Os G91 na Guerra Colonial

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goldfinger

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #15 em: Junho 28, 2024, 06:46:33 pm »
AMPLIACION

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Cuando Miguel Pessoa llegó al suelo lo hizo desarmado ya que las prisas para despegar hicieron que solo vistiera el mono de vuelo, ni traje anti G, ni chaleco, ni pistola. Se puso su camiseta blanca encima del mono para ser más visible desde el aire.




Al recuperar la consciencia abrió el kit de supervivencia de su asiento eyectable, era la primera vez que lo veía y no contenía ni radio ni manera de comunicarse con nadie.  En las dos semanas siguientes otros 4 aviones caerían víctimas de los Sa-7.



Pessoa sufriría una compresión de 2cm de su columna vertebral de la que nunca se recuperó. Tras el alta fue enviado de nuevo a su puesto de combate. Diría que lo más difícil de su recuperación fue a nivel psicológico volver a enfrentarse de nuevo a un ambiente lleno de misiles.



Pessoa regresó a Portugal donde sería instructor en los T-37. Voló con  la patrulla acrobática Asas de Portugal durante siete años. Terminaría su carrera como piloto volando los A-7P. Se retiró en 1998 con el rango de Coronel.



Los Sa-7 ya habían causado muchos problemas un año antes, a principios de 1972, en los cielos vietnamitas. Los portugueses se vieron obligados a dejar sus aviones en tierra unos días mientras evaluaban la situación.



Parece ser que los servicios de inteligencia de Alemania Occidental  les pasaron las limitaciones de los Sa-7. Había que volar por debajo de 50m de altura o por encima de los 2500m.



A partir de entonces los aviones portugueses iniciaban sus ataques con picados por encima de esa altura escapando a unas pocas decenas de metros. Desde ese momento las pérdidas  portuguesas fueron muy limitadas.



Giselda Antunes sobrevivió a un fallo motor en otro Do27 a las semanas de su ataque con Sa-7. El piloto aterrizó en zona de marea baja en la costa en zona insurgente. Todos escaparon nadando mar adentro hasta que un barco portugués los rescató



Hubo 47 enfermeras que completaron el curso  convirtiéndose en enfermeras paracaidistas. Parece que solo en los últimos años está siendo reconocida su labor. Siguiendo su código deontológico en combate atendieron tanto amigos como enemigos.



La unidad se disolvió al terminar las guerras coloniales.


https://x.com/jpartej/status/1806721601670377803

« Última modificação: Junho 28, 2024, 06:49:08 pm por goldfinger »
A España servir hasta morir
 
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Cabeça de Martelo

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #16 em: Julho 02, 2024, 12:49:37 pm »
Atenção, houve Enfermeiras Paraquedistas no seio do Corpo de Tropas Paraquedistas até bastante mais tarde, o que não havia era incorporação de novas Enfermeiras Paraquedistas.


Anos 90, área de embarque da Base Aérea n.º 3, Tancos. As três últimas enfermeiras pára-quedistas no activo preparam-se para mais um salto de abertura automática no Arripiado. Da esquerda, Maria de Lourdes Lobão, Francis neves Matias e Maria Natália dos Santos.

Fonte: https://www.operacional.pt/enfermeiras-para-quedistas-louvadas-pelo-cemgfa/
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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mayo

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #17 em: Outubro 04, 2024, 08:33:32 pm »
tenho uma pergunta a quem sabe : porque é que Portugal não utilizou os F-47 na guerra do ultramar ?

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LM

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #18 em: Outubro 04, 2024, 08:38:21 pm »
REPUBLIC F-47D THUNDERBOLT

Entrada ao serviço: Janeiro de 1952
Data de abate: 1956

https://altimagem.blogspot.com/2013/12/83-republic-f-47d-thunderbolt.html
« Última modificação: Outubro 04, 2024, 08:38:48 pm por LM »
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Charlie Jaguar

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #19 em: Outubro 04, 2024, 08:39:46 pm »
REPUBLIC F-47D THUNDERBOLT

Entrada ao serviço: Janeiro de 1952
Data de abate: 1956

https://altimagem.blogspot.com/2013/12/83-republic-f-47d-thunderbolt.html


Raios, bateste-me por 15 segundos!  :mrgreen: ;)
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #20 em: Outubro 04, 2024, 09:45:46 pm »
REPUBLIC F-47D THUNDERBOLT

Entrada ao serviço: Janeiro de 1952
Data de abate: 1956

https://altimagem.blogspot.com/2013/12/83-republic-f-47d-thunderbolt.html


Foram todos para a sucata ? Não ficou nenhum ?
Seria um avião perfeito para o ultramar ! Bom bom seria o A-37B

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Charlie Jaguar

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #21 em: Outubro 05, 2024, 08:03:17 am »
Bom bom seria o A-37B

Isso seria algo completamente irrealista tendo em conta vários fatores e as circunstâncias geopolíticas da altura da Guerra Colonial. Os Estados Unidos nunca nos forneceriam meios aéreos ofensivos que pudessem vir a ser utilizados nas ex-colónias, basta ver o que aconteceu aos Sabre na Operação Atlas quando em Washington se soube que estavam em missões de combate na Guiné-Bissau. O Fiat G.91 na FAP é "filho" dessas mesmas circunstâncias.

Depois, tínhamos ao dispor um grande número de T-6 e suas variantes de mil e uma proveniências para CAS/COIN, tal como faziam franceses, sul-africanos, belgas e tantos, tantos outros. E convenhamos que uma discussão destas meio século após o fim do conflito não faz agora assim muito sentido.
« Última modificação: Outubro 05, 2024, 08:05:19 am por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #22 em: Outubro 05, 2024, 10:14:39 am »
Já foi bom ter o Gina, por menos na Guiné onde eu seu raio de acção dava par voar para todos os pontos da província .

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Drecas

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #23 em: Outubro 05, 2024, 03:16:50 pm »
Bom, sempre tinhamos o T-37  :mrgreen:

 

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #24 em: Outubro 05, 2024, 06:13:39 pm »
Bom, sempre tinhamos o T-37  :mrgreen:

O T-37C podia ser armado .

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Charlie Jaguar

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #25 em: Outubro 05, 2024, 07:55:25 pm »
O T-37C podia ser armado .

Podia, mas os Estados Unidos nunca permitiriam a sua utilização nas ex-colónias. Washington não autorizava o uso de meios modernos ou relativamente modernos em África, e por isso fazia vista grossa a mais antigos como o F-84G e T-6.

O Fiat G.91 veio porque a venda dos Sabre 6 da Luftwaffe não foi autorizada pelos norte-americanos, e é também por isso que em 1974 se discutia com a França a compra dos Dassault Mirage IIIE.

https://passarodeferro-operations.blogspot.com/2014/01/a-historia-secreta-dos-mirage.html
Saudações Aeronáuticas,
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mafets

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #26 em: Outubro 06, 2024, 09:55:56 pm »
A Força Aérea do Katanga conseguiu ainda operar com alguns Magiester. Tinha dado algum jeito a Portugal, assim como outro material franciu.  ;)



Saudações

P.S. Ainda conseguimos trazer uns quantos A26 antes dos EUA fecharem a loja.  :mrgreen:



P.S. 2 - Curiosamente os EUA avaliaram o G91.  :-P

« Última modificação: Outubro 06, 2024, 09:59:42 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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Charlie Jaguar

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #27 em: Novembro 26, 2024, 01:26:56 pm »
O Fiat G.91R/4 "5401" aterrando na Base Aérea de Monte Real a 6 de Agosto de 1973.


https://www.airhistory.net/photo/591027/5401

Juntamente com os R/4 "5403" e "5415" fazia parte dos 3 Fiat estacionados na BA5, com o objetivo de treinar e familiarizar os pilotos com a aeronave antes destes a voarem operacionalmente na Guiné-Bissau ou Moçambique.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: Os G91 na Guerra Colonial
« Responder #28 em: Fevereiro 17, 2025, 12:36:20 pm »
Missão de reconhecimento fotográfico a baixa altitude de FIAT G.91 "Gina" da FAP sobre posições de defesa antiaérea do PAIGC na Guiné
fevereiro 17, 2025

Citar
Detalhes do uso operacional das câmaras Vinten F.95 Mk3 (de 70mm) equipando os FIAT G.91 "Gina" da Força Aérea Portuguesa (FAP) em missão de reconhecimento a baixa altitude, da Esquadra 121 - "Tigres", a partir da Base Aérea N.º 12 (BA12), Bissalanca, geo-referenciação 11.907878, -15.649207 , ref. https://maps.app.goo.gl/iNYfMxkxPBex15Me8 , na Província Ultramarina da Guiné, Portugal, em 1968.

Após revelação e produção de provas de contacto, com registo dos resultados em carta topográfica, a análise dos especialistas da FAP às fotos de reconhecimento identifica uma posição de espaldão circular, com uma metralhadora pesada antiaérea (MPAA), modelo ZPU-4, em calibre 14.5x114 mm, de quatro canos (alcance efectivo de 1,4 km e máximo de 8 km), de fabrico soviético, ao serviço das forças do PAIGC ("Partido Africano da Independência da  Guiné e Cabo Verde").
Os G.91 estavam equipados com três câmaras Vinten F.95 Mk3, instaladas no nariz (uma em posição frontal-oblíqua e duas nas laterais-oblíquas) e permitindo uma cobertura de 180 graus. Desenvolvidas pela britânica Vinten Ltd, operando com película de 70mm, podiam sustentar até 4 fotografias por segundo, com accionamento eléctrico a partir do "cockpit". Equipadas, em configuração padrão, com 152 metros de película, podiam registar entre 500 a 600 fotos.
Os "Gina" da Esquadra 121 - "Tigres" estiveram em acção no Teatro de Operações da Guiné ao longo de oito anos, realizando cerca de 10 000 horas de voo, em missões de reconhecimento fotográfico e visual, bombardeamento, apoio de fogo e escolta de protecção às unidades terrestres. Registaram-se aqui quatro aviões destruídos em combate, para além de vários atingidos pelo fogo inimigo e que conseguiram regressar à Base.
Foi neste contexto que teve lugar o uso dos mísseis de defesa anti-aérea portáteis, guiados por infra-vermelho, 9K32 "Strela-2" (designação NATO, "SA-7"), por parte do PAIGC e que levaria, a 25 de Março de 1973 ao abate de um G.91 (5413) pilotado pelo Tenente Miguel Pessoa - que está historicamente referenciado como o primeiro abate em combate de uma aeronave a jacto por um míssil anti-aéreo portátil.





Há no blog mais fotos.
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