Apos alguma ausencia e apos ler o que foi anteriormente escrito em relação ao cfo venho apenas colocar aqui 1 caso real que aconteceu durante 1 não muito antigo cfo.
O exercicio Mar Verde (exercicio de final de curso) encontrava se a meio e apos se terem realizado as patrulhas o pelotão regressou a BTE em Troia para o unico banho e refeição a caldeira do exercicio, todo o pelotão estava sentado a mesa e 1 grumete levanta se e apos falar com o aspof vai a linha da refeição e tras 2 sobremesas e dirige se novamente ao seu lugar. Um dos oficiais instrutores estranha esta situação e intrepela o grumete que responde ter se esquecido da sobremesa e o aspof ter pedido para lhe trazer mais 1 sobremesa( e proibido comer mais que 1 sobremesa), o of instrutor chama o aspof e confronta o com a resposta do grumete, o aspof nega repetidamente ter feito tal pedido ao grumete,o grumete começa a chorar pois ja sabe o que lhe pode acontecer se tiver a mentir. O of instrutor chama o cabo que estava sentado junto ao aspof que estava a tirar o cfs para tirar as duvidas e o cabo confirma as palavras do grumete. Apos uma reprimenda do of.instrutor ao aspof ficalhe o aviso que tal atitude iria trazer lhe 1 surpresa.
A surpresa que ele teve foi dois dias antes da entrega de boinas mandaram lhe arrumar as coisas e ir para casa,pois 1 oficial que não se responsabiliza pela ordem ao grumete por causa de 1 doce então se for outra coisa mais grave tambem não assumiria.
Esta historia e veridica pois eu presencieia, não se pedem oficiais maquinas de guerra no cfo pois não o são a maior parte fisicamente são muito fracos tirando alguns militares de outros ramos que entram.
Pede se lhes responsabilidade pelos actos assumidos e determinação nas acções(muitas vezes tive de ditarlhes os brifings para eles darem aos comandantes antes de 1 operação)em prol do pelotão.
Eu comprovo essa historia...
foi nos referida no nosso CFBO pelo Sr Marinheiro, nosso monitor de instrução!
Confirmo tb que depois de jrar bandera o cadete e graduado a Aspirante a oficial, ou seja, passa a usufruir do posto de aspof e respectivo ordenado. Essa situaçao acontece pelo facto de ser um curso RC, em que os seus elementos assinam um contracto de trabalho no final do CFBO em que a partir da data em que assinam esse contracto deveram ser remunerados.
Para nao haver conflicos com os cadetes de Escola Naval, que recebem manifestamente muito menos, mas por outro lado usufreuem de possibilidades muito melhores (nomeadamente QP), permitesse que esses cadetes RC, no fim do CFBO, sejam graduados (e nao promovidos) a aspof...
A graduação e temporaria, e se revogada o cadete perde todas as regalias ate ali utilizdas nao contando tb para antiguidade no posto. E uma das maneiras de se garantir um salario aos formadondos do CFO.
Quando á parte fisica, nao posso comentar... mas pelo que sei, os cadetes fazem exactamente o mesmo que os grumetes.. mas com varias diferenças especificas... o curso e muito mais intenso... pois no CFBO quando se espera que o grumete va uma vez ao mato.. o cadete vai 4 vezes, quando um grumete faz 3km de cross matinal o aspof fara 6km...
Ali nao se formam makinas de guerra... mas os oficiais nao sao makinas guerra!! A categoria de oficiais nunca foi pensada para ser a classe combatente... mas sim a classse de comando, organização logistico e operacional dos exercitos/Forças Armadas. Os Sargentos seram sim os especialistas no combate... principalmente os sargentos fuzileiros!!! Pois estes passam por pelo menos 3 recrutas de de FZ...
MAs como se sabe.. é preciso mais que 30 elevaçoes para se comandar... é preciso espirito de equipa, muita responsabilidade, humanidade... e muito sentido de abnegação e altruismo!!
NA minha visao das coisas um oficial nao serve para mandar.. serve para servir...e com isto nao digo ser servil.. mas sim tratar os seus homens como seus irmao mais novos, tratar das suas tarefas como se de uma cruzada se trata-se!!
Bem nao me vou adiantar muito mais
abraço