Substituição dos M113

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Red Baron

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Re: Substituição dos M113
« Responder #795 em: Outubro 31, 2025, 12:47:43 am »
Porque nunca vieram os dos fuzileiros...
Mas existe o PANDUR anfíbio.

Corrupção. c56x1
 

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Duarte

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Re: Substituição dos M113
« Responder #796 em: Outubro 31, 2025, 03:23:49 am »
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P44

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Re: Substituição dos M113
« Responder #797 em: Outubro 31, 2025, 10:10:24 am »

« Última modificação: Outubro 31, 2025, 02:42:55 pm por P44 »
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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miguelbud

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Re: Substituição dos M113
« Responder #798 em: Outubro 31, 2025, 10:18:28 am »
Porque nunca vieram os dos fuzileiros...
Mas existe o PANDUR anfíbio.

Eram para ser feitos na Fabreequipa, e creio q Portugal participaria no seu desenvolvimento. Mas com os problemas que houve depois com a Steyr (ou general dynamics) acabamos por ficar sem nenhum.
 

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sivispacem

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Re: Substituição dos M113
« Responder #799 em: Outubro 31, 2025, 10:33:55 am »
Porque nunca vieram os dos fuzileiros...
Mas existe o PANDUR anfíbio.

Eram para ser feitos na Fabreequipa, e creio q Portugal participaria no seu desenvolvimento. Mas com os problemas que houve depois com a Steyr (ou general dynamics) acabamos por ficar sem nenhum.

Isso já não sei. Mas os ensaios feitos com protótipo na zona da COmporta correram mal, quase que se ia afundando com mar de pequena vaga.

Para os fuzileiros não basta a capacidade de transposição de rios (como, por exemplo, o M-113 possui)
Cumprimentos,
 

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dc

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Re: Substituição dos M113
« Responder #800 em: Outubro 31, 2025, 02:50:40 pm »
Também era de considerar abandonar o MLU Pandur, vender estes and usar o dinheiro de ambos para termos 3 BIMec Boxer.

O problema é o orçamento e prazos de entrega. Não esquecer que não seriam só Boxer para 3 BIMec, seriam esses, mais veículos para o EREc, mais PM, VSHORAD, Recuperação, Engenharia, Ambulância, Comando, etc. Estaríamos a falar de no mínimo 240 veículos, podendo o número chegar a 300.

A um custo médio de 10M por viatura, o total do programa iria de 2400 a 3000M. E isto é se o custo se ficasse por 10M/unidade.


Agora, podíamos não modernizar os Pandur, e operá-los tal como estão hoje até à entrega da totalidade dos Boxer? Provavelmente. Vai haver verba para isso? Não me parece.

Se isto acontecesse, uma compra de 240+ Boxer, para fundir a BrigInt e BrigMec, fazia sentido negociar a produção das viaturas em Portugal, já que a quantidade compensa. Não só produzir os nossos, mas ter uma linha de produção permanente, que permitisse à Rheinmetall aumentar a capacidade de produção. Neste negócio, provavelmente viabilizava-se a entrada no programa do futuro CC da mesma empresa.
 
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Re: Substituição dos M113
« Responder #801 em: Outubro 31, 2025, 10:58:57 pm »
Também era de considerar abandonar o MLU Pandur, vender estes and usar o dinheiro de ambos para termos 3 BIMec Boxer.

O problema é o orçamento e prazos de entrega. Não esquecer que não seriam só Boxer para 3 BIMec, seriam esses, mais veículos para o EREc, mais PM, VSHORAD, Recuperação, Engenharia, Ambulância, Comando, etc. Estaríamos a falar de no mínimo 240 veículos, podendo o número chegar a 300.

A um custo médio de 10M por viatura, o total do programa iria de 2400 a 3000M. E isto é se o custo se ficasse por 10M/unidade.


Agora, podíamos não modernizar os Pandur, e operá-los tal como estão hoje até à entrega da totalidade dos Boxer? Provavelmente. Vai haver verba para isso? Não me parece.

Se isto acontecesse, uma compra de 240+ Boxer, para fundir a BrigInt e BrigMec, fazia sentido negociar a produção das viaturas em Portugal, já que a quantidade compensa. Não só produzir os nossos, mas ter uma linha de produção permanente, que permitisse à Rheinmetall aumentar a capacidade de produção. Neste negócio, provavelmente viabilizava-se a entrada no programa do futuro CC da mesma empresa.
Era perguntar se a Ucrânia estaria disposta usar pandurs e a Alemanha financiar em troca comprávamos boxers a eles, como o dc disse se fosse possível abrir uma linha de produção aqui era possível fazer tudo num prazo mais curto. 
 

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Duarte

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Re: Substituição dos M113
« Responder #802 em: Novembro 01, 2025, 12:19:21 am »
Não seria impensável ter dois tipos de viaturas blindadas nos BI? Não é inédito na NATO ter mais que um tipo de viatura blindada num batalhão, tanto de rodas como de lagartas. Os Boxer são bons, mas caros. Para equipar as secções de atiradores mecanizadas os Boxer IFV RCT30 são o ideal, mas nem todas as viaturas de apoio precisam ser da família Boxer. Para equipar 3 BIs seriam precisos no mínimo 81-90 Boxer, mais alguns para VB recuperação, e talvez a versão Skyranger.  De resto, as viaturas de apoio bem podem ser todas Pandur. VB Posto Comando, Ambulância, Comunicações, Engenharia, Porta-morteiros, etc. Seria um processo gradual. Um BI primeiro. As Pandur excedentes poderiam ser convertidas em novas versões, especialmente as versões em falta (porta-morteiros, AA/C-UAS, anticarro, etc., se calhar até restavam alguns Pandur para vender, manter em reserva, distribuir por outras unidades dentro da Brigada Média, etc. Se está já previsto que os dois tipos de viaturas irão existir dentro da mesma brigada média, porque não também ao nível batalhão?
Que acham?  Bebi um uísque a mais?  :mrgreen:


« Última modificação: Novembro 01, 2025, 02:25:18 am por Duarte »
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Re: Substituição dos M113
« Responder #803 em: Novembro 01, 2025, 02:13:34 am »
O MLU dos Pandur podia ser dividido em duas parte.
A primeira e geral, era nas comunicações. Não deve mudar com a chegada dos Boxer.
A segunda parte era a conversão para versões especiais(PM,Engenharia) que podem ser substituídas por Boxer, dependendo do custo.
 

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Ghidra

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Re: Substituição dos M113
« Responder #804 em: Novembro 05, 2025, 11:49:25 am »
Portugal renueva medios blindados de su Ejército: Candidatura al programa SAFE para substituir los M113 por el Boxer alemán

Citar

El Ejército Portugués ya camina hacia la renovación parcial de su capacidad blindada terrestre al presentar su candidatura al proyecto multinacional de sustitución de los vehículos blindados M113 por el conocido vehículo Boxer 8×8, desarrollado por el consorcio alemán ARTEC (Krauss-Maffei Wegmann y Rheinmetall). Esta iniciativa, el programa, reclutado para el europeo SAFE (Security Action for Europe), responde a la natural obsolescencia de la flota actual y al compromiso de Lisboa con los objetivos de la OTAN y la Unión Europea en materia de defensa.

En una entrevista exclusiva concedida al Diário de Notícias el 24 de octubre, el General Mendes Ferro, Jefe del Estado Mayor del Ejército, subrayó la relevancia estratégica de esta modernización: «Candidatámonos, por exemplo, ao projeto de substituição da M113 pela viatura Boxer, um projeto alemão». Ferro enfatizó que se trata de «la única oportunidad en 50 años» para que el Ejército crezca estructuralmente, impulsado por un presupuesto de defensa que alcanzará el 2% del PIB en 2025 y por mecanismos como el SAFE, que ofrece hasta 5.800 millones de euros en préstamos para Portugal hasta 2030.

La flota de M113, con unas 210 unidades, de origen estadounidense y datadas en la década de 1960, ha sido progresivamente reducida por las consabidas donaciones a Ucrania, que han restado un número importante de vehículos, y por el simple paso del tiempo y uso de las unidades, que han podido constatar su vulnerabilidad y desfase con respecto a prácticamente todos los modelos de transporte de tropas.

El programa SAFE, lanzado por la Comisión Europea, facilita adquisiciones conjuntas de plataformas existentes sin requerir el desarrollo de nuevos sistemas, priorizando la producción europea para fomentar la interoperabilidad. Según el Ministerio de Defensa Nacional, las propuestas para vehículos blindados, incluyendo el Boxer, se analizan en fase de negociación con proveedores, con un plazo para información técnica de empresas nacionales hasta el 23 de noviembre.

Entre las prioridades figuran no sólo la sustitución de los M113 –destinados a roles de transporte de infantería y apoyo logístico–, sino también la adquisición de sistemas antiaéreos como el Skyranger 30, un objeto de deseo de no pocos expertos y militares en España, obuses Caesar de factura francesa y drones. Esta candidatura se alinea con la Ley de Programación Militar 2023-2034, que asigna 177 millones de euros adicionales en 2025 para renovaciones, incluyendo la modernización de los Pandur II, cancelados en 2012 por irregularidades contractuales.

El contexto histórico ilustra la urgencia: tras la cancelación de la adquisición de una flota total de 500 Pandur en 2012, el Ejército ha dependido, de manera importante, de material obsoleto, con solo el 56,8% de efectivos estructurales. El General Ferro proyecta una «Força Terrestre 2045» con 22.500-23.000 militares, 2 brigadas mecanizadas y énfasis en guerra multidominio, robótica y ciberdefensa.

La integración del Boxer, con su modularidad para variantes de combate de infantería, mando, evacuación y apoyo, potenciará las unidades mecanizadas y asegurará una montura acorde a los requerimientos operativos actuales.

Está igualmente previsto que empresas portuguesas participen en integraciones técnicas, generando empleo cualificado y alineándose con el necesario aumento del 8% en reclutamientos. Aunque detalles como el número de unidades (estimado en 70 para la primera fase) y los plazos de entrega dependen de la aprobación en 2026, la candidatura marca un hito en la transformación del Ejército Portugués hacia una fuerza europea competitiva.



El Boxer con el sistema Skyranger. Un activo apetecido por muchos

https://defensayseguridad.es/portugal-elige-el-boxer-aleman-para-reemplazar-al-m-113/