« em: Dezembro 19, 2009, 10:41:17 am »
Em inícios do século XIX, toda a Europa está em guerra e a zona de Mafra é palco de um dos episódios marcantes das invasões francesas.
Na sequência das segundas campanhas napoleónicas, o duque de Wellington, comandando as tropas britânicas, tece uma estratégia defensiva que previa a construção de três linhas de redutos (pequenos fortes) que reforçavam os obstáculos naturais entre o Tejo e o Oceano Atlântico. Estes estavam armados de peças de artilharia que defendiam todas as vias de acesso. O trabalho decorreu em segredo absoluto: sob o comando inglês, mais de 150 mil camponeses trabalharam na construção destas fortificações, perfazendo um total de 152 fortes, dos quais 42 se localizam no Concelho de Mafra.
O esforço deste empreendimento (denominado “Linhas de Torres”) resultou na derrota francesa, marcando o final das guerras napoleónicas.
Passados dois séculos, os municípios que integram este património (Mafra, Arruda dos Vinhos, Loures, Vila Franca de Xira, Sobral de Monte Agraço e Torres Vedras) congregaram-se numa plataforma intermunicipal, visando a valorização turístico-cultural deste legado.
À escala local, a Câmara Municipal de Mafra promoveu ainda a constituição de uma plataforma municipal, a qual integra, para além da Autarquia, a Escola Prática de Infantaria, o Centro Militar de Educação Física e Desportos, o Palácio Nacional de Mafra, o Clube Militar de Oficiais de Mafra e a Escola Secundária de Mafra – entidades estas que sido responsáveis pela organização de diversas actividades de divulgação e valorização deste património histórico-militar.
Fortes recuperados no Concelho de Mafra: material de apoio ao visitante
http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/ForteZambujal.pdf
http://www.cm-mafra.pt/cultura/pdf/ForteJuncal.pdf