Quanto ao KC-390 para combate de incêndios, infelizmente não o vejo a ter grande sucesso em Portugal com o tipo de orografia que temos, qualquer critica que se aponte ao Beriev pode também ser apontada ao KC-390.
Não seria muito mais interessante investir de vez (como até já esteve planeado) em Canadairs como fazem todos ou outros países?
2 Canadairs e 4 C-295 com maffs resolviam muitos dos nossos problemas.
É que se um DC10-30 Avião pesado Bombardeiro com trinta e mais anos, com um payload de 45 tons, sim 45 Tons, e com um PMD de 260 tons, consegue executar estas missões com a orografia e aos niveis de voo que vemos nos Estados Unidos, como é que um C390, acft médio, de 70 Tons, com um quarto do peso do DC10-30, aeronave nova, desenhada e construida, com a última tecnologia, está limitada pela nossa orografia 
Tenham dó e não digam asneiras, como não devem ter amigos para concretizar os negócios com essses modelos de aeronaves o mais fácil é dizer burrices como essas, a ignorância, a aldrabice e a chico-espertice, no seu melhor !!!
Mas se juntar a essa orografia que diz ser igual (e eu não sei se é) umas aldeolas lá pelo meio se calhar o caso muda um pouco de figura. Depois talvez ainda não se tenha dado conta que a filosofia de emprego de meios aéreos em Portugal é diferente daquela que se vê nas fotografias que postou.
Ora bem o que muda onde quer que seja é o método de combate aos incêndios pelos meios aéreos se são de ataque localizado ou á zona caro Edu.
Nas fotografias que postou faz-se um combate de contenção com calda retardante, o objectivo é deitar calda nas zonas circundantes do incêndio por forma a atrasar a sua progressão.
Em Portugal maioritariamente faz-se um ataque directo com água ao foco das chamas.
Claro em Portugal os meios aéreos já são escassos para o combate reativo quanto mais para acções preventivas !
Em que é que isto influência no tipo de utilização da aeronave? Bem enquanto no primeiro caso a aeronave segue um trajecto em linha recta e altitude relativamente mais elevada, visto que a calda retardante mais dificilmente se dissipa no ar. No segundo caso o ataque com água tem de ser muito mais localizado, e a menor altitude para a água não se dissipar (evaporar) até chegar ao foco do incêndio. Assim requer-se uma superior manobrabilidade das aeronaves que fazem ataque directo.
O combate á zona, quando os FF são de enormes proporções, e, os seu combate é executado por acfts pesados como este DC10-30, o melhor método é manter a aeronave em voo perpendicularmente ao eixo do FF e efectuar a(s) descarga(s) sobre esse eixo. A maior altitude,
nem sempre grande suficiente para deixar de colocar em risco acft/crew, ao comparar-mos com os combates das aeronaves ligeiras, é compensada pela quantidade da descarga, logo este tipo de acft, mais pesado pode ser, não quer dizer que o seja, menos manobravel que os meios médios, já não comparo com os ligeiros por motivos óbvios.
O DC-10-30 das fotos faz algumas passagens a menos de 50/100 ft do solo que para esta classe de acfts é muitíssimo arriscado, daí eu não ter a certeza que as descargas de calda não são para o combate directo ao FF, pois se fosse uma missão preventiva, com retardante a altitude poderia ser um pouco maior na casa dos 200/300 ft logo o risco muito menor.
Compara-se um pouco com bombardeamento táctico de precisão ou bombardeamentos estratégicos (carpet bomb) como faz um B-52.
A pergunta que se coloca é se o primeiro tipo de combate a incêndio se poderia utilizar em Portugal. Talvez pudesse, mas daquilo que me recordo no passado chegou-se a utilizar calda retardante e havia à posteriori muitas queixas de agricultores e população.
O ataque dos meios pesados pode ser comparado com o " carpetbombing ", mas a altitudes muito mais baixas, claro.
Claro que sim ambos podem e devem ser utilizados em Portugal, haja meios para tal !!!
Usando a calda ou água, sem problema algum mas para o combate ter efeito no FF as descargas tem de ser de alguma toneladas de água/calda nada de baldes com 1400 lts.
A outra pergunta que se coloca é se há a necessidade de me classificar as minha opiniões como "burrices como essas, a ignorância, a aldrabice e a chico-espertice, no seu melhor !!!" ?. Eu diria que não, mas se o senhor acha que isto eleva a discussão, esteja à vontade.
Tomei a liberdade de já ter respondido á sua quetão, a intenção nunca foi insultá-lo com os adjectivos empregues mas sim um desabafo para os que com poder de decisão fazem merdas atrás de merdas no que concerne ás aquisições/alugueres dos meios aéreos que, neste Páis, anualmente, fazem os combates oas FF, se assim não pensou ou tomou com a si dirigidos as minhas desculpas.
Abraços