 2014, 12:23:54 am »
Citação de: "HSMW"
Qual é o equavalente NATO do T-64? O M-48A5?
Por norma a maioria da bibliografia sobre MBT  coloca o T-72 mais simples, barato e portanto mais produzido (esquecendo o T-64 http://pt.wikipedia.org/wiki/T-64) ao nível do M-1 abrams (e outros tanques ocidentais como o Chalenger, Leopard 2, etc, o que se aceita face ao facto de comparar os principais MBT dos dois blocos mas é discutível tecnologicamente) sendo que o tanque Russo é uma versão simplificada do T-64 que surge uns anos antes. O problema é que o T-64 introduz pela primeira vez a arma de 125 mm e o carregador automático o que reduz o numero de homens para 3, (algo que só mais tarde surgira no ocidente) mas ao mesmo tempo mantém a blindagem convencional, igual as blindagem por exemplo do  M-48 e M-60 norte-americanos.


O primeiro MBT com arma de 120mm é o Leopard 2 (mas tem blindagem composta e tecnologicamente é superior ao T-64/T-72) que surge mais tarde assim como o Leclerc que ocidentalmente introduz o carregador automático (reduzindo a tripulação para 3, sendo também um MBT muito sofisticado e caro de operar).
 A comparar o T-64 com outro MBT pessoalmente faz-me mais sentido com o Ariete Italino ,embora este seja mais pesado, a blindagem é só aço e situa-se na ordem das 50 toneladas contra 38 toneladas do T-64/ Osório http://pt.wikipedia.org/wiki/Ariete_(carro_de_combate)) ou com o Osorio brasileiro (que apenas existem os protótipos http://pt.wikipedia.org/wiki/EE-T1_Os%C3%B3rio), embora qualquer um deles tenha 4 tripulantes, ambos tem blindagem convencional, arma de 120mm e tonelagem similar ao T-64/T-72. Os custo de operação e aquisição supostamente são inferiores ao T-64 já que este era mais sofisticado que o T-72, por exemplo na suspensão e acabou por não ser exportado devido ao alto grau de sofisticação. Apenas foi usado na Tchechenia operacionalmente.
O Abrams e a maior parte dos outros MBT ocidentais são mais sofisticado (até porque surgiram depois), e tanto o M-48 como o M-60, apesar do peso (também está nas 50 toneladas mas é o mais próximo dos blindados russos, já que os outros principais MBT são muito mais pesados) e equipamento similar, possuem arma de 105mm, 4 tripulantes e um perfil balístico mais alto.



Cumprimentos

Citação de: "Crypter"
Que tipo de arma é que o VB usa no 1º video?
P.S. O veiculo do primeiro video é um BTR-4 (http://www.morozov.com.ua/eng/body/btr4.php), pelo que está a usar a arma principal de 30mm (http://www.janes.com/article/36447/ukraine-national-guard-to-receive-btr-4s). Pode ser também armado com lança granadas de 30 mm além de misseis anti-tanque http://www.siregraph.net/blog/btr-4-wip-4/.
Citar
The 19-tonne vehicle features a three-man crew and can carry nine dismounts. It is typically fitted with a BM-7 Parus Overhead Weapon Station (OWS) armed with a 30 mm ZTM-1 autocannon, a 7.62 mm co-axial machine gun, and a bank of two anti-tank guided weapons (ATGWs).

"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Crypter

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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #729 em: Junho 20, 2014, 10:55:07 am »
Obrigado pelo esclarecimento Mafets.
 


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mafarrico

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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #731 em: Junho 21, 2014, 08:15:01 pm »
More Evidence Russian Intelligence is Waging Special War Against Ukraine

June 20, 2014


For months it has been obvious to those who wish to see that Russian intelligence stands behind the campaign of espionage, terrorism, propaganda, and covert action (including raising and arming rebel militias), which I have termed Special War, that is being waged by Vladimir Putin against Ukraine. I’ve written about this murky matter several times. After the recent election of Petro Poroshenko as Ukraine’s president, the Kremlin’s efforts to terrorize and coerce its neighbor have only increased, and evidence of Russian intelligence involvement has mounted by the day.

Recently, U.S. officials have confirmed widespread rumors that the shadowy paramilitary boss Igor Girkin (AKA Strelkov), who has been a major figure in the campaign to destabilize Ukraine and serves as the defense minister of the self-proclaimed (and Moscow-backed) “Donetsk People’s Republic” in southeast Ukraine, is actually a Russian military intelligence (GRU) colonel. GRU special operators have been deeply involved in the seizure of Crimea and continuing efforts to terrorize and destabilize eastern Ukraine.

Today, in an interview with the Kyiv newspaper Den, Valentyn Nalyvaychenko, the director of Ukraine’s Security Service (SBU), elaborated just how large a role Russian intelligence, particularly the powerful Federal Security Service (FSB), is playing in Putin’s effort to destabilize and intimidate Kyiv into submission. Nalyvaychenko explained that the FSB stands behind Russia’s entire anti-Ukraine campaign, choosing the Kremlin’s strategy and operations, and the SBU has detained several Russian intelligence operatives in eastern Ukraine recently, including over ninety “terrorists and saboteurs,” among them thirteen Russian nationals – “mercenaries and professional intelligence officers, agents.” He said that the annexation of Crimea and Russia’s on-going Special War operations in eastern Ukraine were planned long before this spring, with the full collaboration of Ukraine’s previous government.

Although it has been widely known that, during the presidency of Viktor Yanukovych, the SBU was deeply penetrated by the FSB, with Russian officers actually holding positions inside Ukrainian intelligence, Nalyvaychenko stated that even he did not realize how bad the situation was until recently. There is a major hunt afoot now for pro-Kremlin agents inside the SBU since, the director explained, “from December 2013 until the end of February 2014, three groups of high-ranking FSB officers worked in the SBU. During these months, all modern arms, files, archives, everything that forms a basis for a professional intelligence service, were transferred to Simferopol” in Crimea.

The SBU has severed all ties with Russian intelligence – under Yanukovych, Ukraine’s spies functioned as an extension of the FSB – but it will be some time before this massive penetration is undone; it is no longer mysterious why so many recent Ukrainian military operations to root out separatists in the Donetsk area have fallen short of expectations, since the pro-Russian paramilitaries know they are coming. The first task at hand must be detecting and neutralizing Russian spies and provocateurs inside Ukraine’s defense and security system, and that is now underway, though it will take years to get this problem under control, given the daunting extent of Kremlin penetration.

Kyiv, finally, is also fighting back on the propaganda front, where the Russians have been highly active, and today 5 Kanal TV (which is owned by Poroshenko) showed a video, provided by the SBU, of an interview with a “terrorist” recently captured near Slovyansk. Though his face was obscured, the prisoner, said to be named Mykola Viktorovych, explained that he was recruited by the FSB to fight as a mercenary for the “Donetsk People’s Republic.” After training, he was paid an advance of 200,000 rubles (about USD 5,000), and he said the volunteers were promised bonuses of USD 300 for every Ukrainian soldier they killed and USD 1,000 for each officer. He was then given a train ticket to Luhansk and sent to war. As he stated:

I was told that there were a lot of our Russian guys here, who had been sent here earlier. They told me not to be scared. But I do not believe in this war. I condemn the Putin regime for starting this war between our peoples. Please forgive me if you can.

This story is far from over, but it is encouraging that Kyiv at last is fighting back against the FSB and Putin’s Special War. If Ukraine expects to survive, there is no choice.
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mafarrico

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Re: Protestos na Ucrânia e a possibilidade de guerra civil
« Responder #732 em: Junho 22, 2014, 01:00:36 pm »
http://freebeacon.com/national-security ... e-colonel/

Ukrainian Rebel Commander Identified As Russian GRU Military Intelligence Colonel

Key figure in covert Russian subversion campaign in eastern Ukraine



BY: Bill Gertz   
June 20, 2014 5:00 am

A key figure in covert Russian efforts to destabilize eastern Ukraine is working for Russia’s GRU military intelligence service, according to U.S. officials.

Igor Vsevolodovich Girkin, who is currently using the nom de guerre Igor Strelkov, has identified himself in press reports as “defense minister” of the self-proclaimed, pro-Russian “Donetsk People’s Republic. This week he called for Russia to send military aid to rebels in eastern Ukraine.

U.S. officials said Strelkov is considered a leading pro-Russian rebel who is undermining stability as part of a major Russian covert action program in Ukraine.

Officials said Girkin is a GRU colonel who was first identified by the Ukrainian SBU intelligence service. Girkin traveled to the Crimea in February and traveled to Donetsk in April. While in the Crimea was a military adviser to Sergei Aksenov, the current head of Russian-occupied Crimea.

He is also a close aide to the so-called Donetsk prime minister, Alexander Borodai, who is also a Russian. Borodai also worked with Aksenov in Crimea, an indication the Russians may be planning a similar annexation in the Donetsk region.

Girkin and Borodai were employed by a Moscow investment firm called Marshall Capital. That company is owned by Konstantin Valeryevich Malofeyev, who has been linked to funding of pro-Russian separatist activities in Crimea and eastern Ukraine.

On Friday, the Treasury Department imposed financial sanctions on Girkin and six other Ukrainian separatists for their role in seeking to destabilize Ukraine.

“The United States will continue to take action to hold accountable those persons engaged in efforts to destabilize Crimea and eastern Ukraine,” said David S. Cohen, Treasury undersecretary for terrorism and financial intelligence. “These individuals have all contributed to attempts to illegally undermine the legitimate government in Kyiv, notably by falsely proclaiming leadership positions and fomenting violent unrest.”

Girkin led the abduction of military observers in Ukraine, and attacked military brigade and stole a large cache of weapons, Treasury said in a statement.

Disclosure of GRU activities in Ukraine comes as the chairman of the Joint Chiefs of Staff, Gen. Martin Dempsey, criticized Moscow’s covert subversion.

“The tactic that Russia is using is one I would describe as proximate coercion, subversion, and misinformation,” Dempsey told a Senate defense appropriations subcommittee on Wednesday.

The strategy is to mass forces on the border and threaten the use of force and employ subversion through surrogates and proxies, along with misinformation to arouse ethnic populations, he said.

“I doubt that there’ll actually be a full-blown invasion,” he said. “But we’ve got to be alert to the other tools that [Putin] may use to actually undermine stability, notably in the Baltics and in some of our Eastern European allies.”

Russia has “lit a fire” in Ukraine that is burning out of control and the country is facing a “very difficult path,” Dempsey said.

In London, NATO Secretary General Anders Fogh Rasmussen said Thursday that Russian troops were again building up along Ukraine’s eastern border, and Russian forces were seen conducting troop maneuvers nearby.

U.S. officials familiar with intelligence reports said Russian covert action programs have been underway in Donetsk and Luhansk, as well as other areas.

The rebels downed a Ukrainian military helicopter on May 29, killing a key Ukrainian general and demonstrating they have advanced anti-aircraft weapons.

The rebels are known to have portable anti-aircraft missiles, anti-aircraft artillery, and armored troop carriers.

The missile that downed the helicopter could not be confirmed as having been supplied by Russia, but other arms found after battles with rebels have revealed they were recently shipped from the Russian military.

Intelligence reports also indicate that Russia is sending Russian troops disguised as Ukrainian to support pro-Russian rebels in the region. Rebels have described the Russians as “volunteers,” including Cossacks from southern Russia. Similar tactics were used prior to the takeover of Crimea in March.

Another indicator of covert Russian forces is the discovery of a unit called the Vostok, or East, Battalion, a well armed group of ethnic Chechen special operations commandos who are fighting with the rebels.

An earlier Vostok force was set up by the Russian military using ethnic Chechen special operations commandos who specialize in urban warfare and who were led by Russian officers. The unit was dispatched to earlier conflicts in Chechnya and in the battle with Georgia in 2008.

Officials identified the border town of Antratsyt, near Luhansk, as a key base for the infiltration of both Russian fighters and weapons.

The newly elected government in Kiev this week offered to halt its military operations against eastern pro-Russian separatists. Newly-elected President Petro Poroshenko offered amnesty to rebels that surrender. The amnesty was limited to rebels that were not involved in capital crimes. Poroshenko also offered to allow Russian fighters to return to Russia.

State Department spokeswoman Jen Psaki told reporters Wednesday that the plan will only work if the Russian government supports it, something that has not happened so far.

“Russia of course must support the peace plan instead of continuing to support the separatists on the ground,” she said.

On Tuesday, Psaki said there were reports of renewed Russian troop movements close to the Ukrainian border.

“Our concern has been focused more, naturally, on the actions of the Russian separatists and the movement of military tanks and other equipment across the border,” she said.

Other reports indicated Moscow is covertly delivering arms, including tanks and rocket launchers, to rebels in eastern Ukraine, in addition to the intelligence operatives.

Regarding Girkin, the GRU officer was quoted in a Russian newspaper on Monday as calling for Moscow to send military aid to two so-called “people’s republics,” in Donetsk and Luhansk. The eastern Ukrainian cities are strongholds for anti-government rebels.

“I am calling on Russia as the commander of the [Donetsk People’s Republic] militia and as a patriot of Russia and the Russian people. It can be considered as an appeal on behalf of the Donetsk militia,” he told the Russian newspaper Komsomolskaya Pravda.

“If Russia does not take prompt and decisive action, they [the Ukrainian Army] will achieve their goal,” he told another pro-Russian news outlet. “Several thousand militiamen near the Russian border cannot stand long against powerful enemy artillery and aviation.”

Girkin said his militia lack funds and supplies. “We can ‘bite’ the enemy, attack them from the flank, we can operate through sabotage and reconnaissance forces, but we cannot change the situation only with heroism,” he told the pro-Russian LifeNews outlet.

The GRU, acronym for the Main Intelligence Directorate of the Russian General Staff, is playing the key role in Moscow’s efforts to destabilize Ukraine following the military annexation of Crimea earlier this year.

So far, several GRU officers have been exposed by Ukrainian authorities, including GRU Lt. Col. Kirill Koliuchkin, a naval attaché expelled by Kiev for spying activities.

The European Union in April imposed sanctions on more than a dozen Russian officials, including GRU Director Lt. Gen. Igor Sergun. The sanctions are largely symbolic but including Sergun on the list highlights the key role being played by GRU spies in Ukraine.

In addition to GRU operatives in eastern Ukraine, Russia’s Spetsnaz special operations commandos also are engaged in subversion.

Mark Galeotti, a New York University professor who writes the blog “In Moscow’s Shadows,” stated in a recent post that the GRU has been given new life by Russian covert action in Ukraine.

The service, under Russian President Vladimir Putin, a former officer in the rival KGB, has faced large-scale cutbacks in personnel from 2009 to 2011.

Over 1,000 GRU officers and about 80 GRU generals were dismissed, retired, or transferred to other units, Galeotti stated. The cutbacks were the result of bureaucratic infighting with the civilian foreign spy agency SVR, acronym for Foreign Intelligence Service, and the domestic political police and spy agency known as the FSB, for Federal Security Service.

Galeotti said the GRU is a key element of Russian asymmetric military-political warfare tools. “They are less valuable as straightforward war-fighters and much more so as covert operators and the facilitators of other deniable operations,” he said.

“Not only may the Ukraine conflict help stop–or at least bring a temporary ceasefire to–internecine struggles within the Russian security apparatus, it may well prove the savior of the GRU in its current configuration.”
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