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Economia => Portugal => Tópico iniciado por: Miguel em Novembro 13, 2010, 11:54:31 pm

Título: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Novembro 13, 2010, 11:54:31 pm
Eis o estado a que chegamos ao fim de 35 anos de democracia podre, de corrupçao, de ministros parolos incompetentes etc..etc...

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13/11/2010
Le ministre portugais des affaires étrangères évoque sans détour la sortie de son pays de l'union monétaire européenne, si le Portugal ne parvient pas à se sortir de ses difficultés budgétaires et politiques.

Le Portugal pourrait être contraint à renoncer à l'euro s'il ne parvient pas à former un gouvernement de coalition élargie capable de régler la crise financière, estime le chef de la diplomatie de Lisbonne, Luis Amado, dans l'édition de samedi de l'hebdomadaire Expresso. Pour le ministre portugais des Affaires étrangères, la majorité et l'opposition doivent oeuvrer ensemble pour faire face à "une situation extrême".

Le Portugal a pâti ces dernières semaines d'une dégringolade de la confiance des investisseurs, au moment où des tensions se manifestaient dans la zone euro sur la solidité de la politique budgétaire de l'Irlande. Ces craintes ont fait grimper les rendements à des montants les plus élevés depuis l'intégration du Portugal à l'euro.

"Le pays a besoin d'une grande coalition lui permettant de traverser la situation actuelle. Je crois que les partis (politiques) comprennent que la solution de rechange à la situation actuelle serait de quitter finalement l'euro", ajoute le ministre. "C'est une situation qui peut nous être imposée par les marchés".

Grâce à un plan d'austérité drastique, le gouvernement socialiste portugais s'est fixé pour engagement un déficit limité à 4,6% du produit intérieur brut (PIB) l'année prochaine, contre une estimation à 7,3% cette année et à 9,3% l'année dernière.

Le vote du budget est désormais assuré au Parlement à la suite d'un accord trouvé avec le parti d'opposition. Cet accord était nécessaire car le gouvernement ne détient par la majorité au Parlement.

Les analystes doutent cependant que l'actuel gouvernement minoritaire aille jusqu'au bout de son mandat en 2013, et notamment parce que le PSD (opposition) est en tête dans les intentions de vote. Aux termes de la Constitution, les Portugais ne peuvent pas aller aux urnes d'ici mai 2011.


http://www.latribune.fr/actualites/econ ... 000572242/ (http://www.latribune.fr/actualites/economie/international/20101113trib000572242/) le-portugal-va-t-il-sortir-de-l-euro-.html

Título: Re: Decadencia total de Portugal em 2010
Enviado por: nelson38899 em Novembro 14, 2010, 12:08:29 am
Citação de: "Miguel"
Eis o estado a que chegamos ao fim de 35 anos de democracia podre, de corrupçao, de ministros parolos incompetentes etc..etc...

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13/11/2010
Le ministre portugais des affaires étrangères évoque sans détour la sortie de son pays de l'union monétaire européenne, si le Portugal ne parvient pas à se sortir de ses difficultés budgétaires et politiques.

Le Portugal pourrait être contraint à renoncer à l'euro s'il ne parvient pas à former un gouvernement de coalition élargie capable de régler la crise financière, estime le chef de la diplomatie de Lisbonne, Luis Amado, dans l'édition de samedi de l'hebdomadaire Expresso. Pour le ministre portugais des Affaires étrangères, la majorité et l'opposition doivent oeuvrer ensemble pour faire face à "une situation extrême".

Le Portugal a pâti ces dernières semaines d'une dégringolade de la confiance des investisseurs, au moment où des tensions se manifestaient dans la zone euro sur la solidité de la politique budgétaire de l'Irlande. Ces craintes ont fait grimper les rendements à des montants les plus élevés depuis l'intégration du Portugal à l'euro.

"Le pays a besoin d'une grande coalition lui permettant de traverser la situation actuelle. Je crois que les partis (politiques) comprennent que la solution de rechange à la situation actuelle serait de quitter finalement l'euro", ajoute le ministre. "C'est une situation qui peut nous être imposée par les marchés".

Grâce à un plan d'austérité drastique, le gouvernement socialiste portugais s'est fixé pour engagement un déficit limité à 4,6% du produit intérieur brut (PIB) l'année prochaine, contre une estimation à 7,3% cette année et à 9,3% l'année dernière.

Le vote du budget est désormais assuré au Parlement à la suite d'un accord trouvé avec le parti d'opposition. Cet accord était nécessaire car le gouvernement ne détient par la majorité au Parlement.

Les analystes doutent cependant que l'actuel gouvernement minoritaire aille jusqu'au bout de son mandat en 2013, et notamment parce que le PSD (opposition) est en tête dans les intentions de vote. Aux termes de la Constitution, les Portugais ne peuvent pas aller aux urnes d'ici mai 2011.


http://www.latribune.fr/actualites/econ ... 000572242/ (http://www.latribune.fr/actualites/economie/international/20101113trib000572242/) le-portugal-va-t-il-sortir-de-l-euro-.html


Miguel não podes chamar a isto decadência só porque um ministro diz merda, ainda hoje o governo do primeiro ministro de Sarkozy caiu e não é por isso que vou dizer que França está na decadência. Posso-te dizer que ainda hoje tive na Opera em paris e não vi decadência nenhuma.  

Ps. Em que zona de França moras?
Título: Re: Decadencia total de Portugal em 2010
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 14, 2010, 12:33:22 am
Eu não percebo qual é o drama de sair do euro.

Sim, o escudo é uma moeda mais fraca, certo.

Mas não nos podemos esquecer que os países da Europa que mais crescem não estão no euro.

Caso da polónia, ou da Dinamarca, que são países que fazem fronteira com o motor económico europeu a Alemanha, não estão no euro.

Depois a nossa entrada para o euro foi extemporânea, e prejudica-nos e muito ao nível das exportações.

Arrisco-me a dizer que sair do euro neste momento seria melhor que ficar lá, recuperaríamos o poder de emitir moeda, acabava-se a obsessão do défice, que fez fechar serviços de saúde de trás os montes ao Algarve, e ao sair do euro os preços seriam nivelados por baixo.

Ou seja, neste momento os preços em portugal estão 15 % mais elevados do que deviam, com o regresso do escudo, os preços desciam e os portugueses no fim do mes ficavam com mais dinheiro no bolso.

Não nos podemos esquecer que em 2 anos, entramos para o euro em 2001, passados 2 anos, em 2003 uma imperial numa festa de verão passou de 100 escudos a 1 euro.

A moeda de 100 escudos era quase igual à de 1 euro, e o pessoal nem se apercebia que estava a deitar fora do bolso 200 escudos.

O problema do euro foi que continuamos a receber em escudos, e começamos a pagar em euros.

E quanto mais tempo estivermos no euro pior, mais endividados vamos ficar.

Pode ser que o fim do euro, represente o fim desta Ue assente no eixo paris-berlim-madrid e comandada por países que sempre foram nossos inimigos históricos.

Acabar com a UE e voltar a CEE, de onde isto nunca devia ter passado, ou seja, de um espaço de livre circulação de pessoas e bens.

Nada de uniões politicas ou monetárias, porque Castela está-se a aproveitar da Ue e das leis europeias para ir canibalizando a economia Portuguesa, está a destabilizar Portugal através das forças iberistas que lançou em Portugal, e estamos a assistir à iberização do pais impávidos e serenos.

Em relação a esse senhor luís amado não passa de mais um iberista a juntar aos outros que povoam este partido socialista iberista, e alguns do psd diga-se de passagem, mas este luís amado teve a coragem de dizer no ano passado em pombal que o futuro de portugal passa pela ibéria.
http://www.publico.clix.pt/Pol%C3%ADtic ... te_1400819 (http://www.publico.clix.pt/Pol%C3%ADtica/luis-amado-invoca-a-iberia-para-criticar-ferreira-leite_1400819)

Vejam bem ao ponto lastimável que portugal chegou, entregar aplitica externa a traidores á pátria.

Cumprimentos.

 :snipersmile:
Título: Re: Decadencia total de Portugal em 2010
Enviado por: Jorge Pereira em Novembro 14, 2010, 12:54:31 pm
Há dois cenários possíveis:

1- O euro acabava em simultâneo em todos os países da União Europeia. Provavelmente devido ao próprio fim da UE. Este cenário não o vou comentar dado a sua (para já) improbabilidade.

2 - Se um qualquer membro da zona euro abandonasse o euro individualmente:

- Toda a nossa dívida voltava a ser emitida em escudos.

- A nossa moeda sofreria uma desvalorização brutal.

Isto é, o valor da nossa dívida mantinha-se em euros, mas tínhamos que a pagar com a nova moeda desvalorizada.

As taxas de juros dos nossos empréstimos (casita, carrito, etc.) iam logo para os dois dígitos devido à inflação (a desvalorização cambial cria inflação), quem não pudesse pagar… ufx29

P.S. As declarações do Luís Amado tiveram repercussão em todo o mundo. E neste momento era o que menos precisávamos. Mais uma prova da irresponsabilidade e da incompetência deste miserável governo. Vale tudo para esta gente!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 14, 2010, 06:40:38 pm
Caro Jorge Pereira.

O que você diz é verdade, e eu não disse o contrário.

No meu comentário fiz a alusão a isso, sabemos que a nossa moeda seria fraca face ao euro e desvalorizaria com certeza.

Mas o que é certo é que enquanto estivermos no euro e não recuperarmos a politica monetária o endividamento do pais não vai parar de crescer, e vamos continuar a endividar-nos a olhos vistos.

Ou seja, temos duas hipóteses, ou saímos, e essa saída automaticamente faz aumentar as nossas exportações e com isso poríamos a pais a produzir, para além de a saída do euro nivelar os preços por baixo, visto que neste momento os bens em Portugal estão 15 % inflacionados devido ao euro, e com isto os Portugueses passariam a ter mais dinheiro no bolso, sem que isto signifique um cenário de deflação, seria apenas um reflexo imediato da saída do euro.

Ou então, o cenário 2 é continuar no euro, continuamos com uma moeda forte que nos limita as exportações, para além de o pais se continuar a endividar a olhos vistos, não nos podemos esquecer que a divida externa Portuguesa representa quase 90 % do pib e foi contraída na sua grande maioria, quase totalidade depois de termos aderido extemporaneamente ao euro.

Pois bem, a decisão não é fácil, é um pau de dois bicos, entre as duas venha o diabo e escolha.

Mas  não esquecer que Dinamarca e Polónia cresceram muito mais que nós, são vizinhas da Alemanha e não estão no euro, e quem fala destes dois pode falar de outros países.

E depois não esquecer que se não sairmos podemos ser expulso, e isso seria muito pior do que sair por meios próprios, porque passaria imagem para o mundo de sermos um pais proscrito.

E os estrategas franceses e alemães já pensam em expulsar alguns dos países periféricos.

http://economico.sapo.pt/noticias/paise ... 83983.html (http://economico.sapo.pt/noticias/paises-incumpridores-devem-sair-da-zona-euro_83983.html)

Em relação á UE, digo-lhe o melhor que nos poderia acontecer era acabar já amanhã, hoje já é tarde, e voltar-mos à CEE, ou seja, um livre espaço de circulação de pessoas e bens, foi esta filosofia que trouxe paz á Europa, ou seja, o comércio promove o diálogo e a sã convivência entre os povos.

Pelo contrário este esboço de um estado federal à imagem dos EUA e criado á revelia do povos da Europa, é que nos pode arrastar de novo para os conflitos, devido á ganância e à prepotência do directório europeu, para além disso á sombra desta EU e das leis europeis feitas ao serviço dos interesses dos grandes da europa é que Castela está a iberizar e canibalizar Portugal e a economia Portuguesa.

Cumprimentos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Novembro 15, 2010, 12:19:51 pm
parece confirmar-se a "ajuda" dos nossos "amigos"

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Política
Alemanha pressiona Portugal e Irlanda a recorrerem a ajuda externa
Os especialistas afirmam que Portugal vai ter que recorrer a ajuda externa depois da Irlanda. O objectivo é evitar problemas maiores à Espanha, já que esse cenário poderia representar um risco para a moeda única europeia. A Alemanha está na origem das pressões para que Irlanda e Portugal recorram ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira, o que implicaria uma colaboração do Fundo Monetário Internacional (FMI). O correspondente da Antena 1 em Bruxelas, jornalista Luís Ochoa, traça o retrato do ambiente que se vive na véspera da reunião do Eurogrupo.
2010-11-15 11:26:34

http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=46 ... cle=391750 (http://tv1.rtp.pt/noticias/?headline=46&visual=9&tm=9&t=Alemanha-pressiona-Portugal-e-Irlanda-a-recorrerem-a-ajuda-externa.rtp&article=391750)

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Papandreou
"Proposta alemã pode forçar países à bancarrota"

Económico  
15/11/10 11:00


O primeiro-ministro grego não poupa críticas à proposta alemã de responsabilizar os credores em caso de incumprimento.

Esse plano, que conta com o apoio da França, "pode forçar países a abrir bancarrota", afirmou hoje George Papandreou, citado pela Reuters.

O chefe do Governo helénico culpou ainda essa proposta de Angela Merkel pela recente escalada dos juros da dívida pública irlandesa e também portuguesa.

"[A proposta] criou uma espiral nas taxas de juros dos países que parecem estar em dificuldades, como Irlanda e Portugal", afirmou Papandreou à margem de uma visita a Paris.

Os comentários do governante surgem num dia em que um relatório do Eurostat colocou o défice helénico no ano passado em 15,4% do PIB e não em 13,6% como tinha sido calculado em Abril.
http://economico.sapo.pt/noticias/propo ... 04350.html (http://economico.sapo.pt/noticias/proposta-alema-pode-forcar-paises-a-bancarrota_104350.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Novembro 15, 2010, 01:35:44 pm
Hola amigos!

Yo sé que no es digno de diálogo con algunos miembros de nuestro foro, pero quiero responder a este punto antes de que alguien cae en la trampa de creer en él:

Uma saída do Euro não iria, de modo algum, aumentar o rendimento disponível das famílias Portuguesas ou diminuir a divida, quer publica quer privada.
Mesmo o aumento das exportações por resultado da desvalorização seria fraco, lento a sentir-se e, a longo prazo, contraproducente.

Ora vamos lá ver.

1) Portugal saí do Euro e introduz uma nova moeda. O "Cruzado" para variar um pouco.

2) Numa questão de dias, o valor do "Cruzado" caí brutalmente em relação ao Euro. A fraqueza da economia nacional conjugada com o fim de um dos "elos mais fracos" do Euro garantem isto, mesmo que a República não vá à falência.

Agora, das duas uma:

2.1) A República desata a imprimir Cruzados à doida para pagar as dividas. O Cruzado desvaloriza face ao Euro de forma zimbabweana e temos hiperligação.
Não creio que passe pela cabeça de ninguém seguir este caminho.

2.2) A República imprime Cruzados mais devagar, mas imprime muitos de qualquer forma (de outra forma não faria sentido sair do Euro). Consequentemente, o Cruzado continua a perder valor face ao Euro, e a inflação sobe ainda mais.

De qualquer forma:

3) O trabalho é remunerado em Cruzados, e os impostos são cobrados em Cruzados, mas a dividas estão em Euros. Ou seja, a divida do Estado e dos Privados sobe na medida em que o Cruzado perder valor. Quanto é que isso seria ninguém sabe, mas muito me chocaria se o Euro não valorizasse 2 ou 3 vezes face ao valor inicial do cruzado. (curiosamente ou não, muito capital não desvaloriza com os Cruzados, mesmo que esteja em Portugal. As acções, o imobiliário, as obras de arte mantêm o seu valor relativo antes e depois da saída).

4) As importações são pagas em Euros/Dolares/Renmimbis. Todos estes valorizam face ao Cruzado, logo maiores custos de importação, logo mais inflação.

5) Em consequência do 4) a competitividade das exportações Portuguesas e dos produtos Portugueses que substituam importações aumenta - mas não de um dia para o outro, como os preços. Aumentar linhas de produção, formar pessoal, arranjar fornecedores e clientes... um par de anos até isto fazer diferença em algo mais do que umas décimas.

5.1) Mesmo uma forte desvalorização não nos permite competir com a China nas merdas baratuchas. Das duas uma - ou desvalorizamos até sairmos do Mundo Rico, ou abandonamos as industrias de baixo valor acrescentado, tentando manter a conversão para uma economia "do conhecimento" a pagar ainda mais miseravelmente aos jovens altamente qualificados. Atendendo a que nem hoje os conseguimos segurar... Good luck with that.

6) Mesmo quando a desvalorização começar a fazer diferença nas exportações e produção para consumo interno, o emprego e os salários levam sempre meses senão anos de atraso nos aumentos, relativamente ao resto da economia. Os trabalhadores por contra de outrem alemães passaram os últimos 20 anos a perder poder de compra relativamente ao tamanho da economia, e isto sem um golpe generalizado nos salários reais, só com desfasamentos nos aumentos. Entretanto o pessoal está a sofrer com os aumentos do custo de vida e da divida.

7) Ainda achais boa ideia sair do Euro?

Quaisquer noções sobre sair de uma união monetária em plena crise são muito perigosas.
Conversas sobre descidas de preços para as familias em 15% e que tais são pura fantasia. Quanto muito desciam para os nossos clientes estrangeiros, mas era precisamente por sair do bolso dos trabalhadores Portugueses.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 15, 2010, 04:23:24 pm
Pois bem, chegaram os catatastrofistas do costume com as suas noções de macro-economia.

Pois bem, tal como eu disse a situação não é de resolução fácil, é um pau de dois bicos, sair poderá ter consequências, ficar igual ou pior.

Pelos vistos o senhor Wolfgang Schäuble, Ministro das Finanças alemão é favorável á expulsão de países como Portugal.

Sendo assim  podemos ser expulsos, e isso seria muito pior do que sair por meios próprios, porque passaria imagem para o mundo de sermos um pais proscrito.

A teoria do cruzado é totalmente descabiba e desprovida de sentido, tal como eu disse paises como a Polónia e a Dinamarca não estõa no euro, tem alemanha como vizinho e não é por isso que têm uma inflação galopante.

Tudo depende da perspectiva.

Depois toda a gente sabe, é publico e notório que os preços dos os bens em Portugal estão 15 % inflacionados devido ao euro, a saída do euro nivelaria os preços por baixo, e com isto os Portugueses passariam a ter mais dinheiro no bolso, sem que isto signifique um cenário de deflação, seria apenas um reflexo imediato da saída do euro.

O resto é conversa.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Novembro 15, 2010, 06:18:02 pm
Citação de: "Luso-Efe"
Sendo assim  podemos ser expulsos, e isso seria muito pior do que sair por meios próprios, porque passaria imagem para o mundo de sermos um pais proscrito.
No mesma lógica que sustenta a sua teoria da preferencial colonização pelo Brasil do que pela Espanha... talvez.
Eu preferia evitar quer a saída quer a expulsão. É que entre a bosta e a merda, a diferença é pouca.

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A teoria do cruzado é totalmente descabiba e desprovida de sentido, tal como eu disse paises como a Polónia e a Dinamarca não estõa no euro, tem alemanha como vizinho e não é por isso que têm uma inflação galopante.
A Polónia não está no Euro, logo não pode sair dele. A situação não tem comparação possível.
A Dinamarca curiosamente está no Euro. É que a Coroa Dinamarquesa está limitada a uma certa variação da taxa de câmbio em relação ao Euro, o que na pratica significa que o Banco Central dinamarquês tem de estar sempre a correr atrás das decisões do BCE.

Portanto, um país que não está nem nunca esteve no Euro, e um que está sem estar. O que é que isso nos diz sobre o que acontece quando um país saí de uma união monetária em plena crise financeira? Nada.

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Depois toda a gente sabe, é publico e notório que os preços dos os bens em Portugal estão 15 % inflacionados devido ao euro, a saída do euro nivelaria os preços por baixo, e com isto os Portugueses passariam a ter mais dinheiro no bolso, sem que isto signifique um cenário de deflação, seria apenas um reflexo imediato da saída do euro.
"É público e notório" é uma bela forma de não sustentar as afirmações, mas como já é a 3ª vez que diz isso, podia apresentar provas ou indícios pelo menos.
Mas numa coisa tem razão - a saída do Euro nas actuais condições não traria deflação de certeza. Que reduziria os preços em 15% é que não vejo forma. O sr do café ia diminuir o valor da bica a que propósito? A VW ia vender Polos mais baratos a que propósito? O bife, as batatas, as televisões... porque é que iam vender mais barato só porque a moeda já não se chama "Euro"?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 15, 2010, 10:18:31 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Luso-Efe"
Sendo assim  podemos ser expulsos, e isso seria muito pior do que sair por meios próprios, porque passaria imagem para o mundo de sermos um pais proscrito.

No mesma lógica que sustenta a sua teoria da preferencial colonização pelo Brasil do que pela Espanha... talvez.
Eu preferia evitar quer a saída quer a expulsão. É que entre a bosta e a merda, a diferença é pouca.

Em primeio lugar tenha lá calma e deixe-se de bostas e afins.

Depois não distorça os factos, eu não disse que preferia a colonização Brasileira á espanhola, eu acima de tudo quero Portugal prospero e indepedente.

Infelizmente e como todos sabemos o pais é desgovernado por traidores iberistas que o estão a conduzir ao abismo e o querem entregar á espanha, visto que a sua princiapal prioridade é a ibéria.

Nessa eventualidade, e apenas nessa eventualidade eu volta a dizer que prefereria de longe que Portugal se federa-se com o Brasil, do que fosse colonizado por Castela, você possivelmente não concordo, mas isso é problema seu.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Luso-Efe"
A teoria do cruzado é totalmente descabiba e desprovida de sentido, tal como eu disse paises como a Polónia e a Dinamarca não estõa no euro, tem alemanha como vizinho e não é por isso que têm uma inflação galopante.

A Polónia não está no Euro, logo não pode sair dele. A situação não tem comparação possível.

A Dinamarca curiosamente está no Euro. É que a Coroa Dinamarquesa está limitada a uma certa variação da taxa de câmbio em relação ao Euro, o que na pratica significa que o Banco Central dinamarquês tem de estar sempre a correr atrás das decisões do BCE.

Portanto, um país que não está nem nunca esteve no Euro, e um que está sem estar. O que é que isso nos diz sobre o que acontece quando um país saí de uma união monetária em plena crise financeira? Nada.

Não percebi muito bem o que quer dizer.

O que eu disse foi que não se pode deduzir que a saída do euro representaria um colapso económico, visto que temos experiência de paises que são vizinhos da alemanha, o motor económico da europa  e não estão no euro, e não é por isso que não crescem mais que nós, e não têm inflações galopantes.

Destes paises referi a Polónia que não está no euro e faz fronteira com a Alemanha, tal como a Dinamarca.

Depois o que voce diz  que a Dinamarca  está no euro?

Isso não corresponde à verdade, não está no euro, simplesmente tem a sua moeda indexada ao euro.

Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Luso-Efe"
Depois toda a gente sabe, é publico e notório que os preços dos os bens em Portugal estão 15 % inflacionados devido ao euro, a saída do euro nivelaria os preços por baixo, e com isto os Portugueses passariam a ter mais dinheiro no bolso, sem que isto signifique um cenário de deflação, seria apenas um reflexo imediato da saída do euro.

"É público e notório" é uma bela forma de não sustentar as afirmações, mas como já é a 3ª vez que diz isso, podia apresentar provas ou indícios pelo menos.

Mas numa coisa tem razão - a saída do Euro nas actuais condições não traria deflação de certeza. Que reduziria os preços em 15% é que não vejo forma. O sr do café ia diminuir o valor da bica a que propósito? A VW ia vender Polos mais baratos a que propósito? O bife, as batatas, as televisões... porque é que iam vender mais barato só porque a moeda já não se chama "Euro"?

Bem vou-lhe dar um exemplo prático, o euro entrou em circulação em janeiro de 2002, no verão de 2001, você pagava uma imperial numa festa de verão a 100 escudos, passado um ano, no verão de 2002, passdos 7 meses da entrada do euro, você estava  a deixar 75 centimos, e passado um ano no verão de 2003 estava a pagar um euro.

Ou seja, em 2 anos, os preços duplicaram deviso á entrada do euro, e quem fala de imperias fala de cafés e de outros bens que dispararam com a entrada do euro, é a isso que me refiro.

Ou seja a saida do euro, teria imediatas repercussões a nivel da micro-economia, com uma descida destes bens de cerca de 15 % e os Portugueses passariam a ter mais dinheio no bolso ao fim do mês, isto e comentado por toda a gente nas ruas, e nas conversas que o euro apeas veio aumentar os preços e tirar competitividade á nossa economia devido ao facto de nos limitar as exportações.

Mais ainda vicente, a saida do euro salvaria ainda milhares de empregos em portugal porque pararia ou estancaria a fuga e deslocalização das multinacionais para os países de leste.

Por fim, a prova que o euro é se não o unico o grande mal do nosso pais reside que foi depois do termos entrado para o euro que nos começamos a endividar a olhos vistos, a nossa economia entrou em queda livre, e o nosso crescimento estagnou.

Tal como eu disse, estar numa moeda forte é bom, porque nos permite comprar barato, mas ninguem vive apenas de importações, a questão é que o euro impede-nos de exportar.

Depois alguns dizem que se saisse-mos do euro e regressassemos ao escudo, teriamos que pagar a divida em euros, pois é verdade.

Mas também é verdade que enquanto não recuperarmos a politica monetária e a emissão de moeda, e quanto mais tempo ficarmos no euro mais endividados vamos ficar e mais divida vamos ter que pagar, o problema é esse, se uma hipotese é má a outra é pior.

Ou seja, isto é a prova que o euro apenas serviu para pagarmos em euros e continuar a receber em escudos e para contarirmos uma divida externa que já vei nos 90 % do pib contarida quase na totalidade depois da entrada para o euro.

Se houve altura em que se viveu bem em Portugal foi na década de 90, ate 98/99 isto foi um luxo, e a nossa moeda era o escudo, o nosso escudo.

Que saudades das notas com figuras da história Portuguesa.

Então o que é o euro?

Bem, só encontro uma defenição, é um caixão para Portugal.

A solução como já disse não é fácil, mas parece-me que a hipotese de sair tem que ser posta em cima da mesa, é sair, e digo-lhe mais se não sairmos somos expulsos, ou então acaba-se mesmo o euro e porque não este reich assente no eixo berlim-paris.

Por mim era já amanha que isto dava ao estoiro.

Para mim e como já aqui disse, voltáva-mos à CEE, ou seja, um livre espaço de circulação de pessoas e bens, foi esta filosofia que trouxe paz á Europa, ou seja, o comércio promove o diálogo e a sã convivência entre os povos.

Pelo contrário este esboço de um estado federal à imagem dos EUA e criado á revelia do povos da Europa, é que nos pode arrastar de novo para os conflitos, devido á ganância e à prepotência do directório europeu, para além disso á sombra desta EU e das leis europeis feitas ao serviço dos interesses dos grandes da europa é que Castela está a iberizar e canibalizar Portugal e a economia Portuguesa.

 :snipersmile:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 15, 2010, 10:40:51 pm
Mais uma prova da falêcia e do fim eminente do euro.

in

http://www.ionline.pt/conteudo/88504-es ... -zona-euro (http://www.ionline.pt/conteudo/88504-espanha-economia-em-declinio-pode-ditar-falencia-da-zona-euro)


Citar
Espanha. Economia em declínio pode ditar falência da zona euro[/size]

Cenário negro em Espanha A principal preocupação dos analistas vem, no entanto, dos 0% de crescimento em Espanha - o fosso entre o rendimento das obrigações alemãs e o das espanholas aumentou para 2,3 pontos percentuais, depois de um período relativamente longo durante o qual Espanha negociou em linha com países como Itália e França - longe dos maus exemplos de Portugal e Irlanda.

A estagnação económica, a par de dados que mostram os preços imobiliários em queda, as dívidas bancárias a crescer e o desemprego a aumentar além dos 20,8%, constituem uma recordação amarga de quão importante é Espanha - quarto maior da zona euro - para o futuro europeu.

A Variant Perception, empresa de research sediada em Londres, que analisou a fundo o mercado espanhol, avisou num relatório recente que "embora seja ainda cedo para dizer que Espanha será a gota de água que fará entornar o copo e levar à desintegração da União Europeia, é já evidente que os seus problemas estão além das possibilidades de resolução". O relatório recorda que o malparado já constitui 5,6% do crédito concedido pelos bancos espanhóis, o valor mais alto desde 1996.

Ao contrário das irlandesas, as instituições financeiras em Espanha têm demorado muito a reconhecer as perdas no sector imobiliário, optando antes por accionar as penhoras de propriedades comerciais e residenciais, integrando as propriedades no seu balanço, na esperança de as conseguir vender. Mas o declínio continuado dos preços no mercado imobiliário tem dificultado essa tarefa e, devido à pressão exercida pelos reguladores locais, as perdas estão finalmente a ser assumidas - longe, porém, do nível da Irlanda.

É provável que Espanha consiga cumprir o objectivo do défice para este ano - baixando-o de 11% para 9,3% do PIB -, mas a meta de 6% para o próximo ano será muitíssimo mais difícil de atingir.  
[/b]

Não tenho pena nenhuma dos castelhano, Espanha vai empobrecer a olhos vistos, e é por isto na televisão para o povo ver que castela não é um mar de rosas, nem de longe nem de perto.

Já que a RTP 1 dá tempo de antena a sondagens encomendadas por castela em que se tenta passar a imagem que os Portugueses querem ser espanhóis, há então que mostrar a esses tipos que o reich castelhano não é o que lhes pintam.

Obviamente que a economia castelhana tinha que dar o berro.

Estava alicercada num crescimento económico artificial assente numa bolha imobiliária que estoirou.

E não venham ai os do costume, a dizer que é mau para portugal, não sei que, não sei que mais, porque exportamos muito para castela, o que é uma grande aldrabice.

Como eu os entendo, o objectivo deles é que portugal dependa cada vez mais de castela, de modo a ser mais facilmente anexado.

Faço ideia o que diriam e fariam os politicos portugueses da segunda metade do sec XIX que se insurgiam contra o facto de Portugal estar de certa forma dependente de Inglaterra a nivel economico, se chegassem aqui hoje e vissem que em 20 anos politicos acefalos e iberistas traidores entregaram a espanha grande parte do tecido e dos sectores estratégicos nacionais.

Depois é preciso chamar os bois pelos nomes, Portugal exporta é para a Catalunha, cerca de metade das transações comercias entre Portugal e esse pseudo pais a que chamam espanha, é com a nação catalã, a seguir vêm os Galegos.

Castela, nem pregos nos compra, ou compranos muito pouco, e apenas quando preço é muit convidativo, o protecionismo é mais que muito e atroz.

Pelo contario castela ao abrigo das leis desta UE feitas a pensar no directória parasita a nossa economia com as multinacionais a transferirem-se para madrid e a assumirem a designação ibérica, e manda-nos para aqui a murraça que não lhes interessa.

É como diz o ditado, nem bons ventos nem bons casamentos.

A solução passa por procurar outros mercados, a China parece-me uma boa opção, por este tipo de medidas eu nunca critico nem criticaria sócrates.

O Brasil e a India idem aspas.

A china tem 160 cidades com mais de 1 milhão de habitantes, impressionante.

E tem 1400 milhões de habitantes, basta que os chineses comecem a consumir azeite, e nem que essa percentagem seja apenas de 1 % para 13 milhões de pessoas se tornaram consumidoras de azeite.

A verdade dos números.

Cumprimentos.

 :snipersmile:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: old em Novembro 16, 2010, 10:18:20 am
Otra vez el mismo.

Que si, que la culpa de todo la tiene Espanha, ese pseudo pais al que usted llama  :roll: .
El objetivo de castela? De que castela? La Mancha o Castela e Leon? Anexionarse a Portugal?
Eso nadie lo quiere, un pais mas pobre, y encima al borde de la quibra.

Y dice de vender azeite a los Chinos jaja

Echar las culpas a otros es bastante triste. Y mas triste aun la rabia con la que habla, sintoma de complejos de alguna clase.


Por cierto, Portugal al borde de la quiebra.
http://www.20minutos.es/noticia/874299/ ... da/riesgo/ (http://www.20minutos.es/noticia/874299/0/portugal/ayuda/riesgo/)

Irlanda ahora mismo se resiste, porque saben que un pais que sea rescatado pierde gran parte de la independencia politico/economica.

Y no me alegro, es una terrible noticia.


España sin embargo se mantiene al margen.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Novembro 16, 2010, 11:01:17 am
Citação de: "old"
Otra vez el mismo.

Que si, que la culpa de todo la tiene Espanha, ese pseudo pais al que usted llama  :twisted:

Quem se ri por ultimo, ri-se melhor.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: old em Novembro 16, 2010, 11:03:54 am
Yo no me alegro, es la diferencia entre muchos de este foro y yo.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Novembro 16, 2010, 02:14:11 pm
"Se a zona euro não sobreviver, a UE também não sobreviverá"

Citar
A União Europeia tem os dias contados se continuarem os actuais problemas orçamentais de alguns países, alerta o presidente da UE.

"Estamos confrontados com a crise pela nossa sobrevivência", adiantou van Rompuy, numa intervenção proferida no European Policy Center, centro de reflexão de Bruxelas.

"Temos que trabalhar todos em conjunto para permitir que a zona euro sobreviva. Porque se a zona euro não sobreviver, a União Europeia também não sobreviverá", adiantou."Mas estou confiante de que iremos ultrapassar" esta crise, acrescentou.

A zona euro atravessa uma nova crise de forte turbulência devido a preocupações suscitadas por países como Portugal, a Irlanda, a Grécia e a Espanha, países com um défice muito elevado.

Os ministros das Finanças de 16 países da União Monetária vão reunir-se esta tarde, em Bruxelas, para discutir a situação.


Alguém quer destruir o euro e a EU, quem será!! c34x
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 16, 2010, 04:26:50 pm
Ainda não perceberam que se saimos do Euro estamos fornicados, se ficamos no euro somos fornicados e NÃO há qualquer opção viável neste momento à UE.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: FoxTroop em Novembro 17, 2010, 08:45:29 pm
Claro que existe uma manobra para colocar o Euro e a UE em xeque. Mas não acredito que venha a ter sucesso. A Alemanha ao propor que os credores também tenham que arcar com os custos de uma quebra num dos membros da ZE, está apenas a fazer funcionar o principio pelo qual esses credores cobram juros; o risco.

Ora, se cobram juros altos pelo risco da divida, mas a divida ao mesmo tempo está segura pelo FEE, afinal onde é que está o risco? O deles está sempre garantido!!!  Com esta monobra os fundos soberanos e especuladores, geralmente em USD, evitarão a ZE deixando mão livres à Alemanha para impor as suas condições. Por outro lado, toda essa massa de USD ficará a flutuar num limbo, pois com as medidas restritivas à circulação de fundos que estão a ser implementadas um pouco por todo o mundo (caso do Brasil, por exemplo), esse fundos ficarão sem grandes saidas.

É a Alemanha quem mais está a ganhar com isto tudo.

Citar
Hitler não era um louco, era apenas um tolo. Um pobre tolo, porque não se luta contra as superpotencias, mete-se as superpotencias a lutar entre si
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 18, 2010, 11:46:35 am
:shock:

Eu quero discordar de ti, mas sei que tens 100% razão.

Deutschland Deutscland, über alles...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Novembro 18, 2010, 01:17:32 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"

:(

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Novembro 18, 2010, 01:53:35 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Ainda não perceberam que se saimos do Euro estamos fornicados, se ficamos no euro somos fornicados e NÃO há qualquer opção viável neste momento à UE.


Infelizmente estamos entre a frigideira e o fogo  :x
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 18, 2010, 06:40:10 pm
Citação de: "Daniel"
"Se a zona euro não sobreviver, a UE também não sobreviverá"

Citar
A União Europeia tem os dias contados se continuarem os actuais problemas orçamentais de alguns países, alerta o presidente da UE.

"Estamos confrontados com a crise pela nossa sobrevivência", adiantou van Rompuy, numa intervenção proferida no European Policy Center, centro de reflexão de Bruxelas.

"Temos que trabalhar todos em conjunto para permitir que a zona euro sobreviva. Porque se a zona euro não sobreviver, a União Europeia também não sobreviverá", adiantou."Mas estou confiante de que iremos ultrapassar" esta crise, acrescentou.

A zona euro atravessa uma nova crise de forte turbulência devido a preocupações suscitadas por países como Portugal, a Irlanda, a Grécia e a Espanha, países com um défice muito elevado.

Os ministros das Finanças de 16 países da União Monetária vão reunir-se esta tarde, em Bruxelas, para discutir a situação.


Alguém quer destruir o euro e a EU, quem será!! c34x


Caro Daniel.

Seja quem for vê-o como um amigo de Portugal, visto que este UE está feita ámedida do directório europeu, assente no eixo Berlim-Paris com madrid a querer juntar-se á festa.

Se continuarmos nesta UE a castelhanização do pais vai aumentar a olhos vistos.

Ou seja, para Portugal o fim desta EU era o melhor que nos podia acontecer, voltávamos à CEE, ou seja, um livre espaço de circulação de pessoas e bens, foi esta filosofia que trouxe paz á Europa, ou seja, o comércio promove o diálogo e a sã convivência entre os povos.

Pelo contrário este esboço de um estado federal à imagem dos EUA e criado á revelia do povos da Europa, é que nos pode arrastar de novo para os conflitos, devido á ganância e à prepotência do directório europeu, para além disso á sombra desta EU e das leis europeias feitas ao serviço dos interesses dos grandes da europa é que Castela está a iberizar e canibalizar Portugal e a economia Portuguesa.

Cumprimentos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Novembro 18, 2010, 06:51:51 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Cabeça de Martelo"

:(


Meu caro, não volte a por tal procaria bolchevique no nosso forum. Não merecemos ter isto aqui.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Novembro 19, 2010, 12:22:51 pm
Foi promovido a Administrador caro cromwell?  :mrgreen:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Upham em Novembro 19, 2010, 03:46:29 pm
Boa tarde!

De qualquer modo, se os nossos maus governantes (eleitos pelos cidadãos, portanto a responsabilidade é de todos) :|, pois a melhor maneira de desarmar um especulador é não lhe dar motivos para especular......................penso eu de que.
A responsabilidade da situação em que nos encontramos é nossa e só a nós compete resolve-la, senão seremos sempre vitimas fáceis para os "tubarões".

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Novembro 20, 2010, 12:09:12 pm
Citar

“Portugal, Grécia e Irlanda podem não estar no euro daqui a cinco anos"


por Nuno Aguiar, Publicado em 19 de Novembro de 2010  

Schroders aponta que com a chegada da moeda única, países deixaram de ter vantagens competitivas

O agudizar da crise da dívida soberana europeia poderá não deixar outro caminho que não uma restruturação da união monetária. “Daqui a cinco anos, podemos ter uma composição diferente da zona euro. Grécia, Portugal e Irlanda poderão não pertencer ao euro”, afirmou ontem Keith Wade, economista-chefe da Schroders, uma das maiores gestoras de activos financeiros do mundo. “A questão não é a Grécia entrar em incumprimento, mas sim Portugal, Espanha e Irlanda. Se a Irlanda pedir ajuda, a seguir será Portugal.”
Segundo o analista, os países periféricos da zona euro estão numa encruzilhada difícil de ultrapassar. Presos ao euro e sem flexibilidade monetária que lhes permita aumentar a competitividade da economia, será muito complicado resolverem os seus desequilíbrios orçamentais e regressarem a crescimentos económicos sólidos. “Com o euro, estes países deixaram de ter vantagens competitivas. Com o fim do boom do consumo, tornou-se difícil crescer”, explicou durante uma conferência internacional da Schroders, em Londres. “Como é que o Reino Unido se aproximou da competitividade alemã? Desvalorizando a libra.” Uma opção que não está disponível para os países da zona euro.
Keith Wade referiu que a tarefa que a Alemanha está a exigir a estes países é praticamente impossível de concretizar sem uma desvalorização monetária. “Mesmo depois dos pacotes de ajuda, o crescimento destes países não será suficiente. Quando a Grécia regressar ao mercado, por exemplo, deverá pagar taxas de juro próximas de 10%. Com uma dívida de 150% do PIB e um crescimento económico muito baixo, é matematicamente impossível pagar esses 10%”. Na prática, e para Wade, existem dois cenários possíveis: ou estas economias continuam a ser altamente apoiadas durante bastante tempo ou têm de sair da zona euro para resolverem os seus problemas.
Outros oradores referiram a rigidez monetária dos países periféricos da zona euro não só como o problema central a abordar daqui para a frente, mas como principal responsável pelo actual impasse. Alan Brown, chief investment officer, também concorda que é provável que se assista a uma alteração dos membros da zona euro, admitindo mesmo o fim da união monetária. “Não é assim tão raro. Desde a Segunda Guerra Mundial já foram extintas 69 uniões monetárias”, diz, embora faça questão de acrescentar que “enquanto continuar a existir vontade política, o euro continuará a existir”. O problema, segundo o economista, é que estão a ser pedidas correcções orçamentais gigantescas aos países com problemas de dívida que, segundo o próprio, poderão durar uma década. Um cenário que poderá enfraquecer a vontade política de manter a união monetária. “Temo que Portugal também tenha de passar por esse processo. Parece-me certo a seguir à Irlanda”, adiantou ao i, no final da sua intervenção.

Lógica de matilha? Nos últimos meses tem sido questionado se existem realmente razões para a subida asfixiante das taxas de juro, tendo sido referido por alguns economistas que se trata de uma onda especulativa de investidores que estão a ganhar muito dinheiro com a crise. Massimo Tosato, vice-presidente da Schroders, admite que alguns investidores têm lucrado, mas não aceita que seja esse o problema. “Fazemos dinheiro onde vemos que é possível. A especulação não é o problema. O problema são os desequilíbrios orçamentais. Simplesmente há quem esteja a aproveitar isso para fazer dinheiro”, afirmou ao i, à margem da conferência.

Recuperação e guerra de divisas Os cortes radicais nas taxas de juro e a inundação do mercado com liquidez podem ter prevenido uma recessão mais profunda, mas não deram origem a uma recuperação sólida como se chegou a esperar. Actualmente, com os estados a cortarem no investimento e as famílias mais avessas a gastar, de onde virá o crescimento? Para Keith Wade, terão de ser as empresas a puxar pela economia. E têm condições para o fazer. O economista-chefe da Schroders referiu que os lucros das empresas têm disparado, principalmente devido a um pico de rentabilidade, sustentado nos ajustes de custos que a crise obrigou a fazer, nomeadamente com pessoal. “Esperamos que as empresas voltem a contratar. É um processo que já está a acontecer.”
Durante a sua intervenção, o economista adiantou que não espera uma subida das taxas de juro nos EUA e na zona euro durante 2011, nem que se confirme um cenário de nova recessão. No entanto, expressou bastantes dúvidas em relação à estratégia do governo norte-americano de injectar uma nova enorme quantidade de liquidez no mercado, que terá como consequência a desvalorização do dólar, beneficiando as exportações dos EUA. Uma intenção que a administração Obama tem negado. “É uma treta quando dizem que não é para o dólar. É para o dólar. Se os EUA desvalorizarem a moeda, será muito difícil para a China manter o yuan subvalorizado. Se não o deixarem valorizar, terão problemas de inflação e criação de bolhas. Parece-me que assistiremos a uma valorização progressiva [da moeda chinesa].”

http://www.ionline.pt/conteudo/89322-po ... cinco-anos (http://www.ionline.pt/conteudo/89322-portugal-grecia-e-irlanda-podem-nao-estar-no-euro-daqui-cinco-anos)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Novembro 21, 2010, 10:14:34 pm
Este final de ano vai ser crucial.

Pessoalmente, e julgo nao ser o unico, nunca imaginei esta crise (apesar no passado ter imaginado as famosas tempestades...)

Aquilo que neste momento tenho a certeza. Estamos num drama pior que o de 1929.

Desde 2000 enfrentamos crises periodicas de 2 em 2 anos.

Até quando os paises menos endividados vao aceitar de pagar pelos menos felizes? Como fazer aceitar a populaçao geral da Alemanha,França etc.. que devem aceitar novos impostos para no final ajudar os PIGS?

Outro aspecto, neste momento muitos investidores classicos europeus estao a retirar suas economias do velho continente para paraises fiscais. Exemplo em França a partir de Janeiro 2011 os investidores vao ter de cobrar perto de 33 % de impostos sobre as suas mais valias financeiras!!!

Quem compra? Os Chineses e outros que aproveitam desta instabilidade total para saquear o tecido industrial do velho continente.

Isto parece-me um saque como no fim do imperio romano.

Salve-se quem puder! porque nao contam com os politicos para vos ajudar.

Final de 2011/2012 vai ser o embate total, como nos mercados financeiros existe um chamado "bull trap" a partir dessa data entao vamos assistir a um nivel de pobreza extremo em Portugal e noutros paises europeus. Conjugado com violencia massiça etc...

Um ultimo pequeno exemple Nova Iorque esta infestado de pulgas e outros insectos. Tudo podre!!! Cheira mal ! etc... Eu nunca imaginaria isto mesmo nos piores scenarios.

Vamos voltar ao seculo XIX com um velocidade extrema, sem o apoio de todas as estruturas que permetiam os nossos antepassados "aguentar".Esses apoios eram a Religiao a Familia a Naçao etc....

Espero me enganar nestes previsoes.E nao se esqueçam dos responsaveis de isto tudo! fomos todos nos que aceitamos estas instituiçoes financeiras e as mafias dos politicos corruptos....

Boa Noite
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: FoxTroop em Novembro 21, 2010, 11:14:58 pm
Citação de: "Miguel"
Este final de ano vai ser crucial.

Pessoalmente, e julgo nao ser o unico, nunca imaginei esta crise (apesar no passado ter imaginado as famosas tempestades...)

Aquilo que neste momento tenho a certeza. Estamos num drama pior que o de 1929.

Desde 2000 enfrentamos crises periodicas de 2 em 2 anos.

Até quando os paises menos endividados vao aceitar de pagar pelos menos felizes? Como fazer aceitar a populaçao geral da Alemanha,França etc.. que devem aceitar novos impostos para no final ajudar os PIGS?

Outro aspecto, neste momento muitos investidores classicos europeus estao a retirar suas economias do velho continente para paraises fiscais. Exemplo em França a partir de Janeiro 2011 os investidores vao ter de cobrar perto de 33 % de impostos sobre as suas mais valias financeiras!!!

Quem compra? Os Chineses e outros que aproveitam desta instabilidade total para saquear o tecido industrial do velho continente.

Isto parece-me um saque como no fim do imperio romano.

Salve-se quem puder! porque nao contam com os politicos para vos ajudar.

Final de 2011/2012 vai ser o embate total, como nos mercados financeiros existe um chamado "bull trap" a partir dessa data entao vamos assistir a um nivel de pobreza extremo em Portugal e noutros paises europeus. Conjugado com violencia massiça etc...

Um ultimo pequeno exemple Nova Iorque esta infestado de pulgas e outros insectos. Tudo podre!!! Cheira mal ! etc... Eu nunca imaginaria isto mesmo nos piores scenarios.

Vamos voltar ao seculo XIX com um velocidade extrema, sem o apoio de todas as estruturas que permetiam os nossos antepassados "aguentar".Esses apoios eram a Religiao a Familia a Naçao etc....

Espero me enganar nestes previsoes.E nao se esqueçam dos responsaveis de isto tudo! fomos todos nos que aceitamos estas instituiçoes financeiras e as mafias dos politicos corruptos....

Boa Noite


Não queria estar de acordo consigo, mas a realidade apontada pelo curso do acontecimentos não mostra outro cenário (ou não o consigo descortinar) O que é ridiculo em extremo, é ver pessoas dos chamados "emergentes" contentes com a agonia do sistema em vigor. Como se com o colapso do sistema eles (que estão assentes em cima dele) pudessem vir a lucrar algo.

Tinha comentado que me dava a sensação que alguém tinha perdido o leme a isto e que na "ponte de comando"estava tudo em panico a ver o navio direit às rocha e na esperança que uma mudança nas corrente afastasse o choque eminente. O que parece é que as correntes então a apressar o choque.....
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Novembro 22, 2010, 06:44:38 pm
:N-icon-Axe: Inicio das festividades!

Citar

LISBONNE (Reuters) - Le Portugal ne dispose que de quelques mois pour rassurer les marchés et ainsi éviter de devenir le prochain pays de la zone euro à recourir à un plan de sauvetage, mais à la lueur de ses perspectives budgétaires et économiques, la tâche sera très compliquée.

Au contraire de l'Irlande ou de la Grèce, qui s'est vu octroyer en mai un plan de soutien de 110 milliards d'euros, le Portugal présente un déficit et une dette gérables, ne connaît pas de crise de son secteur bancaire ni de bulle immobilière.

Cette relative solidité est susceptible de donner du temps au gouvernement portugais pour convaincre les marchés qu'il peut assainir ses comptes.

Mais, et c'est là le noeud du problème, le Portugal bataille pour atteindre ses objectifs budgétaires de 2010 et s'il échoue, le coût de sa dette devrait atteindre un niveau insupportable alors qu'arrive à échéance en avril et juin un total de 9,46 milliards d'euros d'emprunts obligataires.

Le lancement d'une procédure de sauvetage de l'Irlande a conduit les investisseurs à regarder de plus près les prochaines victimes potentielles de la crise financière, Espagne et Portugal.

Le Premier ministre portugais José Socrates a réaffirmé lundi que son pays n'avait pas besoin d'aide, mais l'écart de rendement entre les emprunts portugais à dix ans et les Bunds allemands, qui était de 417 points de base lundi, montre que Lisbonne dans la ligne de mire des investisseurs.

"Le Portugal pourrait être le prochain et ses finances publiques sont sous une forte pression", observe Diego Iscaro, économiste chez IHS-Global Insight. "Atteindre l'objectif de déficit budgétaire de 7,3% réduirait le risque de recours au Fonds européen de stabilité (financière)", ajoute-t-il.

"Toutefois, si le déficit est supérieur à l'objectif et que l'économie s'affaiblit, la pression des marchés sur le Portugal va s'accentuer. Ils ont un gros remboursement obligataire en avril, donc il est possible qu'au premier trimestre ils soient obligés d'aller demander de l'aide."

CONTRECOUP DE L'AUSTÉRITÉ

Le plan de consolidation budgétaire a pour l'heure déçu.

Le déficit du secteur public s'est accru de 2% sur les neuf premiers mois de l'année mais le gouvernement continue de viser un objectif de déficit budgétaire total de 7,3% contre 9,3% en 2009.

"Le principal problème du Portugal c'est qu'il ne semble pas en passe d'atteindre ses objectifs de consolidation. Si le gouvernement n'y arrive pas cette année, cela pourrait être le déclencheur" d'une aide, estime Ralph Solveen, chez Commerzbank.

"Les données de janvier (de la zone euro) pourraient être importantes (...) les marchés débattront alors plus en profondeur du pays, regarderont les prévisions de croissance faibles et les problèmes structurels dans l'économie et cela pourrait faire encore grimper les taux d'intérêt", prévient-il.

Le Portugal table sur une croissance de 1,3% cette année, après avoir subi une contraction de 2,6% de son PIB en 2009. Mais la consommation est déjà en berne et beaucoup d'économistes anticipent une nouvelle récession avec l'entrée en vigueur, en 2011, des hausses d'impôts et baisses de salaires décidées dans le cadre du plan d'austérité.

"La principale question est de savoir ce qui va se passer l'année prochaine quand l'austérité va vraiment commencer à se faire sentir", note Giada Giani, économiste chez Citi à Londres.

Le budget pour l'exercice 2011 inclut une baisse de 5% des salaires des fonctionnaires, une hausse maximale de deux points de la TVA, à 23%, ainsi que des coupes dans les dépenses.

S'il demande une aide à la zone euro, le Portugal aura sans doute besoin d'environ 45 milliards d'euros selon un analyste, qui prend en compte un besoin de refinancement d'obligations à taux fixe et le financement des futurs déficits budgétaires.

Avec Shrikesh Laxmidas, Grégory Blachier pour le service français, édité par Benoît Van Overstraeten

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Novembro 26, 2010, 03:39:13 pm
De tantas notícias que os jornais públicam todos os dias, achei esta interessante.

Portugal não deve ser a próxima vítima


Citar
A Espanha, e não Portugal, pode ser a próxima vítima dos mercados e ver-se obrigada a recorrer à ajuda europeia, diz o Barclays Capital.

Partindo do exemplo irlandês, país onde a dívida soberana não demonstrava grandes problemas de financiamento até o Estado ter de apoiar os bancos, o Barclays Capital agregou as dívidas, as necessidades e os 'timings' de financiamento dos Estados e dos bancos durante o próximo ano e concluiu que a Espanha poderá ser a próxima a receber o enfoque dos mercados.

De acordo com a análise do Barclays Capital, as necessidades de financiamento de Espanha podem chegar aos 30 mil milhões de euros nos primeiros quatro meses do próximo ano, enquanto os bancos vão precisar de 40 mil milhões, sendo que o Barclays diz que existe "um substancial risco de execução" para conseguir todo esse financiamento em 2011.

Isto porque se houver uma crise de confiança na dívida pública ou bancária espanhola, o risco de contágio à zona euro é potencialmente elevado, devido à grande exposição que os bancos franceses e alemães têm aos bancos e à dívida espanhola.

Relativamente a Portugal, o Barclays Capital afirma que o financiamento da banca está bem distribuído ao longo de 2011, o que reduz o risco de contaminar a dívida soberana, mesmo em períodos de difícil financiamento.

O banco considera ainda que a dívida soberana portuguesa (equivalente a 83% do PIB nacional) está entre as mais protegidas do contágio da dívida do sistema bancário (30% do PIB), já que o peso do agregado destas dívidas no PIB é inferior ao peso sentido na Grécia, Bélgica, Itália, Irlanda, Reino Unido e Espanha.

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Novembro 26, 2010, 03:59:16 pm
É bem feito para o Menacho, que andava ai a enviar mensagens a tentar deprimir-nos com as notícias sobre Portugal e o FMI. :evil:

No entanto, isso também é mau, porque se a economia castelhana cai, vai também a de Portugal. É o que dá votar nos últimos 30 e tal anos em gente incompetente, que não se importam com a indepêndencia ecónomica do país!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: João Vaz em Novembro 26, 2010, 04:27:27 pm
Se nós podíamos viver sem o FMI?

Podíamos...

Mas não seria a mesma coisa
c34x

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fc8.quickcachr.fotos.sapo.pt%2Fi%2Fb3e052f84%2F7474111_DZNbP.jpeg&hash=fa74c5d206c0e07449ef89797491b5e7)

Em breve, 3.º espectáculo da tournée global em apenas 20 anos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2010, 04:39:51 pm
Citação de: "cromwell"
É bem feito para o Menacho, que andava ai a enviar mensagens a tentar deprimir-nos com as notícias sobre Portugal e o FMI. :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 26, 2010, 04:41:21 pm
Citação de: "João Vaz"
Se nós podíamos viver sem o FMI?

Podíamos...

Mas não seria a mesma coisa
:evil:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Novembro 26, 2010, 07:40:05 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "cromwell"
É bem feito para o Menacho, que andava ai a enviar mensagens a tentar deprimir-nos com as notícias sobre Portugal e o FMI. :lol:

Não foi neste tópico, Vossa esperteza. :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 28, 2010, 11:24:33 pm
O senhor Menacho devia limitar-se a por umas fotos lá da base de Talavera la Real perto de Badajoz, do exercito espanhol, e mais nada.

Ao nível da economia que olhe para a seu umbigo e para a decrépita economia castelhana.

:G-bigun:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: teXou em Novembro 28, 2010, 11:47:34 pm
Luso-Efe, e o respeito ?  :evil:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Novembro 29, 2010, 12:22:40 am
Citação de: "teXou"
Luso-Efe, e o respeito ?  :snipersmile:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: nestor em Novembro 29, 2010, 01:22:24 am
Citação de: "Luso-Efe"
O senhor Menacho devia limitar-se a por umas fotos lá da base de Talavera la Real perto de Badajoz, do exercito espanhol, e mais nada.

Ao nível da economia que olhe para a seu umbigo e para a decrépita economia castelhana.

:G-bigun:


(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_uc7mjKjM578%2FSef0FqwdKDI%2FAAAAAAAAAFo%2FXF1PO9VSw1s%2Fs400%2Fmigra%25C3%25B1a.jpg&hash=25b5053c739edcf8229a7432376ec0be)

Saludos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Novembro 29, 2010, 05:19:26 pm
Citação de: "Luso-Efe"
Citação de: "teXou"
Luso-Efe, e o respeito ?  :snipersmile:

Luso-efe, não vê que o Texou é esquerdista?

Ai tem a explicação para ele defender os castelhanos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: teXou em Novembro 29, 2010, 06:07:55 pm
Citação de: "cromwell"
...  o Texou é esquerdista?

Ai tem a explicação para ele defender os castelhanos.
 :lol:  :lol:  :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 30, 2010, 09:02:15 am
Citação de: "cromwell"
Citação de: "Luso-Efe"
Citação de: "teXou"
Luso-Efe, e o respeito ?  :snipersmile:

Luso-efe, não vê que o Texou é esquerdista?

Ai tem a explicação para ele defender os castelhanos.

Ó Cromwell, o que é que tem a haver em ser de esquerda com isto. O meu pai é Bloquista (  c34x  :twisted:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PereiraMarques em Novembro 30, 2010, 09:49:47 am
O SMO que esteve em vigor entre 1994 e 2006, que na realidade se designava por SEN - Serviço Efectivo Normal era de 4 meses, sendo que podia ser estendido até 8 meses no caso do Exército e 12 meses no caso da Armada e da Força Aérea. Essa extensão apenas foi aplicada algumas vezes no caso do Exército e penso que uma vez no caso da Armada, em qualquer das situações até aos 6 meses. Tudo isto para dizer que 95% ou mais do pessoal que cumpriu serviço militar conscripto entre 1994 e 2006 cumpriu 4 meses e não 6.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Novembro 30, 2010, 10:02:33 am
Na minha tropa quem era eliminado ou desistia ficava 6 meses.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Novembro 30, 2010, 11:25:32 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "cromwell"
Citação de: "Luso-Efe"
Citação de: "teXou"
Luso-Efe, e o respeito ?  :snipersmile:

Luso-efe, não vê que o Texou é esquerdista?

Ai tem a explicação para ele defender os castelhanos.

Ó Cromwell, o que é que tem a haver em ser de esquerda com isto. O meu pai é Bloquista (  c34x  :twisted:

Eu disse esquerdista, não extremo-esquerdista.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: João Vaz em Novembro 30, 2010, 05:27:10 pm
O Destino dos PIIGS

Descubram a diferença entre a realidade (portuguesa) e o filme (norte-americano):

Wall Street 2: Money Never Sleeps

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_2NfP57wLV34%2FS-k0GLNZazI%2FAAAAAAAAAEE%2FUERqc-b7y8A%2Fs400%2FWall%2BStreet%2B2%2BMovie.jpg&hash=1526b871488bf6e957b522514c16f638)


"You know what they say? Fools make money, bears make money, pigs get slaughtered.
Gordon Gekko (Michael Douglas)

Pois é. A criatura morre nas mãos dos "mercados"  :oops:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Novembro 30, 2010, 10:05:25 pm
Viva o Rei
Citar
Para o Chefe da Casa Real, a possibilidade de intervenções de "organizações multinacionais" como o Banco Central Europeu e o Fundo Monetário Internacional é "humilhante" e "põe em causa a nossa soberania de forma humilhante".  

"A humilhação "é termos de (ir) pedir a outros para nos safarmos da situação económica difícil em que estamos", acrescentou D. Duarte de Bragança, sublinhando que o recurso a instituições internacionais "não é nada inevitável".  

O Chefe da Casa Real adiantou que numa mensagem aos portugueses, por ocasião das comemorações da Restauração da Independência, que se assinala a 1 de Dezembro, critica "as constantes e confusas declarações políticas" e a "falta de autenticidade" da política portuguesa.  

D. Duarte de Bragança defende, em alternativa, "um sistema mais inspirado na caridade, que é uma forma mais abrangente do que a solidariedade", um investimento maior na agricultura e uma reforma "total" dos programas de ensino.  

O Chefe da Casa Real condena também "o imenso desperdício na função pública" e "os projectos megalómanos e pouco rentáveis".  

Questionado sobre se se referia ao TGV, D. Duarte de Bragança explicou que "a ligação ferroviária numa linha de bitola europeia é muito útil e importante mas a nova ponte sobre o Tejo é supérflua. Pode pôr-se uma estação terminal na outra banda".  

Para o herdeiro da Casa de Bragança, "o porto de Sines poderia ser o grande porto para áreas de Espanha. Mais do que os comboios de alta velocidade, o importante é o transporte de mercadorias para o resto da Europa, que creio não estar prevista no projecto de TGV", referiu o Chefe da Casa Real.  

D. Duarte de Bragança referiu ainda que a situação de crise profunda do País "reforça a legitimidade monárquica".  
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Dezembro 03, 2010, 11:19:52 pm
Em relação ao euro, o professor do ISEG, João Ferreira do Amaral, irmão do antigo Mnistro das Oras Pblicas João ferreira do Amaral disse tudo no prós e Contras de segunda feira.

Disse que no actual quadro a o Euro e por conseguinte a Europa não tem futuro, a menos que se as condições da zona euro sejam alteradas, permitindo por exemplo que os estados tenham mecanismos que lhes permitam controlar o déficit das contas públicas, caso contrário na opinião dele o Euro e a Europa não tem futuro.

João Ferreira do Amaral, disse também que o euro está feito á medida dos interesses dos alemães, que querem uma moeda forte porque sabem que os seus carros e produtos de excelência estão sempre vendidos, visto que muitos deles só se fazem lá, visto que na Alemanha está a nata da Engenharia, da industria automóvel, da química e farmacêutica do mundo. :N-icon-Axe:

E disse outra coisa que eu assentei e passo a citar na integra:

“ Com o euro Portugal não vai lá, porque a moeda é muito forte e impede-nos de exportar” :snipersmile:

O medina mostrou lá uns gráficos interessasntes, um deles que mostra que a nossa divida é a maior desde o fim da guerra civil em 1832, a altura em que foi menor foi na década de 50 e 60 com Salazar, com os defeitos e virtudes que possa ter o melhor ministro das finanças de portugal de todos os tempos segundo a Time.

Depois do 25 de abril para cá a dívida cresceu exponencialmente, um desastre. :oops:

O ansião Medina Carreira no seu melhor, bem tenta abrir os olhos ao povo.

Cumprimentos a todos.
Título: Fim da Europa UE e do Euro
Enviado por: Miguel em Dezembro 05, 2010, 12:02:52 am
Bem sendo isto muito grave nao sabia qual seria o melhor lugar para colocar este topico com este video explosivo, deixo os moderadores escolher mais tarde colocar no sitio certo. Obrigado

Espero que funcione :? http://www.dailymotion.com/video/xftbro ... arage_news (http://www.dailymotion.com/video/xftbro_mais-pour-qui-vous-prenez-vous-y-nigel-farage_news)
Título: Re: Fim da Europa UE e do Euro
Enviado por: HSMW em Dezembro 05, 2010, 12:13:14 am
:amazing: Quem fala assim...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Dezembro 05, 2010, 12:23:48 am
Portugal: banques sous surveillance
Avec Reuters
03/12/2010 | Mise à jour : 12:05 Réagir S&P a annoncé vendredi placer la note de crédit des banques portugaises sous surveillance avec implication négative, conséquence de l'abaissement voilà quelques jours de la note de la dette souveraine portugaise.

"Nous avons placé la note de la dette à long terme A- et à court terme A-2 de la République du Portugal sous surveillance à implication négative", rappelle l'agence de notation.

"Par conséquent, nous plaçons l'ensemble des banques portugaises que nous notons sous surveillance à implication négative (notamment leur dette et leurs instruments hybrides, mais par leurs obligations sécurisées), poursuit le communiqué. "Cette surveillance reflète un abaissement potentiel de la note de la dette souveraine et son impact indirect sur la solvabilité des banques.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: old em Dezembro 21, 2010, 04:26:08 pm
No creo que ninguna pais salga del Euro, a pesar de lo que digan poderosos lobys internacionales.

PIMCO propone expulsar a Grecia Irlanda y Portugal del Euro, que recuperen su antigua monenda, la devaluen y puedan exportar.


http://english.capital.gr/News.asp?id=1105356 (http://english.capital.gr/News.asp?id=1105356)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 21, 2010, 05:01:14 pm
Isso seria entregar estes três países nas mãos dos especuladores e seria a bancarrota quase de certeza. Não, a França e a Alemanha já mostraram qual é o plano.

Citar
França e Alemanha querem a união fiscal. Vai ser o debate de 2011
por Ana Sá Lopes, Publicado em 18 de Dezembro de 2010

Merkel referiu expressamente o Estado social como a matéria que deveria ser concertada entre os parceiros europeus
Alemanha e França não deixaram ninguém discutir os famosos eurobonds (emissão de títulos de dívida pública europeia), mas no fim do Conselho Europeu anunciaram que vão propor no próximo ano a harmonização dos impostos, das políticas laborais e inclusivamente das políticas sociais dos países da zona euro. Merkel e Sarkozy sustentam que a crise evidenciou a necessidade de completar a união monetária com uma união económica. "A senhora Merkel e eu próprio faremos propostas para harmonizar a política económica" da zona euro, disse ontem Sarkozy em Bruxelas, anunciando o que será um passo gigantesco no sentido do federalismo, uma palavra tão odiada nas políticas domésticas que em Bruxelas os actores políticos lhe chamam a "F word". Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, também sempre defendeu que não valia a pena pronunciá-la.

"O debate demonstrou ontem que precisamos de uma maior aproximação nas nossas políticas económicas e teremos de falar sobre isso nos próximos meses, especialmente na eurozona", disse Angela Merkel
. "É importante não só ter orçamentos sólidos e finanças estáveis, mas também é importante ter uma política económica comum", afirmou a chanceler alemã, reconhecendo, no entanto, que será "um longo processo" e que terá de ser feito "passo a passo".

As propostas franco-alemãs, que serão apresentadas "nas primeiras semanas de 2011", incluem projectos de convergência nas políticas fiscais e sociais. Sarkozy diz que o objectivo é esbater as diferenças na competitividade entre os países do euro, considerando que as "políticas sociais e fiscais fazem parte dessas diferenças de competitividade".

Na conferência de imprensa do fim da cimeira, Merkel confirmou que a discussão sobre a coordenação das políticas económicas na zona euro é mesmo para avançar em 2011, aludindo às "diferentes velocidades" dentro da Europa e referindo expressamente a estabilidade orçamental e o Estado social como exemplo de políticas a harmonizar.

Mário David, eurodeputado do PSD, congratula-se com o avanço. Em declarações ao i, Mário David - que, ao contrário de Angela Merkel e Sarkozy, é um defensor dos eurobonds, mas compreende os que são contra - acha que "é fundamental que as regras para a competitividade sejam iguais". David defende não só a harmonização fiscal, como económica, incluindo as prestações sociais, apontando uma questão que tanto irrita os alemães - o facto de a idade da reforma na Alemanha ser 67 anos, enquanto na Grécia os trabalhadores podem reformar-se aos 55.

Recentemente, Mário David fez uma pergunta às instituições comunitárias, pedindo-lhes que "confirmem que não existe racionalidade no contágio da situação irlandesa à portuguesa" e inquirindo sobre que "medidas adicionais pode a União Europeia tomar para acalmar os mercados e parar com o ataque que está a ser efectuado essencialmente às economias periféricas, mas que se reflectem em toda a União Europeia". Na altura, Mário David defendeu que "a União emitisse títulos de dívida pública que permitam aos países em dificuldades financiar-se a taxas bem mais baixas do que aquelas que estão a ser cobradas pelos mercados, permitindo aos cidadãos individualmente poderem aceder a esse mercado primário".

A promessa de Angela Merkel de que "tudo fará para salvar o euro" e de que "a União não deixará nenhum país entrar em falência" foi bem recebida entre os portugueses, depois da recusa franco- -alemã em aceitar os títulos de dívida pública "salvadores".

A aprovação das regras para o novo fundo de mecanismo de auxílio aos países em crise foi um passo saudado por vários chefes de Estado e de governo e também por José Sócrates, satisfeito com o "sinal inequívoco" em defesa do euro manifestado pelas instituições europeias, da Comissão ao Banco Central Europeu.

Para Sócrates, houve "um sinal inequívoco da determinação de todas as instituições" para salvar o euro e "a firme determinação" de "fazer o que for necessário para defender a moeda única". E Sócrates saiu de Bruxelas com um elogio de Jean-Claude Juncker, o presidente do Eurogrupo, ao pacote apresentado na quinta-feira. Estas medidas são coerentes e consequentes [...] Estou muito tranquilizado pela exposição do primeiro-ministro Sócrates", disse o dirigente luxemburguês defensor dos eurobonds, que aproveitou a cimeira para fazer as pazes com Angela Merkel, que tinha atacado na semana passada. Pelo menos saíram da reunião do PPE de braço dado.

"Ein Volk, ein Reich, ein Führer!"

Perceberam ó untermeschen?!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: old em Dezembro 21, 2010, 05:32:42 pm
Parece que lo que no consiguieron Napoleon o Hitler por la fuerza lo van a conseguir Sakozy y Merkel a base de someter y controlar economicamente al resto de paises Europeos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 21, 2010, 05:54:28 pm
Tudo leva a crer que sim. Numa europa onde há uma união fiscal, onde há um banco central, onde há um Parlamento, onde há vários tribunais centrais, onde há uma bandeira e um hino; o que falta para ser na realidade uma Federação?

NADA!

Quem votou numa Federação Europeia? Ninguém, mas que ela vai haver e muitas pessoas até vão apoiar. Porquê? Porque estão a ver o seu poder de compra retalhado, os seus direitos anulados e são bombardeados todos os dias com mais e mais informação "trabalhada" de forma a que as pessoas acreditem que é a única solução.

As nossas nações, como países soberanos estão a acabar, essa é que é a realidade. O poder politico pode estar concentrado em Bruxelas mas quem manda na verdade é a Alemanha com uma França muito atrás a apoiar de forma a estar na crista da onda.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Dezembro 21, 2010, 07:35:58 pm
Citar
Quem votou numa Federação Europeia?

Eu lembro-me muito bem de quem nos adora e nos pôs nesta brincadeira do Quarto Reich.....

Viva Mário Soares, o Traidor! :twisted:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 22, 2010, 11:02:22 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tudo leva a crer que sim. Numa europa onde a há uma união fiscal, onde há um banco central, onde há um Parlamento, onde há vários tribunais centrais, onde há uma bandeira e um hino; o que falta para ser na realidade uma Federação?
Um exército e um governo. Sem estes não há federação - especialmente quando os "federados" têm exércitos e governos.

A União tem várias características federativas, não há duvida. Aquilo é mais que uma organização internacional tipo ONU (que também tem Parlamento, Tribunais e Bandeira) mas também não é uma Federação (ainda). É qualquer coisa nova e diferente, re-inventada a cada Tratado, decisão do TJE, a cada Regulamento, Directiva, etc etc. Mas imagine que amanha a Holanda dizia que não aceitava o Regulamento XYZ, mas também não saia da União. Quem é que a obrigava a aceitar? A União pode impor multas e tal, mas obrigar fisicamente a aceitar... népias.

E não há união fiscal nenhuma Martelo. Aliás, é um dos argumentos alemões para resistir a bail-out a Irlanda - que na Alemanha os impostos são mais altos, e se os irlandeses quiserem ser um tax-heaven que lidem com as consequências, ou então aumentem impostos para o mesmo nível que o alemão. É uma critica injusta a meu ver, mas já a ouvi muito.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 22, 2010, 12:15:37 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Tudo leva a crer que sim. Numa europa onde a há uma união fiscal, onde há um banco central, onde há um Parlamento, onde há vários tribunais centrais, onde há uma bandeira e um hino; o que falta para ser na realidade uma Federação?
Um exército e um governo. Sem estes não há federação - especialmente quando os "federados" têm exércitos e governos.

A União tem várias características federativas, não há duvida. Aquilo é mais que uma organização internacional tipo ONU (que também tem Parlamento, Tribunais e Bandeira) mas também não é uma Federação (ainda). É qualquer coisa nova e diferente, re-inventada a cada Tratado, decisão do TJE, a cada Regulamento, Directiva, etc etc. Mas imagine que amanha a Holanda dizia que não aceitava o Regulamento XYZ, mas também não saia da União. Quem é que a obrigava a aceitar? A União pode impor multas e tal, mas obrigar fisicamente a aceitar... népias.

E não há união fiscal nenhuma Martelo. Aliás, é um dos argumentos alemões para resistir a bail-out a Irlanda - que na Alemanha os impostos são mais altos, e se os irlandeses quiserem ser um tax-heaven que lidem com as consequências, ou então aumentem impostos para o mesmo nível que o alemão. É uma critica injusta a meu ver, mas já a ouvi muito.

Sem dúvida que falta muito para que a UE possa ser considerada uma federação, mas já faltou muito mais. Quanto à união fiscal, apesar de ser uma ferramenta quase vital para um bom controlo do € e dos seus movimentos, com a discrepancia gritante entre o espectro de países, não será possivel para já.

Penso que, em boa parte, os alemães têm razão e também estou convencido que a construção do €, feita da maneira que foi (com graves lacunas de controlo central necessárias a uma moeda, que levaram ao ponto actual), não foi por acaso nem incompetencia, mas sim desenhada de modo a levar ao ponto onde só resta uma solução.

Em última análise penso que não deveriamos ter entrado no € (na altura pensei que era prematuro pois a nossa economia estava ainda sobrevitaminada pelas injecções massiças de fundos europeus) mas agora, que estamos dentro dele, não existe opcção. Ou vamos dançar a música que os alemães vão tocar, ou então, no melhor dos casos, vamos passar pelo que os argentinos passaram e digo melhor dos casos, porque acredito que o colapso seria tal em termos sociais e economicos que o mais certo era ter-mos uma intervenção internacional para repôr ordem no "curral" e impedir algo mesmo grave.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 22, 2010, 12:28:41 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Um exército e um governo. Sem estes não há federação - especialmente quando os "federados" têm exércitos e governos.

Vicente estas coisas devem ser feitas pausadamente, tu não convences uma mulher a ir para a cama com um:

- Vamos nessa Vanessa?

Não tens que falar muito, distrai-la e quando ela vai ver já está com os calcanhares cada um para o seu lado...

E o mesmo se passa na UE, primeiro era só para normalizar o comércio do carvão e do aço e actualmente já é uma união politica e económica. Afinal de onde vem muita da legislação aprovada na Assembleia da República? De Bruxelas. Não será o Conselho Europeu uma espécie de criação de um governo com poderes reais dentro da UE? Já esteve mais longe.

Em relação aos Exércitos, o EUA tem a sua Guarda Nacional que é controlada pelo governador de cada estado. Já há inúmeras organizações militares europeias:

 :arrow: http://www.france24.com/en/20100206-ger ... union-army (http://www.france24.com/en/20100206-german-foreign-minister-guido-westerwelle-backs-long-term-european-union-army)

 :arrow: http://www.spacewar.com/reports/EU_Drea ... y_999.html (http://www.spacewar.com/reports/EU_Dreams_Of_Common_Army_999.html)

Citar
A União tem várias características federativas, não há duvida. Aquilo é mais que uma organização internacional tipo ONU (que também tem Parlamento, Tribunais e Bandeira) mas também não é uma Federação (ainda). É qualquer coisa nova e diferente, re-inventada a cada Tratado, decisão do TJE, a cada Regulamento, Directiva, etc etc. Mas imagine que amanha a Holanda dizia que não aceitava o Regulamento XYZ, mas também não saia da União. Quem é que a obrigava a aceitar? A União pode impor multas e tal, mas obrigar fisicamente a aceitar... népias.

Ainda...

Citar
E não há união fiscal nenhuma Martelo. Aliás, é um dos argumentos alemões para resistir a bail-out a Irlanda - que na Alemanha os impostos são mais altos, e se os irlandeses quiserem ser um tax-heaven que lidem com as consequências, ou então aumentem impostos para o mesmo nível que o alemão. É uma critica injusta a meu ver, mas já a ouvi muito.

Mas se é o próprio governo Alemão a dizer que quer prossegui com um projecto desses:

Citar
Alemanha e França não deixaram ninguém discutir os famosos eurobonds (emissão de títulos de dívida pública europeia), mas no fim do Conselho Europeu anunciaram que vão propor no próximo ano a harmonização dos impostos, das políticas laborais e inclusivamente das políticas sociais dos países da zona euro. Merkel e Sarkozy sustentam que a crise evidenciou a necessidade de completar a união monetária com uma união económica. "A senhora Merkel e eu próprio faremos propostas para harmonizar a política económica" da zona euro, disse ontem Sarkozy em Bruxelas, anunciando o que será um passo gigantesco no sentido do federalismo, uma palavra tão odiada nas políticas domésticas que em Bruxelas os actores políticos lhe chamam a "F word". Durão Barroso, actual presidente da Comissão Europeia, também sempre defendeu que não valia a pena pronunciá-la.

"O debate demonstrou ontem que precisamos de uma maior aproximação nas nossas políticas económicas e teremos de falar sobre isso nos próximos meses, especialmente na eurozona", disse Angela Merkel. "É importante não só ter orçamentos sólidos e finanças estáveis, mas também é importante ter uma política económica comum", afirmou a chanceler alemã, reconhecendo, no entanto, que será "um longo processo" e que terá de ser feito "passo a passo".

As propostas franco-alemãs, que serão apresentadas "nas primeiras semanas de 2011", incluem projectos de convergência nas políticas fiscais e sociais. Sarkozy diz que o objectivo é esbater as diferenças na competitividade entre os países do euro, considerando que as "políticas sociais e fiscais fazem parte dessas diferenças de competitividade".
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 22, 2010, 09:48:54 pm
Não te preocupes, li hoje num jornal francês que alguns  economistas já falam em  pedir a expulsão da Irlanda, Grécia e Portugal. O objectivo é dar estabilidade às moeda.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 23, 2010, 10:42:20 am
Mas aí fico mesmo preocupado, é que eu tenho a mesma opinião que o Fooxtroop, não deveriamos ter entrado no €, mas agora, que estamos dentro dele, não existe opção.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 23, 2010, 06:24:54 pm
Portugal's debt rating downgraded by Fitch
By PAN PYLAS, AP Business Writer Pan Pylas, Ap Business Writer 48 mins ago

LONDON – Portugal had its credit rating downgraded Thursday by the Fitch Ratings agency amid mounting concerns over the country's ability to raise money in the markets to finance its hefty borrowings.

Fitch said it was reducing its rating on the country's debt by one notch to A+ from AA- and warned that further downgrades may be in the offing by maintaining its negative outlook.

"The downgrade reflects an even slower reduction in the current account deficit and a much more difficult financing environment for the Portuguese government and banks than incorporated into Fitch's previous rating (in March), as well as a deteriorating near-term economic outlook," Fitch said in a statement.

Fitch's downgrade follows a warning earlier this week from rival Moody's Investor Services that it may cut its A1 rating on Portugal by a notch or two because of uncertain economic growth, the high cost of borrowing on global markets and worries about the banking sector.

Fitch's reasoning is very similar and is likely to stoke renewed speculation that Portugal could well be the next country using the euro in need of financial help from its partners in the European Union and the International Monetary Fund — Greece and Ireland have already suffered the ignominy of being bailed out.

The agency said the Portuguese government would likely meet its target of reducing its budget deficit to 7.3 percent of national income this year, but voiced concerns that this is heavily dependent on one-time measures, which don't make a dent on the long-term state of the public finances.

As a result, Fitch said the government will find it "extremely challenging" getting the budget into shape, especially if, as the agency expects, the economy falls into recession next year. The Portuguese government aims to reduce the budget deficit to 3 percent of GDP by 2012 and to just 2 percent of 2013, which would be extremely difficult if the eurozone's smallest economy starts to contract again — in effect, lower growth means lower tax receipts and higher social spending, hardly conducive to budgetary health.

"Failure to meet its 2011 budget headline and structural deficit targets would erode confidence in the medium-term sustainability of public finances that underpins Portugal's current sovereign ratings," Fitch said.

http://news.yahoo.com/s/ap/20101223/ap_ ... isis/print (http://news.yahoo.com/s/ap/20101223/ap_on_bi_ge/eu_portugal_financial_crisis/print)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: linergy em Dezembro 24, 2010, 02:20:37 am
Se formos a pensar bem existem as palavras exactas para descrever as situações porque já alguém pensou antes mesmo de nós nascer-mos, reparem:
Cleptocracia
A palavra Cleptocracia, de origem grega, significa literalmente “Estado governado por ladrões”. A cleptocracia ocorre quando uma nação deixa de ser governada por um Estado de Direito imparcial e passa a ser governada pelo poder discricionário de pessoas que tomaram o poder político nos diversos níveis e que conseguem transfomar esse poder político em valor econômico, por diversos modos.

O Estado passa a funcionar como uma máquina de extração de renda ilegal da sociedade, isto é, população como um todo, em contraposição à máquina de extração de renda legal, o sistema de cobrança de impostos, taxas e tributos dos Estados que vivem em um regime não-cleptocrático.

Todos os Estados tendem a se tornar cleptocratas se não ocorrer um combate real pelos cidadãos, em sociedade. Em economia, a capacidade de os cidadãos combaterem a instauração do Estado cleptocrático é fortemente correlacionada ao capital social da sociedade.

A fase “cleptocrática” do Estado ocorre quando a maior parte de sistema público governamental é capturada por pessoas que praticam corrupção política.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Cleptocracia (http://pt.wikipedia.org/wiki/Cleptocracia)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 24, 2010, 05:08:49 pm
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Dívida soberana
Agências de 'rating' dizem que Portugal já não está na Zona Euro

por LUÍS REIS RIBEIRO Hoje

Opinião. Fitch cortou o 'rating' do País, tornando-se a primeira agência a dizer que planos de austeridade do Governo convencem pouco

As três agências de rating dizem que Portugal tem hoje uma situação financeira bastante mais negativa do que antes da adesão à Zona Euro. Na opinião da Fitch, Standard & Poor's e Moody's, a qualidade da dívida do País está em níveis piores do que em meados da década de 90 ou finais de 80 do século XX. As Finanças discordam totalmente.

Para aquelas empresas, o país está a perder capacidade de cumprir com as suas obrigações financeiras, isto é, o pagamento atempado, sem sobressaltos e a um preço razoável, dos empréstimos que contrai junto do exterior. A Fitch, tipicamente a mais agressiva das três agências que dominam este mercado, cortou ontem a nota da dívida soberana portuguesa, de AA- para A+, o nível mais baixo desde que começou a avaliar o país, em 1994, dizendo que as medidas de grande austeridade aprovadas ao longo do ano e reforçadas com o Orçamento do Estado para 2011 (OE/2011) podem não ser suficientes. Para além disso, a Fitch considera que a economia vai entrar em recessão no próximo ano e que a queda na riqueza até deve ser pior do que a contracção de 1% prevista pela agência. No OE, o Governo inscreveu um crescimento ténue de 0,2% no produto de 2011, número que mantém.

O Ministério das Finanças reagiu à despromoção, dizendo que "o downgrade da dívida soberana portuguesa anunciado por parte da agência Fitch é, no actual momento, difícil de compreender". O gabinete do ministro Fernando Teixeira dos Santos relembra que o Orçamento de Estado para 2011 está aprovado, contendo "medidas de consolidação e controlo orçamental reforçadas de modo a corrigir o défice público de 7,3% para 4,6%". Para além disso, continua, os resultados da execução orçamental mostram que os efeitos das medidas correctivas estão "gradualmente" a surtir efeito. Por fim, as Finanças insistem que "o sistema bancário português, como tem sido reiterado por todas as instituições internacionais, é sólido e resiliente" e que "o financiamento da República, como é reconhecido, tem-se processado a preços desproporcionados, sem dúvida, mas com regularidade e sem qualquer sobressalto quanto ao cumprimento das obrigações para com os detentores de títulos".

As críticas das Finanças à Fitch não são isoladas. No início de Novembro, o BES denunciou o contrato com a Fitch depois de a agência ter despromovido o rating de quatro bancos portugueses - BCP, BES, Banco BPI e Banif - alegando que estão demasiado dependentes do BCE e que enfrentam um "aumento das dificuldades de acesso ao mercado interbancário em resultado das preocupações relacionadas com a dívida soberana de Portugal". BCP e BES foram os mais penalizados pelo corte.

Mas a Fitch não está sozinha a dizer que Portugal é um país de pior 'qualidade' do que era antes de ter o euro. As outras duas agências dizem algo parecido. Em Abril, A Standard & Poor's colocou o país na pior posição de crédito desde 1988, pelo menos, ano em que iniciou a cobertura do país; em Julho, a Moody's despromoveu a economia para níveis piores do que os que vigoravam em 1998. Ao longo das últimas semanas, as três agências ameaçaram desclassificar ainda mais qualidade da dívida portuguesa, algo que deverá acontecer nos próximos meses.

Países como Grécia, Irlanda e Espanha também foram 'excluídos' do euro à luz dos critérios polémicos das agências de rating.

Um corte na nota do país significa que os investidores vão olhar para os novos pedidos de crédito ao exterior com mais desconfiança, impondo taxas de juro ainda mais altas e ameaçando paralisar a economia, já de si bastante endividada. É por isso que muitos analistas dizem que seria preferível Portugal pedir ajuda ao fundo da União Europeia/FMI, pois ficaria a pagar juros relativamente mais baixos. O Governo rejeita, para já, esta hipótese, pois acredita que a confiança virá e que as reformas darão frutos. Mas já prometeu novas medidas para acalmar os mercados. Se for caso disso. Depois da decisão da Fitch, a taxa de juro das Obrigações do Tesouro a dez anos portuguesas subiu ligeiramente, para perto de 6,6%.

http://dn.sapo.pt/inicio/economia/inter ... id=1741986 (http://dn.sapo.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1741986)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 27, 2010, 06:07:43 pm
Ministro das Finanças da Eslováquia diz que Portugal estaria melhor fora do euro
27 Dezembro 2010 | 08:12
Hugo Paula  -


O responsável eslovaco diz que Portugal e Grécia são dois dos países do Sul da Europa que não estão preparados para partilhar a moeda única.
Ivan Miklos, Ministro das Finanças da Eslováquia, disse a um jornal da República Checa que Portugal e Grécia estariam melhor "no longo prazo" se não partilhassem o euro.

Segundo o responsável, as economias de Portugal e da Grécia, bem como de outros países do sul da Europa não são adequadas à utilização da moeda única como divisa, segundo a Bloomberg que cita o jornal "Hospodarske Noviny".

Ivan Miklos entende ainda que a União Europeia não desenvolveu as regras necessárias para prevenir futuras crises orçamentais e acredita que a decisão de que os investidores particulares partilhem os custos de eventuais perdas com dívida soberana, que se aplicará a partis de 2013, não é suficiente.

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=460257 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=460257)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 03, 2011, 09:52:53 pm
Batemos no fundo ou o Fundo ainda nos vai bater?
Pedro Curvelo


O ano de 2010 que agora termina não deixa saudades aos portugueses, mas as perspectivas para 2011 não são melhores e – quem sabe – ainda podemos olhar para 2010 pensando que, afinal, não foi assim tão mau.

A crise global atingiu-nos com mais força este ano, mas os efeitos devastadores no mercado laboral e na economia portuguesa em geral vão fazer sentir-se ainda por vários anos.

A grande questão que se coloca é: já batemos no fundo ou a situação ainda vai piorar e teremos o FMI a entrar em Portugal.

Para aqueles que defendem que, perante as medidas de austeridade já tomadas pelo Governo, a vinda do FMI não seria assim tão má, convido-os a olhar para a Grécia e Irlanda. Se os cortes salariais impostos pelo Governo penalizam os funcionários públicos imagine-se cortes ainda mais acentuados e despedimento de milhares de funcionários.

Que ninguém se engane, a receita do FMI é simples: cortar na despesa de forma quase cega, o que levaria à perda de muitos apoios sociais, cortes nos salários e despedimentos na administração pública – central e local.

No meio disto tudo, os ataques especulativos, com a conivência das magníficas agências de rating que juravam estar tudo em ordem com o Lehman Brothers até ao dia em que faliu, vão ditando as políticas seguidas pelos Governos dos países periféricos.

Sejamos sinceros: o que mudou tão significativamente na economia portuguesa face há três anos atrás? Os problemas estruturais de baixa produtividade e crescimento limitado não são novidade, as finanças públicas deficitárias também não.

Entretanto, no campo político, o PSD afia as facas para regressar ao poder, sendo que alguns militantes preferiam que o FMI entrasse no País, para justificar as medidas impopulares, e querem eleições o mais rápido possível (mesmo porque os boys não são exclusivo do PS) e outros, mais responsáveis, preferem esperar por uma acalmia da situação.

Portanto, temos um Governo esgotado ao fim de pouco mais de um ano e cujo fim se adivinha antes de 2013.

Resta-nos esperar que 2011 nos surpreenda pela positiva e que a crise sirva para corrigirmos alguns maus hábitos, nomeadamente baixando os padrões de consumo para níveis mais adequados à riqueza que produzimos. Se calhar não precisamos de trocar de carro com tanta frequência, ou comprar o mais recente modelo de telemóvel, ou passar férias em destinos exóticos, mesmo que isso implique recorrer ao crédito.

Diário Digital
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Janeiro 05, 2011, 02:19:50 pm
La deuda portuguesa alcanza el 100% del PIB


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Los números rojos de las cuentas públicas de Portugal son cada vez más rojos, según un estudio del equipo de análisis económico del Banco Portugués de Inversión (BPI, el quinto banco por activos), que calcula que por primera vez el valor de la deuda agregada de las empresas públicas y la directa del Estado al cierre del 2009 equivale a la riqueza total del país: asciende al 100% del Producto Interior Bruto (PIB). En dinero contante y sonante, la deuda pública alcanzó 160.000 millones de euros.

El estudio, presentado por el presidente del banco, Fernando Ulrich, abre la caja de Pandora y propina un varapalo al Gobierno a 20 días de la presentación en el Parlamento de los presupuestos del Estado de 2010. El BPI cree que la deuda pública seguirá subiendo en los próximos 30 años. El estudio calcula, asimismo, otra deuda escondida, que afectará al bolsillo de los contribuyentes los próximos años. Se trata de los compromisos de gasto adquiridos por el Estado, que incluye a ayuntamientos y las regiones autónomas de Madeira y Azores, y los pasivos de las empresas públicas, que no logran salir de una situación deficitaria. Según el BPI, esta factura asciende a 70.900 millones de euros, de los que 32.400 millones corresponden al endeudamiento de las empresas públicas; 27.500 millones más en intereses deberán ser abonados por el Estado en los próximos años por las inversiones público-privadas para la construcción de autopistas y hospitales.

Diferencias con Grecia
Pese a este cuadro pesimista, Fernando Ulrich marcó diferencias entre la situación de Portugal y la de Grecia, que atraviesa una situación al borde del colapso de las finanzas públicas.

El sombrío panorama dibujado por el equipo económico del BPI mereció una rápida respuesta por parte del primer ministro portugués, el socialista José Sócrates, que en un simposio celebrado en París subrayó que Portugal "fue de los países que gastaron menos en sus bancos". "En todo el mundo la deuda del Estado ha aumentado por las ayudas al sistema financiero", añadió.

Sócrates aprovechó para calificar de "irónico" que "quienes provocaron la crisis internacional -los sectores financieros- sean ahora los primeros en quejarse de las acciones del Estado que permiten resolver esta crisis".


http://www.elpais.com/articulo/economia ... ieco_4/Tes (http://www.elpais.com/articulo/economia/deuda/portuguesa/alcanza/PIB/elpepieco/20100108elpepieco_4/Tes)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 05, 2011, 02:26:40 pm
No hay nada pasando... :evil:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PereiraMarques em Janeiro 05, 2011, 11:08:47 pm
Esta notícia vai fazer um ano daqui a três dias e...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Janeiro 08, 2011, 04:24:03 pm
Imprensa internacional: «Portugal à beira do resgate»

Alemanha e França estão a pressionar o Governo de José Sócrates para que aceite ajuda financeira externa

O jornal espanhol «El Mundo» diz este sábado na primeira página que Portugal está cada vez mais próximo de recorrer ao fundo de resgate da União Europeia/FMI.

Na sua edição impressa, pode ler-se na capa, em letras grandes o título: «Portugal à beira do resgate. Mercados apontam para Espanha».

O jornal baseou-se na opinião de vários analistas, bem como no facto dos juros da dívida pública portuguesa a 10 anos terem ultrapassado os 7,2 por cento.

O «El Mundo» revela ainda que o governo espanhol está mobilizado para ajudar Portugal, que na próxima quarta-feira, dia 12, volta a emitir Obrigações do Tesouro.

Também o «Der Spiegel», escreve hoje que Portugal está na «lista negra» e que a Alemanha e a França estão a exercer pressão para que o Governo de José Sócrates aceite ajuda financeira externa de forma a evitar um contágio da crise da dívida europeia a outros países.

Sem mencionar fontes, a revista alemã escreve que os governos de Merkel e Sarkozy estão preocupados com a capacidade, cada vez menor, de Portugal se financiar nos mercados internacionais, depois de, na semana passada, o Estado português ter pago juros recorde para vender dívida pública.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/fmi-crise-portugal-el-mundo-economia-agencia-financeira/1224309-1730.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Janeiro 08, 2011, 10:32:07 pm
Neste momento a cloaca do Socrates anda a queimar todos os papeis :D

O objetivo e ganhar dias e dias para quando os tipos do FMI entrarem em Portugal, nao se assustarem com aquilo que estes parolos fizerem durante estes anos todos....

Corrupçao,Corrupçao etc....

O Correio da Manha faz uma petiçao contra a corrupçao. :G-beer2:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Get_It em Janeiro 08, 2011, 10:50:13 pm
Citação de: "Miguel"
Neste momento a cloaca do Socrates anda a queimar todos os papeis :mrgreen:
Foi exactamente isso que pensei quando li a notícia. Deve ser "queimar papéis" e também colocar o "pé-de-meia" num local seguro.

Cumprimentos,
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: manuel liste em Janeiro 10, 2011, 09:02:56 am
Si Portugal es intervenido no será culpa de Portugal o de su primer ministro, sino de Alemania y de los que apuestan contra el Euro. La intervención sería una mala noticia no sólo para Portugal, sino también para España en especial y también para el conjunto de la Zona Euro. Sería un fracaso para la Zona Euro, para sus principios y para la idea que la inspiró

Los paises de la Zona Euro deben lanzar Eurobonos, y Alemania debe respaldarlos. Sólo eso arreglará las tensiones en la deuda periférica a corto-medio plazo.

La disciplina presupuestaria es importante, pero como solución a largo plazo (5-10 años)

Espero sinceramente que Portugal pueda salir de la crisis muy pronto  :G-beer2:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Janeiro 10, 2011, 11:17:39 am
manuel liste
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Espero sinceramente que Portugal pueda salir de la crisis muy pronto

O mesmo no que diz respeito a espanha :G-beer2:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Janeiro 10, 2011, 05:05:42 pm
Citação de: "Daniel"
manuel liste
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Espero sinceramente que Portugal pueda salir de la crisis muy pronto

O mesmo no que diz respeito a espanha :G-beer2:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 10, 2011, 07:13:00 pm
!ANIMO PORTUGAL!

por dos motivos:

- Por simpatia.

-  e interesado, Porque si vosotros caeis, nos poneis al borde del precipicio.

Pero , pase lo que pase !saldremos! ,

 pero el cobro de deudas de "mama Merkel"  va a ser muuuuuuuy duro  y con razón,

pero !saldremos! (cada uno en su casa para Jorge) .

y desde mi punto de vista el primer paso para no volver a recaer  es pensar en los "politicos" al estilo anglosajón:

"un politico es un funcionario temporal, pagado por mi  y que manejará "MI DINERO" con el cual pagará las facturas que deje cuando se vaya "

 y a partir de ahí pensar " menos en ideología" y mas "en resultados".

 lo hecho , hecho está, Merkel ya se ocupará de que lo paguemos.

Pero en  ese  sentido y para el futuro, el primer paso para SALIR DE LA CRISIS  en " ambos paises y para siempre"  es la votación y posterior  comprobación  de los resultados del politico votado.

Haciendole  pagar muy caro al "politico manirroto y a su partido" (aunque sea de mi ideologia ) los errores cometidos con "mi dinero"; para  que no se les ocurra repetirlo la proxima vez que suban al poder  y se lo piensen varias veces la próxima vez.

Y PARA ESO HACE FALTA:

 QUE LA GENTE NORMAL (LA MAYOR PARTE ) "VOTEMOS" EN FUNCION DE NUESTRA CUENTA DE RESULTADOS Y "NO SIEMPRE AL MISMO PARTIDO"  QUE ES CUANDO LOS POLITICOS "LATINOS"  SE RIEN DE NOSOTROS.

 PORQUE ......HAGAN LO QUE HAGAN CUANDO LLEGAN AL PODER ....... SIEMPRE LE VOTAN LOS "SUYOS"  (yo les llamo borregos) .

SI A UN POLITICO NO LE EXAMINAS AUNQUE SEA DE TU IDEOLOGIA (hay 1000 partidos a los que poder votar aparte de él y muy cercanos a tu ideología)  

¿DE QUE TE QUEJAS?



Si el común aplicamos eso a partir de ahora ........ en " 2 elecciones"  tenemos a los politicos (todos) pendientes de nuestra cuenta de resultados que al fin de  cuentas es " la de nuestro pais".

sería una  gozada.

SUERTE VECINOS
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Janeiro 10, 2011, 08:45:30 pm
Bem, vamos entrar na batalha decisiva.

Portugal vai ter de aceitar o FMI antes do final do mes de Janeiro.

Depois vamos ter 2 meses muitos tensos para a Espanha. Nessa altura o G20 sob presidencia do Sarkozy, talvez consiga fazer algo, e sinceramente devemos todos rezar para isso.
Caso contrario a Espanha vai cair. Entao nesse momento é o fim do Euro etc.. E entraremos na pior recessao/depressao da historia. Pior que uma derrota militar.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Janeiro 10, 2011, 08:57:46 pm
titulos do BCP neste momento por 0,52 centimos de Euros :lol:

4 694 600 000 titulos em circulaçao :G-beer2:

Por 25 milhoes de euros pode-se obter 1 % do capital do BCP

O Joe Berardo perdeu milhoes desde que investiu nesse banco :mrgreen:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: manuel liste em Janeiro 11, 2011, 08:26:26 am
Citação de: "Miguel"
Bem, vamos entrar na batalha decisiva.

Portugal vai ter de aceitar o FMI antes do final do mes de Janeiro.

Depois vamos ter 2 meses muitos tensos para a Espanha. Nessa altura o G20 sob presidencia do Sarkozy, talvez consiga fazer algo, e sinceramente devemos todos rezar para isso.
Caso contrario a Espanha vai cair. Entao nesse momento é o fim do Euro etc.. E entraremos na pior recessao/depressao da historia. Pior que uma derrota militar.

Aparte la presión del mercado de CDS, no hay motivo alguno para que Portugal sea intervenido. Los paises de la Zona Euro deben hacer todo lo necesario para evitarlo, aunque sea comprando directamente las emisiones futuras de deuda portuguesa.

Portugal no falseó sus números de déficit como Grecia, ni infló sus bancos como Irlanda. Portugal está cumpliendo y no puede ser castigado como Grecia e Irlanda.

Si Portugal y España caen, será el final del Euro y una segunda recesión en Europa. Es importante que todos nos separemos de ese precipicio, Portugal incluido
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 11, 2011, 09:17:41 am
Yo creo que  se equivoca "todo aquel" que busque una "sola" lógica  a esta crisis ; hay muchas y sobre todo mucha información oculta y muchos miedos, pero  yo los agruparía en tres:

La lógica de Los mercados anglosajones :
Que aprovechando  la crisis originada en USA; la han aprovechado para intentar acabar con "todas sus fuerzas" con un rival  poderoso "a futuro" el euro.

La lógica de Los mercados europeos:
alemanes (y franceses ) que olvidandose de que ellos fueron los primeros que rompieron el tope de  deficit y !se les permitió!
Han logrado agantar el euro (creo yo ) y estan organizando (a su favor, pero con responsabilidad)   la nueva europa con capital en el Rin, pero que aún así nos beneficiará a todos "a futuro".
Paradojas de la vida, el cuarto  imperio aleman ha ganado "sin disparar un tiro" y "encima es aclamado por todos los europeos" salvo por  los únicos que son conscientes de su derrota y realmente derrotados " los ingleses"
Porque todo lo demás, que en nuestra desesperación,  se nos ocurriera sería horrible y con Alemania al menos las cuentas están claras.

La ILOgica de Los PIIGS:
que "no nos enterábamos de nada" , ni creo que nos enteremos  durante un tiempo, solamente que el dinero corría y ahora corre  en sentido contrario , que todavía estamos en ¿como hemos llagado aquí? , buscando como siempre  a alguien a quien echarle la culpa......
Pero "ese alguien" no será nunca "cada uno de nosostros" ya que se nos olvida  que tenemos "el poder y la responsabilidad " en:
 EL VOTO  Y LA    LA POSTERIOR FISCALIZACION  DE ESTE VOTO A NUESTRO POLITICO  EN LA SIGUIENTE VOTACION.

Sino como buenos latinos pensamos  !que importa eso!  la culpa será de......xxxx ...pero nosotros !no!
Nosotros somos perfectos  y " MI" partido !más! ( por eso nuestros partidos se rien de nosotros) ,

 lo que pasa es  que "NOS TIENEN MANIA"

TOCA ESPABILAR , por la cuenta que nos trae , Merkel no perdonará un euro malgastado.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 11, 2011, 10:35:50 am
Seajm bem vindos ao 4.º Reich.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 11, 2011, 01:13:27 pm
Cabeça do martelo:

No seas tan pesimista, que  los alemanes son tan opuestos a nosotros que pocas veces discutimos "si las cuentas" estan claras y nos "caemos" bien.

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"JOKE"
!Tanto!
que ellos tienen una autonomia española en común con nosotros (Mallorca) y están empezando a ver el futuro en "lo latino" (con cpital en el sur en Sao Paulo)  , tanto que estan empezando a parender "casi portugues" (español ) para ir a Mallorca y sobre todo a America.
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Pero eso  será   siempre y cuando   las "cuentas esten  claras "  "sin picaresca latina " que es lo único "nuestro" que  ellos no soportan !seran alemanes !  (no tienen excesivo sentido del humor , ni aguante) .

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Joke
Si usamos "tu vocabulario"  los asimilamos a "los castalleanos" de algunos de vuestros compatriotas y ...... sinceramente TODOS  hemos cometido errores (ellos uno muy gordo ) .
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Pero  YO prefiero  que mande "economicamente " Alemania en Europa  que Francia o Inglaterra  por mi experiencia histórica y sentimental  son mas directos , mas simpaticos y "sobre todo" ...........las cuentas estarán mas claras.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Janeiro 11, 2011, 03:32:08 pm
Juro nacional cai para 6,9%


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É a primeira reacção do mercado aos números da execução orçamental de 2010 anunciados por Sócrates.

As declarações do primeiro-ministro parecem ter aliviado o nervosismo dos investidores em relação a Portugal. É que os juros estão agora abaixo da fasquia dos 7%, um dia antes do primeiro grande teste do ano de Portugal no mercado de dívida. O IGCP pretende vender amanhã entre 750 milhões e 1,25 mil milhões de euros em duas linhas de obrigações.

O juro da linha viva das Obrigações do Tesouro (OT) com maturidade a 10 anos mais negociada no mercado secundário desce até 6,948%, ao mesmo tempo que o índice que reflecte a taxa exigida pelos investidores para comparem dívida pública nacional nesta maturidade recua até aos 6,917%, depois de ter atingido os 7,004% esta manhã, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Também o diferencial nos títulos a 10 anos, face às ‘bunds' alemãs, indicador conhecido por ‘spread', recua para 405,100 pontos base.

José Sócrates anunciou esta manhã, em conferência de imprensa, que "o défice de 2010 vai ficar claramente abaixo dos 7,3%" estimados.

Além disso, o primeiro-ministro garantiu que "Portugal não vai pedir nenhuma ajuda financeira, pela simples razão que não é necessária", acrescentando que o País "tem condições de financiar-se nos mercados".

 


Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Janeiro 11, 2011, 03:35:25 pm
Sócrates garante que Portugal não vai pedir ajuda financeira


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O primeiro-ministro José Sócrates garantiu hoje que Portugal não vai pedir ajuda financeira nem à União Europeia (UE) nem ao Fundo Monetário Internacional (FMI), porque o país não necessita.

“Portugal não vai pedir assistência financeira porque não é necessário”, acrescentando que “Portugal tem condições de se financiar no mercado e está determinado em fazer o seu trabalho, iniciado em 2010, e que vai continuar em 2011”, afirmou José Sócrates.

“Todos os rumores sobre o FMI e assistência financeira são rumores e especulações, não ajudam o nosso país. É uma especulação que prejudica os interesses do nosso país, e só agrava as condições de mercado, que só ajuda os especuladores que agem contra o país e contra o euro”, disse ainda o primeiro-ministro.


Espero que assim seja.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Janeiro 11, 2011, 06:58:25 pm
Citação de: "Daniel"
Sócrates garante que Portugal não vai pedir ajuda financeira


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O primeiro-ministro José Sócrates garantiu hoje que Portugal não vai pedir ajuda financeira nem à União Europeia (UE) nem ao Fundo Monetário Internacional (FMI), porque o país não necessita.

“Portugal não vai pedir assistência financeira porque não é necessário”, acrescentando que “Portugal tem condições de se financiar no mercado e está determinado em fazer o seu trabalho, iniciado em 2010, e que vai continuar em 2011”, afirmou José Sócrates.

“Todos os rumores sobre o FMI e assistência financeira são rumores e especulações, não ajudam o nosso país. É uma especulação que prejudica os interesses do nosso país, e só agrava as condições de mercado, que só ajuda os especuladores que agem contra o país e contra o euro”, disse ainda o primeiro-ministro.


Espero que assim seja.

Não me parece que assim será. Porque também iamos ter 150000 mil empregos, iamos tirar centenas de milhares de idosos da pobreza, não iamos ter aumento de impostos e de IVA.

Isto é um fenómeno natural a que eu chamo de "O Efeito Socas".

Diz-se uma coisa num dia e acontece o oposto mais tarde.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Janeiro 11, 2011, 07:22:01 pm
Hoje mais uma boa notícia não só para portugal como para a espanha, vamos ver como vai ser amanha a emissão do tesouro nacional.

PSI 20 dispara 2,4% com bancos em forte alta


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O índice de referência nacional valorizou hoje 2,4% para 7.460,62 pontos, num dia de fortes ganhos nas principais praças da Europa. A bolsa lisboeta destacou-se com um dos melhores desempenhos, sobretudo graças à valorização dos títulos da banca.

É que o Governo de José Sócrates anunciou hoje que o défice do Estado terá ficado abaixo dos 7,3% do PIB em 2010, tal como escreve o Diário Económico na edição de hoje. Este valor conseguiu acalmar ligeiramente o pessimismo dos mercados, estando o juro da dívida nacional a aliviar para menos de 7%.

Na Europa, os investidores tambémaplaudiram, com um regresso em força aos mercados accionistas, o anúncio do ministro das Finanças do Japão, que afirmou que o país irá comprar dívida europeia, tal como a China, com vista a travar a crise de dívida na zona euro.

Foi neste cenário que o índice espanhol IBEX 35 de Madrid subiu 1,5% e o francês CAC 40 somou 1,6%.

Por Lisboa, destaque para os títulos do BCP, que dispararam 5,16% para 0,55 euros, depois de nas últimas sessões terem estado a negociar em mínimos históricos. BES e BPI acompanharam a tendência positiva com valorizações de 1,96% e 3,34%, respectivamente, a recuperar parte das perdas dos últimos dias. Na semana passada o sector financeiro nacional perdeu, em bolsa, 525 milhões de euros devido aos receios em torno da crise de dívida soberana.

Nota ainda para as acções da Portugal Telecom, que subiram 2,59% para 8,41 euros, um dia depois de a operadora portuguesa ter confirmado que está em negociações para a entrada no capital da brasileira Contax, tal como tinha sido avançado pelo Diário Económico, na semana passada.

Galp (1,13%) e Brisa (1,96%) foram outros dos títulos que impulsionaram o índice na sessão de hoje, acompanhados pela Jerónimo Martins (0,88%), EDP (1,25%) e EDP Renováveis (1,69%).

No entanto, o destaque do dia vai mesmo para a Zon Multimédia, que hoje escalou 9,75% para negociar nos 3,32 euros, e protagonizou o melhor desempenho do PSI 20. Isto num dia em que o índice de referência nacional fez o pleno, com todas as cotadas a fechar com valorizações acima dos 0,5%.

"O PSI 20 tem demonstrado uma volatilidade elevada. Prova disso foram as valorizações verificadas no dia de hoje relacionadas com as quedas que se verificaram nos dias anteriores", disse João de Deus, da DIF Broker, ao Económico.

"Toda esta volatilidade está relacionado com o risco de Portugal poder vir a ser resgatado e com a emissão de obrigações (4 e 10 anos) que se vai realizar no dia de amanhã", acrescentou.

Amanhã os olhos dos investidores vão estar voltados para a emissão de Obrigações do Tesouro nacional. O IGCP vai colocar no mercado duas linhas de OT num montante global indicativo de entre 750 e 1.250 milhões de euros. Esta é a primeira emissão de dívida de longo prazo realizada por Portugal em 2011.

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Janeiro 11, 2011, 09:30:39 pm
E não nos podemos esqueçer do desemprego, que está a 11% e crescerá ainda mais de certeza.
Também temos uma dívida pública que equivale a 100% do PIB.

Este governo trouxe-nos a uma crise que dificilmente iremos ultrapassar e temos os políticos mais aldrabões e corruptos de sempre. Nem me passa pela cabeça como os portugueses possam votar na mesma gentalha.

E entretanto, querem construir TGV´s e uma ponte que nada irão servir para a nossa economia. Onde irão arranjar o dinheiro para isso?
Portugal está morto e ninguém faz nada para o melhorar.
Só com uma grande, mas mesmo grande mudança é que antigiremos o caminho para a salvação.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: linergy em Janeiro 11, 2011, 10:55:52 pm
Alguém faz, mas a força contra os que fazem é a dominante. " The technique of infamy is to invent two lies and to get people arguing heatedly over which one of them is true" - Ezra Pound  É esta a técnica usada para imobilizar os Portugueses enquanto a subversão corrupta se apodera do controlo.

Reparem que o estado tem que garantir a divida de todos os Portugueses criada através dos bancos em Portugal, o estado fala através da televisão e Jornais mas apenas para nos entreter.. Eles não querem que ninguém tome o lugar deles, pois a corrupção descoberta iria ser enorme, assim têm que arranjar um sistema  em que todos sejam culpados de corrupção para ninguém acusar ninguém, é esse sistema que possuímos.
O próprio sistema chama-se corrupção e a sua base é a decepção do povo. O estado já fica com mais do que 50% do que os Portugueses produzem todos os anos e tem uma divida ao exterior de mais do que se produz num ano em Portugal, ao mesmo tempo que a única forma de se financiar é pedir dinheiro as grandes corporações internacionais que em troca exigem que compremos vacinas, software, poluição, livros, história, cancro e miséria a essas empresas...
Mais uma vez os Portugueses vão ter que deixar este País, mas nada de novo.. E se sairmos do Euro então, é que não há nada para esperar, o nosso dinheiro vai ser pateticamente pouco valioso passados 10 anos.. pouco depois devem-nos convencer a aceitar a nova educação das Nações Unidas, até fazerem como o Pol Pot, vamos fazer uma revolução, quem aparecer é imediatamente morto...


Michael "Chertoff" - Russian tranlation "Son of the devil"
http://www.youtube.com/watch?v=LlJgbZJpvTE (http://www.youtube.com/watch?v=LlJgbZJpvTE)

"If you tolerate this then your children will be next"
http://www.youtube.com/watch?v=43yC0-U354Q (http://www.youtube.com/watch?v=43yC0-U354Q)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Janeiro 12, 2011, 08:36:53 am
:?  :?

ESPAÑA SE JUEGA CASI 77.000 MILLONES
El Banco de Portugal admite que el rescate del país es "inevitable"


Citar
M. Llamas
Ya casi se ha convertido en tradición que los distintos gobiernos de la zona euro nieguen, una y otra vez, la necesidad de solicitar un rescate para evitar la quiebra. Aconteció con Grecia, después con Irlanda, y ahora le toca el turno a Portugal. El Gobierno luso ha hecho bloque ante las informaciones, cada vez más numerosas, que apuntan a su pronta caída. El mensaje oficial de rechazo a la petición de ayuda se ha intensificado en las últimas horas.

Así, el primer ministro de Portugal, José Sócrates, descartó este martes pedir ayuda financiera tras revelar que su país sobrepasó en 2010 sus previsiones para reducir el déficit fiscal en dos puntos, hasta situarlo por debajo del 7,3% del PIB. Sócrates criticó los "rumores" sobre un posible rescate financiero y dijo que sólo sirven para perjudicar a su país y al Euro y ayudar a los especuladores (culpar a los mercados se ha convertido también en costumbre entre los dirigentes políticos).

En una intervención ante la prensa, el primer ministro socialista luso aseguró que Portugal no va a pedir ayuda "porque no la necesita", y seguirá financiándose en el mercado y cumpliendo el programa de ajustes económicos que en 2010 le ha colocado entre los países europeos que más han reducido su déficit público. "Portugal está resolviendo sus problemas", concluyó Sócrates.

En esta misma línea, se manifestó el ministro de Finanzas, Fernando Teixeira dos Santos, que compareció poco después de Sócrates. "La tasa media de toda la deuda portuguesa es relativamente baja" todavía y "poco significativa". El Ejecutivo es capaz de "soportar" la actual presión de los mercados sobre su deuda soberana, cuya rentabilidad (tipos de interés) se mantiene en torno al 7%, informa Efe.

Estas declaraciones se suman a las realizadas el pasado domingo por Carlos Costa, gobernador del Banco de Portugal (banco central), quien también negó la necesidad de solicitar ayuda a la UE o el Fondo Monetario Internacional (FMI), eso sí, a corto plazo. De hecho, afirmó literalmente lo siguiente: "Los portugueses tienen capacidad para resolver los problemas por sí mismos, hasta que me demuestren lo contrario". Una última anotación con la que Costa se cubre las espaldas.

Rescate "inevitable"

Y es que, no todos opinan lo mismo en el seno del regulador monetario luso. La economista y administradora del Banco de Portugal, Teodora Cardoso, contradijo el lunes a Costa y al propio Gobierno portugués al admitir que el rescate será "inevitable", dada la actual tensión que vive el mercado de deuda pública. Además, "sería más fácil si tuviéramos un apoyo externo porque eso, desde luego, permite que el ajuste [de la economía lusa] no sea tan abrupto", informa el diario luso Negócios.

Se trata del primer reconocimiento oficial de un posible rescate, relevante además si se tiene en cuenta el alto cargo que ocupa Cardoso. Pese a ello, Lisboa insistió este martes en la buena evolución económica y que muy pocos países son capaces de bajar tanto el déficit y duplicar además las previsiones de crecimiento, que eran del 0,7% y se calculan, al cierre del año, en el 1,4% del PIB.

Recesión en 2011

Sin embargo, el optimismo de Sócrates contrasta con las previsiones económicas del Banco de Portugal. En su último Boletín Económico, publicado este martes, el organismo advierte de que la austeridad presupuestaria y la contracción crediticia causarán una nueva recesión en 2011 y un crecimiento débil en 2012. En concreto, estima una caída del 1,3% del PIB en 2011 y un avance de apenas el 0,6% en 2012.

De hecho, dada la actual tensión financiera y los actuales riesgos, el documento alerta de que existe un "60% de probabilidades" de que la recesión de 2011 y las previsiones de crecimiento hasta 2013 sean peores a las estimadas.



Mientras, continúa la tensión en el mercado de deuda lusa pese a las últimas compras de sus bonos por parte del BCE y la ronda de adquisiciones de deuda europea anunciada por Japón (hasta el 20% de las emisiones del Fondo de rescate previstas en enero).

La rentabilidad del bono portugués a diez años se mantiene por encima del 7%, considerado por muchos como el punto de inflexión a partir del cual la caída es inevitable. El rescate de Grecia se produjo apenas dos semanas después de alcanzar ese umbral, mientras que el de Irlanda tardó casi un mes.

Impacto sobre España

La cuestión es que, a diferencia de esos dos países, la caída de Portugal amenaza con azotar a España de forma sustancial.



No obstante, su exposición a la deuda pública y privada portuguesa roza los 100.000 millones de dólares (unos 77.000 millones de euros),el 34% de todo el crédito internacional luso (292.000 millones de dólares), está en poder de España, según los últimos datos del Banco Internacional de Pagos (BIS), correspondientes a diciembre de 2010.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs.libertaddigital.com%2Ffotos%2Fnoticias%2Fquiebrapor4.jpg&hash=e754d4f9ff94e0612b48b635741656b0)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fs.libertaddigital.com%2Ffotos%2Fnoticias%2Fquiebrapor3.jpg&hash=53a344bef41c83cd319c27ce04e62d67)

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: manuel liste em Janeiro 12, 2011, 08:56:49 am
La prosperidad de Portugal es uno de los intereses estratégicos de España. Por muchos motivos

Si es intervenido y cae en depresión económica, España tendrá más problemas. Debemos hacer todo lo posible por evitarlo, no sólo por solidaridad con un país amigo y aliado, sino por propio interés
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Janeiro 12, 2011, 12:45:16 pm
Citação de: "Daniel"
Hoje mais uma boa notícia não só para portugal como para a espanha, vamos ver como vai ser amanha a emissão do tesouro nacional.

PSI 20 dispara 2,4% com bancos em forte alta



Sexta feira tinha caído 3% , e segunda caido 2%....
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Janeiro 12, 2011, 12:46:06 pm
Citação de: "Daniel"
Sócrates garante que Portugal não vai pedir ajuda financeira




Espero que assim seja.


Mas tu ainda acreditas em alguma coisa que esse individuo diz?
É do interesse do Reich que o FMI cá entre, e eles é que mandam!
>>>>>
Citar

Bruxelas prepara ajuda de 100 mil milhões a Portugal (act.)

12 Janeiro 2011 | 09:07
Jornal de Negócios  Online  - http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... &id=462559 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=462559)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Janeiro 12, 2011, 04:25:09 pm
Una boa noticia..... :G-beer2:

La emisión de deuda de Portugal propulsa a la bolsa española

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El principal indicador de la bolsa española, el Ibex 35, subía a media sesión un 3,62% y se situaba en los 9.925 puntos impulsado por los bancos y los grandes valores y ante las expectativas de la emisión de deuda lanzada por Portugal. El éxito que ha tenido la subasta de los bonos portugueses junto a la colocación, el martes, por parte de Grecia de 1.950 millones de euros con menos intereses de lo esperado da un respiro a los países periféricos de la zona euro, entre ellos España, que este jueves también lanzará su primera emisión de deuda del año.


Al optimismo de los mercados han contribuido también los buenos datos conocidos este miércoles sobre el crecimiento alemán: el PIB germano creció un 3,6% en términos interanuales en el conjunto del 2010, su mayor incremento desde la reunificación del país en 1991.

Ante esta situación, Santander y BBVA encabezaban las ganancias en el Ibex 35, que a mediodía no tenía ningún valor en números rojos, y también eran los que más subían en el grupo de valores con mayor capitalización del mercado, con repuntes del 6,95 % y del 6,29 %, respectivamente. En cuanto al resto de los valores más capitalizados, Iberdrola subía el 4 %; Repsol YPF, el 3,68 % y Telefónica, el 2,87 %.

El euro seguía subiendo en el mercado de divisas de Fráncfort y se cambiaba a 1,3005 dólares, frente a los 1,2992 dólares de primera hora.

No solo la bolsa española presenta avances. Las principales bolsas europeas también registraban avances generalizados; del 0,30 % en Fráncfort, del 0,31 % en París y del 0,35 % en Londres y Milán.

Los esfuerzos lusos

Portugal ha visto este miércoles compensados sus esfuerzos en defender la viabilidad de su economía y en desmentir los rumores sobre un posible rescate por parte de la Unión Europea con una exitosa acogida de la subasta de bonos. La emisión de 1.249 millones de euros en deuda soberana, con un interés del 6,71% a diez años, menor que en la anterior operación de este tipo, ha recibido una demanda tres veces mayor a la oferta.

El Estado luso emitió 650 millones en deuda a cuatro años, a un interés del 5,39%, y otros 599 millones con vencimiento en el 2020, cuyo interés quedó por debajo de la barrera crítica del 7% que había rebasado en los últimos días en los mercados financieros.

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Janeiro 12, 2011, 04:26:56 pm
P44
Citar
Mas tu ainda acreditas em alguma coisa que esse individuo diz?
É do interesse do Reich que o FMI cá entre, e eles é que mandam!

Quero acreditar, pelo menos no que diz respeito FMI, para bem de Portugal e dos portugueses.
Mais umas boas notícias, vamos ver até quando. c34x

Leilão foi "um sucesso" e 80% da procura veio do exterior

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Os investidores estrangeiros representaram 80% da procura num leilão que foi um "sucesso" disse Teixeira dos Santos.

"A procura correspondeu ao triplo da oferta, o que traduz um nível bastante superior à média de 2010 e dos anos anteriores, tendo-se registado uma presença forte de investidores estrangeiros - cerca de 80%", disse Teixeira dos Santos em declarações escritas à agência Reuters.

"Temos condições para fazer face autonomamente aos desafios que temos pela frente", afirmou o ministro. Não vemos qualquer razão para abandonar a estratégia seguida de financiamento em mercado e diversificação da base de investidores", acrescentou, depois de Portugal ter hoje colocado 1.249 milhões de euros em dívida no mercado primário.

Teixeira dos Santos notou ainda que "os bons resultados na frente orçamental, onde Portugal compara manifestamente bem no quadro da UE, quer em termos de nível de défice, quer em termos de esforço de redução serão seguramente reconhecidos pelo mercado".

"E este esforço será reforçado em 2011, com objectivos temporais mais exigentes como veremos já na execução orçamental de Janeiro", prometeu, antecipando ainda mais operações de colocação privada de dívida.

"A estratégia de diversificação da base de investidores tem vindo a ser implementada e será reforçada este ano, complementando as operações de mercado regulares com colocações privadas", avançou, explicando que "quando falamos de diversificação, não excluímos regiões. Aplica-se por isso, à Ásia, onde a China é incontornável, mas também ao médio oriente e continente americano", concluiu.

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Janeiro 12, 2011, 04:42:25 pm
Risco de Portugal alivia para baixo de 6,8%

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A percepção de risco dos investidores para com Portugal está a aliviar, depois do sucesso da emissão de obrigações do País.

O juro da linha viva das Obrigações do Tesouro (OT) com maturidade a 10 anos mais negociada no mercado secundário descia para 6,797%, face aos 6,9% registados poucos minutos após terem sido conhecidos os resultados da emissão de OT realizada esta manhã pelo Estado português, segundo dados compilados pela Bloomberg.

Também o diferencial nos títulos a 10 anos, face às ‘bunds' alemãs, indicador conhecido por ‘spread', descia para 380,6 pontos base.

No mesmo sentido, o preço dos ‘credit default swaps' (CDS) sobre obrigações nacionais a cinco anos recuava 14,4 pontos para 522,50 pontos base . Este instrumento funciona como um seguro no caso de incumprimento de um Estado ou de uma empresa e é outra forma de avaliar o risco de Portugal. Quer isto dizer que por cada 10 milhões de euros aplicados em dívida lusitana, os investidores têm de pagar 522,50 mil euros anuais para se proteger com este seguro. É a segunda descida mais acentuada em todo o mundo, depois da Grécia.

A descida dos indicadores do risco da dívida pública nacional surge depois de o IGCP, entidade que gere o crédito de Portugal, ter colocado 1.249 milhões de euros de obrigações do Tesouro a 4 e a 10 anos esta manhã. Nos títulos da maturidade mais longa, a taxa média ponderada baixou para 6,716% face aos 6,806% observados no leilão anterior, tendo a procura superado em mais de três vezes a oferta.

Reagindo ao leilão de hoje, o ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, afirmou que "o conjunto destas duas operações foi claramente um sucesso", considerando que "uma das conclusões a retirar da operação de hoje é de que Portugal está em condições de ir ao mercado" e que "não há necessidade de uma ajuda externa".

Também a chanceler alemã Angela Merkel aplaudiu a emissão portuguesa, afirmando que a operação "parece ter corrido muito bem".

Apesar do sucesso do leilão, Pedro Pintassilgo, gestor de fundos da F&C, afirmou, em declarações ao Económico, que "o montante é pouco significativo face à necessidade de refinanciamento de Portugal, incluindo soberania e bancos".

Sublinhando que "foi positivo a procura ter superado em três vezes a oferta", Pedro Pintassilgo considera que esta emissão "não chega para ficarmos tranquilos e afastar o cenário de pedido de ajuda externa".

 



Para o senhores que tanto desejam o FMI PSD, PP e os querem uma crise política, estas notícias não são muito bem vindas, o senhor Cavaco é como o feijão frade.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PILAO251 em Janeiro 12, 2011, 10:35:57 pm
Pedindo antecipadamente desculpa aos caros foristas, pela minha mais que obtusa ignorância, dado que tirei a 4ª classe nas Escolas Regimentais e somente para efeitos de carta de condução, e de economia o único que aprendi foi a contar os tiros, permitam-me perguntar:
Se a dívida pública chega aos 100% do PIB, isto é, aquilo que Portugal produz num ano fica rez-vez com o que devemos ao "people" em geral, e não se vislumbra nenhum crescimento económico milagroso, nem descoberta de petróleo no Beato, ou invenção da fusão a frio, ou descoberta de diamantes na ribeira de Odivelas, ou as esmolinhas que pingam em Fátima reverterem a fundo perdido pró Estado, como caralh.... vamos pagar esta merd..... toda a 7% a 10 anos, se não me engano se me emprestarem 100 paus tenho que pagar 170 ao fim de 10 anos.
Não dá prá vender a "orina"????, as tais 400 toneladas, das 800 que o Toino da Calçada deixou? Parece que não.
E se vendesse-mos as Desertas aos Espanhóis, aquilo também serve prá nada e os gajos eram capazes de pagar bem, pois ficavam de papo cheio. É melhor não,era capaz de dar azia a uma porrada de malta.
E se não pagasse-mos merd..... nenhuma, greve geral ao pagamento.
Viva o calote. Não pagamos nada. Abaixo o Wiskey, viva o medronho. Abaixo o Croissant, viva o bolo de arroz.
Se o mundo vai acabar em 2012 prá quê tanta chatisse. Vamos é aproveitar e dar umas boas berlaitadas na vizinha.( Creio que é o que a Merkel anda a precisar)
Se os Astecas se enganaram, vamos convidar uns tunisinos prá dar um jeitinho numas repartições públicas, já que a maralha anda com altos problemas existenciais acerca do passamento dessa figura de proa do jornalismo arco-irís.
Como vêem, há alternativas,desde que não me obriguem a pagar pois aí, ando falho de ideias.
Que o trotil lhes eleve o pensamento, e não só.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 13, 2011, 12:31:45 pm
El IV  imperio “económico” alemán

Sabiendo que muchos seguirán buscando ataques “alemanes o castellanos”  para no analizarse a sí mismos (personas todas  de  cualquiera de los países  PIIGS) voy a defender la actuación de los alemanes como hice con la de los castellanos , esperando convencer a alguno  y  que extienda la idea de que hay que quejarse menos, pedir menos ayudas y subvenciones ( no va a haber) , votar responsablemente, comprobar la actuación del político votado  y hacérselo pagar o agradecérselo  y sobretodo  !trabajar  más!  como única forma de salir de la crisis antes y mejor.

Antes unos datos:

*El nombre de PIIGS nos lo puso  la “Citty “  y se extendió por todo el ámbito del dólar y la libra con “muy mala leche”; los alemanes prefieren llamarnos los países del sur (piensen lo que piensen, son más educados y somos más queridos por ellos)  solamente lo suelen usar cuando descubren alguno de nuestros ¿pequeños? Llamemos “despistes contables” y están muy, muy , muy cabreados.

*Nuestro país  se llama Unión europea:
-En  los países “democráticos”  que son continentes ( USA, Canadá, Brasil) como el nuestro que llega desde Cabo norte  a Canarias, las cuentas tienen que estar muy claras y públicas para poder sobrevivir como país.
-porque. si no, se rompe ya que los intereses son muchas veces opuestos dentro de él; así que de ayudas, si no son generales,  pocas “lo que beneficia a uno perjudica  a otro”.
-La ventaja es el inmenso mercado interno  libre que le da una gran estabilidad al país.
-cuando toca quebrar una zona como está pasando  en USA  en este momento por su mala actuación  (California) quiebra y…. ¡no pasa nada!
 si un estado se empobrece, se emigra y…… ¡ no pasa nada!  Nadie se tira de los pelos porque las condiciones de la unión están claras para todos y “cada uno “es responsable de “su actuación”.
-Todo se reduce  a algo muy sencillo en cualquier zona del país y que los PIIGS todavía no hemos asimilado,  a esta frase “tanto  INGRESAS , tanto puedes gastar”  y ¡no esperes más ayudas ¡

*Todo lo que diga es aplicable a cualquier zona (ciudad/autonomía /estado /Unión europea)

*Los piigs durante 30 años hemos cerrado los ojos y pensado que “esto es el país de Jauja” (pero en esta vida, nada hay  gratis, ¡salvo para los políticos latinos! Que "hagan lo que hagan" SIEMPRE  son votados por SUS  “borregos”  los cuales  buscan “los culpables” en los alemanes, los franceses, los ingleses, los norteamericanos, castellanos…… etc. Pero nunca  en  “ellos mismos”

*En esta lucha económica las ciudades  y zonas tienen que competir con las cartas marcadas por la geografía  a cualquier nivel y hay algunas con ventajas geográficas fáciles de usar por ellas:
-   Lisboa en Portugal
-   Madrid en la Península (económica solamente)
-   Zaragoza en el valle del Ebro
-   Munich , Franfurt, Amsterdan (el Rin ) en Europa

*Si el  IV imperio alemán fuera político en vez de económico,  la capital  europea política  y económica debería estar en  Prusia (Berlín ) y no es el caso de nuestra  Unión  europea  que están en Bruselas y en el Rin.

ACTUACION RESPONSABLE ALEMANA EN LA UNION EUROPEA (que no idiota)

FORMACION DE LA  UE:
-Capital política en Bruselas  (no en Estrasburgo , que tampoco son idiotas)
-Pero la fábrica de hacer euros en Frankfurt  (BCE) que después de tantos siglos, todos nos conocemos y….. somos hermanos pero no  “primos” (idiotas)

CUANDO INGLATERRA  viendo que cuajaba la idea  de UE  empezó a frenarla con si , pero no, sino todo lo contrario :
-Rápidamente acepto la idea francesa  de que el que se quiera quedar fuera de “un asunto”  que se quede fuera en lo que quiera, pero cuando vuelva tiene "primero" que aceptar todas las leyes firmadas por el resto. (luego ya no la han podido frenar mas a la UE)

CUANDO APROVECHANDO LA CRISIS EL DÓLAR Y LA LIBRA  quisieron acabar con el euro:
Alemania puso  pie en pared:
Empezó a revisar cuentas y “al  ver lo que encontró”  no salió corriendo a refugiarse en su sagrado marco, sino:

Mama Merquel  lo dejo muy claro:
-  ¡o hacéis caso o me voy ¡
- A partir de ahora  se revisarán las cuentas  para que no haya más “errores”
- progresivamente y “comprobando “ el déficit se reducirá en 3 años al 3% como marcaba el tratado fundacional.
Progresivamente y “ comprobando”  la deuda  se reducirá al 60% como marcaba el tratado fundacional.
Y para que veáis que esto va en serio el déficit de Alemania  será del  “0%” a partir de YA.

¿Cual es el problema?  pues “la picaresca latina”  “no nos lo creímos”  y  ejemplo:

¡Como ya no se puede mentir! porque fiscalizan alemanes las cuentas,  en Cataluña ha habido elecciones y después de quince días el nuevo gobierno ¡ todavía! no se atreve  a decir EL DEFICIT REAL  “  que ha encontrado” ; pero ya se ha filtrado que es EL TRIPLE  de lo oficialmente  dicho y presupuestado , antes de las elecciones por el partido saliente.

 ¿Cómo lo van a pasar los catalanes ¿ pues fatal  y  horrible  para pagarlo y reducirlo a lo exigido por Europa , Porque mama Merkel no perdona y comprueba cada euro  desde AYER  

Y … cada uno en nuestra zona PIIGS y en proporción a los errores cometidos ; nos lo podemos ir aplicando lo de Cataluña.

PROGRESIVA  UNIFICACION  FISCAL
En marcha en cuanto reduzcamos las deudas y necesaria  para que no haya “errores”, ni “trampillas” entre compatriotas.

FIN DE LAS AYUDAS
Necesario en un “país continente”  porque lo que beneficia a uno perjudica a otro.

Se reducirán a cualquier nivel  por ejemplo al 1% del presupuesto y  “no hay más”  y  cada nivel decidirá  como lo reparte.

Pero Alemania ahí también sale beneficiada. Ya levantó a Alemania Oriental, ya  nos lleno de dinero a los PIIGS durante 30 años  y ahora le interesa y legalmente le corresponde el 1% europeo (progresivamente) darselo a Polonia y los países Bálticos antes de que Rusia despierte económicamente y perjudique algo a Alemania.

¿Qué hemos hecho los PIIGS  con el dinero dado durante 30 años ¿:

Según zonas :
Muchos dilapidarlo como el nuevo rico.
Muchos hacer obras faraónicas, o excesivas que no podremos mantener.
Muchos subvencionarlo todo.
Muchos colocar amigotes  de funcionarios.
……..
Y algunos “los menos”  invertirlo bien y con responsabilidad.

Pero resumiendo,   Alemania no está haciendo nada  MALO salvo ayudarnos /ayudarse  a mejorar aunque "sea a la fuerza", poniendo orden y dejando claro que “LA  FIESTA IS OVER” y tampoco a Alemania le hace falta “barrer para casa” porque la geografía le ayuda en este momento , como en otros momentos  la perjudicó.

  ¡que pasa en zonas de todos los países PIIGS incluido Portugal! Como ejemplo:

Hay una autonomía  española    en que “hasta ahora” que "se acabo el dinero de fuera":
-El 30% de  de su presupuesto se lo daba  la UE y España  ¡no venía de sus ingresos!
- el 30 %  son jubilados
- el 30 % son parados
- el 30 % son funcionarios/ trabajan para la autonomía

¡SI LA FIESTA DE ACABÓ!

 ¿de dónde  van a sacar el dinero?
 ¿Quién trabaja allí creando PIB autonómico? !que es el que paga los presupuestos!
 ¿a la gente joven les queda otra cosa que emigrar?
¿Cómo lo van a pasar a partir de ahora?
-------------------------------------------------------------------------------------------------
Resumiendo, que sea breve la medicina que nos van a aplicar , cada uno a pagar sus deudas y a controlar sus presupuestos mejor, porque dinero “ de fuera” no va a volver a  llegar .

Y después (mas de 5 años) y gracias a Mama Merkel las cosas  irán a mejor y las cuentas claras sin buscar “enemigos exteriores” (castellanos/alemanes/ingleses….)  a los que responsabilizar de nuestros errores.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Janeiro 13, 2011, 02:44:16 pm
:Palmas:  :Palmas:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 13, 2011, 03:42:50 pm
Gracias Menacho, me dejas anonadado, no lo esperaba.

OBRIGADO
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Janeiro 13, 2011, 06:03:14 pm
Citar
Para o senhores que tanto desejam o FMI PSD, PP e os querem uma crise política

Oh, sim! A malvada direita tem toda a culpa! Foram eles que provocaram o aumento desemprego e que aumentaram os impostos e o IVA!(ironia)

Por favor. O PS trouxe o país à maior miséria depois do 25 de Abril. Se o FMI tiver que vir, assim seja.
É para o governo do PS passar pela humilhação, devido à miséria que causou ao país e ao povo.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: linergy em Janeiro 16, 2011, 11:51:09 pm
"Portugal já é uma enorme ilha de vigaros e corruptos, de mafiosos que só podem ser arredados através ou das Forças Armadas ou de intervenção estrangeira."
http://josemariamartins.blogspot.com/ (http://josemariamartins.blogspot.com/)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: linergy em Janeiro 31, 2011, 03:13:22 pm
Enquanto a corrupção for a força instalada em Portugal, vamos para o fundo.
Querem divertir as pessoas com futebol enquanto tudo é roubado e exportado para ilhas estrangeiras.
Mais ainda, querem convencer os Portugueses a investir no estado, enquanto o dinheiro que é preciso para comer vai para tgv*s para os políticos andarem de graça, mesmo dando prejuízo em todos os anos da sua existência. Estão a comprar um ferrari para os portugueses, enquanto lhes destroem a linguagem.
Só que vai acontecer como outros Países que estão deliberadamente a ser destruídos.  Quando o tgv descarrilar, Portugal foi à falência e os mentirosos apoderam-se de tudo o que tem valor no País.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: macholuso em Janeiro 31, 2011, 09:10:12 pm
Citação de: "cromwell"
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Para o senhores que tanto desejam o FMI PSD, PP e os querem uma crise política

Oh, sim! A malvada direita tem toda a culpa! Foram eles que provocaram o aumento desemprego e que aumentaram os impostos e o IVA!(ironia)

Por favor. O PS trouxe o país à maior miséria depois do 25 de Abril. Se o FMI tiver que vir, assim seja.
É para o governo do PS passar pela humilhação, devido à miséria que causou ao país e ao povo.


e foi o soares que trouxe para ca os africanos todos, mesmo com a pobreza toda que cá tinhamos "venham todos, isto é uma democracia"
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Fevereiro 05, 2011, 12:22:48 pm
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Berlin über alles. A nova Europa será mais alemã
por Nuno Aguiar, Publicado em 05 de Fevereiro de 2011  |  Actualizado há 13 horas
Juros da dívida portuguesa voltaram a ultrapassar os 7%, depois de a Cimeira Europeia ter terminado sem decisões sobre o Fundo

A Cimeira Europeia iniciada ontem em Bruxelas lançou os primeiros alicerces de uma nova Europa, agora mais alinhada a este do Reno. Por um lado, será uma zona euro mais preparada para sair da crise da dívida, por outro, será muito mais severa a lidar com os défices e o endividamento dos estados. Por outras palavras, será uma Europa mais alemã.

Nicolas Sarkozy e Angela Merkel apresentaram o "pacto de competitividade": um conjunto de medidas (ver coluna ao lado) criado com o objectivo de harmonizar as políticas fiscais e sociais na zona euro. Ao contrário do que vinha sendo normal, Merkel não se apresentou como uma espectadora passiva, mas sim como uma das líderes do processo.

Porquê? Porque estas medidas seguem a cartilha germânica e parecem ser suficientes para permitir que Merkel aceite alterar a estratégia de ajuda aos países periféricos. O pacto de competitividade inclui a indexação da idade da reforma à esperança média de vida (como já acontece em Portugal), o afastamento do paradigma em que a inflação serve como referência para os aumentos salariais, bem como a criação de uma base comum para os impostos sobre as empresas. Na prática, a economia mais exportadora do espaço europeu pretende exportar também o seu modelo de desenvolvimento económico e competitividade. "O que queremos é assegurar a prosperidade e o bem-estar das populações dos nossos países", explicou a chanceler alemã. "Mas temos de aumentar a nossa competitividade e a referência deve ser o estado-membro que exiba as melhores práticas."

Este tipo de sugestões nunca seria possível há dois anos. No entanto, com um ano de crise da dívida nos ombros, os restantes estados-membros estão dispostos a trocar parte da sua soberania pela estabilidade providenciada pelo poder económico germânico. O pacote serve como contrapartida em relação ao reforço do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF), um preço que Berlim não abdica de fazer pagar.

Apesar de este conjunto de medidas - a que se acrescentam mecanismos legais de controlo do défice - afectar principalmente as economias periféricas, o governo português já admitiu concordar com elas. "Necessitamos de maior integração europeia em matéria económica", afirmou José Sócrates, ao "The Wall Street Journal" de sexta-feira.

Mercados não gostaram A falta de medidas concretas sobre o reforço do fundo europeu levou a um aumento da pressão dos mercados financeiros sobre a dívida soberana nacional, com as taxas de juro das obrigações a dez anos a ultrapassarem novamente os 7%. As linhas gerais do pacote de competitividade já eram conhecidas e não contribuem para a resolução da crise actual. As decisões sobre o fundo ficaram adiadas para uma cimeira extraordinária marcada para 24 e 25 de Março. A pressão continua.

http://www.ionline.pt/conteudo/102819-b ... mais-alema (http://www.ionline.pt/conteudo/102819-berlin-uber-alles-nova-europa-sera-mais-alema)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.pagefarm.net%2Fwiki%2Fimages%2F5%2F56%2FNazi_flag.jpg&hash=823dbbc405609d0baa4d5820eb513bb3)

 :roll:  :roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 05, 2011, 12:44:25 pm
Ainda à relativamente pouco tempo escrevi no meu blog um texto com o título "Deutschland über alles", está lá perto...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: linergy em Fevereiro 05, 2011, 12:59:28 pm
É a invisível continuação da guerra. A natural selecção dos mais fracos.

THE MEN BEHIND HITLER
http://www.toolan.com/hitler/index.html (http://www.toolan.com/hitler/index.html)

O que vemos hoje é o trabalho desse grupo.

E já agora.. The art and science of asserting and maintain dominion over the thoughts and loyalties of individuals, officers, bureaus, and masses, and the effecting of the conquest of enemy nations through "mental healing." http://members.iimetro.com.au/~hubbca/p ... litics.htm (http://members.iimetro.com.au/~hubbca/psychopolitics.htm)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Fevereiro 08, 2011, 12:36:13 pm
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Alemanha quer a Europa à sua imagem. Governos dizem "nim"

Publicado em 08 de Fevereiro de 2011  |  Actualizado há 41 minutos
Líderes europeus não aceitam "pacto de competitividade". Alterações ao fundo europeu ficam em stand-by

O primeiro round do combate Alemanha vs. Europa terminou sem vencedor claro. O "pacto de competitividade" - desenhado por Berlim como moeda de troca para reforçar o Fundo Europeu - não foi bem recebido pelos restantes países europeus, nomeadamente os desejos germânicos de pôr fim à indexação dos salários à inflação, de aumentar a idade de reforma e criar limites legais ao endividamento. Resultado: não houve consenso em torno destas medidas e a flexibilização do Fundo foi afastada do documento final da Cimeira Europeia.

A troca era clara: Angela Merkel só aceitaria aumentar ou flexibilizar o Fundo Europeu de Flexibilidade Financeira (FEEF) se os restantes países da zona euro adoptassem um modelo económico mais germânico. No entanto, mesmo sob a ameaça de o Fundo não ser alterado, os restantes líderes europeus não aceitaram, por enquanto, a ingerência alemã na sua política interna. "Rejeito categoricamente a ideia de a União Europeia (UE) decidir intervir nas constituições nacionais. Ser uma condição para poder beneficiar do plano de salvação alemão não é minimamente atractivo", afirmou o vice-primeiro-ministro grego Theodoros Pangalos.

Publicamente, todos os países concordaram com o princípio de maior coordenação económica e fiscal, mas a atitude positiva terminava mal se começava a falar de propostas concretas. Vários países mostraram-se indisponíveis para fazer este tipo de alterações. Os líderes europeus argumentaram que este pacote de medidas em nada está relacionado com as raízes da crise, mostrando-se também insatisfeitos por não terem sido consultados. "O debate irritado de sexta-feira expôs novamente alguns dos temas fracturantes que continuam a atormentar a moeda única", disse Michael Derks, da FxPro.

Os estados-membros têm agora até à cimeira extraordinária de Março para chegarem a algum tipo de acordo, sob pena de os mercados financeiros voltarem a pressionar fortemente os países da zona euro. "As negociações serão duras, isso era claro", lembrou Angela Merkel. "Mas queremos um acordo e ainda há algum tempo."



o sacrifício alemão Aparentemente, a Europa até pode acabar por se tornar mais alemã, mas isso não irá acontecer sem alguma luta. Até porque a ideia de que a Alemanha surge como a salvadora dos povos incumpridores não é partilhada por todos. Desde as primeiras iniciativas conjuntas para resolver a crise da dívida, Berlim tem arrastado os pés na procura de uma solução. Jean-Claude Juncker, presidente do Eurogrupo, chegou mesmo a apelidar de "não europeu" o comportamento de Angela Merkel.

Na realidade, apesar de por vezes parecer a menos interessada em salvar a zona euro, poucos têm beneficiado tanto como a Alemanha. A criação de um mercado comum, com poucas restrições e a mesma moeda serviu de auto-estrada para as exportações alemãs (o grande motor do crescimento da economia).

"Os alemães têm sido muito espertos nos últimos 20 anos ao fingirem que a união monetária era um grande problema para eles", refere à Reuters David Marsh, autor do livro "O Euro: A Política da Nova Moeda Global". "Se ainda tivessem o marco, seria forte de mais. Estar na zona euro revelou-se uma grande vantagem para a economia alemã."

Ainda assim, Berlim tem-se mostrado reticente em comprometer-se. Primeiro foi o resgate grego, arrancado a ferros e apenas depois de muitas cedências e da construção por Atenas de um plano de austeridade brutal. Depois disso, dois vetos: ao aumento da capacidade de empréstimo do FEEF e à emissão de eurobonds. Agora, as alterações ao fundo europeu estão dependentes da aplicação de um modelo económico alemão.

No entanto, alguns economistas têm apontado que este modelo - também aplicado por Áustria, Holanda e Dinamarca - não pode ser replicado. "Nos últimos anos, a Alemanha utilizou uma política de compressão do mercado interno e criação de excedentes orçamentais", explica ao i o economista João Rodrigues. "Os excedentes dos países do Norte têm como contrapartida défices na periferia. Se todos utilizarem este modelo, o resultado será uma compressão geral do mercado europeu."

É preciso não esquecer que a 20 de Fevereiro terá lugar a primeira de sete eleições regionais na Alemanha, que irão definir parte da câmara alta do parlamento germânico. Daí que alguma da retórica vinda de Berlim tenha sido especialmente barulhenta para chegar aos ouvidos dos eleitores.

http://www.ionline.pt/conteudo/103278-a ... -dizem-nim (http://www.ionline.pt/conteudo/103278-alemanha-quer-europa--sua-imagem-governos-dizem-nim)



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Quem quer estes amigos europeus?

08/02/11 00:04 | Bruno Proença



Para Portugal, os resultados do último Conselho Europeu não podiam ser mais desastrosos e arrisco que esta avaliação é válida para outros Estados europeus, nomeadamente os periféricos e em dificuldades.

Tudo por culpa da teimosia e egoísmo da chanceler Merkel. É verdade que a Alemanha paga a conta e, por isso, tem direito a marcar o ritmo e a escolher a música que toca. Mas tem de ter cuidado. Qualquer dia fica sozinha como as crianças mimadas, com quem ninguém quer brincar.

A proposta germânica é inaceitável e, pior, não resolve nada. É, desde logo, um atentado à soberania económica dos países. Depois do Banco Central Europeu determinar a política monetária e cambial, Bruxelas passa a fixar as regras dos aumentos salariais, a fixar a idade da reforma, a harmonizar os impostos sobre as empresas e a impor limites constitucionais ao défice e à dívida pública. Ou seja, a União Europeia está a cometer um erro: quer tratar com as mesmas regras realidades diferentes. As políticas económicas devem ser diferenciadas porque os países têm níveis de desenvolvimento diferente. É óbvio que as políticas para Portugal têm de ser distintas das alemãs ou francesas.

O reforço do governo económico europeu é um passo na integração europeia que faz sentido e que já devia ter sido dado há muitos anos. Provavelmente, muitos dos problemas actuais tinham sido fintados. A Comissão Europeia deve ter mais poderes para acompanhar e impor as políticas económicas correctas aos Estados-membro. Mas isto é bem diferente de medidas transversais e cegas. Estas são um erro que deixam na mesma o principal problema da economia europeia - os desequilíbrios estruturais entre o centro e a periferia.

Além disto, a Alemanha quer obrigar os outros a seguir a sua visão económica sem dar nada em troca. Merkel continua a recusar o reforço e a flexibilização do fundo europeu de ajuda aos países em dificuldades. Onde está a famosa solidariedade que sempre marcou a integração europeia? Perdeu-se entre os novos tiques imperialistas alemães.

Portugal chegou à actual aflição por culpa própria. Cometeu erros atrás de erros na política económica definida por diferentes governos. E para conseguir ultrapassar esta crise vai ter de abdicar de mais uma parte da sua soberania económica. Só é verdadeiramente livre quem não tem dívidas. E os portugueses andam há demasiado tempo a gastar o que têm e o que não têm, portanto agora são os credores que mandam e vamos ter de vender os activos que ainda sobram.

O Governo devia nesta altura protestar contra as vontades de Merkel mas não o pode fazer. A emissão de dívida pública de ontem mostra como Portugal está a pagar uma taxa de juro insustentável para manter acesso ao mercado de dívida pública. Nesta altura, mais do que barafustar, o Executivo deve estar concentrado em baixar o défice e as necessidades de financiamento do Estado. Mas fica aqui mais uma lição importante. Como os ingleses, devemos ter uma relação cínica com a União Europeia. O tempo do bom aluno já passou, agora é sacar o máximo e procurar alternativas estratégicas fora da Europa. Este clube do euro não é muito bem frequentado.
____

Bruno Proença, Director Executivo

http://economico.sapo.pt/noticias/quem- ... 10598.html (http://economico.sapo.pt/noticias/quem-quer-estes-amigos-europeus_110598.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Fevereiro 10, 2011, 09:11:46 pm
:?  :?

El precio de los bonos alcanza un nuevo récord

El BCE se ve forzado a comprar deuda de Portugal para frenar un rescate


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Efe | Lisboa
Actualizado jueves 10/02/2011 13:39 horas

El Banco Central Europeo (BCE) se ha visto forzado a intervenir de nuevo para disipar el temor a un posible rescate de Portugal. La entidad presidida por Jean Claude Trichet ha comprado bonos portugueses en el mercado para frenar su subida, que elevó su precio hasta un nuevo récord.

De este modo, el BCE logró bajar el interés exigido por los inversores a los bonos portugueses a 10 años en los mercados secundarios de deuda, que le han llevado a marcar este jueves el mayor coste de financiación del Tesoro portugués desde su entrada en el euro gracias.

En concreto, el interés descendió al 7,36%, cifra cercana al 7,33% en los que cerró la sesión del miércoles, desde el máximo de 7,63% que ha llegado a marcar al inicio de la jornada. Esto relaja el diferencial con respecto a su homólogo alemán hasta los 414 puntos básicos.

La elevada penalización sobre los bonos portugueses refleja las dudas de los inversores acerca del estado de sus finanzas, pese a los intentos del Gobierno del país por dar señales de confianza a los mercados través de las duras medidas de ajuste aprobadas en los presupuestos de este año.

El propio ministro de Finanzas, Fernando Teixeira dos Santos, reconoció el pasado mes de octubre que si la penalización de su deuda soberana sobrepasaban la barrera psicológica del 7%, el país entraba en riesgo de tener que solicitar el rescate de la Unión Europea (UE) y el Fondo Monetario Internacional (FMI).

La UE reconoce 'nerviosismo'
La Comisión Europea ha admitido que persisten la "incertidumbre" y el "nerviosismo" sobre Portugal en los mercados de deuda pese a los planes de ajuste adoptados por el Gobierno de Lisboa y ha pedido a los líderes europeos que aprueben cuanto antes el plan global para hacer frente a la crisis de deuda, que incluye el refuerzo del fondo de rescate de 750.000 millones de euros.

El portavoz de Asuntos Económicos, Amadeu Altafaj, ha resaltado que el Gobierno de Lisboa ya ha adoptado "medidas muy importantes para restablecer una mayor confianza de los mercados en la economía portuguesa" que "van en la buena dirección".

"Sin embargo, persisten incertidumbres y nerviosismo en los mercados y en este sentido es importante también que se complete lo antes posible la respuesta de la zona euro a la crisis de la deuda. Esto también contribuirá a restablecer la confianza de los mercados", ha dicho el portavoz al ser preguntado por si el retraso en la ampliación del fondo de rescate es la causa de los problemas de Portugal.

El Gobierno niega el rescate
La subida de los intereses vuelve a colocar al país en el disparadero, tal y como ocurrió durante los primeros días de 2011, cuando se multiplicaron los rumores sobre la posibilidad de que Portugal acabe por recurrir a la ayuda externa.

El Ejecutivo socialista del primer ministro José Sócrates ha negado una y otra vez que se plantee siquiera pedir la ayuda externa, y se ha remitido a su compromiso de rebajar este año el déficit público del actual 7,3% al 4,6%.

Ayer mismo, el Gobierno luso anunció que los ingresos vía impuestos recibidos por el Estado durante el pasado mes de enero crecieron un 15,7% respecto al mismo mes del año anterior, lo que teóricamente le ayudaría a conseguir su objetivo de rebajar el déficit público, a falta de saber la cuantía de sus gastos.

Fuertes medidas de ajuste
Portugal comenzó 2011 con la entrada en vigor de fuertes medidas de ajuste, entre ellas el aumento generalizado de impuestos, la rebaja salarial a los funcionarios y la caída de la inversión pública.

El país luso acudió al mercado para financiarse por última vez el pasado lunes, cuando vendió 3.500 millones de euros en obligaciones del Tesoro a cinco años a través de una emisión sindicada con varios bancos, y en la que logró un interés del 6,4%, un poco más alto que al que cotizaban estos mismos títulos en el mercado secundario.

La elevada presión sobre la deuda portuguesa se tradujo en pérdidas en la Bolsa de Lisboa, y su principal índice, el PSI-20, caía un 1,26%o a media mañana.

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Fevereiro 17, 2011, 06:12:22 pm
^^^^^^e novidades?


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Tensão
Reuters: Cresce o consenso em Bruxelas de que Portugal será resgatado

Margarida Vaqueiro Lopes  
17/02/11 17:46




O cenário de que Portugal vai pedir ajuda ganhou força em Bruxelas, noticia a agência Reuters, que antecipa uma intervenção em Abril.

"Portugal está a afundar. Não será capaz de se aguentar após o final de Março", afirmou fonte europeia à Reuters. "Os mercados financeiros já se tinham dado conta da situação, mas agora a situação já foi também assimilada pelos ministros das Finanças europeus", acrescentou.

A agência apoia-se nesta fonte para noticiar que os Estados-Membros estão cada vez mais preocupados com a actual situação económica portuguesa e que está a aumentar o consenso em Bruxelas em relação a um resgate português que, segundo a Reuters, deve acontecer em Abril.

[Notícia em actualização]
http://economico.sapo.pt/noticias/reute ... 11431.html (http://economico.sapo.pt/noticias/reuters-cresce-o-consenso-em-bruxelas-de-que-portugal-sera-resgatado_111431.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Jorge Pereira em Fevereiro 18, 2011, 02:37:11 pm
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Desertas em Fevereiro 22, 2011, 01:03:08 am
Citação de: "Jorge Pereira"


Também fica no ouvido esta versão.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Fevereiro 22, 2011, 10:49:20 am
Estás cheio de fé mas quem ganha as jolas sou eu oh P44.  :mrgreen:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Fevereiro 22, 2011, 01:52:17 pm
o teu governo continua a fazer maravilhas, oh Augusto...

As taxas de juro da dívida portuguesa a cinco anos continuam a bater recordes nos registos no mercado secundário, enquanto as taxas a dez anos continuam acima de 7,5 por cento pelo terceiro dia consecutivo, apesar da ajuda do BCE.

 :roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Fevereiro 22, 2011, 03:44:53 pm
Não chega nada - nã leste o expresso de há 2 semanas?

O mercado secundário tanto faz como fez - não é o Estado a financiar-se aí.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Fevereiro 23, 2011, 12:44:42 pm
veremos...

Citar
"Resgate de Portugal não vai passar de Março ou Abril", adianta fonte europeia ao WSJ
Publicado em 22 de Fevereiro de 2011  |  Actualizado há 18 horas

O jornal "The Wall Street Journal" avança hoje uma data para o pedido de ajuda de Portugal. O resgate, adianta o jornal, citado pelo "Diário Económico", "não vai passar de Março ou Abril".

Citando fontes europeias, o "The Wall Street Journal" adianta que, tal como tinha sido avançado pela Reuters na sexta-feira, Portugal deve seguir os passos da Grécia e Irlanda e pedir ajuda a Bruxelas até Abril.

"O ‘feeling' é que [o resgate] não vai passar de Março ou de Abril, em última instância, e que [Portugal] já está sob pressão de países como a Alemanha para que peça ajuda, no sentido de clarificar a situação da zona euro", disse a fonte ao "The Wall Street Journal".

Apesar de Teixeira dos Santos afastar essa hipótese,outra fonte sublinhou ao jornal económico que oficiais da zona euro estão a preparar-se para um pedido de resgate de Portugal já no próximo mês. O assinunto pode vir a ser discutido na cimeira de 11 de Março.

http://www.ionline.pt/conteudo/106326-r ... eia-ao-wsj (http://www.ionline.pt/conteudo/106326-resgate-portugal-nao-vai-passar-marco-ou-abril-adianta-fonte-europeia-ao-wsj)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: old em Março 09, 2011, 05:45:26 pm
Citação de: "P44"
veremos...

Citar
"Resgate de Portugal não vai passar de Março ou Abril", adianta fonte europeia ao WSJ
Publicado em 22 de Fevereiro de 2011  |  Actualizado há 18 horas

O jornal "The Wall Street Journal" avança hoje uma data para o pedido de ajuda de Portugal. O resgate, adianta o jornal, citado pelo "Diário Económico", "não vai passar de Março ou Abril".

Citando fontes europeias, o "The Wall Street Journal" adianta que, tal como tinha sido avançado pela Reuters na sexta-feira, Portugal deve seguir os passos da Grécia e Irlanda e pedir ajuda a Bruxelas até Abril.

"O ‘feeling' é que [o resgate] não vai passar de Março ou de Abril, em última instância, e que [Portugal] já está sob pressão de países como a Alemanha para que peça ajuda, no sentido de clarificar a situação da zona euro", disse a fonte ao "The Wall Street Journal".

Apesar de Teixeira dos Santos afastar essa hipótese,outra fonte sublinhou ao jornal económico que oficiais da zona euro estão a preparar-se para um pedido de resgate de Portugal já no próximo mês. O assinunto pode vir a ser discutido na cimeira de 11 de Março.

http://www.ionline.pt/conteudo/106326-r ... eia-ao-wsj (http://www.ionline.pt/conteudo/106326-resgate-portugal-nao-vai-passar-marco-ou-abril-adianta-fonte-europeia-ao-wsj)

La quiebra de Portugal parece inminente:

http://www.libertaddigital.com/economia ... 276416611/ (http://www.libertaddigital.com/economia/tercera-ronda-de-rescates-europeos-proxima-parada-portugal-1276416611/)

y eso es una malisima noticia para Portugal y una mala noticia para Espanha
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vimara1 em Março 10, 2011, 01:41:10 am
Oh!!!!! Espanhol preocupa-te com teu país!
Todos sabemos que o homem doente da europa é a Espanha.

http://www.express.be/business/fr/econo ... 142002.htm (http://www.express.be/business/fr/economy/en-espagne-on-reintroduit-la-peseta/142002.htm)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Março 10, 2011, 06:49:11 pm
Citação de: "old"
La quiebra de Portugal parece inminente:

http://www.libertaddigital.com/economia ... 276416611/ (http://www.libertaddigital.com/economia/tercera-ronda-de-rescates-europeos-proxima-parada-portugal-1276416611/)

y eso es una malisima noticia para Portugal y una mala noticia para Espanha
É verdade, está iminente. Está iminente há um ano, e há de continuar a estar iminente quiçá mais um  :mrgreen:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: manuel liste em Março 11, 2011, 12:29:40 pm
http://www.express.be/business/fr/econo ... 142002.htm (http://www.express.be/business/fr/economy/en-espagne-on-reintroduit-la-peseta/142002.htm)

Algo extraño sucede cuando una modesta iniciativa de unos tenderos de un pueblito gallego es noticia para la prensa internacional  :shock:

Algunos en el extranjero parecen creer que Portugal y España van a hundirse en el Atlántico o algo semejante.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Snowmeow em Março 11, 2011, 07:19:22 pm
Citação de: "manuel liste"
http://www.express.be/business/fr/economy/en-espagne-on-reintroduit-la-peseta/142002.htm

Algo extraño sucede cuando una modesta iniciativa de unos tenderos de un pueblito gallego es noticia para la prensa internacional  :shock:

Algunos en el extranjero parecen creer que Portugal y España van a hundirse en el Atlántico o algo semejante.
Hundirse? Nunca!
Eso eres deseo de algunos castellanos malos (Y algunos portugueses malos) pero Portugal nunca será hundido.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: HSMW em Março 11, 2011, 07:55:15 pm
Como dizia o outro: Também tu Judas?
E neste caso: Também tu Snowmeow!?  :?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Jorge Pereira em Março 11, 2011, 09:28:20 pm
Até quando os PACÓVIOS vão tolerar isto?

 :arrow:   http://www.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... 23603&tm=6 (http://www.rtp.pt/noticias/index.php?t=Medidas-apresentadas-um-dia-depois-de-Socrates-garantir-que-contas-publicas-estavam-bem.rtp&headline=20&visual=9&article=423603&tm=6)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso em Março 11, 2011, 10:20:05 pm
No mínimo, a forca para esse filho da puta e para os camaradas dele!
E que seja acompanhado por Dias Loureiros, Oliveira Costas, Danieis Sanches e pelas p**** que os pariram!

E quem pedir subtilezas com esta gente que vá para a p*** que o pariu também!

O Cavaquito que me venha pedir para interpretar os discursos agora...
O tempo para a converseta acabou há muito!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso em Março 12, 2011, 12:18:41 am
Hoje, anuncia-se nova onda de austeridade. Pesada e pensada antes de ontem. Este primeiro-ministro é um mentiroso compulsivo e cada vez se aproxima mais de um síndroma conhecido e estudado. Escuso de o mencionar.

Entretanto, a mesma estação de tv anunciou que Portugal é o 5º país do mundo com maior risco de bancarrota.
Já estivemos numa situação idêntica, nos anos setenta, tendo à frente do governo essa luminária da democracia que dá pelo nome de Mário.

Isso que deveria ter sido um sinal evidente de perigo, quer dizer, dos perigosos governos socialistas democráticos, não tem afastado os eleitores portugueses de darem contínuos tiros nos pé colectivo, dando e mantendo no poder político indivíduos diletantes de tudo e incompetentes para tudo e que apenas nos têm afundado economica e socialmente.
Têm apenas um argumento que usam e abusam: igualdade; são "pelos pobres" e governam para os que mais precisam...
O grosso do eleitorado continua a acreditar nestas mentiras e vota nos mesmos desgraçados de sempre que sempre nos têm afundado.

Teremos um povo masoquista?

http://portadaloja.blogspot.com/
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Março 12, 2011, 06:40:20 pm
Citar
manuel liste Escreveu:
http://www.express.be/business/fr/econo ... 142002.htm (http://www.express.be/business/fr/economy/en-espagne-on-reintroduit-la-peseta/142002.htm)

Algo extraño sucede cuando una modesta iniciativa de unos tenderos de un pueblito gallego es noticia para la prensa internacional  

Algunos en el extranjero parecen creer que Portugal y España van a hundirse en el Atlántico o algo semejante.
Hundirse? Nunca!
Eso eres deseo de algunos castellanos malos (Y algunos portugueses malos) pero Portugal nunca será hundido.

Err...o meu espanhol é um pouco mau (felizmente  :twisted: ). O que é hundirse? É unir-se? Dizem que Portugal e Espanha podem se unir?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Março 12, 2011, 08:59:41 pm
hundir-se=afundar-se
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Chico Xavier em Março 13, 2011, 12:41:07 pm
Citação de: "Luso"
No mínimo, a forca para esse filho da *** e para os camaradas dele!
E que seja acompanhado por Dias Loureiros, Oliveira Costas, Danieis Sanches e pelas p**** que os pariram!

E quem pedir subtilezas com esta gente que vá para a p*** que o pariu também!

O Cavaquito que me venha pedir para interpretar os discursos agora...
O tempo para a converseta acabou há muito!

 Não fica indignado por haver jovens estrangeiros a receber o Rendimento Minimo?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso em Março 13, 2011, 02:32:26 pm
Citação de: "Chico Xavier"
Citação de: "Luso"
No mínimo, a forca para esse filho da *** e para os camaradas dele!
E que seja acompanhado por Dias Loureiros, Oliveira Costas, Danieis Sanches e pelas p**** que os pariram!

E quem pedir subtilezas com esta gente que vá para a p*** que o pariu também!

O Cavaquito que me venha pedir para interpretar os discursos agora...
O tempo para a converseta acabou há muito!

 Não fica indignado por haver jovens estrangeiros a receber o Rendimento Minimo?


Fosga-se!
Com os problemas que eu conheço essa dos jovens estrangeiros com o rendimento mínimo é a menor das menores das minhas preocupações!
Essa questão parece um daqueles probleas "fracturantes" do Bloco de Esquerda. Não dou para esse peditorio!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Snowmeow em Março 13, 2011, 08:49:34 pm
Citação de: "HSMW"
Como dizia o outro: Também tu Judas?
E neste caso: Também tu Snowmeow!?  :?
Que foi, falei besteira?
Ou será que me enganei na tradução da palavra "hundirse"?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Março 14, 2011, 05:24:33 pm
porreiro pá!

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Janeiro
Portugal é o único país da UE onde a produção industrial cai

Cristina Barreto
14/03/11 12:48


A produção nas fábricas portuguesas baixou pela primeira vez em três meses.

A produção industrial nacional registou uma queda homóloga de 1,4% em Janeiro, o único desempenho negativo entre os 27.

O gabinete de estatística comunitário revelou hoje que, no primeiro mês deste ano, a produção industrial cresceu 6,6% na zona euro e 6,8% nos 27 países da União Europeia, quando comparado com Janeiro de 2010.

Os melhores desempenhos, entre os países para os quais já existem dados disponíveis, pertenceram à Estónia, Eslováquia e Lituânia, em que a produção industrial acelerou 29%, 17% e 16%, respectivamente, em termos homólogos.

Por outro lado, Portugal foi o único estado-membro onde a produção nas fábricas caiu (-1,4%) em Janeiro quando comparado com o mesmo mês de 2010, segundo os dados divulgados hoje pelo Eurostat. Em termos de variação mensal, a indústria portuguesa teve também o pior desempenho da UE, tendo a produção diminuído 4,2% em Janeiro face a Dezembro.

Os outros únicos países que registaram quebras mensais na produção foram a Finlândia (-2,8%), a Letónia (-2,4%), a Itália (-1,5%) e a Irlanda (-1%).

No conjunto dos 17 países do euro, a produção industrial subiu 0,3% em Janeiro, relativamente ao mês anterior, enquanto que nos 27 avançou 0,6%.

http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 13279.html (http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-e-o-unico-pais-da-ue-onde-a-producao-industrial-cai_113279.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 16, 2011, 10:44:41 am
Está Portugal a cair na decadência? Não, na minha opinião Portugal já começou a cair nessa mesma decadência à 10 anos, por isso não pode AGORA começar a decair.

Quando as pessoas perceberem que somos governados pelo bloco central desde que houve eleições no pós 25 de abril, então perceberam as razões da decadência portuguesa, é que não há na verdadeira concepção da idéia, uma verdadeira democracia neste país. Lembra-me o rotativismo que se vivia no século 19 que levou à queda da monarquia. Estamos a cometer os mesmos erros vezes sem conta.  :roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Março 16, 2011, 11:40:58 am
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Está Portugal a cair na decadência? Não, na minha opinião Portugal já começou a cair nessa mesma decadência à 10 anos, por isso não pode AGORA começar a decair.

Quando as pessoas perceberem que somos governados pelo bloco central desde que houve eleições no pós 25 de abril, então perceberam as razões da decadência portuguesa, é que não há na verdadeira concepção da idéia, uma verdadeira democracia neste país. Lembra-me o rotativismo que se vivia no século 19 que levou à queda da monarquia. Estamos a cometer os mesmos erros vezes sem conta.  :roll:

Pois parece que o regime da 3ª República é mutio parecido com a antiga monarquia constitucional.
A solução vai pelos portugueses deixarem de votar nesses dois partidos, que já demonstraram um grande falhanço nas suas políticas.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Março 23, 2011, 10:00:02 am
Mais uma MENTIRA de sócrates revelada, afinal ao que parece o défice de 2010 não terá ficado nos 7% mas sim ACIMA DOS 8%!!!!!

Como é possivel que ainda haja papalvos que irão voltar a votar neste individuo e na sua organização criminosa!!!!!
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Crise
Bruxelas questiona contas públicas de 2010

Margarida Peixoto  
23/03/11 00:05

O Eurostat está em conversações com o INE para corrigir contas de 2010. Transportadoras e BPN justificam dúvidas sobre o défice.

O défice orçamental de 2010 está em risco de ser corrigido, ultrapassando claramente o valor inferior a 7% que tem sido adiantado pelo Governo, e furando a meta prometida ao país, à Comissão Europeia e aos mercados de dívida. Segundo apurou o Diário Económico, os gastos com as empresas públicas de transporte e o buraco do BPN justificam as dúvidas do Eurostat, que está em conversações com o Instituto Nacional de Estatística (INE) sobre o assunto.

Afinal, o défice do ano passado - o primeiro do longo caminho de consolidação orçamental a que a economia portuguesa está obrigada - poderá superar os 8%, mesmo depois de incorporado o Fundo de Pensões da PT. O Governo poderá ser assim obrigado a reconhecer perante as instituições internacionais que não cumpriu o objectivo do primeiro ano do horizonte de consolidação. Esta má notícia junta-se à crise política instalada, que poderá precipitar a confirmação de eleições antecipadas hoje mesmo, com o chumbo da actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), pelos partidos da oposição.

A dúvida sobre as contas públicas portuguesas é do Eurostat e vai além da questão da contabilização do impacto financeiro da nacionalização do BPN - que está avaliado neste momento em cerca de dois mil milhões de euros. Em causa estão também os gastos com as empresas públicas de transportes que não têm contratos de gestão com o Estado.

http://economico.sapo.pt/noticias/bruxe ... 14082.html (http://economico.sapo.pt/noticias/bruxelas-questiona-contas-publicas-de-2010_114082.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Março 23, 2011, 10:13:14 am
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Portugal
Juro a 5 anos bate novo recorde em 8,1%

Mafalda Aguilar  
23/03/11 08:36


A percepção de risco da parte dos investidores em relação a Portugal agrava-se num dia em que o primeiro-ministro pode demitir-se.

A ‘yield' das obrigações do Tesouro português a 5 anos tocaram hoje nos 8,1% (ontem estavam em 7,981%), o valor mais elevado desde, pelo menos, da adesão ao euro.

Também a taxa a 10 anos avança para 7,544% face aos 7,532% observados na sessão de ontem.

Este agravamento dos juros surge no dia em que pode nascer uma crise política em Portugal, com o provável chumbo do PEC IV e, consequente, queda do Governo, aumentando a probabilidade de um pedido de ajuda externa. Isto apesar de o comissário Olli Rehn ter afirmado hoje, numa entrevista a um jornal finlandês, que o País ainda pode a um resgate.

Guillaume Menuet, o economista sénior para a Europa do Bank of America Merrill Lynch, refere, ao  Económico, que "os investidores pensam que isso [crise política] coloca Portugal mais perto de pedir ajuda financeira ao Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF)".

 http://economico.sapo.pt/noticias/juro- ... 14095.html (http://economico.sapo.pt/noticias/juro-a-5-anos-bate-novo-recorde-em-81_114095.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cromwell em Março 23, 2011, 10:46:57 am
Mesmo se o PS, não ganhar as eleições antecipadas, ainda irá  ter uma percentagem considerável.

Os portugueses não sabem  votar. VOTAM SEMPRE NA MESMA TRETA.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: nelson38899 em Março 23, 2011, 12:09:20 pm
Bem Socas caiu, agora quero ver o que o PSD ira fazer!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Março 23, 2011, 02:28:11 pm
nelson38899
Citar
Bem Socas caiu, agora quero ver o que o PSD ira fazer!

X2 c34x
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Camuflage em Março 23, 2011, 07:55:13 pm
Socas reeleito num 3º mandato! Adorava ver isso!  :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Thiago Barbosa em Março 24, 2011, 12:05:20 pm
Os portugueses não sabem votar? Descobri a origem da ignorância política brasileira. :D
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabecinhas em Março 24, 2011, 12:25:23 pm
Citação de: "Camuflage"
Socas reeleito num 3º mandato! Adorava ver isso!  :lol:

Se isso acontecesse acho que... ficava muito triste com os portugueses!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 24, 2011, 12:41:03 pm
Citação de: "Thiago Barbosa"
Os portugueses não sabem votar? Descobri a origem da ignorância política brasileira. :twisted:

Vamos analisar as populações de origem europeia:

 - Portugueses (lixaram-se);
 - Italianos (lixaram-se a duplicar);
 - Alemães (não foi o tio Adolfo colocado no poder democráticmante?!)

Depois temos a população de origem africana (aqui lixaram-se por completo);

etc.

Nãaaaaaaaaaaaaaaaaaa, os Portugueses não têm culpa. c34x
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Março 24, 2011, 03:14:48 pm
http://noticias.sapo.pt/lusa/artigo/12330776.html

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/psd-passos-coelho-impostos-iva-pensoes-agencia-financeira/1241850-1730.html

 :?  Para quê? Estes ainda são piores que o PS. Estiveram contra as medidas do Sócrates e contra ele, o gajo demitiu-se, agora o PSD diz que fará exactamente o que o Sócrates queria fazer, mas pior. Porra, ainda me dizem que estes são os partidos que `nos interessam´? Que gaita meu, sinceramente, que gaita.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Março 25, 2011, 10:33:57 am
Citação de: "Camuflage"
Socas reeleito num 3º mandato! Adorava ver isso!  :roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Março 25, 2011, 11:39:22 am
!ANIMO PORTUGAL!

NO OLVIDEIS "NUNCA" QUE SOIS  UN GRAN PAIS (de peores hemos salido).

Votando con cabeza se ira solucionando todo (el poder esta en manos del CIUDADANO ya que hay 1000 partidos politicos entre los que ir eligiendo con responsabilidad)

Y MAMA MERQUEL CONTROLA  HASTA QUE LO ENTENDAMOS (LA PENINSULA)

!SUERTE HERMANOS !
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: nelson38899 em Março 25, 2011, 02:10:21 pm
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O quadro é negro e os recordes sucessivos nos juros da dívida soberana nacional são um reflexo disso mesmo. Precisamente por causa dos empréstimos que o país contrai para pagar dívida (ou seja, outros empréstimos), o Estado está a ficar sem dinheiro. O mealheiro fica vazio em Abril.

Como escreve o «Correio da Manhã», o dinheiro «acaba» mesmo no mês que vem, já que no dia 15 de Abril vence um empréstimo de 4,4 mil milhões de euros de Obrigações do Tesouro a 10 anos - capital e juros incluídos. E faltam dois mil milhões de euros aos cofres do Estado para honrar este compromisso.

Mas o pior ainda está para vir. Se em Abril o dinheiro acaba, Junho é o mês fatal. No dia 15 desse mês, o país precisa de pagar mais 4,9 mil milhões e 254 milhões de euros em juros, segundo a Bloomberg, por causa do empréstimo cujo prazo de reembolso termina nesse dia.

Depois, há outras despesas que o Estado soma: mais de dois mil milhões de euros em salários dos funcionários públicos e subsídios de férias; e outro montante para saldar empréstimos de duas empresas públicas - são precisos 300 milhões para a Refer e 75 milhões para CP.

Portugal está à beira do colapso? As necessidades de financiamento de Portugal até ao final do ano são ainda maiores e é preciso arranjar dinheiro para pagar os empréstimos contraídos. E o país está a ficar sem dinheiro e logo na altura em que o Governo se demite.

A ajuda que a União Europeia poderá dar às contas públicas, no caso de o resgate acontecer, será à volta de 75 milhões de euros, segundo o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/mercados/dinheiro-divida-juros-da-divida-mercados-crise-agencia-financeira/1242060-1727.html

Bem estamos F.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Março 25, 2011, 06:00:12 pm
Citar
Como escreve o «Correio da Manhã», o dinheiro «acaba» mesmo no mês que vem, já que no dia 15 de Abril vence um empréstimo de 4,4 mil milhões de euros de Obrigações do Tesouro a 10 anos - capital e juros incluídos. E faltam dois mil milhões de euros aos cofres do Estado para honrar este compromisso.

Mas o pior ainda está para vir. Se em Abril o dinheiro acaba, Junho é o mês fatal. No dia 15 desse mês, o país precisa de pagar mais 4,9 mil milhões e 254 milhões de euros em juros, segundo a Bloomberg, por causa do empréstimo cujo prazo de reembolso termina nesse dia.

Depois, há outras despesas que o Estado soma: mais de dois mil milhões de euros em salários dos funcionários públicos e subsídios de férias; e outro montante para saldar empréstimos de duas empresas públicas - são precisos 300 milhões para a Refer e 75 milhões para CP.


Pura miséria, um país que não produz, ou produz muito pouco, que não sabe criar riqueza e que vive a custa de créditos, muito triste, mas é a verdade infelizmente, esses boys da treta que aos poucos têm matado o meu país, PSD e PS deviam ser todos presos um novo 25 de Abril ainda era pouco. :x
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: nelson38899 em Março 25, 2011, 08:28:20 pm
Não concordo contigo!

O que acabaste de dizer, mostra desconhecimento da nossa industria, somos pequenos é verdade mas ao pouco ao pouco vamos-nos implementando no mercado!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: HSMW em Março 25, 2011, 08:46:26 pm
Industria? Cada vez é menos!
Só na minha zona fecharam duas fábricas que montavam e exportavam automóveis. A FORD e a OPEL na Azambuja.
Depois juntem Quimondas, estaleiros navais, metalúrgicas, produtos agrícolas...
Se cada vez temos menos como podemos conseguir exportar mais!?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Março 25, 2011, 09:00:08 pm
Animo:

A Portugal se le acaba el oxígeno en junio: necesita 12.000 millones para evitar el 'default'

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25/03/2011 06:00h
La clave sobre el rescate a Portugal es si el Tesoro luso consigue el suficiente efectivo o si podría conseguir una línea de crédito para hacer frente a los vencimientos de deuda que tiene hasta junio, ya que entonces el nuevo gobierno tendría margen para negociar con la Unión Europea y el Fondo Monetario Internacional. De lo contrario, tendría que recurrir al Fondo de Estabilidad Financiera (EFSF), el órgano que dirige Klaus Regling.
 
Lo más probable es que Portugal sí tenga capital suficiente para afrontar los vencimientos de abril, pero no para los de junio, según un informe de Barclays, fecha en la que se podrían celebrar, como pronto, las elecciones en el país. Portugal tiene que pagar en abril 700 millones de euros en cupones y tiene unos vencimientos de 4.300 millones. En junio debe pagar 2.000 millones en cupones y afronta 4.900 millones en vencimientos, según los datos de RBS. Lo que significa que debería conseguir 11.900 millones en los próximos tres meses.
 
El problema es la falta de información sobre las cuentas del estado portugués, según destaca en su análisis RBS, que cita las cifras que dio un responsable de la administración lusa al diario The Wall Street Journal: el país tenía unos 2.000 millones de reservas de efectivo y la cifra podría haberse elevado este año hasta los 4.000 millones. Lisboa podría emitir deuda para que la comprasen los bancos lusos acudiendo a la ventanilla del BCE o conseguir préstamos bilaterales de los países de la unión monetaria, subraya la entidad.

En cualquier caso, los tiempos para la resolución de la actual crisis política –está pendiente cuándo se convocarán las elecciones y cómo se resolverán-, el compromiso de Lisboa para acometer las reformas necesarias y la capacidad del Tesoro para cumplir con los vencimientos que tiene van a seguir generando ansiedad en los mercados y presiones al alza sobre las rentabilidades de sus bonos. Por lo que, a corto plazo, los expertos consideran que el rendimiento de los títulos portugueses seguirá disparándose.
 

En las dos últimas jornadas la rentabilidad de los bonos portugueses a dos y a cinco años se ha ampliado notablemente. Los primeros tienen una prima del 6,3%, mientras que los títulos a cinco años han visto como su rendimiento subía hasta el 8%, por encima del de los bonos a diez años, cuya rentabilidad se sitúa en torno al 7,5%.

Los expertos de Barclays destacan que el problema fundamental de Portugal es el bajo crecimiento de la productividad. Si no mejora la productividad será muy difícil darle la vuelta a la relación deuda/PIB y podría llegar a situarse alrededor del 100% en tres años.

La diferencia con Irlanda, que recibió un rescate de 85.000 millones el pasado en noviembre, es que las negociaciones de Portugal con la UE y el FMI se centrarán en las reformas estructurales del país y no en la situación del sector financiero. Las estimaciones de los analistas sitúan el coste del mismo en hasta 80.000 millones.

Desde Barclays señalan que, aunque la banca portuguesa no es el problema, el sistema necesitará colchones adicionales de capital y serán necesarios entre 8.000 y 10.000 millones extra de fondos para recapitalizar a las entidades como consecuencia de la reducción de los márgenes de interés en el contexto de la economía lusa
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: nelson38899 em Março 25, 2011, 09:05:14 pm
Citação de: "HSMW"
Industria? Cada vez é menos!
Só na minha zona fecharam duas fábricas que montavam e exportavam automóveis. A FORD e a OPEL na Azambuja.
Depois juntem Quimondas, estaleiros navais, metalúrgicas, produtos agrícolas...
Se cada vez temos menos como podemos conseguir exportar mais!?

A maioria dessas empresas, não eram mais do que simples montadoras, não tinham qualquer valor acrescentado, nem produto próprio!

É normal que seria mais barato mandar estas empresas para a china do que continuar a montar em Portugal.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Março 25, 2011, 09:51:39 pm
nelson38899

Citar
Não concordo contigo!

O que acabaste de dizer, mostra desconhecimento da nossa industria, somos pequenos é verdade mas ao pouco ao pouco vamos-nos implementando no mercado!

Não, então diz-me lá a onde estão as nossas Grandes empresas exportadoras, o tecido empresarial português é composto na sua grande maoria, de pequenas e médias empresas, quer isto dizer, que não têm competividade com os mercados bem mais fortes, exemplo, ao nosso lado.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Get_It em Março 25, 2011, 11:26:11 pm
Quanto à indústria têxtil cresci numa zona onde tinha uma grande fábrica têxtil e também várias outras empresas dessa área (desde simples empresas de importação/exportação, pequenos laboratórios de I&D de tecidos e tintas, a armazéns) e tinha/tenho uma dúzia de familiares que trabalharam nessas empresas. Todos contam-me a mesma coisa: encomendas não faltavam mesmo com a concorrência que surgiu, principalmente devido ao know-how português. Contudo, a partir de 2002-04 os donos lembraram-se de fechar tudo dizendo que não haviam encomendas.

É impressionante como um empresário consegue fazer mais dinheiro num momento ao decidir fechar uma empresa mesmo antes da fábrica fechar as portas do que o dinheiro que "poupa" ao deixar de operar e que faz da venda das instalações e do equipamento.

Cumprimentos,
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Camuflage em Março 26, 2011, 12:16:59 am
O problema de Portugal já foi descrito há muito tempo em 2 locais diferentes, mas ninguém liga nem querem saber.

1º Causas da decadencia dos povos peninsulares de Antero de Quental, escrito já há muitos anos e infelizmente ainda muito actual.

2º Portugal, Um Retrato Social: http://video.google.pt/videoplay?docid= ... 201029352# (http://video.google.pt/videoplay?docid=-1852177431201029352#)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: HSMW em Março 27, 2011, 02:48:06 am
Três palavras:

 - Nacionalismo

 - Proteccionismo

 - Lusofonia


Citar
“A Europa fez de nós um país de caloteiros e agora pede o impossível; que paguemos”
Pedro Tadeu DN de 4.1.2011

De caloteiros, porque pagaram para que destruíssemos o nosso tecido produtivo: a frota abatida em troca de subsídios de “modernização da frota” que não exigiam que as embarcações abatidas fossem substituídas por novas (um erro em que Cavaco Silva, então primeiro-ministro, teve grandes responsabilidades), com o abandono dos mares e a abertura escancarada dos nossos mares às frotas europeias e com idênticas acções na agricultura e na indústria, torná-mo-nos num estéril “país de serviços”.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Março 28, 2011, 01:47:56 am
Nem mais isso é exactamente (mas de uma maneira mais organizada e educada :lol: ) que eu escrevi noutro tópico (no Portugal - FT ironiza e sugere anexão de Portugal pelo Brasil).
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Março 29, 2011, 07:47:03 pm
La agencia S&P vuelve a rebajar la calificación de la deuda soberana de Portugal


■Ha quedado solo un nivel por encima de la consideración de "bono basura".


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La agencia Standard and Poor's (S&P) volvió este martes a rebajar la calificación de la deuda soberana portuguesa, que ha quedado solo un nivel por encima de la consideración de "bono basura".

 el pasado jueves recortó otros dos niveles la nota de Portugal, poco después de que también lo hiciera la agencia Fitch, redujo este martes la calificación a "BBB-" desde "BBB".

Portugal continúa en vigilancia con perspectiva negativa que podría llevar a otro descenso de nota Tanto Standard and Poor's como Fitch bajaron las notas lusas tras la renuncia del primer ministro socialista, José Sócrates, por el rechazo en el Parlamento de su último plan de ajuste hace una semana.

Al anunciar la rebaja de este martes, Standard & Poor's advirtió además de que Portugal continúa en vigilancia con perspectiva negativa que podría llevar a otro descenso de nota.

La agencia justificó su decisión en que las dificultades económicas y la situación política del país pueden perjudicar aún más su situación financiera.

El "panorama negativo", afirma, refleja la posibilidad de que el ambiente macroeconómico se deteriore y de que la crisis política afecte a la aplicación de los ajustes presupuestarios para reducir este año el déficit del país al 4,6%, la mitad de lo que alcanzó en 2009.

Prevén un mayor recesión para 2011
El Banco de Portugal anunció además una revisión a la baja de sus previsiones que pintan un negro cuadro de la economía lusa, con una recesión del 1,4% este año, un aumento de casi el 1% del desempleo y una inflación del 3,6%.

Un informe de la institución empeoró todas las variables económicas previstas para este año en Portugal, acosado ya por las tasas de interés más altas de la década, por encima del 8%, que le exigen para refinanciar su deuda soberana.

El Banco pronosticó que la caída del producto interior bruto (PIB) en 2011 será una décima mayor de lo inicialmente previsto y solo habrá una ligera recuperación del 0,3% en 2012, en tanto el empleo bajará un 0,9% este año y un 0,3% el próximo.

El empeoramiento del escenario económico luso se debe a los efectos de las medidas de austeridad No obstante, la institución advierte de que esos cálculos pueden ser aún peores por los "exigentes objetivos presupuestarios" que debe cumplir Portugal, presionado por Bruselas para sanear rápidamente las finanzas públicas.

El empeoramiento del escenario económico luso se produce, según el informe, por los efectos de las medidas de austeridad aplicadas por el Gobierno para reducir el elevado déficit fiscal, que han reducido drásticamente la inversión y el gasto del Estado y aumentado los impuestos directos y los que gravan el consumo.

El Banco de Portugal no hace cálculos sobre el desempleo, que está situado ahora en el 11,2%, uno de los niveles más altos de las últimas décadas en Portugal, pero pronostica que el empleo disminuirá el 0,9% este año y otro 0,3% en 2012.

Desencadenante de huelgas
Entretanto la inflación, con nueve décimas más del 2,7 previsto inicialmente para cerrar 2011, puede agravar las tensiones laborales en el país, donde los sindicatos, sobre todo del sector público, mantienen un goteo de huelgas en protesta por la pérdida de poder adquisitivo.

La semana pasada, los paros intermitentes de varias empresas públicas de Lisboa causaron graves problemas de transporte que este martes continúan con la huelga parcial del metro de Lisboa.

Solo en 2012 se prevé que la inflación contenga su crecimiento, derivado tanto de las medidas de austeridad como del aumento de precios del petróleo y otras materias primas, y la subida sea menor que este año, de un 2%.

El Banco de Portugal cree que los problemas se reflejarán también de forma "inevitable" en el sector privado y en el sistema bancario, agobiado ya por los altos intereses que penalizan su acceso a la liquidez y el recorte de sus calificaciones crediticias, que las tres agencias de notación han bajado dos niveles este mes.

Las previsiones de la institución suponen también una notable rebaja sobre sus pronósticos de hace unos meses para 2012, cuando esperaba un crecimiento mayor del PIB, un 0,6%.

Baja la inversión en los sectores público y privado
La inversión del sector privado bajará el 5,6% en 2011 y el consumo caerá más de lo esperado, hasta el 1,9%, y aún en 2012 habrá un descenso del 1%. En el sector público la caída del consumo será más acusada en 2011, del 6,6%.

El único indicador que presentará un comportamiento positivo, según el informe del Banco de Portugal, es el de las exportaciones, que crecerán en 2011 un 6% y otro 6,5% en 2012, aunque con todo sufrirán una desaceleración respecto al 8,7 % registrado el año pasado.

Entretanto la presión que ejercen los mercados sobre Lisboa no deja de incrementarse tras la caída del Gobierno socialista de José Sócrates, que renunció la semana pasada tras rechazar el Parlamento su último plan de austeridad.

 :(
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Março 29, 2011, 10:07:02 pm
http://economico.sapo.pt/noticias/ip8-vai-cortar-ao-meio-olival-que-produz-o-melhor-azeite-do-mundo_114628.html

Este exemplo é apenas um dos poucos que o nosso Governo faz  :cry: ...estamos mesmo condenados se não fizermos nada, seja a bem ou a mal.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Março 30, 2011, 06:36:06 pm
Su bono supera el 9%
La puntilla: Portugal también maquilló su déficit


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Libre mercado
Los intereses que penalizan la deuda soberana de Portugal continuaron en línea ascendente una jornada más y en el caso de los bonos lusos a cinco años superaron este miércoles por primera vez la barrera del 9%.Fuentes del mercado atribuyeron este incremento a los últimos recortes de las agencias de calificación de riesgo, a la crisis política abierta tras la dimisión del primer ministro José Sócrates y al empeoramiento de las previsiones económicas para 2011, informa Efe.

La rentabilidad exigida por los inversores en el mercado secundario para recomprar obligaciones portuguesas sigue desbocada, según los principales medios económicos portugueses, y limita las opciones del país de lograr superar la crisis de forma autónoma y sin recurrir a la ayuda externa.

A este cúmulo de datos negativos se suma además las crecientes dudas acerca del déficit público real comunicado por Lisboa a Eurostat, la oficina estadística de Bruselas. El Gobierno luso está revisando las estadísticas presupuestarias para 2010, algo que podría deteriorar aún más la credibilidad del país.

En concreto, la agencia de estadísticas portuguesa ha estado revisando las cuentas de 2010 después de que Eurostat observara que Portugal no incluyó una inyección de capital de 2.000 millones de euros en el Banco Português de Negócios.

Una portavoz de la agencia lusa confirmó el martes que se va a realizar "una nueva serie de ajustes contables" y que, posteriormente, se remitirá un nuevo informe a Bruselas a finales de esta semana. Eurostat tiene previsto publicar a finales de abril los primeros resultados de déficit y deuda de los Estados miembros en 2010 tras validar las cifras enviadas por las autoridades nacionales.

La revisión amenaza con arrojar un déficit superior al oficial, lo cual a su vez pondrá en peligro los esfuerzos de austeridad de Portugal para calmar a los mercados sin tener que unirse a Grecia e Irlanda y pedir un rescate a la Unión Europea y al Fondo Monetario Internacional (FMI). Según fuentes cercanas a la investigación consultadas por The Wall Street Jorunal, si se incluyen esos 2.000 millones de euros inyectados al Banco Português de Negócios, el déficit presupuestario luso superaría 8% del PIB en 2010, casi un punto porcentual más que el comunicados a Eurostat (7,3%).De hecho, no se descarta que la cifra final sea incluso superior tras los ajustes contables en marcha que se están aplicando a las empresas públicas lusas. Portugal se sumaría, así, al engaño presupuestario protagonizado por Grecia en caso de confirmarse dicha revisión al alza.

Lisboa, por su parte, argumenta que dicho error de cálculo es consecuencia de cambiar las normas de contabilidad europeas. El ministro de Finanzas, Fernando Teixeira dos Santos, reconoció la semana pasada en el Parlamento que habrá que realizar cambios en la contabilidad presupuestaria, algo que "inevitablemente afectará a los resultados de 2010". Portugal, y otros países débiles (como España) se ha comprometido con Bruselas a reducir el déficit al 3& del PIB en 2013 -prevé un 4,6% para 2011-.

La Comisión Europea ha confirmado que Portugal está revisando sus datos de déficit correspondientes a 2010 para incluir ayudas al sistema financiero que no había contabilizado. "La cuestión de la clasificación de diversas empresas públicas está siendo examinada por el instituto estadístico de Portugal" siguiendo las directrices de Eurostat, ha explicado el portavoz de Asuntos Económicos, Amadeu Altafaj. El portavoz no ha querido precisar la cuantía de las revisiones y ha explicado que se verá reflejada en la notificación de abril.

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Março 31, 2011, 05:14:39 pm
Políticos basura............ :evil:

Portugal reconoce ahora que su déficit en 2009 y 2010 fue mucho mayor de lo anunciado


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Portugal ha reconocido este jueves que su déficit fiscal fue muy superior a lo anunciado oficialmente en 2009 y 2010 por las pérdidas de grandes empresas públicas de transporte y de un banco nacionalizado, que no se habían incorporado aún a sus cuentas.

El ministro de Finanzas luso, Fernando Teixeira dos Santos ha informado este jueves de que, con esas partidas, que ya eran conocidas por las autoridades europeas y estaban pendientes de clarificación contable, el déficit fiscal del año pasado queda en el 8,6%, y no el 7,3% que había anunciado el Gobierno. En el caso de 2009, el déficit luso se ajusta ahora en el 10% y no el 9,4% en que se había situado, lo que implica, al igual que en el ejercicio siguiente, que Portugal no cumplió los compromisos presupuestarios que había anunciado.


El gobierno portugués confía en que el país pueda superar los problemas financieros sin recurrir a un rescate No obstante, Teixeira dos Santos aseguró, en declaraciones a lo periodistas, que la actualización de las cifras del déficit luso por cuestiones "metodológicas" no afecta a este año, y que el Gobierno, que dimitió la semana pasada, mantiene los objetivos presupuestarios anunciados a Bruselas para 2011 y los ejercicios siguientes. El ministro también expresó su confianza en que Portugal pueda superar los problemas financieros sin recurrir a un rescate, como pronostican muchos expertos.

Además Teixeira dos Santos subrayó que el actual Gobierno en funciones, que renunció al rechazar el Parlamento su último plan de ajuste económico, "no tiene legitimidad, ni condiciones para negociar lo que fuera necesario en ese sentido". El ministro defendió que las cifras anunciadas por el Ejecutivo socialista de Sócrates se ajustaron en su momento a las "reglas" aplicables, que han sido alteradas por Eurostat, la entidad europea que avala las estadísticas de cada país.

El Instituto Nacional de Estadística luso (INE), que fue el organismo que formalmente ajustó la contabilidad lusa, explicó que se había hecho por exigencia de la institución comunitaria tras cuestionar la metodología portuguesa. La actualización de las cuentas lusas proviene de las pérdidas, de casi 2.000 millones de euros, acumuladas por el Banco Portugués de Negocios (BPN), nacionalizado hace dos años por graves irregularidades, y de otros 883 millones de la empresa nacional de ferrocarriles y las del metro de Lisboa y Oporto, también públicas.

Los intereses, en máximos
"El Gobierno hará todo para no faltar a los compromisos del Estado portugués, pero pedir ayuda no", afirmó Teixeira dos Santos al dar a conocer la situación contable. Mientras el ministro informaba de las nuevas cifras del déficit público luso los intereses de su deuda mantenían un ascenso imparable en el corto plazo, con dos semanas de subidas históricas.El bono a cinco años escaló hasta el 9,32  % en medio de las especulaciones sobre un inminente rescate de Portugal en tanto las obligaciones a dos años llegaban al 8,43 %.

Sólo en el caso de los títulos a diez años, que sirven de referencia, los mercados dan todavía un respiro al país y se mantienen en torno al 8,09%, después de haber tocado este miércoles, con siete días consecutivos al alza, el 8,10%. Dos de las tres grandes agencias de notación financiera han recortado además la calificación de la deuda lusa después de la renuncia de su Gobierno, por el riesgo de que debilite aún más la ya frágil situación financiera del país.

La crisis política portuguesa está entretanto congelada en espera de que el jefe de Estado, el conservador Aníbal Cavaco Silva, decida aceptar la dimisión del primer ministro, José Sócrates, y proponer un nuevo Gobierno o convocar elecciones anticipadas, como piden ya todos los partidos. Cavaco ha convocado l Consejo de Estado, un organismo formado por personalidades políticas cuya consulta es preceptiva antes de disolver el Parlamento.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Upham em Abril 01, 2011, 06:19:54 pm
Boa tarde! (mais más notícias)

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Fitch corta «rating» de Portugal para «BB-»
Falta apenas um passo para a nota da República nacional ser considerada «lixo»

PorRedacção 2011-04-01 17:48 1 2 3 4 5 0 votos Comentários   Sapo Do Melhor Delicious Google Facebook    

A Fitch cortou o rating de Portugal em três níveis, de «A-» para «BBB-», com vigilância negativa, deixando, assim, antever uma nova revisão em baixa num futuro próximo.

O rating da República portuguesa fica assim apenas a um nível de distância da classificação de «lixo».

[Notícia em actualização]


http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/fitch-rating-portugal-crise-notacao-agencia-financeira/1243693-1730.html

É oficial, o nosso país é quase "lixo"............. :|

(pessoalmente prefiro que as más notícias sejam dadas por amigos, do que por gente cujas motivações sejam duvidosas.....)

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Abril 01, 2011, 11:59:20 pm
!ANIMO PORTUGAL! de peores hemos salido .

UPHAM  tienes razón; yo también  he sentido verguenza como ESPAÑOL al ver la frialdad, por no decir regocijo del texto de menacho.

 Asi como rabia de la importancia que algunos portugeses dais a lo que piensan los demás (un preriodico ingles prepotente ) que solamente se entiende desde una falta de confianza en vosotros mismos , que "debeis recuperar rapidamente" VOTANDO CON RESPONSABILIDAD Y EXIGIENDO AL POLITICO LO VOTADO (como espero que tambien pase en España).

Ninguna opinión extranjera os va a salvar, salvo vuestra propia autoestima y trabajo (como nosotros) y la ayuda mutua "solamente economica" del 90% de los españoles (no incluyo a menacho) al 90% de los portugues y viceversa.

recordar que sois una gran Nacion y en una democracia el poder esta en manos de los ciudadanos RESPONSABLES  con su voto.

!Animo vecinos!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Abril 06, 2011, 08:22:09 pm
:shock:  No alcanzo a comprender tu post y eso de excluyo a Menacho.......

El ministro portugués de Finanzas reconoce que «es necesario» recurrir a la ayuda de la UE


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El ministro portugués de Finanzas, Fernando Teixeira dos Santos, ha afirmado que "es necesario" recurrir a la financiación europea, en un cambio de postura del Gobierno socialista luso, opuesto hasta ahora a pedir ayuda a la UE. En una declaración a la prensa lusa el ministro condiciona la petición de fondos a través de los mecanismos europeos a que sea respaldado por las principales fuerzas políticas nacionales.
También el ministro de Asuntos Parlamentarios, Jorge Lacao, aludió a la posibilidad de pedir un rescate financiero al subrayar en la Asamblea Legislativa que el Ejecutivo "actuará patrióticamente" para defender los intereses nacionales en materia de financiación externa. "Entiendo que es necesario recurrir a los mecanismos de financiación disponibles en el marco europeo", afirma Teixeira dos Santos en declaraciones al diario lisboeta Jornal de Negocios que recoge su edición digital.
El ministro reconoce la necesidad de tomar esa decisión "ante esta difícil situación que podía haber sido evitada". Pero recuerda que Portugal "fue irresponsablemente empujado a una situación muy difícil en los mercados financieros" y que recurrir a los fondos europeos "exigirá también la participación y el compromiso de las principales fuerzas e instituciones políticas".
Tras la dimisión del Gobierno, el pasado 23 de marzo, por el rechazo parlamentario a su cuarto plan de austeridad, se han convocado elecciones para el próximo 5 de junio y Portugal se ha visto castigado con la subida de los intereses de su deuda y el descenso de su solvencia financiera hasta un paso del bono basura. Pero el propio Texeira dos Santos y otros miembros del Gobierno habían descartado hasta ahora la posibilidad de pedir ayuda externa, tanto por su condición de Ejecutivo en funciones y las responsabilidades que atribuyen a la oposición en el agravamiento de la situación financiera del país

http://www.hoy.es/rc/20110406/mas-actua ... 61946.html (http://www.hoy.es/rc/20110406/mas-actualidad/internacional/ministro-portugues-finanzas-afirma-201104061946.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Abril 06, 2011, 10:56:51 pm
:x  possa temos mesmo uns ministros derrotistas e lambe-botas. Fogo como é possivel meter estes gajos a comando de uma nação? Como é possivel confiar-lhes os interesses de Portugal, quando uns dizem-se Iberistas? Isto vai ter de acabar ai vai vai. E mal, porque a bem eles não aprendem e não servem de exemplo.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Thiago Barbosa em Abril 07, 2011, 04:55:16 am
E agora o FMI. Lascou de vez.   :cry:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: nelson38899 em Abril 07, 2011, 09:39:35 am
Citação de: "Lusitanian"
:x  possa temos mesmo uns ministros derrotistas e lambe-botas. Fogo como é possivel meter estes gajos a comando de uma nação? Como é possivel confiar-lhes os interesses de Portugal, quando uns dizem-se Iberistas? Isto vai ter de acabar ai vai vai. E mal, porque a bem eles não aprendem e não servem de exemplo.

Isto dos orgulhosamente sós não poderia durar para sempre, eu pelo menos faria o mesmo que ele fez! Os juros eram demasiadamente altos, já iam em quase 6%.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabecinhas em Abril 07, 2011, 10:31:40 am
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Aflição extrema!
 
Portugal pede ajuda financeira internacional.
Inevitável perante a desconfiança dos mercados e as sucessivas quedas nas classificações (rating) das maiores empresas e bancos portugueses, muitas delas a baixarem a condição de “lixo”. O tesouro e o património do Estado encontram-se reduzidos a quase nada porque foram delapidados ao longo de quase vinte anos. Esta ajuda pecará por tardia e resta agora saber quanto custará ao País este compasso de espera.
Portanto é preciso que todos entendam que não foi o chumbo do Plano de Estabilidade e Crescimento - PEC (4) - na Assembleia da República, no passado dia 23 de Março, que acabou por levar o País ao desespero. Quinze escassos dias jamais poderão sobrepor-se aos anos de erros na gestão das finanças públicas. Também o documento do PEC chumbado era pouco ambicioso no que refere à contenção da despesa pública como, por exemplo, à redução das transferências para institutos e organismos públicos que recordo se cifrasse nos 20%, significaria uma poupança entre os 7,8 e os 10 biliões de euros.
No PEC optava-se claramente para aumento dos sacrifícios individuais dos portugueses, cortes nas transferências para as autarquias, nos cuidados de saúde e nas prestações sociais.
Antes, deve-se ter a capacidade de analisar e avaliar erros cometidos. Recordo quatro:
·         Como é possível não ter injectado nestes últimos dias aumento de capital na Caixa Geral de Depósitos para aliviar a pressão dos mercados, tanto mais que se percebe a enormidade das dívidas pública e internacional;
·         Faltou coragem de encontrar soluções mais drásticas para os casos BPN e BPP, tanto mais que faltam certezas sobre os montantes dispendidos para estes bancos e para que serviram as verbas injectadas;
·         Insistência em avançar com o projecto do TGV (comboio de alta velocidade), um transporte com características intercontinentais que serve fundamentalmente como alternativa aos voos regionais e que não se percebe para que servirá trazê-lo para um território periférico. Esta questão não se prende apenas com a garantia dos investimentos necessários sem grande esforço do Estado, mas antes com a manutenção deste projecto que não tem rentabilidade certa no médio prazo;
·         Porque não se preveniu a “bolha imobiliária” fruto da enorme especulação, evitando os créditos sobredimensionados muito responsáveis pelas dificuldades que a banca atravessará e por se encontrarem mais de duzentos mil fogos devolutos.
 
Classificadores conhecem-nos bem
É claro que temos o direito de nos indignar com as agências de rating que nos desvalorizam todos os dias da semana. De questionar como é possível um grupo de yuppies sentado em torno de secretárias com um amontoado de ecrãs, teclados e cabos, decidirem o nosso futuro e da nossa economia.
Não se trata de uma questão assim tão simplista ou uma brincadeira. Queixam-se os políticos que chegam mesmo a entender que estamos perante batoteiros e conspiradores.
Mas nestas agências trabalham profissionais com vinte e trinta anos de experiência em mercados financeiros, profundamente conhecedores dos sectores públicos e privado, das boas e más práticas, dos excessos que se cometem há décadas. Estes classificadores têm a consciência que a gestão das empresas públicas, salvo raríssimas excepções, é de baixa qualidade e cara aos cofres da Nação.
É preciso não esquecer que a sociedade da comunicação é global e os meios sofisticados se encontram ao alcance destes poderes instituídos – tudo se sabe e os dados disponíveis são confrontados entre eles.
Estes especialistas da classificação conhecem perfeitamente:
·         Os monumentais buracos nas contas da TAP, da Refer, da CP, do metro do Porto, do BPN, das empresas municipais;
·         Dos exageros do número de institutos públicos;
·         Do estado da justiça que serve os mais favorecidos;
·         Da qualidade do serviço nacional da saúde versus peso que representa no Orçamento de Estado;
·         Dos valores colossais das transferências para as empresas concessionárias das infra-estruturas básicas;
·         Do volume da economia paralela;
·         Da banca que não paga os mesmos impostos que as outras empresas;
·         A falta de investimento no sector primário e secundário que possam solidificar as vendam e compensar exportações do sector terciário.
As agências de rating sabem ainda que as maiores empresas, como a PT, Galp, EDP e bancos que investem fora do País, não compram quase nada cá dentro para levar para fora, ou seja não estimulam as exportações portuguesas ou seja, trata-se de investimento não gerador de rendimento para Portugal. Raramente as receitas do investimento internacional servem a qualquer investimento cá dentro.
O poder pede auxílio num momento de extrema aflição, no final de quase duas décadas em que aniquilámos o tesouro e o património nacional. A última gota que poderá fazer transbordar o copo foi a adesão ao euro que, no actual estado da união europeia onde se vive a três velocidades, é cada vez mais questionável. O futuro está longe de ser promissor e não podemos alimentar uma espécie de federação europeia monetária e económica onde quem manda é a Alemanha, deixando de lado questões políticas de importância vital que, a título de exemplo, faria perceber quem pagou a reconstrução da República Federal Alemã pós-gradue Guerra e mais tarde a unificação desta com a Alemanha de Leste com a queda da “cortina de ferro”.
 
Abraço,
José Maria Pignatelli
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Abril 07, 2011, 01:42:26 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_n7RltmTdk-g%2FTC2BPU_0mKI%2FAAAAAAAAT_U%2F-1eFNyBZxZ0%2Fs1600%2FEU%2Bnew%2Blogo.gif&hash=5f9dababef17effc040e94ccd9aaff54)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 07, 2011, 06:59:58 pm
Boa tarde,

É triste constatar a célere e extensa cobertura, e o regozijo, com que os meios de comunicação espanhóis (e também alguns foristas espanhóis) noticiam tudo o que é desfavorável a Portugal em geral, e em particular, o facto de termos que recorrer á ajuda internacional.

Se houvesse sinais de que, ao contrário da economia espanhola, a economia portuguesa estivesse a recuperar, isso seria totalmente ignorado.

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: old em Abril 07, 2011, 10:28:58 pm
Al troll de arriba:

Indiqueme donde ve usted muestras de alegria por tan mala noticia.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PCartCast em Abril 08, 2011, 12:49:17 am
Citação de: "old"
Al troll de arriba:

Indiqueme donde ve usted muestras de alegria por tan mala noticia.

Sem lhe faltar ao respeito amigo.....

Se você tiver a paciência para verificar, em grande parte este tópico tem sido mantido por compatriotas seus..... E sempre com noticias negativas.... numa altura em que grande parte dos portugueses tenta engolir em seco os problemas que estamos a viver..... É simplesmente uma falta de respeito desse seu compatriota.... Por isso lamento, mas o individuo a quem você chama troll apenas está a expressar a sua opinião.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 08, 2011, 01:41:10 pm
Boa tarde,

Citação de: "Menacho"
La puntilla: Portugal también maquilló su déficit

Citação de: "Menacho"
Políticos basura............ :evil:

O senhor devia ter pensado duas vezes antes de ter escrito isto.

Ou não foi o Presidente do Governo de Espanha, José Maria Aznar, que pactuou com as mentiras dos Estados Unidos a respeito da existência de armas de destruição maciça no Iraque, e, do relacionamento do governo iraquiano com a Al-Qaeda?

Não foi o Presidente do Governo de Espanha, José Maria Aznar, que persistiu em atribuir á ETA a responsabilidade pelos atentados de 23F em Madrid apesar de todas as provas apontarem para a Al-Qaeda?

Qual é a democracia que nunca mentiu, enganou ou iludiu, de alguma forma, os seus cidadãos?

Até na “pacata” Suécia, estiveram directamente envolvidos policias no atentado ao Primeiro-ministro Olof Palm.

No Japão, o governo não mentiu aos seus cidadãos sobre Fukushima?

As únicas coisas que o cidadão comum pode fazer são, nas eleições votar em branco, ou, dar o seu voto á oposição.

Em Portugal, a única diferença entre os partidos é o número de eleitores que neles votam, logo, enquanto uns já foram governo outros nem por isso.

O presidente do principal partido da oposição até foi considerado uma “nódoa” pela sua congénere alemã.

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 08, 2011, 07:09:21 pm
Boa tarde,

Citação de: "old"
Al troll de arriba:

Indiqueme donde ve usted muestras de alegria por tan mala noticia.

Só os ingénuos é que não vêem.

Invariavelmente, a seguir a um Euro festival, quer nas noticias, quer nos debates que se lhe segue, os espanhóis comparam sempre a posição da sua canção com a de Portugal, mas nunca a comparam com a do seu outro vizinho geográfico, a França.

Espanha fez os impossíveis para “sabotar” a candidatura de Portugal á organização do Euro 2004.

Na semana anterior ao jogo Portugal-Espanha, a imprensa espanhola não se cansou de dizer que Portugal ia ser favorecido por ser o país organizador.

Espanha nunca desistiu de tentar levar para o seu território a sede do IBERLANT, sedeado em Oeiras.

A Força Aérea Espanhola viola de forma sistemática o nosso espaço aéreo, e, o espaço aéreo marroquino, mas com certeza não fará o mesmo no espaço aéreo francês.

Os barcos de pesca espanhóis entram ilegalmente nas nossas águas, mas não o farão nas águas francesas.

Medir-se com os mais fracos está ao alcance de todos; medir-se com os mais fortes, só está ao alcance de alguns. Obviamente não é o caso de Espanha.

Em Castelo Branco, sempre captamos a televisão espanhola. Recordo-me de, primeiro em Espanha e mais tarde em Portugal, assistir á transição da TV a preto e branco para a TV a cores, por isso sei bem o que estou a dizer.

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Abril 08, 2011, 09:24:14 pm
Toda a gente vê, para eles é uma alegria.  :!:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Abril 08, 2011, 09:42:41 pm
Creia que este era un  foro serio y de personas maduras, y resulta que solo hay meninos llorones....

Citar
por PCartCast » Quinta 07 Abr, 2011 11:49 pm

Sem lhe faltar ao respeito amigo.....

Se você tiver a paciência para verificar, em grande parte este tópico tem sido mantido por compatriotas seus..... E sempre com noticias negativas.... numa altura em que grande parte dos portugueses tenta engolir em seco os problemas que estamos a viver..... É simplesmente uma falta de respeito desse seu compatriota.... Por isso lamento, mas o individuo a quem você chama troll apenas está a expressar a sua opinião.

Verá Sr, Pcartcast......antes de señalar con el dedo, sáqueselo de la nariz...., copia de los titulares del post sobre economia espanhola de este mismo foro, entre los que se encuentran hasta Administradores principales:

Citar
por Luso-Efe » Quinta 07 Abr, 2011 6:09 pm
'Frankfurter Allgemeine' teme que España sea el "vórtice" de la crisis de deuda.

por Luso-Efe » Quinta 07 Abr, 2011 6:05 pm
Paul Krugman tinha deixado o aviso no fim de Novembro.  
"Espanha é o prato principal, Grécia, Irlanda e Portugal são meras tapas"

Lusitano89 » Quarta 06 Abr, 2011 11:08 am
Jovens espanhóis também estão "à rasca"

por Luso-Efe » Quarta 06 Abr, 2011 12:34 am
Zapatero deja en herencia una deuda de 24.000 euros a cada contribuyente.

Cuando el presidente deje su cargo, los contribuyentes tendrán que pagar una deuda extra de 341.000 millones de euros.

por Daniel » Sexta 25 Mar, 2011 6:18 pm

Caro old, quer me parecer que vc em definitivo não sabe o que diz, devia pelo menos saber que a sua espanha já faliu financeiramente 14 vezes, e nem por isso se perdeu como estado soberano ou sim  mais, e suponho que deve saber o que significa um resgate a um país, uma vez que já resgataram o seu 14 vezes.

Pois não se alegre mesmo, não tenhas dúvidas se Portugal cair, advinha quem vai ser o próximo.  

por ACabral » Quinta 24 Mar, 2011 5:24 pm
Não seja tonto. A Espanha está igual ou pior. Os países não desaparecem por causa disso. Quando muito, o país terá que fazer ajustamentos durante 2 a 3 anos.

Para a sua informação:
Bancarrota: histórias incríveis dos países falidos

Espanha, França e Alemanha já faliram várias vezes

Ao contrário do que possa pensar, a bancarrota de um país não é uma coisa lá muito rara. Em média, a cada ano que passa, há um país que entra em falência, ou seja, fica sem dinheiro para pagar as dívidas. Em pouco mais de 200 anos registaram-se 290 crises bancárias e 70 bancarrotas. Dizemos-lhe o que aconteceu nos países por onde o Fundo Monetário Internacional (FMI) já passou.

A vizinha Espanha é uma habitué nestas andanças. Em 200 anos faliu 14 vezes, sete das quais no século XIX, mas estreou-se há muito mais tempo: a primeira vez que decretou falência foi em 1557.

por ACabral » Quinta 24 Mar, 2011 4:18 pm
Una visión contraria: Bestinver asegura que España está peor que Portugal

por Daniel » Quinta 10 Mar, 2011 9:16 am
Moody's corta 'rating' de Espanha


por papatango » Quarta 24 Nov, 2010 12:24 am
Infelizmente, a afirmação não tem pés nem cabeça, por uma razão simples: A dimensão da economia espanhola é muito maior que a da economia de Portugal ou da Irlanda.

As reservas espanholas seriam boas para salvar a Irlanda da bancarrota, mas não são suficientes para salvar a Espanha.

Se a Espanha, por absurdo, precisasse de um resgate por parte da UE, considerando os valores da Grécia, da Irlanda, e aqueles que já se falam relativamente a Portugal, um apoio à economia espanhola ficaria por volta de €200.000 a €300.000 milhões no minimo.

É nesse cenário que muitos especuladores apostam, porque é o que poderia levar à ruina do Euro. Para a Alemanha era ou recusar ajudar a Espanha, ou voltar ao Marco.
O que é improvável hoje, poderá não ser amanhã.


por Lusitano89 » Domingo 25 Jul, 2010 12:09 pm
Rei de Espanha pede ajuda divina para país vencer a crise

por Jorge Pereira » Segunda 15 Nov, 2010 11:22 pm
Niño Becerra augura que España también tendrá que pedir el rescate
por Luso-Efe » Terça 16 Nov, 2010 9:00 pm
in http://www.ionline.pt/conteudo/88504-es (http://www.ionline.pt/conteudo/88504-es) ... -zona-euro
Espanha. Economia em declínio


Todo boas noticias, ¿verdad?...y solo de las 2 últimas páginas... :roll:  :roll:

Al resto de tonterias ni se las contesto, por que son indignas de un  foro que se precie de serlo.

Me da rabia tener que decir esto una vez mais, pero parte de mis ingresos provienen de un negocio de exportación a EEUU de productos espanhoeis y PORTUGUESES................si portugal va mal, mi economía va mal, nunca les he deseado nada malo, al contrario qie muchos de Uds hacia Espanha, me alegro cuando a Uds les va bien, y NO me alegro cuando tienen desgracias.
Si mis últimos post son negativos, es por que la economia portuguesa solo da por desgracia malas noticias en los últimos meses, lo cual me preocupa.

Fijense que malos somos os espanhois, que en mitade de a sua crrisis:

España contribuirá al rescate de Portugal con unos 5.000 millones

"Nos corresponderá el 12,8 % de la cantidad que finalmente ponga el EFSF (Fondo Europeo de Estabilidad Financiera

http://www.20minutos.es/noticia/1015509 ... l/rescate/ (http://www.20minutos.es/noticia/1015509/0/espana/portugal/rescate/)

PD Fíjense que pone España, no Castela......

Animo a TODOS, y que salgamos cuanto antes de la crisis.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Menacho em Abril 08, 2011, 09:58:04 pm
Citação de: "Smoke Trails"
Ou não foi o Presidente do Governo de Espanha, José Maria Aznar, que pactuou com as mentiras dos Estados Unidos a respeito da existência de armas de destruição maciça no Iraque, e, do relacionamento do governo iraquiano com a Al-Qaeda?


Si, creo recordar que en las Azores con las bendiciones e invitaciones del Gobierno portugues....

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.desdeelexilio.com%2Fwp-content%2Fuploads%2Fbush-azores-cuatro1.jpg&hash=2fe5de321409456e9513f91cedb0aa6a)

¿como se llama...ahhh si, Durao Barroso.... :lol:  :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 09, 2011, 07:01:39 pm
Boa tarde,

Menacho,

Citação de: "Menacho"
Creia que este era un  foro serio y de personas maduras, y resulta que solo hay meninos llorones....
É um fórum sério, o problema é que o que para nós são factos, para vocês são banalidades.

Nós olhamos para a história e constatamos que Espanha passou, e, continua a passar a vida a lixar-nos.

Para nós, o caso do Prestige, as violações do nosso espaço aéreo, das nossas zonas de pesca, o vosso desrespeito pelas cotas de agua que têm que deixar chegar a Portugal através do Tejo e a qualidade das mesmas (muitas vezes poluída e por vezes radioactiva), as descargas das barragens sem prevenirem Portugal, são factos mas, para vocês, são apenas meras banalidades.

É vergonhoso, e ultrajante, para Portugal ter que se assinar um acordo entre os dois países para que os aviões espanhóis deixem de sobrevoar as Desertas a baixa altitude. É como se o senhor tivesse que assinar um acordo com um estranho, no qual ele se comprometia a não entrar em sua casa, ou a utilizar o seu automóvel, sempre que lhe apetecesse.


Citação de: "Menacho"
Verá Sr, Pcartcast......antes de señalar con el dedo, sáqueselo de la nariz...., copia de los titulares del post sobre economia espanhola de este mismo foro, entre los que se encuentran hasta Administradores principales:
Talvez seja porque vocês falam como se não houvesse crise em Espanha.


Citação de: "Menacho"
Políticos basura............ :roll:
Pela ordem das frases mais parece o contrario!


Citação de: "Menacho"
Fijense que malos somos os espanhois, que en mitade de a sua crrisis:

España contribuirá al rescate de Portugal con unos 5.000 millones

"Nos corresponderá el 12,8 % de la cantidad que finalmente ponga el EFSF (Fondo Europeo de Estabilidad Financiera

http://www.20minutos.es/noticia/1015509 ... l/rescate/ (http://www.20minutos.es/noticia/1015509/0/espana/portugal/rescate/)

PD Fíjense que pone España, no Castela......
Isso são as regras do jogo, não é nenhum gesto de caridade de Espanha para com Portugal. Afinal, Portugal também contribuiu com dinheiro para o resgate da Grécia.


Citação de: "Menacho"
Citação de: "Smoke Trails"
Ou não foi o Presidente do Governo de Espanha, José Maria Aznar, que pactuou com as mentiras dos Estados Unidos a respeito da existência de armas de destruição maciça no Iraque, e, do relacionamento do governo iraquiano com a Al-Qaeda?


Si, creo recordar que en las Azores con las bendiciones e invitaciones del Gobierno portugues....

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.desdeelexilio.com%2Fwp-content%2Fuploads%2Fbush-azores-cuatro1.jpg&hash=2fe5de321409456e9513f91cedb0aa6a)

¿como se llama...ahhh si, Durao Barroso.... :lol:  :lol:
E terá sido uma escolha dos americanos, por razões de segurança, porque nessa altura eles não eram muito bem vistos pelo mundo.

Recordo-lhe também que nessa altura, a imprensa espanhola fez os possíveis para minimizar o papel de Portugal nesse encontro, chegando mesmo a “esconder” e a “apagar” o Durão Barroso das fotografias.

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabecinhas em Abril 11, 2011, 10:21:20 am
Este texto não é meu.... encontrei-o num blog...  estamos todos a precisar de ler isto!
 
 
A geração dos meus pais não foi uma geração à rasca.
Foi uma geração com capacidade para se desenrascar.
Numa terriola do Minho as condições de vida não eram as melhores.
Mas o meu pai António não ficou de braços cruzados à espera do Estado ou de quem quer que fosse para se desenrascar.
Veio para Lisboa, aos 14 anos, onde um seu irmão, um pouco mais velho, o Artur, já se encontrava.
Mais tarde veio o Joaquim, o irmão mais novo.
Apenas sabendo tratar da terra e do pastoreio, perdidos na grande e desconhecida Lisboa, lançaram-se à vida.
Porque recusaram ser uma geração à rasca fizeram uma coisa muito simples.
Foram trabalhar.
Não havia condições para fazerem o que sabiam e gostavam.
Não ficaram à espera.
Foram taberneiros.
Foram carvoeiros.
Fizeram milhares de bolas de carvão e serviram milhares de copos de vinho ao balcão.
Foram simples empregados de tasca.
Mas pouparam.
E quando surgiu a oportunidade estabeleceram-se como comerciantes no ramo.
Cada um à sua maneira foram-se desenrascando.
Porque sempre assumiram as suas vidas pelas suas próprias mãos.
Porque sempre acreditaram neles próprios.
E nós, eu e os meus primos, nunca passámos por necessidades básicas.
Nós, eu e os meus primos, sempre tivémos a possibilidade de acesso ao ensino e à formação como ferramentas para o futuro.
Uns aproveitaram melhor, outros nem tanto, mas todos tiveram as condições que necessitaram.
E é este o exemplo de vida que, ainda hoje, com 60 anos, me norteia e me conduz.
Salvaguardadas as diferenças dos tempos mantenho este espírito.
Não preciso das ajudas do Estado.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Não preciso das ajudas da família que também têm as suas próprias vidas.
Não preciso das ajudas dos vizinhos e amigos.
Porque o meu pai e tios também não precisaram e desenrascaram-se.
Preciso de mim.
Só de mim.
E, por isso, não sou, nunca fui, de qualquer geração à rasca.
Porque me desenrasco.
Porque sempre me desenrasquei.
O mal desta auto-intitulada geração à rasca é a incapacidade que revelam.
Habituados, mal habituados, a terem tudo de mão beijada.
Habituados, mal habituados, a não precisarem de lutar por nada porque tudo lhes foi sendo oferecido.
Habituados, mal habituados, a pensarem que lhes bastaria um canudo de um qualquer curso dito superior para terem garantida a eterna e fácil prosperidade.
Sentem-se desiludidos.
E a culpa desta desilusão é dos "papás" que os convenceram que a vida é um mar de rosas.
Mas não é.
É altura de aprenderem a ser humildes.
É altura de fazerem opções.
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não encontram emprego "digno".
Podem ser "encanudados" de qualquer curso mas não conseguem ganhar o dinheiro que possa sustentar, de imediato, a vida que os acostumaram a pensar ser facilmente conseguida.
Experimentem dar tempo ao tempo, e entretanto, deitem a mão a qualquer coisa.
Mexam-se.
Trabalhem.
Ganhem dinheiro.
Na loja do Shopping.
Porque não ?
Aaaahhh porque é Doutor...
Doutor em loja de Shopping não dá status social.
Pois não.
Mas dá algum dinheiro.
E logo chegará o tempo em que irão encontrar o tal e ambicionado emprego "digno".
O tal que dá status.
O meu pai e tios fizeram bolas de carvão e venderam copos de vinho.
Eu, que sou Informático, System Engineer, em alturas de aperto, vendi bolos, calças de ganga, trabalhei em cafés, etc.
E garanto-vos que sou hoje muito melhor e mais reconhecido socialmente do que se sempre tivesse tido a papinha toda feita.
 
Geração à rasca ?
Vão trabalhar que isso passa.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Abril 11, 2011, 06:04:21 pm
Muito bem dito!
totalmente de acordo!

Eu ate me ri quando ouvi uma das organizadoras da concentraçao "geraçao a rasca" dizer que era Mestrada em "Estudos para a  Paz" e nao tinha emprego!!!!

Mas quem e que vai dar emprego a esta menina??'   Talvez quem a aconcelhou a tirar a porcaria de curso que escolheu!!!

talvez estivesse a espera de um tacho  num organismo publico....
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: sergio21699 em Abril 11, 2011, 06:53:13 pm
Citação de: "chaimites"
Eu ate me ri quando ouvi uma das organizadoras da concentraçao "geraçao a rasca" dizer que era Mestrada em "Estudos para a  Paz" e nao tinha emprego!!!!
Eu tambem vi isso e fiz esse comentário com o meu pai  :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Abril 11, 2011, 07:02:47 pm
a propósito da geração á rasca, já que veio á baila:

Mia Couto - Geração à Rasca - A Nossa Culpa



"Um dia, isto tinha de acontecer.



Existe uma geração à rasca?



Existe mais do que uma! Certamente! Está à rasca a geração dos pais que educaram os seus meninos numa abastança caprichosa, protegendo-os de dificuldades e escondendo-lhes as agruras da vida.

Está à rasca a geração dos filhos que nunca foram ensinados a lidar com frustrações.

A ironia de tudo isto é que os jovens que agora se dizem (e também estão) à rasca são os que mais tiveram tudo.



Nunca nenhuma geração foi, como esta, tão privilegiada na sua infância e na sua adolescência. E nunca a sociedade exigiu tão pouco aos seus jovens como lhes tem sido exigido nos últimos anos.



Deslumbradas com a melhoria significativa das condições de vida, a minha geração e as seguintes (actualmente entre os 30 e os 50 anos) vingaram-se das dificuldades em que foram criadas, no antes ou no pós 1974, e quiseram dar aos seus filhos o melhor.



Ansiosos por sublimar as suas próprias frustrações, os pais investiram nos seus descendentes: proporcionaram-lhes os estudos que fazem deles a geração mais qualificada de sempre (já lá vamos...), mas também lhes deram uma vida desafogada, mimos e mordomias, entradas nos locais de diversão, cartas de condução e 1º automóvel, depósitos de combustível cheios, dinheiro no bolso para que nada lhes faltasse. Mesmo quando as expectativas de primeiro emprego saíram goradas, a família continuou presente, a garantir aos filhos cama, mesa e roupa lavada.



Durante anos, acreditaram estes pais e estas mães estar a fazer o melhor; o dinheiro ia chegando para comprar (quase) tudo, quantas vezes em substituição de princípios e de uma educação para a qual não havia tempo, já que ele era todo para o trabalho, garante do ordenado com que se compra (quase) tudo. E éramos (quase) todos felizes.



Depois, veio a crise, o aumento do custo de vida, o desemprego, ... A vaquinha emagreceu, feneceu, secou.

Foi então que os pais ficaram à rasca. Os pais à rasca não vão a um concerto, mas os seus rebentos enchem Pavilhões Atlânticos e festivais de música e bares e discotecas onde não se entra à borla nem se consome fiado.



Os pais à rasca deixaram de ir ao restaurante, para poderem continuar a pagar restaurante aos filhos, num país onde uma festa de aniversário de adolescente que se preza é no restaurante e vedada a pais.



São pais que contam os cêntimos para pagar à rasca as contas da água e da luz e do resto, e que abdicam dos seus pequenos prazeres para que os filhos não prescindam da internet de banda larga a alta velocidade, nem dos qualquercoisaphones ou pads, sempre de última geração.



São estes pais mesmo à rasca, que já não aguentam, que começam a ter de dizer "não". É um "não" que nunca ensinaram os filhos a ouvir, e que por isso eles não suportam, nem compreendem, porque eles têm direitos, porque eles têm necessidades, porque eles têm expectativas, porque lhes disseram que eles são muito bons e eles querem, e querem, querem o que j&aacut! e; ninguém lhes pode dar!



A sociedade colhe assim hoje os frutos do que semeou durante pelo menos duas décadas.



Eis agora uma geração de pais impotentes e frustrados. Eis agora uma geração jovem altamente qualificada, que andou muito por escolas e universidades mas que estudou pouco e que aprendeu e sabe na proporção do que estudou. Uma geração que colecciona diplomas com que o país lhes alimenta o ego insuflado, mas que são uma ilusão, pois correspondem a pouco conhecimento teórico e a duvidosa capacidade operacional.



Eis uma geração que vai a toda a parte, mas que não sabe estar em sítio nenhum. Uma geração que tem acesso a informação sem que isso signifique que é informada; uma geração dotada de trôpegas competências de leitura e interpretação da realidade em que se insere.



Eis uma geração habituada a comunicar por abreviaturas e frustrada por não poder abreviar do mesmo modo o caminho para o sucesso. Uma geração que deseja saltar as etapas da ascensão social à mesma velocidade que queimou etapas de crescimento. Uma geração que distingue mal a diferença entre emprego e trabalho, ambicionando mais aquele do que este, num tempo em que nem um nem outro abundam.



Eis uma geração que, de repente, se apercebeu que não manda no mundo como mandou nos pais e que agora quer ditar regras à sociedade como as foi ditando à escola, alarvemente e sem maneiras. Eis uma geração tão habituada ao muito e ao supérfluo que o pouco não lhe chega e o acessório se lhe tornou indispensável.



Eis uma geração consumista, insaciável e completamente! desorientada.



Eis uma geração preparadinha para ser arrastada, para servir de montada a quem é exímio na arte de cavalgar demagogicamente sobre o desespero alheio.



Há talento e cultura e capacidade e competência e solidariedade e inteligência nesta geração?



Claro que há. Conheço uns bons e valentes punhados de exemplos! Os jovens que detêm estas capacidades-características não encaixam no retrato colectivo, pouco se identificam com os seus contemporâneos, e nem são esses que se queixam assim (embora estejam à rasca, como todos nós).



Chego a ter a impressão de que, se alguns jovens mais inflamados pudessem, atirariam ao tapete os seus contemporâneos que trabalham bem, os que são empreendedores, os que conseguem bons resultados académicos, porque, que inveja!, que chatice!, são betinhos, cromos que só estorvam os outros (como se viu no último Prós e Contras) e, oh, injustiça!, já estão a ser capazes de abarbatar bons ordenados e a subir na vida.



E nós, os mais velhos, estaremos em vias de ser caçados à entrada dos nossos locais de trabalho, para deixarmos livres os invejados lugares a que alguns acham ter direito e que pelos vistos - e a acreditar no que ultimamente ouvimos de algumas almas - ocupamos injusta, imerecida e indevidamente?!!!



Novos e velhos, todos estamos à rasca.

Apesar do tom desta minha prosa, o que eu tenho mesmo é pena destes jovens.



Tudo o que atrás escrevi serve apenas para demonstrar a minha firme convicção de que a culpa não é deles.



A culpa de tudo isto é nossa, que não soubemos formar nem educar, nem  fazer melhor, mas é uma culpa que morre solteira, porque é de todos, e a sociedade não consegue, não quer, não pode assumi-la.



Curiosamente, não é desta culpa maior que os jovens agora nos acusam. Haverá mais triste prova do nosso falhanço?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 11, 2011, 07:10:07 pm
Boa tarde,

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FMI e UE dão terapia de choque a Portugal

Portugal vai ser alvo de uma terapia de choque nos próximos três anos, que vai reduzir o peso empresarial do Estado a mínimos.

Um “programa ambicioso de privatizações”, “flexibilização do mercado laboral” sobretudo facilitando despedimentos, “liberalizar mercado do produto e serviços” sobretudo na energia, aumento de impostos sobre o consumo, congelamento/redução de salários e pensões: estas são algumas das medidas que vão estar em cima da mesa de negociações em Lisboa. “Portugal terá de fazer em três anos, o que não quis fazer nos últimos vinte”, disse um responsável europeu membro do Ecofin em Budapeste, este passado fim-de-semana. Depois do levantamento feito a partir de amanhã pela missão técnica da CE/BCE/FMI, as negociações começam na próxima semana.

Dado o aumento rápido da dívida, o primeiro enfoque de Bruxelas é o programa de privatizações para, como diz o comissário Olli Rehn, “aliviar o fardo da dívida”. Por princípio, a Comissão vai querer colocar “todo o sector público empresarial na mesa para avaliação”, o que segundo apurou o Diário Económico inclui todo o universo da Caixa Geral de Depósitos, bem como empresas do sector dos transportes (nomeadamente a REFER, STCP e CP, através de concessões de exploração). O programa será construído em cima do plano de privatizações em curso como a venda parcial da Galp (8%), EDP (10%) REN (percentagem a determinar), TAP, CTT, ANA, Caixa Seguros, Estaleiro Navais de Viana do Castelo, EMFF, e também o BPN (100%), Inapa (32,7%), Edisoft (30%), EID (38,57%), Empordef (100%) e a mineira Sociedade Portuguesa de Empreendimentos (81,1%). Este plano que já tinha sido incluído no Orçamento traria um encaixe de 4,8 mil milhões de euros até 2013.

http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-e ... 15672.html (http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-e-ue-dao-terapia-de-choque-a-portugal_115672.html)



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Metro de Lisboa emite 35 milhões de euros com garantia do Estado

O Metro de Lisboa está autorizado a vender 35 milhões de euros em obrigações com maturidade em 2025. O Estado garante o empréstimo.

A empresa já tinha feito uma operação similar, de 85 milhões de euros, no final do ano passado e recebeu agora autorização para endividar-se em mais 35 milhões de euros, segundo um despacho publicado em Diário da República com a assinatura de Carlos Costa Pina.

A operação fica a cargo do Deutsche Bank. As obrigações vencem a 23 de Dezembro de 2025.

http://economico.sapo.pt/noticias/metro ... 15701.html (http://economico.sapo.pt/noticias/metro-de-lisboa-vai-endividarse-em-mais-35-milhoes_115701.html)


Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Abril 11, 2011, 07:28:57 pm
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Geração à rasca ?
Vão trabalhar que isso passa.

Este texto e o proximo só afirmam a minha impressão de que tenho neste mundo. Apenas eu não conseguia trasmiti-la por palavras. Infelizmente tenho exemplos, até na minha familia, a falta de valores e a ignorancia que existe...e que os outros só existem quando precisam deles e que se quer dinheiro vai-nos `exigir´ (sim num tom malcriado e sem um `por favor´) em vez de trabalhar (por está na escola e coitadinha, não pode ir. Os paizinhos que paguem a explicação (em vez de ela aliviar as contas deles) e mais outras coisas, como para ir á discoteca...omg.

No entanto, eu procuro e procuro, já fui a umas 3 entrevistas, ambas não consegui...trabalhar quero mas infelizmente nem isso há...anda tudo muito concorrido e o nosso fantástico Governo continua (estupidamente) a deixar entrar estrangeiros não-qualificados (nem falo da aprovação recorde e constante de nacionalidade portuguesa). Enfim só mesmo quando `acordarmos´...rico e ignorante? Népia prefiro ser pobre e feliz, onde falamos com as pessoas, e passeamos e admiramos certos sitios por qual nunca reparariamos se fossemos ricos. Tenho pena de pessoas que se fecham em Condominios fechados, e em vivendas com grandes muros em que só se ouve sons...aquilo é viver com qualidade? pff parvalhões.

PS: Ainda hoje num biscate meu, andei pelos condominios a fazer o que tinha a fazer, e em todos esses condominios, sempre sairam alguem. Eu sempre disse educadamente `Bom dia´ e eles? Continuam na boa como se não existisse, com pressa para o carro (deve ser para se sentirem-se seguros, fechados em sitios). Epá...é um descaramento e uma falta de educação. Falo de pessoas jovens e velhas, bonitos ou não, bem vestidos com carros normais (sim havia até uns bem caros)...enfim são estupidos. Sempre fechados nalgum sitio, seja casa ou carro ou emprego. Estes sim são mortos-vivos com coração, sem objectivos nenhuns, a pensar que a vida é só acordar e trabalhar. Sinto muita pena dessas pessoas mesmo, portanto jamais quero esse estilo de vida. Há quem ganhe bem e tem uma vida pefeitamente igual á nossa, vai a cafés, fala com pessoas...perceberam a ideia.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 13, 2011, 01:00:16 pm
Boa tarde,

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FMI avisa que Portugal precisa de 74 mil milhões até 2012

O FMI avisa que as necessidades de financiamento portuguesas vão superar os 70 mil milhões de euros este ano e em 2012.

Portugal vai precisar de 73,9 mil milhões de euros em apenas dois anos. As contas são do FMI e mostram que seria preciso ganhar o jackpot do Euromilhões todos os dias – cerca de 100 milhões de euros – até ao final de 2012, para ultrapassar a crise sem esforço. Ontem, o dia do pontapé de partida das negociações para a ajuda externa, o ministro das Finanças assumiu o estrangulamento financeiro do País: só há dinheiro para garantir pagamentos até ao final de Maio.

No mesmo dia em que os peritos da Comissão Europeia, do BCE e do FMI começaram a passar a pente fino as contas nacionais, as necessidades de financiamento de Portugal foram postas a nu. De acordo com o ‘Fiscal Monitor’, um relatório do FMI que acompanha a evolução dos défices e dívidas dos vários países membros do Fundo, só este ano a economia nacional tem 21,6% do PIB hipotecado com o pagamento de dívidas. Cerca de 27,8 mil milhões de euros terão de ser entregues aos investidores para cobrir o vencimento de dívida já contraída. E outros 9,7 mil milhões têm de ser gastos a financiar o défice previsto para este ano.

As estimativas para 2012 repetem-se: há que angariar 21% do PIB para pagar as dívidas que vencem e o défice estimado pelo FMI para o próximo ano (5,5%). Esta projecção é feita tendo em conta apenas as medidas de consolidação que já foram adoptadas. Ou seja, não considera nem a austeridade apresentada no PEC IV, chumbado pela oposição, nem antecipa os resultados das negociações que estão a decorrer para o resgate financeiro do País.

http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-a ... 15871.html (http://economico.sapo.pt/noticias/fmi-avisa-que-portugal-precisa-de-74-mil-milhoes-ate-2012_115871.html)

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PSD proporá medidas quando conhecer “verdadeira situação do País”

O líder do PSD falava à saída do encontro com o primeiro-ministro demissionário, em São Bento.

O encontro entre a equipa do PSD e José Sócrates durou pouco mais de 30 minutos, e apenas Passos falou no final. O líder social-democrata reforçou a necessidade de se saber a verdade sobre as contas públicas do País, notando que só assim será possível "apresentar um quadro" de medidas, algo a que Passos Coelho se comprometeu hoje.

“Logo que isso [a real situação do País] seja conhecido, o PSD comprometeu-se a entregar ao Governo um pacote de medidas”, que, acrescentou Passos, possa criar “um quadro suficientemente encorajador para o crescimento da economia e do emprego” em Portugal.

Questionado sobre que tipo de medidas podem ser essas, o líder social-democrata disse apenas que “sabemos hoje, e infelizmente dada a situação a que o País chegou, que precisaremos de medidas adicionais, que serão repartidas do lado da despesa e do lado da receita. E não queremos que as medidas penalizem apenas as famílias e as empresas”, notou.

“Quando soubermos qual a realidade poderemos dar sinais mais claros daquelas que são as medidas a ser apresentadas”, reafirmou.
Mas, disse, “não podemos, no próximo ano, colocar a austeridade toda do lado das pessoas e nenhuma do lado do Estado. Foi esta a informação que transmiti ao Governo”.

Na mesma altura, e referindo que o PEC IV tinha por base números que acabariam por ser ‘desmentidos’ pelos dados do INE, Passo Coelho disse ainda ignorar “qual a margem de negociação que pode existir do lado Governo”, mas lembrou que “o PSD entendeu, nomeadamente quando o PEC IV foi apresentado, que se deviam preservar os rendimentos mais baixos, sobretudo de reformados e pensionistas”, sinalizando que vai continuar a perseguir esse objectivo.

E, na mesma ocasião, deixou o aviso: “O País precisa do dinheiro que lhe possam emprestar. Na exacta medida das condições de partida que soubermos existir, não deixaremos de apresentar um quadro de medidas. Mas que fique muito claro que quem vai conduzir esta negociação é o governo e não os partidos da oposição”, sublinhou Passos.

“O País já percebeu que as dívidas das empresas públicas, que hoje não conseguem pagar os seus empréstimos e têm em causa o pagamento de ordenados, não se deveu ao chumbo do PEC mas sim ao facto de nos últimos seis anos [o Estado] ter acumulado dívidas”, salientou.

E manteve o tom acusatório contra o Executivo socialista. “O ‘rating’ da República caiu dez vezes. As taxas de juro consideradas impraticáveis, pelo ministro das Finanças, vêm sendo praticadas pelo Governo desde Outubro”, recordou.

“O pior que pode acontecer para Portugal é que, no momento em que se vai iniciar o programa de ajustamento macroeconómico para os próximos três anos, as verdadeiras situações financeiras não venham para cima da mesa”, disse.

E concluiu, afirmando que “o que não precisamos é de ter esqueletos no armário. Foi essa informação que pedimos ao Governo”.

http://economico.sapo.pt/noticias/psd-p ... 15885.html (http://economico.sapo.pt/noticias/psd-propora-medidas-quando-conhecer-verdadeira-situacao-do-pais_115885.html)

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 13, 2011, 05:28:04 pm
Boa tarde,

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Os estratagemas dos governos para ‘maquilhar’ as contas públicas

Venda de activos sem reconhecer perdas e integração de fundos de pensões são exemplos de estratégias para melhorar a tesouraria.

São vários os estratagemas dos Governos para melhorar as contas públicas:

- Venda de activos sem reconhecer perdas
Muitos países optam por vender imobiliário, assumindo a receita que entra em caixa, mas sem reconhecer a perda de activos. O FMI também lembra que a venda de empresas pouco rentáveis, ou mesmo deficitárias, pode melhorar o saldo orçamental dos países, mas a melhoria registada pode ser superior ao impacto real da venda.

- Grécia reduziu a dívida através do câmbio
O relatório do FMI explica que as duas partes acordam uma série de pagamentos em moedas diferentes, mas assumindo que o seu valor é o mesmo. Esta operação não cria despesa, nem dívida. Contudo, se o câmbio definido for diferente do praticado no mercado, os pagamentos têm, na verdade, valores diferentes, gerando dívida.

- Receitas de lotaria titularizadas
É mais um exemplo grego, mas a ideia não é exclusiva. Nos anos 2000, os gregos titularizaram receitas de lotaria, de taxas cobradas pelo controlo do tráfego aéreo e empréstimos da União Europeia. Já Bélgica e Portugal titularizaram receitas de impostos por receber. A Itália chegou a reportar entre 60 a 90 mil milhões de euros de titularizações.

- Portugal cortou défice com fundo de pensões
Aconteceu no ano passado e já faz parte do registo de estratagemas que prejudicam a transparência das contas públicas, reunido pelo FMI. A integração do fundo de pensões da PT regista a receita conseguida pela transferência dos fundos no presente, mas não contabiliza as despesas futuras que o Estado assume com pensões.

- Reino Unido descartou dívida do perímetro
O Reino Unido é só um exemplo: quando uma empresa privada de redes ferroviárias faliu, o Estado assumiu as perdas, mas criou uma empresa com uma designação tal que não foi incluída no perímetro das administrações públicas. O mesmo aconteceu com a nacionalização de bancos, tendo o Eurostat obrigado a corrigir as contas.

- PPP utilizadas para adiar despesa
Portugal e o Reino Unido são exemplo: os privados investem em infra-estruturas e o Estado paga depois pelo serviço público prestado. O FMI lembra que é uma forma de adiar as despesas assumidas no presente para anos futuros. Em Inglaterra as responsabilidades chegaram a 2,25% do PIB e em Portugal a 3,5%, até Fevereiro de 2010.

http://economico.sapo.pt/noticias/os-es ... 15878.html (http://economico.sapo.pt/noticias/os-estratagemas-dos-governos-para-maquilhar-as-contas-publicas_115878.html)

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Juncker critica dirigentes políticos de Portugal

O presidente do Eurogroup disse hoje que Portugal se encontra “numa situação política precária”.

Citado pela agência Bloomberg, Juncker apelou aos partidos portugueses para “desviarem os olhos dos resultados eleitorais e focarem-se nas obrigações nacionais e internacionais que o país tem pela frente”.

Estas declarações surgem no mesmo dia em que o líder da Comissão Europeia, Durão Barroso, pediu consenso entre as forças políticas portuguesas. “Espero o maior sentido de responsabilidade dos decisores políticos para esta situação delicada e urgente”, disse.

http://economico.sapo.pt/noticias/junck ... 15907.html (http://economico.sapo.pt/noticias/juncker-critica-dirigentes-politicos-de-portugal_115907.html)

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: sergio21699 em Abril 13, 2011, 08:20:11 pm
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Artigo do New York Times fala em 'pressão injusta e arbitrária' sobre Portugal

Portugal foi vítima da «pressão injusta e arbitrária» dos mercados financeiros internacionais, que ameaça Espanha, Itália e Bélgica e outras democracias em todo o mundo, defende o sociólogo norte-americano Robert Fishman.
Em artigo no New York Times de hoje, intitulado «O Resgate Desnecessário de Portugal», Fishman diz que o pedido de ajuda português, depois do irlandês e do grego, «deve ser um aviso a democracias em todo o lado», porque «não é realmente sobre dívida».

«Portugal teve um forte desempenho económico nos anos 1990 e estava a gerir a sua recuperação da recessão global melhor que vários outros países na Europa, mas foi sujeito a uma pressão injusta e arbitrária dos negociadores de obrigações, especuladores e agências de rating », afirma o professor de sociologia da Universidade de Notre-Dame.

Estes agentes dos mercados financeiros conseguiram, por «razões míopes ou ideológicas» levar à demissão de um Governo democraticamente eleito e potencialmente «atar as mãos do que se lhe segue», adianta Fishman, autor de um livro sobre o euro.

«Se forem deixadas desreguladas, estas forças de mercado ameaçam eclipsar a capacidade dos governos democráticos - talvez mesmo dos Estados Unidos - para fazer as suas próprias escolhas sobre impostos e gastos», sublinha Fishman.

O sociólogo estabelece semelhanças entre Portugal e a Grécia e Irlanda, mas ressalva que enquanto estes dois países apresentavam «problemas económicos claros e identificáveis», Portugal «não tinha subjacente uma crise genuína» e foi sim «sujeito a ondas sucessivas de ataques por negociadores de obrigações».

O contágio no mercado e os downgrades de ratings tornaram-se numa «profecia que se realiza a ela mesma», uma vez que as agências «forçaram o país a pedir ajuda elevando os seus custos de financiamento para níveis insustentáveis».

«Distorcendo as percepções de mercado da estabilidade de Portugal, as agências de rating - cujo papel de favorecimento da crise do subprime nos Estados Unidos foi amplamente documentado - minaram quer a sua recuperação económica, quer a liberdade política».

Agora, Portugal enfrenta políticas de austeridade impopulares, que vão afetar empréstimos a estudantes, pensões de reforma, alívio da pobreza e salários da função pública.

Fishman sugere que as descidas de rating e pressão sobre a economia resultaram ou de «ceticismo ideológico em relação ao modelo de economia mista em Portugal», ou de «falta de perspectiva histórica» relativamente a um país onde o nível de vida subiu rapidamente nos últimos 25 anos, tal como a produtividade, enquanto o desemprego desceu.

Embora o optimismo dos anos 1990 tenha resultado em «desequilíbrios económicos resultado de gastos excessivos», Fishman defende o desempenho recente do país pós, e mesmo que a queda do governo é «política normal» e «não incompetência, como alguns críticos de Portugal têm retratado».

O sociólogo levanta também a questão de o BCE não ter comprado obrigações portuguesas de forma «agressiva» para afastar a última onda de «pânico» nos mercados, e a necessidade de regular as agências de rating na Europa e Estados Unidos.

«A revolução portuguesa de 1974 inaugurou uma onda de democratização que varreu o globo. É bem possível que 2011 marque o início duma onda de usurpação da democracia por mercados desregulados, com a Itália, Espanha e Bélgica como próximas vítimas potenciais», afirma.


http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=16729
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PCartCast em Abril 13, 2011, 11:23:19 pm
Embora concorde com em parte com este indivíduo, temos que esclarecer que de Sociologia para economia ainda vai um bocadinho..... A verdade é que Portugal maquilhou o défice e já admitiu que lhe faltam á volta de 25 mil milhões de Euros. Obviamente se não fossem os especuladores hipócritas e ávidos de dinheiro a história seria razoavelmente diferente, mas julgo que mesmo assim uma intervenção seria necessária, devido essencialmente ao desinvestimento privados de alguns países, essencialmente dos EU e da Alemanha..... é o mal de uma economia baseada no consumo e dependente do investimento estrangeiro :( .
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Daniel em Abril 14, 2011, 08:30:05 am
“Portugal tem que abandonar o euro”


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Markus C. Kerber, Fundador do Europolis diz que a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate.

Para o fundador do Europolis, o grupo de pressão alemão que colocou uma providência cautelar no Tribunal Constitucional com o objectivo de impedir que Portugal receba ajuda internacional, a ideia de uma taxa de juro igual para todos no euro é um disparate.

Porque não deve a Alemanha prestar assistência financeira a Portugal?
Em Maio e Junho do ano passado requeremos junto do Tribunal Constitucional a constatação que as ajudas à Grécia e o fundo europeu de resgate são anti-constitucionais. Com Portugal temos o terceiro caso, e, se isto continuar, deixa de fazer sentido processar, porque uma vez o dinheiro entregue, será tarde demais para uma intervenção do Tribunal. Pelo que interpusemos a providência cautelar. Do ponto de vista económico, somos contra o ‘bailout' de uma forma geral, porque viola a soberania fiscal dos países dadores. Também não ajuda Portugal a resolver os seus problemas fundamentais. O Fundo Monetário Internacional (FMI) vai transformar Portugal num protectorado. Mas a política económica portuguesa tem que ser feita pelos portugueses. Uma reacção liberal à crise só é possível se os políticos portugueses, que foram eleitos, puderem agir de forma soberana.

Portugal deve abandonar o euro?
Portugal tem que aumentar a competitividade e reforçar o crescimento. O que não será possível enquanto estiver entalado no espartilho do euro. A noção de uma taxa de juros directora para 17 sistemas económicos e financeiros diferentes é um profundo disparate. Portugal está a sofrer as consequências de uma falta de consolidação atempada das suas finanças e só poderá recuperar se abandonar temporariamente a união monetária. A questão não é se, mas quando. Com o curso actual do euro aliado a um programa de austeridade não há saída possível, pois a austeridade vai conduzir à recessão.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: sergio21699 em Abril 14, 2011, 02:48:38 pm
E depois da providência cautelar contra a ajuda a Portugal por parte dum grupo de alemães, tambem os Finlandeses estão contra a ajuda.
http://www.jornaldigital.com/noticias.php?noticia=26116

Mas não se preocupem que o Nilton já arranjou solução  :twisted: :
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Finlandeses querem boicotar o financiamento a Portugal e deixar-nos passar fome.
Proponho que no verão o Zézé Camarinha lhes faça o mesmo quando elas vierem passar férias ao Algarve
Nilton
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PCartCast em Abril 14, 2011, 04:27:42 pm
Mal empregados 700 milhões de Euros que enterramos na Grécia e que agora falta nos faz :(. Esses novatos europeus que mal conseguem compreender que o mercado europeu é uma economia global que vão a pastar as sua vacas para os seus prados resplandecentes cobertos de neve, depois de quase 15 anos na Europa ainda agem como palhaços egocêntricos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Thiago Barbosa em Abril 14, 2011, 07:41:12 pm
Falta de companheirismo? '-'
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Abril 15, 2011, 12:10:57 am
Aumento de impostos no gasóleo "mataria economia portuguesa"


O Automóvel Clube de Portugal considerou hoje que a directiva da Comissão Europeia para aumentar os impostos sobre os veículos a gasóleo «contribui para aumentar a receita fiscal espanhola e matar definitivamente» a economia nacional. Numa nota enviada às redacções, o maior clube português considera que a directiva que Bruxelas apresentou na quarta-feira «não só não resolve qualquer problema de mobilidade e ambiente como ameaça causar danos irreparáveis à economia a partir de 2013».

A Comissão Europeia propôs uma reforma no sistema de cobrança de impostos de combustíveis para vinculá-lo às emissões de dióxido de carbono (CO2) e ao consumo energético, como forma de penalizar os mais poluentes.

A Comissão Europeia pretende introduzir uma taxa de 20 euros por tonelada de CO2 e outra vinculada ao consumo energético: 9,60 euros por gigajoule (GJ) para combustíveis de motor e 15 centavos de euro por GJ para combustíveis de aquecimento.

Essa modificação elevará o patamar mínimo de taxação exigido na União Europeia (UE) para o diesel de 330 euros por cada mil litros para 412 euros em 2018, enquanto a gasolina permanecerá nos 359 actuais.

«Há mais de uma década que os consumidores são aconselhados a optar pelo diesel, dada a sua eficiência energética, pelo que não faz sentido vir agora penalizar quem seguiu esta recomendação. Os consumidores particulares são fortemente penalizados, mas são sobretudo as empresas o alvo de uma directiva sem sentido», considera o ACP.

Em Portugal, acrescenta o clube, cerca de 70% do parque automóvel é composto por carros a diesel. «O argumento ambiental, no sentido de se reduzirem as emissões de CO2, não colhe», argumenta o ACP, uma vez que «as emissões libertadas pelos veículos a diesel são 20% inferiores às dos veículos a gasolina».

No caso de Portugal, conclui o clube liderado por Carlos Barbosa, «uma medida destas só iria contribuir para aumentar a receita fiscal espanhola e matar definitivamente a débil economia nacional».

A proposta da Comissão Europeia precisa do sim unânime do bloco europeu e tem poucas probabilidades de seguir em frente [no seu formato actual] uma vez que conta já com a oposição frontal de países como a Alemanha.

Lusa
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Abril 15, 2011, 10:04:39 am
O Barbosa tem piada. Passou o mandato inteiro a fazer do ACP uma filial do PSD, e agora queixa-se das medidas que eu seu partido mandou chamar de fora.  :lol:

Mas hepa, enquanto condutor, se têm de subir impostos nalguma coisa, seja no petroil, que é todo importado. Quando menos o pessoal conduzir melhor. E se metade das empresas de transporte rodoviário de mercadorias forem ao ar também não faz mal nenhum - se bem que para essas o Socas já prometeu batatinhas, o cobardolas.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Abril 15, 2011, 12:15:12 pm
Mas estamos a aumentar os impostos para continuar a dar de mamar a essa gente!!!!!


Os membros da UE e FMI tem razao em nao querer emprestar dinheiro a Portugal!

emprestar dinheiro a Portugal e o mesmo que curar um alcoolico com vinho!

Isto tem mesmno que falir dar a banca rota para começar tudo de novo!

vai doer mas as vezes a terapia tem mesmo que ser de choque!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Abril 15, 2011, 03:26:33 pm
Eu dou so um exemplo de um vizinho meu:

Este meu vizinho tem um filho deficiente profundo que precisa acompanhamento 24 horas por dia!

o meu vizinho e a esposa trabalhavam os dois com um salario de serca 600 euros cada um  e recebiam 300 euros de subsidio de apoio a 3ºpessoa por terem o filho defeciente

O filho deste casal esta em casa pois nao ha nenhuma instituiçao que o interne devido a grande violencia do mesmo! o casal pagava a uma vizinha  ja reformada 450 euros por mes para tomar conta do filho enquanto eles estavam no trabalho.

No inicio deste ano O GOVERNO com o PEC3 retirou o subsidio de apoio a 3ª pessoa a este casal por ganharem mais do que o ordenado minimo! sem os 300 euros nao podem pagar a empregada que tomava conta do filho, a esposa dele teve que se despedir do emprego para ficar em casa !!!!

Agora vivem os 3 com 600 euros mensais!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PCartCast em Abril 15, 2011, 03:33:42 pm
Então pretende vossa excelência regular os salários....

Pois aqui vai.....

Quanto ao salário mínimo actualmente não é viável aumentar para 500 Euros, Porquê??? Simplesmente porque a esmagadora maioria da indústria e comercio não têm capacidade para tal..... O que você está a propor é algo do género. Fecham-se metade das PME's e manda-se as pessoas para o desemprego.... e depois??? Depois é o descontrole total, numa economia como a nossa baseada no consuma isso levaria ao encerramento de mais empresas, deflação que iria por em risco mais outras tantas empresas e quando fosse-mos a dar por ela tinha-mos uma taxa de desemprego a rondar os 30% e com menos pessoas a pagar impostos os Estado ficaria completamente de TANGA.

Actualmente Portugal não tem condições para tal...... para muitas empresas 25€ a menos ao final do mês faz toda a diferença..... é a diferença entre conseguir manter postos de trabalho e mandá-los para o olho da RUA.

Eu já tou desempregado, arranjar trabalho nas circunstâncias actuais, onde alguns entrevistadores pedem pessoal ao IEFP e depois arrependem-se á última hora, como aconteceu comigo esta semana, já é difícil...... eu arrepio-me só de pensar como seria com uma taxa de desemprego de 30%.

Por isso Lusithanian faça um favor a todos os membros do Fórum, se não percebe de economia ESTEJA CALADO E NÂO DIGA DISPARATES  :twisted: . A generalidade dos patrões e empresários portugueses não levam para casa 10 mil nem 3 mil, se levarem 1 500 ao final do mês já vão com sorte. Dou-lhe o exemplo aqui na minha zona, onde um empresário prefere levar 1 000€ para casa ao final do mês e pagar 2 500€ ao seu comercial, isto só para conseguir manter o negócio a andar.

Concordo no entanto que é necessário rever os salários de alguns indivíduos ligado ao funcionalismo público ou a empresas participadas pelo estado.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Abril 15, 2011, 03:46:41 pm
A minha familia tem um pequeno  negocio que eu actualmente estou a gerir

Neste momento ate poderia contratar 2 colaboradores mas prefiro recusar trabalhos que ter que pagar a  dois colaboradores  mais os encargos ao estado
e ainda por cima ter que os indemnizar quando ja nao tivesse trabalho para eles.

Feitas as contas ia trabalhar mais e ter menos rendimentos!  a realidade das pequenas empresas e essa!

As pequenas empresas estao sugadas de impostos, se querem ter as contas com o estado regularizadas e declararem tudo o que facturam simplesmente fecham portas ou trabalham so para aquecer!

Eu ha uns anos ate pensei abandonar o meu trabalho nos ENVC e dedicar-me so a essa empresa mas neste momento e impossivel tomar tal decisao!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Abril 15, 2011, 07:24:13 pm
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Ora esta é a minha ideia, mas gostava que a modificassem ou melhorasem, ou então apresentar outra ideia. Não sou nenhum génio, há coisas que não compreendo e conceitos que ainda desconheço.

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Por isso Lusithanian faça um favor a todos os membros do Fórum, se não percebe de economia ESTEJA CALADO E NÂO DIGA DISPARATES  .


Entendo que esteja desempregado, mas se eu próprio afirmei não perceber muito de economia, acho que será desnecessário esse tipo de sermão.
Quanto á ideia, é claro que não era em plena crise que isso iria acontecer. Era só se atingissemos uma economia estável. Dái dizer, os valores estipulados seriam de acordo com o estado da economia.

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Quanto aos salários elevados, normalmente são pagos apenas por empresas que os podem pagar..... Dou-lhe um exemplo, o que afecta a economia que o Presidente da PT em vez de ganhar 10 000€ passe a ganhar 5 000€??? Nada, tirando óbviamente que o Estado passa a arrecadar menos impostos  . A generalidade dos patrões e empresários portugueses não levam para casa 10 mil nem 3 mil, se levarem 1 500 ao final do mês já vão com sorte.

Diz-me uma coisa...vou ser sincero não entendi muito bem isso. Tudo bem que o Estado arrecada menos impostos se por exemplo, como tu disseste, o Presidente da PT passar a ganhar 5 mil euros.
Mas o que me intriga é isto: Temos muitas pessoas a ganhar salários demasiados altos, seja em instituições publicas, privadas, nisto ou naquilo. Mas temos em muito mais pessoal a ganhar menos de 1500 euros. Um ganha 34 mil, outro 120 mil, outro 200 mil, outro 76 mil e depois, temos os que ganham 500 euros, 1500 euros, 700 euros pronto por aí. Ora é fácil de concluir que isto anda á toa. Um mesmo trabalho tem salarios diferentes. Um trabalho menos `esforçoso´ tem um salario mais alto do que devia, e um mais `esforçoso´tem menos do que devia.

Se isto fosse regulado, se todos ganhassem de forma justa, não teriam mais poder de compra, mais dinheiro em que poupar, e enfim mais dinheiro em que investir e gastar? Se em 100 pessoas, 84 ganham um salario mediocre e em 16 pessoas ganham fabulosamente, é normal que a economia não vai muito longe...uma larga maioria está apertada financeiramente.

Mas se em 100 pessoas, 84 ganham um salario dentro da média, portanto um digno, e 16 pessoas ganham um excelente salario (e não tão exagerado), então todos terão mais possibilidades financeiras, certo? Esta é a minha lógica.

Agora claro que, os valores que meti não funcionam com a economia neste estado, mas os valores podem ser mudados e corresponderem á situação actual. Ou seja, não é os valores em si, é em haver salarios regulados e organizados, não havendo uma disparidade salarial entre classes.
Err....não sei se entendeu...não me interessa se ganham 500 euros ou 400 euros ou isto ou aquilo, interessa é haver equilibrio entre os salarios. É como haver dois grandes picos, um para cima e outro para baixo. Há uma grande diferença nos ganhos salariais, uns bem extremos e exagerados. O que pretendo é nivelar esses picos o mais possivel. Assim há mais noção do que ganham, e não há exageros.
O que faz mais sentido: num posto de trabalho semelhante (não exactamente iguais) o meu pai ganhar 1000 euros e uma pessoa qualquer ganhar 2300 euros, ou o meu pai ganhar 700 euros e outra pessoa ganhar 4200 euros?

Claro que há empresas que não sustentam certos valores, como um café pagar 2000 euros a um empregado. Mas isso depende do ganho do estabelecimento, e com base nisso, o empregado iria pertencer ao quadro de Salario Baixo ou Salario Médio, e uma vez aí é estipulado um valor fixo ao empregado (por exemlo, no Salario Baixo, 550 euros, não podendo ultrapassar os 999 euros).

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Dou-lhe o exemplo aqui na minha zona, onde um empresário prefere levar 1 000€ para casa ao final do mês e pagar 2 500€ ao seu comercial, isto só para conseguir manter o negócio a andar.


Entendo mas isso é uma escolha pessoal desse empresário. Eu estou a falar no geral, para todo o país. Mais uma vez com o estado da economia actual, não faz sentido aplicar valores que eu escrevi, mas no entanto podem aplicar a ideia da regularização de salarios. A economia anda com uma larga maioria com poder financeiro (seja alto,médio ou baixo), e não com uma minoria a ganhar fabulosamente.
É como dar uma força muito pequena (a tal minoria a ganhar fabulosamente) na caixa (o país) para a frente, o que não vai acontecer, pois não aplicamos com força suficiente. Se aplicarmos com força suficiente (ou seja, uma maioria ter poder financeiro), então a caixa avança.

Olha se calhar eu até estou a dizer alguma asneira, mas é a falar e dar exemplos que chegamos a um consenso. Eu sou novo e ainda não sei algumas coisas que tu sabes. E podes ensinar-me ou fazer ver certos pormenores que ainda não apanhei. Mas não é dizer-me para estar calado que se chega lá. Sabe-se lá se alguem diz uma coisa ou alguem lê este forum, e alguns posts, e aplicar esse mesmo conceito. Portanto se alguma cena for disparatada, corrige-me e faz com que eu entenda a tua prespectiva.  :D
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Abril 15, 2011, 08:01:38 pm
Citação de: "chaimites"
Eu dou so um exemplo de um vizinho meu:

Este meu vizinho tem um filho deficiente profundo que precisa acompanhamento 24 horas por dia!

o meu vizinho e a esposa trabalhavam os dois com um salario de serca 600 euros cada um  e recebiam 300 euros de subsidio de apoio a 3ºpessoa por terem o filho defeciente

O filho deste casal esta em casa pois nao ha nenhuma instituiçao que o interne devido a grande violencia do mesmo! o casal pagava a uma vizinha  ja reformada 450 euros por mes para tomar conta do filho enquanto eles estavam no trabalho.

No inicio deste ano O GOVERNO com o PEC3 retirou o subsidio de apoio a 3ª pessoa a este casal por ganharem mais do que o ordenado minimo! sem os 300 euros nao podem pagar a empregada que tomava conta do filho, a esposa dele teve que se despedir do emprego para ficar em casa !!!!

Agora vivem os 3 com 600 euros mensais!


É o "Estado Social" socratino em todo o seu "esplendor"  :evil:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PCartCast em Abril 15, 2011, 10:43:39 pm
Citação de: "Lusitanian"
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Quanto aos salários elevados, normalmente são pagos apenas por empresas que os podem pagar..... Dou-lhe um exemplo, o que afecta a economia que o Presidente da PT em vez de ganhar 10 000€ passe a ganhar 5 000€??? Nada, tirando óbviamente que o Estado passa a arrecadar menos impostos  . A generalidade dos patrões e empresários portugueses não levam para casa 10 mil nem 3 mil, se levarem 1 500 ao final do mês já vão com sorte.

Diz-me uma coisa...vou ser sincero não entendi muito bem isso. Tudo bem que o Estado arrecada menos impostos se por exemplo, como tu disseste, o Presidente da PT passar a ganhar 5 mil euros.
Mas o que me intriga é isto: Temos muitas pessoas a ganhar salários demasiados altos, seja em instituições publicas, privadas, nisto ou naquilo. Mas temos em muito mais pessoal a ganhar menos de 1500 euros. Um ganha 34 mil, outro 120 mil, outro 200 mil, outro 76 mil e depois, temos os que ganham 500 euros, 1500 euros, 700 euros pronto por aí. Ora é fácil de concluir que isto anda á toa. Um mesmo trabalho tem salarios diferentes. Um trabalho menos `esforçoso´ tem um salario mais alto do que devia, e um mais `esforçoso´tem menos do que devia.

Não são tantas quanto as pessoas pensam, na realidade apenas as grandes empresas têm tabelas salariais elevadas, a generalidade dos empresários não aufere salários elevados..... É claro que se a empresa tiver lucros os accionistas normalmente têm direito á chamada participação nos resultados....... mas isso é outra coisa. O que acontece é que os Srs. jornalistas normalmente misturam alhos com bugalhos dando cabeçalhos a artigos que normalmente dizem respeito ao total dos rendimentos do individuo....

Citação de: "Lusitanian"
Se isto fosse regulado, se todos ganhassem de forma justa, não teriam mais poder de compra, mais dinheiro em que poupar, e enfim mais dinheiro em que investir e gastar? Se em 100 pessoas, 84 ganham um salario mediocre e em 16 pessoas ganham fabulosamente, é normal que a economia não vai muito longe...uma larga maioria está apertada financeiramente.

Tanto quanto sei, se trabalhas tens direito a ordenado, logo foi ganho com mérito ou seja de forma justa..... O que te está a faltar, é que tú como a maioria da população pensa que os gestores passam os dias agarrados á net sem fazer puto..... lamento mas isso não é verdade. O que acontece é que essas 16 pessoas que ganham fabulosamente normalmente fazem a diferença, são uma mais valia para a empresa, se a empresa não lhes pagasse esses ordenados iam-se embora para outra que lhes pagasse mais. Já aqui lhe dei o exemplo do patrão e do comercial, e o próprio patrão diz que lhe paga, porque é o comercial que mantêm a empresa a rolar. No entanto, e já o disse no outro post, concordo com a revisão de muitos dos salários ligados á função pública e das empresas participadas pelo Estado.

Citação de: "Lusitanian"
Mas se em 100 pessoas, 84 ganham um salario dentro da média, portanto um digno, e 16 pessoas ganham um excelente salario (e não tão exagerado), então todos terão mais possibilidades financeiras, certo? Esta é a minha lógica.
Eu pessoalmente preocupar-me-ia mais em evitar os despedimentos, o que interessa ter 16 pessoas com um excelente ordenado e 84 com um salário médio se 30% da população do país está desempregada??

Eu como desempregado o que quero é trabalho..... Já nem olho para o salário porque quanto mais escolhemos pior é :) O estado não têm o direito de penalizar o mérito, é anti-constitucional, no entanto concordo que existem alguns indivíduos a ganhá-lo sem mérito.

Citação de: "Lusitanian"
O que faz mais sentido: num posto de trabalho semelhante (não exactamente iguais) o meu pai ganhar 1000 euros e uma pessoa qualquer ganhar 2300 euros, ou o meu pai ganhar 700 euros e outra pessoa ganhar 4200 euros?

Isso depende de muitos factores..... Depende do empenho..... do tempo de casa da assiduidade, da formação.... Na empresa onde trabalhei anteriormente o patrão não dava aumentos iguais para todos, dependia destes factores que já citei... ás vezes chegava-se ao ridículo de um indivíduo ter mais do que um aumento num ano e os outros ficarem a chuchar nos dedos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Abril 16, 2011, 01:19:32 am
:roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Abril 16, 2011, 01:23:18 pm
O maior problema e que quem protesta em Portugal nao quer acabar com os "tachos" apenas quer roubar a mama ao vizinho!

e fica sempre tudo na mesma! so muda de cor!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: tyr em Abril 16, 2011, 02:25:45 pm
a nivel de legistlação de subida de ordenados do sector privado não há muito que se possa fazer actualmente que não tenha riscos de ou afastar empresas ou fazer com que empresas reduzam empregados ou ainda que empresas tenham que fechar. E a nivel de descida não faz sentido pois existem familias que ja vivem com muitas dificuldades.

O que se pode fazer é verificar e policiar as pessoas que têm pensões sociais do estado e caso tenham capacidade física e familiar, mete-las a trabalhar em prol do estado.
acabar com os subcidios percentuais, pois se uma pessoa que ganhe 500 euros consegue almoçar com um subsidio de alimentação de 5 euros porque razão terá que haver um pansudo a com um ordenado de 5000 receber um subsidio equivalente de 50 euros.
no exercito a gozar costumamos dizer que existem pessoas que são mais militares que outras (têm um subsidio de condição militar maior), que estão mais em missão que outras (têm um subsidio de missão maior), que são mais paraquedistas que os outros (...), que correm mais riscos que os outros (esta é patética porque normalmente quem ganha mais é quem corre menos riscos), etc...
acabar com coisas equivalentes, como por exemplo transporte alimentação e dormida fornecidos pelo estado e simultaneamente terem o subsidio.
acabar com o subsidio de representação, pois na pratica todas as representações costumam ser pagas pelo dinheiro do estado e não pelo dinheiro dado em subsidio com esse fim.
haver punição com tempo de cadeia para quem utiliza meios publicos para fins privados (estou a pensar nos comandantes de unidades que utilizam as viaturas e os condutores do estado para servirem de taxi)
acabar com reformas superiores a 1500 euros, quem quiser reformas superiores que se meta num plano poupança reforma.
criar uma central de compras (bem policiada) para todas as compras do estado (como por exemplo carros, que a minha opinião deveriam ser trocados só de 10 em 10 anos a não ser por motivo de acidente ou deficiencia do material)
etc...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Abril 16, 2011, 04:50:38 pm
Ratings, Revolta e Responsabilidade – 3 Rs para Portugal
Tiago Fleming Outeiro


Numa altura de profunda crise económica, cujas consequências são ainda imprevisíveis, sinto-me compelido a expressar o sentimento de frustração. Não sendo eu pessimista e tendo sempre tentado ter um discurso e atitude positivos, não posso deixar de estar apreensivo. A situação actual é preocupante e todos teremos de fazer sacrifícios. Bem ou mal, por culpa de A, B, ou C, estamos numa situação complicada. E mais do que imputar a culpa a alguém importa que saibamos inverter o problema e colocar-nos na rota da recuperação. Soluções fáceis não existem. Portanto, vamos em frente!

As agências de rating, que agora colocam as nossas instituições (bancos e estado) no chamado nível “lixo”, são as mesmas que, logo antes da crise do sub-prime nos EUA, atribuíam às instituições americanas um rating de excelente. Importa lembrar que os lucros destas agências de rating que dominam o seu mercado subiram estrondosamente durante vários anos.

E são agora estas agências que, de alguma forma, contribuem também para que o nosso país e a nossa dívida soberana estejam a causar-nos as dificuldades que conhecemos. Isto deve revoltar-nos e devemos exigir responsabilidade destas agências que, ao que parece, não servem os seus propósitos, mas servem-se de nós.

Não sou de alimentar discursos populistas e demagógicos, daqueles que soam bem mas não são exequíveis. Daqueles que afrontam a inteligência de quem pensa sobre as situações. Porque, mais uma vez, não há soluções fáceis.

Como cientista, sinto alguma frustração, quiçá até revolta, por sentir que estávamos num momento de franco crescimento e progresso, que nos podia vir a dar frutos no tempo certo e que, agora, por um conjunto de factores, vamos ter de comprometer o esforço que foi feito até aqui. E digo isto porque sentimos já a falta de liquidez que nos limita o trabalho, que nos cria incerteza, que nos impede de planear o futuro. E isto é o pior que pode acontecer em ciência pois o tempo que depois demora a recuperar é sempre muito mais longo do que imaginamos.

Exige-se, a todos, responsabilidade. Podemos fazer greves, queixar-nos, desanimar… mas isso só prejudica a situação actual. Confesso que volto a sentir revolta quando, por exemplo, me apercebo de que empresas como a Mota-Engil, ameaçam pedir indemnizações ao Estado pela alteração de planos relativamente à construção do TGV.

Sou adepto de uma economia assente na autonomia das empresas, mas confesso que não sou adepto desta leviandade e ganância em que os grandes querem ser maiores e os pequenos não podem evitar tornarem-se mais pequenos. É preciso responsabilidade!

Na ciência falamos muitas vezes em 3Rs (Replacement, Refinement e Reduction). Penso que está na altura de falar de outros 3 Rs – Ratings, Revolta e Responsabilidade.

Podemos queixar-nos, continuar as guerras político-partidárias mais ou menos camufladas, ou podemos unir-nos e tentar dar a volta à situação. Está nas nossas mãos. Como cientistas, como pessoas treinadas para pensar e executar, cabe-nos pensar e fazer diferente. Com responsabilidade!

Ciência Hoje
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Abril 16, 2011, 06:55:53 pm
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criar uma central de compras (bem policiada) para todas as compras do estado (como por exemplo carros, que a minha opinião deveriam ser trocados só de 10 em 10 anos a não ser por motivo de acidente ou deficiencia do material)
etc...

Criar uma Central de Compras é boa ideia, mas isso já não existe? Não me lembro é do nome...
Quanto aos carros...para que raio eles precisam disso? Eles que façam como os nordicos. Vão de bicicleta, ou de tranportes ou do seu próprio carro. Irrita-se profundamente pensar que alguns portugueses acham que eles merecem essas mordonias. É estupido. Entendo que haja situaçoes de urgencia em que têm que estar no sitio e na hora certa. Mas nós sabemos `desenrascar´ e eles não são execpção. Que saiam mais cedo, ou que então confrontem-se com o facto de chegarem atrasados. Já chega de mordonias, sobretudo em plena crise. Então eu com um carro usado, com 10 anos, pago da minha carteira o que tiver que ser preciso. Eles que o façam tambem. Carros carissimos e em bom estado? Só porque ao ver os anos que passaram fica mal para o Inglês? É por isso que eles não têm `noção´ do custo de vida e dos problemas que ela acarreta. Nem vou falar dos salarios que ganham (e ainda precisam de mordonias? Irra o que é demais é demais). Depois apanhamos com casos de aldrabice e corrupção, querem pouco, e depois mais um pouco, e mais e depois ainda mais, e pimba...tribunal. Mas safam na mesma, porque têm uns milhares de `papeis rectangulares verdes´.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Abril 16, 2011, 07:07:09 pm
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España sin embargo se mantiene al margen.


ja pareces o Socrates a dizer que nao precisavamos de ajuda!

Espanha e o proximo alvo dos especuladores!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: tyr em Abril 16, 2011, 08:09:29 pm
eu sou totalmente contra qualquer mordomia, mas a nível de viaturas auto existem funções que exigem um parque de viaturas de estado para deslocações de serviço do ponto a para o ponto b (e repito, deveria ser criminalizado a utilização de viaturas do estado para fins particulares, entre as quais ir de casa para o serviço).

e quando estou a falar estado não estou a dizer deputados nem secretários de estado nem nada disso, digo um pool de viaturas para as câmaras municipais e ministérios que os necessitam (e ai temos outro problema temos ministérios a mais) e adaptadas para a função (sendo sempre escolhido o modelo que no prazo de 10 anos seja o mais económico) .
para mim o maior sangramento de dinheiro do estado esta nos salários e luxos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 17, 2011, 07:01:18 pm
Boa tarde,

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Economistas portugueses preferem plano do FMI

O plano desenhado pelo FMI para apoiar Portugal prevê juros mais baixos do que a proposta da Comissão Europeia.


A lógica apontaria para que fosse ao contrário, ou seja, os papéis acabam por estar invertidos”, disse à agência Lusa o economista Luís Nazaré, ligado ao PS, quando questionado sobre os detalhes que vão sendo conhecidos sobre o plano de resgate a Portugal pela Comissão Europeia, Banco Central Europeu (BCE), e FMI.

Já o economista João Duque, conselheiro do líder do PSD, Pedro Passos Coelho, admitiu “ter ficado um pouco surpreendido” ao ter conhecimento (ainda que pouco profundo, sublinhou) dos planos que o FMI e Bruxelas têm em cima da mesa. “Parece-me mais adequado o plano do FMI do que a proposta da Comissão Europeia”, salientou à Lusa, explicando que o essencial, nesta altura, é aliviar a pressão financeira sentida por Portugal mas dar fôlego a algumas injecções de investimento que melhorem a competitividade e a produtividade do país.

Também Manuel Caldeira Cabral, professor de Economia na Universidade do Minho e próximo do PS, alinhou pelo mesmo diapasão, considerando mesmo que “há algumas coisas em que o Atlântico está hoje invertido”, com a Europa a assumir uma postura mais conservadora, ao passo que os Estados Unidos da América (EUA) seguem uma política mais expansionista. “Todos têm interesse que seja implementada uma solução de médio e longo prazo, justa e equilibrada, para Portugal”, referiu Caldeira Cabral.

Uma intervenção demasiado dura não resulta. Acho que a renegociação das condições dadas à Grécia e à Irlanda é um bom sinal”, reforçou o professor da Universidade do Minho, alertando para o perigo de, caso o resgate financeiro a Portugal não seja bem sucedido, haver um contágio a países como a Espanha, a Itália ou a Bélgica. Uma opinião que, de resto, é partilhada pelos outros economistas ouvidos.

Luís Nazaré sublinhou que o director geral do FMI, Dominique Strauss-Khan, “é uma pessoa com uma personalidade mais sensível às questões sociais”, enquanto “na Europa há hoje um forte cunho de direita, nalguns casos, com governos populistas” que querem agradar às suas opiniões públicas que, por vezes, são contrárias ao apoio aos países europeus em dificuldades.

“Isto impediu a Europa de ter uma resposta enérgica logo quando foi preciso intervir na Grécia. Considero que tem havido um défice de visão europeia”, acrescentou. O economista realçou ainda que “há um cunho conservador e populista nalguns governos europeus, que pode ser visto como uma marca egoísta do norte da Europa contra uma visão e política solidárias”.

Nazaré recordou que, por seu lado, o FMI “já passou por muitas crises em muitas latitudes, pelo que aprendeu a ser moderado nas intervenções. Percebeu que não se consegue nada com práticas sanguinárias”.

Para Luís Nazaré, “Strauss-Khan está mais próximo de Jacques Delors (político francês que presidiu a Comissão Europeia entre 1985 e 1995 e que deu um forte impulso ao processo de integração europeia) do que da Europa egoísta da senhora Merkel”.

http://economico.sapo.pt/noticias/econo ... 16139.html (http://economico.sapo.pt/noticias/economistas-portugueses-preferem-plano-do-fmi_116139.html)

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“É muito provável” que Portugal seja o último a receber ajuda

O vice-governador do BCE, o Vítor Constâncio, afirmou hoje que “é muito provável” que Portugal seja o último país a beneficiar da ajuda.

O vice-governador do Banco Central Europeu (BCE), o português Vítor Constâncio, afirmou hoje que “é muito provável” que Portugal seja o último país a beneficiar da ajuda financeira das autoridades europeias e do FMI.

A informação é avançada pela agência financeira Bloomberg, que indica que Constâncio falava durante uma entrevista concedida em Nova Iorque, tendo referido que “espera” que os mercados apreciem os esforços europeus para apoiar os países em dificuldades.

Constâncio afirmou que “tem grande esperança” que a situação do mercado estabilize, recusando-se a comentar as matérias relacionadas com um eventual apoio ao sector bancário.

http://economico.sapo.pt/noticias/e-mui ... 16137.html (http://economico.sapo.pt/noticias/e-muito-provavel-que-portugal-seja-o-ultimo-a-receber-ajuda_116137.html)

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Smoke Trails em Abril 18, 2011, 12:45:27 pm
Boa tarde,

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FMI começa por cortar subsídios de férias e Natal aos reformados

O FMI quer que o Governo reduza ou corte na totalidade os subsídios de férias e Natal dos pensionistas, avança o Correio da Manhã. Se esta medida for aceite pelo Executivo, o Estado poupará 3233 milhões de euros.

Segundo o CM, esta é uma das medidas incluída no pacote de austeridade que a ‘troika’ irá hoje propor ao Governo e amanhã aos parceiros sociais.

Esta é uma estratégia semelhante à utilizada na Grécia, na qual se inclui também o corte dos 13.º e 14.º mês aos trabalhadores do sector público e privado.

O FMI, explica ainda o CM, quer também que se reduza o tempo de subsídio de desemprego e o seu valor.

O Governo português tem pouca margem de manobra, mas poderá tentar negociar reduções dos subsídios para evitar a total eliminação. O CM dá o exemplo grego, em que o 13.º mês sofreu um corte de 30% e o 14.º mês foi diminuído 60%.

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=17007 (http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=17007)

Cumprimentos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Abril 18, 2011, 02:53:19 pm
e assim vai o nosso lindo pais!


Estaleiros de Viana do Castelo estão, desde Janeiro, à espera de uma decisão das Finanças.

Os Estaleiros Navais de Viana do Castelo (ENVC) estão à espera de uma resposta do Ministério das Finanças à proposta de reestruturação da empresa, apresentada em Janeiro e que visa combater os problemas económicos e financeiros com que se debate há vários anos. O Ministério das Finanças ainda não se pronunciou sobre o plano de reestruturação



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O presidente do conselho de Administração dos Estaleiros Navais de Viana do Castelo considerou hoje “gravíssimo” não haver qualquer resposta do Governo ao plano de viabilização da empresa e diz que “não se pode esperar muito mais tempo”. “É muito grave o que está a acontecer. Sem este plano de viabilização, está limitada a actuação da empresa e do próprio conselho de administração dos estaleiros, que não veio para aqui gerir o dia-a-dia, mas sim promover uma reestruturação”, explicou Carlos Veiga Anjos.

 

Em causa está o plano de viabilização apresentado no início de Fevereiro aos ministérios da Defesa e das Finanças e que foi alvo de pedidos de alteração e aprofundamento, por parte da tutela. Dias depois, como confirmou o presidente do Conselho de Administração, esses pedidos foram apresentados directamente aos administradores dos estaleiros e à empresa responsável pelo estudo, em reunião conjunta. “Daí para cá, que eu tenha conhecimento, não se passou mais nada, acho que está parado. E isso é gravíssimo porque pode complicar muito a actividade da empresa. Aliás, já está a complicar”, diz Carlos Veiga Anjos. Questionado sobre as implicações, inclusive financeiras, que as ausências de um plano de reestruturação e uma estratégia podem representar para a empresa, o presidente do Conselho de Administração nada quis adiantar. No entanto, advertiu: “O que sei é que não se pode esperar muito mais tempo”. Insistindo que o próprio Conselho de Administração “começa a ficar limitado”, já que foi “nomeado para fazer uma reestruturação”, Veiga Anjos rejeita comentar se o actual Governo tem ou não condições, por estar em gestão, para avançar com a reestruturação. “Se pode ou não, não sei. Sei que foi com este Governo que assumimos o compromisso de apresentar o plano de viabilização da empresa”, diz ainda. Com cerca de 700 trabalhadores, os Estaleiros Navais de Viana do Castelo são o maior construtor naval português, sendo detidos, a 100 por cento, por capitais públicos. Entre os aspectos previstos na reestruturação da empresa figuram uma maior aposta nas construções militares, numa altura em que a Marinha é o principal cliente
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Abril 26, 2011, 07:46:30 pm
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Ajudas a países europeus aumentam lucros do FMI em 63%
24 de Abril, 2011
O FMI teve lucros em quatro dos últimos seis anos fiscais - entre 2005 e 2010 ? e já reviu em alta de 63 por cento as previsões de resultados operacionais para este ano, graças aos empréstimos aos países europeus em dificuldades.

Para o ano fiscal de 2011, que termina em 30 de Abril, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê resultados operacionais líquidos de 328 milhões de direitos especiais de saque (SDR, na sigla inglesa), os activos financeiros do fundo, com um valor baseado num cabaz de divisas composto pelo dólar americano, o euro, a libra esterlina e o iene.

As previsões de 328 milhões de SDR (524,8 milhões de dólares, ao câmbio de hoje) comparam com projecções iniciais de 202 milhões de SDR, feitas em Abril de 2010, e reflectem os reflexos positivos - para as contas do fundo - dos empréstimos à Grécia e à Irlanda, sem contar ainda com o empréstimo a Portugal, cujo valor ainda não foi fixado.

Os novos empréstimos, aprovados depois de Abril de 2010, incluindo os 30 mil milhões de euros à Grécia e os 22,5 mil milhões à Irlanda, «fizeram aumentar as previsões de resultados de crédito em cerca de 102 milhões de SDR [163,2 milhões de dólares], incluindo 74 milhões de SDR em taxas de serviço e 28 milhões nas margens da taxa de juro cobrada», refere um recente relatório financeiro do FMI.

Os empréstimos à Irlanda e à Grécia, no seguimento da crise da dívida soberana, que atingiu as economias periféricas da zona euro, são dos maiores na história do fundo. A Grécia paga ao FMI cerca de 3,3 por cento pelo empréstimo e a Irlanda entre três e quatro por cento, segundo o prazo dos empréstimos.

Para 2011, o FMI prevê gastar menos 34 milhões de SDR que o previsto, sobretudo com poupanças em despesas de pessoal.

Em 2010, o fundo realizou lucros de 10,6 mil milhões de dólares com a venda de 403,3 toneladas cúbicas de ouro - que não contabilizou nas receitas operacionais - depois dos Estados-membros terem decidido, em Setembro de 2009, reduzir em 13 por cento as reservas de ouro.

Os resultados operacionais do ano fiscal terminado em Abril de 2010 foram de 227 milhões de SDR (363,2 milhões de dólares), resultantes, tal como em todos os anos, dos empréstimos a diversos países e dos investimentos feitos pelo FMI. Só nos dez meses terminados em Fevereiro de 2010, os investimentos do fundo renderam receitas de 135 milhões de SDR.

Em 2009, os resultados operacionais foram de 156 milhões de SDR, depois de perdas de 117 milhões de SDR em 2008. O FMI, segundo os seus relatórios financeiros, conseguiu dar a volta aos resultados graças às receitas dos investimentos, aos empréstimos à Arménia, Bielorrússia e Letónia.

Em 2008, o fundo atribuiu grande parte dos resultados negativos ao esforço de reestruturação, com o pagamento das saídas e reformas antecipadas de 591 funcionários.

As perdas do fundo já vinham, de resto, de 2007, com resultados operacionais negativos de 71,3 milhões de SDR, devido à liquidação antecipada dos empréstimos da Indonésia, Uruguai, Sérvia e Filipinas.

Em 2006 e 2005, o fundo tinha tido resultados operacionais positivos de 280,13 milhões de SDR e de 665,5 milhões de SDR, respectivamente.

Lusa/SOL

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=17534 (http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=17534)

mais uma razão para se "desejarem" tantas crises :?:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Maio 05, 2011, 03:18:21 pm
http://rr.sapo.pt/informacao_detalhe.aspx?fid=1128&did=154147

Porra estes alemães são como vampiros pá.

Exigiram á Grécia a venda de suas ilhas, exigiram penalizações contra paises periféricos (os nordicos são exepcção?) que falharem, agravando ainda mais a sua possivel recuperação, e agora exigem que Portugal venda TODO o seu ouro. Que palhaços caramba. É esta a União Europeia? Porra, podem crer que estou contra a UE. Nem mais. Todo a nossa reserva? Doidos do catano. O pior é talvez o Governo ponderar. Chulos é o que são.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Vicente de Lisboa em Maio 05, 2011, 05:46:19 pm
O "Bild" não é "os alemães".
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Maio 06, 2011, 10:29:09 am
Mas é a Voz do Reich
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Maio 06, 2011, 04:33:10 pm
EL IV IMPERIO DEL RIN

Si hemos llegado aquí, a este estado lamentoso (España también) es :

“POR NUESTRA MALA CABEZA Y NO VIGILAR A MUESTROS POLITICOS”.

Nadie nos obliga a estar  en Europa  (es mas algunos querrían vernos fuera); Luego si alguno quiere la puerta está abierta , un referéndum y adiós y encima al mando de los políticos elegidos  por nosotros  y que nos han llevado a donde nos han llevado.... luego la catástrofe es segura.

Pero con respecto a nuestras  miserias (España   también )  :

 No saldremos echando balones fuera  como pensar "que bueno es MI político y YO; que  malos son los demás  que nos tienen manía " y evitando  analizar “ DONDE NOS HEMOS EQUIBOCADO" para NO volver a repetir los fallos.

Porque el problema de este club (Europa)  es que es muy grande, nosotros YA no somos prioritarios y además hay un montón de países con mucho hambre de todo ( los países del este ) que  además son  más importantes para el  Rin que nosotros , más disciplinados, menos mentirosos ………etc.  Así que:

" se acabaron los 30 años de ayudas a fondo perdido malgastados muchas veces por nuestros politicos ELEGIDOS POR NOSOTROS".

ASI QUE CADA DIA QUE TARDEMOS EN ANALIZARNOS  A NOSOTROS Y A NUESTROS POLITICOS SERA MAS DIFICIL, DURA Y LARGA LA SALIDA DE LA CRISIS  PARA NOSOTROS (TAMBIEN PARA  ESPAÑA).  

¡ANIMO PORTUGAL!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Maio 06, 2011, 05:49:10 pm
Grecia, governo fala em sair do Euro e reintroduzir a sua moeda nacional.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Duarte em Maio 06, 2011, 07:37:55 pm
Citação de: "Miguel"
Grecia, governo fala em sair do Euro e reintroduzir a sua moeda nacional.


e Portugal deve seguir caminho.
M#rd@ para esta escumalha. :G-bigun:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Maio 06, 2011, 10:43:14 pm
Citar
Grecia, governo fala em sair do Euro e reintroduzir a sua moeda nacional.

É um rumor falso. Atenas desmentiu isso. Eles não pensam em fazer isso, seria catastrófico para eles e para a sua economia, e seria tembem para Portugal (apesar de concordar que deviamos voltar ao Escudo, melhor ainda, nunca deviamos ter inserido no Euro. É o resultado de politicos estupidos que não pensam e não perguntam ao povo. É " hum fica bem a ideia de Portugal numa União Europeia, e tal etc etc").
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Maio 07, 2011, 10:24:37 am
Euro/Crise
por © 2011 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.
Grécia desmente intenção de abandonar o euro
publicado 10:05 07 maio '11



O Governo da Grécia reiterou hoje que não contempla a hipótese de abandonar o euro e voltar a introduzir a sua própria moeda, apresentando mais um desmentido à notícia veiculada sexta-feira pelo semanário alemão "Der Spiegel". :roll:

Em comunicado, o Ministério das Finanças grego indica ainda que o ministro das Finanças, Yorgos Papaconstantínu, participou numa reunião extraordinária no Luxemburgo, em que participaram os ministros das finanças das quatro maiores economias da Zona Euro - Alemanha, França, Itália e Espanha - para discutir a crise financeira em terras helénicas.

A reunião, "convocada pelo presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker, realizou-se devido ao encontro dos ministros das finanças da Zona Euro que participam no G20", informa o Ministério, explicando ainda que a convocatória de Papaconstantínu serviu para o governante "debater pontos de vista sobre os acontecimentos económicos na Grécia".

http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t= ... ual=3&tm=6 (http://tv2.rtp.pt/noticias/index.php?t=Grecia-desmente-intencao-de-abandonar-o-euro.rtp&article=439751&layout=10&visual=3&tm=6)

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Os alemães não desistem de tentar destabilizar
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: papatango em Maio 07, 2011, 12:46:57 pm
O problema é que parece que os governos da Grécia nos últimos tempos não são exactamente dos mais confiáveis.
Também diziam que não era preciso resgate internacional, também diziam que não tinham camuflado as contas do país.

Agora dizem que não querem sair do Euro...


Quanto a Portugal vamos ser realistas.
Quando o camarada Neo-nazi Francisco Louçã, vem falar dos caminhos alternativos do glorioso Bloco da Esquerda triunfante que desponta sob os raios de sol da aurora gloriosa, O QUE É QUE PENSAM QUE ELE TEM DEBAIXO DA MANGA ?

Alguém acha que quando o PC ou o Bloco falam nas PROPOSTAS ALTERNATIVAS, eles têm realmente propostas alternativas ?
Eles não têm nada.
A solução deles, é NÃO PAGAR e introduzir uma nova moeda, para que o roubo possa ser disfarçado com desvalorizações da moeda.

Quando Portugal saír do Euro, a divida externa assumirá uma dimensão tal, que se torna absolutamente impossível paga-la.
Nessa altura a nova moeda será uma forma de desvalorizar os salários aos portugueses todos, mas de forma dissimulada, porque as pessoas vão sentir apenas no aumento de preços dos produtos que compram, já que Portugal importa grande parte do que consome.

Não há um D. Sebastião à espera para resolver esta história.
Portugal raramente resolveu os problemas do deficit crónico e do excesso de gastos do estado, com politicas de redução de custos.
Na esmagadora maioria dos casos optámos por soluções que pareciam mais simples:

No século XIV Desvalorizamos a moeda
No século XV atacámos Ceuta para roubar os mouros
Durante o século XVI vivemos do dinheiro da Índia
Durante o fim do século XVI e inicio do século XVII chulámos os espanhóis
No século XVIII vivemos do dinheiro do açucar e dos diamantes do Brasil

Desde o século XIX que as coisas correm mal e por isso os problemas da sociedade são os mesmos hoje, que eram em meados do século XIX.
O ciclo africano só serviu para alguns e só durante o governo do Estado Novo as finanças recuperaram, mas mesmo nesse caso, recuperaram porque partiram de uma situação tão má, que qualquer melhoramento era bom.
Depois da adesão à CEE (depois UE) beneficiamos da injecção de milhares de milhões na nossa economia, e mais uma vez, findo o dinheiro voltou tudo ao mesmo.

Eu gostava de saber, como é que um país que NUNCA conseguiu viver do dinheiro dos impostos e teve sempre que receber dinheiro adicional de algum lado (de esmola ou roubado) vai conseguir fazer uma coisa que não conseguiu fazer ao longo de 7 séculos.


Os gregos não têm o mesmo problema.
São um país inventado no século XIX para enfraquecer o Império Otomano.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: papatango em Maio 07, 2011, 03:09:18 pm
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Maio 07, 2011, 03:21:55 pm
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vem falar dos caminhos alternativos do glorioso Bloco da Esquerda triunfante que desponta sob os raios de sol da aurora gloriosa,
Até senti-me inspirado  :mrgreen: ). Bons tempos  :lol:

Citar
Eu gostava de saber, como é que um país que NUNCA conseguiu viver do dinheiro dos impostos e teve sempre que receber dinheiro adicional de algum lado (de esmola ou roubado) vai conseguir fazer uma coisa que não conseguiu fazer ao longo de 7 séculos.


Entendo o que quis dizer e por momentos até concordei. Mas a Espanha, França e Reino Unido tambem tiveram essas "aventuras", e eles conseguem sustentar-se actualmente, não é por não ouvirmos noticias de crise nesses países que estão bem. Pelo contrário até estão mal. Mas nós estamos piores lol. O nosso problema é uma questão politica, de escolher (na actual democracia) as pessoas certas. E isso somos nós que causamos, a evolução ou a modernização (coisas distintas, e nós só estamos desde á 37 anos a modernizar, em vez de evoluir).

O Reino Unido por exemplo fez cortes profundos, na Saúde e na Educação, entre outras coisas, deu ontem na SIC NOTICIAS uma entrevista sobre isso mesmo. O problema é os nossos médias não darem atenção a isso, mas á nossa, o que cria a ilusão de que estamos horrivelmente mal e os outros sempre a subir. Não vamos exagerar...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Dr Oliveira Salazar em Maio 07, 2011, 06:56:11 pm
Que o FMI vinha para Portugal, não foi novidade para mim, de facto esperava que tal acontecesse em Março/Abril ou Junho, alturas em que o Estado precisava de se financiar fortemente para pagar dívidas que venciam (fazer o Roll-over de dívidas).

Para chegar a tal conclusão bastou contemplar o Orçamento de Estado, pouco após o auxílio dado à Grécia.

Fiquei também na altura com consciência que qualquer esforço sério para evitar a ajuda externa, passava por uma diminuição em cerca de 20% das pensões/prestações sociais/salários da função pública, pois estas pesavam cerca de 80% no Orçamento de Estado, e para sobrarem recursos para pôr o Estado (Economia) a funcionar de forma minimamente eficaz, havia que deslocar recursos das remunerações para o investimento.

Ora até ao momento estamos muito longe desses 20%, de facto ainda nem fizemos 10% o que...não augura nada de bom, na melhor das hipóteses está somente a garantir que Portugal se torne uma colónia de escravos da dívida durante muitas décadas...à maneira da américa Latina.

Como não há Estadistas dignos desse nome a receber apoio popular para governar, o outro grupo de interesse (Partido) co-responsável por este descalabro está prestes a tomar o poder...Não auguro nada de bom e penso que a situação da dívida daqui a 2/3 anos será ainda pior do que é hoje. A dívida certamente terá ultrapassado os 100% do PIB nessa altura...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Camuflage em Maio 07, 2011, 11:04:02 pm
Falta saber quanto dinheiro foi gasto a fazer o vídeo.

Acho piada a esta ideia de obrigar os finlandeses ajudar, recorrendo à chantagem: "se ajudamos, agora vocês são obrigados ajudarem-nos, mas não nos paguem com roupas nem com cereais conforme fizemos, ajudem-nos com muitos milhões, nem que a vossa economia corra riscos!" é só mesmo isto que falta dizer no vídeo.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: HaDeS em Maio 11, 2011, 06:53:03 am
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Portugal vai pagar mais de 5,5% de juros por ajuda financeira
A União Europeia vai cobrar mais de 5,5% ao ano de juros pela sua parte no empréstimo financeiro de socorro a Portugal.

A informação foi dada pelo comissário europeu de assuntos econômicos, Olli Rehn.

"Os juros ficarão acima de 5,5%, mas claramente abaixo de 6%", disse Rehn à imprensa em Estrasburgo, na França.

O FMI (Fundo Monetário Internacional) já havia anunciado que cobraria juros entre 3,25% e 4,25% de Portugal.

Dos 78 bilhões de euros de empréstimos ao país, a União Europeia (UE) vai ceder 52 bilhões de euros e do FMI virá 26 bilhões de euros. Portanto, os juros mais altos vão incidir sobre a maior parte do socorro financeiro.

As declarações de Rehn foram feitas depois de a Comissão Europeia dar seu aval ao acordo de resgate firmado entre executivo do bloco europeu, o governo português, o Banco Central Europeu e o FMI.

"A Comissão Europeia apoia o programa", anunciou Rehn.

O acordo ainda deve ser aprovado na reunião dos ministros de Finanças da União Europeia, nos dias 16 e 17 de maio.

"Este programa merece o apoio da União Europeia e a confiança dos ministros de Finanças para apoiá-lo", insistiu o comissário.

RECESSÃO

As exigências da UE e do FMI para oferecer socorro financeiro a Portugal deverão deixar o país em recessão econômica por dois anos, admitiu o governo demissionário português na última quinta-feira (5).

O ministro das Finanças português, Fernando Teixeira dos Santos, confirmou que a previsão é de contração econômica de 2% tanto este ano como no próximo, em consequência do aumento de impostos e cortes de gastos impostos pelo pacote de ajuda.

Para o ministro, o desemprego poderá chegar a 13% em 2013. Atualmente, a taxa de desemprego do país é de 11%.

O chefe da missão do FMI em Portugal, Poul Thomsen, disse em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira que a economia de Portugal vai enfrentar "significativas turbulências nos próximos três anos".

Teixeira dos Santos disse que os impostos sobre o consumo e não sobre a renda vão subir. Ele informou que a relação dívida/PIB continuará crescendo até 2013 antes de cair.

"Esse programa [de ajuda] tem o objetivo de trazer de volta o crescimento da economia e do emprego", disse o ministro.

http://www1.folha.uol.com.br/mundo/9139 ... eira.shtml (http://www1.folha.uol.com.br/mundo/913998-portugal-vai-pagar-mais-de-55-de-juros-por-ajuda-financeira.shtml)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Maio 11, 2011, 05:24:27 pm
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Acho piada a esta ideia de obrigar os finlandeses ajudar, recorrendo à chantagem: "se ajudamos, agora vocês são obrigados ajudarem-nos, mas não nos paguem com roupas nem com cereais conforme fizemos, ajudem-nos com muitos milhões, nem que a vossa economia corra riscos!" é só mesmo isto que falta dizer no vídeo.

O objectivo não é "chantagear" os Finlandeses. É sim lembrar-lhes, que quando estavam mal Portugal esteve disponivel para os ajudar. E nós pedimos que eles nos ajudem, e não nos abandonem. É incutir-lhes um pouco de ética.
Se nós ajudamos um amigo, esperamos que um dia, se precisarmos, esse amigo nos ajude. E que não diga "Não". Não interessa o contexto...apesar de a Grécia e a Irlanda já terem ajudas, e vai mais uma terceira contribuição, portanto entendo a hesitação da Finlandia.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: tyr em Maio 11, 2011, 06:24:29 pm
Camouflage, eu para fazer um vídeo como aquele, preciso só de umas horitas (como patriota que sou, obviamente que seria no meu tempo livre) e do meu PC com ligação à Internet.

E não interpretes aquilo como chantagem, pois de chantagem não tem nada. Tem sim a ver com o apelo a consciência moral de um pais que quando necessitou, foi ajudado por nós.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Camuflage em Maio 11, 2011, 07:31:02 pm
Então que mandem cereais e roupa. :)

O FMI já cá esteve 2 vezes, a UE andou dar-nos 20 anos de subsídios e em ambos os casos havia $ finlandês envolvido.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Dr Oliveira Salazar em Maio 11, 2011, 09:35:00 pm
Citação de: "Camuflage"
Falta saber quanto dinheiro foi gasto a fazer o vídeo.

Acho piada a esta ideia de obrigar os finlandeses ajudar, recorrendo à chantagem: "se ajudamos, agora vocês são obrigados ajudarem-nos, mas não nos paguem com roupas nem com cereais conforme fizemos, ajudem-nos com muitos milhões, nem que a vossa economia corra riscos!" é só mesmo isto que falta dizer no vídeo.

Se um país da Europa Comunitária cair, lá se vão os planos da globalização ... A campanha para condicionar a opinião pública Finlandesa no sentido de aceitarem conceder o empréstimo a Portugal está em alta velocidade ...

Até acho que os Finlandeses nos fariam um favor, se decidissem não "ajudar" a nos enterrarmos mais em dívidas.

De facto, nem considero isto como uma ajuda mas sim como um analgésico, pára as dores no momento mas não resolve o problema.




Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Maio 12, 2011, 09:11:13 am
Ora F***-se o Salazar afinal ainda nao morreu!

Eu ja referi aqui no forum que emprestar dinheiro a Portugal é o mesmo que  tentar curar um alcoólico com vinho!

Ja dei este exemplo, mas, desculpem bater na mesma tecla:

A hellenic Seaways constroi um ferry por 20 milhões, de seguida aluga-o aos Otários dos Açorianos por 5 milhões de Euros por ano, daqui a 4 anos tem o navio pago!

Os Açores ficam sem o dinheiro sem navios e a Hellenic Seaways daqui a 4 anos pode construir outro navio novo financiado pelos impostos de todos nos!

Com gestores Públicos assim querem o que?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Desertas em Maio 12, 2011, 11:03:00 am
Se não estou em erro o custo Do Lobo Marinho construído nos ENVC em 2003 para a Porto Santo line foi de cerca de 35 milhões de Euros. Comparando com o valor que os Açores pagam à  hellenic Seaways 5 milhões de Euros por ano, o Lobo-Marinho já está mais que pago .

 
 
Um Abraço
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: chaimites em Maio 12, 2011, 06:19:14 pm
Citação de: "Desertas"
Se não estou em erro o custo Do Lobo Marinho construído nos ENVC em 2003 para a Porto Santo line foi de cerca de 35 milhões de Euros. Comparando com o valor que os Açores pagam à  hellenic Seaways 5 milhões de Euros por ano, o Lobo-Marinho já está mais que pago .

 
 
Um Abraço

5 milhoes pelo Express Santorini porque pelos 2 navios contratados para 2011/12 vao pagar 21 milhões  :N-icon-Axe:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Maio 13, 2011, 05:36:30 pm
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Dr Oliveira Salazar em Maio 13, 2011, 08:57:04 pm
Citação de: "chaimites"
Ora F***-se o Salazar afinal ainda nao morreu!

Eu ja referi aqui no forum que emprestar dinheiro a Portugal é o mesmo que  tentar curar um alcoólico com vinho!

Salazar já morreu há mais de 40 anos mas ainda é recordado com saudade.

Autarca PS: "Salazar foi melhor que Governos pós-25 de Abril"

http://aeiou.expresso.pt/salazar-foi-me ... il=f643737 (http://aeiou.expresso.pt/salazar-foi-melhor-que-governos-pos-25-de-abril=f643737)


Mesmo com a toda a campanha de difamação e propaganda do "maravilhoso" regime marxista do pós-25 de Abril, (que leva o país à bancarrota três vezes em menos de quatro décadas), Salazar ainda continua vivo no coração de muitos portugueses.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Maio 17, 2011, 11:52:48 am
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Espanha garante 5000 milhões do resgate a Portugal

por DN.pt Hoje

Espanha vai dar um aval de entre 4500 e 5000 milhões de euros dos 78 mil milhões que vão ser emprestados a Portugal no âmbito do plano de resgate financeiro pedido por Lisboa à União Europeia (UE) e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

"Não se trata de um empréstimo mas sim de dar garantias para as emissões", explicou a vice-primeira-ministra espanhola, Elena Salgado, citada pelo El País. A governante diz que cabe a Espanha garantir a emissão de 3302 milhões de euros em dívida (12,7% da parte que cabe aos países membros da UE), mas que o valor tem de ser maior devido "às distintas almofadas, à cobertura dos juros e a eventuais necessidade adicionais" que surjam com a emissão de dívida. "Mas já está no nosso orçamento, o que é o que importa", disse Salgado.

O diário de Madrid destaca ainda alguns pontos do plano de resgate a Portugal ontem aprovado pelos ministros da Economia e Finanças da UE: 78 mil milhões de euros, com 26 milhões a serem garantidos pelo FMI e os restantes dois terços pelos fundos europeus criados em Maio do ano passado, aquando do apoio à Grécia: o Mecanismo Europeu de Estabilidade Financeira, que emite dívida com garantida da Comissão Europeia, e o Fundo Europeu de Estabilidade Financeira, que usa garantidas dos estados membros.

O FMI irá cobrar a Portugal juros efectivos entre 4,25 e 5,25%, com a UE a ser mais dura, exigindo entre 5,5 e 6%.

http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... id=1854002 (http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=1854002)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Maio 18, 2011, 05:18:48 pm
Portugueses trabalham mais do que alemães e finlandeses

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fimg59.imageshack.us%2Fimg59%2F2828%2Fimageqpk.jpg&hash=6aeca5cb6fed0d02d66ba94ecedb0af1)

Semana de trabalho lusa tem mais horas do que alemã ou finlandesa. Mas o que sai das empresas não tem o valor acrescentado de um BMW ou de um Nokia. Reside aqui a falta de competitividade portuguesa. Na escalada da crise grega, há um ano, o tablóide alemão Bild publicou um editorial em que dava conselhos ao país do mediterrâneo sobre como ultrapassar as dificuldades económicas que estava a viver. À semelhança dos alemães, escreveu o jornal, os gregos deviam levantar-se «razoavelmente cedo» e trabalhar o dia todo. A proposta foi reproduzida em meios de comunicação internacionais e gerou chacota à escala europeia, mas tem um problema. Os gregos, tal como os portugueses, já são dos povos que mais horas trabalham por semana, ultrapassando países nórdicos como a Alemanha ou a Finlândia.

Quem pensa que as dificuldades económicas dos povos periféricos são causadas por passarem demasiado tempo na praia, está enganado. Segundo dados do Eurostat do último trimestre de 2010, baseados em inquéritos, os portugueses trabalham quase 39 horas por semana, acima da média europeia (37,5 horas). São mais três horas do que os alemães e quase mais duas do que os finlandeses. E os gregos ainda mais: a semana laboral tem 42,2 horas, o valor mais alto dos 27 Estados-membros da União Europeia. Portugal ocupa a 11.ª posição, a seguir a países como a Eslovénia ou a Hungria.


Mão-de-obra intensiva


Portugal tem de facto um problema de produtividade, mas está sobretudo relacionado com outra variável da questão: o que se faz com o tempo passado no posto de trabalho. O país está muito especializado em sectores de mão-de-obra intensiva, sem incorporação tecnológica ou geração de valor acrescentado, pelo que o rendimento gerado pela actividade económica é menor. Uma coisa é trabalhar em cafés, restaurantes ou em fábricas de têxteis que concorrem com produtos chineses; outra é fabricar telemóveis Nokia e automóveis BMW, dois dos produtos mais inovadores e vendidos do mundo.

«A questão não é trabalharmos mais, mas sim trabalharmos de forma diferente», resume a economista Aurora Teixeira, que fez vários trabalhos de investigação sobre o papel do capital humano e da investigação e desenvolvimento no crescimento dos países.

Segundo a docente da Faculdade de Economia da Universidade do Porto, a falta de produtividade portuguesa tem sobretudo a ver com a «concentração em sectores de mão-de-obra intensiva», a par da falta de competências dos recursos humanos e da falta de capacidade de gestão e de organização das empresas. «Estar a trabalhar mais horas não significa estar a produzir mais», acrescenta, clarificando que o conceito de produtividade é «produzir o mesmo com menos custos ou produzir mais com custos semelhantes».

E neste campo Portugal não sai bem do retrato. Um dos indicadores de produtividade mais simples da OCDE consiste em dividir o Produto Interno Bruto de cada país, em paridade de poder de compra, pelo total de horas trabalhadas nessa economia.

Em Portugal, 60 minutos laborais resultam num retorno de 21 euros para a economia nacional, em termos de PIB. É praticamente metade da produtividade alemã: 37 euros de PIB por hora de trabalho. Só há três países com pior produtividade do que a portuguesa – Polónia, Hungria e República Checa –, e este desempenho tem depois reflexos a nível salarial.

Um trabalhador português recebe menos de metade do que um alemão, segundo dados sobre vencimentos também da OCDE. Só há salários mais baixos em alguns países de Leste.

Apesar de a produtividade agregada do país estar abaixo da média europeia, Aurora Teixeira destaca a capacidade que alguns sectores tiveram, nas últimas décadas, de melhorar o seu desempenho. A docente recorda o caso do calçado, cuja produtividade subiu, desde meados dos anos 80, com melhorias tecnológicas e na organização das empresas, com uma aposta mais forte no design. «Ajudou a subir a competitividade externa, ao contrário do que aconteceu com o sector têxtil».

Como melhorar


Para Aurora Teixeira, o que aconteceu no calçado devia ser replicado. As melhorias surgiram depois de ser elaborado um plano estratégico para o sector e de ser gerada uma ‘plataforma’ eficaz entre empresas, universidades e institutos públicos. «Teve um impacto assinalável na inovação e capacidade de ajustamento das empresas. O sector emagreceu em quantidade de empresas e emprego, mas aumentou em valor acrescentado».

Outro economista, Vítor Bento, tem-se destacado exactamente por defender que tem havido um excessiva canalização dos investimentos nacionais para o sector não transaccionável, o que prejudicou a competitividade do país. E para sair da actual situação, considera ser necessária uma maior aposta no sector transaccionável. Num post recente do blogue da Sedes, defendeu que a descida da Taxa Social Única negociada com a troika «é uma boa ideia, sobretudo para quem não dispõe de moeda própria e pretende emular uma desvalorização».

SOL
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PereiraMarques em Maio 18, 2011, 05:35:27 pm
Este artigo parece muito bom! Não porque diga nada de muito especial. Mas porque explica de uma forma muito simples (e clara) o que é a produtividade e o facto de a mesma ser reduzida em Portugal (quando comparada com os países europeus "de referência")...À atenção dos "economistas" amadores que abundam no fórum  :mrgreen:  .
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso em Maio 19, 2011, 03:15:59 pm
- Mas há em Portugal economistas que não sejam amadores, oh Pereira?!  :mrgreen:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 19, 2011, 05:27:20 pm
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Portugal cai três lugares no ranking da competitividade

Portugal perdeu três lugares no ranking mundial de competitividade do IMD este ano, ocupando agora a 40.ª posição, num universo de 59 países analisados.

De acordo com a classificação do International Institute for Management Development (IMD) no World Competitiveness Yearbook, no ano passado Portugal ocupava o 37.º lugar, escreve a Lusa.

Sobre o desempenho da economia portuguesa, o estudo destaca os seus pontos fortes e fracos. Do lado das fragilidades, o IMD aponta o fluxo de investimento directo, as exportações de bens e a taxa de desemprego, entre outros.

Em termos positivos, o IMD sublinha as receitas de turismo, a inflação e a taxa de emprego, entre outros.

No que respeita a eficiência empresarial («business efficiency»), destaca a percentagem de mulheres empregadas, os activos da banca ou a remuneração dos gestores como factores positivos, enquanto as fragilidades assentam no empreendedorismo, a experiência internacional, as PME ou a adaptabilidade das empresas.

Segundo o estudo, a recuperação dos mercados financeiros lançou os EUA de volta para a liderança do ranking, em simultâneo com Hong Kong, à frente de Singapura (que ocupa agora o terceiro lugar, após ter assumido o primeiro lugar em 2010).

O último lugar (59.º) é atribuído à Venezuela, que na classificação anterior estava em 58.ª posição.

 :arrow: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/portugal-competitividade-imd-ranking-crise-agencia-financeira/1254090-1730.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 19, 2011, 05:28:39 pm
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Depósitos das famílias disparam para recorde

O valor depositado pelos particulares subiu pelo sexto mês consecutivo em Março e para um valor recorde. As famílias portuguesas pouparam mais 494 milhões de euros face a Fevereiro, segundo os dados divulgados esta quinta-feira pelo Banco de Portugal.

O valor depositado pelos particulares, incluindo emigrantes, nos bancos residentes em Portugal subiu de 119.864 milhões de euros em Fevereiro para os 120.358 milhões de euros em Março.

Este é o valor mais elevado de sempre, desde que o Banco de Portugal recolhe estes dados.

O valor dos depósitos beneficia de aumentos nos depósitos a prazo, (até um ano, de um a dois anos e a mais de dois anos), mas baixou nos segmentos com pré-aviso e responsabilidades à vista.

O mais representativo continua a ser o segmento de depósitos até um ano. Neste indicador encaixaram 60.190 milhões de euros no final de Março.

Ainda assim, o maior aumento neste período foi contabilizado no prazo de um a dois anos, com uma subida de 430 milhões de euros.

O Banco de Portugal revelou ainda dados sobre o crédito às famílias e empresas disponibilizado pela banca.

 :arrow: http://www.agenciafinanceira.iol.pt/fin ... -1729.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/financas/poupanca-depositos-banca-depositos-particulares-crise-agencia-financeira/1254494-1729.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Maio 22, 2011, 08:50:51 pm
Esta entrevista passou-me despercebida, e pelos vistos também passou despercebida aqui no fórum.

João Ferreira do Amaral  defende que a entrada de Portugal e dos povos do sul da europa no euro foi um crime, e que o euro está feito ao serviço de uma estratégia expansionista da Alemanha, há quem já lhe chame colonialista.

João Ferreira do Amaral defende no mínimo uma renegociação dos tratados do euro, e uma renegociação da zona euro, ou então uma saída apoiada e negociada a médio prazo. :!:  :idea:

Cumprimentos.

Fica aqui a entrevista na integra.


Citar
João Ferreira do Amaral.

"A moeda única, que apareceu para dar coesão à Europa, é um erro"

Publicado em 05 de Janeiro de 2011.

Os países do Sul da Europa não estão bem na zona euro. E a Alemanha está a defender na UE uma estratégia nacional.


Um dos principais críticos da constituição da zona euro, João Ferreira do Amaral, não tem medo de apontar para os telhados de vidro comunitários. Aos 62 anos, o antigo assessor para os assuntos económicos de Mário Soares e Jorge Sampaio na presidência da República admite sem assombros que "a Europa que conhecemos não é sustentável" e que acabará por implodir caso não sejam feitas alterações aos tratados. Recebeu o i no seu escritório no Instituto Superior de Economia e Gestão (ISEG), onde é professor catedrático.

Foi das poucas pessoas fora da área do PCP que criticaram a adesão ao euro. Ainda nem há um ano disse que tinha sido criminoso Portugal ter aderido nas condições em que aderiu. Criminoso porquê?

Portugal não tinha uma estrutura produtiva que pudesse funcionar com uma moeda forte. Não tínhamos condições para aderir, para entrarmos para uma zona com uma moeda muito forte, adequarmo-nos a níveis de competitividade muito elevados - quando nós não tínhamos esses níveis de competitividade e quando já se sabia que a pressão da globalização iria ser muito intensa. Sem outros mecanismos de protecção, isso era um erro.

Mas faz sentido sair do euro neste momento?

Sair assim, sem mais, é muito negativo. Não se pode pôr essa hipótese dessa forma. Seria um desastre. Manter o que está é insustentável. E sair já também. As alternativas seriam a União criar os tais mecanismos que deveria ter criado no início para permitir que as economias se integrassem, ou uma saída do euro que exigisse uma alteração prévia dos tratados para estabelecer condições de apoio posteriores. Seria uma saída apoiada, garantindo uma compensação para as consequências negativas do abandono da moeda única, nomeadamente uma grande desvalorização da moeda em relação ao euro, o que faria aumentar as dívidas até níveis insuportáveis. A segunda condição seria que o Banco Central Europeu se comprometesse a apoiar a moeda nacional dentro dos limites estabelecidos no âmbito do sistema monetário europeu.

Faria sentido haver duas zonas euro, uma para os países periféricos outra para os outros?

É uma hipótese, mas levanta o mesmo problema: a criação das duas zonas teria de ser feita de uma forma apoiada. Teria as mesmas consequências: a desvalorização cambial.

Que mecanismos poderia a União criar para manter o euro?

São mecanismos que hoje são difíceis de avançar, mas que permitissem aos governos dar prioridade à produção de bens transaccionáveis, quer do ponto de vista fiscal, quer do ponto de vista do crédito. Alguns desses mecanismos, mesmo sem alteração dos tratados, poderiam ser postos em prática, mas é sempre difícil. As autoridades europeias não gostam de discriminar entre sectores. Teriam de se baixar, por exemplo, os impostos para os bens transaccionáveis, as contribuições para a segurança social e, eventualmente, adoptar uma bonificação de taxas de juro, e por aí fora. Uma discriminação positiva a favor dos bens transaccionáveis para um país que estivesse em dificuldades do ponto de vista externo. Isto exigiria um processo concertado: um país seria declarado em situação difícil e face a isso poderia tomar medidas de discriminação positiva dos bens transaccionáveis. Para mim era a melhor solução.

Nomeadamente no nosso caso?

Sim. O problema fundamental de Portugal é o défice externo. Por difícil que ele seja, o grande problema não é o défice orçamental.

A aposta em bens não transaccionáveis, como a banca e as concessionárias, foi um erro?

Os últimos 15 anos tornaram os bens não transaccionáveis mais rentáveis. E os empresários, com toda a legitimidade, dirigiram as suas actividades para aí. É preciso inverter a situação e provar aos empresários que é mais rentável investir nos transaccionáveis. Isso vai demorar muito tempo, mas tem de ser feito.

Os alemães parecem fartos da Europa, mas nenhum país terá beneficiado tanto...

Repare que os alemães, principalmente desde a reunificação, estão a defender a sua estratégia nacional. E eu não os critico por isso. Se eu fosse alemão, teria a mesma estratégia. Os passos que a União Europeia deu desde essa altura têm sido passos de reafirmação do domínio da Alemanha. Começou com a moeda única a ser feita segundo as indicações alemãs, segundo aquilo que era norma na política monetária alemã e adequado à competitividade alemã. Foi uma condição que a Alemanha pôs para haver moeda única. Ganhou, logo aí, ascendente. A seguir, uma coisa que espantou toda a gente: a rapidez com que se fez o alargamento a leste, que toda a gente criticou por ser demasiadamente rápido. E isso beneficiou quem? Fundamentalmente a Alemanha. Depois o Tratado de Lisboa, que deu um peso muito grande aos países maiores, e em particular à Alemanha, que é o maior de todos eles. E agora o que está previsto em termos de governação económica, também feito segundo as indicações alemãs. O público português não se apercebeu muito disso, mas a União Europeia mudou de carácter com a reunificação alemã. Deixou de ser um espaço de colaboração entre países não inteiramente iguais, mas razoavelmente iguais, para ser um espaço de afirmação do domínio alemão. A Alemanha agora está naquela incerteza sem saber se deve avançar pelos seus interesses sem atender aos outros. Julgo que esta contradição não é gerível. Mais cedo ou mais tarde, e não será muito tarde, a União vai ter de assumir que há um país que tem a liderança, tem a sua estratégia nacional, e que as instituições actuais não permitem que os outros - os menos competitivos - funcionem assim.

É a vitória alemã 50 anos depois da Segunda Guerra Mundial?

Não vamos fazer esse tipo de comparação. Não estou a criticar: a Alemanha está a fazer aquilo que a sua economia lhe permite, que é ter uma moeda forte, que lhe garante capacidade de investimento no estrangeiro. Com toda a legitimidade, a Alemanha pensará que não tem de atender à falta de competitividade de países como Portugal. Claro que se fosse a Alemanha antes da reunificação teria sido outra coisa. Não teria tido o poder para isso. Agora tem, e exerce-o.

Mas sem a zona euro não estaríamos

a falar de um excedente orçamental como o que a Alemanha tem agora.

A Alemanha tem ganho com a zona euro e estou convencido que é só por isso que ainda existe zona euro. A zona euro entrou numa crise profunda com os problemas das dívidas soberanas e a consciencialização de que não pode funcionar com países com baixa competitividade, porque eles vão gerando défices na balança de pagamentos que a tornam a certa altura ingerível. A situação é ingerível nas circunstâncias actuais.

Como é que isto vai acabar?

Não sei prever. Mas uma coisa é certa: a Europa não aguenta este tipo de tensões durante muito tempo. Ou altera as instituições de forma a ser gerível o funcionamento de países com velocidades diferentes dentro da zona euro - o que não é fácil com os tratados actuais - ou tenta introduzir alguns mecanismos ad latere para permitir que isto funcione. Julgo que é isso que está em aberto. A própria Alemanha encontra-se numa contradição complicada: percebe que não pode largar o resto da Europa, mas depende muito das opções do seu eleitorado.

O eleitorado alemão é volátil. Às vezes é pró-marco, outras pró-euro.

Não é por acaso, é um sintoma de uma contradição grande. É por isso que acho que esta situação não se aguenta muito tempo. É preciso uma clarificação, não só para os mercados como para os agentes económicos de cada país.

Uma união fiscal, com ajustamentos automáticos para as zonas?

Acho que um maior federalismo fiscal, se quiser chamar-lhe assim, é inexequível neste momento. Não vejo que haja o mínimo de condições para isso. Agora, raciocinando num cenário académico, uma coisa não compensa a outra. A nossa dificuldade de competitividade não é compensável com a entrada de subsídios. Isso servirá para aguentar a economia uns tempos numa situação aflitiva, mas o nosso problema não é resolúvel através de subsídios. E temos um exemplo dentro da própria Alemanha. A Alemanha do Leste, quando se fez a unificação política e a unificação monetária, perdeu condições de competitividade, gerou desemprego e ainda hoje, depois dos subsídios em massa que têm sido dados pela Alemanha no seu conjunto, é um problema.

Então esta Europa vai implodir mais dia menos dia?

Esta Europa que conhecemos não é sustentável. Para evitar uma implosão, mais vale que o ajustamento e a clarificação se faça de forma concertada. Não interessa a ninguém, muito menos a nós, que isso aconteça. Era importante ver como se concertam posições para que todos os países se sintam bem dentro da zona euro. É evidente que os países do Sul não estão bem na zona euro neste momento.

Que futuro existe para a Europa?

Se a Europa quer ter futuro, tem de assumir que há alterações a fazer aos tratados, ou à forma de funcionamento das decisões comunitárias, para permitir que os países de baixa competitividade se mantenham na zona euro.

Este modelo de combate à crise através da austeridade é errado?

Sim. Não resolve nada e até podemos entrar num ciclo vicioso. A Grécia, por exemplo, pode ser um case study. Até que ponto não entrou já num ciclo vicioso de recessão e desemprego? A verdade é que os mercados não confiam na Grécia, tal como não confiam na Irlanda. Mesmo com os programas de austeridade. Fundamentalmente, os mercados não confiam na zona euro e na sua estabilidade. Isso ainda não se reflectiu numa desvalorização do euro, mas vai- -se traduzindo nos ataques especulativos às dívidas soberanas.

Mesmo com a Alemanha ao leme?

Os mercados deverão pensar que a Alemanha não estará muito disponível para garantir condições de recuperação aos países em dificuldades. No entanto, falar em nome dos mercados é sempre algo que não gosto de fazer. "Mercados" é uma expressão bastante fluida. No entanto, se fosse eu que tivesse de investir, pensaria nisto.

Como analisa o comportamento dos mercados nos últimos meses?

Existe um fundamento. Percebo que os investidores, principalmente na dívida a longo prazo, pensem duas vezes quando um país tem poucas condições de crescimento, como é o caso da economia portuguesa ou grega. Há motivos efectivos para essa desconfiança, embora também haja uma inevitável actividade especulativa no imediato. Mas também devo dizer que não considero isso fundamental. O fundamental são as fracas condições de crescimento da nossa economia.

Este Orçamento do Estado foi bastante criticado pelo Conselho Económico e Social.

Sim, principalmente no que diz respeito a algumas componentes sociais do Orçamento do Estado. Poderia ser mais aberto nessas áreas. Agora a verdade é que as linhas gerais de contenção eram inevitáveis, porque temos um compromisso comunitário e seria impensável não o cumprir. O que é criticável não é o Orçamento apontar para o défice que aponta, mas sim que a UE tenha mudado de repente a sua política económica de uma forma que nunca foi completamente explicada. Parece uma austeridade sem grande justificação.

A Europa estava centrada no investimento público.

E de repente passou para uma coisa completamente diferente. E isso não se pode fazer. Em política económica não se podem fazer essas mudanças sem uma justificação muito grande. Pode dizer-se que a Europa foi apanhada de surpresa pelas crises da dívida soberana. Talvez. Mas isso não deveria implicar fazer o que fez.

Este Orçamento do Estado é insensível?

O Orçamento podia ter mais sensibilidade. Não digo que seja totalmente insensível, mas podia ser mais sensível. Podia haver outras formas de manter apoios sociais que foram cortados. Poderia criar--se uma espécie de imposto de solidariedade na venda de carros ou casas de luxo. Mas também não acho que seja justo dizer que deixou totalmente de lado a protecção social.

Parece-lhe que as projecções de crescimento para 2011 são realistas?

Parece-me que são irrealistas. A procura interna deverá diminuir mais. De qualquer forma, é isso que se espera porque a redução do défice, em percentagem do PIB, é brutal.

As críticas que fez através do relatório do CES podem ter sido o motivo de o seu nome ter sido vetado pelo governo para a chefia do novo organismo de avaliação das parcerias público-privadas (PPP)?

Nunca ninguém me falou nisso, nem estava com perspectivas disso. Nunca fiz essa ligação.

Arriscamo-nos a entrar num ciclo de alternância entre recessão e crescimento anémico?

Esse é o meu receio. Por isso é que a experiência da Grécia será importante. Com a nossa debilidade em bens transaccionáveis, se a redução do défice leva a uma redução da procura interna, é evidente que o conjunto da economia será afectado. Como não temos um sector exportador em crescimento, é mais problemático.

Falou-se, nos últimos meses, de um corte generalizado dos salários na economia. Já afirmou que é uma má opção. Porquê?

Não me admiraria que as novas regras de governação económica pressionassem os países periféricos para uma redução geral dos salários. É uma má solução. O que importa é discriminar positivamente os bens transaccionáveis. Se os salários forem reduzidos, estaremos apenas a aumentar a taxa de lucro de todos os bens. Provavelmente, este lucro adicional não será dirigido a novos investimentos, provocando sim uma fuga de capitais para o exterior. Também se tem dito que uma descida de salários tem o mesmo efeito que uma desvalorização cambial, o que não é verdade. A desvalorização cambial discrimina positivamente os bens transaccionáveis, uma descida de salários não. Além disso, no que diz respeito às dívidas das famílias, uma descida salarial seria dramática em muitos casos. É um erro brutal avançar para esse tipo de solução.

Nesta altura, uma intervenção do FMI já é inevitável?

Não consigo prever isso. Depende muito dos mercados.

Mas a manter-se este nível de taxas de juro...

Sim, mas o meu problema é que, mesmo com a intervenção do FMI, o nível das taxas de juro mantém-se muito alto, como temos visto no caso da Grécia e da Irlanda. Pode descer um ou dois pontos percentuais, mas para um crescimento como o nosso, de zero ou abaixo de zero, uma taxa de juro de 4% ou 5% já é insustentável. Uma descida de um ponto percentual é importante, mas não é isso que nos vai resolver o problema. Esse é outro dos motivos do meu cepticismo. É que a Europa tem os dois problemas, da Grécia e da Irlanda, por resolver. Apoiou-as com este fundo, mas o fundo não é elástico e eles vão precisar de mais financiamento. O cancro desta situação continua lá dentro.

E estamos a fazer este esforço porquê?

Esse é o meu problema. Por isso é que digo que não é sustentável. Vamos olhar para Portugal, que tem actualmente 100% de dívida externa e pode ter 150% daqui a cinco anos. Como é que um país destes pode ter perspectivas de crescimento? Não vale a pena ir tentando remediar. É insustentável para a Europa e para os países menos competitivos.

Mário Soares dizia que os países periféricos se deviam juntar. Acha que temos estado a falar baixinho?

Acho que sim. Os países periféricos pensaram que este modelo lhes daria condições de crescimento. A partir do momento em que se viu que não seria assim os países do Sul deveriam ter começado a planear uma estratégia comum. Deviam dizer: "Criem condições para estarmos na zona euro, porque assim não conseguimos estar." Sempre fui muito crítico da posição europeia assumida por Portugal. Fomos sempre muito seguidistas, com muito medo de tomar iniciativas que tenham a ver com o nosso interesse, mas que saiam do mainstream da Europa. Estamos a pagar isso agora.

Portugal tem medo desde os tempos do "bom aluno" de Cavaco Silva?

A nossa estratégia, de maximização dos fundos, foi sempre errada. Claro que a entrada de dinheiro comunitário foi boa, mas não se pode ter uma estratégia que se concentre apenas nisso. Isso significa subordinar tudo o resto a isso, implicando não fazer muitas ondas. Acho que agora já não é possível esconder que se está mal na zona euro. Mas isso foi escondido até há dois ou três anos atrás.

Mas o governo não admite isso.

Nem o pode fazer. Se o governo dissesse que estava mal e queria sair, no dia seguinte não tinha um único euro cá. Não falo de afirmações públicas, mas sim de acção em instituições monetárias, onde já deveria haver uma concertação entre os países periféricos para influenciar a forma de funcionamento da União.

Tem saudades da política?

Nunca estive propriamente envolvido e não tenho paciência para a política partidária. Não tenho motivação.

É militante do PS?

Não. Simpatizante, mas não militante.

Mas aceitou quanto Mário Soares e Jorge Sampaio o convidaram para assessor.

Com certeza. São homens de altíssimo nível. Gostei imenso de trabalhar com eles. Evidentemente que tenho opções políticas mais próximas do PS, mas na UE nunca fui muito próximo.

Foi quem convenceu Mário Soares a referendar o Tratado de Maastricht?

Não, foi ele próprio. E esse é um tributo que se lhe deve fazer e que distingue os grandes políticos. Ele, que é um adepto incondicional da moeda única, percebeu que era uma questão tão importante que merecia um referendo. Eu era favorável à entrada na Comunidade Económica Europeia, mas devo dizer que não gosto da União Europeia, que pode dar cabo do projecto. Pela forma como foram criadas as instituições de Maastricht era visível que seriam criadas tensões, provavelmente insustentáveis. A moeda única, que apareceu para dar mais coesão à Europa, é um erro. A forma de harmonizar interesses diferentes é ter moedas diferentes. No momento em que existe uma moeda única todas as tensões entre os países vêm ao de cima. Aliás, não percebo como é que os partidos socialistas europeus aceitaram a união económica e monetária nestes termos.

Elogiou Mário Soares e Sampaio. Este PS é diferente daquele com que mais se identificava?

No que diz respeito a decisões europeias não há grande diferença, embora as coisas tenham evoluído para a direita em todo o lado. Na governação interna, a questão tem mais a ver com dificuldades do momento que propriamente com uma mudança muito grande de ideologia. Em 1983/84 também houve ajustamentos brutais. Na Europa há uma grande responsabilidade da moeda única, porque faz incidir todo o ajuste macroeconómico nos salários e no emprego e tira grandes condições de funcionamento ao Estado social.

Agora a Europa está entregue à direita. É uma consequência?

Sim, as instituições de Maastricht são uma tradução das ideias neoliberais da época.

http://www.ionline.pt/interior/index.ph ... Nota=96779 (http://www.ionline.pt/interior/index.php?p=news-print&idNota=96779)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Maio 25, 2011, 09:13:06 pm
O impensavél vai acabar por acontecer....

Meses atraz quando se falou, na possibilidade da Grécia sair do Euro, foi logo tudo desmentido, esta noite volta a cair a noticia....

Citar
La commissaire européenne à la Pêche, la Grecque Maria Damanaki, a estimé mercredi que l'adhésion de la Grèce à l'euro était menacée en raison des graves difficultés financières du pays.

"Le scénario d'un retrait de la Grèce de la zone euro est désormais sur la table", assure-t-elle dans une déclaration publiée sur son site Web personnel. "Soit nous nous mettons d'accord avec nos créanciers sur un programme de sacrifices difficiles qui donne des résultats (...) soit nous revenons au drachme", ajoute-t-elle. Mme Damanaki ne représente pas le gouvernement grec, mais est membre du parti socialiste, au pouvoir à Athènes.

Le Premier ministre George Papandréou s'est dit déterminé mercredi à maintenir son pays dans la zone euro et a renouvelé son engagement à trouver un accord avec les autres partis grecs sur un nouveau train de mesures d'austérité, ce qu'il n'a pas réussi à faire jusqu'ici.

"Nous avons atteint des objectifs très difficiles dans une période critique, et nous devons continuer", a déclaré M. Papandréou à la presse après une rencontre avec le président Karolos Papoulias. "Du côté du gouvernement, nous sommes absolument déterminés (...) à rester des participants au coeur de l'Union européenne", a-t-il ajouté.

"Nous ne pouvons envisager l'avenir de notre pays hors de la zone euro", a déclaré de son côté le porte-parole du gouvernement, Giorgos Petalotis. Selon la chaîne publique grecque NET, Amadeu Altafaj Tardio, porte-parole du commissaire européen aux Affaires monétaires Olli Rehn, a précisé qu'il n'y avait jamais eu de discussions au sein de la zone euro sur le scénario d'un abandon de la monnaie européenne par la Grèce.

Des experts internationaux sont revenus à Athènes pour poursuivre l'examen des efforts entrepris par la Grèce pour remplir les exigences imposées par le plan de sauvetage de 110 milliards d'euros que lui ont accordé l'an dernier l'Union européenne et du Fonds monétaire international.

Ils détermineront si le pays peut recevoir en juin une nouvelle tranche de 12 milliards d'euros provenant de ce plan, et pourraient également indiquer si Athènes a besoin d'une aide supplémentaire.

Les mesures d'austérité déjà adoptées en Grèce ont suscité de fréquentes manifestations. Mercredi, plus de 15.000 personnes, surtout des jeunes, se sont rassemblées pacifiquement à Athènes et 5.000 autres à Thessalonique, répondant à un appel à manifester diffusé sur un réseau social. "Voleurs, voleurs", ont scandé quelque centaines de manifestants devant le Parlement. AP

 
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Maio 25, 2011, 09:15:01 pm
Esta noticia quer dizer, que ja se fala a sério da saida da Grécia da zona Euro.

Creio que em seguida (meses ou 1 a 2 anos) seja a vez de Portugal,Irlanda....
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Maio 26, 2011, 08:17:37 am
Miguel:
Me sigue sorprendiendo, lo negativos que sois algunos.

¡Nos van a dar palos  por todos lados!  y además en sitios que "aún no conocemos" con la DISCIPLINA ALEMANA que nos van a imponer, pero lo que no podemos hacer es "levantar los brazos con fatalismo y rendirnos"  sino empezar a trabajar para que  acabe antes la disciplina  y sobre todo para  “no volver a derrochar nunca más”.
-------------------------------------------------
Yo pienso que la postura adecuada  para empezar a salir es la de los  mensajes   anteriores:
Analizar en qué aspectos  nosotros (cada uno), se ha equivocado,  dejando de hablar de lo mal que nos quieren, lo que nos odian...... etc.  porque:

 "nadie quiere a nadie" sino que  "tanto tienes tanto vales"

Pero no con la idea de hacer un "fado", suicidarte, llorar..... Sino empezar a solucionar NUESTROS fallos que es la única manera de salir.
--------------------------------------------
Mi punto de vista.
Claro que los "anglos" querrían que nos echaran de Europa y "nos lo habríamos  ganado a pulso por Gilipollas”.

Pero lo intentan   porque su  pelea es  contra "el Euro" es para que Alemania (Europa) no penga el tamaño (mercado interior) necesario para competir con:

-  (USA + Canadá + México)
 !Acaso crees que a los "gringos" les encantan los mexicanos!
- China
- India
- ( Brasil + cono sur )
!acaso crees que a los argentinos y  "cariocas"  les encanta ser mandados "económicamente" desde Sao Paulo!

Y  si  lo lograran; así tener un rival económico  menos ya que los gringos piensan  que  tienen demasiados ,con razón, y usan como siempre en su pelea "económica" contra Europa a su "tonto útil" Inglaterra que debería comprender que cuando no le sea necesario al “ Imperio”, este  lo abandonara  como a un perro; ya que les guste o no "económicamente" son europeos y están  trabajando  para su PROPIO  rival "económico"  ya que  no soportan que la capital "económica" de Europa este en el Rin.

Y solamente por ese hecho inamovible  son capaces de intentar hundise/hundirnos antes de aceptarlo.

  Cosas de la “grandeur “ en otra época y de pensar que todavía  ! Britania rule the waves!

Es decir autismo total que lleva a  la autodestrucción.

--------------------------------------

Pero los alemanes  ¡serán lo que quieras! pero no son “gilipollas”   y si a Europa le quitas Portugal, Grecia, Irlanda mal muy mal …… pero si le quitas España su tamaño  económico (mercado interior)  se reduce enormemente y lo peor sería que  no pararían los anglos ahí, sino que irian a por Italia.

Y COMO LO SABEN SIMPLEMENTE SINRIEN , PORQUE SE VEN GANADORES , y “para su bien pero también para el nuestro “ NOS DISCIPLICAN CON PRECISION GERMANICA" (no con sadismo, como harían y han hecho toda la historia los anglos)

¡ANIMO PORTUGAL!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 27, 2011, 06:13:34 pm
Para animar a malta.

Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: RicardoL em Junho 02, 2011, 06:26:58 pm
A verdade é só uma, Portugal hoje não passa de um peso para UE, um país incapaz de caminhar com suas prórpias pernas e que precisa constantemente de poupudos emprestimos para não cair no chão.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Edu em Junho 02, 2011, 11:57:24 pm
Citação de: "RicardoL"
A verdade é só uma, Portugal hoje não passa de um peso para UE, um país incapaz de caminhar com suas prórpias pernas e que precisa constantemente de poupudos emprestimos para não cair no chão.

Aí é que você se engana, Portugal hoje está exactamente como a UE queria, um país atolado em dividas com os grandes da Europa e que vai ter de pagar com o sangue, suor e lágrimas de todos nós. Não produz nada, o que significa que compra tudo, preferencialmente à Europa, e não faz concorrência. Basicamente nos próximos 80 anos ou mais vamos ser escravos da Europa...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Junho 03, 2011, 12:55:26 pm
Pues nada, para no ser "esclavos " de otros .......

a producir "algo"  ...... !COÑO!

!ANIMO PORTUGAL!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: papatango em Junho 03, 2011, 09:21:54 pm
Citação de: "Edu"
Aí é que você se engana, Portugal hoje está exactamente como a UE queria, um país atolado em dividas com os grandes da Europa e que vai ter de pagar com o sangue, suor e lágrimas de todos nós. Não produz nada, o que significa que compra tudo, preferencialmente à Europa, e não faz concorrência. Basicamente nos próximos 80 anos ou mais vamos ser escravos da Europa...

Nós somos um país demasiado pequeno para que a Europa se preocupasse com a nossa colocação num atoleiro.
Essa Europa, enterrou em Portugal milhares de milhões, que nós desperdiçamos alegremente em acções de formação inúteis, autoestradas que vão de lado nenhum a coisa nenhuma ou que vão de lugares que já têm auto-estrada a lugares que não precisam dela.

A Europa não nos mandou ficar parados.
Veja o exemplo das pescas: Enquanto que os nossos proprietários de barcos receberam dinheiro para abater os barcos e o gastaram, em Espanha muitos deles criaram cooperativas e agora vendem-nos o peixe que até pescam nas nossas águas.

Acha que foi a Europa que foi responsável por isto ?

Estamos há décadas a viver com regras e leis que estavam obsoletas em 1976. Não foi a Europa que fez a constituição e que escreveu leis absurdas.
Não foi a Europa que perdeu tempo a criar leis sobre tudo e mais alguma coisa, que no fim não são pura e simplesmente respeitadas.
Não foi a Europa que criou o Estado Social de subsídios para toda a gente, sem que o país tenha dinheiro para pagar esses subsídios.

Temos que começar por apontar o dedo aos responsáveis, nós !
As elites são co-responsáveis, os politicos são co-responsáveis, mas nós como cidadãos temos culpas no cartório.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Edu em Junho 04, 2011, 02:06:45 am
Citação de: "papatango"
Citação de: "Edu"
Aí é que você se engana, Portugal hoje está exactamente como a UE queria, um país atolado em dividas com os grandes da Europa e que vai ter de pagar com o sangue, suor e lágrimas de todos nós. Não produz nada, o que significa que compra tudo, preferencialmente à Europa, e não faz concorrência. Basicamente nos próximos 80 anos ou mais vamos ser escravos da Europa...

Nós somos um país demasiado pequeno para que a Europa se preocupasse com a nossa colocação num atoleiro.
Essa Europa, enterrou em Portugal milhares de milhões, que nós desperdiçamos alegremente em acções de formação inúteis, autoestradas que vão de lado nenhum a coisa nenhuma ou que vão de lugares que já têm auto-estrada a lugares que não precisam dela.

A Europa não nos mandou ficar parados.
Veja o exemplo das pescas: Enquanto que os nossos proprietários de barcos receberam dinheiro para abater os barcos e o gastaram, em Espanha muitos deles criaram cooperativas e agora vendem-nos o peixe que até pescam nas nossas águas.

Acha que foi a Europa que foi responsável por isto ?

Estamos há décadas a viver com regras e leis que estavam obsoletas em 1976. Não foi a Europa que fez a constituição e que escreveu leis absurdas.
Não foi a Europa que perdeu tempo a criar leis sobre tudo e mais alguma coisa, que no fim não são pura e simplesmente respeitadas.
Não foi a Europa que criou o Estado Social de subsídios para toda a gente, sem que o país tenha dinheiro para pagar esses subsídios.

Temos que começar por apontar o dedo aos responsáveis, nós !
As elites são co-responsáveis, os politicos são co-responsáveis, mas nós como cidadãos temos culpas no cartório.

Sem duvida que os maiores culpados somos nós, disso não há duvidas, mas...

Quando a Europa dá subsídios para destruir frota não me parece a mim que esteja a incentivar as pescas... bem eles deram-nos dinheiro para destruir a frota, mas era com o intuito que a gente a renova-se ou ficasse sem ela? Se era para renovar e culpa é só nossa, se era para ficar sem ela então a Europa quis-nos tramar...
Quando a Europa nos dá subsídios para os nossos agricultores não produzirem ou para mudarem para culturas de utilidade questionável também não me parece a mim que estejam a zelar pelo nossos interesses mas mais numa de evitar concorrência.
Falam das autoestradas que a gente construiu com subsídios como se a gente tivesse construído tanta autoestrada desnecessária à rebeldia da Europa (leia-se Alemanha e França), mas será que isso não lhes interessava? A verdade é que com tanta autoestrada Portugal tornou-se um mercado de fácil acesso e acima de tudo um melhor e maior mercado para os produtos produzidos pela Europa (leia-se novamente Alemanha e França), sim porque sem boas estradas não é assim tão fácil vender BMW's e Mercedes topo de gama.

Se a culpa é nossa? Claro que é, sem duvida, nós é que nos deixamos chegar aqui, mas será que isto não interessava à Europa, eles investiram cá bastantes milhões mas agora ainda vão sacar de cá muitos mais milhões.

Sempre ouvi dizer que quando queremos ajudar alguém não devemos dar o peixe mas sim ensinar a pescar... a Europa ensinou-nos que não era preciso pescar mais...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Junho 04, 2011, 11:08:04 am
Edu:
"Sempre ouvi dizer que quando queremos ajudar alguém não devemos dar o peixe mas sim ensinar a pescar... a Europa ensinou-nos que não era preciso pescar mais..."

Edu eres "muy buena gente e inocente" si esperas que otro europeo u otro país cualquiera  de dinero "por nada" y menos todavía para que “mejore otra zona distinta de la suya” ; puesto que el  hecho de que mejore "otra zona" implica  que la zona "propia" que da el dinero se empobrece ya que los recursos son como "la energía" siempre los mismos y hay que dividir entre más.

Un ejemplo para que lo veas es el petróleo  que se nos encarece a EU y USA porque los países emergentes China, India , Indonesia, México, Brasil...etc  están mejorando a pesar de las trabas que les hemos puesto y "ellos a nosotros ". Pero la guerra no económica seria peor; la realidad es que "cuando una zona emerge otra baja en la misma proporción" y los ricos serán lo que quieras pero no son gilipollas .

Dentro de cada país (incluido Portugal )hay peleas  económicas  y si no salen a la luz peor porque se pudren y se convierten en políticas.
-------------------------------------------------------
Si el Rin nos ha dado dinero es porque necesitaba “mercado interior” para competir económicamente con USA y otras zonas no por “filantropía” europea.
Les hubiera gustado que todas las zonas lo hubieran malempleado para así seguir  veraneando  más barato y cerca y precisamente es lo contrario de lo que tu piensas:
 no han  podido evitar que “algunas zonas” lo hayamos aprovechado ya que nadie (incluidos nosotros ) quiere tener competidores sino subordinados.
----------------------------------------------------------

La ventaja de un país “político “  Europa es que las reglas  (leyes ) están calaras  y el perdedor tiene un aparato legal que lo protege de la extinción;  pero peleas   económicas las hay en todos sitios  y si no las hay es que la zona está muerta ya antes de pelear por “ conformista”.
……………………………………………………………………….
PASO A PONERTE ALGUNOS EJEMPLOS de cómo  retener / buscar la riqueza en nuestros  países  para que lo veas, son roces económicos , nada  “políticos” puesto que ya estamos en una unidad política superior  Europa.

-   Siglo XX en España Bilbao y Barcelona mediante aranceles intentando que otras zonas de España no pudieran desarrollarse  con el libre comercio y conservar su riqueza basada  en el proteccionismo y los aranceles.

-    Madrid actual aprovechando su carácter central y hundiendo económicamente  toda zona que “se deje” de la península (tanto española como portuguésa , Rock & Rio Madrid)

-   Toda zona económica española peleando porque le llegue la conexión AVE con Madrid la “ teta actual económica”  antes que a la zona vecina y sabiendo que  el dinero del Rin se ha acabado.

-   El Ave llegará a Vigo por española y necesario para Madrid.

-   La Coruña buscando un ramal del ave que no venga directamente de Vigo, para no subordinarse a Vigo.

-   Porto/ Vigo uniéndose  económicamente para quitarse la zarpa "económica" de Lisboa y  la La Coruña.

-   Sines buscando la conexión con  Madrid para poder competir como puerto  real sacar/recibir  las mercancías a Europa    y no mediante sueños y líneas  en un plano .

-    Lisboa intentando retrasarlo perjudicándose ella misma por ¿Politica?

-   Barcelona y Valencia  intentando retrasarlo porque les perjudica como puertos

-   Dos competidores Algeciras y Sines que ven que su real enemigo son Tanger y sobre todo Roterdan a 10 años y se unen en la TCP (travesia central pirenaica)

-   TCP une a Sines , Algeciras, Madrid, Zaragoza, Limoges, Paris para competir con la europa del norte, los franceses precisamente no nos aman mucho y se unen porque les interesa frente al norte y así  unidos a la península seguir siendo centrales.

-   Roterdan  “encantado”  todavía es mas central pero nuestros puertos tienen que siobrevivir.

-   Burdeos y Touluse se dan cuenta del futuro negocio y se apuntan.

-   Bercelona se da cuenta que su ramal pierde valor e intenta activarlo uniéndose con valencia (eje mediterraneo) .

-   Bilbao ni se entera;  esta en los mundos euskaldunes.

-   Valencia  esta encantrada de conocerse tiene su ramal con Madrid , tiene su ramal con la TCP (Valencia Teruel Zaragoza) y tiene su ramal neditterraneo  con Barcelona ¿Qué mas puede pedir?  Lo tiene  todo hecho.

……………………………….etc

Nada del dinero que se ponga es gratis o a fondo perdido , el que no participe o se quede quieto esta perdido , todas las peleas son “económicas”  y hay que tener amigos hasta en el infierno  Madrid, Lisboa,  Rin… pero competir económicamente  (conseguir tamaño economico) o estas perdido solo.

 “el pez grande se come al chico” sin altruismo alguno.
" hoy por ti mañana por mi"

 la ventaja de estar en una unidad política "Europa" es que la ley protege al perdedor y no es anulado como en una guerra política……………
pero  ¡perder pierde si se aisla!

!Animo Portugal!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Junho 13, 2011, 05:58:11 pm
http://sol.sapo.pt/inicio/Politica/Interior.aspx?content_id=21602
Podiam comentar esta noticia? É um programa determinado e sólido? Gostava de ouvir as vossas opiniões.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PCartCast em Junho 13, 2011, 09:04:53 pm
No tempo do Engº Guterres, isto já foi tentado... O resultado não foi muito eficiente... Porque á medida que foram sendo fechados intuições públicas, algumas delas foram obrigadas a ressurgir com outros nomes. O caso mais conhecido foi o da JAE (Junta Autónoma de Estradas) para logo depois se assistir ao ressurgimento de 3 institutos completamente independentes entre si, em suma o trabalho que era feito por apenas uma instituição passou a ser feito por 3, alguém me explica como é possível tanta eficiência??

Mas em geral, se for bem feito, acho que é, e deve ser feito... Temos que eliminar sobreposições, nem que seja só para reduzir encargos com a gestão e os custos administrativos... Isto têm que ir forçosamente de ir avante.

Em relação á redução das participações estatais em organismos públicos, não sei se é de todo necessário... Eu acho que o Estado, sendo nós um país pequeno, deve manter um papel pró-activo em alguns sectores estratégicos. Mas sou obrigado a concordar com algumas privatizações, como a CP e a Refer (que nem sequer devia sequer existir).
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Junho 15, 2011, 09:48:33 am
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsorisomail.com%2Fimg%2F1301582209547.jpg&hash=1db02dbbde1aa8ee5d70e8aee64d685b)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Junho 15, 2011, 12:42:31 pm
Citação de: "P44"
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsorisomail.com%2Fimg%2F1301582209547.jpg&hash=1db02dbbde1aa8ee5d70e8aee64d685b)

REPOST ...  :?

:arrow: viewtopic.php?f=21&t=4003&start=1290 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?f=21&t=4003&start=1290)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Junho 18, 2011, 08:33:14 am
JA, JA ,JA , JA

Muy bueno y  desgraciadamente muy  real !PERO!


Pero lo de siempre ¿POR QUE ESTAMOS EN EL ULTIMO PALO?

 !Nadie nos ha obligado a estar en ese ultimo palo!....... lo hemos cogido nosotros.

¿POR QUE  ESTAMOS AHI? .... por no vigilar a nuestros politicos
 
¿ALGUIEN SE QUIERE QUEDAR AHÍ?  ...........yo no

 PUES A TRABAJAR , QUE ESTAMOS EN "DEMOCRACIA" Y CADA UNO TIENE LO QUE SE MERECE (VOTA)

!Animo Portugal!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 18, 2011, 02:36:22 pm
O RU está muito abaixo do que aparece nesse desenho.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Junho 19, 2011, 11:52:27 pm
Citar

Portugal deverá deixar a zona euro dentro de 5 anos.

O economista que previu a crise deixa o aviso: Os países da periferia da zona euro vão ter de abandonar a moeda única dentro de cinco anos.

Para o economista, nesta altura, só existe uma forma de recuperar a competitividade nos países do Sul da Europa: "Para regressarem ao crescimento e à competitividade, [os periféricos] devem deixar o euro e regressar à moeda nacional", alerta o responsável.

Roubini considera mesmo que, face às diferenças económicas, de políticas orçamentais, de taxas de câmbio reais e de competitividade no seio da Zona Euro, não restará outra alternativa aos países da periferia.

"Este cenário parece inconcebível nos dias que correm mesmo em Atenas ou Lisboa. Mas devido à inexistência de reformas estruturais profundas e aceleradas que compenssem essas diferenças, os cenários que hoje parecem irreais poderão fazer todo o sentido daqui a cinco anos", esclarece o professor da universidade de Nova Iorque.

E conclui: "Os benefícios de [os países] se manterem [na zona euro] serão menores do que os benefícios de a abandonar, por muito atribulada e desordenada que essa saída venha a ser".

http://economico.sapo.pt/noticias/portu ... 20533.html (http://economico.sapo.pt/noticias/portugal-devera-deixar-o-euro-nos-proximos-5-anos_120533.html)

http://www.inverbis.net/actualidade/por ... -anos.html (http://www.inverbis.net/actualidade/portugal-devera-deixar-euro-cinco-anos.html)

O inevitável vai mesmo acontecer.

Cumprimentos.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitanian em Junho 20, 2011, 04:09:08 pm
Este Roubinni é um filho duma granda p**** que não se cala de uma vez porra. Mas não há um sacana sequer que defenda-nos? Este gajo, e acredito mesmo nisso, foi um dos factores, ou melhor, o maior dos especuladores a interferir e a enfraquecer Portugal, quando tentávamos recuperar. Porra são uns parasitas de m****!!!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Junho 20, 2011, 05:44:33 pm
O Roubinni é um ESPECULADOR miserável que tem feito fortuna á custa das suas "previsões"
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Julho 10, 2011, 10:05:43 pm
Citar
Portugal deve procurar apoio para sair do Euro, diz Ferreira do Amaral.

20 JUN 11 às 13:15.

À TSF, este economista explicou que a negociação da saída de Portugal da Zona Euro deveria ter começado quando se percebeu que o país «não tinha pedalada para a moeda única».

O economista João Ferreira do Amaral recomenda que o primeiro-ministro procure no imediato apoio europeu para que Portugal possa sair da Zona Euro o mais rápido possível, antes que seja empurrado a isso com consequências muito gravosas para a economia nacional.

Entrevistado pela TSF, este antigo conselheiro de Jorge Sampaio e Mário Soares entende que Portugal há muito que devia ter começado a negociar neste sentido desde o momento «em que começávamos a ver que não tínhamos pedalada para a moeda única».

«Infelizmente, as nossas elites dirigentes chegam sempre tarde à decisão. Não é de agora, é desde há muitos séculos. Decidimos sempre tarde e a más horas no que respeita à descolonização e estamos a decidir tarde e a más horas em relação à nossa posição no Euro», acrescentou.

Por isso, ao novo governo liderado por Pedro Passos Coelho, João Ferreira do Amaral aconselha uma negociação «totalmente em segredo» a caminho da saída do Euro, algo que seria bom para Portugal e para a Europa.

«Um país tal como a Grécia e eventualmente como Portugal se criar a sensação de estar a pôr em causa a estabilidade da Zona Euro deve passar a ser um país pária do ponto de vista político. Nesse ponto de vista, julgo que era importante adquirirmos alguma autonomia nesse sentido», adiantou.

Apesar de entender que esta saída terá consequências negativas, este economista lembra que esta situação é inevitável e que é melhor sair «quando ainda podemos dispor de apoio», o que permitiria uma «saída apoiada e ordenada».

Este professor de Economia do ISEG defende ainda que o empréstimo da troika deveria «compensar o aspecto mais negativo da saída do Euro: as dívidas iriam aumentar muito na nova moeda que se criasse».

«Para evitar isso, seria necessário o Estado compensar para evitar que empresas e famílias se tornassem mais endividadas», explicou Ferreira do Amaral, que defende que seria essencial que o apoio do BCE para que a nova moeda se mantivesse dentro das bandas de flutuação em relação ao Euro, o que permitiria evitar uma queda excessiva dessa nova moeda.

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=1883470 (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=1883470)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Luso-Efe em Julho 10, 2011, 10:09:23 pm
Citar

Ferreira do Amaral defende saída digna da moeda única.

20 JUN 11 às 08:22.

O antigo assessor de Soares e Sampaio defende, em entrevista ao DN e JN, que Portugal deve preparar uma saída digna do Euro e utilizar a ajuda da "troika" para compensar o aumento da dívida.

O economista João Ferreira do Amaral considera que os políticos estão a negar a saída da moeda única como adiaram o fim da guerra colonial, mas deviam, em vez disso, «estar a preparar uma saída ordenada e digna enquanto é tempo».

João Ferreira do Amaral defende, na entrevista ao DN e JN, que lutar por outro tipo de políticas e ficar no Euro começa a ser uma «possibilidade bastante remota».

O professor de politica económica refere que Portugal só tem duas soluções: «ou a Zona Euro muda muito a sua forma de funcionar ou mais cedo ou mais tarde teremos de sair».

Como a primeira hipótese lhe parece «pouco provável» resta ao país preparar-se para uma «saída ordenada e com o apoio comunitário», defende.

João Ferreira do Amaral acha que o plano que a "troika" nos impôs não «irá dar resultados ao nível do crescimento económico» e, por isso, quando a ajuda externa acabar vamos ser confrontados com taxas de juro que podem rondar os 12 por cento.

Neste contexto, recupera a comparação com a guerra. «Estamos a deixar apodrecer a situação até constatarmos daqui a uns quatro ou cinco anos que a única saída possível é péssima, e nessa altura vamos fazer tudo de forma precipitada sem qualquer capacidade de controlo».

Se tudo fosse preparado e com a desvalorização cambial, os empresários perceberiam rapidamente que é mais rentável investir em bens e serviços para exportar e seria também mais fácil captar o investimento estrangeiro.

Ferreira do Amaral lembra que há uns dias a chanceler alemã admitiu pela primeira vez que uma moeda forte não é boa para todos os países. Os lideres europeus já têm a noção de que há estados sem capacidade de crescer nesta situação.

Por exemplo, «temos a Alemanha com um excedente da balança corrente que aponta para uma apreciação cambial e depois temos Portugal e a Grécia com défices correntes brutais que apontam para uma depreciação da moeda», estes são interesses irreconciliáveis.

A hora da verdade no entanto, diz, «está iminente» e «Atenas vai servir de cobaia para o que se seguirá».

Nesta entrevista, João Ferreira do Amaral defende ainda que o programa da "troika" sozinho não chega porque o FMI não sabe trabalhar com países sem moeda própria e por isso não há qualquer medida para a criação de uma nova estrtura produtiva.

Quanto à redução da Taxa Social Única (TSU) diz que é «um disparate total» que não terá qualquer efeito na estrutura produtiva porque não faz uma discriminação positiva, «desce a taxa em todas os sectores e não é isso de que o país precisa».

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia)

Parabéns ao senhor Joaquim Ferreira do Amaral, este senhor é das poucas pessoas em Portugal que fala verdade aos Portugueses, de resto os enfeudados do costume que dominam a cena dos media em Portugal vão-se esforçando ao máximo para esconder esta realidade dos Portugueses.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: papatango em Julho 10, 2011, 10:39:02 pm
Esse senhor Ferreira do Amaral, deveria era ter coragem para explicar aos portugueses as verdadeiras consequências da saída do Euro.

Não deixa também de ser engraçado que nós tenhamos tido ajudas para entrar na União Europeia e no Euro e agora ele diga que precisamos de ajuda para sair.
Sair do Euro é aceitar que somos incapazes de governar o país e que não conseguimos viver do que produzimos, tendo que andar a imprimir dinheiro.

Esse senhor, não entende que Portugal já não tem império para equilibrar as finanças.
O mundo em que ele vive ainda é o do tempo do D. Carlos, em que se não pagássemos as dívidas, nos ficavam com as colónias...
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Setembro 04, 2011, 08:03:17 am
Podemos afirmar hoje, que Portugal esta salvo. Nao vai sair do Euro. Isto tudo graças ao trabalho do actual governo e do 1°Ministro Passos Coelho.

Esta completamenta integrado nos mercados financeiros "serios" que Portugal é um bom exemplo.

A Grecia é o lado completamente oposto de Portugal e Espanha. Nao fizeram praticamente nada e continuam a mentir.

O exemplo da Grecia com um governo socialista, mostra como podia ter acabado Portugal se nao tinhamos mudado de governo.

Podemos mudar portanto mudar de nome a este topico. Finalmente Portugal a levantar de novo em 2011/2012.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: miguelbud em Setembro 04, 2011, 12:15:17 pm
Citação de: "Miguel"
Podemos mudar portanto mudar de nome a este topico.

Renomeiem-no para: o Euro quer sair da zona euro.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PCartCast em Setembro 04, 2011, 10:20:40 pm
Citação de: "Miguel"
Podemos afirmar hoje, que Portugal esta salvo. Nao vai sair do Euro. Isto tudo graças ao trabalho do actual governo e do 1°Ministro Passos Coelho.
Antes de mais peço desculpa.

Quem me conhece até sabe bem que eu sou todo laranjinha, mas ainda não ouvi em lado nenhum a dizer que já esteja tudo resolvido.

Citação de: "Miguel"
A Grecia é o lado completamente oposto de Portugal e Espanha. Nao fizeram praticamente nada e continuam a mentir.

Demagogia??

Citação de: "Miguel"
O exemplo da Grecia com um governo socialista, mostra como podia ter acabado Portugal se nao tinhamos mudado de governo.

O problema da Grécia é o povo, que se recusa a acatar as ordens de restrição delineadas pelo governo...

Não é necessário estar a apontar o dedo com base apenas da cor política :(.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 02, 2011, 05:04:11 pm
Crise
Empresários portugueses já avaliam impacto da saída do euro

Elisabete Felismino e Mónica Silvares  
02/12/11 00:05


A Sonae, liderada por Paulo Azevedo, pediu um estudo para medir os efeitos de uma eventual saída do País do euro.

A Sonae encomendou um estudo para perceber que impacto teria uma eventual saída de Portugal do euro, já que se multiplicam os sinais de que os líderes europeus podem não conseguir travar o alastrar da crise da dívida soberana. O estudo foi apresentado aos colaboradores da empresa, na reunião de quadros, há cerca de um mês.

Fonte oficial da Sonae adiantou ao Diário Económico que "a empresa não tem um plano B delineado, mas está a avaliar essa possibilidade e, nesse sentido, pediu a um reputado professor da Universidade Católica um estudo sobre os eventuais cenários e consequências de uma possível, mas não desejada, saída do euro".

O estudo realizado pelo professor universitário Ricardo Cruz enumera, entre outras coisas, as barreiras que países como Portugal e a Grécia teriam de enfrentar ao abandonar a moeda única. E quantifica os impactos que tal medida teria no ano da ruptura. No caso de Portugal, esse custo, estima a UBS, poderia variar entre 101,1 e 122,3 mil milhões de euros, ou seja, 60,1 a 72,8% do PIB, sendo o impacto ‘per capita' variável entre 9.500 e 11.500 euros ‘per capita'.

Mas o estudo vai mais longe e avança também com a possibilidade da própria Alemanha voltar a utilizar o marco alemão, um cenário que acarretaria custos elevados para o país de Angela Merkel. Assim, no ano de ruptura, a economia alemã teria de enfrentar um custo entre 490,8 mil milhões e 654,4 mil milhões de euros, cerca de 20,5 a 27,3% do PIB - o que significa que cada alemão teria um custo variável entre seis e oito mil euros.

http://economico.sapo.pt/noticias/empre ... 32792.html (http://economico.sapo.pt/noticias/empresarios-portugueses-ja-avaliam-impacto-da-saida-do-euro_132792.html)

.........................


Economia
Voltar ao escudo pode custar 10 mil euros a cada português

Empresários nacionais avaliam impacto da saída de Portugal do euro. Mas regresso à moeda antiga pode custar a Portugal até 122 mil milhões

[Notícia actualizada às 14h50]

Sair do euro pode custar cerca de 10 mil euros a cada português, de acordo com um estudo que a Sonae encomendou para perceber o que representa o abandono da moeda única.

Perante os sinais de que a Europa pode não conseguir travar o alastrar da crise, os empresários nacionais mostram a sua preocupação em avaliar o impacto da saída de Portugal voltar ao escudo.

Segundo o «Diário económico», o estudo avalia também a possibilidade de a própria Alemanha voltar a utilizar o marco.

A análise - realizada por um professor da universidade Católica - mostra que o regresso à moeda antiga, pode custar a Portugal até 122 mil milhões de euros só no ano da saída, ou seja, entre 9.500 a 11.500 euros por cada português.

Já à Alemanha, ema eventual saída do euro custaria até 654 mil milhões só no primeiro ano, o que significa que custaria a cada alemão entre seis e oito mil euros.

Os estudos, sobre uma possível saída do euro, sucedem-se e a UBS já contabilizou quanto custaria a um país abandonar a moeda única. Para o banco suíço, só há uma palavra para o resultado, quer esse país fosse a Grécia ou Portugal:
desastre.

A saída de um pequeno país do euro podia custar entre 9.500 e 11.500 euros por pessoa nesse país no primeiro ano, estima o UBS, que alertou para possibilidades de guerra nesse caso.

«O custo de um país fraco sair do euro é significativo. As consequências incluem incumprimento soberano, incumprimento de empresas, o colapso do sistema bancário e o colapso do comércio internacional», escreveu o banco suíço num documento com o título «A separação do euro - As consequências».

Nos anos a seguir à saída do euro, as pessoas de um país nessa situação teriam de pagar entre três a quatro mil euros anualmente, com «poucas perspectivas de a desvalorização [da moeda] oferecer muita ajuda», alertou a instituição, que fez a ressalva de que as probabilidades do desaparecimento do euro são perto de zero.

Pensemos agora nos contratos assinados e denominados em euros. Não só os contratos do Estado e das empresas, com parceiros externos, mas os contratos de crédito de particulares com os bancos, por exemplo. Com a saída do euro e o regresso à moeda antiga, fortemente desvalorizada, surgiria outro problema: o credor haveria de continuar a querer receber em euros. Mas o devedor passaria a ter uma dívida em euros e activos (salários, bens patrimoniáis, etc) em moeda antiga, com valor muito baixo. Ou seja, precisaria do dobro ou triplo do esforço na sua nova moeda para pagar a dívida em euros.

http://www.agenciafinanceira.iol.pt/eco ... -1730.html (http://www.agenciafinanceira.iol.pt/economia/euro-escudo-crise-europa-sonae-agencia-financeira/1304607-1730.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: typhonman em Dezembro 03, 2011, 08:53:01 pm
Andaram a meter-nos a competir com os clubes da primeira liga, sabendo que nós e mais algumas equipas tinha-mos economia de 2º divisão regional, agora temos de "bazar"... mais uma falsidade que foi vendida pelos nossos políticos...Ai Guterres Guterres.... :roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 04, 2011, 03:44:39 pm
Ai Cavaco, Cavaco... :roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Janeiro 15, 2012, 04:07:21 pm
Portugueses investem noutras moedas para poupança


Coroas norueguesa e sueca, ienes, reais brasileiros, dólares norte-americanos, canadianos, australianos e da Nova Zelândia, francos suíços e libras inglesas. Estas são algumas das principais moedas estrangeiras que os portugueses estão a começar a procurar para investirem as suas poupanças, devido aos receios da saída de Portugal do euro e sobre o futuro da moeda única, provocados pela actual crise europeia.
Mas os riscos cambiais e os custos deste tipo de operações de investimento fazem com que o euro continue a ser a principal aposta dos portugueses, segundo os bancos ouvidos pelo SOL, que confirmam, porém, a nova tendência de maior diversificação das aplicações nacionais.

«Notamos maior abertura dos clientes para considerarem as vantagens referentes à diversificação por moeda», diz fonte oficial da sucursal portuguesa do Deutsche Bank, salientando que «para 2012, a expectativa é de uma maior apetência para a diversificação».

A filial do Barclays em Portugal vai mais longe, quantificando esta tendência, com fonte oficial do banco inglês a dar nota de que «o volume de depósitos a prazo em moeda estrangeira cresceu cerca de 30% desde o final de Junho». Mas, apesar da maior predisposição recente dos portugueses para pouparem, «devido ao clima de incerteza quanto ao futuro», o Barclays não antecipa um aumento global no volume de poupanças no país no ano que agora começou.

«As medidas de austeridade, como o aumento de impostos, a redução de rendimentos e benefícios, conjugadas com o aumento do desemprego, vão levar à diminuição do rendimento disponível dos portugueses», prevê a mesma fonte. Já o CEO da Dif Broker, Pedro Lino, considera que «este movimento de diversificação de moedas irá manter-se, pelo menos no primeiro semestre de 2012», tendo em conta «a instabilidade criada na Zona Euro em torno das dívidas soberanas».

O Santander Totta diz que está preparado para responder a esta procura. A filial portuguesa do banco espanhol «tem à disposição dos seus clientes uma grande diversidade de aplicações noutras moedas», diz fonte oficial da instituição, realçando que «a política comercial nas várias moedas segue os mesmos princípios da oferta de produtos de passivo em euros, sendo a oferta de produtos preparada em função das necessidades que identificamos na base de clientes».

Do lado da banca nacional, apenas a Caixa Geral de Depósitos (CGD) respondeu, oficialmente, às questões do SOL. «Não temos notado tendências anormais para abertura de contas em moedas estrangeira. Os depósitos em euros mantêm uma trajectória crescente», indica fonte oficial do banco do Estado. Contactados, BES, BCP e BPI não responderam, mas o SOL sabe que também nos três maiores bancos privados portugueses se tem registado um maior interesse dos clientes por outras moedas para além do euro, bem como na generalidade das redes de retalho do sistema financeiro luso, ainda que todas garantam que não estão a promover, activamente, este tipo de investimentos.

«Com a crise, as pessoas estão a pensar mais e melhor no que podem fazer para tornar o seu dinheiro mais rentável e seguro», admite um banqueiro, salientando que «estamos longe de registar uma corrida para fora do euro».

Face ao actual contexto dos mercados financeiros, a banca em geral, segundo várias fontes ouvidas, vê com bons olhos a diversificação de mercados e activos, «alguns deles hoje com taxas de juro até mais interessantes do que o euro». Mas fica o alerta: a exposição a outras moedas tem riscos, como o do país e o da desvalorização cambial. Ou seja, quando um investidor voltar a converter para euros pode ter um montante menor, caso o euro se valorize face à moeda trocada.

Vantagens

Taxa de juro

Investir em depósitos a prazo em moedas com taxas de juro mais elevadas do que as do euro permite melhores rentabilidades

Adaptação

Diversificação da carteira de poupanças por moeda permite uma melhor adequação dos investimentos às necessidades e apetência por risco de cada um

Segurança

Equilibra a carteira de quem queira estar simultaneamente exposto ao risco do activo (acções, obrigações) e ao câmbio da outra moeda face ao euro

Riscos

Câmbio

Pode haver uma desvalorização da moeda em que foram feitas as poupanças

Rentabilidade

Além da taxa nominal, também a valorização ou desvalorização cambial pesa no retorno. Uma mobilização antecipada das aplicações associadas às taxas de juro referenciadas poderá resultar numa rendibilidade negativa efectiva em euros

Mercado

Uma desvalorização do activo subjacente em que se investe noutra moeda (acções, obrigações) pode afectar a aplicação feita

SOL
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 15, 2012, 08:13:44 pm
Para ganar cualquier batalla lo primero que hay que tener es como decimos en la Infantería española……. “voluntad de vencer”   ….así que:

 ¡Animo Portugal!

(Me sigue sorprendiendo lo pesimistas que sois)
……..
Lo segundo es  “estudiar bien el terreno y ser conscientes de la  pésima situación propia” :

-Hemos hecho mucho, mucho  tiempo  ….. ¡el gilipollas!
-Mama Merquel  no nos va a perdonar “un solo euro”  para adoctrinarnos a pesar de que empezó ella (tendremos que devolver  todo lo que debemos).
-Tendremos los gobiernos que votemos “a futuro”  y  según vayamos examinando  sus   resultados  en nuestras carteras,  solo entonces trabajarán para nosotros o seguirán trabajando "para ellos" en nombre “de la nación” como hasta ahora  (única forma de  que nos hagan caso y sin creer nunca más  al que nos prometa gratis “algo” ,lo que sea…….. porque  siempre lo pagamos los mismos,  cuando se va) .
-Vamos a pasar varios años muy malos, muy malos, malísimos todavía.  debemos mucho   porque  hemos dejado de controlar  “a los políticos” pero por lo menos. en  España, serán   años ……! con futuro ¡ (porque así lo queremos  y confiamos en nosotros  mismos “ voluntad de vencer” ).
……….. Etc.

-------
Pero a pesar de ello ,  estoy muy de acuerdo con la versión de Miguel  (aunque es demasiado optimista  en cuanto  al 2012 para Portugal,  lo siento,  pero puede que sea un poco más tarde para vosotros  lo de  "tocar fondo" ) pero …….me encantan los Portugueses optimistas  y  necesitáis muchos más como él.

¡Gracias Miguel!  (De un  amante de Portugal)
----
Mis razones  por las que  yo soy optimista sobre Portugal:

-Porque como Español me interesa que os vaya también bien (   egoísmo , todo irá mejor  y más rápido aún  para  nosotros porque nos une la península )
-Porque creo que empezáis a despertar  de la  “isla mental  espacio /temporal”  en la que vivíais.
-Porque todas las demás opciones  son horribles  “para vosotros “ y espero que no seáis “tontos”  ( aquí no sería por egoísmo sino por “ quereros bien”  porque  siempre sería mejor para  España    y más fácil de aclimatar a  emigrantes portugueses que a  otros de África )
-Porque Mama  Merquel  ya  ha repartido “el palo” necesario (no es sádica)   ; nos ha adoctrinado para “nuestro bien “ de tal manera  y de  tan “eficientemente germánica  manera “  que toda “ la clase europea “  lo único que sabemos decir es “ si, bwana” al unísono.    
- también ha expulsado  de “las clases  de economía”  a Inglaterra  (hasta que se lo piense mejor)  que retrasaba todo  mucho  con su si, pero no , tal vez, mañana …...etc.
-Porque una vez   soltado” el palo “ necesario ; ahora toca repartir  “la zanahoria”  (por parte de M. Merquel ) para los que han hecho “los deberes”   que son puestos  personalmente “ según la ignorancia/inconsciencia  de cada uno  de los países en particular “  y revisados “mes a mes “ antes de repartir “la zanahoria” por sus técnicos  germanos “personalmente” .
-¿En qué consiste  la zanahoria?  pues “barra libre  de euros frescos en el BCE”  a los que “mes a mes”  hagan los deberes “particulares “ y hasta “el límite”  marcado por Mama para "cada uno en particular"  según el  trabajo realizado (como a niños ).
-Así  podremos   evitar a  “los lobos hambrientos “ de Nueva york y Londres al no tener que recurrir a ellos,  para  pedir euros,   ningún europeo (de M. Merquel )  .
-así como alargar para “los alumnos buenos” el plazo de  devolución de la deuda nacional  unos años   (si realmente , de forma germánica, la vamos recortando tanto  la deuda como  el déficit "mes a mes" según órdenes estrictas )
-Tan eficiente es lo que  “ya se ve”  ………del BCE, junto  con la unificación fiscal de EU  “en marzo “ y la reducción examinada “mes a mes”  por Mama de la deuda y déficit  de los países ……….
-que los lobos  ( NY, Londres )  “desesperados “   están pegando  bocados a las paredes de Europa en su desesperación  e impotencia ,   esperando  que  al menos  “por miedo" algún país se salga  del “ euro protector”  y puedan así  devorarlo “a placer”.
 
-España también “ha tocado fondo”   este año  y ya vamos  cuesta arriba   y eso también os ayudará  a salir a vosotros.

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Lo cual no quita de que lo vamos a pasar mal  por nuestra mala cabeza, pero solo así se aprende realmente  en la vida   y ya se empieza a ver “ la luz “ al final  de la cuesta arriba,..... lejos…… pero ….. ¡ ya se ve! ......Para el que deje de quejarse y empiece a trabajar.

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¡Animo Portugal!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Janeiro 26, 2012, 06:51:26 pm
Game Over para Portugal.

Nenhum investidor quer divida ou investir em Portugal.

Senhores POLITICOS parabens. Aproveitam bem!

No melhor dos casos Portugal vai ser como a Grecia um protectorado.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: vmpsm em Janeiro 26, 2012, 09:37:15 pm
Ainda agora a procissão vai no adro!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 26, 2012, 09:41:59 pm
No estoy de acuerdo en lo de "Game over "

he de reconocer que os costará salir  mas a vosotros  que a  nosotros ,   pero .....

Lo bueno de ser del " mismo pais"  (Europa )  es que de esta  crisis saldremos  todos juntos  (eso si ,cada uno pagando lo suyo, unos antes y otros despues y nosotros saliendo este año  ya  os ayudaremos  "un mucho" a vosotros   ) pero salir ...... " saldremos " .....  !TODOS  JUNTOS !  (en distinto año) ....!para eso somos un pais!

 (mamá Merkel dixit) :

"Europa ".

!Animo Portugal  y  !a trabajar! .
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: vmpsm em Janeiro 26, 2012, 09:46:45 pm
Nós não somos um país! Mais depressa verá a união cair do que o nascimento da federação.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 26, 2012, 09:57:27 pm
Eso me  lo podias haberlo dicho antes de conoceros en vuestro Pais,   pero despues de conoceros   ... !NO ME LO CREO !  ....   lo unico que teneis que superar es vuestra "esquizofrenia" hacia nosotros , recuperar  "la alegria peninsular"  y verais  lo mismo que  yo vi  :

Que Portugal es " algo"  por lo que merece la pena luchar..... tanto como por  Aragón , España o  Europa , pero ...... "sin ir contra nadie" (nacionalismo) .

sois " tan maravillosos"  tanto  como nosotros   (pero mas tristes )  así que :

!Animo Portugal!

  (y recuperar la alegria , por favor)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: vmpsm em Janeiro 26, 2012, 10:07:02 pm
Citação de: "latino"
Eso me  lo podias haberlo dicho antes de conoceros en vuestro Pais,   pero despues de conoceros   ... !NO ME LO CREO !  ....   lo unico que teneis que superar es vuestra "esquizofrenia" hacia nosotros , recuperar  "la alegria peninsular"  y verais  lo mismo que  yo vi  :

Mas qual esquizofrenia? você fala-me de federações imaginarias e eu é que sou esquizofrénico?

Não faço ideia do que é que viu quando cá veio se me puder elucidar agradeço.

Alegria peninsular não me falta. Tem razão a nossa península é de facto um lugar espectacular mas isso não significa que não sejamos duas nações distintas.

Citação de: "latino"
Que Portugal es " algo"  por lo que merece la pena luchar..... tanto como por  Aragón , España o  Europa , pero ...... "sin ir contra nadie" (nacionalismo) .

sois " tan maravillosos"  tanto  como nosotros   (pero mas tristes )  así que :

!Animo Portugal!

  (y recuperar la alegria , por favor)

Totalmente de acordo! (já percebi que tem um problema com o nacionalismo) Alegria é coisa que não falta por este lado  :lol:  :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 26, 2012, 10:46:13 pm
Con todo el respeto y sin ánimo de ofender y a petición tuya:

Esquizofrenia portuguesa:

-La culpa de “ todo”  la tienen los….. ¿castellanos?
-Los castellanos siguen…..! queriendo invadirnos!
-Europa … ¡no existe!  a pesar del euro y Merkel
-Sigue habiendo frontera entre España y Portugal
-¿Por qué no se habrá roto España todavía?  y así …… podríamos   formar  una verdadera  ¿federación ibérica ?
-Inglaterra es nuestro aliado   “bondadoso y querido”   “aunque fue el  que nos robo el imperio” pero es nuestro aliado contra Castilla  la cual  nos robo “ solamente”  la ciudad de  Olivenza  y eso es peor, mucho peor,   que  cuando los ingleses nos quitaron   África, China , India e Indonesia ; continentes todos pero que    comparados con Olivenza  no son  ¡nada!  … malditos castellanos  y… ¡viva por siempre  la leal Inglaterra!  que en compensación  a nuestro apoyo “contra”  España no nos dejo unir Angola y Mozambique (que buenos son  los ingleses ).
-Los españoles nos odian
-Los españoles no  quieren hablar portugués
-Los españoles nos desprecian
-Los españoles NO nos miran de  ¡igual a igual!
-Nos alegramos de cualquier derrota española  (creemos que nos beneficia)
-Si a España le va mal …… ¡ya es bueno para Portugal ¡
-España  nos necesita para  “falar “  con Brasil
-No necesitamos a España para nada
-Todo lo que  España nos  proponga "es malo" para Portugal
-Las costumbres portuguesas son “completamente “ distintas a las españolas
-Los portugueses  no podemos manifestar alegría porque seriamos “españoles “
-Los españoles somos “lo opuesto “ de un español.
------- etc
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 26, 2012, 10:48:09 pm
perdón corrijo el final :
Los portugueses  somos lo opuesto  de  un español

... etc.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: vmpsm em Janeiro 26, 2012, 11:16:03 pm
Bem isso é de facto "esquizofrenia" mas da sua parte (sem ofensa, o termo foi seu).

Esta a fazer uma generalização partindo do principio que os pontos que refere são aquilo que os portugueses pensam em relação a Espanha e aos espanhóis o que é errado (tal como todas as generalizações).

Vai para aí tanto disparate que eu nem vou rebater ponto por ponto

Não tenho nenhum ódio de estimação nem a Espanha nem aos espanhóis mas custa-lhe assim tanto admitir que temos identidades nacionais próprias e distintas? Porque esta é a realidade por mais que lhe custe admitir.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Janeiro 27, 2012, 10:25:02 am
Afirmo como cualquier españolito  actual  que:

"Portugal es una nación y España otra" .

(el españolito  medio despues del divorcio mutuo y la historia pasada de desapegos,   desde entonces , lo unico que siente es indiferencia total  hacia Portugal y no necesita  para nada del Pais vecino (Portugal)  ; lo siento pero es así , espero que en el futuro nos volvamos a conocer poco a poco )  

Nosotros sin problemas  y contentos de que  cada uno tenga "  su hacienda propia" .

Demostración  de que es así ..... dia a dia, a pesar de estar  ambos  en un mismo pais superior (EU)..... nuestra situación economica propia   cada dia se diferencia más  un pais del otro .

Y no es que me alegre pues pienso que si a Portugal le va bien  a España le ira mejor.

!Animo Portugal!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: vmpsm em Janeiro 27, 2012, 11:01:15 am
Então estamos de acordo! Tirando o pormenor da união não ser um país (só pelo facto da "mamá Merkel" dizer e você querer muito que aconteça não o torna realidade).
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Janeiro 28, 2012, 11:56:26 am
então preparem-se para  o que aí vem...

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Alemanha quer que Grécia abdique da soberania orçamental em troca de 2º resgate financeiro


28.01.2012 10:18
Economia

A notícia está a ser avançada pelo Financial Times, que teve acesso a uma cópia de uma proposta de Berlim. O jornal diz que, no documento, a Alemanha propõe que em troca do segundo resgate de 130 mil milhões de euros, a Grécia transferira as competêcias orçamentais para um comissário do Orçamento da Zona Euro.
Este novo comissário teria o poder de vetar as decisões tomadas pelo Governo grego caso estas não estivessem de acordo com os objetivos estabelecidos pelos credores internacionais. O novo responsável seria ainda nomeado pelos restantes ministros das Finanças da zona euro e teria a missão de supervisionar as grandes despesas do Governo de Atenas.

"A consolidação orçamental tem de ser colocada sob orientação e sistema  de controlo rigorosos. Tendo em conta o cumprimento dececionante até agora,  a Grécia tem de aceitar transferir a soberania orçamental para um nível  europeu por um determinado período de tempo", lê-se na proposta, avançada  pelo Financial Times.

De acordo com este plano, Atenas ficaria também obrigada a dotar uma  lei, de caráter permanente, que garantisse que as receitas do Estado seriam  canalizadas para os serviços de dívida "em primeiro lugar".

O plano alemão evidencia a falta de confiança dos credores europeus  em relação à Grécia: "Se a futura tranche [do resgate financeiro] falhar,  a Grécia não pode ameaçar os seus credores com um incumprimento. Em vez  disso, vai ter de aceitar mais cortes nas despesas primárias como única  consequência de qualquer não pagamento", refere a proposta de Berlim.

O ministro grego das Finanças, Evangelos Venizelos, assegurou hoje que  a Grécia está "a um passo" de obter um acordo com a banca sobre o perdão  de pelo menos 100 mil milhões de euros da sua dívida, reconhecendo que há  ainda "uma série de difíceis questões para iniciar o novo programa" (de  empréstimo).

Após mais um encontro em Atenas com os representantes da 'troika', que  integra o Fundo Monetário Internacional (FMI), Comissão Europeia (CE) e  Banco Central Europeu (BCE), que antecedeu o recomeço das negociações com  o Instituto Internacional das Finanças (IIF), que representa os interesses  dos grandes bancos, o ministro referiu-se, em comunicado, a "negociações  muito difíceis e delicadas", mas garantiu que o processo se encontra "a  um passo" de ser completado.

O FMI e a UE pretendem que o país reduza a sua dívida antes de aprovarem  um novo empréstimo de 130 mil milhões de euros, necessário para que Atenas  não declare insolvência.  

http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1269333.ece (http://sicnoticias.sapo.pt/economia/article1269333.ece)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Janeiro 29, 2012, 05:46:41 pm
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Relações entre o Presidente e o Governo
Cavaquistas defendem saída de Vítor Gaspar do Governo

29.01.2012 - 10:02 Por São José Almeida

    É absoluta a discordância de algumas das mais proeminentes personalidades do cavaquismo e do próprio Presidente da República sobre a condução da política orçamental e as prioridades para a organização das finanças públicas, que têm sido adoptadas pelo Governo.



O PÚBLICO sabe que, dentro deste grupo de personalidades que apoiam Cavaco Silva, há quem defenda já que o Governo deve substituir o ministro das Finanças, Vítor Gaspar, que vêem como "um ultraliberal" que está a "dar cabo" do modelo social e económico construído após o 25 de Abril e no qual, frisam, os três governos de Cavaco (1985-1995) tiveram um papel crucial.

A questão de fundo - que tem criado tensão entre o Governo e o Presidente, cuja existência o Expresso ontem noticiou - passa pelo facto de que estas personalidades, a maioria das quais com conhecimento e reflexão precisamente na área económica, quando não mesmo em finanças públicas, como é o caso do próprio Cavaco Silva, verem como errado que as medidas de austeridade que são impostas pela crise da dívida pública sejam concretizadas com um enquadramento que vai conduzir, acreditam, à destruição da classe média e, consequentemente, do tecido económico português, que assenta em pequenas e médias empresas, que vivem do consumo.

É notório, nas conversas com as personalidades do cavaquismo, o crescendo de preocupação sobre o que vêem como a "desestruturação da economia", pela ausência de investimento. Isso é transparente em vésperas de mais uma cimeira europeia, que decorrerá amanhã, segunda-feira, em Bruxelas, e em que os responsáveis dos 27 Estados-membros vão, pela primeira vez, discutir a necessidade de uma agenda para o crescimento económico e políticas de investimento.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cav ... no-1531239 (http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/cavaquistas-defendem-saida-de-vitor-gaspar-do-governo-1531239)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 08, 2012, 07:00:43 pm
A Defesa Económica em Portugal
 Nuno Silva Domingos
 


Resumo


No mundo actual a conflitualidade económica constitui o cerne da conflitualidade internacional. As inovações tecnológicas nas áreas dos transportes e das comunicações originaram uma desmaterialização e posterior transferência do poder, dos Estados para os Mercados. Portugal, num contexto de grande integração económica na União Europeia perdeu alguns mecanismos de defesa da sua economia. No entanto, em matéria de defesa económica, continuam a existir formas de estimular a economia nacional, e nesse sentido é absolutamente fundamental ceder especial atenção à competitividade, que se afigura como grande impulsionadora do crescimento económico de um Estado. Para assegurar o adequado aumento dos níveis de competitividade da economia portuguesa, é necessário repensar a estratégia de defesa nacional, cedendo especial relevo às componentes não-militares da defesa, e concretamente à componente económica.
 

Introdução
 

Actualmente, num mundo amplamente globalizado, existe toda uma panóplia de ameaças e conflitualidades que transcendem o prisma militar. Com a actual crise financeira, que abalou primeiramente os EUA, e depois a Europa, ficou bem patente e visível que uma das principais ameaças que atormentam os Estados é a ameaça económica. Esta ameaça surgiu e agravou-se, no caso de Portugal, num contexto de grande integração económica na UE e numa época em que os níveis de competitividade e conflitualidade económica atingiriam níveis sem precedentes. Neste cenário os Estados temem, mais do que uma subjugação militar, uma subjugação económica e consequente perda de soberania. Anteriormente, no mundo não-globalizado, os domínios políticos e militares estavam no cerne da conflitualidade internacional, relegando a vertente económica para um segundo plano. Hoje, numa altura em que se erguem vozes protestando contra a progressiva perda de soberania e autonomia, é imperioso ceder especial relevo à vertente económica da defesa e repensar a estratégia de defesa nacional procurando sempre a articulação eficaz dos vários mecanismos de defesa. Neste contexto, é legítimo argumentar que, sem economia não há defesa.
 
Tendo em conta esta realidade, parece-nos pertinente colocar algumas questões: É sensato pensar em defesa económica na actual realidade global? Qual a sua real importância? Que ameaças e riscos se lhe apresentam? Que políticas de defesa económica podem ser implementadas em Portugal? Estas são as questões sobre as quais a nossa atenção se irá debruçar.

Postas as questões, os objectivos deste trabalho passam por identificar as políticas de defesa económica, no âmbito do plano de Estratégia de Defesa Nacional, em Portugal, identificar as ameaças de que se reveste esta problemática e compreender a importância desta questão no contexto actual das relações internacionais.
 

1. A Realidade Económica Actual


Em 2007 o mundo vivia um período de estabilidade e crescimento sem precedentes. “Muitos especialistas proclamavam que o mundo tinha entrado numa nova era de prosperidade, sem precedentes e extraordinária. O ponto de vista consensual, foi a previsão de um crescimento do PIB global anual na ordem dos 3,5%, com projecções de crescimento anual médio tão altas quanto 6% em 2050. Estas previsões optimistas baseavam-se na crença de que a globalização e a disseminação da democracia, permitiria um rápido crescimento de todos os índices de desenvolvimento humano.”
 
No entanto, contra as expectativas, surgiu nos EUA, em 2008 uma grave crise financeira, que posteriormente se metamorfoseou, passando a assumir a forma de crise económica: a chamada crise do subprime americano. O subprime é uma forma de crédito hipotecário, para o sector imobiliário, destinado a pessoas, ou contraentes, que representam um elevado risco de incumprimento, por terem baixos rendimentos. Este crédito imobiliário toma como garantia a casa da pessoa que contrai o empréstimo, casa essa que adquiriu com o empréstimo. Com o rebentar da “bolha do imobiliário”, que foi caracterizada por um aumento generalizado do valor dos imóveis, como a habitação, o que originou um aumento da procura por parte dos investidores, por se tratar de um activo aparentemente seguro, e num aumento generalizado do valor dos materiais de construção, até atingirem níveis insustentáveis ​​e, consequentemente, um declínio acentuado. Em muitos casos, os investidores compravam mais casas do que aquelas que precisavam para uso pessoal. “Em alguns casos, os especuladores compravam e vendiam condomínios prospectivos, mesmo antes da construção começar. Isto criou um excesso de casas que ainda hoje paira sobre o mercado”. Ora, quando os contraentes do subprime entraram em incumprimento, os bancos apoderaram-se das hipotecas, mas estes imóveis tinham agora um valor muito inferior ao do empréstimo efectuado. Estes dois factores aliados a uma excessiva alavancagem financeira e à “desregulação no sistema financeiro americano, com a crença na auto-regulação dos mercados, e as políticas monetárias laxistas de Greenspan no FED, ajudaram à criação de bolhas especulativas”. Desta forma, contribuíram para a falência, em 2008, de três dos maiores bancos de investimento americanos: o Bear Stearns, posteriormente comprado pela JP Morgan Chase pelo valor “simbólico” de 10 dólares por acção, 236 milhões de dólares no total, cerca de 10% do seu valor real de mercado; o Fannie Mae e o Freddie Mac tiveram que ser resgatados pelo governo federal.
 
O resultado desta crise parece ter constituído uma mudança de paradigma no mundo actual: Os países com excedentes comerciais e poupança, como é o caso da China e da Alemanha, evitaram a crise financeira e os países que consumiam mais do que produziam, como é o caso dos EUA e de Portugal, viram-se obrigados a emitir títulos de dívida soberana. “O jogo entre os EUA e a China era simples: Os EUA compravam produtos chineses e a China comprava títulos de dívida americana, para evitar a apreciação de moeda chinesa contra o dólar, o que prejudicaria a competitividade das exportações chinesas. Por isso, a China detêm neste momento activos em dólares da ordem dos 1,4 triliões. Assim, a China financiava o défice externo americano (que era no fundo um défice de poupança face ao investimento) o que permitiu a manutenção do seu superavit comercial com os EUA. Com este jogo, China e EUA ficaram financeiramente interdependentes. No entanto, a China começa agora a tomar consciência que deverá reduzir a sua dependência do dólar. Nesse sentido aponta a sua recente decisão de transformar Shanghai num grande centro financeiro internacional por volta de 2020 e a sua recente proposta para se substituir o dólar por uma nova moeda de reserva internacional.”
 
Sendo os EUA o centro do mundo financeiro e a maior economia do mundo, em termos de PIB, os efeitos da crise foram à escala global. A resposta dos Governos europeus e da zona euro foi a de injectar dinheiro em quantidades massivas e inéditas até à data na economia, nomeadamente no sector bancário, fazendo disparar vertiginosamente a dívida soberana dos países da UE e mais ferozmente os da zona euro. Esta situação deixou as economias dos países mais frágeis, principalmente dos países da periferia, expostas e abertas a ameaças económicas. Um país endividado é um país que fica debilitado do ponto de vista do crescimento económico e da produtividade, mas também do ponto de vista da defesa, posto está o axioma.

No caso concreto de Portugal, a situação é mais grave do que na restante maioria dos países da zona euro. O que sucedeu desde a adesão ao euro e, consequentemente, a uma política monetária expansionista foi uma baixa das taxas de juro e um aumento generalizado do consumo público e privado. A este factor juntou-se uma política orçamental expansionista em que os valores reais dos salários subiram mais que a produtividade. Como consequência, “a oferta interna não reagiu a esses aumentos na procura pública e privada, gerando-se um forte desequilíbrio externo.”
 
A integração na União Europeia eliminou da esfera dos Estados toda uma panóplia de tarefas e funções do domínio económico. No entanto, esta integração fragilizou de certa forma os Estados, que perderam alguns dos seus poderes tradicionais. Vejamos alguns dos poderes que os Estados perderam com a integração na Zona Euro, segundo Ferreira do Amaral (2000, 161), e que se dividem em três grupos: Primeiramente apresenta-nos a função de Estabilização Económica, que antes da adesão à União Europeia era assegurada através de três mecanismos, ou políticas – política orçamental, política monetária e política cambial. Com a integração na Zona Euro saíram do domínio dos Estados a política monetária, que agora é assegurada pelo Banco Central Europeu, e a política monetária que é da responsabilidade do Conselho de Ministros. Quanto à política orçamental, continua a ser da responsabilidade dos Estados apesar de estar limitada por condicionamentos, nomeadamente limites a nível do défice.

A segunda função é a de Afectação de Recursos, que tratava, por exemplo, da imposição de pautas aduaneiras. Ora, com a integração na Comunidade Económica Europeia (CEE), que adoptou uma pauta aduaneira comum, também esta função foi eliminada da esfera do Estado.

Por último, a função de Redistribuição do Rendimento que permanece como a única função a ser fundamentalmente desenvolvida pelo Estado. É, portanto, a partir deste quadro, sem nunca o olvidar, que iremos prosseguir o nosso estudo, sabendo que estes acontecimentos são, de certa forma, a evidência de que a Defesa Económica constitui, hoje, uma vertente fundamental da Defesa.
 
2. A Globalização: Novo Quadro de Ameaças
 

O sistema económico actual é constituído por uma economia global. A globalização acabou com as fronteiras económicas e as transacções comerciais fazem-se num prisma de internacionalização, fruto das grandes inovações tecnológicas que se constataram nos domínios das comunicações e dos transportes. Este fenómeno, apesar de trazer muitas vantagens, trouxe também todo um conjunto de novas ameaças, com as quais os Estados, mas também outros actores, têm de lidar. “Uma multiplicidade de oportunidades e ameaças derivam, por um lado, da cooperação e colaboração e, por outro, da competição e do conflito” (Kotler 1997).
 
Esta nova realidade económica, em que o poder está centrado nas maiores e mais fortes economias, é extremamente volátil e tem como principal característica a desmaterialização do poder, que assume agora novas formas. “O poder deixou de residir nos elementos materiais (…), como a terra, os recursos naturais e as máquinas, e passou a assentar em factores materiais, como o conhecimento científico, a alta tecnologia, a informação, a comunicação e a finança” (Macedo 1999). Uma análise histórica poderá comprovar esta ideia, assim como uma leitura obra de Alvin Toffler.
 
Neste cenário, surgem novos poderes associados então a esses novos actores que são as empresas multinacionais que se aglomeram em grandes impérios económicos que não respondem perante ninguém, nem mesmo perante os Estados. Para estes actores não existem fronteiras, já que conseguem muito facilmente mudar os seus centros de produção e fazem investimentos em qualquer parte do planeta. Não têm consciência social, tendo como principal ferramenta a especulação e a sua única motivação é o lucro desenfreado. “O verdadeiro poder destas empresas está na capacidade de influência política e económica”. Os governos, especialmente dos países mais frágeis do ponto de vista económico, nada fazem sob ameaça de saírem lesados. Este parece ser um efeito inevitável da globalização, em que já não são os Estados quem controla a economia, mas sim os mercados. O mercado assumiu agora a forma de “uma entidade rígida, independente das decisões do Estado, porque o que conta é a capacidade competitiva, com os consumidores a procurarem o produto mais competitivo sem terem de olhar à nacionalidade do produtor” (Tavares 2002). Esta ideia, de conferir aos mercados um papel dominante nas sociedades, sem a devida regulamentação, não é recente: “o espírito do comércio, mais cedo ou mais tarde, apodera-se de cada povo, e não pode existir lado a lado com a guerra”. Na reflexão à obra do autor alemão, Michael Doyle argumenta a propósito do terceiro artigo da paz perpétua, que “o direito cosmopolita de hospitalidade permite que o «espírito do comércio» se aproprie de todas as nações, compelindo os Estados a promover a paz e a evitar a guerra”. A ideia implícita nesta afirmação é a de que o comércio livre contribui para a segurança dos Estados, na medida em que tende a evitar a guerra. A prosperidade é uma realidade e as pessoas sentem que a guerra não providenciará qualquer tipo de benefício, ao invés constituiria toda uma panóplia de vicissitudes, desde a destruição de infra-estruturas à dizimação das populações. Partindo deste princípio, Doyle sugere que “uma fonte cosmopolita adicional da paz liberal é a capacidade do mercado internacional remover decisões difíceis sobre a produção e a distribuição da esfera directa da política do Estado. Desse modo deixa de ser um estado estrangeiro o responsável directo por esses resultados e os Estados podem pôr-se de lado, e em certa medida acima, das rivalidades contenciosas do mercado e estar prontos para intervir para resolver crises”. Uma crítica que pode ser apontada a esta ideia é a de que o Estado ao delegar a regulação financeira para terceiros, sabendo que uma consequência plausível, e aliás bem demonstrada com a recente crise financeira, é a diminuição do bem-estar da população e ser pressionado para ter um papel mais activo na regulação da economia, como sucedeu nos Estados Unidos da América. Quanto ao argumento de que os Estados devem estar prontos para intervir e “resolver” eventuais crises, ficou bem esbatido que a resposta dada pela União Europeia, no caso dos países da zona euro, esteve longe de resolver o problema.
 
Como tal, os mercados não protegem o Estado nem a população. O mercado é regulado pelos seus próprios interesses. Neste contexto cabe ao Estado, e concretamente ao Estado português, zelar pelos seus interesses. As recentes negociações sobre eventuais privatizações de empresas estratégicas públicas, não podem ser encaradas de ânimo leve, já que “um número cada vez maior de países, que venderam maciçamente as suas empresas públicas, tornaram-se propriedade de grandes grupos multinacionais que dominam sectores inteiros das suas economias e servem-se dos Estados para exercer pressões em fóruns internacionais e obter decisões políticas favoráveis à prossecução dos seus objectivos” (Ramonet 1999). Deste contexto actual emergem uma série de ameaças de natureza essencialmente económica, com as quais os Estados têm de lidar quotidianamente.

Das novas ameaças que surgiram, impulsionadas pela globalização, e que afectam a economia do Estado, merecem especial destaque as “redes internacionais de carácter mafioso e crime organizado” que “constituem novas ameaças porque controlam toda a espécie de circuitos clandestinos (prostituição, contrabando, tráfico de drogas, tráfico de pessoas, venda de armas, disseminação nuclear, promoção e exploração da imigração ilegal). ” Estas redes constituem uma forma de agressão não só contra as pessoas, mas também contra a autoridade do Estado.
 
Além disso, “os crescentes atentados aos ecossistemas nacionais (poluição marítima, utilização abusiva dos recursos marinhos em águas territoriais e destruição florestal, entre outros) são, também, hoje, percebidos como mais uma ameaça aos Estados."
 
Outros tipos de ameaças são “os atentados à segurança dos sistemas de informação dos Estados, sobretudo os que suportam as actividades vitais do funcionamento normal de um país, como é o caso da economia e das finanças”. Os sistemas de informação são infra-estruturas críticas, no sentido em que se a sua integridade for posta em causa, as consequências daí resultantes serão amplas e devastadoras. Aqui, o ciberterrorismo apresenta-se como uma ameaça bem tangível, em contraponto com o seu mundo de actuação, já que os seus efeitos sem fazem sentir no mundo físico. É deste paradoxo que se alimenta, no fundo, o ciberterrorismo. Não será difícil de imaginar a magnitude de um ataque, por exemplo, às caixas de multibanco. Se estes serviços fossem atacados, e tornados inoperativos, as consequências seriam desastrosas. O mesmo se pode aplicar à rede eléctrica. Estes são apenas alguns exemplos de infra-estruturas críticas que, sendo danificadas, causariam um dano tremendo ao Estado.

Outra forma de ameaça é a espionagem industrial, que constitui também uma real ameaça para os Estados e aqui, seguindo a lógica de Alvin Toffler, como demonstrámos atrás, o poder reside no acesso à informação. É desta mudança de paradigma que resulta a importância de se repensar a estratégia de defesa nacional, enaltecendo a defesa económica.
 
3. A Defesa Económica: Análise Conceptual e o CEDN
 
Antes de nos embrenharmos no estudo da componente económica da Defesa Nacional esclareçamos previamente, para facultar a compreensão do leitor, já que uma interpretação errada de conceitos pode conduzir a caminhos indesejados, o próprio conceito de “Defesa”. A etimologia da palavra remete para o latim, de “defensa” é um acto ou efeito de defender. Resistência a agressão, ataque, ou dano. Depois da análise etimológica, olhemos para a definição que iremos adoptar no seguimento deste estudo: “A defesa nacional é a actividade desenvolvida pelo Estado e pelos cidadãos no sentido de garantir, no respeito da ordem constitucional, das instituições democráticas e das convenções internacionais, a independência nacional, a integridade do território e a liberdade e a segurança das populações contra qualquer agressão ou ameaça externas” (Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas - Lei n.º 29/82, de 11 de Dezembro, Artigo 1º). Esta interpretação alarga o prisma da defesa ao cidadão, deixando de estar limitada ao Estado.
 
São objectivos da defesa nacional “garantir a soberania do Estado, a independência nacional e a integridade territorial de Portugal, bem como assegurar a liberdade e a segurança das populações e a protecção dos valores fundamentais da ordem constitucional contra qualquer agressão ou ameaça externas” e assegurar “ainda o cumprimento dos compromissos internacionais do Estado no domínio militar, de acordo com o interesse nacional” (Lei de defesa nacional - Lei n.º 31-A/2009 de 7 de Julho, Capítulo 1, artigo 1º).Em termos de características podemos definir:
 
“1 - A política de defesa nacional tem carácter permanente, exercendo -se a todo o tempo e em qualquer lugar.
 
2 - A política de defesa nacional tem natureza global, abrangendo uma componente militar e componentes não militares.
 
3 - A política de defesa nacional tem âmbito interministerial, cabendo a todos os órgãos e departamentos do Estado promover as condições indispensáveis à respectiva execução.
 
4 - A necessidade da defesa nacional, os deveres dela decorrentes e as linhas gerais da política de defesa nacional serão objecto de informação pública, constante e actualizada.” (Lei de defesa nacional - Lei n.º 31-A/2009 de 7 de Julho, Capítulo 1, artigo 6º).
 
Em suma, a Defesa Nacional é uma actividade desenvolvida pelos cidadãos e pelo Estado, para garantir a segurança da população e a soberania do Estado, tem um carácter permanente e uma natureza global. Desta globalidade emanante da Defesa, vamos salientar uma componente não-militar da defesa nacional, concretamente a defesa económica.
 
Entenda-se por Defesa Económica toda “a actividade desenvolvida pelo Estado no sentido de, face às reais ou potenciais ameaças, perigos e riscos, proteger e desenvolver a economia nacional, minimizando as suas vulnerabilidades e maximizando as suas potencialidades. Para tal, o Estado deve, por um lado, assegurar os adequados mecanismos de defesa contra as mais diversas ameaças e, por outro, criar e manter as condições de competitividade económica numa economia mundial fortemente competitiva e conflitual”. Aqui é definido como um objectivo fundamental da Defesa Económica a criação ou manutenção de condições de competitividade económica. Como temos vindo a notar, no mundo actual e globalizado, em que os mercados materializam os seus interesses por via da imposição, a competitividade, que iremos focar mais pormenorizadamente no próximo capítulo, assume-se, de facto, como um factor fundamental para garantir e manter a soberania.
 
De facto, como temos vindo a referir, a conflitualidade económica assume hoje um papel de destaque na conflitualidade internacional. E o factor económico tem, necessariamente, de ser tido em conta nos domínios de acção da estratégia global de um Estado. Neste sentido o “conceito global de defesa nacional só se materializa quando todas as componentes se articulam perfeitamente”[30]. Ou nas palavras de Jorge Sampaio (1996, 29), “a defesa, sendo uma questão nacional, é não apenas militar mas também cultural, económica e política na mais ampla acepção da palavra. Neste sentido, só uma estratégia integrada, concebida no plano global do Estado, poderá responder com credibilidade, à defesa dos interesses nacionais e aos desafios do mundo de hoje, pelas sinergias que se obterão através de uma adequada e harmoniosa articulação entre as componentes militar e não-militares da defesa nacional”.

Neste contexto é preciso ter em conta o Conceito Estratégico de Defesa Nacional (CEDN) que define “os aspectos fundamentais da estratégia global do Estado adoptada para a consecução dos objectivos da política de defesa nacional40” (Lei n.º 29/82, de 11 de Dezembro, art.º 8º, n.º 2). Este devia englobar todas as vertentes da Defesa Nacional, tanto militares como não-militares bem como um plano de articulação entre elas. No entanto e “apesar do esforço levado a cabo no decorrer da revisão do último CEDN, este não configura, ainda, qualquer conceito de acção estratégica definido ao nível da estratégia total. Tal fica a dever-se ao facto de se ter partido de um conceito restrito de defesa nacional”. Não estando definido um CEDN que abranja todas as componentes da Defesa[32], a estratégia global de defesa nacional ficar comprometida.
 
3. A Defesa Económica: A Competitividade
 
Como referimos previamente, a competitividade assume hoje uma relevância particular. Toda a acção económica levada a cabo pelo Estado deve ter como objectivo inerente o aumento dos níveis de competitividade da sua Economia. Este é também o desígnio da defesa económica: assegurar que os níveis de competitividade das empresas públicas e privadas, que constituem o “ethos” da economia nacional atinjam valores significativos, a fim de garantir alguma superioridade, face a outros actores, em determinados segmentos do mercado. Neste sentido, deve-se investir na qualificação de mão-de-obra nesta área, na medida em que e segundo Fernando Gaspar, “onde existe muito a fazer para elevar a nossa produtividade para os níveis da UE é no campo da qualificação da mão-de-obra e nas técnicas de gestão, sobretudo na adopção das novas tecnologias de informação na gestão” (Ordem dos Economistas n.º 2644).
 
As empresas desempenham, neste sentido um papel fundamental, uma vez que “a competitividade de uma Nação depende da capacidade da sua indústria para inovar e melhorar”. Neste quadro não cabe ao Estado competir, antes encorajar e incentivar as empresas a tornarem-se mais competitivas e a elevarem a fasquia, tentando conquistar novos mercados internacionais tendo em vista a potenciação das exportações. Assim, ao Estado cabe “encorajar a mudança, promover a rivalidade interna e estimular a inovação”. E a globalização, que tem vindo a ser amplamente referida, desempenha aqui, também, um papel fundamental, na medida em que as novas tecnologias e o acesso quase imediato à informação influenciaram grandemente a forma de agir das empresas, mas também dos Estados. “Agora que as empresas podem recolher capital, mercadorias, informação e tecnologia de todo o mundo, muitas vezes com um simples clique num rato, grande parte da sabedoria convencional sobre como as empresas e as nações competem precisa de ser revista. Em teoria, mercados globais mais abertos e transporte e comunicações mais rápidos devem diminuir a importância da localização na competição. Afinal, qualquer coisa que possa ser eficientemente obtida à distância por meio de mercados globais e redes corporativas está disponível para qualquer empresa e, portanto, é essencialmente anulado como uma fonte de vantagem competitiva”. Este argumento reforça a ideia de que o mundo é uma aldeia global, em que grandes fluxos de informação circulam livremente, transcendendo barreiras nacionais.
 
Cabe então ao Estado, como já foi referido, incentivar a e promover a vantagem competitiva nacional. Neste sentido, podemos enunciar quatro atributos genéricos da competitividade de uma Nação: condições dos factores, condições da procura, indústrias relacionadas e de suporte,e estratégia, estrutura e rivalidade empresarial (Porter 1993). O Estado pode assim influenciar estes quatro atributos genéricos e incentivar a inovação e a competitividade.
 
A nível das condições dos factores o Estado exerce a sua influência a nível da Educação onde “o maior desafio do sistema educativo a proporcionar pelo Governo deve ser o de criar um ambiente no qual sejam as necessidades do mercado (ou da sociedade em geral) a determinar as necessidades da educação. Para tal tem de haver uma forte interacção entre o Governo e as empresas na definição das políticas de educação”. Constatamos que as necessidades das empresas, em termos de mão-de-obra, devem ser tidas em consideração pelo Governo. A ciência e a tecnologia também constituem áreas chave, onde o Governo deve intervir, e já contribuem para potenciar os níveis de inovação e, consequentemente, os níveis de competitividade da economia. A nível do Capital, adoptando uma política interna que vise a obtenção de excedentes comerciais, o Governo pode conseguir capital a um custo mais baixo, já que as taxas de juro variam em consonância com a situação económica do país. As infra-estruturas constituem áreas chave para o desenvolvimento da competitividade, particularmente os ramos dos transportes, telecomunicações e energia. O Governo deve, portanto, fazer um investimento ponderado e racional nestas áreas, concedendo assim às empresas melhores condições para se tornarem mais competitivas. Por fim, a Informação como área de intervenção. Aqui o Governo deve actuar de forma rápida, isto é, em tempo real, fornecendo ou providenciando às empresas informações sobre o mercado para que estas possam agir em função dessa informação o mais rapidamente possível. Num mundo globalizado onde o acesso à informação está banalizado, o que faz agora a diferença não é o acesso a essa informação, mas sim a rapidez com que a ela se acede.
 
O segundo factor diz respeito ao papel do Governo nas Condições de Procura. E também aqui o Governo pode exercer a sua influência de várias maneiras. Vejamos, primeiramente, a nível das Compras Públicas. Aqui, o Estado deverá privilegiar as empresas nacionais, mantendo no entanto, ou até mesmo elevando, os níveis de exigência. Assim as empresas nacionais terão garantidos os negócios de compras por parte do Estado, mas serão simultaneamente estimuladas a elevar a fasquia e a criar um produto inovador. Uma outra fonte de influência é a Política de Regulamentação, onde “o Governo pode igualmente influenciar as condições de procura através do desenvolvimento de padrões (standards) e regulamentos avançados e exigentes. Estes pressionam as empresas no sentido da qualidade e da inovação, assim como podem antecipar tendências internacionais”. Esta ideia segue um pouco a linha da anterior, em que o Estado influencia a competitividade das empresas pressionando-as a elevarem os seus padrões produtivos.
 
O terceiro factor evidenciado por Michael Porter prende-se com as Indústrias Relacionadas e de Suporte. Neste cabe ao governo fazer “investimentos que criem ou ajudem a criar factores especializados, tais como institutos técnicos e universitários e infra‑estruturas específicas” (Monitor Company, 1994, 104)
 
Por último, olhemos a intervenção do Governo no âmbito da Estratégia, Estrutura e Rivalidade Empresariais, que é feita a diversos níveis. Fomentando a internacionalização das empresas, nomeadamente através da regulamentação do investimento estrangeiro; da promoção das exportações, através da cedência de benefícios fiscais a empresas exportadoras e através da criação de mecanismos e infra-estruturas que facultem às empresas nacionais o acesso a mercados internacionais. Em matéria de Investimento Directo Estrangeiro (IDE) o Estado deve ser cauteloso, ou melhor, criterioso, valorizando os investimentos com elevado potencial de produtividade, direccionados para a “produção de produtos transaccionáveis internacionalmente, que utilizem recursos endógenos, que melhorem a cadeia de valor e que fomentem a inovação” (Cadilhe 2003). A Diplomacia Económica desempenha, também, um papel importante, já que funciona como uma ferramenta de abertura de novos mercados, devendo “produzir planos de actividades em função de mercados prioritários e elaborar o perfil de Portugal mais adequado a cada um deles”. A Política de Privatizações constitui também uma forma de influência, por parte do Estado, no paradigma da competitividade. As empresas públicas são, por norma, menos eficazes que as privadas, e neste contexto as privatizações são uma valiosa ferramenta para aumentar a competitividade nacional. Porém, estas privatizações trazem perigos inerentes. “As privatizações (tal como o IDE) acarretam, contudo, uma preocupação (por vezes, infundada) em termos de defesa nacional: a de que aquelas se transformem num processo de transferência de activos para o exterior do país, ou numa entrega de centros de decisão nacionais (CDN) a operadores estrangeiros”. No contexto actual, em que a crise económica abalou os alicerces do Estado, o Governo adoptou uma vasta política de privatizações, onde estão visadas algumas empresas denominadas estratégicas”
 

Conclusões
 

Procurou-se, com este trabalho, compreender a nova realidade económica e social que emergiu com a globalização, bem como os riscos e ameaças que daí advêm. A Defesa Económica merece assim especial destaque, dado que a natureza da conflitualidade internacional é, hoje, essencialmente económica.

Os estados têm vindo tendencialmente a perder soberania, e o poder transferiu-se das Nações para as multinacionais e para os mercados. No caso de Portugal, num contexto de forte integração económica na União Europeia, perderam-se algumas ferramentas de regulação do funcionamento da economia, que em análise se traduz num aumento das vulnerabilidades. É também de lamentar que o Conceito Estratégico de Defesa Nacional em vigor não aborde as componentes não-militares da Defesa, e fundamentalmente a Defesa Económica. Deste ponto de vista, parece-nos que o Estado fica vulnerável às ameaças que identificámos. No entanto, apontámos algumas áreas onde o Governo deve intervir, tendo em vista o estímulo da competitividade económica nacional que, como vimos, é absolutamente fundamental para a projecção da mesma. Desta forma, concluímos com uma das ideias patente na introdução: sem uma defesa forte, não há uma economia forte.

 
Referências
 
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Amaral, L. M. (2009). A crise financeira e a economia portuguesa. Comissão de Engenharia e Gestão Industrial, (p. 99). Lisboa.
 
Anon. (2007). Economic Growth is Exponencial and Accelerating, v2.0. The Futurist.
 
Cadilhe, M. (2003). API: Argumentos Para Captar Investi­mentos. Lisboa: Informar Portugal.
 
Company, M. (1994). Construir as Vantagens Competitivas de Portugal. Lisboa: Edição do Fórum para a Competitividade.
 
Doyle, M. (Dezembro de 1986). Liberalism and World Politics. The American Political Science Review , pp. 1151–1169.
 
Freeman, K. D. (2009). Economic Warfare: Risks and Responses.

Kant, I. (1795). A Paz Perpétua.
 
Kotler, P. (1997). O Marketing das Nações. São Paulo: Bazán Tecnologia e Linguística.
 
Macedo, J. B. (1999). Bem Comum dos Portugueses.
 
Porter, M. (1993). A Vantagem Competitiva das Nações. Rio de Janeiro: Editora Campus.
 
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Ramonet, I. (1999). Geopolítica do Caos. Petrópolis: Editora Vozes.
 
Rato, V. (1998). Mas são mesmo mais pacíficas? Política Internacional, pp. 93-114.
 
Sampaio, J. (Outubro - Dezembro de 1996). Alocução de Sua Excelência o Presidente da República. Nação e Defesa, pp. 27-34.
 
Tavares, C. (2002). Entrevistado. Ideias & Negócios N.º 53, 26-33.
 
Thiem, A. (2010). Domestic Conditions of European Economic Defence Cooperation, 1996-2006. Annual Conference of the Swiss Political Science Association, (pp. 1-33). Geneva.
 
Toffler, A. (1980). The Third Wave. New York: Bantam Books.
 
Veríssimo, H. (2005). Economia e Defesa - A Defesa Económica como Componente da Defesa Nacional. Nação e Defesa, pp. 167-189.
 
Veríssimo, H. (2008). Defesa Económica e Competitividade. Revista Militar.
 


Legislação
 
Lei n.º 29/82, de 11 de Dezembro (Lei de Defesa Nacional e das Forças Armadas)
 
Lei n.º 31-A/2009 de 7 de Julho (Lei de Defesa Nacional)
 
Conceito Estratégico de Defesa Nacional de 2003
 

Jornal Defesa
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Fevereiro 09, 2012, 11:43:56 am
Estao a preparar a saida da Grecia do Euro sem sair da UE.

Penso que em seguida vai ser Portugal.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 10, 2012, 07:08:00 pm
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Fevereiro 13, 2012, 06:35:18 pm
Vamos a ver  “optimistas” que sois unos “optimistas”  (esto es  un  chiste)
-------
Los que tenéis que salvar  a  Portugal, sois únicamente “vosotros” (no esperéis que nadie más la salve).

¿Qué influirá en vuestra  salvación lo que piensen los demás? (nadie quiere a nadie; simplemente  “tiene intereses”)
----------
Os recuerdo todo lo que se ha dicho (malo malísimo)  en Portugal, Inglaterra , Francia , USA …..  Sobre nosotros  …….la  “malvada  España “ y…..  !a pesar de ello! ……….  si nos hundimos o salvamos …depende .... !únicamente de  “NOSOTROS”!.
-------
Lo único  para lo que vale  flagelarse así  como lo hacéis vosotros  es:
 
para bajar la autoestima del país  (ya de por sí baja, bajiiiiiisima ) .

http://www.youtube.com/watch?v=paccyHqIAoo (http://www.youtube.com/watch?v=paccyHqIAoo)

-------------------
Mi consejo “amigo”  (por cariño  e interés)   es que hagáis esto:

-Reconocer que  habéis  hecho muchas cosas  mal  (primer paso)
-Puede que algunos se estén riendo  pero  …..  ¡a quien le importa! …..gilipollas hay en todos lados
-Pero….. ¿Queréis seguir así?
-Pues….. los únicos que os pueden sacar de allí (del pozo )  sois “ vosotros mismos”…. Que mas dará lo que opinen los demás; pero….. martirizándonos ….. no vais a lograr nada  más que empeorarlo deprimiéndoos  aún más (necesitáis alegría).
--------
(En mi opinión  el político alemán tiene razón  y el político portugués hizo lo que debía hacer en Angola).

Pero las cosas hay que decirlas aunque “duelan”  porque  “demasiada educación y tacto”  es mala   a veces  porque ……oculta la “mierda “….(con perdón)  .
---------
Y la situación y solución para Portugal  es:

-Reconocer  y  constatar que habéis   sido gilipollas (como todos)
-No vais   de  olvidar , ni perdonar  “nada”  a futuro  de los errores cometidos (en democracia somos responsables )
-Impedir mediante “leyes” que vuelva a suceder estas   locuras  (que todos países tienen)
- Debéis de   empezar a analizar  cómo podéis  salir de esta (Portugal merece la pena)

- Y …….. ¡A trabajar!....  En ello  

¡Animo Portugal!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: PereiraMarques em Fevereiro 13, 2012, 09:49:22 pm
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Fevereiro 14, 2012, 08:05:11 am
No lo veis :

Hasta la critica ..... ! con alegria! .....  es mejor.

Ja,ja,ja

 reconozco que tienes razón , me llaman .... !Latino el breve! y....... gracias por leerme .

!Animo Portugal!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 16, 2012, 10:07:45 am
:arrow: http://www.nytimes.com/2012/02/15/busin ... gewanted=2 (http://www.nytimes.com/2012/02/15/business/global/portugals-debt-efforts-may-be-a-warning-for-greece.html?_r=2&pagewanted=2)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Fevereiro 16, 2012, 11:05:30 am
Yo, tengo que reconocer  que los ingleses no son santos de mi devoción; también que he estado  allí recientemente y….. ¡ vi lo que vi ¡  (el futuro también creo que para ellos será muuuuuuuy triste)   y que aunque puede que  estén por encima de Portugal

http://www.economicshelp.org/blog/334/u ... onal-debt/ (http://www.economicshelp.org/blog/334/uk-economy/uk-national-debt/)

 Tampoco es para que echen cohetes  y  encima  tienen   un  ¡gravísimo!  Problema ( están solos y hace mucho frio ) porque :

 Si Londres y NY … no  son capaces de  acabar con el euro ( como parece que no van a poder,  gracias a Froilán Merkel  y los chinos )  El futuro de la  Libra (Paund ) no es que sea negro … ¡es que es negríiiiiiiiiisimo ¡…… sencillamente porque:

 ¡están solos!

 USA se olvidará de ellos en ese caso ,   pues el negocio está en China  y como tontos útiles ya no son necesarios  para el Imperio (recordar lo de “Roma no paga traidores “)

  encima …..¡adiós a la Citty!.....   que se olviden…..  pues el alma económica de Europa… si sobrevivimos  a las trampas de Londres y NY ….. es  FRANFURT .


Algo insoportable para la economía y  la “superioridad”  inglesa.

Luego esto se reduce para cada país en apostar,    pelear   y acertar … porque las consecuencias como siempre vendrán  duras  y son las de siempre … el……. ¡ahí de los vencidos!  ( desde la época de los romanos)

¡Animo Portugal! ( y suerte en la elección)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: latino em Fevereiro 16, 2012, 03:15:57 pm
Perdón , corrijo según normas extrictas

donde decía:

Luego esto se reduce para cada país en apostar, pelear y acertar … porque las consecuencias como siempre vendrán duras y son las de siempre … el……. ¡ahí de los vencidos! ( desde la época de los romanos)

Quise decir

Luego esto se reduce para cada país en apostar, pelear y acertar … porque las consecuencias como siempre vendrán duras y son las de siempre el……. ¡AY de los vencidos! ( desde la época de los romanos)

!Perdón!
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Fevereiro 21, 2012, 05:35:44 pm
"Portugal precisa de mais dinheiro para se manter à tona" segundo o Der Spiegel


Apesar dos sacrifícios bem vistos pela 'troika', Portugal vai precisar de mais dinheiro, escreve hoje a revista alemã Der Spiegel.

O alemão Der Spiegel escreve hoje na sua edição online que Portugal vai necessitar de mais dinheiro para dar a volta a crise e destaca que o país, apesar de se ter tornado num exemplo para a ‘troika', continua preso a uma recessão profunda.

"Com as suas medidas de austeridade em massa, Portugal tornou-se o exemplo da troika. Mas o país ainda está preso a uma recessão profunda e não é claro como vai voltar a crescer. E pode ter de confiar em empréstimos europeus para os próximos anos", refere a publicação alemã.

O Der Spiegel escreve que a Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) vê com bons olhos a disponibilidade de Portugal em fazer sacrifícios para obter a assistência financeira e lembra que algumas das medidas de austeridade tomadas foram além do exigido pela ‘troika'. "Nos últimos meses, o Governo Português tem implementado aumentos brutais de impostos e cortou pensões e subsídios de desemprego", exemplifica.

Como resultado dos seus esforços perante o exigido pelos parceiros internacionais, Portugal é visto como um exemplo, diz a revista germância, recordando a possibilidade de o País vir a beneficiar de um reajustamento ao programa acordado no ano passado, conforme expressou o ministro das Finanças alemão a Vítor Gaspar.

"O Ministro das Finanças alemão Wolfgang Schäuble foi longe demais na semana passada ao prometer seu homólogo português, Vítor Gaspar, uma ajuda adicional. ‘Se houvesse uma necessidade de um ajuste a (ao programa) Portugal, que estaria pronto para fazer isso', disse Schäuble a Gaspar, que obedientemente expressou seu agradecimento. Em troca, a conversa foi captada por uma equipa de filmagem, rapidamente se tornou um vídeo popular no YouTube", diz o Der Spiegel.

No entanto, apesar dos esforços de Portugal, o Der Spiegel questiona: "Mas será que Portugal tem mais hipóteses de evitar a falência do que a Grécia? Ou é simplesmente a próxima peça de dominó destinada a cair no decorrer da crise do euro?"

"Os 78 mil milhões de euros da ajuda são suficientes até Setembro de 2013, uma vez que Portugal também conseguiu, graças ao resgate europeu, para colocar alguns títulos de curto prazo no mercado. Ainda assim, o momento da verdade não vai demorar muito a chegar", acrescenta o Der Spiegel.

Diário Económico
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Março 01, 2012, 12:49:27 pm
"Se a solução for cortes e mais cortes não vai funcionar"

Em entrevista exclusiva ao Negócios, o novo chefe de missão do FMI para Portugal admite que o desemprego está em níveis inaceitáveis. E lembra que o apoio do PS ao programa de ajustamento "é crucial".

http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 41563&pn=1 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=541563&pn=1)

O Governo tem insistido na ideia de que não vê sinais de uma espiral recessiva na economia, mas os especialistas do Parlamento em matéria orçamental admitem que já há sinais do impacto que a política de austeridade está a ter nas receitas fiscais e nas próprias contas da Segurança Social. E deixam um aviso:a recessão e o desemprego podem pôr em causa as metas do défice acordadas com a troika.

http://economia.publico.pt/Noticia/rece ... ao-1535878 (http://economia.publico.pt/Noticia/recessao-e-desemprego-ameacam-metas-do-defice-avisa-utao-1535878)

A crise que hoje vivemos é, acima de tudo, uma crise de ideias e de valores, de reflexão e de debate. Sem se perceber bem porquê, a política deixou o nosso destino coletivo cada vez mais entregue ao improviso, ao imediatismo e ao marketing, cavando um imenso vazio estratégico que nos deixa paralisados.

http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interio ... 0Em%20Foco (http://www.dn.pt/inicio/opiniao/interior.aspx?content_id=2334967&seccao=Manuel%20Maria%20Carrilho&tag=Opini%E3o%20-%20Em%20Foco)

Diogo Feio, eurodeputado do CDS, é um bom intérprete dessa estratégia. Ao "Público" diz que "Portugal é bem visto por ter uma maioria de governo sólida" e uma situação social "pacificada". O único problema, parece, é haver (ainda) direito à greve: "Nós somos observados ao mais pequeno pormenor e cada greve que é feita mancha a imagem de Portugal".
Não mancham "a imagem de Portugal" o empobrecimento generalizado que em tempos o primeiro-ministro anunciou como objectivo político do Governo, o desastre social, os afrontosos números do desemprego, mas o facto de os trabalhadores serem mal comportados e lutarem pelos seus direitos. A sra Merkel deve ter gostado de ouvir, afinal sempre há portugueses "mais alemães do que os alemães".

http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?c ... nio%20Pina (http://www.jn.pt/Opiniao/default.aspx?content_id=2335063&opiniao=Manuel%20Ant%F3nio%20Pina)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Malagueta em Março 23, 2012, 12:54:35 pm
boas,

Apesar de não gostar do titulo deste topico, relativamente a "decadencia total de Portugal", a falta de outro topico,
deixo aqui este artigo de opinião que para mim merece ser lido.

" Os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O resultado está à vista.
Os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O resultado está à vista.

Em 1962, António Oliveira Salazar sintetizou de forma clara a visão que tinha do seu Portugal: "Um país, um povo que tiverem a coragem de ser pobres são invencíveis". Este mundo pobre, ou remediado, acabou após a entrada na União Europeia. Em cima da nossa pobreza caíram toneladas de dinheiro. O país ficou sulcado por auto-estradas e rotundas. As mercearias de bairro fecharam e nasceram hipermercados. Os portugueses passaram a preferir ir passear para os centros comerciais do que para os jardins. A democracia de consumo chegou como se fosse um milagre redentor.

Todos acharam que faziam parte da classe média, alimentada pelo crédito fácil. O paraíso tinha também construído na sombra o purgatório, feito de cumplicidades: do BPN à Parque Escolar foi um mundo de oportunidades de "negócio" para muitos. Deixando de ter a coragem de ser remediado o povo português tornou-se uma presa fácil de uma crise que não percebesse.

Destruída a base industrial, agrícola e piscatória do país, com fundos comunitários para abater tudo isso e trazer a "modernidade", Portugal ficou indefeso quando chegou a grande crise de 2008. Já antes era visível mas todos se recusavam a ver: o Estado continuava a ser a mãe de todas as batalhas e de todas as rendas. A própria sociedade civil e iniciativa privada viviam de bem com o Estado, fosse ele guiado pelo PS ou pelo PSD. A mais breve nota de suicídio da história portuguesa foi escrita por José Sócrates, o último da linhagem de destruidores de um país que poderia ser remediado mas inteligente.

Todo se desvaneceu no ar. O crédito fácil foi substituído pela amarga austeridade. António de Oliveira Salazar, em 1963, dizia: "Quero este país pobre, se for necessário, mas independente - e não o quero colonizado pelo capital americano". A colonização é hoje exercida pela Comissão Europeia e pela troika, numa Europa que parece cada vez mais dividida cultural e moralmente, entre um norte protestante e um sul católico. A moral calvinista é uma forma demolidora de salvação (salvamo-nos pelo trabalho), face à forma como se perdoam os pecados, no confessionário, a sul.

Tudo nos divide. A forma como os protestantes criaram o capitalismo moderno enquanto nós víamos as naus carregadas de pimenta e ouro irem directas para Amesterdão e Londres para pagar os nossos prazeres ao sol diz muito do que são formas diferentes de olhar para a civilização.

Mas, ainda assim, os portugueses iludiram-se culturalmente: julgaram que o dinheiro fácil que chegou durante três décadas comprava a solidez da educação e o espírito da invenção e inovação. E do risco. É uma tónica portuguesa: prefere-se a renda ao risco. O regime atolou-se e o BPN representa-o perfeitamente nas suas ligações pouco transparentes a tudo e a todos. Se quisermos estudar este regime estudemos o BPN. Antes e depois da nacionalização. Está lá tudo o que se andou a fazer desde a entrada na União Europeia.

Maquilhou-se a pobreza com um falso riquismo que só encheu os bolsos e a estima de alguns. Que hoje vivem acima dos dramas dos comuns portugueses que só acreditaram no cartão de crédito, na casa acima das suas possibilidades, nas férias nos "resorts" mais aprazíveis, no carro do último modelo e no telemóvel 3G. Esse mundo ruiu para a maioria. Mas na sombra da crise há quem continue a viver de rendas, escudado nos invencíveis contratos com que o Estado prometeu dar tudo sem receber nada. Voltamos assim aos anos de 1960, como se tudo não tivesse passado de uma ilusão. Com uma diferença. Em Agosto de 1968, Oliveira Salazar dizia: "no dia em que eu abandonar o poder, quem voltar os meus bolsos do avesso, só encontrará pó". Hoje, nos bolsos de alguns que nasceram, cresceram e singraram com este regime, só se encontrará ouro"
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Abril 07, 2012, 05:35:13 pm
este tem um discurso para consumo interno e outro para consumo externo...

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Passos Coelho admite que Portugal pode não regressar aos mercados em 2013
Por Agência Lusa, publicado em 7 Abr 2012 - 16:23 | Actualizado há 1 hora 5 minutos

O primeiro-ministro admitiu numa entrevista ao jornal alemão Die Welt que Portugal pode não regressar aos mercados em 2013 e lembrou que se for necessário está garantida a ajuda financeira do FMI e da UE.

“Eu não sei se Portugal regressará aos mercados em setembro de 2013 ou mais tarde. Naturalmente que eu quero isso mas, se por qualquer razão que não tenha a ver com a aplicação do programa, isso não funcionar, então o Fundo Monetário Internacional (FMI) e a União Europeia (UE) manterão a ajuda a Portugal. Já deram garantias disso”, disse Pedro Passos Coelho.

Na entrevista publicada hoje, o chefe do Governo português defendeu que “não é claro que isso possa significar um segundo plano de ajudas”.

“Eu não vejo motivos para que isso aconteça, mas é claro que desde a cimeira europeia de julho de 2011 há uma garantia de ajuda desde que os programas sejam implementados com sucesso”, afirmou.
http://www.ionline.pt/portugal/passos-c ... cados-2013 (http://www.ionline.pt/portugal/passos-coelho-admite-portugal-pode-nao-regressar-aos-mercados-2013)

e já veio a "eminência-parda" pôr água na fervura...

Citar
Entrevista de Passos Coelho a jornal alemão
Relvas nega dúvidas e assegura regresso aos mercados em 2013

07.04.2012 - 17:07 Por Sofia Rodrigues

O ministro-Adjunto dos Assuntos Parlamentares, Miguel Relvas, garantiu que “Portugal está e vai conseguir cumprir o programa” da troika e que “em Setembro de 2013 voltará aos mercados”.

Numa declaração aos jornalistas na Presidência do Conselho de Ministros, Relvas disse esta tarde que as palavras de Passos Coelho numa entrevista publicada hoje por um jornal alemão não trazem “nada de novo” e reiterou que a data de regresso aos mercados se mantém “em circunstâncias normais”.

O ministro não se referiu a qualquer má tradução da entrevista, depois de questionado pelos jornalistas sobre essa possibilidade. Só admitiu que Portugal apenas não cumprirá o previsto “em circunstâncias extraordinárias”.

O primeiro-ministro, em entrevista ao Die Welt, não foi taxativo sobre o regresso aos mercados na data prevista. “Eu não sei se Portugal regressará aos mercados em Setembro de 2013 ou mais tarde. Naturalmente que eu quero isso, mas, se por qualquer razão que não tenha a ver com a aplicação do programa, isso não funcionar então o FMI e a União Europeia manterão a ajuda a Portugal. Já deram garantias disso”, afirmou.

A oposição criticou prontamente as declarações de Passos Coelho. O PS considerou-as um “sinal de descontrolo”, o PCP adiantou que mostram um “rumo de desastre” e o BE interpretou-as como o reconhecimento de “um segundo resgate” financeiro.

http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/rel ... 13-1541160 (http://www.publico.pt/Pol%C3%ADtica/relvas-nega-duvidas-e-assegura-regresso-aos-mercados-em-2013-1541160)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 11, 2012, 03:26:19 pm
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Histórias da carochinha para graúdos
João Pinto e Castro

Os portugueses estão habituadosa esperar que alguém, de preferênciao Estado, lhes arranje emprego.Falta-lhes capacidade de ir à luta.
Os portugueses estão habituados a esperar que alguém, de preferência o Estado, lhes arranje emprego. Falta-lhes capacidade de ir à luta, criar o seu próprio posto de trabalho e produzir riqueza. Vivem demasiado acomodados à sombra de direitos adquiridos. Esperam que alguém lhes resolva os problemas, enfronhados numa atitude resignada e fatalista.

Alguém se atreve a duvidar da justeza deste diagnóstico quotidianamente repetido "ad nauseam" por empresários, professores universitários, consultores e jornalistas?

Ora vamos, por um instante, fazer de conta que a realidade existe – pode ser? Consultando as estatísticas, constata-se que temos já uma brutalidade de gente a trabalhar por conta própria ou em empresas familiares – nada menos que 42% de activos empregados em empresas com 9 ou menos trabalhadores. Por comparação, apenas 19% dos trabalhadores alemães e 11% dos americanos laboram em empresas dessa dimensão. Aparentemente, atitude empreendedora é coisa que não falta por cá.

Nada há de estranho, note-se, neste fenómeno, dado que, ao contrário do que se diz, os níveis mais elevados de iniciativa empresarial são registados nos países mais atrasados. O auto-emprego abrange 67% dos activos no Gana e 75% no Bangladesh, mas apenas 7% na Noruega, 8% nos EUA e 9% na França. Mesmo excluindo os camponeses, a probabilidade de alguém ser empresário é duas vezes maior nos países atrasados do que nos desenvolvidos.

A esmagadora maioria das pessoas dos países ricos emprega-se em organizações que agrupam centenas ou milhares de trabalhadores e jamais sonha criar a sua própria empresa. Isso é excelente, porque pouquíssimos dispõem de vocação ou competência para fazê-lo. Em contrapartida, nos países pobres muitos são forçados a criar o seu próprio negócio para fugirem ao desemprego.

O facto indesmentível é que, entre nós, o sector propriamente capitalista da economia jamais conseguiu criar postos de trabalho em quantidade (e, já agora, em qualidade) capaz de dar ocupação a uma parte substancial da força de trabalho nacional. Seja qual for a explicação, podemos estar certos de que esta proliferação de empresas anãs – que, espantosamente, se acentuou nas últimas décadas e, ainda mais espantosamente, alguns querem consolidar – é uma receita infalível para a improdutividade e a pobreza.

A promoção do empreendedorismo heróico individual é um anacronismo, que serve apenas para culpar os desempregados da sua própria infelicidade. O empreendedorismo relevante, que gera inovações úteis e desenvolvimento, é, no mundo contemporâneo, um fenómeno essencialmente colectivo. Steve Jobs nunca passaria de um amável biscateiro se não beneficiasse das invenções do Centro de Palo Alto da Xerox, se não dispusesse de uma plêiade de engenheiros formados por grandes universidades, se não houvesse um mercado de milhões de pessoas cultas e qualificadas ansiosas por utilizar os seus produtos e se não tivesse acesso a fontes de financiamento adequadas às necessidades de uma "start-up".

Por outras palavras, o que distingue as sociedades progressivas é a sua capacidade de orientar os instintos criativos dos cidadãos para actividades socialmente úteis e economicamente valiosas, pondo ao seu alcance um acervo de recursos humanos, tecnológicos e financeiros de grande nível.

Acresce que o empreendedorismo de maior sucesso tem origem em grandes empresas, usualmente em cooperação com outras. O sistema operativo da Microsoft foi um subproduto de um projecto da IBM. Em Portugal, as mais marcantes inovações das últimas décadas – o telemóvel pré-pago e a portagem electrónica – resultaram de iniciativas de grandes empresas (ainda por cima, públicas).

Não precisamos de exortações ao espírito empreendedor da população, meras histórias da carochinha para adultos. Não precisamos de mais empresas sem escala nem competências. Precisamos de melhores empresas e, sobretudo, de melhor empreendedorismo orientado para o desenvolvimento de actividades inovadoras e geradoras de emprego qualificado.

Padecemos de um excesso de empreendedorismo do tipo errado. Em contrapartida, o empreendedorismo do tipo certo não floresce em Portugal porque as empresas que dispõem dos indispensáveis recursos se dedicam a actividades de extracção de rendas económicas, enquanto as restantes não têm acesso ao financiamento de que necessitam para poderem expandir-se com a necessária rapidez. Cuide-se dessa deformidade, que o empreendedorismo cuidará de si próprio.



Director Geral da Ology e docente universitário
http://www.jornaldenegocios.pt/home.php ... 55265&pn=1 (http://www.jornaldenegocios.pt/home.php?template=SHOWNEWS_V2&id=555265&pn=1)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 12, 2012, 04:43:20 pm
"Portugal não tem qualquer grau de liberdade na Zona Euro"

"Não penso que Portugal tenha qualquer grau de liberdade dentro da Zona Euro", dispara Martin Wolf. Para que Portugal possa voltar a ter crescimento económico "tem de haver mudanças no centro" da Europa.

Outro artigo, este com video:

 :roll:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 01, 2012, 11:59:16 am
Financial Times diz que Portugal tem feito uma recuperação 'nas sombras'

Portugal tem feito uma recuperação económica «nas sombras», ao contrário da Grécia, que tem merecido «apupos», e da Irlanda, mais aplaudida, nota o Financial Times (FT) num artigo publicado hoje na sua edição online.
De acordo com o título, existem «algumas razões para um optimismo cauteloso» sobre a situação económica portuguesa, embora existam ainda diversos desafios pela frente.

O FT cita uma declaração de Peter Weiss, da direcção-geral de Assuntos Económicos e Monetários da Comissão Europeia, aquando da terceira avaliação da 'troika' ao programa de ajustamento português: «O Governo não pode fazer mais».

Uma delegação da 'troika' começou hoje a quinta revisão do programa de assistência a Portugal, cujos principais temas serão o défice de 2012 e a preparação da proposta de Orçamento do Estado para 2013.

Isso mesmo indicou na segunda-feira à Lusa a Comissão Europeia ao revelar que a equipa da 'troika' «será centrada nos desenvolvimentos orçamentais em 2012 e na preparação do orçamento de 2013», escusando-se a comentar cenários «especulativos».

Questionado sobre uma eventual flexibilização do programa português, face à situação das finanças públicas, o serviço de imprensa do comissário dos Assuntos Económicos, Olli Rehn, indicou que a Comissão «nada tem a dizer sobre 'flexibilização' ou qualquer outra especulação em torno do desfecho da missão da 'troika'», limitando-se a indicar que as discussões incluirão «as medidas necessárias para alcançar as metas do programa».

Um desvio persistente nas receitas fiscais levou o Governo a reconhecer que não será possível cumprir a meta orçamental para este ano (4,5 por cento do PIB).

A equipa da 'troika' (Comissão Europeia, Banco Central Europeu e Fundo Monetário Internacional) deverá debater com o Governo formas de resolver o problema: aumentando a meta para o défice ou aplicando medidas adicionais (a 'troika' rejeita o recurso a receitas extraordinárias).

A transferência de cada 'tranche' do pacote de ajuda está dependente de um resultado positivo do processo de revisão. Segundo o programa, a próxima 'tranche' deverá ascender a 4.300 milhões de euros.

Para além dos problemas orçamentais deste ano, a ‘troika’ deverá ainda discutir com o Governo a proposta de Orçamento para o próximo ano, que será apresentado à Assembleia da República a 15 de Outubro.

Este processo de revisão é trimestral e está previsto no programa de assistência económica e financeira, através do qual a ‘troika’ disponibilizou 78 mil milhões de euros para Portugal.

Em todas as quatro revisões anteriores, a equipa da ‘troika’ manifestou-se satisfeita com os progressos feitos por Portugal na aplicação do programa.

Lusa/SOL

 :arrow: http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=57857 (http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=57857)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Setembro 05, 2012, 11:27:57 am
   Azerbeijão e Panamá são mais competitivos do que um Portugal “demasiado rígido”

Autor: João Miguel Ribeiro
Quarta, 05 Setembro 2012 10:44

A competitividade portuguesa caiu quatro posições na lista do “World Economic Fórum” e está atrás de países como Azerbeijão, Panamá e Porto Rico. A culpa é da “deterioração do ambiente macroeconómico” em todo o Sul da Europa, penalizando um país “demasiado rígido”.

De um 45.º lugar na lista dos países mais competitivos em termos económicos, elaborado pelo “World Economic Fórum”, caímos para o 49.º posto. Portugal é penalizado pela “deterioração do ambiente macroeconómico” em todo o Sul da Europa, provocado pela crise das dívidas públicas, com a agravante de ter um mercado de trabalho “demasiado rígido” que dificulta a recuperação.

“Portugal continua a sofrer da deterioração do ambiente macroeconómico – apesar do recente progresso no combate ao défice público – e um preocupante sistema bancário que fechou o acesso ao financiamento barato, afetando a capacidade das empresas locais para obter empréstimos para os seus projetos de investimento”, lê-se no relatório.

A queda de quatro lugares colocou Portugal atrás de países como Azerbeijão, Estónia, Malásia, Panamá e Porto Rico, embora continue à frente de potências emergentes, como África do Sul, Rússia e Argentina, e, naturalmente, da Grécia, a lidar com uma crise financeira e social muito pior. A Suíça lidera este ranking, seguida por Singapura, Finlândia, Suécia, Holanda, Alemanha, Estados Unidos, Reino Unido, Hong Kong e Japão.

No relatório hoje divulgado, o “World Economic Fórum” critica o nível de concorrência “baixo” entre as empresas e a “falta de liberalização de alguns serviços”, manifestando a preocupação com eventuais cortes nos setores de investigação e desenvolvimento, os quais “podem continuar a afetar a capacidade das empresas de inovar e, portanto, a capacidade do país para transformar sua economia e mover-se em direção a atividades de maior valor acrescentado”.

“As várias reformas estruturais recentemente implementadas estão direcionadas para abordar estas fraquezas”, prossegue o documento, salientando a importância de “garantir a correta aplicação para aumentar vantagem competitiva de Portugal e alavancar seus pontos fortes, como infraestruturas de alta qualidade e uma população altamente qualificada”.

http://www.ptjornal.com/2012090510602/g ... igido.html (http://www.ptjornal.com/2012090510602/geral/economia/azerbeijao-e-panama-sao-mais-competitivos-do-que-um-portugal-demasiado-rigido.html)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 24, 2012, 07:11:14 pm
Financial Times: cada vez mais Portugal combina elementos do pior da Grécia e da Irlanda


A coluna de opinião Lex do Financial Times referiu hoje que, ainda que os indicadores nacionais demonstrem optimismo, um olhar próximo revela que Portugal cada vez mais combina alguns dos piores aspectos da Grécia e da Irlanda. Sob o título de "Falhando na manutenção do rumo", os comentadores daquele espaço do jornal britânico escreveram que a reacção ao anúncio das alterações à Taxa Social Única mostram «o quão polarizado Portugal se tornou enquanto a atenção tem estado sobre a Espanha».

«Estranhamente, os indicadores parecem sugerir que está tudo bem. Os juros nos títulos a 10, cinco e dois anos estão bem abaixo dos máximos de 2012. Mas um olhar mais próximo revela que o país combina, crescentemente, alguns dos piores aspectos da Grécia e da Irlanda – uma tendência para falhar metas acordadas com credores e um sector financeiro desgastado», indicaram os autores do texto.

Os colunistas do Financial Times acrescentaram, ainda, que a decisão de abandonar as mudanças anunciadas para a Taxa Social Única, que incluíam uma redução de 23,75 para 18 por cento para as empresas e um aumento de 11 para 18 por cento para os trabalhadores, mostraram que o Governo ficou «tímido face à pressão pública».

O jornal recordou que o PSI20 teve um comportamento em um quinto abaixo dos restantes mercados europeus e que quase 70 por cento da sua capitalização de mercado se deve a quatro empresas.

«O resgate a Portugal sempre conteve Europa a mais e Fundo Monetário Internacional a menos. O fundo precisa de manter Lisboa em curso para evitar que se torne noutra Grécia», terminam os colunistas.

A coluna Lex do Financial Times foi criada em 1945 e autoclassifica-se como a «mais antiga e, discutivelmente, a coluna de negócios e financeira mais influente do seu género em todo o mundo».

Lusa
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Novembro 01, 2012, 08:21:17 pm
Citar
Portugal já 'faliu' seis vezes

Desde 1800, Espanha já entrou em incumprimento treze vezes e Alemanha, oito. Falências de Estados é norma.

Um perdão de dívida, a recusa de pagamento aos credores ou a insolvência de um país são eventos que constituem mais a norma do que a excepção na história financeira moderna do Mundo.

Apesar de nos últimos anos, a falência da Argentina, em 2001 ou a maior reestruturação de dívida alguma vez feita (Grécia em 2011) terem sido casos amplamente debatidos e considerados como eventos extraordinários, a realidade é que as ‘ondas’ de falências de nações são cíclicas e até habituais.

As duas mais recentes sucederam-se nas décadas de 80 e 90 do século passado com as economias emergentes da América Latina. Anteriormente, nos períodos da Grande Depressão e pós-Segunda Guerra Mundial, a vaga afectou as economias mais desenvolvidas, nomeadamente, da Europa. A próxima onda poderá atingir o centro da moeda única europeia e da União Europeia. Grécia, Portugal, Hungria, Eslovénia, Espanha e Itália estão entre os alvos mais prováveis.

Grécia, 100 anos em default


Segundo o livro This time is different de Kenneth S. Rogoff e Carmen Reinhart, docentes da Universidade norte-americana de Harvard, que analisa as crises financeiras passadas, só nos últimos 200 anos existiram, pelo menos, 250 falências de países, alguns deles várias vezes.

A História revela sempre dados curiosos. Desde 1800 até aos dias de hoje, Portugal entrou em incumprimento seis vezes, Alemanha e França oito vezes e a Espanha 13 vezes. Os espanhóis, aliás, foram os que mais processos de falência perante os seus credores registaram em todo o Mundo. Já países como os EUA, Canadá, Reino Unido, Holanda ou Suécia cumpriram sempre as suas obrigações perante os seus credores internos e externos.

Os dois autores estudaram ainda a duração da falência de um país, ou seja o número de anos em que este não pagou aos seus credores. A Grécia aparece em destaque com uma história de incumprimento único: desde 1839 até hoje, mais de metade destes quase 200 anos foram passados em default, adianta o estudo. No top dos campeões do incumprimentos, segue-se a maioria da América Latina (40% dos últimos dois séculos em falência).

As causas para o incumprimento de um país são várias, mas nos últimos dois séculos, foram sobretudo desencadeados pela queda abrupta dos preços das matérias-primas, fuga repentina de capitais ou choques na confiança dos investidores.

Ninguém aprende com erros


Os dois autores referem que, ao longo dos anos, países e credores sofrem do síndrome de «desta vez será diferente», uma espécie de ilusão de que se aprendeu com os erros do passado, após uma crise, e que no futuro estes não se irão repetir.

Porém, basta olhar para o paralelo entre as crises de incumprimento argentina e grega, ou a entre as ‘bolhas’ das dotcom e do subprime nos EUA (eventos separados por menos de dez anos entre si), para se perceber o quanto dura a memória de políticos e dos mercados. Como concluem Rogoff e Reinhart no seu livro: «a capacidade de os governantes e investidores se iludirem, abrindo portas a um período de euforia que normalmente acaba em lágrimas, permanece uma constante».

http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Inte ... t_id=62152 (http://sol.sapo.pt/inicio/Economia/Interior.aspx?content_id=62152)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 13, 2012, 04:39:05 pm
Poder de compra dos portugueses desce e é inferior à média da UE
Publicado às 12.52
 


Os dados do Instituto Nacional de Estatística revelam que, em 2011, os portugueses ganhavam 77,4% da média dos seus parceiros europeus, uma descida face a 2010, onde o valor era de 80,3%. Dentro da zona euro, só a Estónia e a Eslováquia é que são mais pobres do que Portugal.

O Produto Interno Bruto (PIB) expresso em paridades de poder de compra (PPC) estava em Portugal 22,6% abaixo da média dos países da União Europeia (UE) no ano passado, revelou esta quinta-feita, o Instituto Nacional de Estatística (INE).

De acordo com a lista divulgada também pelo gabinete de estatísticas da UE, o Eurostat, o Luxemburgo está à frente, já que no ano passado o nível de riqueza era de 271%. Seguia-se a Holanda com 131%.

Na tabela há oito países da UE onde os cidadãos, em média, são mais pobres do que em Portugal: Eslováquia, Estónia, Lituânia, Hungria, Polónia, Letónia, Roménia e, no fim da tabela, a Bulgária, onde cada cidadão do país ganhou, em 2011, 46% da média europeia.

Assim, dentro da zona euro, só a Estónia e a Eslováquia é que são mais pobres do que Portugal.

O indicador do Produto Interno Bruto (PIB) medido em PPC permite fazer estimativas para os agregados da despesa ajustados das diferenças de preços relativos de 37 países da União Europeia.

Em novembro, nas últimas previsões divulgadas, a Comissão Europeia antecipou que o PIB 'per capita' português deverá continuar em divergência relativamente ao dos parceiros comunitários, e em 2014 será apenas 51,7% da média da Europa a 15.

Este será o nível mais baixo desde 1997, quando o PIB 'per capita' português estava nos 50,8% da média da UE15.


Quando Portugal aderiu à então CEE, em 1986, o PIB 'per capita' português era apenas 33,3% da média dos quinze. O nível mais alto foi atingido em 2009: 57,8%.

http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia ... 51&page=-1 (http://www.jn.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=2944651&page=-1)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Dezembro 21, 2012, 03:06:40 pm
Esta crise que começou em 2007, que passou pela queda da "lehman em 2008" e com a probalidade do fim do euro para Grecia,Portugal,Irlanda,Espanha ACABOU

Certo algums paises fizeram bancarrota etc...

Agora as pessoas e empresas vao se adaptar a um estilo de viver e consumo diferente, vamos voltar aos valores basicos, viver com as nossas possibilidades reais. Viver sem montanhas de creditos e defices.

Passamos ao lado do abysmo, mesmo eu geralmente otimista, chegei a pensar o pior em 2011.

Felizmente esta CRISE esta prestes controlada até a proxima :D

Portugal vai continuar no EURO :G-beer2:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Edu em Dezembro 21, 2012, 03:11:36 pm
Caro Miguel, não estará a ser um nadinha prematuro na sua análise?
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Miguel em Dezembro 21, 2012, 04:39:09 pm
Citar
Caro Miguel, não estará a ser um nadinha prematuro na sua análise?

NEIN

Lembrem-se que eu foi dos primeiros em Portugal, a avisar a crise que iamos enfrentar apos a crise dos subprime e da lehman.

Nessa altura noutros topicos eu ate era contra a acquisiçao das Fragatas BD etc... porque era preferivél manter aquilo que tinhamos na altura com operacionalidade. Que aquilo que temos hoje arrumado nas oficinas :mrgreen:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 21, 2012, 06:42:08 pm
Não sei o que andas a fumar mas também quero :!:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: cmc em Dezembro 22, 2012, 09:43:19 pm
Citação de: "P44"
Não sei o que andas a fumar mas também quero :!:

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fazizonomics.files.wordpress.com%2F2011%2F10%2Fhopium.jpg&hash=86edf0769fc27771e305dbed4165b420)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Dezembro 23, 2012, 06:35:24 pm
Citação de: "cmc"
Citação de: "P44"
Não sei o que andas a fumar mas também quero :lol:  :lol:  :lol:
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: manuel liste em Janeiro 04, 2013, 01:55:45 pm
El bono a 10 años portugués ofrece una rentabilidad del 6.32%, mínimo de dos años

http://www.bloomberg.com/quote/GSPT10YR:IND/chart (http://www.bloomberg.com/quote/GSPT10YR:IND/chart)

La rentabilidad del bono está en caida libre. Los inversores internacionales vuelven a confiar en la deuda portuguesa. Parabéns cordiais  :D
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Janeiro 04, 2013, 02:20:45 pm
Vamos ver se mantém-se assim.
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Janeiro 04, 2013, 07:58:23 pm
é só orgasmos
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Cabeça de Martelo em Junho 07, 2013, 04:14:55 pm
Revista escreve artigo sobre a "condenação de Portugal"

A revista The Atlantic publica, na sua edição eletrónica de hoje, o artigo 'O mistério de Portugal estar tão condenado', no qual argumenta que existe demasiada corrupção e regulação que leva a que as PME não queiram crescer.

O artigo, assinado por um dos diretores da revista, Matthew O'Brien, e que está na página inicial da publicação, começa com uma fotografia de um mural em Portugal onde se lê, em letras grandes, 'Pray for Portugal' ('Rezai por Portugal'), com uma criança a rezar 'Livrai-nos Senhor destes porcos corruptos que assolam Portugal', e diz que, ao passo que a Grécia teve uma bolha governamental e que a Espanha e a Irlanda tiveram bolhas imobiliárias, Portugal, sem bolhas, teve "uma das mais calmas catástrofes da memória económica".

Citando estudos que mostram que Portugal, entre 2000 e 2012, cresceu 'per capita' menos do que os Estados Unidos durante a Grande Depressão dos anos 30 ou que o Japão durante a sua 'década perdida', o artigo faz ligações para várias outras páginas de jornais como o Financial Times ou o Wall Street Journal para ir sustentando a sua opinião, por exemplo no que se refere à evolução de Portugal nos primeiros anos da democracia ou aos dados económicos que mostram a fraca performance da economia portuguesa na última década.

Relembrando erros de política económica e mostrando gráficos sobre a evolução de indicadores como o crescimento comparado de Portugal, Estados Unidos e Japão, o artigo argumenta que aquilo que separa Portugal de outros países em dificuldades é a cultura das pequenas empresas: "A maioria dos países do sul da Europa, Portugal incluído, sofrem de demasiada corrupção e regulação".

As empresas, argumenta a revista, "escolhem [em itálico] permanecer pequenas porque faz sentido lidar apenas com pessoas em quem se confia pessoalmente quando não se pode confiar no poder da autoridade livre de retaliações. As empresas podem [em itálico] ficar pequenas porque as leis tornam difícil crescer e atingir economias de escala. É um pesadelo de 'mom-and-pop' de fraca produtividade", diz a revista, numa referência a uma expressão que se refere a pequenas empresas de raiz familiar, sem grandes ambições empresariais e com forte implantação local.

No texto, defende-se que a situação piorou desde 2008 devido não só ao enorme peso das Pequenas e Médias Empresas (PME) na economia portuguesa, mas também porque elas estão a desaparecer, não apenas porque "a austeridade esmagou os seus clientes", mas igualmente porque enfrentam sérias dificuldades de acesso ao crédito.

Retomando a linha de pensamento norte-americana que defende que a Europa está a exagerar na austeridade como a receita para sair da crise, a revista diz que é claro que "Portugal tem de resolver os seus problemas estruturais" e argumenta que "deve ser mais fácil despedir quem trabalha mal, criar e expandir um negócio, e garantir o cumprimento dos contratos".

A Europa, sublinha, "deve parar de insistir no castigo [da austeridade] como o caminho para a prosperidade".

Se não o fizer, sentencia a Atlantic no parágrafo final do texto, "então a ideia de uma saída do euro deixará de ser apenas o tópico de um popular livro português", referindo-se ao último livro do economista João Ferreira do Amaral. Poderá ser a plataforma de um partido popular português, conclui.

 :arrow: http://www.dn.pt/inicio/economia/interi ... 79&page=-1 (http://www.dn.pt/inicio/economia/interior.aspx?content_id=3262479&page=-1)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: P44 em Julho 08, 2013, 07:03:46 am
e tomem lá o 2º resgate, em versão com vaselina para não doer tanto...

El País: Bruxelas prepara "resgate suave" a Portugal
Publicado hoje às 05:42
A Comissão Europeia está a preparar uma 2ª ronda de ajuda a Portugal, prevendo a dificuldade de Lisboa regressar com sucesso aos mercados em meados de 2014, informou o El País.

Na notícia do jornal espanhol El Pais duas fontes da União Europeia garantem que estão em curso conversações com o Governo português para que esteja disponível a tempo «uma linha de crédito de precaução» do fundo de resgate europeu (Mecanismo Europeu de Estabilidade - MEDE).

A mesma possibilidade poderá ser explorada com a Irlanda, segundo o diário.

Essa linha de crédito, explica o El País, será um «resgate suave» com o objetivo de evitar que a saída do programa, em maio de 2014, «seja um calvário» para Portugal.

Para o jornal espanhol, esta segunda ajuda a Portugal pode ter duas leituras, uma positiva e outra realista. Se pode ser um sinal de que «Bruxelas não vai deixar cair Lisboa, que fez tudo o que a 'troika' pediu e mais ainda», e que a Comissão Europeia vai ajudar o Governo português a tentar acalmar as preocupações dos parceiros europeus e dos mercados, também pode indicar que o «programa português não funciona e que é necessário dar um novo impulso a Portugal».

Quanto às possibilidades das linhas de crédito que poderão ser concedidas a Portugal, o El País indica que o «MEDE poderá dar um novo empréstimo a Lisboa, optar por comprar dívida no mercado primário (a solução mais provável) ou no secundário».

«Em todos os casos haverá condições associadas, apesar de menos exigentes, com exames menos completos e mais espaçados no tempo», escreve o jornal ao salientar que essa linha de precaução permitirá sobretudo ativar o programa de compra de dívida que o Banco Central Europeu acordou em setembro, mas que ainda está dependente do veredicto do Tribunal Constitucional alemão.

Segundo o El País, esta fórmula de «resgate suave» será decidida nos próximos meses.

Hoje, o Eurogrupo vai debater a situação de Portugal, da Grécia e Espanha.

Fontes financeiras citadas pelo El País salientam que o Fundo Monetário Internacional procurará «algum tipo de reestruturação" da dívida portuguesa, tal como na Grécia, situação a que "União Europeia se irá opor radicalmente»

http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economi ... id=3310405 (http://www.tsf.pt/PaginaInicial/Economia/Interior.aspx?content_id=3310405)
Título: Re: Decadência total de Portugal em 2010 (Saída do Euro)
Enviado por: Lusitano89 em Setembro 13, 2013, 07:35:06 pm
Portugal não deve excluir totalmente a hipótese de sair da zona euro


Se “fosse político” em Portugal, o analista económico Wolfgang Munchau adotaria uma estratégia negocial que afirmaria o compromisso de se manter na zona euro, mas, simultaneamente, não excluiria a possibilidade de sair.

Em conferência de imprensa no Liceu Pedro Nunes, em Lisboa, onde participa hoje como orador no encontro Presente no Futuro, organizado pela Fundação Francisco Manuel dos Santos, o colunista e editor do Financial Times sugere um compromisso simultâneo, com a zona euro e com “um futuro económico para o país”, considerando que “os Governos do Sul da Europa subestimam o seu poder negocial”, incluindo o português.

“Deita-se fora todo o poder negocial ao dizer, aconteça o que acontecer, nunca sairemos da zona euro, até porque não se pode dizer isso. Neste momento, seria uma estupidez sair da zona euro, mas, se o ajustamento económico, que não tem prosseguido bem, continuar durante mais dez anos, pode não haver outra alternativa a não ser sair da zona euro”, sustentou.

A situação da Itália “vai ser muito mais complicada”, desde logo por “uma questão de escala” e possível “efeito de contágio”, antecipou o analista, porém frisando: “Não subestimem o potencial de um fracasso de Portugal. Se Portugal sair da zona euro, levantará questões em Itália e Espanha imediatamente.”

Sobre a posição que a Alemanha adotará em relação aos países do Sul após as eleições legislativas de 22 de setembro, Munchau não antecipa nenhuma “mudança política fundamental”, independentemente do resultado.

“Há posições legais e políticas que são partilhadas em todo o país e não apenas pela [chanceler alemã Angela] Merkel. Ela não tem assim opiniões tão fortes sobre as coisas, nem lidera a opinião conservadora, é muito mais uma gestora de processos”, descreveu, acrescentando: “Se estiverem numa sala com ela vão achá-la uma pessoa muito prática, mas ela tem os seus limites.”

Na sessão em que foi um dos oradores, Munchau descartou que a Alemanha procure a hegemonia na Europa, considerando antes que “o sistema está hegemonicamente desenhado” e todos parecem “querer ser como a Alemanha".

Lusa