Portugal no Mundo

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TOMSK

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Portugal no Mundo
« em: Dezembro 18, 2008, 12:04:00 am »
Inicia-se aqui um tópico que já faltava no ForumDefesa.
Sendo Portugal um dos, senão mesmo o País com mas "presença" no Mundo, fazia todo o sentido dar a conhecer os monumentos ligados historicamente a Portugal, espalhados pelos vários continentes.

Ainda mais sentido faz, quando a votação para a eleição das "7 Maravilhas de Origem Portuguesa" começou, sendo os vencedores, de entre 27 possíveis, revelados no dia 10 de Junho de 2009.

Podem votar aqui!
http://www.7maravilhas.sapo.pt/Default.aspx

Entretanto fiquem a conhecer alguns deles, através de magníficas fotografias e um pouco da sua história.

Espero que gostem!  :wink:
 

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TOMSK

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« Responder #1 em: Dezembro 18, 2008, 12:36:11 am »
A Fortaleza de Díu

«Fica a saber que aqui estão portugueses acostumados a matar muitos mouros e têm por capitão António da Silveira, que tem um par de tomates mais fortes que as balas dos vossos canhões e que todos os portugueses aqui têm tomates e não temem quem os não tenha!»

Foi dentro dos muros desta fortaleza, fundada em 1535 por Nuno da Cunha que se desenrolaram alguns dos feitos mais notáveis e extraordinários dos portugueses na Índia.

E saibam que foi aqui que o Capitão António da Silveira e mais 600 portugueses resistiram em 1537, contra o ataque de mais de 20.000 turcos durante um mês, causando tantas baixas ao inimigo que este foi obrigado a abandonar o cerco, completamente atónito com o que se tinha passado.
No fim da refrega só restavam 40 portugueses aptos a lutar.

A fortaleza viu a ascenção e queda dos Portugueses na Índia.
E ainda hoje lá continua, para lembrar a todos que uma vez, aquele pedaço de terra foi Portugal.





















 

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TOMSK

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(sem assunto)
« Responder #2 em: Dezembro 18, 2008, 12:10:44 pm »
A Fortaleza de Safi

"Considerada como uma das mais belas praças-fortes portuguesas em Marrocos, as suas estruturas têm sido objeto de restauração nas últimas décadas, encontrando-se em excelente estado de conservação"

A cidade foi conquistada sem dificuldade por Diogo de Azambuja em 1508, vindo a ser abandonada em 1542, após a queda da Fortaleza de Santa Cruz do Cabo de Gué no ano anterior (1541).

O seu complexo defensivo contava com cerca de três quilómetros de muralhas envolvendo a cidade, dominada por uma fortificação: o chamado Castelejo ("Kechla").


















 

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Jorge Pereira

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« Responder #3 em: Abril 05, 2009, 03:20:02 pm »
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Há 31,2 milhões de portugueses no mundo

Se não fosse a emigração, Portugal teria neste momento mais de 40 milhões de habitantes

O total de portugueses e luso-descendentes até à terceira geração soma cerca de 31,19 milhões no estrangeiro e Portugal teria actualmente mais de 40 milhões de habitantes, não fosse a emigração, segundo um estudo, escreve a Lusa.

A conclusão é resultado de um detalhado estudo realizado pelo empresário português Adriano Albino, 78 anos, através de um levantamento de portugueses que emigraram para diversas partes do mundo, entre 1951 e 1965.

Portugal «fechado» durante a guerra

«Foi um período de grande emigração portuguesa para o mundo, depois da abertura do país, com o fim da II Guerra Mundial», disse o empresário à Lusa.

«Durante a guerra, Portugal estava fechado, como uma barragem cheia que se partiu, com uma grande debandada de portugueses à procura de um futuro melhor», disse.

Estatísticas oficiais indicam que 4,53 milhões de portugueses emigraram nesse período, sendo 1,2 milhões para o Brasil, nomeadamente para os estados de São Paulo e do Rio de Janeiro.

O estudo «Emigração: A diáspora dos portugueses», publicado recentemente no Brasil, partiu dos 4,53 milhões de emigrantes originais das estatísticas oficiais e calculou um coeficiente multiplicador dessas famílias que chegaram às diferentes regiões do mundo.

10,8 milhões de portugueses no Brasil

No Brasil, depois de realizar uma investigação de campo, através de entrevistas e recolha de dados de centenas de emigrantes, o empresário considerou que o factor multiplicador seria nove, o que totaliza 10,8 milhões de portugueses e luso-descendentes.

Com base na mesma metodologia, o estudo indica que existem 9,31 milhões de portugueses e luso-descendentes nos Estados Unidos e Canadá, 3,19 milhões em África, 154.800 na Ásia, 7,54 milhões na Europa e 193.360 na Oceania.

O estudo levou em consideração o nome do emigrante, estado civil, data de chegada, cidade de origem, número de filhos, netos e bisnetos, de cada uma dessas regiões do mundo.

«Isso foi resultado de muita investigação, de muita convivência com a comunidade portuguesa. Caso não houvesse essa diáspora, Portugal teria mais de 40 milhões de habitantes», sublinhou.

Emigrou aos 18 anos

Conhecido empresário da comunidade portuguesa, Adriano Albino, natural de Grijó de Parada, em Bragança, emigrou para o Brasil em 1951, então com 18 anos.

Logo começou a actuar no sector de turismo, onde foi responsável pela orientação e acompanhamento dos emigrantes portugueses que escolheram o Brasil.

«Fiz disto uma empresa, entre 60 a 70 por cento dos portugueses que emigraram para o Brasil passaram pela minha orientação», disse.

Adriano Albino concedeu «milhares de cartas de chamada», uma exigência na época para a aceitação de um emigrante por parte das autoridades brasileiras.

Motivado pelo trabalho, fez muitas viagens a Portugal e aproveitou para recolher dados sobre a emigração portuguesa, nomeadamente das regiões rurais do país.

Durante quase meio século, o empresário realizou mais de 3.000 programas semanais de rádio dirigidos à comunidade luso-brasileira, em diversas emissoras de São Paulo.

Em 1997, publicou o «Roteiro da Saudade», um guia com um livro, CD e 10 cassetes em áudio, com 112 roteiros sobre Portugal continental e as ilhas da Madeira e Açores.


Fonte

Um dos primeiros erros do mundo moderno é presumir, profunda e tacitamente, que as coisas passadas se tornaram impossíveis.

Gilbert Chesterton, in 'O Que Há de Errado com o Mundo'






Cumprimentos
 

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André

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« Responder #4 em: Abril 18, 2009, 02:35:16 pm »
Portugal e Irão estão a negociar acordo para preservar fortalezas portuguesas


Do lado iraniano já sai fumo branco, segundo anunciou o Tehran Times, quinta-feira: “Portugal e o Irão chegaram a um acordo para o restauro dos castelos portugueses no Sul do Irão.” Ou seja, a fortaleza de Ormuz, uma das três grandes praças-fortes da presença portuguesa no Oriente, e a fortaleza de Qeshm, ambas situadas em pequenas ilhas no Golfo Pérsico.

A notícia do diário iraniano – disponível em inglês na edição online – diz que o acordo foi negociado na terça-feira pelo embaixador português José Manuel da Costa Arsénio e por Fariborz Dowlatabadi, vice-director da Organização da Herança Cultural, Turismo e Artesanato do Irão. Este responsável iraniano indicou ainda ao Tehran Times que a assinatura terá lugar no próximo mês.

Do lado português, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) confirmou ao Público o diálogo do embaixador Costa Arsénio com o responsável iraniano, mas não adianta conclusões. "É um processo longo, de há anos, que envolve a Fundação Gulbenkian", lembrou a assessora de imprensa Paula Mascarenhas, ressalvando que "continuam a decorrer conversações sobre o assunto".

José Manuel da Costa Arsénio foi embaixador em Teerão mas agora está colocado em Lisboa. Esta deslocação à capital iraniana significa que é ele, ainda, o negociador de Portugal na questão das fortalezas? A assessora do MNE diz que não, que a viagem teve a ver com o facto de Costa Arsénio agora dirigir os assuntos consulares do ministério. O Público tentou, em vão, contactar Costa Arsénio e o actual embaixador no Irão, José Moreira da Cunha.

O envolvimento da Gulbenkian traduz-se em dois projectos apresentados pela Fundação ao governo iraniano, um para a preservação de Qeshm, de 2002, e outro para a preservação de Ormuz, de 2004. "Estamos desde então à espera", disse ao Público João Pedro Garcia, director do Serviço Internacional da Gulbenkian, que visitou quatro vezes as fortalezas. A resposta do Irão terá que indicar "o orçamento discriminado, os prazos de execução e o compromisso financeiro que o Irão está disposto a assumir", explica este responsável, escusando-se a referir uma previsão de orçamento. A Gulbenkian tem tido "contactos cordiais com a embaixada iraniana em Lisboa", e aguarda "notícias". Entre outros projectos, Ormuz será uma prioridade pela importância histórica. "Com Goa e Malaca, é uma das três grandes-praças fortes de Alfonso de Albuquerque." Quinhentos anos depois, está "em lamentável estado de degradação, perigoso para quem a visita".

Ao fim da tarde de hoje, João Pedro Garcia não tinha conhecimento de um acordo entre Portugal e Irão, mas elogiou o "papel decisivo" de Costa Arsénio na preparação dos projectos. "Conhece perfeitamente o Irão e defendeu empenhadamente os interesses de Portugal enquanto lá esteve."

Público

 

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André

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« Responder #5 em: Abril 19, 2009, 02:23:24 pm »
Parque em Montreal «ganha» bandeira portuguesa permanente


A comunidade portuguesa de Montreal, no Canadá, garantiu a colocação da bandeira portuguesa no Parque de Portugal naquela cidade, a qual fica agora içada em permanência.

Este era um projecto defendido desde 2005 por um conselheiro da comunidade portuguesa, o comendador Francisco Salvador, agora concretizado com um apoio financeiro do Governo português.

Localizado na histórica alameda Saint-Laurent, em Montreal, o Parque de Portugal - um pequeno jardim com um padrão português e um coreto, na intersecção com a rua Marie-Anne - é uma homenagem da cidade à comunidade portuguesa que ali começou a chegar na década de 1950, instalando-se com a criação de comércios e residências.

"Não fazia sentido termos há 20 anos em Montreal um parque com o nome de Portugal, sem a bandeira portuguesa", frisou à Lusa o comendador Francisco Salvador.

À bandeira portuguesa decidiu-se juntar mais três estandartes: o do Canadá, da província do Quebeque e da Câmara de Montreal, "porque representam a integração dos portugueses nesta sociedade", explicou.

Questionado pela Agência Lusa, o cônsul de Portugal em Montreal, Carlos Oliveira, disse que a colocação da bandeira nacional "dá um cunho português mais marcante ao Parque de Portugal que representa por si já um reconhecimento à comunidade por parte das autoridades locais".

Por outro lado, a concretização desta ideia "demonstra a mobilização da comunidade portuguesa e o seu apreço não apenas pelo parque, como a vontade de continuidade e de mostrar presença em Montreal", acrescentou Carlos Oliveira.

"A comunidade portuguesa está satisfeita. Para nós, portugueses e luso-descendentes, é um orgulho termos a bandeira portuguesa, porque significa a nossa forte ligação a Portugal", considerou o ex-conselheiro.

"O parque ganhou a sua própria bandeira", notou.

Este antigo conselheiro disse que a decisão, tomada em 2005 pelo actual cônsul em Montreal, de realizar as celebrações públicas do 10 de Junho (Dia de Portugal e das Comunidades), obrigou a que todos os anos fosse pedida emprestada ao consulado a bandeira de Portugal para as comemorações.

Para obter o direito de colocar a bandeira no Parque de Portugal, o antigo conselheiro iniciou então diversas diligências junto da Câmara de Montreal e do Governo português, neste caso com vista a um eventual apoio.

Apesar de vicissitudes relacionadas sobretudo com regras de enquadramento urbanístico, o munícipio acedeu e ofereceu a caixa para fixação dos mastros.

À semelhança da experiência similar do bairro italiano de Montreal, financiada por Roma, o Governo português, através da Direcção-Geral dos Assuntos Consulares e Comunidades Portuguesas, do Ministério dos Negócios Estrangeiros, garantiu o pagamento dos mastros das bandeiras que foram colocados a 5,4 metros de altura, numa concepção e colocação por uma companhia de alumínios luso-montrealense.

"O apoio do Governo português totalizou 2.609 dólares canadianos [cerca de 1.700 euros] e foi pago nos finais de 2008", referiu o antigo conselheiro, que enalteceu ainda as intervenções neste caso do cônsul Carlos Olveira e do anterior embaixador de Portugal no Canadá João da Silveira Carvalho.

As bandeiras no Parque de Portugal em Montreal ficarão a flutuar até Novembro, após o que terão de ser retiradas devido ao Inverno.

Lusa