A compra de dois drones pela Polícia de Segurança Pública foi autorizada no dia 19 de Julho pelo anterior director nacional da corporação e foi objecto de um contrato classificado como secreto. No Youtube, porém, já no dia dez desse mês estava disponível um vídeo em que se vêem dois agentes da PSP, fardados, a fazer uma demonstração do aparelho, pintado com o logótipo da polícia portuguesa e a voar sobre o Parque das Nações, em Lisboa.O contraste entre o segredo do contrato e a exibição do seu objecto perante o mundo inteiro é apenas uma das surpresas das actuais apostas da PSP em matéria de apetrechamento das suas unidades especiais. Mais recentemente, em Novembro, os comandos da polícia autorizaram também a compra de três motas de água de grande potência e de uma embarcação semi-rígida com capacidade para dez pessoas, além da tripulação, e dois motores de 150 cavalos. A aquisição de meios aquáticos com estas características é uma novidade na história da PSP, estando a actuação em meios aquáticos normalmente reservada à Polícia Marítima.O custo global dos drones, das motas de água e da embarcação aproxima-se dos 300 mil euros.A compra dos veículos aéreos não tripulados foi feita por ajuste directo com a empresa portuguesa Tekever, por cerca de 200 mil euros. O recurso à figura do ajuste directo, sem consulta a outras empresas, é justificado com a cláusula do código dos contratos públicos que permite a sua utilização, independentemente do valor em causa, quando se trata de contratos declarados secretos e “cuja execução deva ser acompanhada de medidas especiais de segurança”.Os drones adquiridos vêm equipados com duas câmaras para filmar e instrumentos de visualização remota, dispondo de autonomia de voo de duas horas — a um máximo de 150 metros de altitude —, de um alcance de 20 kms e de alta tecnologia de comunicações. Os aparelhos pesam cinco quilogramas, têm uma envergadura de 1,8 metros e são lançados manualmente, aterrando com o auxílio de um pára-quedas.A decisão de comprar estes dispositivos, que a PSP considera necessários para apoiar a sua actuação em matéria de prevenção da criminalidade, foi tomada na sequência de um protocolo assinado entre a corporação e a Tekever, em Maio de 2012, com vista à exploração de meios aéreos não tripulados.Quanto às motas de água Yamaha, Vx Cruiser, adquiridas também por ajuste directo à firma Motolusa, a polícia pretende utilizá-las no decurso da realização de grandes eventos, em operações como o isolamento de acessos e a segurança de instalações. Já a embarcação semi-rígida está destinada a operações especiais, tais como as relacionadas com a segurança de altas individualidades e, segundo a terminologia policial, a “segurança em subsolo”.http://www.publico.pt/sociedade/noticia/psp-compra-drones-motas-de-agua-e-um-barco-1615767#/0
Não sei deveria pôr aqui o rumor.Mas ao que parece a GNR vai utilizar os fundos comunitários para comprar navios patrulha com um comprimento de 30 a 35 m.