Cuba "prepara" invasão dos EUA

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Luso

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« Responder #15 em: Janeiro 17, 2007, 10:59:51 pm »
PMarques, reposta à pergunta que nos coloca é um mistério. Ou talvez não. Julgo que Fernando Pessoa e o seu sucessor pós-moderno (o nosso confrade Papatango) já o explicaram.
Deixo-lhes o ónus da resposta, porque a minha tem já teria demasiada convicção e fé para ser "racionalizada".
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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AK-47

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« Responder #16 em: Janeiro 17, 2007, 11:08:14 pm »
Es un punto interezante lo del bloque latinoamericano, mas no creo que la diferencia de culturas sea un fundamento tan fuerte, y con esto no quiero desir que no sea valido.

Por que en el caso de la Union Europea como Bloque, por favor alli hay de todo.

A mi me encantaria que algunos paises latinos se unieran, les daria mas representatividad ante el mundo, mucho mas poder comercial.

Como lo soño, el heroe nacional Augusto C Sandino, la integracion centroamericana como una sola nacion, mas los hermanos de costarica seran la mosca en la sopa de esta integracion.
 

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Luso

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« Responder #17 em: Janeiro 17, 2007, 11:36:07 pm »
Citação de: "AK-47"
Como lo soño, el heroe nacional Augusto C Sandino, la integracion centroamericana como una sola nacion, mas los hermanos de costarica seran la mosca en la sopa de esta integracion.


Mas na sua opinião pessoal, pensa que tal "bloque" é essêncial ao bem estar dos Nicaraguenses?
Por aquilo que vejo, não é preciso muito para que se faça obra assinalável em qualquer país sem cair em extremismos.
Já agora, AK47, na sua opinião, deve a Nicarágua deixar de existir a bem de tal "Bloque"?
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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PereiraMarques

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« Responder #18 em: Janeiro 17, 2007, 11:50:59 pm »
Independentemente da "bondade" ou da "eficiência" de um bloco de integração regional, os países da América Central e, em menor grau, da América do Sul Hispânica, não são "Estados-Nação" e resultam em grande parte da vontade de autonomia/independência de "caudilhos" locais ou da necessidade de criar "Estados-Tampão" entre países de grande dimensão (tipo Paraguai e Uruguai, entre a Argentina e Brasil). Basta ver que em muitos casos as bandeiras são muito parecidas.



 

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papatango

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« Responder #19 em: Janeiro 20, 2007, 06:27:26 pm »
Caro Pereira Marques.

Não sei se será assim.

Veja:

No Brasil, Argentina e Chile, a percentagem de autoctones é muito menor que a de outros países da américa do sul. No Brasil, os autoctones foram não só ultrapassados numericamente pelos europeus, como também foram ultrapassados pela imigração forçada dos africanos (escravatura) e estes acabaram por se tornar mais importantes (porque as culturas africanas, eram muito mais sofisticadas e organizadas que as culturas das tribos índias).

São portanto casos aparte.

Mas conforme vamos avançando para ocidente e para norte, encontra-se uma manta de retalhos muito diferente.

Como nota de curiosidade: O Paraguai, por exemplo parece um Estado Tampão hoje, mas era um país muito mais poderoso no século XIX. Lembre-se que p Paraguai sozinho luto contra os brasileiros e argentinos, tendo sido reduzido a um país minusculo e parte do norte do Paraguai, foi território posteriormente conquistado à Bolivia.

Os países do cone sul, são algo muito diferente dos países da Grande Colombia, que inclui Peru, Equador, Colombia, Venezuela e Panamá.

Se é verdade que muitas das diferenças são resultado da criação de burguesias autoctones de lingua castelhana, não é menos verdade que os povos autoctones são diferentes. Completamente diferentes.

Nós habituamo-nos a achar que tudo quanto é índio, é índio e pronto, da mesma maneira que achámos no século XIX, quando se fez aquela absurda divisão de África, que preto é preto e pronto, são todos iguais.

Os sul-americanos e os centro-americanos são muito diferentes entre si, e os espanhóis nunca conseguiram tornar essa realidade em algo homogeneo. Aliás, eles nem o próprio país conseguiram tornar homogeneo.

Lembre-se de que a América espanhola foi conquistada, mercê da utilização e aproveitamento das rivalidades entre nações. O Império Azteca (ou Mexica) cái porque os espanhóis têm o apoio do povos que são dominados e não querem pagar tributos.

Já o Imperio Inca (Colombia, Peru e Bolivia andina) é consideravalmente diferente, pois pelo que conhecemos era mais uniforme e estável que o Azteca, embora técnicamente menos desenvolvido.

= = = =

Algumas das ideias de união de países como na América Central e do Sul, parecem ser mais levados por discursos anti-americanos de politicos populistas que por uma necessidade prática.

E como os problemas acabas sempre por ter origem no bolso dos cidadãos, sem problemas básicos resolvidos, não me parece possível pensar em integrações politicas, porque o resultado é um inevitável fracasso.

Falei há uns anos atrás, com um empresário Argentino que importava produtos de Taiwan, que se queixou de que a concorrência do Brasil era desleal, porque eles ganhavam muito menos e estavam a acabar com a economia da Argentina.

Eu expliquei que provavelmente o problema até era a dimensão do mercado brasileiro, que tornava os brasileiros mais compeittivos em termos de preços, mas não adiantou de nada. Deram-me uma quantidade de argumentos relativamente aos preços, ao saçlário mínimo no Brasil etc...

Aquelas pessoas, que são na prática quem paga a maioria dos impostos, o Mercosul era um problema e eles achavam que se necessário deveriam sair. E a existência da Argentina como entidade independência é a única coisa que garante que eles se quiserem o podem fazer.

A União Europeia, é com todos os seus defeitos uma referência de sucesso, mas não nos podemos nunca esquecer o que é que de facto fez e cimentou a UE.

Não há lugar na terra que tenha sofrido tanto com guerras, onde tenha morrido tanta gente com conflitos. O sangue fez com que os europeus se tornassem mais racionais.

Na américa do sul, não existe esse sentimento como existiu na Europa de "ou arrajamos maneira de nos entender, ou afundamo-nos todos".
Ali, há acima de tudo caudilhos, que querem tomar o poder, aparecer na fotografia, acusar o Bush de genocida, e de caminho roubar aviões particulares a empresas estrangeiras nem que para isso seja preciso prender gente inocente e inventar processos kafkianos.

Aliás, se verificar o que se passa no estado de Chiapas no México, o que vai ver é exactamente o contrário de movimentos de unificação...

E se ollhar para o México, vai entender porque razão foi tão fácil para o governo na cidade do México alienar uma parte tão grande do território (ainda que sob pressão americana).

Não havia por parte da população mexicana do centro do México, absolutamente nenhuma identidade com os povos da California e do Texas. Eram índios de tribos diferentes, Deuses diferentes, línguas diferentes.
A venda da California do Novo México e do Texas, foram apenas isso, vendas de terras por parte das oligarquias, que não foram sentidas pela população, porque pura e simplesmente não havia nenhuma nação mexicana desde o sul do México até San Francisco. Havia apenas a colonização espanhola que os "unia".
Como sabemos, não os unia suficientemente.

Cumprimentos
É muito mais fácil enganar uma pessoa, que explicar-lhe que foi enganada ...
 

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PereiraMarques

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« Responder #20 em: Janeiro 20, 2007, 10:56:48 pm »
Nada a opôr às suas análises/comentários Papatango, mas o facto é que tanto os processos de criação dos diferentes estados, mais ou menos "artificiais" ou "caudilhisticos", como os processos de integração regional, são projectos das "elites" mestiças ou europeias, ocidentalizadas, portanto a opinião/vontade dos ameríndios autóctones sempre foi ignorada e, eventualmente, sempre será...

O que parece óbvio, e todos reconhecemos, é que óbviamente a integração regional (ou mesmo política, de natureza federal ou confederal), não é um "passaporte" imediato para o desenvolvimento. O desenvolvimento da América Latina passa pela erradicação da pobreza extrema ("indigência"), aumentando a percentagem das classes médias, pois é a existência das classes médias que permite tanto, um modelo de desenvolvimento económico e social avançado, como a massa crítica capaz de sustentar "verdadeiras" democracias...

Cumprimentos
B. Pereira Marques
 

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André

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« Responder #21 em: Agosto 17, 2007, 09:22:25 pm »
Fidel Castro lembra que Cuba quer restituição de Guantanamo

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O líder cubano, Fidel Castro, lembrou esta sexta-feira que Cuba exige a restituição do “território ilegalmente ocupado de Guantanamo”, a base-naval dos EUA no sul da ilha.

Num artigo publicado esta sexta-feira na imprensa oficial, Fidel classifica a base de “foco permanente de ameaças, provocações e violações da soberania cubana”, desde a revolução de 1959.

Segundo o dirigente cubano, afastado há um ano do poder por doença, após a “crise dos mísseis” em 1962, Cuba divulgou uma “declaração com cinco pontos”, o último dos quais exigindo a retirada dos EUA de Guantanamo, enquanto que a Constituição de 1976 declarou “nulos e ilegais” os tratados que afectam a “integridade territorial” cubana.

Castro recordou ainda que em Fevereiro de 2000, uma declaração solene das autoridades frisou que “o território ilegalmente ocupado de Guantanamo deve ser restituído a Cuba”.

Recorde-se que Guantanamo foi cedido ao governo norte-americano por tempo indeterminado em 1903, através de um tratado que foi confirmado em 1934.

“De 1960 até hoje, nunca Cuba tocou” no cheque anual, de 4.085 dólares desde 1973, “previsto no contrato”, continuou o líder cubano, considerando que, “de um ponto de vista militar, um porta-aviões nuclear (...) é várias vezes mais poderoso” que a base, mas que, para os EUA, “é preciso a base para humilhar” Cuba.

Correio da Manhã

 

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ShadIntel

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« Responder #22 em: Fevereiro 19, 2008, 11:33:09 am »
Fidel renuncia à presidência

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Fidel Castro renunciou à Presidência do Conselho de Estado de Cuba. Segundo o diário oficial Granma, o líder cubano não aspira, nem aceitará o cargo que ocupava há décadas, mas do qual estava afastado devido a doença há 19 meses.
( 08:07 / 19 de Fevereiro 08 )

Fidel Castro assegurou, esta terça-feira, que não aspira nem vai aceitar o cargo de líder cubano que ocupou durante as quase últimas cinco décadas.

«Não aspiro, nem aceitarei - repito - não aspiro, nem aceitarei o cargo de Presidente do Conselho de Estado e de comandante-em-chefe», escreveu o líder cubano no diário oficial Granma.

Com esta declaração, Fidel coloca assim fim a uma carreira de líder cubano que começou quando o movimento guerrilheiro que comandou conseguiu derrotar o ditador Fulgencio Baptista, apoiado pelos EUA.

A partir daí, o presidente cubano sobreviveu a diversas adversidades, a começar pela longa inimizade com os EUA, que resultou no bloqueio económico que ainda dura e nas várias tentativas de assassínio por parte do CIA.

Fidel Castro sobreviveu ainda à dura Guerra Fria, que opôs as superpotências norte-americanas e soviética e à queda da URSS, o principal apoio do regime cubano durante muitos anos.

Em meados de 2006, uma homorrogia intestinal fez com que Fidel entregasse temporariamente o poder o seu irmão mais novo Raul, que desde então assumiu a liderança do país.

TSF Online
 

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tsumetomo

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« Responder #23 em: Fevereiro 19, 2008, 01:03:42 pm »
Os meus mais sinceros  votos de felicidade ao povo Cubano. Que tenham os "cojones" de aproveitar a oportunidade para se verem livres da corja que os tem dizimado e explorado nos últimos 50 anos.
Pode ser que seja desta que deixam de ter que fugir do próprio país a qualquer custo. Cuba merece melhor.
 

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André

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« Responder #24 em: Fevereiro 19, 2008, 05:52:58 pm »
EUA não vão levantar embargo de imediato

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O "número dois" do departamento norte-americano anunciou, esta terça-feira, que os EUA não têm, no imediato, qualquer plano para levantar o embargo norte-americano a Cuba.
 
O "número dois" do departamento norte-americano anunciou hoje que os EUA não têm, no imediato, qualquer plano para levantar o embargo norte-americano a Cuba.

Esta manhã, no Ruanda, George W. Bush comentou a renúncia de Fidel Catro à liderança do Conselho de Estado e do lugar de comandante em chefe, desafiando o mundo a ajudar os cubanos a bem da democracia e prometendo que será isso que os EUA vão fazer.

Ouvido pela TSF, José Fernandes Fafe, antigo embaixador português em Cuba, afirmou que será pouco provável uma transição para a democracia.

No entender deste diplomata, será a opinião de Fidel Catro que vai continuar a contar decisivamente para todas as decisões do futuro governo.

«Quando o Conselho de Estado entender que são problemas importantes vai saber qual é a opinião de Fidel Castro. Isso significa que ele continua com muito poder, embora menos do que tinha anteriormente», disse.

Ovido igualmente pela TSF, o actual embaixador português em Havana, Mário Godinho de Matos, disse que a decisão de Fidel Castro «não foi inesperada», sublinhando que, em Cuba, a renúncio de Fidel «não teve qualquer impacto público».

TSF

 

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P44

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« Responder #25 em: Fevereiro 19, 2008, 08:37:43 pm »
Citação de: "tsumetomo"
Os meus mais sinceros  votos de felicidade ao povo Cubano. Que tenham os "cojones" de aproveitar a oportunidade para se verem livres da corja que os tem dizimado e explorado nos últimos 50 anos.
Pode ser que seja desta que deixam de ter que fugir do próprio país a qualquer custo. Cuba merece melhor.


só espero é que não voltem para lá os delfins da corja que lá estava antes desses 50 anos :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Duarte

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« Responder #26 em: Março 08, 2008, 11:50:54 pm »
Citação de: "André"
Fidel Castro lembra que Cuba quer restituição de Guantanamo



Mas aquilo dá cá um jeitão para os neocons do Bush-demónio torturarem e violarem os direitos humanos daqueles pobres inocentes que lá estão contra a sua vontade!
 c34x
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower"
The Only Good Fascist Is a Dead Fascist