O Reapetrechamento da Marinha

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2760 em: Outubro 31, 2025, 02:03:38 pm »
Exatamente, deixem-se de tretas

Precisamos desses meios PARA ONTEM :new_argue:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Duarte

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2761 em: Outubro 31, 2025, 02:07:52 pm »
Deviam fazer ou encomendar LFCs iguais ao Bojador, ao invés de andarem a querer reinventar a roda

Com isto tudo lá passou mais um ano e nada

Um navio destes para se produzir no minimo uma duzia de unidades, chega.  ;)


Citar
https://clickpetroleoegas.com.br/mark-6-dentro-do-barco-de-patrulha-mais-avancado-da-marinha-dos-eua/

Saudações

O P01 Bojador foi construído pela Damen. Alguém sabe em que país?
Para substituir as LFC se calhar serve, e as lanchas Mark VI a 15 M cada também seriam algo a considerar, embora mais caras.
O conceito dos NPC é interessante e eu gostaria que chegasse a ser construído. Qual será o entrave? Falta de dinheiro? Falta de ambição dos estaleiros nacionais? Ou mais provável, estão todos cheios de serviço que não conseguem pegar neste projeto atempadamente?

Se é a falta de dinheiro para financiar o projeto inicial, a culpa é da Marinha que subestimou os custos.. mas os estaleiros interessados podem bem dizer, " Ouve lá, nós construimos este barquito para vocês , mas têm que aumentar o guito, tá?  :mrgreen:

Se é falta de interesse, que se lancem empresas estrangeiras ao concurso. Não faltam por esta Europa fora. Só em Espanha há várias.

Não sendo especialista em construção naval, pergunto: o A A não poderia pegar neste projeto?

Se o problema é que está tudo de carteira de encomendas cheias, é um bom problema para eles, mas nem tanto para a Marinha. Neste caso insistir em construção nacional está a prejudicar a Marinha.
« Última modificação: Outubro 31, 2025, 02:12:00 pm por Duarte »
слава Україна!
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2762 em: Outubro 31, 2025, 02:15:29 pm »
No estado em que se encontra o AA duvido que consigam construir um bote a remos sequer

Quanto ao Bojador, foi construído mesmo nos estaleiros da Damen na Holanda
« Última modificação: Outubro 31, 2025, 02:18:04 pm por P44 »
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2763 em: Outubro 31, 2025, 02:20:41 pm »
10 Mk6 a 15M faz 150M€ , estão mais bem armado que os NPO !

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Duarte

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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2764 em: Outubro 31, 2025, 03:23:57 pm »
10 Mk6 a 15M faz 150M€ , estão mais bem armado que os NPO !

Mas é preciso navios de maior porte também, para substituir os Tejo e o imortal NRP Zaire. As MkVI não iriam servir na Madeira . Parece que a US Navy vai despachar as MkVI..  Uma oportunidade?  c56x1

https://www.usni.org/magazines/proceedings/2021/may/mk-vi-dead-long-live-mk-vii
« Última modificação: Outubro 31, 2025, 03:24:41 pm por Duarte »
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2765 em: Outubro 31, 2025, 03:28:47 pm »
No estado em que se encontra o AA duvido que consigam construir um bote a remos sequer

Quanto ao Bojador, foi construído mesmo nos estaleiros da Damen na Holanda

Tens a certeza? É porque eu lembro-me de estarem a falar que tinha sido num estaleiro da Damen algures na ásia. Singapura?
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2766 em: Outubro 31, 2025, 03:43:55 pm »
O P01 Bojador foi construído pela Damen. Alguém sabe em que país?
Para substituir as LFC se calhar serve, e as lanchas Mark VI a 15 M cada também seriam algo a considerar, embora mais caras.
O conceito dos NPC é interessante e eu gostaria que chegasse a ser construído. Qual será o entrave? Falta de dinheiro? Falta de ambição dos estaleiros nacionais? Ou mais provável, estão todos cheios de serviço que não conseguem pegar neste projeto atempadamente?

Se é a falta de dinheiro para financiar o projeto inicial, a culpa é da Marinha que subestimou os custos.. mas os estaleiros interessados podem bem dizer, " Ouve lá, nós construimos este barquito para vocês , mas têm que aumentar o guito, tá?  :mrgreen:

Se é falta de interesse, que se lancem empresas estrangeiras ao concurso. Não faltam por esta Europa fora. Só em Espanha há várias.

Não sendo especialista em construção naval, pergunto: o A A não poderia pegar neste projeto?

Se o problema é que está tudo de carteira de encomendas cheias, é um bom problema para eles, mas nem tanto para a Marinha. Neste caso insistir em construção nacional está a prejudicar a Marinha.

O Bojador é demasiado pequeno. A intenção é substituir os Cacine/Tejo, que têm 44 e 54 metros respectivamente.

No entanto a Damen tem versões maiores:
https://www.damen.com/vessels/defence-and-security/stan-patrol-vessels?view=models

Os Mark VI são ainda mais pequenos. É o tipo de embarcação que queres ter para defender pontos sensíveis, combate ao terrorismo e narcotráfico. Fazia sentido para proteger Sines, Tejo, costa algarvia. Uns meros CB-90, que custam cerca de 1/3 e precisam de uma guarnição mais reduzida, cumprem a função ma perfeição, permitindo inclusive a compra de mais unidades.

Para todas as outras missões expectáveis para os NPC, precisas se algo maior, principalmente se vão ter que operar ao largo da Madeira.

Quanto à demora dos NPC, o mais probabilidade é ser por questões orçamentais. Navios mais pequenos e simples,  têm custos mais elevados. O orçamento disponível pura e simplesmente não dá para o que se pretende com os NPC.
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2767 em: Novembro 01, 2025, 07:29:08 am »
No estado em que se encontra o AA duvido que consigam construir um bote a remos sequer

Quanto ao Bojador, foi construído mesmo nos estaleiros da Damen na Holanda

Tens a certeza? É porque eu lembro-me de estarem a falar que tinha sido num estaleiro da Damen algures na ásia. Singapura?

afinal tens razão, percebi mal

Citar
Foi construída pelos estaleiros Damen — mais precisamente na unidade Damen Shipyard Singapore (filial do grupo Damen). A lancha P-01 “Bojador” chegou a Lisboa a bordo de um navio cargueiro no fim de fevereiro de 2021.


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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2768 em: Novembro 03, 2025, 06:32:09 pm »


Não sei porquê, lembra-me algo  :mrgreen:
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2769 em: Novembro 03, 2025, 09:38:31 pm »
Não sei porquê, lembra-me algo  :mrgreen:

Quantos destes chegaram a ser construídos? Planos sempre houve muitos...  ::) :bang:

https://www.momentosdehistoria.com/MH_02_02_01_Marinha.htm
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2770 em: Novembro 03, 2025, 10:47:17 pm »
Não sei porquê, lembra-me algo  :mrgreen:

Quantos destes chegaram a ser construídos? Planos sempre houve muitos...  ::) :bang:

https://www.momentosdehistoria.com/MH_02_02_01_Marinha.htm

Calma, que agora é que vai  :mrgreen:

Já vai em quantos anos e quantos despachos a aquisição de duas peçazitas da treta para os NPO? 6 anos e 3 despachos?
Mas entretanto vêm fragatas novas de mil milhões cada, uns submarinos, e mísseis que vai dar para fazer a passagem de ano na Madeira :mrgreen:
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2771 em: Novembro 03, 2025, 11:45:08 pm »


Feito em Portugal não é necessário ir buscar navios ao EUA deste tipo

https://www.navallethes.com/
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2772 em: Novembro 05, 2025, 04:38:41 pm »
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/nuno-melo-insiste-que-portugal-vai-atingir-2-do-pib-em-defesa-perante-dvidas-de-chega-e-ps


sito as partes referente a marinha

Citar
"Durante a audição, Melo adiantou que a “aquisição de fragatas é cada vez mais uma fortíssima possibilidade necessária, tendo em conta aquilo que são os alvos capacitários da NATO”, realçando que muitos equipamentos estão previstos na Lei de Programação Militar (LPM), que será revista no próximo ano."

Citar
Sobre o Arsenal do Alfeite, em resposta ao deputado do PCP Alfredo Maia, Nuno Melo prometeu “medidas muito significativas” para breve e afirmou que a intenção do executivo é salvar os estaleiros.
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2773 em: Novembro 05, 2025, 05:30:19 pm »
https://www.dn.pt/pol%C3%ADtica/nuno-melo-insiste-que-portugal-vai-atingir-2-do-pib-em-defesa-perante-dvidas-de-chega-e-ps


sito as partes referente a marinha

Citar
"Durante a audição, Melo adiantou que a “aquisição de fragatas é cada vez mais uma fortíssima possibilidade necessária, tendo em conta aquilo que são os alvos capacitários da NATO”, realçando que muitos equipamentos estão previstos na Lei de Programação Militar (LPM), que será revista no próximo ano."

Parece que já se começa a querer levantar um pouco o véu.

A tónica parece apontar no sentido de para já, ou seja, aparentemente querer-se avançar em breve com a assinatura do contrato para 2 a 3 fragatas novas de construção europeia. Isto pode denotar uma certa urgência face ao real estado das Vasco da Gama, e por conseguinte um possível abandono do seu programa de modernização. Vamos aguardar.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: O Reapetrechamento da Marinha
« Responder #2774 em: Novembro 05, 2025, 06:14:45 pm »
França a ser frança  ::)

A participação da França na fase 2 do projeto da corveta europeia ainda não está garantida.

Lançado por iniciativa da Itália, com a França e a Grécia como principais parceiros, e posteriormente juntado pela Espanha e pela Roménia, o projeto "Corveta de Patrulha Europeia" [EPC] foi selecionado em 2019 pela Comissão Europeia para receber financiamento do Fundo Europeu de Defesa [FEDef] no âmbito da Cooperação Estruturada Permanente [CSP ou PESCO].

Apoiado pela Agência Europeia de Defesa [AED], este projeto resultou num primeiro contrato [CALL 1] notificado pela Organização Conjunta de Cooperação em Materiais de Armamento [OCCAr] à Naviris, uma joint venture fundada pelo Naval Group e pela Fincantieri, bem como à Navantia.

Com uma duração de vinte e quatro meses e um valor de 87 milhões de euros, este contrato tinha como objetivo "realizar estudos de conceito e de viabilidade, bem como um projeto inicial para uma nova geração de navios de guerra", segundo a OCCAr.

Atualmente denominado MMPC [para Corvette de Patrulha Multimodal / Multi Modular Patrol Corvette], este projeto deverá efetivamente resultar numa nova classe de navios considerados "modulares", pois são projetados segundo uma arquitetura "plug and play".

Com um deslocamento de cerca de 3.000 toneladas e um comprimento de 110 metros, a futura corveta europeia deverá ter pelo menos três versões: luta antinavios, missões de longa duração e patrulhas em alto-mar.

“A concepção pretende ser flexível, mais económica em termos de energia, mais respeitadora do ambiente, mais segura, mais interoperável e com melhor segurança cibernética. A MMPC é vista como uma plataforma utilizável por diferentes países europeus a partir de uma base comum adaptável às necessidades nacionais”, resume a OCCAr.

Durante a edição de 2024 do salão Euronaval, o Naval Group, a Fincantieri e a Navantia assinaram um protocolo de entendimento para criar um consórcio industrial com vista ao lançamento da segunda fase deste projeto [CALL 2], que havia sido previamente validada pela Comissão Europeia.

Desta vez, trata-se de finalizar a revisão crítica do projeto [CDR] e de construir os primeiros protótipos [pelo menos um exemplar para as versões “Full Combat Multipurpose” e “Long Range Multipurpose”]. Contudo, o contrato correspondente ainda não foi notificado às indústrias.

A razão foi apresentada pelo deputado Yannick Chenevard [EPR], relator orçamental do programa 178 “Preparação e emprego das forças – Marinha”, durante a análise em comissão dos créditos a serem alocados ao Ministério das Forças Armadas em 2026.

A participação de França no projeto MMPC tinha até agora como motivação a necessidade de substituir as seis fragatas de vigilância da classe Floréal, em operação pela Marinha nacional nas regiões ultramarinas desde os anos 1990.

No entanto, perante os deputados, a 23 de outubro, o chefe do Estado-Maior da Marinha nacional [CEMM], o almirante Nicolas Vaujour, informou que essas fragatas de vigilância, “quase no limite”, vão continuar em serviço.

« Trabalhamos com os europeus para determinar como seria a corveta do futuro. Acreditamos que podemos prolongar as nossas fragatas de vigilância, mesmo que estejam no limite. Mas temos uma necessidade de navios de boa qualidade para alto-mar, resistentes — isso é absolutamente essencial — e com um armamento um pouco mais robusto. Portanto, é um investimento importante», disse ele.

Na realidade, segundo o Sr. Chenevard, as fragatas de vigilância terão de aguentar pelo menos até 2034. «Ou seja, quatro a cinco anos a mais do que o previsto», salientou.

«Com pouco armamento e sem sonar, essas fragatas devem ser substituídas por embarcações mais fortemente armadas. As corvetas de patrulha europeias estavam, aparentemente, programadas para as substituir. Mas as diferentes audições que conduzi não esclareceram a participação ou não do nosso país na segunda fase deste programa europeu», explicou o relator.

Aparentemente, a Marinha nacional tem dúvidas sobre o navio de que precisa. E a MMPC não é a única opção considerada, como sugeriu Stéphane Frémont, responsável pelos navios de superfície do Naval Group, no ano passado.

«Iniciámos as discussões no ano passado, com a Direção Geral de Armamento [DGA] e a Marinha nacional, para o substituto» das fragatas do tipo Floréal, confessou ele em uma entrevista divulgada pelo canal de YouTube da Naval News.

E acrescentou: «O modelo [de corveta] Gowind foi selecionado como candidato potencial. Para estas embarcações, trata-se de um contrato que começará em alguns anos e o objetivo é construir seis unidades».

Para referência, com um deslocamento de 2.600 toneladas e 102 metros de comprimento, e uma autonomia de 3.700 milhas náuticas, a Gowind 2500 está equipada com o sistema de combate SETIS [como as fragatas multimissão] e com um "Módulo de Sensores e Inteligência Panorâmicos" [PSIM], que consiste em um mastro integrado, um radomo que abriga um radar de vigilância, um centro operacional e uma sala de comunicações.

Esta corveta pode ser armada com torpedos, 16 mísseis superfície-ar VL Mica, 8 mísseis antinavio Exocet MM40 Block 3, dois canhões teleoperados de 20 mm e uma torre de 76 mm. Por fim, ela possui um sonar de casco, uma antena rebocada e um helicóptero.

https://www.opex360.com/2025/11/04/la-participation-de-la-france-a-la-phase-2-du-projet-de-corvette-europeenne-nest-pas-encore-assuree/