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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por sivispacem em Novembro 23, 2025, 10:24:28 pm »https://eco.sapo.pt/2025/11/21/investimento-na-defesa-representa-5-ou-6-autoeuropas-para-economia-nacional/
“Temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”
Há 50 anos ligada ao setor militar português como fornecedor, mas também à indústria de defesa nacional, a Lockheed Martin fez um retrato do atual momento geopolítico e da pressão que isso está a colocar do lado da indústria.
“Há um aumento dramático na defesa nas nações NATO e os países da UE procuram alcançar uma maior autonomia estratégica”, constata Tehmur Khan Galindo, global business development & strategy da Lockheed Martin Espanha e Portugal. “E toda a gente está a fazer isso em simultâneo. Isso está a criar enormes tensões na cadeia de abastecimento onde temos uma enorme pressão das forças armadas para entregar equipamento completamente operacional”, reconhece.
“Como resultado, a Lockheed Martin está a tentar uma colaboração mais estratégica com nossos parceiros aqui na Europa, além de aumentar a produtividade em nossas fábricas internacionalmente por meio de IA, automação, robótica e modelos preditivos para reduzir os tempos de produção e aumentar a capacidade”, adianta.
“Por que Portugal é tão importante para a Lockheed Martin? Bem, acho que a resposta é bastante simples. Operamos em Portugal há mais de 50 anos. Temos uma relação de longa data com as Forças Armadas. Já entregamos diversas aeronaves aqui, várias plataformas, como o C-130, o P-3 e o F-16”, diz. “Também estabelecemos uma relação de longa data com a OGMA, que é um centro de serviços para o C-130 e fornecedora de componentes para o C-130 desde o primeiro ano de produção. Portanto, Portugal tem sido muito importante para a Lockheed Martin no passado”, destaca.
“Continua a ser muito importante para a Lockheed Martin e esperamos que continue a sê-lo no futuro”, diz o o responsável da fabricante que se está a posicionar como potencial fornecedora dos futuros caças para a Força Área portuguesa.
E na carteira tem o F-35. “Gostaria também de salientar que o F-35 possui uma cadeia de suprimentos global e é um caça europeu. Mais de 25% do valor da aeronave é proveniente de fabricação na Europa”, destaca, num acenar de cabeça ao atual momento geopolítico onde no velho continente o foco é apostar na indústria da região.
“Portugal é um aliado fundamental e a Lockheed Martin está empenhada em ser parceira de longo prazo de Portugal na construção de capacidades, tecnologias e indústria que definirão a próxima geração da defesa”, disse.
Há um outro factor não mencionado pelo representante da LM, que é a oposição à relutância espanhola em adquirir o F-35 (nas versões B mas também A, é claro). E a pressão dos EUA e da LM passa pelas conversações de venda do F-35 a Marrocos e a Portugal. Espanha ficaria assim quase que 'cercada' pela 5G e, naturalmente, aumentariam as pressões internas para alterar a sua actual posição.
A ver vamos, como dizia o ceguinho...

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