Eu já nem faço comentários... aliás, cada vez tenho menos vontade de comentar o que quer que seja relacionado com a Defesa em Portugal. Para quem pensa(va) em fragatas novas, LPDs e AORs, mais submarinos, helis e caças novos, baterias de mísseis, etc, etc, este terá sido um cru despertar para a realidade.
Como disse a marionete do Tó Costa no Ministério das Finanças, é um orçamento virado para a contenção; não há guerra na Ucrânia, ameaça nuclear, inflação a galopar, aumento astronómico dos bens essenciais, dos combustíveis e do gás, a pandemia que ainda não acabou, não se passa mesmo nada de especial. O que interessa é o controlo do défice e continuar a pagar aos credores dos tempos da troika.
Por isso, qualquer dia destes, mais vale de facto entregar tudo a Espanha e está o assunto arrumado. Ao menos assim sempre veríamos meios em acção.
