https://executivedigest.sapo.pt/noticias/estudo-revela-quais-sao-as-forcas-armadas-mais-poderosas-em-2023-sabe-que-lugar-ocupa-portugal-no-ranking-da-global-firepower-2/
5 fragatas, 20 patrulhas
que piada
A aldrabar não há pai para o tuga
Quando vejo esses rankings, não deixo de "fazer contas" e analisar quão verdadeiros são. Olhar para as fragatas e corvetas, e sermos colocados no 13º lugar da lista, é possivelmente a maior falácia delas todas.
É que falando em combatentes de superfície, logo, não contando com submarinos, porta-aviões, etc, países acima de nós são:
-EUA, Canadá, Chile, Reino Unido, Espanha, França, Holanda, Dinamarca, Noruega, Alemanha, Itália, Grécia, Turquia, Rússia, Egipto, Argélia, África do Sul, Índia, Paquistão, China, Taiwan, Indonésia, Coreia do Sul, Japão e Austrália.
Só aqui estão 25 países de memória. Onde é que nós estamos em 13º no meio desta gente toda, é um grande mistério. Não existe de facto explicação de como temos um ranking tão elevado, mas a única coisa que me ocorre, é que olharam para as 5 fragatas + 2 corvetas (apesar destas 2 serem hoje meros patrulhas), e assumiram que temos 5 FREMM e 2 Sigma topo de gama, coisa que não o são. E atenção, não posso ter deixado algum país de fora, como muitos outros vão ultrapassar-nos mais tarde ou mais cedo (Polónia e Finlândia por exemplo).
Quanto à resolução da falta de efectivo, ora bem, eu não me opunha à criação de uma legião estrangeira, posicionada em África. Já que queremos ser um país importante na manutenção da paz e resolução de conflitos em África, pode-se dizer que isto fazia sentido. Agora estar a contratar mão de obra "escrava", estrangeira, só para fins de encher fileiras e encher os egos dos oficiais que iriam comandar essa mão de obra barata, porque este governo não quer melhorar as condições para os nossos próprios militares, é do mais absurdo que há.
Se já é difícil ter militares da mesma nacionalidade, todos com os mesmos princípios e ideais, então o que dizer quando se acrescentasse paletes de pessoal de outras culturas, que depois vão ser "obrigados" a aceitar os nossos ideais. Além de que estaríamos a falar de militares sem qualquer ligação à pátria que os emprega. Seriam meros contratados, como se de um clube de futebol se tratasse, com o risco de "mudarem de lado" a quem desse mais.