Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais

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PTWolf

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Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #240 em: Novembro 27, 2024, 08:59:02 pm »
São gostos mas o da esquerda era bem mais bonito
 

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Drecas

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LM

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Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #242 em: Março 03, 2025, 11:51:26 am »
Militares das Forças Portuguesas em protecção comboio dos Caminhos Ferro Moçambique (CFM), locomotiva Henschel, rumo Vila Cabral, Norte da Província Ultramarina de Moçambique, Portugal, 01Ago1973. Heckler & Koch G3, cal. 7,62mm. Mais info e mais fotos em https://espada-e-escudo.blogspot.com/2025/03/1973-militares-portugueses-em-operacao.html


Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Duarte

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“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
"Every country has its own Mafia. In Russia the Mafia has its own country." - Garry Kasparov
 

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Duarte

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Duarte

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Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #245 em: Maio 14, 2025, 12:53:06 am »
FORÇA AÉREA PORTUGUESA NA GUERRA DO ULTRAMAR PORTUGUÊS

слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
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Duarte

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Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #247 em: Junho 11, 2025, 09:22:06 pm »
O ULTRAMAR: como Portugal perdeu suas colônias | DOCUMENTÁRIO


 

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Lusitano89

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Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais
« Responder #248 em: Julho 29, 2025, 11:07:53 am »
Entrevista de Natalia Telepneva ao Visão Global (Antena 1)



 

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mayo

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Re: Guerra Colonial: experiências/testemunhos pessoais
« Responder #249 em: Agosto 02, 2025, 02:08:02 pm »
Em primeiro lugar, não me parece que este tópico seja o mais adequado para colocar tal questão.

No entanto, provavelmente a resposta mais simples, é a mais óbvia:
Não podemos determinar porque perdemos a guerra, pelo simples facto de que não a perdemos.

A ditadura do politicamente correcto, leva a que os meios oficiais falem de guerra colonial em vez de ultramarina e leva muitos sectores a insistir na tese de que a guerra estava perdida.
Que a guerra estava perdida para Portugal, tinham os americanos previsto em 1961. Segundo os americanos, os portugueses não aguentariam nem seis meses e seriam expulsos da África.
Seis anos depois, os portugueses continuavam lá, como continuavam lá 12 anos depois.

A guerra contra Portugal não podia ser ganha, e para a União Soviética isso ficou claro quando os republicanos chegaram ao poder em Washington.
É a partir daí, que as coisas começaram a correr mal para os chamados movimentos de libertação.
Hoje, já há muitos dirigentes africanos que perderam o «brio» e afirmam sem grandes problemas, que mesmo na Guiné as coisas estavam muito complicadas. As populações civis estavam claramente divididas e cada vez mais próximas dos portugueses. A população guineense de origem muçulmana estava completamente com os portugueses e apenas franjas junto à fronteira controlavam áreas de mato.

A famosa independência em Madina do Boé, foi uma farsa. Madina do Boe, a gloriosa capital da Guiné Bissau independente, nunca passou de um conjunto de tabancas, protegidas pela vegetação. A «cidade» está (e estava) na região mais despovoada da Guiné.

É verdade que a tropa estava em muitos casos com os nervos em franja e cansada. Nenhum país aguenta 13 anos de guerra, de mortos, de feridos, sem que isso deixe marcas.
Mas a politica de africanização do conflito estava a dar resultados.

Portugal não perdeu a guerra em África!
Portugal perdeu a guerra nas ruas de Lisboa em 25 de Abril de 1974. E mesmo aí, podemos discutir muito, porque é duvidoso que a maioria dos militares que participaram no golpe fossem favoráveis ao desastre que aconteceu depois.
O homem que chegou ao poder em 1974 foi Antonio de Spinola, que era tudo menos comunista e que já tinha feito propostas no sentido da criação de um estado federal. A proposta poderia não ter nem pés nem cabeça, mas não temos como saber se poderia resultar.

Não podemos menosprezar o cansaço de um país farto de uma guerra com mais de dez anos, mas aparentemente esquecemos o cansaço do outro lado. Os dois lados estavam cansados, a situação estava num impasse, era preciso um apoio qualquer que permitisse garantir a saída dos portugueses de África.
O ano de 1975 foi decisivo e entre Março e Novembro, o periodo vital que antecedeu as independências.

Quem mandou  em Portugal nesse período crítico ?

Quem contribuiu para o encerramento  do jornal O Século ?
Quem autorizava José Saramago a censurar notícias e a perseguir jornalistas no Diário de Notícias ?
Quem controlava a televisão e transmitia as paradas militares na Praça Vermelha no horário nobre da RTP ?
Quem organizava o boicote às empresas, tentando paralisar a economia ?
Quem organizava bloqueios e cercos ao parlamento, tentando garantir a tomada do poder ?
Quem organizava a ocupação selvagem de terras, mesmo de terras produtivas, com a alegação de que era para ganhar a batalha da produção ?

Portugal pura e simplesmente não perdeu a guerra.
Um grupo de portugueses organizados em partido político, financiados pelos interesses da Rússia Soviética e de grupos de ladrões organizados, conseguiram levar a um processo de descolonização, que continuará escrito na História, como o mais vergonhoso momento da História de Portugal.

A ideia de que a guerra estava perdida, é apenas uma patética tentativa de esconder a vergonha e o ultraje que foi o chamado Verão Quente, onde um partido controlado por uma potência estrangeira, condicionou o futuro do país e entregou os territórios portugueses nas mãos de grupos de genocidas criminosos.

Essa é a verdade !
A verdade politicamente incorrecta, mas mesmo assim, a verdade.

Boa resposta ! A verdade !

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mayo

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Re: Guerra Colonial: Experiências/Testemunhos Pessoais Novo
« Responder #250 em: Agosto 13, 2025, 07:03:51 pm »
Pedi a IA de imaginar que em vez do 25 de Abril, fosse o Kaúlza de Arriaga que tomasse o poder em Lisboa.

A IA concocto un scenario aonde Portugal tinha guardado as suas províncias ( o Reagan entra em ação em 1981 e apoia Portugal , como a França , a África do Sul , a Rhodezia , Espanha, Israel e Brazil ). Vê-se um Portugal que não precisa de mendigar e tem um nível de vida superior a maior parte dos países ocidentais !

Aqui está um discurso fictivo do Kaulza a ONU em 1985 :

Discours de Kaúlza de Arriaga à l’ONU (1985)

"Monsieur le Président, Mesdames et Messieurs les représentants des nations,
Le Portugal ne vient pas ici en quête d’aumône, ni pour quémander des faveurs. Nous venons en tant que nation libre, forte, et souveraine — une nation qui a su préserver son héritage, défendre ses territoires, et bâtir un avenir de grandeur.

En 1974, alors que d’autres auraient cédé à la pression idéologique, nous avons choisi la voie de la fermeté. Nous avons refusé de livrer nos provinces africaines aux mains de mouvements armés téléguidés par des puissances étrangères. Nous avons combattu, nous avons reconstruit, et aujourd’hui, nous récoltons les fruits de notre détermination.
Nos provinces d’outre-mer — Angola, Mozambique, Guinée — ne sont pas des colonies. Elles sont des régions intégrées, prospères, et fières de leur appartenance à la nation portugaise. Le pétrole de Cabinda, le gaz de Pemba, les diamants de Lunda financent nos écoles, nos hôpitaux, et notre industrie.

Le Portugal est désormais une puissance militaire capable de défendre ses intérêts sur trois continents. Nos Mirage 2000 patrouillent les cieux africains, nos frégates sécurisent les routes maritimes de l’Atlantique à l’océan Indien, et nos soldats sont formés selon les standards les plus exigeants du monde libre.
Nous ne sommes pas membres de l’Union Européenne — par choix. Nous ne dépendons de personne. Notre économie est florissante, notre peuple est fier, et notre avenir est entre nos mains.

À ceux qui nous accusaient de nostalgie impériale, nous répondons par la réalité : le Portugal est un modèle de stabilité, de développement, et de coopération intercontinentale. Nous invitons les nations libres à dialoguer, à commercer, et à bâtir un monde où la souveraineté nationale est respectée.

Le Portugal est de retour. Et cette fois, nous ne partirons plus.

Viva Portugal. Viva a Nação Lusíada."



Senhor Presidente, Senhoras e Senhores, Deputados das Nações,

Portugal não vem aqui à procura de esmolas ou de favores. Viemos como uma nação livre, forte e soberana — uma nação que preservou a sua herança, defendeu os seus territórios e construiu um futuro de grandeza.

Em 1974, quando outros se teriam vergado à pressão ideológica, escolhemos o caminho da firmeza. Recusamos entregar as nossas províncias africanas às mãos de movimentos armados controlados por potências estrangeiras. Lutámos, reconstruímos e hoje colhemos os frutos da nossa determinação.
As nossas províncias ultramarinas — Angola, Moçambique, Guiné — não são colónias. São regiões integradas e prósperas, orgulhosas de pertencer à nação portuguesa. O petróleo de Cabinda, o gás de Pemba, os diamantes da Lunda financiam as nossas escolas, os nossos hospitais e a nossa indústria.

Portugal é hoje uma potência militar capaz de defender os seus interesses em três continentes. Os nossos Mirage 2000 patrulham os céus de África, as nossas fragatas protegem as rotas marítimas. do Atlântico ao Oceano Índico, e os nossos soldados são treinados de acordo com os mais altos padrões do mundo livre.
Não somos membros da União Europeia — por opção própria. Não dependemos de ninguém. A nossa economia prospera, o nosso povo orgulha-se e o nosso futuro está nas nossas mãos.

Aos que nos acusam de nostalgia imperial, respondemos com a realidade: Portugal é um modelo de estabilidade, desenvolvimento e cooperação intercontinental. Convidamos as nações livres ao diálogo, ao comércio e à construção de um mundo onde a soberania nacional seja respeitada.

Portugal está de volta. E desta vez, nunca mais iremos embora.

Viva Portugal. Viva a Nação Lusíada."
« Última modificação: Agosto 15, 2025, 01:07:31 am por mayo »