"Quer dizer então que acha que a mera mudança de calibre não é uma mais-valia relevante para justificar a escolha da arma? "
Creio que não: o grande defeito é o accionamento directo por gases que suja o ferrolho. Além disso o buffer que fica na coronha será sempre uma fragilidade, porque, com a coronha partida, a M16 fica inutilizada.
"Já agora, Luso (visto que percebe mais disto do que eu ), que alterações teriam que ser feitas a uma G-36 para permitir o uso de munições 6,8mm? Será que estas mudanças encareceriam muito a arma?"
Não creio: seria necessário mudar as molas, o ferrolho e o carregador.
Não vejo que tornasse a arma mais cara. Todavia, se as encomendas desses componntes fossem inferiores em números às versões 5.56 pode ter a certeza que o preço por unidade seria superior (óbvio).
"E já agora, acham que se justificaria o uso de uma munição não-Standard como esta em Portugal, ou devemos ficar-nos pelo 5,56mm?"
Não sei. Já sabemos como é a nossa logística e como estamos dependentes dos outros nesse aspecto. E já tivemos problemas idênticos com o 6.5x58mm.
Aguardo mais dados acerca do emprego real da nova munição pesada 5.56 que pesará (salvo erro) 77grains.
Já agora: com as reduções ao nível de forças armadas que se vivem por toda a europa acham que os governos estão dispostos a mudar de calibre?
Cada vez creio menos nisso, apesar da superior qualidade balística do 6.8mm.
Quanto à arma de Singapura: é um "lança-granadas de assalto" e não uma espingarda de assalto! o 5.7 é para autodefesa e é mais leve que o 9x19 e tem alcance superior.
O que o modelo americano queria era uma arma de autodefesa mais capaz mas também mais pesada (desnecessário).