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Força Aérea Portuguesa / Re: F-35A Lightning II na FAP
« Última mensagem por dc em Hoje às 03:33:37 pm »
Não concordo com o primeiro parágrafo.
Comprar um 4.5 hoje, que nos permita ter acesso á versão 5 [F5, Tranche 5, E (a quinta letra do alfabeto)]é um percurso que nos leva rapidamente á 6ª Geração, passando por toda a principal tecnologia da 5ªG, sem comprar o F-35.

Quanto ao resto, justifica uma desconfiança cada vez maior - e NÃO apenas em relação a esta administração.

A Europa tem que produzir as suas próprias armas nucleares e Porta-Aviões.

Propaga menos mentiras se faz favor.

Não, comprar hoje um 4.5G não permite acesso directo a nada, para lá do caça que estás a comprar.

O Japão não comprou nenhum Typhoon, e está no GCAP, a Espanha não comprou nenhum Rafale, e está no FCAS.

Entrar nos programas 6G depende inteiramente do dinheiro que estejas disposto a gastar, e na encomenda que depois queiras fazer.

A retórica de que, comprando Typhoon, temos acesso directo ao GCAP, é pura e simplesmente mentira.

A maneira mais fácil de termos acesso ao GCAP, é não estourar 3000M em Typhoons, mas sim aguentar os F-16 (nem que seja necessário adquirir uns F-16 usados por umas centenas de milhões), e usar o resto do dinheiro para entrar em força no GCAP.

Pessoal...
Vamos lá ver,

 não se toma uma decisão que tem repercussões nos próximos 30 anos por causa de um tiririca americano que está lá temporariamente. Ainda mais com a guerra civil dentro dos dems e reps, tudo muda outra vez quando peça principal cair.
Todas as crises têm um lado positivo, após as quais se observa um período de renovação. No caso da Europa será a reconstrução, e o replaneamento da defesa. E por mais que queiram ignorar isto o F-35 é um projecto de desenvolvimento e fabrico que também europeu e uma peça fundamental até a vinda do 6G. Se o caça principal da FAP for outra vez um jato que já está em serviço há 30 anos então não sairemos da cepa torta.

A marinha e o exercito estão a dar passos enormes de renovação (mais uma completa reclassificação dos seus meios). Não queiramos que o da FAP seja um remendo e fique atrás. Aceito que a vinda do Eurofighter seja um stopgap para a retirada do F-16, mas o F-35 tem de ser a pedra basilar da FAP. A nossa versão já será a block 4 para a qual todas as outras FA's estão a planear migrar e uniformizar as suas frotas (o que existe é uma mescla de versões umas mais e outras com menos problemas de fiabilidade).

O F-35 não tem necessariamente que se pedra basilar da FAP. Mas se não o for, então é preciso arranjar uma alternativa que represente um salto geracional - ou seja, 4.5G seriam para esquecer.

Qualquer decisão, vai ter que ser tomada com base na realidade financeira do país, e não num universo paralelo.

E aquilo que nós temos neste momento, é um monte de fantasias em que se fala em Typhoon + F-35 e mais tarde GCAP, tudo isto num prazo de 20 anos.

Isto não é financeiramente exequível com base naquela que costuma ser a vontade nacional de investir na Defesa. É escusado que a substituição de 25 F-16 tenha que ser feita em 3 fases com 3 aviões distintos.

Se queremos o GCAP como alternativa ao F-35, não faz sentido nenhum estourar 3000M numa solução stop-gap com Typhoons. Uma solução stop-gap nunca pode ser tão cara. Isto em qualquer outro programa das FA seria considerado absurdo.

Se a Marinha resolvesse pagar 3000M pelas 4 Nansen + MLU para substituir a totalidade das fragatas, toda a gente concordava que não fazia sentido, e que por esse valor, quase se pagavam fragatas novas.
Mas por alguma razão, fazer isto com Typhoons já é aceitável?  ???

Se queremos GCAP, a solução lógica passaria por engolir o sapo, comprando uns F-16 usados que aguentem até à década de 40, e investir forte na entrada no GCAP.

Caso considerem o GCAP arriscado, esperem para ver o que acontece nas midterms e no fim do mandato Trump.

Agora tomar decisões precipitadas com a compra de Typhoons, é que não.


E já sabemos, vêm os pseudo-experts em geo-estratégia, a falar de não os ovos no mesmo cesto, procurando menor dependência tecnológica dos EUA. O problema que estes tendem a ignorar, é que a menor dependência não pode afectar a operacionalidade, nem pode ficar consideravelmente mais caro.

De nada adianta fantasiar com 2 modelos de caça, se depois não houver dinheiro e/ou pessoal para sustentar/operar as 2 frotas.
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Tecnologia Militar / Re: Armamento nuclear
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 03:30:30 pm »
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Armadas/Sistemas de Armas / Re: Marinha da Bulgária
« Última mensagem por P44 em Hoje às 03:28:19 pm »
The Bulgarian Navy has taken delivery of its first domestically built warship in a century, marking a major milestone in the country’s naval modernization. The vessel the first of two Multipurpose Modular Patrol Vessels (MMPVs) was constructed by the German company NVL Group in partnership with Bulgarian shipyards, reviving national naval shipbuilding capabilities after decades of inactivity. Designed for patrol, surveillance, and coastal defense, the ship features modern sensors, modular mission systems, and the ability to support NATO operations in the Black Sea. Its arrival significantly enhances Bulgaria’s maritime security as the region faces heightened tensions and increased Russian naval activity. The second vessel is expected to follow in the coming years, further strengthening Bulgaria’s fleet.


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Brasil / Re: Economia do Brasil
« Última mensagem por MMaria em Hoje às 03:21:26 pm »
Atingirá a marca de quase 5 milhões de barris/dia.


https://x.com/canalgov/status/1997983075691622892

Varia um pouco mas nos anos recentes os 5 maiores compradores de petróleo e derivados brasileiros são a China, EUA, Índia, Chile e (para vossa azia já que parece que comprar algo aos zucas é quase tão ruim quanto comprar aos ruzzos) Portugal.

 :snip:
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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por sivispacem em Hoje às 03:21:25 pm »
Os níveis de ansiedade andam pela estratosfera, nesta questão das fragatas (mas não só).

Ora bem, e salvo erro meu - provem-mo! - o projecto SAFE tem normas a respeitar, como não poderia deixar de ser. Desde logo com os equipamentos que são elegíveis para aquisição. Depois com o cumprimento de determinados passos e respectivo cronograma
Neste momento, Portugal já garantiu a alicação de um determinado montante (conhecido por todos).
Também já apresentou, antes de 30NOV25 os projectos em que tencionava gastar esse montante.
Agora compete à UE, como é natural, verificar se esses projectos estão conforme a norma, montantes e prazos e confirmar ou não a alocação de €€€ anteriormente feita até FEV26.

Só nesse momento, como é lógico, é que os investimento ficam definitivos e poderão ser contratualizados. O tempo agora foi o de definir quais os meios desejados e celebrar acordos com a indústria.
Seguramente que não desejariam que Portugal assinasse um contrato com a Ficantieri e depois Bruxelas não aprovasse o projecto e não enviasse o cacau. A probabilidade de isso acontecer é remota, mas temos de respeitar os milestones.

Isto já foi dito e repetido aqui por mim e por outros, façam pois o favor de aguardar serenamente e deixarem-se de inventar cenários e teorias da conspiração, sff!!!

Mais uma vez o link para o SAFE:
 https://defence-industry-space.ec.europa.eu/eu-defence-industry/safe-security-action-europe_en
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:55:17 pm »
Da mesma forma que a MP está a dar um salto tecnológico impressionante com a aquisição das novas fragatas,  introduzido valências que pareciam miragens há poucos dias, a FAP deverá seguir-lhe os passos num futuro próximo.
Além disso, com a complementaridade e interligação e partilha de dados que os novos equipamentos militares permitem, há uma aquisição que, pelas capacidades acrescidas traria ao nosso sistema de defesa, considero prioritária. Meios AEW&C.
Nesse ponto, penso que seria pacífico olhar para a SAAB como o principal potencial fornecedor, seja na configuração BOMBARDIER, seja noutra entretanto considerada.
E aí,  inevitavelmente, deveremos estar a falar da EMBRAER ou AIRBUS.
A AIRBUS nunca chegou a integrar essa capacidade no A330, apesar de a ter proposto ao Reino Unido.
Já a EMBRAER possibilita a instalação no E145 e tem em estudo a instalação no KC-390.
Isso leva-nos a uma conclusão.
Se realmente quisermos avançar nesse sentido, e partindo do princípio que é mais ou menos certa a vinda de um pacote AIRBUS com EF, A400 e 330MRTT, caso este não inclua meios AEW&C, a EMBRAER posiciona-se como principal possível fornecedor, sobretudo se pensarmos que já somos parceiros noutros projectos.
Por outro lado, há uma forte ligação entre esta e a SAAB, com objectivos comuns.
Desta forma,  muito provavelmente a SAAB irá preparar um pacote onde incluirá,  para além do GRIPEN,  um AEW&C instalado numa plataforma EMBRAER,  puxando esta para o negócio como argumento de venda,  o que se entende.
Independentemente do que se decida, cada vez mais vejo a possibilidade de operarmos 2 caças europeus como uma realidade.
O alinhamento entre questões políticas resultantes das últimas ações americanas, com a inclusão praticamente obrigatória de um caça europeu na FAP e, caso se confirme,  a decisão de avançar para AEW&C,  faz-me pensar que essa realidade estará cada vez mais próxima, assim como o dito salto geracional.
A outra opção é simples.
EF + F35 e a compra do AEW&C à SAAB.
Resta saber se destes três não teremos de sacrificar um.

Não adianta comparar a compra de fragatas da MGP, por uns 3000M através do SAFE, e que representam um salto tecnológico grande, com pseudo-programas da FAP para os quais não existe sequer orçamento.

Desse programa tirado da cartola, os Typhoon usados + MLU custariam cerca de 3000M, e representariam um salto tecnológico muito mais reduzido do que o sucedido com as fragatas.
Ao incluírem A-400, MRTT, F-35 e AWACS, o salto tecnológico já seria maior, mas também seriam os custos.

Typhoon + A-400 + MRTT facilmente custariam 4000M+, com 20 F-35 novos a custar outros 4000M, e 2 mísero AWACS a custar perto de 1000M.

Um investimento de 9000M, que não inclui custos de operação, nem inclui a necessidade de substituir o Typhoon por 6G 15 anos mais tarde (soma mais 5000M pelo menos).

Olhando para estes valores, como é que há quem acredita que vamos ter isto tudo?


E depois tens a questão do pessoal. Tens falta de pessoal na actual FAP. Mas magicamente essa falta de pessoal deixa de existir ao duplicar o número de modelos de aeronave ao serviço do ramo?

Ou seja, a frota P-3 até há bem pouco tempo tinha apenas 2 ou 3 tripulações completas. Mas do nada, dá para operar 6 KC, 2/3 A-400, 2 MRTT, 2 AEW, 5-7 P-3, fora tudo o resto, e ainda 2 modelos de caças, de 25 para 40 aeronaves?  ???
Este pessoal todo (que não é só tripulações, é também mecânicos dedicados a cada modelo de avião) caiu das árvores? A FAP duplicou o número de pessoal em todas as especialidades, e ninguém nos contou?


Nós até podemos falar de aeronaves AEW, no devido tópico. Mas temos que ser realistas. E a realidade portuguesa diz que para a FAP faz mais sentido uma variante AEW do EuroDrone (mais barato e em maior número), por falta de tripulações suficientes para uma aeronave tripulada com essas funções.
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Exércitos/Sistemas de Armas / Re: Vintage Tanks
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 02:53:34 pm »
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Força Aérea Portuguesa / Re: Substituiçao dos F-16's
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:30:53 pm »

Pelo que sei, Typhoon, A-400M e MRTT+Caracal.
Lets wait...
Cps

Querem ver que com a nova política externa dos EUA, vai ser 1 Esq. EF novos e 1 Esq. EF usados... :o

Eu acho que a malta aqui está a atirar foguetes, para aquilo que seria uma compra péssima para a FAP.

Criou-se a ilusão que um Governo vai estar disposto a comprar Typhoon e F-35 ao mesmo tempo, quando na verdade a FAP vai engolir o sapo dos Typhoon, e a única opção que vai ser aceite pelo Governo daí para a frente, é com mais Typhoon, adiando o salto geracional por 2/3 décadas.

É mais uma decisão tomada em cima do joelho, que pode ter consequências graves para o futuro do ramo.

E a questão orçamental não é de todo realista. Mesmo um pacote Airbus com apenas 20 Typhoon, 2 A-400 e 2 MRTT, custaria pelo menos 2500M, com a modernização Typhoon a custar uns 1500M. Depois de gastar mais de 4000M, alguém acredita que a FAP vai receber outros 4000M para 20 F-35, pouco tempo depois?  ::)
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Força Aérea Portuguesa / Re: Os 28 F16A/B MLU da FAP
« Última mensagem por dc em Hoje às 02:11:11 pm »
Além de barata, um único avião transportar múltiplos rockets guiados é uma enorme vantagem, permitindo a um único avião lidar com múltiplos alvos no mesmo voo. E já se fala numa versão IR desses foguetes.

Um F-16 pode carregar 6 pods de 7 foguetes guiados, o que dá um potencial de 42 APKWS por caça.


O nosso problema, é que entre a indecisão sobre a substituição dos F-16, e invenções com 2 caças, ou caças em 2ª mão, ou 6G, ou tudo junto, sofremos o "dano colateral" de não se comprar armamento para os nossos caças actuais.

E este problema aplica-se à não aquisição de APKWS, mas também de armamento ar-solo moderno, armamento stand-off, mais AIM-9X, etc.
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