Novo MDN

  • 486 Respostas
  • 138383 Visualizações
*

Drecas

  • Investigador
  • *****
  • 2611
  • Recebeu: 1172 vez(es)
  • Enviou: 213 vez(es)
  • +599/-246
Re: Novo MDN
« Responder #480 em: Abril 21, 2025, 11:30:04 am »
É MLU
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 10346
  • Recebeu: 5324 vez(es)
  • Enviou: 866 vez(es)
  • +5382/-1313
Re: Novo MDN
« Responder #481 em: Abril 21, 2025, 02:41:55 pm »
Citar
Todos os investimentos na defesa têm hoje uma perspetiva, sempre que possível, de duplo uso.

Continua a treta do duplo uso. Neste momento a preocupação devia ser investir para dar às FA maior capacidade de combater, em vez de empatar aquisições por um critério inventado que não se vai aplicar a muitos dos sistemas que precisamos.

Citar
Os dez Super Tucanos que adquirimos por 200 milhões de euros, desse montante 70 milhões vão ser investidos em empresas portuguesas que vão fazer a conversão tecnológica do Tucano para o Super Tucano, que é a versão da NATO.

Deve haver lapso aqui, de Tucano para Super Tucano. Comprámos é Super Tucanos capados, que depois terão que ver instalados equipamentos NATO em Portugal.
Outro lapso... ou fuga para a verdade, é que originalmente eram 12 e agora fala em 10.

Citar
navio porta-drones Dom João...
, já há 14 países que o pretendem adquirir, e países de primeira linha da NATO.

Cheira-me a BS. 14 países é muita gente para estar interessada num projecto tão específico. Quanto muito existirão 14 paises à procura de porta-drones em geral, não do MPSS da Damen.

Citar
cada modernização de cada equipamento tem de assegurar retorno para a economia portuguesa.

Isto vai dar asneira. Vai haver casos em que compramos o meio que é pior tecnicamente, ou menos adequado às nossas necessidades, à pala de pseudo-contrapartidas. Vai haver casos em que um programa não avança porque não é realista haver reais retornos com determinados produtos.

Até que ponto iremos ver mais programas tipo ST, que assentam numa falácia de que vamos ter retorno através da exportação de um produto que não tem mercado.

Citar
Em relação à Força Aérea, há aeronaves que estão também já em fim de ciclo e que têm de ser substituídas. Um exemplo paradigmático são os F-16, mas há várias outras que têm que ser substituídas.

Vamos ver se não vai sair o tiro pela culatra à FAP, ao passar a ideia de que o F-16 está no fim de ciclo na esperança de conseguir financiamento para o salto geracional, e depois sai presenteada com um 4.5G que não quer e que nem faz sentido para médio/longo prazo.

Citar
Vamos querer reproduzir o modelo OGMA nos investimentos em indústrias, desde que as áreas sejam críticas e estratégicas. No que tem a ver com o Arsenal do Alfeite, o que tem que ser feito neste momento é assegurar que nós conseguimos os investimentos infraestruturais que permitam, para já na dimensão pública, o relançamento do arsenal para aquilo que são obrigações do século XXI.

Numa outra fase, porventura, pensar-se no que será o futuro do Arsenal do Alfeite, mas é uma fase que eu neste momento não considero.

Se havia um caso em que o "modelo OGMA" fazia sentido, era precisamente no Alfeite. O foco principal do AA é manutenção, tal como acontecia na OGMA, e fazia todo o sentido uma privatização parcial, para gerir melhor aquilo e ganhar capacidade de produção, e não apenas manutenção.

Estas afirmações do MDN, provavelmente indicam que futuras fragatas não serão construídas em Portugal, devido à lentidão de qualquer decisão referente ao AA, e ao facto da necessidade delas ser demasiado urgente para ficar à espera do estaleiro.

A oportunidade era agora, pegar num concurso de fragatas, e incluir modernização/privatização do AA no negócio, e construir os navios no estaleiro.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: P44

*

nelson38899

  • Investigador
  • *****
  • 5717
  • Recebeu: 1016 vez(es)
  • Enviou: 926 vez(es)
  • +769/-2767
Re: Novo MDN
« Responder #482 em: Maio 20, 2025, 09:06:45 pm »
Parece que o ministro se mantêm!
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

*

sivispacem

  • Investigador
  • *****
  • 1767
  • Recebeu: 1008 vez(es)
  • Enviou: 1088 vez(es)
  • +465/-633
Re: Novo MDN
« Responder #483 em: Maio 20, 2025, 09:43:18 pm »
Parece que o ministro se mantêm!

Náo será um pouco cedo para afirmar que Nuno Melo será o proxímo MD? O o processo de formação do novo governo ainda não teve início. Aguardemos serenamente...
« Última modificação: Maio 20, 2025, 11:35:30 pm por sivispacem »
Cumprimentos,
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Cabeça de Martelo

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 7349
  • Recebeu: 8360 vez(es)
  • Enviou: 5695 vez(es)
  • +10221/-2955
Re: Novo MDN
« Responder #484 em: Maio 21, 2025, 12:07:41 pm »
Ainda é cedo para afirmar isso com toda a certeza, porém não me admiraria nada se o Montenegro mantivesse nas mesmas pastas boa parte do elenco governativo anterior. A questão principal agora é saber, ou neste caso tentar adivinhar, quanto tempo ao certo durará o próximo executivo, isto porque se a CPI à Spinumviva for adiante o PM poderá ficar sem quaisquer condições de se manter à frente dum Governo. E eleições legislativas novamente só podem acontecer a partir de finais de Março do ano que vem, no melhor cenário.

As eleições de Domingo deixaram o panorama político ainda mais incerto, a não ser que o "não é não" do Montenegro se torne letra morta e aí poderá haver uma solução de governo até ver, quiçá mesmo até Outubro de 2029. No entanto tenho sérias dúvidas quanto a este último cenário de 4 anos e meio de governação sem soluços, tanto pelo ruído, movimentações e sede de poder do Chega, agora que passará a ser certamente a segunda força política, e pelo facto do Ministério Público querer continuar a andar a fazer política com um objetivo ainda desconhecido e algo obscuro.

E com isto tudo quem se lixa são os Portugueses, o país e, que é para o que aqui importa, as Forças Armadas. A altura que vivemos não se compadece com indefinições e mais perdas de tempo, e infelizmente por cá o futuro a curto/médio prazo poderá estar cheio disso mesmo, indefinição.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: ricardonunes

*

Malagueta

  • Analista
  • ***
  • 816
  • Recebeu: 292 vez(es)
  • Enviou: 376 vez(es)
  • +184/-152
Re: Novo MDN
« Responder #485 em: Novembro 05, 2025, 04:40:15 pm »
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/nuno-melo-insiste-que-portugal-vai-atingir-2-do-pib-em-defesa-perante-dvidas-de-chega-e-ps

Nuno Melo insiste que Portugal vai atingir 2% do PIB em Defesa perante dúvidas de Chega e PS
Ministro da Defesa remeteu para o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, esclarecimentos sobre particularidades "de consequência orçamental".

O ministro da Defesa Nacional insistiu esta quarta-feira (5 de novembro) que Portugal vai atingir os 2% do Produto Interno Bruto (PIB) em despesas militares, apesar das dúvidas manifestadas por deputados do Chega e PS, que citaram o Conselho de Finanças Públicas.

Na discussão na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2026, Nuno Melo começou por afirmar, na sua intervenção inicial, que Portugal "vai atingir os 2% do Produto Interno Bruto (PIB) já este ano, mobilizado através do Orçamento do Estado, do Programa de Recuperação e Resiliência (PRR) e do SAFE", programa europeu de empréstimos neste setor.

Momentos depois, Melo foi questionado pelo deputado do Chega Nuno Simões de Melo sobre as dúvidas manifestadas pelo Conselho de Finanças Públicas (CFP), que analisou a proposta orçamental e apontou que "a despesa pública prevista para a segurança e Defesa aparenta estar aquém do esforço assumido por Portugal no âmbito da cooperação europeia nesta matéria".

"Só lhe vou dizer que vamos atingir os 2% de investimento em Defesa", respondeu Nuno Melo, que realçou que esta área de soberania "esteve no topo da execução virtuosa dos recursos disponíveis".

"E em 2025 tivemos múltiplos reforços que permitiram que os investimentos fossem em linha com os compromissos do Governo, nomeadamente junto dos nossos aliados, e para concretização da nossa visão estratégica. Portanto, nós iremos atingir o investimento de 2% como planeado", insistiu.

Também o deputado do PS Luís Dias manifestou dúvidas sobre este objetivo traçado pelo Governo, acusando o executivo de apresentar uma proposta orçamental sem "prazos claros, metas concretas" e citou o CFP.

"Não é o PS que o diz. É uma entidade autónoma", realçou Luís Dias, que também fez referência a uma dotação de 1,2 mil milhões de euros inscrita no capítulo 60 do Orçamento que pode ser canalizada para despesas militares e que está sob o controlo do Ministério das Finanças.

"Realmente, o CDS-PP tem a trela muito curta neste governo da AD", acusou o socialista.

Na resposta, Nuno Melo acusou Luís Dias de estar "muito azedo" e de deselegância, rejeitando "lições de transparência".

"Eu falei de três fontes de financiamento: Orçamento do Estado, PRR, SAFE, falei de modernização de património, aquisição de equipamento. Com recurso a tudo isto, em linha com os alvos capacitários da NATO, tendo em conta a Lei de Programação Militar. Não podiam ser mais claras. O senhor deputado não as encontra, será problema do senhor deputado não meu", atirou o ministro.

Sobre a reserva de 1,2 mil milhões de euros, Nuno Melo rejeitou que esteja "escondida" e apontou que "é público" que essa verba será aplicada à Defesa Nacional.

O Orçamento para a Defesa no próximo ano poderá ser reforçada ao longo de 2026, como aconteceu este ano, salientou.

Também a deputada única do BE, Mariana Mortágua, questionou o governante sobre as dúvidas do CFP, salientando que esta entidade apontou que caso os 1,2 mil milhões sejam utilizados em despesa efetiva em Defesa, o excedente do Governo passará a um défice.

Apesar de Portugal ter ativado junto da União Europeia a cláusula de escape que faz com que as despesas militares não contem para o défice, Mortágua realçou que a Comissão Europeia obriga que essa despesa seja acomodada até 2028 e questionou como é que o Governo planeia fazê-lo.

Na resposta, Nuno Melo repetiu que a verba está destinada à Defesa e remeteu para o ministro das Finanças, Joaquim Miranda Sarmento, esclarecimentos sobre particularidades "de consequência orçamental".

Insistindo que Portugal vai atingir os 2%, Melo assegurou que tal será feito "sem pôr em causa, em nenhum momento, o Estado social" e "reforçando a economia".

Durante a audição, Melo adiantou que a “aquisição de fragatas é cada vez mais uma fortíssima possibilidade necessária, tendo em conta aquilo que são os alvos capacitários da NATO”, realçando que muitos equipamentos estão previstos na Lei de Programação Militar (LPM), que será revista no próximo ano.

Sobre a substituição dos F-16, o ministro disse apenas que “num tempo oportuno” o executivo pensará “com racionalidade” sobre o assunto, numa altura em que empresas como a Airbus ou a Lockheed Martin se posicionam no mercado.

Sobre o Arsenal do Alfeite, em resposta ao deputado do PCP Alfredo Maia, Nuno Melo prometeu “medidas muito significativas” para breve e afirmou que a intenção do executivo é salvar os estaleiros.

Quanto aos antigos combatentes, Melo adiantou que já foram emitidos 429 mil cartões e salientou que, a partir do próximo ano, a comparticipação de medicamentos será de 100%.

O governante entrou ainda num pequeno despique com a bancada do Livre, criticando Rui Tavares por não estar presente na audição depois de ter pedido a sua demissão sobre a polémica da passagem de aeronaves F-35 vindas dos EUA para Israel, passando pela Base das Lajes, nos Açores.
 

*

P44

  • Investigador
  • *****
  • 21829
  • Recebeu: 7561 vez(es)
  • Enviou: 8536 vez(es)
  • +8174/-13753
Re: Novo MDN
« Responder #486 em: Novembro 06, 2025, 07:11:18 am »
Conversa conversa conversa

Coisas concretas é que nada
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Subsea7