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Marinha do Brasil / Re: Fotos e Vídeos da MB
« Última mensagem por Vitor Santos em Hoje às 04:18:24 pm »Marinha lança ao mar Submarino “Almirante Karam” e realiza entrega do Submarino “Tonelero”.






























A questão dos pilotos na FAP e´de facto cada vez mais premente. Não apenas pelos conhecidos problemas de retenção mas também pelo aumento do número de aeronaves a curto médio prazo, que para a nossa dimensão apresenta alguns desafios, no mínimo. Nos próximos 2-3 anos a FAP recebera´:
- +9 UH-60
- +5 P3-C
- +3 KC-390
- +12 ST
Nem refiro o previsível aumento do numero de caças de que tanto se fala
Temos assim um total de 29 aeronaves de todos os tipos. Se considerarmos um ratio de 1.5 pilotos por aeronave temos 45 pilotos adicionais por formar e enquadrar nas esquadras nesse prazo (onde, como é sabido, a situação a esse nível está longe de ser a ideal...), não considerando o BAU

No último sábado, 22 de novembro, chegou ao Comando de Aviação do Exército (CAvEx) a primeira aeronave UH-60M Black Hawk. O helicóptero integra um lote de 12 unidades adquiridas pelo Brasil diretamente do governo dos Estados Unidos, por meio do Programa de Vendas Militares (Foreign Military Sales – FMS).
Inicialmente, a aeronave foi acolhida pelo 2º Batalhão de Aviação do Exército (2º BAvEx), em Taubaté (SP). A previsão é que os trabalhos de recebimento técnico e logístico sejam concluídos até a metade de dezembro. Na sequência, ocorrerá o recebimento definitivo pelo CAvEx, quando o helicóptero será oficialmente incorporado ao patrimônio do Exército Brasileiro.
https://estrategiaglobal.blog.br/2025/11/cavex-inicia-recebimento-tecnico-e-logistico-do-uh-60m-black-hawk



Ou as três FREMM ASW que sobram (uma já vai apara a Grécia), entre 2033 e 35. A FREMM Evo tem capacidade ABMD, portanto as três Evo podiam ser o High e as três ASW usadas o Mid/Low. A Itália vendeu as duas primeiras à Grécia, com entregas em 2029 e 2030 por 300 milhões cada, de certeza que faziam o mesmo connosco. Com 1000 milhões fazia-se a festa, incluindo comprar mísseis para as três usadas.Prefiro mais FREMM ou mesmo FDI para substituir a BD, mas para substituir os NP1/2S, EPC servem.
https://www.navalnews.com/naval-news/2025/11/bulgarias-first-mmpv-90-corvette-begins-sea-trials/
https://www.romania-insider.com/romania-corvette-occar-agreement-oct-2025
Comprando FREMM EVO com o SAFE, as FDI mais tarde não faziam sentido.
Se fossem 5 FREMM EVO + 3 EPC LRP (com capacidade ASW e SHORAD pelo menos), ganhando aceitava. Ou 3 FREMM EVO, 2 PPA EVO e 3 EPC LRP.
Prefiro mais FREMM ou mesmo FDI para substituir a BD, mas para substituir os NP1/2S, EPC servem.
https://www.navalnews.com/naval-news/2025/11/bulgarias-first-mmpv-90-corvette-begins-sea-trials/
https://www.romania-insider.com/romania-corvette-occar-agreement-oct-2025
Quando a Bloomberg publicou, na noite de 25 de novembro, a transcrição quase literal de uma chamada de voz no WhatsApp entre Steve Witkoff, o enviado especial de Donald Trump, e Yuri Ushakov, o principal assessor de política externa de Vladimir Putin, o mundo percebeu de imediato que alguém lançara um evento de grande impacto sobre o ainda frágil processo de paz na Ucrânia. A questão central é: quem conseguiu a gravação e por que motivo optou pela divulgação exatamente agora? É fundamental salientar que as seguintes conclusões não constituem certezas, mas refletem a combinação de capacidades técnicas conhecidas com motivações políticas plausíveis.
Primeiro, o lado técnico. Devido à criptografia de ponta a ponta do WhatsApp, a interceção do áudio "no ar" é virtualmente impossível. O caminho mais provável para obter transcrições com a qualidade reportada é o comprometimento de um dos telemóveis com spyware avançado de nível estatal (como o Pegasus ou um equivalente), capaz de gravar o som antes de ser encriptado. Isto aponta para uma operação de inteligência sofisticada. No entanto, faltam provas técnicas diretas públicas que confirmem inequivocamente o uso de spyware para esta captação, sendo esta uma inferência técnica forte, mas não uma certeza absoluta.
Ao ponderar as capacidades técnicas contra o interesse geopolítico na reta final de 2025, emergem Cenários Plausíveis. O Cenário Principal (Classificação: Elevada) aponta para os Serviços Ocidentais Europeus e Israelitas (GCHQ, Polónia, Unidade 8200). Estes atores detêm tanto a tecnologia de espionagem como a maior motivação política para sabotar o acordo, temendo que o entendimento Trump-Putin neutralize a sua influência e legitime perdas territoriais.
Existem Alternativas Minoritárias que, embora menos prováveis, mantêm relevância analítica.
A Inteligência Ucraniana (HUR/SBU) é classificada como Significativa, pois tem a motivação máxima para rejeitar o acordo, podendo ter atuado como parceira executora ou amplificadora mediática. A hipótese de Elementos Dissidentes do “Deep State” Americano (NSA/CIA) é também Significativa. Embora a capacidade técnica seja superior, o ato implica um risco político extremo, motivado por facções internas que se opõem ao que consideram um desastre estratégico. A hipótese de Agências Russas (FSB/GRU) é considerada Moderada-Baixa. Embora a divulgação pareça a priori contraproducente, um cenário sofisticado poderia visar semear desconfiança entre Washington e as capitais europeias, obtendo um benefício indireto através do caos.
A dimensão mediática desta divulgação é um fator estratégico. Ao mostrar que Trump e Putin já estavam em negociações cordiais, o leak teve o efeito imediato de mobilizar o Congresso americano, fortalecendo a oposição ao acordo e ao desinvestimento na Ucrânia.
Na Europa, o impacto variou: em países como a Polónia e o Reino Unido, a notícia validou a postura de falcão, pressionando por maior apoio a Kyiv; na Alemanha e França, a reação aumentou a perceção de que o eixo Washington-Moscovo estava a ser reativado sem consulta, criando desconfiança e potencialmente levando a um maior foco na autonomia estratégica europeia.
Em síntese, a divulgação foi uma operação cirúrgica concebida para criar o máximo de fricção política e moldar a perceção.
O Cenário Principal aponta, na minha opinião, para uma ação de atores ocidentais com forte compromisso com a causa ucraniana, visando paralisar o ímpeto diplomático de Trump.
Independentemente da autoria, o efeito imediato foi o congelamento da iniciativa diplomática e o reforço da desconfiança entre aliados.