Estado pode ter sido lesado em cerca de meio milhão de euros

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Camuflage

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Estado pode ter sido lesado em cerca de meio milhão de euros

Um oficial superior do exército é o principal arguido num processo de burla qualificada e falsificação associado aos antigos serviços de saúde do Exército. Um processo que poderá ter lesado o Estado em pelo menos meio milhão de euros e que, além de militares, envolve igualmente civis.

A investigação está a cargo da Polícia Judiciária e além do principal arguido estarão envolvidos vinte militares e civis entre eles vários tenentes-coronéis e majores, além de sargentos e também civis.

Todos eles trabalhavam directamente no sistema administrativo e financeiro da então Assistência na Doença dos Militares do Exército (ADME) e em causa estão crimes de fraude, peculato, burla qualificada e falsificação de documentos.

A notícia é avançada hoje pelo Jornal de Notícias que refere que a investigação já dura há cerca de cinco anos e continuou mesmo após a extinção da ADME, ocorrida no ano de 2007.

Segundo releva ainda o diário portuense o esquema passava pela duplicação de despesas inexistentes e dá como exemplo o de um militar que tinha que recorrer a um dentista para extrair um dente, era ressarcido da percentagem em dinheiro prevista por lei pela consulta, mas na contabilidade da ADME entrava não apenas a extracção mas também o seu tratamento e até as próteses.

Na prática, o paciente apenas recebia o valor real da consulta, mas a verdade é que o Estado pagava à ADME despesas que nunca chegavam a ser feitas.

Ainda segundo a investigação o dinheiro recebido a mais era depois distribuído pelos vários implicados, consoante o grau de responsabilidade, que poderiam ainda ter, pelo menos em algumas ocasiões, a participação das próprias clínicas que, segundo o processo, beneficiavam das burlas ou que eram usadas para a prática do crime.


in: http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Estado-po ... ut=10&tm=8

Vão julgamento, passam à reserva, recebem as chorudas reformas e o assunto morre.
O Estado que não passe este paraíso do crime, a pente fino que não é preciso...