Saudações guerreiras.
Epá tanta boca.
Ora bem, não sei se repararam, mas o objetivo era dar um pouco de continuidade ao raciocínio entre origens civis ou militares do avião que se discute noutro tópico já especificado. Pena não me ter lembrado deste avião há mais tempo, pois tem esta particularidade na sua origem e aquilo que também pretende ser na área militar, ou seja, se alguma vez este avião for utilizado por uma força aérea, a sua origem está no mercado civil e não militar. Não sei muito mais que vocês (peço desculpa se estarei a decepcionar alguém). Mas vai daí e pode-se também matar dois coelhos de uma só cajadada. Foi por isso que o meti ao barulho aqui no fórum.
(Apenas manifesto publicamente a minha inveja por quem tem posses para comprar um pópó como este, mas que não faz o meu género. Confesso que se eu tivesse dinheiro assim, ó … assim… resmas dele, eu escolheria um Mig-21. Gosto bastante dos clássicos da guerra fria. Talvez seja mais barato.)
Não sei qual é a necessidade ou qual será a necessidade da FAP daqui a uns anitos, para substituir a sua frota de Ajet e/ou outros. Penso que ainda é muito cedo para fazer qualquer tipo de escolhas, não só porque existem muitas outras prioridades, mas também porque a frota existente ainda tem que se aguentar bem das “canetas” por mais uma década, no mínimo.
Olho-o somente como outra proposta interessante, nesta área. Não sei até que ponto a sua origem civil pode ser benéfica no treino de pilotos. Poderá haver alguma vantagem no seu preço. Talvez ser mais em conta, por comparação com uma aeronave pensada para satisfazer os requisitos puros de treino militar, mas para isso é preciso conhecer valores (pelos menos). Coisa que ainda nem piu...
A aeronave tem menos de um ano de existência e penso que ainda nem sequer vendeu uma única unidade no mercado civil. Coisa que não perde é um evento aeronáutico para promover a sua venda Não sendo nenhum especialista na matéria, não acredito que possa servir como avião de treino avançado como dizem. Acredito sim, que possa ser uma proposta a considerar para o treino básico.
Penso que se o avião for um sucesso comercial no mercado civil, quem sabem se no do militar possa vir a repetir-se. Não será de espantar que isso possa acontecer com uma operação de markting nada de especial, mas muito eficaz. Ou seja os camones (USAF/Navy/Marines/Army) comprarem uns poucos (mesmo sem necessidade) e dizerem que são bons (e serem, por ex.) e depois é só esperar as restantes encomendas.
Em relação ao T-38 Talon, sem dúvida que foi o melhor avião de treino que Portugal poderia ter. Para mim bate a concorrência, mesmo hoje em dia. Neste momento só são utilizados pelos EUA e Singapura. Este último comprou 30 aviões em 1999, se não me falha a memória.
Cumprimentos