Reformar e Modernizar as Forças Armadas

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4260 em: Dezembro 16, 2025, 11:58:32 am »
https://x.com/Drecas_2000/status/1999788115796627495

Marinha com 24%...(!!!!)

E viva o velho. Isto de gastar dinheiro em Defesa, isto de cumprir com o que está orçamentado... É demasiado mainstream e não ajuda o Governo a apresentar superavit.
Sempre a mesma conversa estragada. Quando não é das cativações, é da paupérrima taxa de execução orçamental. Ou de ambas as duas.  :bang:
 
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4261 em: Dezembro 16, 2025, 04:13:22 pm »
https://x.com/Drecas_2000/status/1999788115796627495

Marinha com 24%...(!!!!)

E viva o velho. Isto de gastar dinheiro em Defesa, isto de cumprir com o que está orçamentado... É demasiado mainstream e não ajuda o Governo a apresentar superavit.
Sempre a mesma conversa estragada. Quando não é das cativações, é da paupérrima taxa de execução orçamental. Ou de ambas as duas.  :bang:

Por isso mesmo rezem por um SAFE 2, um SAFE 3 e por aí fora.

Caso contrário vai ser usar o que vier até ao osso e nada mais  ::)
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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nelson38899

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4262 em: Dezembro 16, 2025, 04:27:38 pm »
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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PereiraMarques

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4263 em: Dezembro 17, 2025, 10:51:40 am »
Despacho n.º 14943/2025
Defesa Nacional - Gabinete do Ministro da Defesa Nacional
Autoriza o Estado-Maior-General das Forças Armadas a realizar a despesa com a aquisição de viaturas especiais táticas médias 4x4 e delega no Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas os poderes para a prática dos atos subsequentes.

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/despacho/14943-2025-989257866
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4264 em: Dezembro 17, 2025, 11:50:14 am »
Médias? Por três milhões e duzentos mil euros?!
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lightning

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4265 em: Dezembro 17, 2025, 01:54:18 pm »
Acho estranho é isto ser atribuído ao EMGFA e não a um ramo...
« Última modificação: Dezembro 17, 2025, 01:54:35 pm por Lightning »
 

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Drecas

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4266 em: Dezembro 17, 2025, 02:05:03 pm »
É para o CCOM, e o EMGFA também tem as suas necessidades de comunicações

Recentemente também lançaram um concurso para a aquisição de shelters

Portanto faz todo o sentido também terem um parque de viaturas para a projeção desta capacidade
 
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4267 em: Dezembro 17, 2025, 07:22:53 pm »
Com esse montante não vão comprar meia dúzia. Mas se o exército vai comprar também viaturas táticas porque não fazem um só concurso?
Não deve haver marca de camiões que as forças armadas não tenham já no seu inventário...
 

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Charlie Jaguar

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4268 em: Dezembro 20, 2025, 12:32:14 pm »
Citar
Marcelo quer mais transparência nas compras da Defesa
O Presidente disse que tem de haver maior equilíbrio entre escrutínio e agilidade de contratação

18 dezembro 2025 - 22:57

Vítor Matos
Jornalista

O Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido pelo Presidente da República, decorreu esta terça-feira, dia 16, num ambiente de tensão política pouco habitual neste órgão. O principal tema foi a transparência da candidatura de Portugal ao empréstimo de €5,8 mil milhões do SAFE, o programa de financiamento da Comissão Europeia para o rearmamento dos Estados-membros. Depois da discussão que se gerou à mesa que junta primeiro-ministro, ministro da Defesa e outros membros do Governo, chefes militares, deputados e presidentes de Governos Regionais, Marcelo Rebelo de Sousa disse querer maior equilíbrio entre a transparência e a urgência necessária para a aquisição de equipamentos para as Forças Armadas, apurou o Expresso.

O ministro da Defesa fez uma intervenção “no seu estilo pessoal”, mais “partidarizada” do que o habitual naquelas reuniões. Nuno Melo explicou não haver margem para procedimentos de contratação pública, considerando as regras europeias de acesso ao SAFE (sigla inglesa do Instrumento de Ação para a Segurança para a Europa), que obrigam a parcerias e a negociações Estado a Estado. Era uma oportunidade única de financiamento favorável, com impacto na indústria nacional. O governante terá contestado a manchete do Expresso da semana passada — de que as maiores aquisições militares portuguesas dos últimos 50 anos foram decididas em segredo e sem concursos públicos — e criticado a iniciativa do PS, que levou à Comissão Parlamentar de Defesa uma proposta para se criar uma subcomissão para acompanhar estes procedimentos. A iniciativa foi chumbada com votos contra do PSD e do CDS e a abstenção do Chega.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fez uma intervenção no mesmo sentido, mas num tom mais institucio­nal. O deputado do PS Francisco César terá reconhecido a urgência do processo, dadas as características específicas da área militar, mas defendeu a necessidade de haver critérios de transparência.

Gouveia e Melo diz que as compras militares estão ligadas a “vontades alheias” e ao lóbi de fabricantes político-industrial

Quando interveio, o Presidente, que ainda não se pronunciou em público sobre este assunto, disse que tem de haver um maior equilíbrio entre a transparência e a agilidade da contratação, apurou o Expresso. O Governo enviou para Bruxelas o pedido de assistência financeira para a compra de equipamento militar, no âmbito do SAFE, a 30 de novembro, acompanhado do Programa da Indústria de Defesa Europeia, mas o documento continua secreto. O ministro da Defesa divulgou que as Forças Armadas vão adquirir fragatas, artilharia de campanha, veículos médios de combate, viaturas táticas, munições e sistemas antiaé­reos, satélites de alta definição e drones. E anun­ciou os países parceiros: Itália, França, Finlândia, Alemanha, Espanha e Bélgica.

Apesar de referir a Lei de Programação Militar e os “objetivos capacitários da NATO” como guias, não houve mais justificações em relação aos critérios de escolha do ­maior pacote de investimento militar dos últimos 50 anos e que corresponde a 2% do PIB. Também se desconhece a opção pelos fabricantes que constam no documento, a formação dos preços ou as condições das contrapartidas industriais. Não foram apresentados mais detalhes durante a reunião. O PSD e o CDS aprovaram a ida do ministro da Defesa e dos chefes militares ao Parlamento para explicarem o programa, depois de aprovado em Bruxelas, no fim de fevereiro.

“Um erro”, diz Gouveia e Melo

O ex-chefe do Estado-Maior da Armada e candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo acha “um erro muito grande o que está a acontecer”, por as compras estarem a ser decididas sem instrumentos de planeamento militar aprovados, antes de haver um novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional (desatualizado desde 2013 e na gaveta há dois anos), que originaria um Conceito Estratégico Militar e um Sistema de Forças. Na entrevista que deu esta semana ao Expresso, o almirante na reserva admitiu haver “muitas maneiras de garantir a transparência” sem “um processo de tal forma burocrático que demoramos cinco anos a resolver um programa” de reequipamento.

E considera que Portugal se está a mover por “vontades alheias”, que estão “essencial­mente ligadas a um lóbi de fabricantes político-industrial”. “Isso preocupa-me”, assume. O candidato independente reconhece a “iminência de uma emergência em termos de investimento”, por causa “dos riscos que corremos” durante os três anos que faltam ao mandato de Donald Trump, que a Rússia pode considerar uma “janela de oportunidade” para atacar outros países.

Um dos maiores investimentos de sempre da Defesa Nacional será efetuado através do SAFE, com a compra de três fragatas, que vão custar mais de €3 mil milhões. Mesmo antes de ser chefe da Marinha, Gouveia e Melo chegou a escrever que as fragatas eram navios datados, porque se tornavam vulneráveis com o desenvolvimento da guerra de drones. Questionado pelo Expresso, apenas respondeu: “Não quero pronunciar-me sobre isso.”

https://expresso.pt/politica/2025-12-18-marcelo-quer-mais-transparencia-nas-compras-da-defesa-7a078e06
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4269 em: Dezembro 20, 2025, 01:43:02 pm »
Tantos traidores indignados

Não admira
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4270 em: Dezembro 20, 2025, 01:43:55 pm »
Datados?
Por ele, as MEKO serviam até 2060.
Menos 4 votos cá em casa  :mrgreen:
 
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4271 em: Dezembro 20, 2025, 03:57:47 pm »
A quantidade de gente parva nos lugares de topo da nossa república.... MRS não surpreeende, quer ter sempre meter a sua colherada mesmo quando não percebe nada do tema em análise (como acontece na área da Defesa). Mas também já está de saída.
Mas outra coisa é ter militares de carreira e que exerceram cargos de CEMA até há bem pouco tempo a levantar questões tolas. Sentir-se-á ultrapassado e/ou ressentido pela reorganização daquelas que eram as suas prioridades??

E levantar dúvidas e querer aplicar as regras dos concursos publicos ao SAFE só revela ignorância, má fé ou dor de cotovelo por não participar naquilo que consideram - ou desejariam transformar num - negócio.

Venham mais processos tipo SAFE, é o que me apetece dizer. A REpública tem outros mecanismos de controle e daquilo que é público n ão me parece que tenham sido tomadas decisões 'anti-natura' e/ou com financiamentos duvidosos....
Cumprimentos,
 

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4272 em: Dezembro 20, 2025, 04:13:56 pm »
Datados?
Por ele, as MEKO serviam até 2060.
Menos 4 votos cá em casa  :mrgreen:

Alguém avise o candidato que as futuras Fragatas terão dois canhões Leonardo Super Rapido de 76/62 mm na configuração Strales, para utilização com munições guiadas DART contra mísseis e ameaças assimétricas, e dois RWS Lionfish de 30 mm.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4273 em: Dezembro 20, 2025, 08:03:47 pm »
Datados?
Por ele, as MEKO serviam até 2060.
Menos 4 votos cá em casa  :mrgreen:

É com sentimento de revolta que assumo que muito provavelmente votarei em branco quer na 1ª volta, quer na mais que provável 2ª volta das eleições presidenciais.

Estranhos tempos estes, em que os melhores de nós ficam nos bastidores a assistir impavidamente e de forma resignada ao desenrolar dos acontecimentos, ao invés de ajudarem a pegar no leme para endireitar e reorientar o barco para um rumo totalmente diferente.
« Última modificação: Dezembro 20, 2025, 08:05:05 pm por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4274 em: Dezembro 20, 2025, 08:21:09 pm »
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Marcelo quer mais transparência nas compras da Defesa
O Presidente disse que tem de haver maior equilíbrio entre escrutínio e agilidade de contratação

18 dezembro 2025 - 22:57

Vítor Matos
Jornalista

O Conselho Superior de Defesa Nacional, presidido pelo Presidente da República, decorreu esta terça-feira, dia 16, num ambiente de tensão política pouco habitual neste órgão. O principal tema foi a transparência da candidatura de Portugal ao empréstimo de €5,8 mil milhões do SAFE, o programa de financiamento da Comissão Europeia para o rearmamento dos Estados-membros. Depois da discussão que se gerou à mesa que junta primeiro-ministro, ministro da Defesa e outros membros do Governo, chefes militares, deputados e presidentes de Governos Regionais, Marcelo Rebelo de Sousa disse querer maior equilíbrio entre a transparência e a urgência necessária para a aquisição de equipamentos para as Forças Armadas, apurou o Expresso.

O ministro da Defesa fez uma intervenção “no seu estilo pessoal”, mais “partidarizada” do que o habitual naquelas reuniões. Nuno Melo explicou não haver margem para procedimentos de contratação pública, considerando as regras europeias de acesso ao SAFE (sigla inglesa do Instrumento de Ação para a Segurança para a Europa), que obrigam a parcerias e a negociações Estado a Estado. Era uma oportunidade única de financiamento favorável, com impacto na indústria nacional. O governante terá contestado a manchete do Expresso da semana passada — de que as maiores aquisições militares portuguesas dos últimos 50 anos foram decididas em segredo e sem concursos públicos — e criticado a iniciativa do PS, que levou à Comissão Parlamentar de Defesa uma proposta para se criar uma subcomissão para acompanhar estes procedimentos. A iniciativa foi chumbada com votos contra do PSD e do CDS e a abstenção do Chega.

O primeiro-ministro, Luís Montenegro, fez uma intervenção no mesmo sentido, mas num tom mais institucio­nal. O deputado do PS Francisco César terá reconhecido a urgência do processo, dadas as características específicas da área militar, mas defendeu a necessidade de haver critérios de transparência.

Gouveia e Melo diz que as compras militares estão ligadas a “vontades alheias” e ao lóbi de fabricantes político-industrial

Quando interveio, o Presidente, que ainda não se pronunciou em público sobre este assunto, disse que tem de haver um maior equilíbrio entre a transparência e a agilidade da contratação, apurou o Expresso. O Governo enviou para Bruxelas o pedido de assistência financeira para a compra de equipamento militar, no âmbito do SAFE, a 30 de novembro, acompanhado do Programa da Indústria de Defesa Europeia, mas o documento continua secreto. O ministro da Defesa divulgou que as Forças Armadas vão adquirir fragatas, artilharia de campanha, veículos médios de combate, viaturas táticas, munições e sistemas antiaé­reos, satélites de alta definição e drones. E anun­ciou os países parceiros: Itália, França, Finlândia, Alemanha, Espanha e Bélgica.

Apesar de referir a Lei de Programação Militar e os “objetivos capacitários da NATO” como guias, não houve mais justificações em relação aos critérios de escolha do ­maior pacote de investimento militar dos últimos 50 anos e que corresponde a 2% do PIB. Também se desconhece a opção pelos fabricantes que constam no documento, a formação dos preços ou as condições das contrapartidas industriais. Não foram apresentados mais detalhes durante a reunião. O PSD e o CDS aprovaram a ida do ministro da Defesa e dos chefes militares ao Parlamento para explicarem o programa, depois de aprovado em Bruxelas, no fim de fevereiro.

“Um erro”, diz Gouveia e Melo

O ex-chefe do Estado-Maior da Armada e candidato presidencial Henrique Gouveia e Melo acha “um erro muito grande o que está a acontecer”, por as compras estarem a ser decididas sem instrumentos de planeamento militar aprovados, antes de haver um novo Conceito Estratégico de Defesa Nacional (desatualizado desde 2013 e na gaveta há dois anos), que originaria um Conceito Estratégico Militar e um Sistema de Forças. Na entrevista que deu esta semana ao Expresso, o almirante na reserva admitiu haver “muitas maneiras de garantir a transparência” sem “um processo de tal forma burocrático que demoramos cinco anos a resolver um programa” de reequipamento.

E considera que Portugal se está a mover por “vontades alheias”, que estão “essencial­mente ligadas a um lóbi de fabricantes político-industrial”. “Isso preocupa-me”, assume. O candidato independente reconhece a “iminência de uma emergência em termos de investimento”, por causa “dos riscos que corremos” durante os três anos que faltam ao mandato de Donald Trump, que a Rússia pode considerar uma “janela de oportunidade” para atacar outros países.

Um dos maiores investimentos de sempre da Defesa Nacional será efetuado através do SAFE, com a compra de três fragatas, que vão custar mais de €3 mil milhões. Mesmo antes de ser chefe da Marinha, Gouveia e Melo chegou a escrever que as fragatas eram navios datados, porque se tornavam vulneráveis com o desenvolvimento da guerra de drones. Questionado pelo Expresso, apenas respondeu: “Não quero pronunciar-me sobre isso.”

https://expresso.pt/politica/2025-12-18-marcelo-quer-mais-transparencia-nas-compras-da-defesa-7a078e06
Esta conversa da falta de transparência no SAFE é incrível

Porque na realidade não é nada de novo e é francamente igual a qualquer outra compra (com ou sem concurso público)

Por exemplo, o contrato dos reabastecedores,

houve concurso é verdade, mas não sabemos quem concorreu, não sabemos porque não foi a lado nenhum etc

 E ainda se assinou um contrato fora deste concurso

Curiosamente aí ninguém reparou na questão da transparência  ::)

E a estes adiciona-se o contrato do MLU das VdG e equipamentos dos NPO3S, o que aconteceu ao concurso dos NPC, onde está o suposto MLU contrato dos Leo, o que é feito da suposta compra das SDB etc etc etc





 
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