Notícias da FAP

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Lightning

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1965 em: Agosto 30, 2025, 12:17:10 pm »
O mais provável é este navio estar a atravessar o Atlântico e não parar em nenhum porto dos Açores. A despesa de um navio destes ter de fazer tal desvio deve ser uma despesa maior que ir lá o helicóptero.

Outra razão pode ser médica, algum dos náufragos pode precisar de ser visto por um médico e nestes cargueiros não há nenhum, e além disso são lentos.
 

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yuwanko

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1966 em: Agosto 30, 2025, 04:38:51 pm »
O mais provável é este navio estar a atravessar o Atlântico e não parar em nenhum porto dos Açores. A despesa de um navio destes ter de fazer tal desvio deve ser uma despesa maior que ir lá o helicóptero.

Outra razão pode ser médica, algum dos náufragos pode precisar de ser visto por um médico e nestes cargueiros não há nenhum, e além disso são lentos.

Sim, mas a tripulação poderia seguir no navio até um porto mais longe e o armador arranjar forma de os trazer, assumindo que o navio quer lá as pessoas e tem condições mínima para as manter.
De forma alguma ia sugerir ser o navio que resgatou a ter que mudar a rota.
E pela notícia não parecia ser um resgate médico.

Outra das opções era o armador a ter que financiar a operação de resgate e não o estado.

É claro que isso poderia tornar as operações marítimas financeiramente inviáveis, o que que poderia ser mitigado com seguros.

No fundo queria saber se existem regras claras e se noutros países fazem o mesmo.
 

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Lightning

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1967 em: Agosto 30, 2025, 11:24:46 pm »
Sim, mas a tripulação poderia seguir no navio até um porto mais longe e o armador arranjar forma de os trazer, assumindo que o navio quer lá as pessoas e tem condições mínima para as manter.

E se não quiser? E se não tiver condições (por exemplo camas), para mais aquelas pessoas?

Estes navios em trânsito são direcionados para onde estão as vítimas pelo MRCC que é quem recebe o alerta do navio em perigo, eles estão a actuar como navio SAR a mando do MRCC, não tem obrigação de acolher e sustentar essas pessoas durante semanas até onde vão recolher ou largar carga, se o MRCC até consegue retirar essas pessoas do navio rapidamente.

Se for um pequeno barco de pesca de Peniche a afundar,coitados, ainda vão parar á China e depois tem de pagar o regresso lolol.  :mrgreen:

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De forma alguma ia sugerir ser o navio que resgatou a ter que mudar a rota.
E pela notícia não parecia ser um resgate médico.

Há sempre a parte psicológica, é uma experiência que pode ser traumatizante, as pessoas podem ter estado ao frio, etc, não é nenhum passeio.

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Outra das opções era o armador a ter que financiar a operação de resgate e não o estado.

É claro que isso poderia tornar as operações marítimas financeiramente inviáveis, o que que poderia ser mitigado com seguros.

Sim, acho que tem seguro.

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No fundo queria saber se existem regras claras e se noutros países fazem o mesmo.

As regras são mundiais.
https://www.dgrm.pt/solas (Portugal)
https://www.imo.org/en (ONU)
« Última modificação: Agosto 30, 2025, 11:34:02 pm por Lightning »
 

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goncalobmartins

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1968 em: Setembro 06, 2025, 11:19:39 pm »
 

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Drecas

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1969 em: Setembro 10, 2025, 01:02:57 pm »
A Força Aérea tem por missão principal participar, de forma integrada, na defesa militar da República, nos termos da Constituição e da Lei Orgânica da Força Aérea, aprovada pelo Decreto-Lei n.º 187/2014, de 29 de dezembro, na sua redação atual, sendo fundamentalmente vocacionada para a geração, preparação, aprontamento e sustentação de forças e meios da componente operacional do sistema de forças.


Neste sentido, o fornecimento de combustíveis operacionais de aviação à Força Aérea constitui um fator crítico para o cumprimento da missão de que se encontra investida.


A fim de garantir o cumprimento das suas missões, a Força Aérea tem, assim, necessidade de adquirir combustíveis operacionais de aviação AVTUR C/FSII/F-34, para consumo nas Bases Aéreas n.os 5, 6, 8 e 11, e AVTUR JET A1, nos Aeroportos de Portugal continental (Faro, Lisboa e Porto), da Região Autónoma dos Açores (Ponta Delgada, Horta e Santa Maria) e da Região Autónoma da Madeira (Funchal e Porto Santo), para os anos de 2025 a 2028, ao abrigo do acordo-quadro vigente para este tipo de combustíveis celebrado pela Unidade Ministerial de Compras do Ministério da Defesa Nacional.


Assim:


Nos termos da alínea e) do n.º 1 do artigo 17.º e do n.º 1 do artigo 22.º do Decreto-Lei n.º 197/99, de 8 de junho, na sua redação atual, da alínea a) do n.º 1 do artigo 6.º da Lei n.º 8/2012, de 21 de fevereiro, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 11.º do Decreto-Lei n.º 127/2012, de 21 de junho, na sua redação atual, do n.º 1 do artigo 36.º e do n.º 1 do artigo 109.º do Código dos Contratos Públicos, aprovado em anexo ao Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de janeiro, na sua redação atual, e da alínea g) do artigo 199.º da Constituição, o Conselho de Ministros resolve:


1 - Autorizar a Força Aérea a assumir o encargo plurianual e a realizar a despesa relativa ao fornecimento de combustíveis operacionais de aviação, AVTUR C/FSII/F-34 e AVTUR JET A1, no período compreendido entre 1 de setembro de 2025 e 31 de dezembro de 2028, até ao montante máximo global de € 92 447 399,90, ao qual acresce o imposto sobre o valor acrescentado (IVA) às taxas aplicáveis e legais em vigor, ao abrigo do acordo-quadro celebrado pela Unidade Ministerial de Compras do Ministério da Defesa Nacional.


2 - Determinar que os encargos orçamentais resultantes da despesa referida no número anterior não podem exceder, em cada ano económico, os seguintes montantes, aos quais acresce o IVA às taxas aplicáveis e legais em vigor:


a) 2025 - € 9 900 226,00;


b) 2026 - € 26 924 412,85;


c) 2027 - € 27 523 398,55;


d) 2028 - € 28 099 362,50.


3 - Determinar que os montantes fixados nas alíneas b) a d) do número anterior podem ser acrescidos do saldo apurado no ano que lhes antecede.


4 - Estabelecer que os encargos financeiros decorrentes da presente resolução são satisfeitos pelas verbas inscritas, no ano de 2025, na fonte de financiamento 311 - Receitas de impostos não afetas a projetos cofinanciados, e a inscrever, nos anos seguintes, nas fontes de financiamento 311 - Receitas de impostos não afetas a projetos cofinanciados e 513 - Receitas próprias do ano com outras origens do orçamento da Força Aérea.

https://diariodarepublica.pt/dr/detalhe/resolucao-conselho-ministros/137-2025-934744199
 
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goncalobmartins

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Re: Notícias da FAP
« Responder #1970 em: Setembro 11, 2025, 03:32:44 pm »
Projeto de defesa no espaço da Neuraspace levanta voo com 25 milhões do PRR

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E já tem clientes? “Sim”, garante o CCO. “Temos já uma cooperação com a Defesa Portuguesa, em particular com a Força Aérea, e estamos também integrados no EMISSARY, o maior projeto europeu de Defesa no Espaço liderado pela Leonardo e financiado pelo Fundo Europeu de Defesa. No âmbito do EMISSARY, a Neuraspace é responsável pelo Shared Data Store Service (SDSS), um dos pilares centrais da arquitetura do projeto, garantindo que Portugal tem um papel ativo e estratégico nesta iniciativa”, refere Carlos Cerqueira.

https://eco.sapo.pt/2025/09/11/projeto-de-defesa-no-espaco-da-neuraspace-levanta-voo-com-25-milhoes-do-prr/