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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Força Aérea Portuguesa => Tópico iniciado por: Miguel Silva Machado em Abril 02, 2011, 01:18:45 pm
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Fomos ver o que o Centro de Investigação Academia da Força Aérea e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto estão a fazer no PITVANT, o Projecto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não Tripulados. Será o primeiro passo para a entrada ao serviço de um UAV (Unmanned Aerial Vehicle) português?
http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cpitv ... portugues/ (http://www.operacional.pt/%E2%80%9Cpitvant%E2%80%9D-primeiro-passo-para-um-uav-portugues/)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2011%2F03%2F3-mmdsc_9132-copy.jpg&hash=31494442b824833361144b2128fcbb26)
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http://www.emfa.pt/www/po/afa/conteudos ... M%20VA.pdf (http://www.emfa.pt/www/po/afa/conteudos/investigacao/O%20PROGRAMA%20DE%20INVEST%20E%20TECNOLOGIA%20EM%20VA.pdf)
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PITVANT dá passo importante em voo teste
A Academia da Força Aérea (AFA) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) deram, no dia 23 de Novembro, um passo importante no projecto PITVANT.
Em coordenação com a Esquadra Independente de Tráfego Aéreo (área militar integrada na sala de operações do Centro de Controlo de Tráfego Aéreo de Lisboa que estabelece a ponte entre a defesa aérea e o serviço da NAV Portugal), o "EXTENDED", uma das plataformas desenvolvidas no âmbito deste projecto, realizou pela primeira vez um voo teste com um transponder a bordo, tornando possível a sua identificação e localização nos sistemas de controlo e gestão de tráfego aéreo de Portugal.
Este teste requereu a comunicação constante entre os operadores do "EXTENDED" e a Esquadra Independente de Tráfego Aéreo, para atestar o correcto funcionamento do transponder a bordo do UAV (Unmanned Aerial Vehicle). Um observador no terreno e um operador aos comandos da plataforma, mantiveram Lisboa Militar informada das suas movimentações e alterações de altitude, confirmando desta forma o correcto funcionamento do equipamento, tanto no que respeita ao código IFF (Identification Friend or Foe) da aeronave, como à correcta indicação de altitude de pressão da mesma.
Este teste decorreu no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota, onde tipicamente se encontra o destacamento PITVANT 15 dias por mês. Este destacamento é composto por militares e civis que integram, testam e avaliam diversos sistemas como: pilotos automáticos, sistemas de visão avançados, computadores de bordo, algoritmos de controlo, sistemas de comunicações ou os vários tipos de consolas de comando e controlo. O voo durou cerca de 40 minutos em modo automático e foi bem sucedido, tendo correspondido às expectativas.
O marco alcançado no projecto PITVANT demonstrou a evolução e os avanços tecnológicos desenvolvidos durante os 3 anos da sua existência. Ao longo desse período, investigadores da AFA e da FEUP têm contribuído com a integração de novos processos e inovações, tendo este transponder, sido integrado no âmbito da dissertação de mestrado de um aluno de pilotagem aeronáutica, Aspirante Piloto-Aviador Rómulo Pereira, orientado pelos docentes e investigadores da Academia da Força Aérea, Tenente Engenheiro Electotécnico Tiago Oliveira e Tenente Engenheiro Electrotécnico Gonçalo Cruz.
Especificações técnicas do EXTENDED:
- Peso máximo à descolagem: 20Kg
- Envergadura: 3,5 M
- Velocidade máxima: 120Km/H
- Carga útil máxima: 10Kg
- Autonomia máxima: 3H
- Altitude máxima: 3Km
- Motor de combustão ou eléctrico
- Voo autónomo (incluíndo descolagem e aterragem)
- Transmissão vídeo em tempo real
- Sistema computacional a bordo
http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.726&lang=pt (http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.726&lang=pt)
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PITVANT: configuração da plataforma Antex como plataforma UAV
No âmbito do Projeto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados (PITVANT) a Academia da Força Aérea (AFA) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) têm, desde Outubro de 2011, concentrado grande parte das suas actividades na configuração de uma das plataformas Antex de 150 kg de peso máximo à descolagem, como plataforma para voo autónomo (UAV). Com este objetivo tem-se procedido, desde então, a todo um conjunto de testes de voo radio-comandado (RC) no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea , na Ota, no sentido de avaliar a fiabilidade e qualidades de voo desta plataforma.Os testes realizados até ao momento excederam as expetativas relativamente ao desempenho desta plataforma prevendo-se, em face dos bons resultados obtidos, realizar o primeiro voo UAV a partir do segundo trimestre deste ano. No segundo semestre prevê-se a realização dos primeiros voos autónomos fora de linha de vista, sobre o mar. A partir de 2013 a realização destes voos UAV sobre o mar terá como objectivo, entre outros, avaliar a exequibilidade da integração deste tipo de plataformas UAV em missões de vigilância marítima e busca e salvamento.
Muito recentemente foram ainda desenvolvidos e testados procedimentos para descolagem por catapulta de plataformas UAV com peso máximo à descolagem até 20 kg.
O projeto PITVANT ultrapassou, recentemente, a realização de 400 voos autónomos, com um total acumulado de mais de 160 horas de voo, sendo considerado o grupo de investigação europeu, na área dos UAV, que desenvolve maior actividade neste domínio. (FAP)
Características operacionais da plataforma Antex
Peso máximo à descolagem: 150kg
Envergadura: 5.5m
Carga útil: 35kg
Autonomia expectável: 5h - 8h
Velocidade máxima: 70kts
Altitude máxima: 13000ft
Motor combustão interna
Descolagem autónoma
Voo autónomo
Aterragem autónoma
Transmissão vídeo em tempo real
Sistema computacional
Payload configurável
http://defesanacionalpt.blogspot.com/20 ... forma.html (http://defesanacionalpt.blogspot.com/2012/01/pitvant-configuracao-da-plataforma.html)
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Essa noticia também se encontra no site da Força Aérea.
http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.749&lang=pt (http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.749&lang=pt)
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vocês já ouviuren desta empresa?
http://www.uavision.com/ (http://www.uavision.com/)
http://translate.googleusercontent.com/ ... 73-_0jsvbQ (http://translate.googleusercontent.com/translate_c?anno=2&hl=de&rurl=translate.google.com&sl=en&tl=de&twu=1&u=http://rpdefense.over-blog.com/article-portuguese-companies-are-displaying-small-and-lightweight-unmanned-aircraft-systems-at-the-paris-air-77424486.html&usg=ALkJrhhsiJXH2XCPVhKtT-H773-_0jsvbQ)
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SG.
Há putos de 9/10 anos que compram hélis telecomandados com máquina fotográfica e câmara de filmar por cerca de 150 euros, em grandes superfícies.
Também existem já á venda em determinadas superfícies comerciais, por cerca de 300 euros - se não me falha a memoéria -, objetos voadores telecomandados de aspeto muito semelhante! Minto, de aspeto comercial mais atraente.
Na área de negócios:
“UAVISION Industrial
Tem uma ideia de um produto ou peça, mas precisa de competências ou capacidades complementares para construir um protótipo ou um produto final?
Precisa de melhorar uma parte do seu processo de produção?
A UAVision Industrial pode ajudar.
A nossa equipa de engenharia está habituada a apoiar clientes e parceiros em todas as fases do ciclo de produção. Ao recorrer aos serviços da UAVision Industrial tem à sua disposição uma vasta experiência no desenvolvimento de produtos industriais, e a capacidades avançadas de produção.
UAVision Industrial: a sua ideia concretizada, rapidamente e a custo reduzido.”
Terão eles alguma divisão de intertenimento? Não digo “flippers” e jogos de vídeo na empresa onde trabalham. Produtos destinados ao lazer, pergunto eu?. Fabricarão eles sob alguma denominaçao comercial secreta, algum helicóptero ou avião telecomandado que se possa encontrar nas casas de modelismo ou até em supermercados?
Cump.
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Em Portugal, projectos e ideias nesta área há em abundância…encontrei mais um:
ttp://azoreanuav.net/ (http://ttp://azoreanuav.net/)
Parece-me que já era tempo de algum destes projectos resultar em algo “operacional”.
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Os Belgas já operam há 10 anos UAV´s Israelistas, nós andamos a inventar a "roda"...
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-asHJf0FJF_Y%2FT0gl0yJqXdI%2FAAAAAAAAHMQ%2F-E8UO-5tI_4%2Fs1600%2Fpicture8.jpg&hash=b4b4c9f7c6b88003f8e0c103c0a6777f)
http://defesanacionalpt.blogspot.com/
será que esse modelo aí é a evolução dos nossos UAVs?
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F4.bp.blogspot.com%2F-asHJf0FJF_Y%2FT0gl0yJqXdI%2FAAAAAAAAHMQ%2F-E8UO-5tI_4%2Fs1600%2Fpicture8.jpg&hash=b4b4c9f7c6b88003f8e0c103c0a6777f)
http://defesanacionalpt.blogspot.com/
será que esse modelo aí é a evolução dos nossos UAVs?
Não sei, mas espero que sim. Pelo menos é lindo e parece mesmo badass... :lol:
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A partir dos 15:47.
http://www.tvi24.iol.pt/videos/pesquisa ... 13618807/1 (http://www.tvi24.iol.pt/videos/pesquisa/take-off/video/13618807/1)
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Tecnologia do PITVANT utilizada para projeto europeu PERSEUS
A Força Aérea Portuguesa, através da Academia da Força Aérea (AFA), é um dos 29 parceiros, provenientes de 12 países europeus, que estão envolvidos no consórcio responsável pela execução do projeto PERSEUS - Protection of EuRopean borders and SEas through the intelligent Use of Surveillance.
O projeto PERSEUS foi aprovado pela Comissão Europeia, em Março de 2010, no âmbito do concurso Seventh Framework Programme - Security Research Call (FP7-SEC), concurso este tendo como objetivo o controlo e a proteção das fronteiras europeias.
Em conformidade, o projeto PERSEUS tem como principal objectivo integrar tecnologia inovadora que permita implementar um sistema de vigilância do perímetro marítimo da União Europeia - desde as regiões costeiras até ao alto mar - tendo em vista o incremento dos níveis de segurança das populações face a situações de emergência ou de ameaças externas, tanto de âmbito militar como civil (emigração ilegal, desembarque de droga, atividades marítimas ilícitas, etc). Pretende-se que este sistema funcione de forma complementar e integrada relativamente aos sistemas de vigilância atualmente em operação, aumentando a capacidade de resposta destes em termos de eficiência e rapidez.
Num ambiente de integração e cooperação nacional e comunitária, cada um dos parceiros desenvolve as suas atividades de investigação em áreas complementares e afins, tendo em vista o desenvolvimento de sinergias conducentes à concretização do objetivo final do projeto PERSEUS. O envolvimento neste projeto de 12 países europeus, com interesses e objetivos diversificados, impõe a necessidade de uma cobertura geográfica mais abrangente no âmbito da vigilância marítima.
No âmbito do projeto PERSEUS cabe à Força Aérea Portuguesa utilizar tecnologia desenvolvida no projeto PITVANT na área de plataformas aéreas não tripuladas (UAV) tendo em vista, nomeadamente, as seguintes ações: i) demonstração do uso de novas ferramentas de monitorização de longo alcance operadas a partir de plataformas UAV de pequena e média dimensão (até 150 kg de peso máximo à descolagem); ii) desenvolvimento de conceitos de operação para vigilância marítima envolvendo, de forma integrada e colaborativa, aeronaves tripuladas e UAV.
O projeto PERSEUS tem uma duração de quatro anos. Desde o seu início, em Janeiro de 2011, foram definidos, até ao momento, requisitos técnicos e operacionais relativamente às missões de vigilância a empreender, bem como possíveis demonstrações a efetuar.
Em conformidade, terão lugar demonstrações em Portugal, Espanha, França e Itália, em 2013, e na Grécia, em 2014.
No que concerne à demonstração a realizar em Portugal, a mesma terá possivelmente lugar ao largo dos Açores, no segundo trimestre de 2013, estando prevista a recolha de dados, em ambiente marítimo, por plataformas UAV desenvolvidas no âmbito do projeto PITVANT e sua disseminação para um terminal PERSEUS.
Para além da Academia da Força Aérea e do INOV-INESC, o projecto PERSEUS, liderado pela INDRA (Espanha - Indústria), envolve a EADS-DS (França - Indústria), a DCNS (França - Indústria), a Technical Expert Architecture SoS Engineering (Itália - I&T), a Isdefe (Espanha - Agência Governamental), a EADS Casa (Espanha - Indústria), a Demokritos (Grécia - ID), a Saab (Suécia - Indústria), a ASTRA (Luxemburgo - Indústria), Boeing Europa (I&T) e a Luxspace (Alemanha - Prestador de Serviços Aeroespaciais), entre outros.
Com a experiência e com o conhecimento que a AFA tem vindo a adquirir desde 2009, no âmbito do projeto PITVANT, reúne atualmente, condições para integrar projetos comunitários envolvendo UAV, em situação de igualdade com instituições nacionais e internacionais de grande prestígio, integração que se espera venha a ser, doravente, cada vez mais incrementada.
http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.794 (http://www.emfa.pt/www/detalhe.php?cod=035.794)
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Outro modelo, mas face à semelhança do tema...
By VMSB
The Portuguese company TEKEVER will show its AR4 Light Ray unmanned aircraft system at Farnborough 2012 airshow to be in the United Kingdom between 9 and 15 July. The unmanned aircraft will perform day flights at the event.
Along the mini lightweight unmanned aircraft, the company will be showing its command & control systems and tactical communication solutions.
The AR4 Light Ray system has been trialed by the Portuguese Army.
http://defesaglobal.wordpress.com/2012/06/26/4581/ (http://defesaglobal.wordpress.com/2012/06/26/4581/)
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Esta notícia está incorrecta, certo? Este nao foi o primeiro UAV portugues.
Primeiro Avião Autónomo português voou hoje no Farnborough Air Show da Grã-bretanha
O mercado internacional de aviação e defesa presente no Farnborough Air Show, que decorre esta semana no Reino Unido, “pôde hoje assistir ao bem-sucedido desempenho em pista do primeiro ‘avião de voo autónomo’ (UAV) concebido e fabricado em Portugal pela TEKEVER, uma empresa nacional de alta tecnologia”, avança a empresa em comunicado.
A mesma fonte a sublinha que “foi a primeira vez que uma empresa portuguesa se apresentou com um produto desta natureza devidamente certificado para fins operacionais numa Feira Internacional da especialidade, competindo num mercado até agora dominado por americanos e israelitas e cujo valor económico cresce de forma vertiginosa”.
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=567091 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=567091)
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Esta notícia está incorrecta, certo? Este nao foi o primeiro UAV portugues.
pôde hoje assistir ao bem-sucedido desempenho em pista do primeiro ‘avião de voo autónomo’ (UAV) concebido e fabricado em Portugal pela TEKEVER, uma empresa nacional de alta tecnologia
No contexto em que eles referem até acho que têm o direito de dizer que é o primeiro, especialmente visto que não é apenas um projecto de investigação.
Cumprimentos,
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Participação do PITVANT no exercício REP 12
UAV testaram capacidades ao largo de Tróia e Sesimbra
A Força Aérea Portuguesa (FAP), através da Academia da Força Aérea (AFA), participou no exercício "Rapid Environmental Picture 2012" (REP12), organizado pela Marinha, em parceria com a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP), utilizando veículos aéreos não-tripulados (UAV), desenvolvidos no âmbito do PITVANT - Projeto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não-Tripulados, da AFA e FEUP.
O REP12 teve em vista a avaliação, em ambiente real, das novas capacidades proporcionadas pelos veículos autónomos - submarinos, de superfície e aéreos - bem como das tecnologias que lhe estão associadas, no âmbito de operações aeronavais.
O REP12 decorreu nas semanas de 9 a 13 de julho e de 16 a 20 de julho e desenrolou-se em dois cenários distintos, nomeadamente: ao largo de Troia e ao largo de Sesimbra, em que tiveram lugar operações com veículos autónomos, quer submarinos quer de superfície e ao largo de Santa-Cruz, em que tiveram lugar operações com UAV.
Os voos efetuados pela equipa PITVANT, neste exercício, constituem um passo significativo no sentido de se estudar a viabilidade relativamente à integração de sistemas UAV no dispositivo da FAP, que executa missões de Busca e Salvamento e de Vigilância Marítima e, simultaneamente, dar satisfação aos compromissos assumidos pela Força Aérea no âmbito do projeto PERSEUS - Protection of European borders and SEas through the intelligent Use of Surveillance, financiado pelo 7º Programa Quadro Comunitário de Apoio (FP7).
http://www.emfa.pt/www/noticia-111-part ... cio-rep-12 (http://www.emfa.pt/www/noticia-111-participacao-do-pitvant-no-exercicio-rep-12)
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Vou seguir as pisadas do Cabeça de Martelo e colocar um artigo do operacional.pt, permitam-me a ousadia
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SOBRE TERRA E SOBRE O MAR, OS UAV DA FORÇA AÉREA
O Projecto de Investigação e Tecnologia em Veículos Aéreos Não Tripulados da Força Aérea Portuguesa (PITVANT) continua a evoluir, a desenvolver capacidades e a testar, sobre a terra e sobre o mar, aquilo que os investigadores, militares e civis, vão criando em laboratório.
http://www.operacional.pt/sobre-terra-e ... rca-aerea/ (http://www.operacional.pt/sobre-terra-e-sobre-o-mar-os-uav-da-forca-aerea/)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.operacional.pt%2Fwp-content%2Fuploads%2F2012%2F07%2F1-uav-santa-cruz.jpg&hash=8f9875a26c65cd59c5b1ac8e0af31179)
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Primeiros voos UAV da plataforma Antex
Projeto desenvolvido pela AFA em parceira com a FEUP
No âmbito do projeto PITVANT, a Academia da Força Aérea (AFA) e a Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (FEUP) concentraram, em agosto de 2012, o esforço das suas atividades no sentido de converter uma das plataformas Antex de 150 kg de peso máximo à descolagem, em veículo aéreo não-tripulado (UAV).
Tendo em conta a experiência entretanto acumulada no âmbito do desenvolvimento, implementação e operação de sistemas de controlo em UAV de pequena dimensão (10-20 Kg de peso máximo à descolagem), foi possível realizar aquela conversão num curto período de tempo (cerca de duas semanas), tendo o primeiro voo autónomo deste sistema tido lugar em 21 de agosto, no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na Ota. Até ao presente realizaram-se mais seis voos autónomos desta plataforma, em que um dos voos teve a duração de quase uma hora, tendo-se acumulado um total de cerca de quatro horas de voo.
O sucesso (no que concerne a facilidade de execução, rapidez e segurança) com que se realizou a conversão e a operação da plataforma Antex como sistema UAV, só foi possível em resultado da experiência entretanto acumulada, ao longo dos três primeiros anos do projeto PITVANT, com a operação de plataformas UAV de menor dimensão, experiência esta que é única a nível Nacional, e comprovadamente reconhecida a nível internacional.
O projeto PITVANT utrapassou, recentemente, a realização de 700 voos autónomos, com um total acumulado de mais de 300 horas de voo, sendo considerado o projeto de investigação europeu, na área dos UAV, com maior atividade neste domínio.
http://www.emfa.pt/www/noticia-139-prim ... orma-antex (http://www.emfa.pt/www/noticia-139-primeiros-voos-uav-da-plataforma-antex)
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http://exameinformatica.sapo.pt/noticias/ciencia/2013-07-18-forca-aerea-esta-a-testar-aviao-nao-tripulado;jsessionid=E0576ED7F41CB39CCD730A95E4A8BB7B
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimages.cdn.impresa.pt%2Fexameinformatica%2F2013-07-18-sharky-fidelidade.jpg%3Fv%3Dw620h395&hash=308ea36844728eea0685d88356593870)
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Um aviãozito da Fidelidade? Será que é para substituir as avionetas que passam sobre as praias da Costa de um lado para o outro durante o dia com faixas publicitárias? :mrgreen:
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Espero ansiosamente pela produção em série destes aparelhos e inicio de operação numa esquadra aérea dedicada a UAV's.
Penso que já deram boas prova do que conseguem fazer e esta na altura de se dar o passo em frente.
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"Os drones da Força Aérea Portuguesa", pequena reportagem vídeo da revista Exame Informática. :arrow: http://exameinformatica.sapo.pt/videos/ ... portuguesa (http://exameinformatica.sapo.pt/videos/reporterei/2013-10-05-os-drones-da-forca-aerea-portuguesa)
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Ainda se lembram do Império desenvolvido pela PAIC/PEMA como contrapartida pela modernização dos P-3? (PAIC presents Imperio SP1 at Farnborough (http://http)) Pois bem, o projecto acabou em Dezembro do ano passado e o site da PEMA diz que o projecto custou cerca de 98 milhões de euros.
(Deve ser erro, espero eu.)
Entretanto, a X Aerosystem, que foi criada para gerir o projecto já conseguiu um financiamento do QREN (#24563) para o «DESENVOLVIMENTO DE AEROESTRUTURAS DE UAV PARA APLICAÇÃO CIVIL».
Relativamente a estes programas todos (PITVANT, ANTEX-M, e companhia), tão cedo não vamos ver a FAP com UAVs 100% operacionais. Estes programas não passam de boas intenções. Sim, a FAP ganha know-how a operar UAVs e na investigação de sistemas e a indústria ganha experiência e financiamento. Mas ao final do dia o que é realmente ganho? Continuamos sem um UAV operacional e muito atrasados em comparação a outros países.
Grande parte das empresas portuguesas envolvidas acabam é por serem subcontratadas para trabalhar em produtos de outras empresas estrangeiras e os investigadores das universidades e dos institutos ou vão trabalhar para essas empresas, ou para outras empresas fora do país, ou simplesmente ficam a dar aulas nas universidades e nunca acabam por fazer um produto final. Sem falar que os israelitas e as outras empresas já têm grande parte do mercado sobre o controlo deles. Alguém acha mesmo que uma empresa portuguesa vai conseguir criar um UAV estilo Heron ou Predator que consiga competir com aqueles gajos?
O know-how que a FAP precisa para operar aeronaves não tripuladas podia ser também "facilmente" ganho ao adquirir-se uma vez por todas um sistema off-the-shelf que também incluí-se o treino dos operadores.
A ver o que vai acontecer com o fim do PITVANT em 2015...
Entretanto, deixo aqui um artigo de 2011: Unmanned Aircraft Systems: contibutos para uma visão estratégica (http://http).
Cumprimentos,
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Ainda se lembram do Império desenvolvido pela PAIC/PEMA como contrapartida pela modernização dos P-3? (PAIC presents Imperio SP1 at Farnborough (http://http)) Pois bem, o projecto acabou em Dezembro do ano passado e o site da PEMA diz que o projecto custou cerca de 98 milhões de euros.
(Deve ser erro, espero eu.)
Entretanto, a X Aerosystem, que foi criada para gerir o projecto já conseguiu um financiamento do QREN (#24563) para o «DESENVOLVIMENTO DE AEROESTRUTURAS DE UAV PARA APLICAÇÃO CIVIL».
Eu participei no projecto de desenvolvimento do primeiro Império e os valores apresentados penso que estão correctos. Estes 98 milhões de euros serviram para:
-Pagar os softwares tipo abaqus entre outros em várias instituições;
- Compra de vários equipamentos para fabricar as estruturas ( os Epóxidos e as fibras de carbono não são nada baratos)
-Pagamento da vinda por longos períodos de técnicos da Lockheed martin. Muita das vezes estavam cá em Portugal por mais do que 1 mês.
- Pagamento da informação que esses técnicos ensinavam aos engenheiros Portugueses.
- e entre outras coisas.
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E a relação custo beneficio desse projecto?
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E a relação custo beneficio desse projecto?
Apesar de se ter adquirido bastante conhecimento ao nível mecânico, electrónico e aeronáutico fiquei com a ideia de que o projecto tinha uma grande falha , ou seja, estar a dependente de compras estatais. O que num mercado dominado pelos israelitas e americanos e sem legislação que permita o voo deste tipo de veículos levará à morte deste tipo de produtos.
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Efectivamente estive à uns anos atrás numa conferência onde um dos integrantes do PAIC e realmente a ideia com que fiquei é que aquilo era um projecto subsidio dependente que tinha como objectivo fazer umas coisitas com o dinheiro que ia lá sendo metido mas aparentemente sem grande objecto final.
Não houve, a meu ver, uma efectivamente preocupação em que no final aquilo desse resultados concretos sob o ponto de vista de um contracto com forças armadas ou efectivamente um produto final. Ganhou-se know-how, é verdade, mas depois se esse know-how não é aproveitado imediatamente em algo concreto dilui-se, ou porque os engenheiros vão para os estrangeiro, ou porque se separam por diferentes e diversas empresas onde não vão fazer nada do que andaram a aprender e no final não há retorno nenhum. A Lockheed-Martin só andou interessada em pagar as contrapartidas do upgrade dos P3 e nos gestores do projecto só houve interesse em ir aproveitando os subsídios, quando acabasse acabou. Foi a ideia com que fiquei.
Para algum destes projectos ir para a frente só depende efectivamente do estado português. Tem que a determinada altura se escolher um produto, avançar para produção e ele ser adoptado pelos diversos ramos, Força Aérea, Protecção civil e eventualmente Exercito e Marinha. Sem isso muito dificilmente se conseguirá vender algo para fora pois como disseram e bem, competidores há muitos, e grande parte destes têm já provas dadas em teatros de guerra. E mesmo que ele seja adoptado em bom numero por instituições portuguesas as hipóteses de serem escolhidos por mais alguém serão aproximadamente nulas.
Umas ideia interessante seria o estado Português juntar esforços dos dois projectos PIAC e PIVIANT juntar os melhores de cada projecto numa só equipa, investir uns bons milhões mas já com o objectivo sério de produzir umas 50 unidades diria eu que entrassem efectivamente em operação, essas unidades podiam ser divididas por varias entidades.
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O PAIC voou na Ota na passada 6ª feira.
O Programa PAIC (Portuguese Aerospace Industry Consortium) apresentou na passada sexta-feira, dia 24 de janeiro, os resultados do projeto relacionado com o programa de contrapartidas relativos à modernização das aeronaves Lockheed P-3C ³Orion².
A apresentação dos resultados decorreu no Centro de Formação Militar e Técnica da Força Aérea, na OTA, com o apoio da Força Aérea Portuguesa, através da sua Academia, e da Direcção Geral de Armamento, Infraestruturas e Equipamento de Defesa e contou com a presença do Vice-presidente da Câmara Municipal de Mirandela bem como outros representantes de entidades que de alguma forma estiveram ligadas a este projeto.
In:
http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=13454 (http://www.cm-mirandela.pt/index.php?oid=13454)
Vídeo da aeronave a voar por cima da base:
http://www.youtube.com/watch?v=f6KwS7Ps6vQ (http://www.youtube.com/watch?v=f6KwS7Ps6vQ)
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Obrigado ao Lusitano89 por colocar cá no fórum este vídeo e artigo que eu não tinha visto.
Drones proliferam em Portugal sem controlo
Estão na moda - até as polícias estão a render-se ao seu uso para vigiar locais, suspeitos e multidões -, mas ninguém os controla. Os especialistas defendem que é preciso impor limites aos drones e regular um mercado que prolifera em Portugal e além-fronteiras.
Os drones recém-comprados pela PSP, que estiveram envoltos em polémica, já entraram em acção. Ao que o SOL apurou, uma das duas aeronaves não tripuladas foi usada na semana passada para fazer o reconhecimento e captar imagens pormenorizadas de uma área, em Setúbal, onde a Polícia se prepara para fazer uma operação.
Os aparelhos - comprados por 200 mil euros num ajuste directo - já foram testados na área envolvente ao Parque das Nações, na zona da Ota, em Alenquer, e nas imediações da Unidade Especial de Polícia, em Belas (Sintra). A falta de legislação sobre drones “não inibe a possibilidade” de os usar, disse ao SOL fonte oficial da PSP, garantindo que todos os testes e operações - alguns dos quais feitos sobre espaço privado - foram comunicados com antecedência ao Instituto Nacional de Aviação Civil (INAC).
Com capacidade para programar rotas e filmar em tempo real o que se passa no terreno graças a uma multiplicidade de câmaras (incluindo infravermelhos), os aparelhos serão usados sobretudo para monitorizar “operações complexas” e “grandes eventos”, como manifestações e jogos de futebol de risco elevado.
PJ foi pioneira
De resto, a PSP não é a única força de segurança que utiliza a tecnologia drone. A GNR também comprou no ano passado uma destas aeronaves, que irá substituir os tradicionais helicópteros na detecção de incêndios, apoio à investigação de acidentes de viação, buscas e salvamentos e gestão de incidentes táctico-policiais. O aparelho - adquirido por 40 mil euros, através de concurso público - é diferente dos drones da PSP, já que não precisa de uma plataforma para descolar e permite operar a partir de espaços confinados. Dois militares já foram certificados pelo fabricante para poderem operar o drone, que ainda não foi utilizado.
Mas foi a Polícia Judiciária (PJ) a primeira a aderir a esta tecnologia. A Direcção Nacional da PJ não quer revelar pormenores sobre o equipamento, invocando o “dever de reserva”. Mas o SOL sabe que os inspectores recorrem à aeronave sobretudo para vigiar e localizar suspeitos, fazer o reconhecimento de locais que serão alvo de buscas e acompanhar operações em curso (para evitar, por exemplo, a fuga de suspeitos).
O Serviço de Informações de Segurança também não é excepção. A PSP e a GNR recebem com frequência informações dos serviços secretos com base em imagens captadas por drones.
E, por sinal, as forças e serviços de segurança têm liberdade total para usar este dispositivo. Segundo explicou ao SOL fonte oficial do INAC, as operações policiais são consideradas “missões de Estado” e, por inerência, os drones que utilizam são classificados como “aeronaves de Estado”, de acordo com a Convenção de Chicago sobre Aviação Civil Internacional, assinada por Portugal em 1944. Por essa razão alega o INAC que estas operações não precisam do seu aval, mas a verdade é que aquela Convenção determina que cada Estado deve criar regulamentos mesmo para as aeronaves usadas por polícias e militares.
Também o uso de drones por empresas e particulares, desde que seja a “uma altitude que não prejudique a aviação civil” (inferior a 300 metros), também cai fora da jurisdição do INAC, alega fonte do organismo - que nunca foi contactado por nenhum particular ou empresa que se dedique a esta actividade. Mas quem fiscaliza estes limites? “Quem tem essa função é a empresa prestadora de serviços de navegação aérea, a NAV Portugal. Caso ocorra alguma situação, esta empresa comunica ao INAC”. Significa isto que, na prática, qualquer um pode lançar drones sem ser controlado.
"Devia ser um juiz a avaliar"
Especialistas contactados pelo SOL defendem, porém, que é preciso impor limites, mesmo às autoridades.
Lembrando que um drone pode ter acesso a locais muito superiores aos alcançados por uma vigilância clássica, no terreno, o advogado Melo Alves sublinha que o uso deste equipamento deve seguir as mesmas regras aplicadas à captação de imagens e escutas telefónicas. “É indiscutível que para as polícias vigiarem e fotografarem um cidadão suspeito têm de ter autorização judicial. Ora, o drone é um meio oculto de investigação e o seu uso não deve ficar ao critério da Polícia. É o juiz quem deve, em cada caso, ponderar se é ou não proporcional. Passa-se o mesmo com as escutas ou as acções encobertas. Um crime de tráfico de pessoas até permite usar estes meios, mas o juiz pode entender que é desproporcional”.
Fernando Negrão, que preside à Comissão parlamentar de Assuntos Constitucionais, partilha a mesma visão. “Para vigiar suspeitos de um crime de furto simples, por exemplo, justifica-se o uso de drones? Até por questões de custo-benefício, mas sobretudo por razões de proporcionalidade, estes limites devem ser definidos” - defende o ex-director da PJ, lembrando que esta matéria deve servir para questionar e regulamentar questões mais abrangentes, relacionadas com o uso de meios técnicos e electrónicos na investigação criminal. “Não se sabe, regra geral, como são feitas as vigilâncias policiais, a não ser que alguém levante o problema. Num relatório da PJ, não se revela se são feitas dentro de uma viatura, se essa viatura tinha meios electrónicos e quais”.
Quantos às manifestações, Negrão também aconselha cautela. “Não tenho dúvidas de que pode ser muito útil, mas que não sirva para identificar pessoas, grupos ou cartazes, mais uma vez devem ser impostas regras”.
Bruxelas quer impor regras
“Os drones podem ter outro tipo de equipamento, além de câmaras, que pode igualmente pôr em causa a privacidade das pessoas”, avisa Clara Guerra, porta-voz da Comissão Nacional de Protecção de Dados (CNPD), lembrando que, sempre que estiver em causa o tratamento de dados pessoais, como a captação de imagens de pessoas, quem usa drones deve notificar a Comissão - o que nunca aconteceu. Mesmo para detectar incêndios, se forem captadas imagens de civis, a CNPD tem de ser notificada.
Mas não há, em Portugal ou na União Europeia (UE), legislação específica que regule a utilização deste tipo de aparelhos - confirma Clara Guerra, adiantando que este assunto está na ordem do dia nas instâncias europeias e “será analisado, em particular pelo Grupo de Protecção de Dados da UE, no qual a CNPD está representada, e pela própria Comissão Europeia, através da realização de estudos”.
Hoje mesmo, a CNPD e as suas congéneres têm uma reunião, a pedido da Comissão Europeia, para discutir estas matérias.
SOL
Vejamos aqui a falta de visão e estratégia no nosso país para a operação de aeronaves não tripuladas. E atenção que estamos em 2014, vários anos depois da FAP e o Exército terem começado a fazer estudos e projectos para a operação de UAVs tanto para fins militares como para missões de interesse público.
Na reportagem (vídeo) da SIC o jornalista menciona que a FAP quer começar a operar os UAVs daqui a dois anos. Dado que é basicamente o fim do projecto do PITVANT traduzo isso como sendo «depois vê-se no que isto dá». A FAP também mencionou que quer depois executar serviços como a inspecção de postes e linhas de alta tensão mas será que eles vão conseguir competir com todas estas empresas que nos últimos anos têm aparecido? Claro que isto também é só mesmo para ganhar mais uns tostões, mas mesmo assim...
Uma questão que eu tenho é quanto a ser actualmente a AFA a desenvolver e operar os ANTEX-M. Dado que muito do pessoal envolvido são estudantes, quer das universidades civis e da AFA, quer professores e técnicos será que no final do projecto este pessoal ainda vai estar disponível para continuar com os UAVs? Muitos deles ou vão continuar mesmo na AFA a dar formação ou vão acabar por ir parar a outras unidades e áreas.
Agora acabamos também por ter mais uma guerra entre entidades, com quase todos a terem UAVs. Eu compreendo que até faça sentido algumas entidades terem UAVs que são equipados especificamente para as suas missões. Especialmente quando são meios que são baratos de adquirir e operar. Um bom exemplo é o Exército ter a nível de Companhia ou Pelotão UAVs pequenos ou os chamado "mini-UAVs" para missões de reconhecimento e vigilância do campo de batalha em contraste a ter de requisitar UAVs da FAP para esta missão.
No entanto agora temos a PSP, PJ e GNR com os seus próprios UAVs. Não faria mais sentido, mesmo a nível legal, apenas uma destas entidades ter meios UAV para vigilância e depois colaborar com as outras?
E temos aqui a GNR a querer UAVs também para a vigilância contra incêndios quando faria mais sentido a FAP ficar com esta missão visto que os UAVs deles terão esta capacidade logo de início dado os sensores necessários também para as missões de reconhecimento aéreo, combate à poluição, patrulha marítima e fotometria.
Olha que giro, querem gastar mais dinheiro em UAVs, sensores e formação só para fazerem mais uma tarefa que pode ser feita por outra entidade já com a mesma capacidade...
Acho que nisto tudo voltamos ao ponto de partido que já mencionei e repeti aqui diversas vezes: o facto da FAP ter demorado tanto tempo a adquirir UAVs. Isto deve-se principalmente à falta de visão e falta de interesse político (cacau) para o assunto.
No vídeo até pode-se ouvir o jornalista a dizer que Portugal está na «linha da frente» e até podemos estar a nível da investigação e know-how. Mas ficamos apenas por aí. Portugal é um dos poucos países europeus que não têm aeronaves não-tripuladas em serviço nas forças armadas. Até países da antiga União Soviética já usam operacionalmente UAVs domésticos. Grande parte dos nossos aliados da NATO já vão na sua quinta ou sexta geração de UAVs militares e muitos deles já os usam para fins civis. Até Marrocos já opera Herons de origem francesa, Predators e outros tantos UAVs.
Entretanto cá vamos estamos nós, 12 anos depois do início dos primeiros passos do ANTEX-M, e ainda mais uns anos depois de termos começado a fazer estudos nesta área e a indústria ter começado a ter capacidade para desenvolver e produzir UAVs. Voltando-me mesmo a repetir: se isto fosse para levar a sério já tínhamos à muito tempo comprado UAVs e ganho a experiência necessária para os operar ao incluir no contrato a formação e também ao enviar pessoal ao estrangeiro (Espanha, França, Canadá, etc.) para observar e receber treino.
Cumprimentos,
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http://tek.sapo.pt/multimedia/tekever_a ... 97137.html (http://tek.sapo.pt/multimedia/tekever_apresenta_um_novo_drone_com_tecnologi_1397137.html)
Mais um UAV ao serviço em Portugal
Faço uma questão aos entendidos na matéria, vantagens/comparações entre este novo UAV e o desenvolvido pela FAP com o projeto PITVANT - (ANTEX - X03)
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Perdoem-me. Nada relacionado com o PITVANT mas sim com aquela notícia colocada anteriormente e aquela rant minha acima e dado à falta de um tópico dedicado ao uso de UAVs em geral em Portugal:
Cá está, a GNR agora também com drones da Tekever.
Falcões e águias da GNR em teste final para caçar incêndios nos céus do Gerês (http://http)
Até 2016, três milhões de euros serão investidos em 14 drones. Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez, onde estão sediadas equipas do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro e do Serviço da GNR, vai controlar pequenas aeronaves. Com elas vai descobrir pequenos fogos e prevenir incêndios maiores. São torres de vigia no ar que revolucionam a prevenção e o combate aos incêndios.
O falcão peregrino descola do Centro de Meios Aéreos de Arcos de Valdevez para caçar pequenos fogos antes que estes se tornem grandes incêndios como os que todos os anos devoram boa parte do único parque nacional. Sobe das mãos do primeiro-sargento da GNR António Rodrigues para os céus do Gerês e em poucos minutos avista fumo no lugar da Feiteira, freguesia de Souto. Mais de 30 militares do Grupo de Intervenção de Protecção e Socorro e do Serviço de Protecção da Natureza e do Ambiente aguardam instruções para entrar em acção.
É um militar da GNR, de férias, quem é apanhado a fazer fogueiras. Mas legais, percebem depois os quatros guardas que velozes se lançam ao caminho em dois jipes apetrechados. João Araújo, de 31 anos, sabe como fazer queimadas. Está a limpar os terrenos da família com o sogro e dois trabalhadores. "Estamos fora da época de risco máximo e fizemos pequenos montinhos. Fiz tudo como manda a lei. Vou ter problemas?", pergunta o guarda de 31 anos com o rosto marcado pela fumaça que sobe da madeira que estala a arder. Ao lado, o primeiro-sargento Jorge Cruz sorri surpreendido com o achado. "Ai és tu! Está tudo muito bem feito."
Falcão e águia são os dois modelos de drones que vão patrulhar aquela zona já em Junho, na altura de maior risco na época de incêndios. Serão os olhos da GNR nos céus do Gerês graças às câmaras que carregam. Funcionarão como um Big Brother para proteger a floresta das chamas. As imagens que captam são transmitidas em tempo real através de ondas rádio para os computadores do centro de comando em Arcos de Valdez. Através da Internet podem também chegar a qualquer tablet ou telemóvel. Na comunicação chegam ainda as coordenadas do local exacto para onde os guardas se deslocam com mangueiras e material de sapador.
Os drones fazem o combate e a detecção de incêndios dar um salto tecnológico face às tradicionais torres de vigia. Está em curso uma "revolução", vaticina o major-general Rui Moura, responsável pelo Centro de Doutrina e Formação da GNR e mentor deste projecto. "Somos pioneiros. Aquilo a que aqui assistimos ainda não aconteceu em parte alguma do mundo", assegura. Os 1908 incêndios que entre 2000 e 2012 consumiram mais de 31.900 hectares de mato e floresta no Parque Nacional da Peneda-Gerês (PNPG) são a maior motivação para o projecto VIANA, acrónimo de Sistema de Vigilância do Ambiente e da Natureza no Alto Minho.
Até 2016, a GNR espera ter 14 naves não tripuladas a sobrevoar o PNPG. Dez falcões, que são mais pequenos e têm uma autonomia de apenas duas horas e um alcance de 10 quilómetros, e quatro águias que têm cerca de quatro metros de largura e uma autonomia de dez horas que lhes permite um alcance de 60 quilómetros. Os falcões podem ser lançados manualmente e são operados a partir de qualquer lugar. Já as águias, com motor a gasolina, são lançadas de uma espécie de fisga gigante e podem atingir os 120 km/h.
"A missão está com alguns problemas. As rajadas estão fortes. O vento está com uma velocidade de quase 50 km/h. É muito", diz o cabo Duarte Barreira que olha preocupado para um pequeno computador portátil através do qual comanda o falcão.
O drone está de regresso à base e ao longe parece uma ave frágil de asas estendidas. Para manter a direcção, bate-se com o vento que o faz zigue-zaguear. “Está a levar muita porrada. Não foi um bom dia para fazer testes”, lamenta um militar. A poucos segundos da aterragem, uma equipa da GNR corre para o local onde o drone toca o solo. O falcão abre o paraquedas e precipita-se na vertical. “Que grande tombo!”, diz um guarda.
O vento forte não abafa o som da queda, mas estes drones, que aterram sempre desta forma, estão preparados para estas aterragens. A águia tem até um airbag que lhe amacia a queda. Lançada de seguida, aterrou, contudo, sem que o airbag funcionasse. “Talvez tenha sido mal enrolado. É normal e os drones estão preparados para isso”, explica Ricardo Mendes, o administrador da Tekever, empresa parceira da GNR neste projecto que implica um investimento total de três milhões de euros.
A Tekver tem já parcerias, neste ramo, com o Exército, a Marinha, a PSP, o Ministério da Defesa britânico, a Marinha brasileira e com as Forças Armadas colombianas. Os seus drones são usados para vigiar as zonas de narcotráfico na Colômbia e em breve a empresa, que colabora com a produção de satélites no Centro de Engenharia de Micro-satélites de Xangai, lançará tecnologia para o espaço
“Esperamos um financiamento através de fundos europeus”, refere Ricardo Mendes. Porém, nem o administrador nem o Major-General adiantam o valor concreto que a GNR terá de investir. "A GNR essencialmente coloca aqui a sua vertente humana e a sua capacidade de operar estes meios nas suas áreas de responsabilidade", diz Rui Moura. Já Ricardo Mendes assegura que a “maioria do investimento” será sustentado por fundos europeus cuja atribuição ainda aguarda. Também as autarquias da zona deverão investir no projecto.
Fonte: http://www.publico.pt/sociedade/noticia/falcoes-e-aguias-da-gnr-em-testes-finais-para-cacar-incendios-nos-ceus-dos-geres-1689184
Pelo menos os UAVs são portugueses de fabrico e desenvolvimento.
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi.imgur.com%2FjawhqdN.jpg&hash=0dbd7fcfaea9ba6e03ab15843e5ece2c)
Cumprimentos,
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Caso também vos interesse o uso e regulamentação de "drones"
The European Aviation Safety Agency (EASA) presented its new regulatory approach for safely operating remotely piloted aircraft systems (RPAS).
http://easa.europa.eu/newsroom-and-events/news/easa-presents-new-regulatory-approach-remotely-piloted-aircraft-rpas
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Força Aérea quer fornecer aviões não tripulados em 2016
Aviação também pretende dispor, em 2017, da primeira esquadra de drones para vigilância da costa marítima.
A Força Aérea Portuguesa (FAP) espera disponibilizar a partir do próximo ano aviões não tripulados para uso militar e civil, e dispor, dentro de dois anos, da primeira esquadra destes equipamentos para vigilância da costa marítima.
O projeto de investigação e desenvolvimento dos sistemas aéreos autónomos não tripulados teve início em 2009, na Academia da Força Aérea, em Sintra e, seis anos depois, a FAP diz estar “em condições” de iniciar a transferência desta tecnologia com vista à criação de dois tipos de veículo aéreo não tripulado (UAV na sigla em inglês).
O diretor do Centro de Investigação, Desenvolvimento e Inovação da Força Aérea (CIDIFA) disse à agência Lusa que um dos UAV (Classe II - peso máximo de 500 quilogramas à descolagem) será construído a “nível nacional” por consórcios e para uso exclusivo da FAP na vigilância marítima, enquanto o outro (Classe I – peso máximo de 25/30 quilogramas à descolagem) estará disponível para utilização por forças de segurança, outros ramos das Forças Armadas e entidades civis.
“O nosso objetivo relativamente ao Classe II é operacionalizar este tipo de sistema dentro de dois anos no contexto da Força Aérea. Relativamente ao Classe I, diria que (…) num ano estaremos em condições de disponibilizar (…) este tipo de tecnologia a outras entidades, nomeadamente a outros ramos das Forças Armadas, forças de segurança e outras entidades de carater governamental e não-governamental”, afirmou o coronel José Morgado, durante uma sessão de voos no centro de testes na Base Aérea da Ota, Alenquer.
A FAP quer, “dentro de um horizonte temporal de dois anos”, ter a primeira esquadra de UAV para complementar a missão das aeronaves tripuladas, utilizadas na vigilância da costa portuguesa.
“Estes corredores são das zonas marítimas mais movimentadas do mundo. Passam aqui diariamente entre 350 a 400 navios e é fundamental que tenhamos meios consentâneos com as nossas capacidades económicas e financeiras de monitorizar intensamente, de uma forma muito persistente, esses corredores. A utilização destes sistemas não tripulados, em complemento das aeronaves tripuladas, será uma mais-valia fundamental nesse objetivo”, salientou o diretor do CIDIFA.
Além da criação deste modelo, de Classe II, a FAP está a preparar a transferência de tecnologia de um UAV (Classe I) para disponibilizar, já a partir do próximo ano.
O coronel José Morgado contou que esta ideia surgiu de um desafio lançado pela EDP ao CIDIFA para o desenvolvimento de um UAV para monitorização de linhas elétricas, trabalho que é atualmente feito com recurso a helicópteros, sendo estes voos “caros e perigosos”.
Para 2016 já estão acertados com a EDP a realização de testes operacionais no terreno.
O diretor do CIDIFA admitiu que este sistema poderá ser aplicado “a todo um manancial” de situações de “natureza militar e na área da segurança”, nomeadamente pela Marinha, Exército e GNR, ou por entidades civis para, por exemplo, monitorização agrícola ou de espécies animais protegidas.
Questionado sobre o facto de outros ramos das Forças Armadas e de segurança recorrerem a empresas privadas quando a FAP está preparada para fornecer estes equipamentos, o diretor do CIDIFA escusou-se a comentar, mas garantiu que estes UAV, desenvolvidos pela FAP, serão “mais baratos do que comprados ao estrangeiro”. Segundo este responsável, uma hora de voo deste aparelho custa 50 cêntimos em termos de combustível.
Os UAV do CIDIFA têm cerca de 700 horas de voo e vão participar, ainda este mês, no exercício militar Zarco, que decorrerá na Madeira, estando previsto um voo entre o Porto Santo e as Ilhas Selvagens.
http://www.tvi24.iol.pt/sociedade/fap/forca-aerea-quer-fornecer-avioes-nao-tripulados-em-2016
Como é? Já estamos em 2017 e praticamente toda a Europa já tem esquadras com drones.
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E vão ser drones anfíbios como o da Marinha ou exclusivamente aéreos? ;D