[P44]

Muslim Brotherhood-linked groups tried to influence EU: Report

French authorities allege the Islamist group has gone to great lengths to push its fundamentalist agenda in France and throughout Europe.

https://www.politico.eu/article/muslim-brotherhood-eu-report-freedom-relgion-campaign/

[miguelbud]

Pergunto-me se aquela rixa no MArtim Moniz entre imigrantes do Bangladesh pela disputa da liderança de um partido político nao estará relacionada com semelhante coisa.

[P44]

Vale bujas? 

[Ghidra]

Vale bujas? 

Bujas de um pais têm o mesmo PIB/ per capita de um pais como cabo verde, está atrás de todos os indicadores do país mais podre não da UE mas daqueles que querem entrar para UE realmente é uma buja

[P44]

Vale bujas? 

Bujas de um pais têm o mesmo PIB/ per capita de um pais como cabo verde, está atrás de todos os indicadores do país mais podre não da UE mas daqueles que querem entrar para UE realmente é uma buja

El salvador quer entrar para a UE? 

Muito me conta

[Ghidra]

Vale bujas? 

Bujas de um pais têm o mesmo PIB/ per capita de um pais como cabo verde, está atrás de todos os indicadores do país mais podre não da UE mas daqueles que querem entrar para UE realmente é uma buja

El salvador quer entrar para a UE? 

Muito me conta

Tomara eles ao menos saiam do unico modelo negocio quem têm que é serem uma colónia prisional de outros

[P44]

[Duarte]

https://www.hoover.org/research/weaponization-migration-powerful-instrument-russias-hybrid-toolbox

https://apnews.com/article/poland-belarus-migrants-russia-ukraine-59d6050c2ea6853de3154150e8c9dcb5

https://www.americamagazine.org/politics-society/2024/06/05/european-union-pact-migration-asylum-refugees-parliamentary-elections

[Duarte]

The EU is developing the BEAST missile system with an investment of 34,940,299.21 euros

https://www.portugalbusinessesnews.com/post/the-eu-is-developing-the-beast-missile-system-with-an-investment-of-34-940-299-21-euros

[Duarte]

The EU presidency says Europe must rearm within 5 years. It’s unclear how that could be done.

https://apnews.com/article/europe-security-rearm-2030-russia-ukraine-7ae33416f3d9aed3cc8a7a7a69e78db8

[Duarte]

France, UK join forces in step toward European nuclear deterrent

https://www.defensenews.com/global/europe/2025/07/10/france-uk-join-forces-in-step-toward-european-nuclear-deterrent/

[P44]

SAPO  10 jul 2025 07:53 Opinião

As migrações forçarão guerras civilizacionais?

A opinião de
Tiago Matos Gomes

A paisagem política global já não é tão dominada por ideologias claras rivais, mas cada vez mais por civilizações com identidades profundas e muitas vezes incompatíveis.

No século XX, as guerras foram sobretudo ideológicas. A batalha travava-se entre modelos políticos, económicos e sociais: liberalismo contra comunismo, democracia contra totalitarismo. Foram tempos de clivagens claras, definidas por fronteiras, tratados e bandeiras. Mas no século XXI, os contornos da guerra estão a mudar. A paisagem política global já não é tão dominada por ideologias claras rivais, mas cada vez mais por civilizações com identidades profundas e muitas vezes incompatíveis.

Em 1996, Samuel Huntington publicou o seu ensaio O Choque das Civilizações e a Mudança na Ordem Mundial, onde propunha que as próximas grandes linhas de conflito não seriam ideológicas, mas culturais. Segundo Huntington, o mundo estava a reorganizar-se em blocos civilizacionais: o ocidental (que inclui os EUA, o Canadá e a Europa), o latino-americano, o islâmico, o africano subsaariano, o russo, o hindu, o sínico (centrada na China e nalguns países vizinhos), o nipónico e outros. A sua tese foi, na altura, criticada por simplificar realidades complexas. Mas hoje, quase três décadas depois, o mundo parece estar perigosamente mais próximo daquilo que Huntington previu.

PUBLICIDADE

O conflito na Ucrânia é um exemplo: não é apenas uma guerra territorial, é também um choque entre a civilização russa, com o seu legado imperial e ortodoxo, mas também soviético e autoritário, e a civilização ocidental, com os seus valores democráticos e liberais. O mesmo se aplica ao aumento das tensões no Indo-Pacífico, onde a China, como potência sínica, desafia a hegemonia ocidental com um modelo civilizacional próprio, marcado por uma concepção distinta de autoridade, liberdade e desenvolvimento. O mundo islâmico continua a ser palco de convulsões que, em parte, resultam da dificuldade em compatibilizar sistemas culturais e religiosos com os padrões ocidentais.


Um dos exemplos mais visíveis deste embate civilizacional é o conflito persistente entre Israel e a Palestina, que envolve não apenas uma disputa territorial, mas um choque profundo entre duas identidades nacionais e religiosas distintas: o judaísmo e o islão. Este conflito, que já atravessa gerações, é muitas vezes ampliado por tensões com outros países islâmicos que não reconhecem a legitimidade do Estado israelita e que encaram a sua presença como uma afronta ao mundo muçulmano. Para além das guerras convencionais, trata-se de um embate simbólico e cultural, onde as narrativas históricas, as práticas religiosas e os sentimentos de pertença entram em colisão. Este é mais um exemplo de como, no século XXI, a religião e a cultura voltaram a ser motores centrais do conflito geopolítico.

O mais inquietante é que estes choques não se dão apenas entre territórios, mas dentro deles. Em muitos países europeus, como França, Alemanha, Suécia ou Bélgica, as migrações em massa estão a colocar em evidência as tensões entre valores civilizacionais distintos. Não se trata apenas de questões económicas ou de integração social. Está em causa uma incompatibilidade mais profunda, que envolve visões opostas sobre o papel da religião, os direitos das mulheres, o respeito pelas minorias, a liberdade de expressão ou a relação entre o indivíduo e a comunidade.

Quando, por exemplo, uma jovem francesa é assassinada por se recusar a usar o véu, ou quando bairros inteiros de cidades europeias se tornam "zonas de não-direito" onde a lei do Estado não entra, não estamos apenas perante falhas na integração. Estamos a assistir a um embate entre formas distintas de entender o mundo e a vida em sociedade. Huntington chamaria a isto um microchoque civilizacional, dentro do próprio espaço europeu.

A Europa, durante muito tempo, viveu da ilusão de um universalismo civilizacional. Acreditou que os seus valores iluministas seriam progressivamente adoptados por todos. Apostou na globalização como forma de espalhar o seu modelo. Mas o que estamos a ver é o inverso: civilizações inteiras a resistirem, a afirmarem-se e a devolverem o desafio ao Ocidente. A China propõe uma ordem internacional alternativa. A Rússia usa uma ideia de cultura russa e cristianismo ortodoxo como arma ideológica. O mundo islâmico exige respeito pela sharia e pelas suas tradições. A Índia recupera um nacionalismo hindu cada vez mais assertivo. Até em territórios outrora vistos como relativamente homogéneos, como os EUA, vemos hoje uma fragmentação interna que coloca em causa a sua unidade civilizacional.

O problema não é a existência de diferenças. O mundo sempre foi diverso. O problema é quando as diferenças se tornam irreconciliáveis e quando são mobilizadas politicamente para afirmar dominação ou resistência. O multiculturalismo, tal como foi pensado no final do século XX, não previa este grau de confrontação. Partia do princípio de que todas as culturas podiam coexistir pacificamente num mesmo espaço. Mas a História recente está a mostrar que há limites para essa convivência.

Isto coloca desafios imensos à Europa. Não apenas na gestão das migrações, mas na capacidade de definir o que quer ser enquanto civilização. Que valores está disposta a defender? Que concessões está disposta a fazer? Que fronteiras está disposta a impor? Sem respostas claras, a Europa arrisca-se a tornar-se um campo de batalha entre civilizações, onde os conflitos não se darão apenas nas periferias, mas no coração das suas cidades.

https://www.sapo.pt/opiniao/artigos/as-migracoes-forcarao-guerras-civilizacionais

[Cabeça de Martelo]

EU admits it can’t guarantee $600B promise to Trump
The extra investments pledged under the trade deal would come from private companies, which Brussels conceded it has no power to control.

July 28, 2025 12:59 pm CET
By Gregorio Sorgi
BRUSSELS — The European Union has admitted it doesn’t have the power to deliver on a promise to invest $600 billion in the United States economy, only hours after making the pledge at landmark trade talks in Scotland.

That’s because the cash would come entirely from private sector investment over which Brussels has no authority, two EU officials said.

On Sunday, European Commission President Ursula von der Leyen struck a deal with U.S. President Donald Trump to avoid an all-out EU-U.S. trade war. The deal included a pledge to invest an extra $600 billion of EU money into the U.S. over the coming years.

But speaking Monday, two senior European Commission officials clarified that money would come exclusively from private European companies, with public investment contributing nothing.

“It is not something that the EU as a public authority can guarantee. It is something which is based on the intentions of the private companies,” said one of the senior Commission officials. The Commission has not said it will introduce any incentives to ensure the private sector meets that $600 billion target, nor given a precise timeframe for the investment.

However, the first official said that the $600 billion figure was "based on detailed discussions with different business associations and companies in order to see what their investment intentions are."

Tariffs averted

Trump had threatened to impose 30 percent tariffs on most EU imports from Aug. 1, but after negotiations Sunday he dropped the figure to 15 percent.

The EU’s $600-billion promise played a key role in facilitating this agreement, but quickly drew criticism that an investment of that size would come at the cost of investment within Europe.

The Commission pointed out that the figure would come from private companies, not European taxpayers, contrasting with Japan’s promise to mobilize $550 billion of both public and private investments in the U.S. as part of a recently agreed trade deal.

But the idea that the private sector can be relied upon to provide that level of investment was met with skepticism.

"This part of the deal is largely performative," Nils Redeker from the Jacques Delors Centre think tank told POLITICO. "[The EU] is not China, right? So nobody can tell private companies how much they invest in the U.S."

The EU officials said that the estimated $600 billion will add to the EU’s current $2.8 trillion private investments in the U.S. that accounts for approximately 3.4 million jobs.

https://www.politico.eu/article/eus-600bn-us-investment-will-come-exclusively-from-private-sector/

[Cabeça de Martelo]

EU-US trade deal explained

On 27 July 2025, European Commission President Ursula von der Leyen and US President Donald J. Trump agreed a deal on tariffs and trade.

The transatlantic partnership is a key artery of global trade and is the most significant bilateral trade and investment relationship in the world. EU-US trade in goods and services has doubled over the last decade, surpassing €1.6 trillion in 2024, with €867 billion of trade in goods and €817 billion of trade in services. That is over €4.2 billion of goods and services crossing the Atlantic every day. This deep and comprehensive partnership is underpinned by mutual investment. In 2022, EU and US firms invested €5.3 trillion worth in each other's markets.

This political agreement restores stability and predictability for citizens and businesses on both sides of the Atlantic. The deal secures continued access for EU exports to the US market preserving deeply integrated value chains – many of which rely on SMEs – and effectively safeguarding jobs. It also provides the basis for continued collaboration between the EU and US.

In the political agreement of 27 July 2025, Presidents von der Leyen and Trump agreed on the key parameters of the EU-US trade relationship. It is the first step in a process that will be further expanded over time to cover additional areas and continue to improve market access.

The key commitments of both sides include:

Establishing a single, all-inclusive US tariff ceiling of 15% for EU goods. As of 1 August, the US will apply this maximum tariff on the vast majority of EU exports. It is an all-inclusive tariff rate and represents a ceiling, including the US most favoured nation (MFN) tariff that was previously stacked on top of additional tariffs the US introduced.
The 15% ceiling applies to nearly all EU exports currently subject to reciprocal tariffs (except where the US MFN tariff exceeds 15%, in which case only the MFN tariff applies with no additional tariffs on top).
The 15% ceiling applies also to cars and car parts, currently subject to a tariff rate of up to 25% tariff with an additional MFN tariff of 2.5%, providing immediate tariff relief.
The 15% ceiling will also apply to any potential future tariffs on pharmaceuticals and semiconductors, including those based on Section 232. Until the US decides on whether to impose additional tariffs on these products pursuant to Section 232, they will remain subject only to US MFN tariffs.
Providing special treatment for strategic products. As of 1 August 2025, US tariffs on EU aircraft and aircraft parts, certain chemicals, certain drug generics or natural resources will go back to pre-January levels. This will provide immediate tariff relief for key EU industries, while the EU and US agreed to keep working to add more products to this list.
Joining forces to protect the steel, aluminium and copper sectors from unfair and distortive competition. Global overcapacity threatens EU and US industry alike. Together, the EU and the US will establish tariff rate quotas for EU exports at historic levels, cutting the current 50% tariffs, while jointly ensuring fair global competition.
Liberalising certain trade that is of mutual interest from the US into the EU. EU importers and consumers will save around €5 billion in duties each year, while core EU industrial and agricultural sensitivities remain protected.
Elimination of already low duties on industrial goods. EU MFN tariffs on industrial goods are generally low; the EU will now eliminate these remaining low-level duties on industrial goods from the US.
Better access to the EU market for limited quantities of US fishery products. This additional market opening on US products including Alaska pollock, Pacific salmon, and shrimp – all subject to tariff rate quotas (TRQs) - benefits the EU processing industry.
Better market access for certain non-sensitive US agriculture exports worth €7.5 billion. Products such as soya bean oil, planting seeds, grains or nuts, as well as processed food stuff such as tomato ketchup, cocoa and biscuits, will have improved access to the EU market - all subject to TRQs -, reducing costs on certain inputs for our farmers and processors while protecting the EU's agricultural sensitivities.
Reducing non-tariff barriers, including via cooperation on car/automotive standards and SPS (sanitary and phytosanitary) measures, and by facilitating mutual recognition of conformity assessments in additional industrial sectors.
Strengthening cooperation on economic security. The EU and US will enhance supply chain resilience and address non-market policies and practices. They will also continue to cooperate on investment screening and export controls.
Ensuring reliable access to critical energy and future-oriented supplies. The EU intends to procure US liquified natural gas, oil, and nuclear energy products with an expected offtake valued at $750 billion (ca. €700 billion) over the next three years. This will contribute to replacing Russian gas and oil on the EU market. The EU also intends to purchase €40 billion worth of AI chips essential to maintaining the EU's technological edge.
Promoting and facilitating mutual investments on both sides of the Atlantic.  EU companies have expressed interest in investing at least $600 billion (ca. €550 billion) in various sectors in the US by 2029, further boosting the already significant €2.4 trillion in existing investment.
The political agreement reached between President von der Leyen and President Trump serves the EU's core economic interests in stable and predictable trade and investment relations between the EU and the US. At the same time, it fully respects the EU's regulatory sovereignty and protects sensitive areas of EU agriculture, such as beef or poultry.

The political agreement of 27 July 2025 is not legally binding. Beyond taking the immediate actions committed, the EU and the US will further negotiate, in line with their relevant internal procedures, to fully implement the political agreement.

https://ec.europa.eu/commission/presscorner/detail/en/qanda_25_1930

[Duarte]

https://www.bbc.com/news/articles/c14g8gk8vdlo