Quando vi essa publicidade fiquei abismado pelo mergulho no lodo, na baixaria, na rasquice. Diria que a tendência é para piorar.
A sociedade, ou melhor, "os intelectuais", entenderam que as barreiras aos impulsos primários eram entraves à sua "superior criatividade" (ou melhor à sua libertinagem) que o resultado está à vista.
O que explica porque não há pressões para a retirada do cartaz, pelo menos que eu tenha conhecimento. Se fosse alguma coisa a mexer com certos ... valores ou ... "orientações" (leia-se gente "moderna") o cartazinho já tinha ido à vida.
É um dos sinais que também tem a haver com o que se falava do Tratado de Lisboa: para quem ganha mais com o vale tudo - neste caso multinacionais como a NIKE que faz fortunas com os desgraçados da Ásia - os valores não ajudam muito ao negócio. O que ajuda ao negócio é a falta de domínio dos impulsos imediatos, logo o consumismo mais estúpido.
Atenção: não sou ludita e muito menos comuna. Sou a favor do capitalismo, mas entendido como uma ferramenta colocada ao serviço da comunidade.