Fuzileiros da Armada Portuguesa

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2220 em: Agosto 07, 2024, 12:34:56 pm »
A verdade é que nunca percebi bem o que faz uma companhia de fuzileiros na Lituânia, (mal) equipados como estão. Em caso de conflito com forças russas dificilmente durariam mais do que um dia, a não ser que se refugiassem nalguma floresta até â improvável extração

Na verdade esta força engloba todo um Destacamento de Fuzileiros, reforçado com um elemento de Assalto Anfíbio, bem como pessoal do DAE, Mergulhadores Sapadores e ainda Sistemas Aéreos Não-tripulados (SANT). Pelo que eu pude perceber, os Fuzos têm servido para melhorar a integração das unidades lituanas na OTAN com especial relevância das unidades ligeiras/Operações Especiais.

Posso estar a ver mal o cenário, mas foi o que venderam-me.
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2221 em: Agosto 07, 2024, 01:05:42 pm »
A verdade é que nunca percebi bem o que faz uma companhia de fuzileiros na Lituânia, (mal) equipados como estão. Em caso de conflito com forças russas dificilmente durariam mais do que um dia, a não ser que se refugiassem nalguma floresta até â improvável extração

Na verdade esta força engloba todo um Destacamento de Fuzileiros, reforçado com um elemento de Assalto Anfíbio, bem como pessoal do DAE, Mergulhadores Sapadores e ainda Sistemas Aéreos Não-tripulados (SANT). Pelo que eu pude perceber, os Fuzos têm servido para melhorar a integração das unidades lituanas na OTAN com especial relevância das unidades ligeiras/Operações Especiais.

Posso estar a ver mal o cenário, mas foi o que venderam-me.

Por muitas valÊncias que queiram apresentar, os números são residuais. E depois o poder de fogo dos nossos FZ deixa muito a desejar. Como o equipamento que possuem e o que falta.
Serão bons para cenários de baixa intensidade, até pela sua filosofia actual 'light'...
Cumprimentos,
 
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2222 em: Agosto 07, 2024, 02:10:23 pm »
O único problemas dos fuzileiros na Lituânia é o equipamento que têm, e idem para o pessoal na Roménia

De resto a força faz sentido
 
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2223 em: Agosto 07, 2024, 02:11:04 pm »
A verdade é que nunca percebi bem o que faz uma companhia de fuzileiros na Lituânia, (mal) equipados como estão. Em caso de conflito com forças russas dificilmente durariam mais do que um dia, a não ser que se refugiassem nalguma floresta até â improvável extração

Na verdade esta força engloba todo um Destacamento de Fuzileiros, reforçado com um elemento de Assalto Anfíbio, bem como pessoal do DAE, Mergulhadores Sapadores e ainda Sistemas Aéreos Não-tripulados (SANT). Pelo que eu pude perceber, os Fuzos têm servido para melhorar a integração das unidades lituanas na OTAN com especial relevância das unidades ligeiras/Operações Especiais.

Posso estar a ver mal o cenário, mas foi o que venderam-me.

Por muitas valÊncias que queiram apresentar, os números são residuais. E depois o poder de fogo dos nossos FZ deixa muito a desejar. Como o equipamento que possuem e o que falta.
Serão bons para cenários de baixa intensidade, até pela sua filosofia actual 'light'...

É sempre bom como experiencia. Mas devia ser bom também para os responsáveis verificarem as faltas e colmatar isso. Não só vender o filme.
Aplica-se o mesmo na Roménia, onde aqui se tem apontado deficiências obvias de meios ou equipamentos
« Última modificação: Agosto 07, 2024, 02:12:12 pm por Pescador »
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2224 em: Agosto 07, 2024, 02:20:04 pm »
Tanto o Royal Marinne Commandos como o USMC estão a restruturar-se exactamente para serem mais ligeiros. O problema não passa por falta de poder de fogo, já que os nossos Fuzos têm o que é esperado de unidade de escalão Companhia e até Batalhão, o problema passa mais por terem poucos homens e meios mais antigos. Há um esforço para modernizar o CF, mas não pode parar, já que o mesmo sofreu de uma negligência de décadas em cima.

Os meios que têm sido adquiridos como os ATV, as ML 5.56mm, as EPI, etc; têm dado mais alguma capacidade, mas o esforço tem que continuar.

https://twitter.com/Defence360/status/1820923321204068689

https://twitter.com/Defence360/status/1807489278512918687

https://twitter.com/Defence360/status/1800623286830690468

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2225 em: Agosto 07, 2024, 02:27:29 pm »
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2226 em: Agosto 07, 2024, 02:32:16 pm »
Tanto o Royal Marinne Commandos como o USMC estão a restruturar-se exactamente para serem mais ligeiros. O problema não passa por falta de poder de fogo, já que os nossos Fuzos têm o que é esperado de unidade de escalão Companhia e até Batalhão, o problema passa mais por terem poucos homens e meios mais antigos. Há um esforço para modernizar o CF, mas não pode parar, já que o mesmo sofreu de uma negligência de décadas em cima.

Os meios que têm sido adquiridos como os ATV, as ML 5.56mm, as EPI, etc; têm dado mais alguma capacidade, mas o esforço tem que continuar.

https://twitter.com/Defence360/status/1820923321204068689

https://twitter.com/Defence360/status/1807489278512918687

https://twitter.com/Defence360/status/1800623286830690468

...

Rádios, mísseis AC (substituto do Milan), AA arma ligeira em substituição da G3, equipamento de visão nocturna, sistema EW. sistemas UAV para escalóes de menor dimensão. substituição das viaturas ligeiras, ....
Cumprimentos,
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2227 em: Agosto 07, 2024, 03:22:54 pm »
Substituto do Milan é um problema transversal ao Exército e CF, todos têm de adquirir novos sistemas de última geração porque o que têm já está obsoleto.

Tens que ler o que foi escrito para trás, é que prometem que haverá novidades em relação ao substituto (parcial) da G3. Já agora, escrevo com alguma regularidade com um OE de um outro país Europeu que já testou uma G3 com o kit da Suphr que os Fuzos adquiriram e ele adorou, só disse bem do mesmo.

Os equipamentos de visão nocturna, novamente um problema transversal ao Exército e CF, há mas não na quantidade que devia haver.

SANT e guerra eletrónica:

Citar
A Capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados no Corpo de Fuzileiros

A capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados (SANT) do Corpo de Fuzileiros está integrada no Grupo de Intelligence Surveillance and Reconnaissance (ISR) do Destacamento de Apoio de Combate (DAC). Este Grupo ISR é constituído por um Pelotão de Reconhecimento, por uma secção de Networking Warfare, que opera ao nível das comunicações táticas e da guerra eletrónica e por um grupo de SANT, sendo que todos estes subgrupos são capazes de operar em conjunto.

O grupo SANT é constituído por militares qualificados e certificados na operação remota de aeronaves e especializa-se na recolha e disseminação de informação, captada através de técnicas de vigilância e de reconhecimento, capacitando os grupos de combate com valências acrescidas de comando e controlo situacional, assim como de early warning em diversos cenários táticos.

Os sistemas atualmente utilizados possuem câmaras visíveis, capazes de efetuar recolha de imagens e de vídeo com alta resolução e existem também sistemas com capacidades de imagem térmica, aumentando as potencialidades de deteção de alvos ou objetos durante o período noturno ou períodos de visibilidade reduzida. Durante a operação destes sistemas, existe também a capacidade de efetuar transmissão de stream de vídeo em tempo real para um posto de comando ou para outros elementos no terreno, auferindo assim grandes capacidades de comando e controlo e dotando o Comandante ou Líder Tático com um panorama situacional de todas as fases da operação, apoiando a tomada de decisão. Relativamente às fases de planeamento e preparação das missões, o Grupo SANT dispõe de diversas ferramentas, com particular relevância da capacidade de gerar imagens 3D com recurso à técnica de fotogrametria, garantindo um retrato real e preciso do que se encontra no terreno, sem necessidade de expor o elemento humano a qualquer perigo.

O Grupo SANT tem sido empenhado em diversos cenários e tarefas distintas, deste missões reais em território nacional e no estrangeiro, assim como em missões de apoio à Proteção Civil e de assistência humanitária. São exemplos disso as missões dos Fuzileiros no âmbito das NATO Assurance Measures na Lituânia em 2022 e 2023, diversas missões a bordo dos navios da esquadra como a Iniciativa Mar Aberto e a Standing NATO Maritime Group 1, onde estas valências foram testadas e utilizadas em cenário real, no decorrer de operações terrestres e em ambiente marítimo e ribeirinho, garantindo uma capacidade diferenciadora em todos os aspetos de comando e controlo.
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2228 em: Agosto 07, 2024, 10:51:27 pm »
Substituto do Milan é um problema transversal ao Exército e CF, todos têm de adquirir novos sistemas de última geração porque o que têm já está obsoleto.

Tens que ler o que foi escrito para trás, é que prometem que haverá novidades em relação ao substituto (parcial) da G3. Já agora, escrevo com alguma regularidade com um OE de um outro país Europeu que já testou uma G3 com o kit da Suphr que os Fuzos adquiriram e ele adorou, só disse bem do mesmo.

Os equipamentos de visão nocturna, novamente um problema transversal ao Exército e CF, há mas não na quantidade que devia haver.

SANT e guerra eletrónica:

Citar
A Capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados no Corpo de Fuzileiros

A capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados (SANT) do Corpo de Fuzileiros está integrada no Grupo de Intelligence Surveillance and Reconnaissance (ISR) do Destacamento de Apoio de Combate (DAC). Este Grupo ISR é constituído por um Pelotão de Reconhecimento, por uma secção de Networking Warfare, que opera ao nível das comunicações táticas e da guerra eletrónica e por um grupo de SANT, sendo que todos estes subgrupos são capazes de operar em conjunto.

O grupo SANT é constituído por militares qualificados e certificados na operação remota de aeronaves e especializa-se na recolha e disseminação de informação, captada através de técnicas de vigilância e de reconhecimento, capacitando os grupos de combate com valências acrescidas de comando e controlo situacional, assim como de early warning em diversos cenários táticos.

Os sistemas atualmente utilizados possuem câmaras visíveis, capazes de efetuar recolha de imagens e de vídeo com alta resolução e existem também sistemas com capacidades de imagem térmica, aumentando as potencialidades de deteção de alvos ou objetos durante o período noturno ou períodos de visibilidade reduzida. Durante a operação destes sistemas, existe também a capacidade de efetuar transmissão de stream de vídeo em tempo real para um posto de comando ou para outros elementos no terreno, auferindo assim grandes capacidades de comando e controlo e dotando o Comandante ou Líder Tático com um panorama situacional de todas as fases da operação, apoiando a tomada de decisão. Relativamente às fases de planeamento e preparação das missões, o Grupo SANT dispõe de diversas ferramentas, com particular relevância da capacidade de gerar imagens 3D com recurso à técnica de fotogrametria, garantindo um retrato real e preciso do que se encontra no terreno, sem necessidade de expor o elemento humano a qualquer perigo.

O Grupo SANT tem sido empenhado em diversos cenários e tarefas distintas, deste missões reais em território nacional e no estrangeiro, assim como em missões de apoio à Proteção Civil e de assistência humanitária. São exemplos disso as missões dos Fuzileiros no âmbito das NATO Assurance Measures na Lituânia em 2022 e 2023, diversas missões a bordo dos navios da esquadra como a Iniciativa Mar Aberto e a Standing NATO Maritime Group 1, onde estas valências foram testadas e utilizadas em cenário real, no decorrer de operações terrestres e em ambiente marítimo e ribeirinho, garantindo uma capacidade diferenciadora em todos os aspetos de comando e controlo.

Martelo, a substituição da G3 também era um problema do exercito e foi estendido aos Fuzos? A arma é boa, sempre foi mas continua a ser um projecto do meio do século passado. É como os países que usam  F5 modernizados, caso do Brasil. Não deixa de ser um avião do meio do século passado. E achas que será diferente na visão nocturna?

Saudações

P.S. SANT e guerra electrónica? Existe qualquer coisa que me escapou, a não ser que algum dos drones consiga efectuar por exemplo "Jamming" num  sistema inimigo.  Nem tão pouco no explicado vejo uma capacidade Elint/Sigint. Para mim, e interpretando o que li, parece-me, novamente, drones de vigilância. Por isso continuam a faltar os de combate. 

 P.S. 2 -  Acho que o principal problema dos fuzos nem é o Milan, pois aquilo mesmo para lá do obsoleto, ainda fura os mais obsoletos blindados russos (chinês se calhar já é outra coisa). Voltamos ao problema de se os fuzos em missão "fast and light" dão de caras, mesmo com um antigo Mi24. Aí a G3 com maior calibre tem vantagem (ou vai de M2)...  ::)
« Última modificação: Agosto 07, 2024, 11:05:30 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2229 em: Agosto 08, 2024, 03:08:34 pm »
Substituto do Milan é um problema transversal ao Exército e CF, todos têm de adquirir novos sistemas de última geração porque o que têm já está obsoleto.

Tens que ler o que foi escrito para trás, é que prometem que haverá novidades em relação ao substituto (parcial) da G3. Já agora, escrevo com alguma regularidade com um OE de um outro país Europeu que já testou uma G3 com o kit da Suphr que os Fuzos adquiriram e ele adorou, só disse bem do mesmo.

Os equipamentos de visão nocturna, novamente um problema transversal ao Exército e CF, há mas não na quantidade que devia haver.

SANT e guerra eletrónica:

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A Capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados no Corpo de Fuzileiros

A capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados (SANT) do Corpo de Fuzileiros está integrada no Grupo de Intelligence Surveillance and Reconnaissance (ISR) do Destacamento de Apoio de Combate (DAC). Este Grupo ISR é constituído por um Pelotão de Reconhecimento, por uma secção de Networking Warfare, que opera ao nível das comunicações táticas e da guerra eletrónica e por um grupo de SANT, sendo que todos estes subgrupos são capazes de operar em conjunto.

O grupo SANT é constituído por militares qualificados e certificados na operação remota de aeronaves e especializa-se na recolha e disseminação de informação, captada através de técnicas de vigilância e de reconhecimento, capacitando os grupos de combate com valências acrescidas de comando e controlo situacional, assim como de early warning em diversos cenários táticos.

Os sistemas atualmente utilizados possuem câmaras visíveis, capazes de efetuar recolha de imagens e de vídeo com alta resolução e existem também sistemas com capacidades de imagem térmica, aumentando as potencialidades de deteção de alvos ou objetos durante o período noturno ou períodos de visibilidade reduzida. Durante a operação destes sistemas, existe também a capacidade de efetuar transmissão de stream de vídeo em tempo real para um posto de comando ou para outros elementos no terreno, auferindo assim grandes capacidades de comando e controlo e dotando o Comandante ou Líder Tático com um panorama situacional de todas as fases da operação, apoiando a tomada de decisão. Relativamente às fases de planeamento e preparação das missões, o Grupo SANT dispõe de diversas ferramentas, com particular relevância da capacidade de gerar imagens 3D com recurso à técnica de fotogrametria, garantindo um retrato real e preciso do que se encontra no terreno, sem necessidade de expor o elemento humano a qualquer perigo.

O Grupo SANT tem sido empenhado em diversos cenários e tarefas distintas, deste missões reais em território nacional e no estrangeiro, assim como em missões de apoio à Proteção Civil e de assistência humanitária. São exemplos disso as missões dos Fuzileiros no âmbito das NATO Assurance Measures na Lituânia em 2022 e 2023, diversas missões a bordo dos navios da esquadra como a Iniciativa Mar Aberto e a Standing NATO Maritime Group 1, onde estas valências foram testadas e utilizadas em cenário real, no decorrer de operações terrestres e em ambiente marítimo e ribeirinho, garantindo uma capacidade diferenciadora em todos os aspetos de comando e controlo.

Martelo, a substituição da G3 também era um problema do exercito e foi estendido aos Fuzos? A arma é boa, sempre foi mas continua a ser um projecto do meio do século passado. É como os países que usam  F5 modernizados, caso do Brasil. Não deixa de ser um avião do meio do século passado. E achas que será diferente na visão nocturna?

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P.S. SANT e guerra electrónica? Existe qualquer coisa que me escapou, a não ser que algum dos drones consiga efectuar por exemplo "Jamming" num  sistema inimigo.  Nem tão pouco no explicado vejo uma capacidade Elint/Sigint. Para mim, e interpretando o que li, parece-me, novamente, drones de vigilância. Por isso continuam a faltar os de combate. 

 P.S. 2 -  Acho que o principal problema dos fuzos nem é o Milan, pois aquilo mesmo para lá do obsoleto, ainda fura os mais obsoletos blindados russos (chinês se calhar já é outra coisa). Voltamos ao problema de se os fuzos em missão "fast and light" dão de caras, mesmo com um antigo Mi24. Aí a G3 com maior calibre tem vantagem (ou vai de M2)...  ::)

Parece...que havia falta de interesse na Marinha, ou nos Fuzileiros pela Scar, preferindo a HK 416. Arma essa de que veio por aí uma noticia que iria ser adquirida para os Fuzileiros.
Isto no tal ruído de fundo

Armas eficazes para "ligeiro e rápido", é o tal problema de que é fácil escrever doutrina e fazer disso noticia, mas depois na prática os meios não acompanham.
Embora não faltem soluções. Falta é decisão

Drones faltam logo os kamikaze, anunciados pela Marinha nuns testes no ano passado e que estariam este ano em produção. Nunca mais se ouviu falar dos bichos.
Pareciam bem interessantes para começar. Pode ser que estejam a fazer alterações, não sei

Veículos TT com radares e sistemas jamming anti drone existem, e têm uma configuração de veiculo enquadrada para os Fuzileiros. Mas cá está, fala-se de drones e do terror que são o seu uso, mas não se caminha em meios de defesa contra eles. É mal geral 

https://pt.topwar.ru/142731-korpus-morskoy-pehoty-ssha-poluchil-protivodronovye-avtomobili.html
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2230 em: Agosto 08, 2024, 04:11:14 pm »
O dito drone Kamikaze também foi testado pelo Exército em Santa Margarida este ano, por isso é um projecto que pelos vistos ainda continua.

Já cá disseram no fórum que o CF ia comprar os HK416 (600 unidades) e que já foram adquiridas Minimi tanto para o DAE como para os Destacamentos de Fuzileiros (não sei é se foi em número suficiente).
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2231 em: Agosto 08, 2024, 04:13:45 pm »
Substituto do Milan é um problema transversal ao Exército e CF, todos têm de adquirir novos sistemas de última geração porque o que têm já está obsoleto.

Tens que ler o que foi escrito para trás, é que prometem que haverá novidades em relação ao substituto (parcial) da G3. Já agora, escrevo com alguma regularidade com um OE de um outro país Europeu que já testou uma G3 com o kit da Suphr que os Fuzos adquiriram e ele adorou, só disse bem do mesmo.

Os equipamentos de visão nocturna, novamente um problema transversal ao Exército e CF, há mas não na quantidade que devia haver.

SANT e guerra eletrónica:

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A Capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados no Corpo de Fuzileiros

A capacidade de Sistemas Aéreos Não-tripulados (SANT) do Corpo de Fuzileiros está integrada no Grupo de Intelligence Surveillance and Reconnaissance (ISR) do Destacamento de Apoio de Combate (DAC). Este Grupo ISR é constituído por um Pelotão de Reconhecimento, por uma secção de Networking Warfare, que opera ao nível das comunicações táticas e da guerra eletrónica e por um grupo de SANT, sendo que todos estes subgrupos são capazes de operar em conjunto.

O grupo SANT é constituído por militares qualificados e certificados na operação remota de aeronaves e especializa-se na recolha e disseminação de informação, captada através de técnicas de vigilância e de reconhecimento, capacitando os grupos de combate com valências acrescidas de comando e controlo situacional, assim como de early warning em diversos cenários táticos.

Os sistemas atualmente utilizados possuem câmaras visíveis, capazes de efetuar recolha de imagens e de vídeo com alta resolução e existem também sistemas com capacidades de imagem térmica, aumentando as potencialidades de deteção de alvos ou objetos durante o período noturno ou períodos de visibilidade reduzida. Durante a operação destes sistemas, existe também a capacidade de efetuar transmissão de stream de vídeo em tempo real para um posto de comando ou para outros elementos no terreno, auferindo assim grandes capacidades de comando e controlo e dotando o Comandante ou Líder Tático com um panorama situacional de todas as fases da operação, apoiando a tomada de decisão. Relativamente às fases de planeamento e preparação das missões, o Grupo SANT dispõe de diversas ferramentas, com particular relevância da capacidade de gerar imagens 3D com recurso à técnica de fotogrametria, garantindo um retrato real e preciso do que se encontra no terreno, sem necessidade de expor o elemento humano a qualquer perigo.

O Grupo SANT tem sido empenhado em diversos cenários e tarefas distintas, deste missões reais em território nacional e no estrangeiro, assim como em missões de apoio à Proteção Civil e de assistência humanitária. São exemplos disso as missões dos Fuzileiros no âmbito das NATO Assurance Measures na Lituânia em 2022 e 2023, diversas missões a bordo dos navios da esquadra como a Iniciativa Mar Aberto e a Standing NATO Maritime Group 1, onde estas valências foram testadas e utilizadas em cenário real, no decorrer de operações terrestres e em ambiente marítimo e ribeirinho, garantindo uma capacidade diferenciadora em todos os aspetos de comando e controlo.

Martelo, a substituição da G3 também era um problema do exercito e foi estendido aos Fuzos? A arma é boa, sempre foi mas continua a ser um projecto do meio do século passado. É como os países que usam  F5 modernizados, caso do Brasil. Não deixa de ser um avião do meio do século passado. E achas que será diferente na visão nocturna?

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P.S. SANT e guerra electrónica? Existe qualquer coisa que me escapou, a não ser que algum dos drones consiga efectuar por exemplo "Jamming" num  sistema inimigo.  Nem tão pouco no explicado vejo uma capacidade Elint/Sigint. Para mim, e interpretando o que li, parece-me, novamente, drones de vigilância. Por isso continuam a faltar os de combate. 

 P.S. 2 -  Acho que o principal problema dos fuzos nem é o Milan, pois aquilo mesmo para lá do obsoleto, ainda fura os mais obsoletos blindados russos (chinês se calhar já é outra coisa). Voltamos ao problema de se os fuzos em missão "fast and light" dão de caras, mesmo com um antigo Mi24. Aí a G3 com maior calibre tem vantagem (ou vai de M2)...  ::)

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2232 em: Agosto 08, 2024, 04:25:43 pm »
Este é o estado actual do Corpo de Fuzileiros segundo um Trabalho de Investigação Individual de um Curso de Promoção a Oficial General de um Capitão-de-mar-e-guerra Fuzileiro em 2021.





 :arrow: https://comum.rcaap.pt/bitstream/10400.26/38151/1/Rog%c3%a9rio%20Brito_Corpo%20de%20Fuzileiros%202030.pdf
« Última modificação: Agosto 08, 2024, 04:41:36 pm por Cabeça de Martelo »
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2233 em: Agosto 08, 2024, 05:26:28 pm »
O dito drone Kamikaze também foi testado pelo Exército em Santa Margarida este ano, por isso é um projecto que pelos vistos ainda continua.

Já cá disseram no fórum que o CF ia comprar os HK416 (600 unidades) e que já foram adquiridas Minimi tanto para o DAE como para os Destacamentos de Fuzileiros (não sei é se foi em número suficiente).

600 HR 416?? Loucura......

E qual é o efectivo dos fuzileiros??? .... já parece a FA a comprar 18 AIM-9X....
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2234 em: Agosto 08, 2024, 05:56:17 pm »
O dito drone Kamikaze também foi testado pelo Exército em Santa Margarida este ano, por isso é um projecto que pelos vistos ainda continua.

Já cá disseram no fórum que o CF ia comprar os HK416 (600 unidades) e que já foram adquiridas Minimi tanto para o DAE como para os Destacamentos de Fuzileiros (não sei é se foi em número suficiente).

600 HR 416?? Loucura......

E qual é o efectivo dos fuzileiros??? .... já parece a FA a comprar 18 AIM-9X....

Não vai dar para armar todo o CF, mas como o DAE já está armado com HK416, penso que toda a Unidade de Projeção de Força consiga ser totalmente armada com a dita espingarda-automática.

« Última modificação: Agosto 09, 2024, 10:08:10 am por Cabeça de Martelo »
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