Governo anuncia investimento de 76 M€ nas minas de Aljustrel
O ministro da Economia e da Inovação anunciou hoje a aprovação de um investimento superior a 76 milhões de euros (M€) para a reactivação das minas de Aljustrel (Beja), projecto que criará mais 100 postos de trabalho.
O anúncio de Manuel Pinho foi feito no final da reunião do Conselho de Ministros, que aprovou a minuta do contrato entre o Estado Português, a AGC Minas de Portugal SPGS e a EuroZinc Mining Corporation, que tem por objecto o relançamento do complexo mineiro de Aljustrel.
Na conferência de imprensa, o ministro da Economia sublinhou o carácter atractivo que adquiriu a área de negócios com minérios, que «está a atingir pre ços muito elevados nos mercados internacionais».
«A subida de preços de produtos como o zinco, o cobre e o chumbo, raros nos mercados internacionais, tornou viáveis explorações que anteriormente não e ram no passado», declarou Manuel Pinho, salientando que o investimento em Aljust rel «vai criar mais 100 postos de trabalho numa zona que bem precisa deles».
De acordo com o titular da pasta da economia, além dos 100 novos postos de trabalho, a reactivação das minas de Aljustrel manterá em actividade 47 funcionários ainda ligados ao quadro da empresa e permitirá a subcontratação de cerc a de 200 trabalhadores.
Manuel Pinho adiantou que o projecto de investimento «arrancará ainda e ste ano, ficando concluído no final de 2007, o que permitirá que a empresa retom e o funcionamento no início de 2008».
Ainda em relação ao sector mineiro, o membro do Governo declarou que, «dentro em breve», o executivo anunciará novos projectos de investimento em outras zonas do país.
Segundo o comunicado do executivo, o investimento «tem como principais méritos a valorização e aproveitamento de recursos endógenos, nomeadamente minér ios de metais base da faixa piritosa ibérica».
O Governo salienta o «incremento do valor bruto de produção e exportações nacionais de recursos minerais e a diversificação da produção nacional de minérios de minerais metálicos, através da modernização e relançamento da exploração de concentrados de zinco e chumbo».
A resolução do executivo refere ainda que está previsto «um plano de la vra e a introdução de profundas melhorias nas instalações de processamento e beneficiação do minério e a adaptação ou construção de outras instalações auxiliares, tais como o transporte de minério, de tratamento de águas residuais e de beneficiação de lagoas de deposição de rejeitados da lavaria».
Diário Digital / Lusa
11-05-2006 15:03:00
de:
http://diariodigital.sapo.pt/dinheiro%5 ... news=66959Uma boa notícia para uma zona do país muito afectada pela desertificação.
Se a nível internacional há procura, e se o jazido é economicamente viável, então força
Para além de ser um investimento no sector primário, que tem sofrido muito nestes ultimos 50 anos, vai ajudar no melhoramento da nossa balança comercial.
Pena é que tenha que ser uma empresa estrangeira a pegar no negócio. Mas eles irão ver...quando a construção der o berro...entretanto..já tem o maldito lobby..que o governo tem que alimentar com megalomanias...era masé dar um chuto no rabo e perguntar porque é que não ganham neuronios? Porque é que não investem noutras áreas?
Depois queixem-se que o país está cheio de companhias estrangeiras...a culpa é nossa...e nossos empresários de meia-tijela. Se está tudo na mão dos estrangeiros é porque nós permitimos isso! (tirando claro alguns casos de OPAs e vendas de companhias tugas a estrangeiros).
