Os franceses têm territórios ultramarinos no Pacífico. Políticamente somos bastante alinhados com Japão e Austrália, por exemplo. É difícil, numa economia global, olhar para a Defesa apenas numa perspectiva regional.
Com o aumento do investimento na Defesa na Europa, as capacidades militares dos actuais membros da NATO poderão começar a transbordar, ao ponto em que nem a Rússia representaria uma ameaça militar credível (tirando as armas nucleares), sobrando poderio militar que permitia oferecer melhores condições de segurança para lá da Europa. África é importante, mas também mitigar as vantagens que a China tem na sua região.
Também em termos da indústria seria importante. Se nesta aliança global uniformizares os calibres, passas a ter clientes e capacidade de produção em todo o lado.