Que a Força Aérea tenha alguns meios, até como "backup", que são primariamente para Fogos Florestais? Certo. Ter CL-515? Certo - de notar que a UE também vai ter.
A Força Aérea ter importância no organismo de contratação e gestão dos meios aéreos? Certo.
Agora a maioria dos meios serem da Força Aérea, numa actividade fortemente sazonal? Não entendo a vantagem.
A vantagem é o estado ter meios para desempenhar por si só uma tarefa que lhe compete.
Mas não entendo como a FA não aproveita esta oportunidade para pressionar por helicópteros que podem ter duplo uso. Veja-se exemplos de outros países:
- França com os Eurocopter EC145, que poderiam servir para busca e salvamento, como para combate a fogos no verão e possivel upgrade para a versão M;
- Italia com S‑64F Aircranes
- Grecia com AS332 Super Puma
Outros helicopteros que poderiam desempenhar funções de SAR e combate a incendios (e outras missões):
- Eurocopter EC725;
- NH90
- Black Hawk (S‑70)