Barrett Firearms M468 6.8 Remington SPC

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JNSA

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Barrett Firearms M468 6.8 Remington SPC
« em: Junho 02, 2004, 02:57:56 pm »
Começam a surgir espingardas de assalto em 6,8mm - desta vez feitas pela Barrett, mais conhecida pelas suas espingardas de precisão em .50.

Aqui vão algumas informações:

http://www.barrettrifles.com/rifles/rifles_m468.htm
http://www.gunblast.com/Barrett-M468.htm

E imagens:


(como é que deixam um jagunço destes andar armado  :lol:  )

O que é que acham?
Em comparação com as espingardas de assalto avançadas como candidatas à substituição da G3 (M-16, Diemaco C-7/8, G-36, SIG-550), que tal é que esta arma se comporta?  :wink:
 

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Luso

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« Responder #1 em: Junho 02, 2004, 09:16:46 pm »
É uma M16 com um "upper" todo "kitado". Não acho nada de especial a não ser o calibre. Pode-se conseguir M16 com "uppers" .22 Lr até .50 Cor-Bon.
Continuo a preferir o accionamento do ferrolho por pistão...
Falem-me da Hk-4 e já penso duas vezes.
Obviamente prefiro a XM-8.

Já agora vejam isto:

http://www.stengg.com/CoyCapPro/detail. ... =&pdid=218

Já acho mais prático que aquele trambolho americano.
Não é que este seja pequenino mas é mais razoável...


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JNSA

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« Responder #2 em: Junho 02, 2004, 09:52:23 pm »
Citar
É uma M16 com um "upper" todo "kitado". Não acho nada de especial a não ser o calibre. Pode-se conseguir M16 com "uppers" .22 Lr até .50 Cor-Bon.
Continuo a preferir o accionamento do ferrolho por pistão...
Falem-me da Hk-4 e já penso duas vezes.
Obviamente prefiro a XM-8.


Quer dizer então que acha que a mera mudança de calibre não é uma mais-valia relevante para justificar a escolha da arma?

Já agora, Luso (visto que percebe mais disto do que eu  :?

Obrigaria necessariamente a manter uma arma de um calibre superior, como espingarda de assalto convencional (porque mesmo em MOUT, elas continuam a ser necessárias...)
 

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Spectral

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« Responder #3 em: Junho 02, 2004, 11:17:44 pm »
uma m-16 calibre 50



http://www.strategypage.com/gallery/default.asp?target=m16_50.htm

esse trambolho em baixo é um pouco parecido com a FN-2000 na minha opinião.
I hope that you accept Nature as It is - absurd.

R.P. Feynman
 

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Luso

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« Responder #4 em: Junho 03, 2004, 12:01:20 am »
"Quer dizer então que acha que a mera mudança de calibre não é uma mais-valia relevante para justificar a escolha da arma? "

Creio que não: o grande defeito é o accionamento directo por gases que suja o ferrolho. Além disso o buffer que fica na coronha será sempre uma fragilidade, porque, com a coronha partida, a M16 fica inutilizada.

"Já agora, Luso (visto que percebe mais disto do que eu  ), que alterações teriam que ser feitas a uma G-36 para permitir o uso de munições 6,8mm? Será que estas mudanças encareceriam muito a arma?"

Não creio: seria necessário mudar as molas, o ferrolho e o carregador.
Não vejo que tornasse a arma mais cara. Todavia, se as encomendas desses componntes fossem inferiores em números às versões 5.56 pode ter a certeza que o preço por unidade seria superior (óbvio).

"E já agora, acham que se justificaria o uso de uma munição não-Standard como esta em Portugal, ou devemos ficar-nos pelo 5,56mm?"

Não sei. Já sabemos como é a nossa logística e como estamos dependentes dos outros nesse aspecto. E já tivemos problemas idênticos com o 6.5x58mm.
Aguardo mais dados acerca do emprego real da nova munição pesada 5.56 que pesará (salvo erro) 77grains.
Já agora: com as reduções ao nível de forças armadas que se vivem por toda a europa acham que os governos estão dispostos a mudar de calibre?
Cada vez creio menos nisso, apesar da superior qualidade balística do 6.8mm.

Quanto à arma de Singapura: é um "lança-granadas de assalto" e não uma espingarda de assalto! o 5.7 é para autodefesa e é mais leve que o 9x19 e tem alcance superior.
O que o modelo americano queria era uma arma de autodefesa mais capaz mas também mais pesada (desnecessário).
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Luso

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« Responder #5 em: Junho 05, 2004, 11:17:23 pm »
Corre o boato que o SOCOM rejeitou o 6.8 SPC.
Se alguem puder confimar essa informação era óptimo. Se assim for, acabam-se os dilemas. Se existirem...
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Luso

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« Responder #6 em: Junho 18, 2004, 02:38:55 pm »
Recomendo um estudo da tabela de dados balísticos referentes a diversas munições.

http://www.65grendel.com/graphics/grendelballistics.pdf
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komet

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« Responder #7 em: Junho 18, 2004, 06:55:15 pm »
Excelente tabela Luso, obrigado. :G-Ok:

Edit: Já agora Luso, pode-me confirmar ou desmentir que o alcance da antiga 7.9mm era de 1600 metros?
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JNSA

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« Responder #8 em: Junho 18, 2004, 07:04:26 pm »
Realmente é uma boa tabela, Luso... Já agora, não tem uma que inclua também as munições de .338 Lapua Magnum e .50?  :wink:
 

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Luso

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« Responder #9 em: Junho 19, 2004, 12:03:28 pm »
JNSA: quanto encontrar a tabela, coloco-a aqui.

Komet: são diversos os factores que afectam o alcance máximo eficaz do 7.62x57. Por exemplo, os alemães introduziram primeiro uma bala spitzer (vulgo bicuda) que pesava 156grains. Posteriormente introduziram outra mais pesada do mesmo tipo de 196 grains (retém melhor energia apesar de ter uma Vo mais reduzida que a primeira) par aobter maior alcance para as suas metralhadoras. Na frente russa, onde as estepes são extensas, os alemães faziam fogo de barragem indirecto com as suas metralhadoras, a alvos que ficavam a cerca de 3200m. As metralhadoras disparavam por cima dos soldados que avançavam para tomar as posições inimigas que estariam sobre o seu fogo.
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komet

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« Responder #10 em: Junho 19, 2004, 12:50:40 pm »
3200m  :shock:

tinha mesmo que ser barragem de fogo... pa acertar eventualmente em alguma coisa... não deixa de ser impressionante, é quase artilharia em ponto pequeno lol. Que tipo demunição usavam as melhores espingardas de franco-atirador alemãs?
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