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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por saabGripen em Hoje às 11:25:18 am »
Os franceses ainda não desistiram.
Até ao lavar dos cestos é vindima...

Como assim? Se até o "hidrográfico" já veio congratular-se com a decisão de se optar pelas FREMM, onde é que vem escrito que os franceses continuam na corrida?  ???

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As Fragatas FREMM
06 de dezembro de 2025 às 00:30

António Silva Ribeiro
Almirante ex-CEMGFA

A substituição das fragatas da classe Vasco da Gama por três fragatas FREMM é uma opção de enorme relevância estratégica porque, num contexto em que o Atlântico vê aumentar a presença de submarinos, mísseis e drones, Portugal tem de manter, nas próximas décadas, uma capacidade credível de escolta e projeção naval de alta intensidade.

https://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/analise-estrategica/detalhe/as-fragatas-fremm

A decisão final não está tomada.

Se repararem,  não há comunicado oficial do Governo Português, nem da FINCANTIERI,  nem da NAVAL GROUP...
Ou seja, mesmo havendo supostas fugas de informação sobre eventuais preferências, não há oficialmente uma escolha.
Assim sendo, qualquer dos competidores mantém condições de poder apresentar propostas que possam eventualmente ser aceites.
A única certeza é que até Fevereiro tudo terá de estar definido...
Podemos fazer um paralelismo com a aquisição do novo caça.
Existe (supostamente) uma preferência. O F35.
No entanto não há uma escolha e o processo mantém-se aberto.
A única diferença em relação às fragatas é a data máxima para a tomada de decisão,  Fevereiro.
Pelo que encontrei por aí,  os franceses não dão o caso como fechado e mantém algumas esxpectativas sobre a possível venda das fragatas, o que para nós poderá até ser positivo,  facilitando as negociações com os italianos, que supostamente estarão na frente da corrida, mas ainda sem garantias.

Não me parece que o prazo para a decisão é Fevereiro. Essa data é para estar tudo aprovado.
Eu estava a pensar que algumas verbas fossem aprovadas e adiantadas em 2025 para contar para os 2%.

Parece-me que não se sabe nada dos prejetos do EP e da FAP porque o dinheiro dos 5.8 que sobra para eles depende da fragata.

Não me parece que seja possivel usar verbas do safe e pagar um adicional com dinheiro do orçamento do estado. Levantaria demasidos... sei lá... inquéritos parlamentais?

Daquilo que eu conhecia das regras do SAFE, não estava a contar com tanta paciência da parte deles. Até que o mesmo deve estar a passar com mais 18 paises.

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Portugal / Re: Sector Ferroviário
« Última mensagem por Malagueta em Hoje às 11:19:29 am »
Mais sobre o assunto

Discretamente, um consórcio de empresas portuguesas lideradas pela CP-Comboios de Portugal e a SERMEC está a construir aquilo que se poderá chamar como o primeiro comboio português, aproveitando fundos do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR). Numa fábrica da Maia já está a ser fabricada a caixa da primeira das três carruagens que formarão a composição deste protótipo: uma carruagem de 1ª classe, outra de 2ª classe e uma carruagem-bar.

Mas a principal característica deste conjunto de três unidades é que uma das carruagens incorporará uma cabine de condução, estreando em Portugal o conceito de push-pull (empurra-puxa) no qual a composição tanto é rebocada como empurrada pela locomotiva que está numa das extremidades. Na outra ponta está a carruagem com a cabine de condução permitindo que o comboio circule nos dois sentidos sem necessidade de manobrar a locomotiva para inverter a sua marcha.

Parece simples e comboios push-pull circulam há décadas na maioria dos países europeus, mas é complexa a engenharia necessária para ligar o sistema de condução da cabine instalada na extremidade da carruagem à locomotiva que está na outra ponta da composição. Nada disto pode falhar para que o comboio possa fazer inúmeras viagens em segurança e com fiabilidade.

Paulo Duarte, director-executivo da Plataforma Ferroviária Portuguesa, diz que o mais importante deste projecto é precisamente a certificação e homologação das empresas que nele participam. "A ferrovia é um sector muito exigente em termos de certificação e homologação e este projecto vai permitir a todos os parceiros ganhar competências para poderem participar na indústria ferroviária a nível internacional", diz.

Actualmente, já há empresas portuguesas que fornecem componentes para multinacionais do sector, mas Paulo Duarte explica que "enquanto não forem homologadas, ficam no fim da linha em termos da cadeia de valor", pelo que o projecto do comboio português vai permitir-lhes esse upgrade de ficarem na primeira divisão da indústria ferroviária. Ou seja, mais do que fazer um comboio, o que se pretende é capacitar empresas para produzir material circulante ferroviário em Portugal.

Para este engenheiro, o mais importante até nem é o resultado final - a produção do comboio -, mas sim o caminho que se percorre para lá chegar, pois é durante esse processo que se obtêm as competências para a industrialização da ferrovia nacional.

A parte mais fabril deste projecto está a cargo da SERMEC e das oficinas da CP. Mas as carruagens não são só caixas metálicas assentes em rodados. Há os assentos, as cortinas, as janelas, os WC, o ar condicionado, a informação sonora e digital a bordo, as bagageiras, os equipamentos para fixar bicicletas e a instalação do bar.

A Nomad Tech é a responsável pela parte mais tecnológica, ligada ao comando e controlo do comboio, o que inclui o cockpit do maquinista, os conversores de potência e o sistema de monitorização e frenagem. O INEGI - Instituto de Ciência e Inovação em Engenharia Mecânica e Engenharia Industrial e a FEUP - Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto tiveram um papel decisivo nos cálculos estruturais das carruagens. O interiorismo está a cargo da empresa O2A.

Os assentos e cortinas devem ser feitos com tecidos anti-vandalismo e anti-fogo e que sejam luminescentes (para brilharem no escuro em caso de acidente). Uma área que é liderada pelo Citeve - Centro Tecnológico da Indústria Têxtil.

Já os bogies (rodados) são importados porque não se fabricam em Portugal, mas em tudo o resto predominam as empresas portuguesas.

Paulo Duarte explica que o fabrico da estrutura das carruagens assenta na soldadura de chapas metálicas, cujo processo tem de ser certificado, incluindo o próprio soldador, o equipamento e o software utilizados. Por isso, o responsável da Plataforma Ferroviária Portuguesa insiste que, no limite, mesmo sem comboio no final, só o processo já teria valido a pena.

Mas é claro que vai haver comboio. Sendo português, está - sem surpresa - atrasado. As três carruagens deveriam estar concluídas em Dezembro deste ano, mas Filipa Pereira, responsável pela comunicação do consórcio que envolve 13 entidades, diz que estará fabricado em 2026 e que não estão em risco os 8,6 milhões de euros de verbas do PRR, que são a principal fonte de financiamento deste projecto.
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Mundo / Re: Notícias sobre a OTAN
« Última mensagem por Lusitano89 em Hoje às 11:19:19 am »
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Portugal / Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Última mensagem por sivispacem em Hoje às 11:11:48 am »
Na edição de hoje do diário "Público", mas apenas para assinantes.

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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

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Portugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.

O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.

Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-precisa-de-mais-8-mil-militares-e-esta-vulneravel-nas-defesas-antiaereas

O numero de dinheiro preciso para  equipamentos assusta, mesmo que seja em 20 anos........

vai dar um trabalham aos políticos explicar isso

´Sendo um pouco 'mauzinho', estas declarações do CEMGFA só revelam uma coisa - finalmente interiorizou que não vai ser reconduzido e arranjou coragem para dizer algo que - até sendo capaz de ser verdadeiro - revela uma total e absoluta falta de bom senso político.
Nuno Melo e e Luís Montenegro devem ter ficado aos pulos!!!!  E ou muito me engano ou ficou aberto o seu processo de substituição...
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Assalto a Ourivesaria no Centro Comercial Vasco da Gama


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Marinha Portuguesa / Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Última mensagem por Lampuka em Hoje às 10:59:12 am »
Os franceses ainda não desistiram.
Até ao lavar dos cestos é vindima...

Como assim? Se até o "hidrográfico" já veio congratular-se com a decisão de se optar pelas FREMM, onde é que vem escrito que os franceses continuam na corrida?  ???

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As Fragatas FREMM
06 de dezembro de 2025 às 00:30

António Silva Ribeiro
Almirante ex-CEMGFA

A substituição das fragatas da classe Vasco da Gama por três fragatas FREMM é uma opção de enorme relevância estratégica porque, num contexto em que o Atlântico vê aumentar a presença de submarinos, mísseis e drones, Portugal tem de manter, nas próximas décadas, uma capacidade credível de escolta e projeção naval de alta intensidade.

https://www.cmjornal.pt/opiniao/colunistas/analise-estrategica/detalhe/as-fragatas-fremm

A decisão final não está tomada.

Se repararem,  não há comunicado oficial do Governo Português, nem da FINCANTIERI,  nem da NAVAL GROUP...
Ou seja, mesmo havendo supostas fugas de informação sobre eventuais preferências, não há oficialmente uma escolha.
Assim sendo, qualquer dos competidores mantém condições de poder apresentar propostas que possam eventualmente ser aceites.
A única certeza é que até Fevereiro tudo terá de estar definido...
Podemos fazer um paralelismo com a aquisição do novo caça.
Existe (supostamente) uma preferência. O F35.
No entanto não há uma escolha e o processo mantém-se aberto.
A única diferença em relação às fragatas é a data máxima para a tomada de decisão,  Fevereiro.
Pelo que encontrei por aí,  os franceses não dão o caso como fechado e mantém algumas expectativas sobre a possível venda das fragatas, o que para nós poderá até ser positivo,  facilitando as negociações com os italianos, que supostamente estarão na frente da corrida, mas ainda sem garantias.
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