São tão bons que os ataques a defesas aéreas foram efetuados por drones com operadores no terreno. E se calhar os 200 (meus ricos Sufa e Ra'am ...) e os aviões que foram enviados na missão eram F-35 doutros países mais os Isrealitas (Israel só terá no máximo cerca de 40 unidades) e os Adir em Israel são usados com configuração de armamento exterior.
Se fosse em Portugal (só com os F-35 que querem comprar, sem outras aeronaves de apoio) teriam que lá ir pelo menos umas 20 a 30 vezes, na melhor das hipoteses!
Não pescas nada disto.
Os ataques aéreos foram executados por uma conjugação de diferentes meios, todos eles complementares entre si. Sem os F-35, a operação não sendo impossível de realizar, ficaria consideravelmente mais difícil e arriscada.
Queres falar das unidades infiltradas no Irão?
Então tens de falar em investir fortemente nas forças especiais.
Sim, Israel não usou 200 F-35, obviamente, nem ninguém disse que assim foi. A questão é que o F-35 pode operar a distâncias do Irão que os caças 4 e 4.5G não podem. A questão da distância é importante, pois permitem que o F-35 ataque alvos com munições de menor alcance e mais baratas, enquanto um caça não-furtivo é obrigado a usar munições mais caras para atingir o mesmo alvo.
Os Adir são usados na configuração adequada para a missão. Não existe prova nenhuma que andem sempre com armamento externo. O mais provável, é contra um adversário como o Irão, que os F-35 andem apenas com armamento interno, realizando funções onde a furtividade é essencial, deixando aos F-16 e F-15 a função de transportar armamento de maiores dimensões, como mísseis de cruzeiro e balísticos.
Em Portugal a conversa de aeronaves de apoio é ingrata. Pois quer tenhas F-35, ou Gripen, ou Rafale, ou o que seja, não terás caças de apoio. Só deverás ter orçamento para 20-30 caças, e como custa praticamente tudo o mesmo, a escolha sensata seria o F-35, por fazer coisas que os outros não fazem.
Uma operação portuguesa envolveria muitos voos, independentemente do modelo de caça.
Podemos falar em aeronaves de apoio. Na realidade portuguesa, com F-16, essas teriam que ser a curto/médio prazo, os P-3 (usados como plataforma lança mísseis de cruzeiro) e um eventual UCAV tipo MQ-9 ou EuroDrone.
Eventualmente passarias de F-16 para F-35, e o resto mantinha-se igual.
Mais tarde, incorporarias drones loyal wingman para apoiar o F-35, e substituías o P-3 por um MPA, que fosse igualmente capaz de lançar armamento stand-off em maior quantidade.
Podíamos também ter um avião de treino a jacto para complementar os F-35. Mas outras vontades falaram mais alto.
Claro que se pudéssemos ter 60 caças, 30 F-35 + 30 4.5G, porreiro, mas não é realista.