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Forças Aéreas/Sistemas de Armas / Re: Fotos de aeronaves antigas — vintage aircraft
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 11:43:31 am »

Os franceses ainda não desistiram.
Até ao lavar dos cestos é vindima...
Como assim? Se até o "hidrográfico" já veio congratular-se com a decisão de se optar pelas FREMM, onde é que vem escrito que os franceses continuam na corrida?CitarAs Fragatas FREMM
06 de dezembro de 2025 às 00:30
António Silva Ribeiro
Almirante ex-CEMGFA
A substituição das fragatas da classe Vasco da Gama por três fragatas FREMM é uma opção de enorme relevância estratégica porque, num contexto em que o Atlântico vê aumentar a presença de submarinos, mísseis e drones, Portugal tem de manter, nas próximas décadas, uma capacidade credível de escolta e projeção naval de alta intensidade.
https://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/analise-estrategica/detalhe/as-fragatas-fremm
A decisão final não está tomada.
Se repararem, não há comunicado oficial do Governo Português, nem da FINCANTIERI, nem da NAVAL GROUP...
Ou seja, mesmo havendo supostas fugas de informação sobre eventuais preferências, não há oficialmente uma escolha.
Assim sendo, qualquer dos competidores mantém condições de poder apresentar propostas que possam eventualmente ser aceites.
A única certeza é que até Fevereiro tudo terá de estar definido...
Podemos fazer um paralelismo com a aquisição do novo caça.
Existe (supostamente) uma preferência. O F35.
No entanto não há uma escolha e o processo mantém-se aberto.
A única diferença em relação às fragatas é a data máxima para a tomada de decisão, Fevereiro.
Pelo que encontrei por aí, os franceses não dão o caso como fechado e mantém algumas esxpectativas sobre a possível venda das fragatas, o que para nós poderá até ser positivo, facilitando as negociações com os italianos, que supostamente estarão na frente da corrida, mas ainda sem garantias.

Na edição de hoje do diário "Público", mas apenas para assinantes.CitarCEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos
Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.
https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422CitarPortugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas
Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.
Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.
O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.
Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.
No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.
https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-precisa-de-mais-8-mil-militares-e-esta-vulneravel-nas-defesas-antiaereas
O numero de dinheiro preciso para equipamentos assusta, mesmo que seja em 20 anos........
vai dar um trabalham aos políticos explicar isso

Os franceses ainda não desistiram.
Até ao lavar dos cestos é vindima...
Como assim? Se até o "hidrográfico" já veio congratular-se com a decisão de se optar pelas FREMM, onde é que vem escrito que os franceses continuam na corrida?CitarAs Fragatas FREMM
06 de dezembro de 2025 às 00:30
António Silva Ribeiro
Almirante ex-CEMGFA
A substituição das fragatas da classe Vasco da Gama por três fragatas FREMM é uma opção de enorme relevância estratégica porque, num contexto em que o Atlântico vê aumentar a presença de submarinos, mísseis e drones, Portugal tem de manter, nas próximas décadas, uma capacidade credível de escolta e projeção naval de alta intensidade.
https://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/analise-estrategica/detalhe/as-fragatas-fremm