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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: cromwell em Setembro 18, 2010, 08:51:52 pm

Título: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Setembro 18, 2010, 08:51:52 pm
"É já no próximo Domingo, dia 19 de Setembro, com partida da Praça Luís de Camões às 15 horas, que a Real Associação de Lisboa promove uma arruada pela baixa de Lisboa com o objectivo de contactar a população e dar-lhe a conhecer a opção pela Monarquia. Não falte e traga a sua bandeira!"

http://centenario-republica.blogspot.co ... a-pub.html (http://centenario-republica.blogspot.com/2010/09/arruada-em-lisboa-pub.html)

Ainda não confirmei, mas acho que vou estar lá!

O tópico pode ser usado para referenciar actividades moarquicas durante a altura em que se aproxima a comemoração dos 100 anos da ditadura ideológica republicana e maçonica, que destruiu a monarquia constitucional e democrática que vigorava em Portugal.


Viva à liberdade!
Viva à Maria da Fonte!
Viva à Monarquia Portuguesa!
Viva a um Portugal independente! (Espero que o tópico não seja bloqueado.......)
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: Miguel em Setembro 19, 2010, 10:44:37 am
Talvez a melhor opçao para evitar a desintegraçao de Portugal.

Por conhecer bem o nosso pais de norte a sul, posso afirmar que neste momento no norte nunca esteve tao perto de um conflito a "Belga" separaçao Norte/Sul.

As SCUTs no norte parece ter sido a gota d'agua.

Um novo partido do Norte parece se estar levantando etc...

Claro que o PS e seus lideres tem interesse na desintegraçao de Portugal, para depois ser mais facil integrar tudo na IBERIA.
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: Daniel em Setembro 19, 2010, 11:49:21 am
Miguel
Citar
Talvez a melhor opçao para evitar a desintegraçao de Portugal.

Por conhecer bem o nosso pais de norte a sul, posso afirmar que neste momento no norte nunca esteve tao perto de um conflito a "Belga" separaçao Norte/Sul.

As SCUTs no norte parece ter sido a gota d'agua.

Um novo partido do Norte parece se estar levantando etc...

Claro que o PS e seus lideres tem interesse na desintegraçao de Portugal, para depois ser mais facil integrar tudo na IBERIA.

Os 6 milhões de portugueses que vivem fora têm uma palavra a dizer, pois Portugal está em cada coração sendo assim, não creio muito nessa desintergração, muito menos vinda do norte.
Outra, sou a favor da Monarquia em Portugal como escrevi noutro tópico, ter uma chefia de estado independente de interesses partidários, e que coloca o interesses da nação em primeiro lugar, a preservação da nossa cultura e da nossa língua são essenciais para a nossa identidade nacional e acho que nos tempos que correm, só se chega lá com uma monarquia. c34x
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: Miguel em Setembro 19, 2010, 12:38:39 pm
Concordo contigo Daniel.

Alias sem duvida que a diaspora lusa no mundo é o maior garante da unidade de Portugal.
Faz me prazer ver o patriotismo das camadas mais jovems que nascerem todos no estrangeiro e sem duvida prontos a lutar pela patria.

Mas nao duvides que os actuais politicos fazem tudo para acabar com a unidade nacional. E quando o ze povo paga com a sua magra carteira pode tudo explodir....

Maternidades fechadas...escolas fechadas...Hospitais a fechar e os minhotos obrigados de ir para Tui etc.. aquele situaçao que colocaram bandeiras espanholas nas janelas etc...agora as scuts etc..
Cada dia que passa o povo do norte se sente menos bem dentro do Portugal da mafia dos politicos de Lisboa....

Por isso eu digo, existe objetivos claros da mafia que quer acabar com Portugal
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: Jorge Pereira em Setembro 19, 2010, 01:01:12 pm
Citação de: "Miguel"
Talvez a melhor opçao para evitar a desintegraçao de Portugal.

Por conhecer bem o nosso pais de norte a sul, posso afirmar que neste momento no norte nunca esteve tao perto de um conflito a "Belga" separaçao Norte/Sul.

As SCUTs no norte parece ter sido a gota d'agua.

Um novo partido do Norte parece se estar levantando etc...

Claro que o PS e seus lideres tem interesse na desintegraçao de Portugal, para depois ser mais facil integrar tudo na IBERIA.


Que exagero, amigo Miguel.

Eu sou e estou no Norte e não vejo nada do que refere. Obviamente que há desagrado pelos pagamentos que se vão fazer nas SCUT e por muitas outras questões, mas isso é a nível nacional e vai piorar.

Preparem-se que vem aí o maior aumento de impostos dos últimos 40 anos.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Ft3.gstatic.com%2Fimages%3Fq%3Dtbn%3ARDnv2ZfWhjO7BM%3Ahttp%3A%2F%2Fimg.photobucket.com%2Falbums%2Fv190%2Frockdude%2F2006%2Ffreddy_kruger.jpg%26amp%3Bt%3D1&hash=2738e01861468e442cca46c6f2959bba)



 Enquanto este país não correr com as maiorias de esquerda que o têm governado, o nosso fado via continuar!
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: Daniel em Setembro 25, 2010, 11:51:56 am
Monárquicos fazem «Proclamação de Lealdade» a Duarte Pio no 5 de Outubro

Citar
Para «rememorar e não comemorar» o centenário da República, a Causa Real promove no 5 de Outubro a «Proclamação de Lealdade» ao Chefe da Casa Real, Duarte Pio, num dia «triste», mas não indiferente para os monárquicos portugueses.

A comemoração do centenário da República não podia passar ao lado da causa monárquica, como garantiu à Lusa João Távora, da direcção da Causa Real, que promove o evento.

Para o dia 5 de Outubro, onde um pouco por todo o país estão previstas diversas comemorações dos 100 anos da República, os monárquicos escolheram a cidade de Guimarães ¿ mais especificamente no Paço dos Duques de Bragança - para a «Proclamação de Lealdade» a Duarte Pio.

«Num dia que para nós é triste decidimos juntar-nos em torno do Chefe da Casa Real, que é a esperança dos monárquicos», explicou.

Para as 15h00 está previsto um discurso - que «promete surpreender» - de Duarte Pio, onde este fará uma «comunicação mais centrada na portugalidade e no futuro de Portugal no mundo».

Depois, o chefe da Casa Real fica disponível para receber todos aqueles que o queiram cumprimentar e que se dirijam ao Paço dos Duques, palácio que detém uma ala destinada a residência oficial do Presidente da República.

«Nós tínhamos que marcar a passagem do centenário da República porque este não é indiferente à causa da monárquica. Vamos rememorar e não comemorar estes trágicos acontecimentos», realçou o porta-voz da Causa Real
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: SSK em Setembro 28, 2010, 06:44:14 pm
Acho que não caminhamos para a desintegração ou algo do género. Parece-me que somente estamos de ha 100 anos a esta parte a perder a identidade e valores nacionais...

Existem pessoas com vergonha de usarem os símbolos nacionais, não por vergonha dos mesmos, mas sim por serem praticamente, e repito praticamente, discriminados!!!
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 01, 2010, 02:16:17 pm
Citar
Dia da Restauração por António Louçã, RTP
actualizado às 07:50 - 01 Dezembro '10 Para Duarte Pio, República tem sido "uma perda de tempo"


O chefe da Casa Real, Duarte de Bragança, foi entrevistado pela agência Lusa por ocasião do aniversário da restauração da independência e afirmou que os cem anos de República, recentemente comemorados, têm sido "uma grande perda de tempo", visto que todas as realizações da república estavam igualmente ao alcance da monarquia e podiam ter sido obra desta.

Um dos balanços da República - na opinião de Duarte Pio o de falir o país - era coisa que, também segundo o entrevistado, já tinha sido alcançada no começo da dita República: "Depois de 100 anos de República, nós voltamos à situação dramática em que nos encontrávamos no começo da República, que estava também num regime praticamente falido".

O chefe da corrente monárquica coloca além disso na entrevista um sinal de igual entre três movimentos militares que marcaram o século XX português: "Cada um desses golpes militares - 1910, 1926 e 1974 - provocou grandes perturbações, grandes atrasos na nossa economia, até situações de perseguição e perturbações políticas gravíssimas".

Daí que o pretendente à chefia do Estado em caso de restauração monárquica veja na abundância de convulsões "a prova de que os cem anos de República foram uma grande perda de tempo. Perdemos cem anos, no fundo, a brincar às revoluções. Chegou a altura de percebermos que as revoluções trazem mais problemas do que vantagens".

Passando da agitação anti-republicana a uma linguagem mais acomodada às medidas do OE 2011, Duarte de Bragança preconiza que o país se adapte "às novas circunstâncias em que vive hoje o mundo. Os privilégios de sermos europeus e de termos um nível de vida muito mais elevado do que os outros povos, trabalhando menos do que os outros, não podem ser mantidos. Temos que produzir para poder ter os privilégios de um Estado social e de uma situação melhor".

Por outro lado, o chefe da Casa Real defendeu na entrevista uma confederação dos países lusófonos inspirada no modelo da Commonwealth. Quase no mesmo fôlego, demarcou-se  das "fantasias iberistas, que seriam inconvenientes para Portugal" e que, além do mais, criariam um quadro estatal unificado e com um trono já preenchido. A isto acrescentou que, "se perguntar aos bascos e aos catalães o bom que é ser governado pelos castelhanos, vai perceber o problema que têm os espanhóis, que é [que] os castelhanos querem mandar em todos".

O chefe da Casa de Bragança puxou ainda a brasa à sardinha da restauração monárquica, afirmando que "um rei facilitaria a unidade dos países lusófonos porque não se punha tanto o problema de quem seria a chefia de Estado dessa união". Concedeu no entanto que "pode-se perfeitamente levar o projeto [de confedceração lusófona] para a frente com repúblicas".

http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Para-Duar ... ut=10&tm=9 (http://tv1.rtp.pt/noticias/?t=Para-Duarte-Pio-Republica-tem-sido-uma-perda-de-tempo.rtp&article=395987&visual=3&layout=10&tm=9)


E o vídeo sobre o dia da Restauração.

Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: HSMW em Dezembro 01, 2010, 02:47:16 pm
Discurso interessante.
Não sou monárquico, mas quando vejo o crime que foi a implantação da Republica pela forma como foi feito...
E que passados 100 anos o país está à beira da extinção.
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: jmosimoes em Dezembro 01, 2010, 07:51:27 pm
Gostava de ver um presidente da républica, a fazer o que fez o Juan Carlos, ao Chavez, este conjunto de circunstâncias chamado Portugal tem de ser reciclado, pois se ter rei é não ter opções, quando votamos num partido quais são as opções que temos ?, isto qualquer dia rebenta
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: nelson38899 em Dezembro 01, 2010, 08:25:23 pm
Olha o timorense!
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 01, 2010, 10:49:45 pm
Citação de: "nelson38899"
Olha o timorense!


Quer queriar uma tempestade só porque Duarte de Bragança queria a nacionalidade portuguesa e timorense ao mesmo tempo? :x
Tenho primos com nacionalidade portuguesa e francesa, mas isso não faz deles menos portugueses.

Comporte-se, senhor Nelson.
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 01, 2010, 10:53:47 pm
Citação de: "cromwell"
Citação de: "nelson38899"
Olha o timorense!


Quer queriar uma tempestade só porque Duarte de Bragança queria a nacionalidade portuguesa e timorense ao mesmo tempo? :conf:  :conf:
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: Luso-Efe em Dezembro 01, 2010, 11:03:55 pm
Citação de: "HSMW"
Discurso interessante.
Não sou monárquico, mas quando vejo o crime que foi a implantação da Republica pela forma como foi feito...
E que passados 100 anos o país está à beira da extinção.

Eu não sou assumidamente monarquico, mas também não sou anti-monarquico.

Realmente em 100 anos, a republica já nos arranjou um grave problema, que salazar e o estado novo resolveu, com todos os defeitos e virtudes que este regime possa ter tido.

Agora temos outro praticamente criado.

Em 100 anos a republica já vai com 2 problemas, em 800 a monarquia arranjou 2, nunca por as elites se terem vendido a castela, mas por 2 infurtunios, ou seja, 2 crises dinásticas.

A 3 republica está morta, só que me politica leva tempo a fazer as obsequias.

Por isso, não vai demorar muito tempo a que se começe a falar em refundar o estado, e ai vai surgir a ideia do presidencialismo.

Obviamente que os monarquicos ai tem a sua oportunidade para lançar a questão de um referendo a inquirir os Portugueses.

 :snipersmile:
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 01, 2010, 11:28:14 pm
D.Duarte, um personagem interessante.
Era conhecido na Base Aérea do Negage em Angola por:

D. Nulo o Irrigador

Não é má pessoa, mas a ter que seguir, seria o primo, o que serviu em Moçambique, esse pelo menos, vira uns canecos com a rapaziada no 10 de Junho.
E este também é capaz de o fazer mas, não é bem a mesma coisa.  
Basta ver que detesta que os antigos camaradas do C.M. o tratem pelo Nº.
Título: Re: O contra-ataque monarquico
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 02, 2010, 03:38:10 pm
Citação de: "PILAO251"
D.Duarte, um personagem interessante.
Era conhecido na Base Aérea do Negage em Angola por:

D. Nulo o Irrigador

Não é má pessoa, mas a ter que seguir, seria o primo, o que serviu em Moçambique, esse pelo menos, vira uns canecos com a rapaziada no 10 de Junho.
E este também é capaz de o fazer mas, não é bem a mesma coisa.  
Basta ver que detesta que os antigos camaradas do C.M. o tratem pelo Nº.

Se ainda tivesse sido Pára-quedista... c34x  :arrow: http://coisasdomr.blogspot.com/search/l ... de%20Junho (http://coisasdomr.blogspot.com/search/label/10%20de%20Junho)
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 02, 2010, 10:00:53 pm
Caro CM
Nao percebi PQ, quem??? O D. Nuno ou o primo?
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 03, 2010, 09:49:32 am
O primo é claro (atenção, tenho o MAIOR respeito pela pessoa). O D. Duarte foi Piloto de helicópteros...deve ser tradição monárquica já que o futuro Rei do RU também o é. :lol:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 03, 2010, 10:15:28 am
Acho que isto é relevante para o tópico - hoje recebi este Emílio:

Citar
Mensagem de 1 de Dezembro de D.Duarte de Bragança

Na perspectiva histórica de um País com perto de 900 anos, o penoso
caminhar numa crise comparável à vivida nos tempos da I República
cujo centenário este ano faustosamente se comemorou, permite-nos
retirar diversas conclusões.

Comecemos pela circunstância de a República, fundada pela força que
derrubou um Regime Democrático, nunca, até aos nossos dias, haver
sido legitimada pelo voto popular.

Significativo é, também, o facto de o regime republicano, nas suas
várias expressões, não ter tido capacidade para resolver nenhum dos
problemas de que acusava a Monarquia e o facto de que as Democracias
mais desenvolvidas e estáveis da Europa serem Monarquias.

As nossas três Repúblicas do séc. XX nasceram de três golpes
militares após os quais os governantes se lançaram a reorganizar a
sociedade, com os resultados que agora estão à vista.

Como herdeiro dos reis de Portugal, eu represento um outro princípio,
o princípio da liberdade e não o da coerção. Chegou a hora de a
sociedade livremente dizer que Estado quer. Em vários reinos do Norte
da Europa ouvi destacados políticos afirmarem que "vivemos em
República, mas o nosso Rei é o melhor defensor da nossa República".

Deixo aqui uma mensagem aos monárquicos, aos convictos que, hoje, são
a minoria mas, segundo as sondagens, serão a maioria no futuro que se
aproxima.

Quero lembrar que essas sondagens chegam a referir 20%, 30% ou 40% de
monárquicos, conforme as perguntas são feitas, percentagens tanto mais
valiosas quanto resultam da escolha de pessoas livres e não de
propagandas de partidos ou de movimentos sem transparência.

Quero agradecer-vos a generosidade, o entusiasmo, e a dedicação
quando içam nas ruas a bandeira das Quinas com a Coroa e quero
dizer-vos que continuarei a acompanhá-los, como sucedeu no 5 de
Outubro em Guimarães, o dia da independência nacional.

A situação humilhante em que a Nação se encontra perante nós próprios
e a comunidade internacional obriga-nos a reflectir sobre novos
modelos de desenvolvimento económico e de vida em sociedade,
inspirados no bem comum.

Com efeito, a expectativa inicial do projecto europeu que a
generalidade dos membros abraçou e que se assumiu, na sua origem,
como um projecto de cooperação entre Estados - com os mais ricos a
ajudarem os mais pobres – corre o risco de passar, rapidamente,
de miragem a tragédia, com os mais fortes a ditarem regras e a impor
sanções aos mais vulneráveis.

Neste contexto de incerteza e preocupação, são, por isso, cada vez
mais as vozes autorizadas que preconizam a necessidade da reforma do
modelo de desenvolvimento económico global. A reactivação estratégica
de uma agricultura sustentável e ecologicamente equilibrada é
fundamental para enfrentarmos com segurança os desafios actuais, como
há pouco tempo lembrou o Papa Bento XVI .

Precisamos de um novo modelo para conseguir maior felicidade e
bem-estar com menor desperdício de recursos, que deverão ser melhor e
mais justamente partilhados, para que a ninguém falte o essencial.

Havendo tantas necessidades de apoio às populações seria desejável
dinamizar as antigas tradições de voluntariado, recorrendo também aos
serviços dos beneficiários de subsídios do Estado, como condição para
receberem esses subsídios. Receber subsídios sem dar a sua
contribuição para a sociedade equivale a receber esmolas, o que não é
bom .

Portugal não pode cair no desânimo a que nos conduzem os constantes e
confusos acontecimentos políticos nacionais amplamente noticiados.

É fundamental acreditar no Futuro e partilhar Esperança, nunca nos
esquecendo de onde viemos e para onde queremos ir.

Para isso há que cultivar os exemplos de competência, seriedade e
coragem na defesa de ideais, combatendo a falta de autenticidade que,
infelizmente, constitui uma das mais comuns e perversas
características do nosso tempo.

Quem está na Política deve ter como primeiro e último objectivo
SERVIR a Pátria e, em particular, permitir a valorização dos mais
desfavorecidos.

E para esta valorização ser possível, teremos de repensar todo o
nosso sistema educativo, do pré-primário ao superior, adaptando os
cursos às necessidades profissionais actuais e futuras e criando -
com suporte da rede de ensino privado e cooperativo - condições às
famílias com menos recursos para poderem escolher os estabelecimentos
que gostariam que os seus filhos frequentassem, sem que tal venha a
implicar aumento de encargos para o Estado.

Tenho visitado muitas escolas onde me explicam que os programas são
desajustados às realidades actuais e às saídas profissionais, e
particularmente aos jovens com problemas de adaptação. O “
Cheque Ensino† seria uma solução para estes problemas,
permitindo às famílias escolher a oferta escolar mais adaptada às
necessidades dos seus filhos, evitando a discriminação económica
actual e promovendo a qualidade do ensino através de uma saudável
concorrência…

Só desta forma conseguiremos melhorar efectivamente o nível médio
cultural, académico e profissional da população com vista ao
progressivo desenvolvimento e engrandecimento do País e não com fim
exclusivamente estatístico.

Na sua longa História, Portugal foi grande quando se lhe depararam
desafios que envolveram projectos galvanizadores de verdadeira
dimensão nacional. Nessas alturas, os portugueses sempre souberam
responder com criatividade, entusiasmo e coragem.

Hoje, é no Mar e na Lusofonia que a nossa atenção deve ser focada
como áreas de eleição para realizar um projecto de futuro para o País
e para a Comunidade dos Países de Língua Oficial Portuguesa. Afinal,
são estas duas vertentes que, desde o início da Expansão Marítima
Portuguesa, com períodos de maior ou menor brilho, maior ou menor
envolvimento, têm vindo a constituir o nosso Desígnio.

O prestigiado Jean Ziegler, meu professor em Genebra, ensinava que
existem dois caminhos para desenvolver os povos. O primeiro começava
pela educação profissional, académica e ética da população , que iria
desenvolver o país e conduzi-lo ao enriquecimento. O segundo caminho
consistia em injectar dinheiro estrangeiro na economia. Os
governantes criariam grandes infra-estruturas, enriquecendo-se alguns
deles no processo, e a população compraria bens de consumo importados,
enriquecendo o comércio. Mas no fim, essa nação estaria endividada e a
classe média empobrecida porque as capacidades de produção teriam
diminuído.

Infelizmente é esta a nossa realidade recente.

Deixo para os especialistas apontarem os factores da crise que nos
fustiga, fazerem os diagnósticos acertados, apontarem as vias de
solução. Mas não posso deixar de dizer que é urgente arrepiarmos o
caminho que nos trouxe à gravíssima crise económica e financeira que
atravessamos, como venho denunciando desde há anos.

Foi justamente neste sentido que, este ano, pela segunda vez,
promovi, no âmbito da Comissão D. Carlos 100 Anos, a organização do
Congresso “Mares da Lusofonia†que permitiu uma
participada reflexão, com representantes de todos os Países da CPLP
presentes, acerca da valia dos mares e das Plataformas Continentais
dos países lusófonos nas vertentes estratégica, de segurança,
jurídica, ambiental, científica, tecnológica e económica.

A intensificação do intercâmbio de conhecimentos da sociedade civil e
o fortalecimento das relações afectivas entre os nossos países
contribuirá decisivamente para a supressão das barreiras que ainda
existem.

Recentemente visitei o Brasil, pátria de minha Mãe, onde, em
Brasília, tive a feliz oportunidade de contactar alguns membros do
seu Governo.

Transmiti os meus sinceros votos de sucesso à recém-eleita Presidente
Dilma Russef .

Percebi que lá existe uma grande abertura à ideia de uma futura
Confederação de Estados Lusófonos, que muito beneficiaria todos os
seus membros e cuja adesão não comprometeria as alianças regionais
existentes. O facto do Reino Unido pertencer à Commonwealth não
prejudica a sua participação na União Europeia mas valoriza-a .

Ainda sobre a importância da afectividade que naturalmente se cultiva
na Comunidade Lusófona, virá a propósito salientar a decisão do
Governo de Timor – país a que me ligam relações de profunda
amizade – quando, à semanas, declarou o seu auxílio a Portugal
na compra de parte da nossa dívida pública, num gesto de fraternal
amizade. Do mesmo modo, tenho indicações de que muito nos
beneficiaria negociar com o Brasil um empréstimo para resolver a
crise da dívida pública soberana em melhores condições do que com o
FMI ou a Europa.

Para concluir, gostaria de transmitir a todos os portugueses uma
mensagem de ânimo:

Não vos deixeis abater pela situação de dificuldade económica e crise
moral que actualmente nos invade.

Lembrai-vos que tivemos momentos bem mais graves na nossa História em
que a perenidade da Instituição Real foi suporte decisivo para a
recuperação conseguida.

A dinastia, baseada na família, oferece o referencial de continuidade
de que Portugal está carente há cem anos.

Viva Portugal!

Não faço puto de ideia como é que o meu endereço foi parar à lista para onde eles enviam estas coisas, mas aí têm.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 04, 2010, 10:51:52 pm
Caro CM
O Capitão van Uden não só tem o curso Comando como foi das Grupos Especiais Paraquedistas, este é que é o primo.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 04, 2010, 11:02:57 pm
O Dom Nulo o Irrigador
Realmente foi piloto da Alouettes, mas foi posto na prateleira, pelo Marcelo Caetano, porque se fosse abatido, este não estava pra levar com a oposição dos monarquicos.
Pelo menos esta é a versão oficial, as más línguas dizem que a descordenação motora se acentuou, aquela historia de falar com a língua a enrolar.
Mas fez uma coisa que muito poucos fizeram viajou de mota por toda a Angola, sozinho.
Mas do que gosto mesmo é do título e cognome.
DOM NULO O IRRIGADOR - Dom Nulo estão a ver bem porque, e o Irrigador, porque já nessa altura no Negage tinha a mania das ingrículas.  
Falem com alguem da Base na altura dele, bem vos conta.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 04, 2010, 11:06:21 pm
Alias o van Uden andava a treinar o filho prá ser o eventual rei, mas o 24( Nº do Dom Nulo no C.M.), casou com a Herédia e largou a fazer Francisquinhos.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: HSMW em Dezembro 04, 2010, 11:27:29 pm
Essa terrível rivalidade entre pilões e os do colégio...  :mrgreen:
Se bem que o instituto anda pela hora da morte...
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 05, 2010, 06:52:54 pm
Nahhhhhhhhhhhh
Isto anda aqui maçonaria monarquica ou jacobinos miguelistas, ou a liga do beija-mão, a trabalhar, pois botei aqui uns  escritos e, inclusive a cravar um titulozinho e foram á vida.
Bem, vou tornar á carga.
 Meu amigo, não há nenhuma rivalidade neste aspecto com o C.M., eles que fiquem lá com o Nuno e suas couves.
Mas é uma pena não conseguir arranjar as imagens dele por altura da coroação do rei do congo.
Mas que o trabalhinho foi limpinho lá isso foi,
Foi-se o gordo e o herdeiro, safou-se o sem treino e a francesa, o arreda tava de folga e não conta.
Isto é, no contexto, tá correcto.
A Europa abanou, digam lá se o mesmo aconteceria no caso dalgum presidentezeco.
Se precisarem de lápis azul, posso emprestar.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 06, 2010, 10:07:11 am
Citação de: "PILAO251"
Caro CM
O Capitão van Uden não só tem o curso Comando como foi das Grupos Especiais Paraquedistas, este é que é o primo.

Por acaso conhecia esse pormenor, o individuo é sem dúvida uma máquina de guerra. :G-beer2:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 13, 2010, 03:57:35 pm
Vejam este vídeo.

Explica muito bem a problemática da República vs Monárquia em Portugal e explica bem porque é que a Monarquia é legitima, e a República não.

Por favor, não ignorem o vídeo:

Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 13, 2010, 04:46:28 pm
Citação de: "cromwell"
Vejam este vídeo.

Explica muito bem a problemática da República vs Monárquia em Portugal e explica bem porque é que a Monarquia é legitima, e a República não.

Por favor, não ignorem o vídeo:

Tentei, acredite que tentei, mas não consegui passar do minuto 3:01.

Além do diálogo chato e simplório, com argumentação a roçar o insulto a quem saiba pensar (pelo menos até ao minuto em que desisti), começa logo bem:
Hello
Good Mornig
Allow me to introduce myself (Certamente em homenagem á famosa música dos Calhaus Rolantes)

Fiquei a pensar se seria algum dialecto falado cá em Portugal (e é lá no "Reino dos Allgarves). Mas não!!!!!! Afinal é um "educativo" video feito certamente para convencer os falantes de Shakespeare e não os pobres e incultos lusitanos falantes de Camões. (Ah... mas o inglês é lingua de povo monárquico e o português, lingua de reles povo republicano)  :evil:

Realmente é assim que hão-de convencer muita gente para a suposta "legitimidade" da "causa"  :roll:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 13, 2010, 07:40:24 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "cromwell"
Vejam este vídeo.

Explica muito bem a problemática da República vs Monárquia em Portugal e explica bem porque é que a Monarquia é legitima, e a República não.

Por favor, não ignorem o vídeo:

Tentei, acredite que tentei, mas não consegui passar do minuto 3:01.

Além do diálogo chato e simplório, com argumentação a roçar o insulto a quem saiba pensar (pelo menos até ao minuto em que desisti), começa logo bem:
Hello
Good Mornig
Allow me to introduce myself (Certamente em homenagem á famosa música dos Calhaus Rolantes)

Fiquei a pensar se seria algum dialecto falado cá em Portugal (e é lá no "Reino dos Allgarves). Mas não!!!!!! Afinal é um "educativo" video feito certamente para convencer os falantes de Shakespeare e não os pobres e incultos lusitanos falantes de Camões. (Ah... mas o inglês é lingua de povo monárquico e o português, lingua de reles povo republicano)  :evil:

Realmente é assim que hão-de convencer muita gente para a suposta "legitimidade" da "causa"  :roll:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: sergio21699 em Dezembro 13, 2010, 08:11:44 pm
Citação de: "cromwell"
Se você não se passasse por ignorante e pensa-se mais um pocadinho, perceberia que o programa que foi usado para fazer as vozes dos bonecos não dava para usar uma voz portuguesa, por isso tiveram de dar uma voz inglesa aos bonecos e puseram legendas portuguesas.

Como é que é suposto eu adivinhar que o programa não dá para fazer vozes em Português?  :conf:
Alem disso não sei onde viu as legendas, pelo menos no meu PC não aparecem.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 13, 2010, 08:22:47 pm
Citação de: "sergio21699"
Citação de: "cromwell"
Se você não se passasse por ignorante e pensa-se mais um pocadinho, perceberia que o programa que foi usado para fazer as vozes dos bonecos não dava para usar uma voz portuguesa, por isso tiveram de dar uma voz inglesa aos bonecos e puseram legendas portuguesas.

Como é que é suposto eu adivinhar que o programa não dá para fazer vozes em Português?  :conf:
Alem disso não sei onde viu as legendas, pelo menos no meu PC não aparecem.

Porque não activou as legendas do youtube.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 13, 2010, 08:30:36 pm
Citação de: "cromwell"
Se você não se passasse por ignorante e pensa-se mais um pocadinho, perceberia que o programa que foi usado para fazer as vozes dos bonecos não dava para usar uma voz portuguesa, por isso tiveram de dar uma voz inglesa aos bonecos e puseram legendas portuguesas.

Bem, como ainda não fui abençoado com os poderes do professor Mambo, não sabia que o programa apenas aceitava inglês. Quanto às legendas, no meu republicano computador não aparecem.


Citação de: "cromwell"
Caso você não saiba, nós monárquicos pertencemos ao povo/classe média. Somos iguais aos outros todos portugueses

Tirou-me um peso de cima pois embora soubesse que não vinham de Marte cheguei a desconfiar que eram algum aperfeiçoamento dos vulgares Sapiens Sapiens  :twisted:  :lol:  :mrgreen:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 13, 2010, 08:42:36 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "cromwell"
Se você não se passasse por ignorante e pensa-se mais um pocadinho, perceberia que o programa que foi usado para fazer as vozes dos bonecos não dava para usar uma voz portuguesa, por isso tiveram de dar uma voz inglesa aos bonecos e puseram legendas portuguesas.

Bem, como ainda não fui abençoado com os poderes do professor Mambo, não sabia que o programa apenas aceitava inglês. Quanto às legendas, no meu republicano computador não aparecem.


Citação de: "cromwell"
Caso você não saiba, nós monárquicos pertencemos ao povo/classe média. Somos iguais aos outros todos portugueses

Tirou-me um peso de cima pois embora soubesse que não vinham de Marte cheguei a desconfiar que eram algum aperfeiçoamento dos vulgares Sapiens Sapiens  :twisted:  :lol:  :mrgreen:

Simplesmente, a forma como você comporta-se é simplesmente ridicula.

Não sei porque é que você não consegue ver as legendas. No meu computador as legendas aparecem automaticamente. No seu, não sei porque não funcionam.


http://www.youtube.com/watch?v=KBvHBmpfXHM (http://www.youtube.com/watch?v=KBvHBmpfXHM)

Tentem ver no link.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: sergio21699 em Dezembro 13, 2010, 09:35:13 pm
Citação de: "cromwell"
Citação de: "sergio21699"
Citação de: "cromwell"
Se você não se passasse por ignorante e pensa-se mais um pocadinho, perceberia que o programa que foi usado para fazer as vozes dos bonecos não dava para usar uma voz portuguesa, por isso tiveram de dar uma voz inglesa aos bonecos e puseram legendas portuguesas.

Como é que é suposto eu adivinhar que o programa não dá para fazer vozes em Português?  :conf:
Alem disso não sei onde viu as legendas, pelo menos no meu PC não aparecem.

Porque não activou as legendas do youtube.
Como se faz isso?
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 14, 2010, 12:54:03 am
Carregue onde diz CC no canto inferior direito do vídeo, para activar as legendas.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: sergio21699 em Dezembro 14, 2010, 09:46:09 pm
Assim já dá caro Cromwell  :G-beer2:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: papatango em Dezembro 15, 2010, 01:05:56 pm
Colocar um boneco a defender a monarquia ...  :roll:  :roll:

Fiquei a perceber que o boneco com a coroa acha que os portugueses têm uma predilecção por lideres fortes e que por isso o Rei faz mais sentido.
É o eterno problema dos monárquicos portugueses. Não sei se será porque a casa de Bragança é hoje representada pelo ramo Miguelista.

O rei é uma figura decorativa sim.
Em Portugal, a prática demonstrou que num sistema democrático constitucional o país precisa de um segundo poder que possa resolver ou pelo menos intervir numa situação de crise.

O presidente da república tem legitimidade para intervir, nomeadamente demitindo o primeiro ministro, porque o presidente têm a legitimidade de quem recebeu mais de 50% dos votos expressos pelos cidadãos que quiseram ter voz e escolher o presidente.

Essa decisão também poderia ser tomada pelo monarca, mas aí gera-se um problema:
O poder emana sempre do Povo. O rei não é eleito e numa determinada circunstância pode ficar contra a maioria do povo e isso implica que o rei deixa de ter capacidade para intervir em casos de crise.
A solução no passado foi matar o rei.

Isto vale para a monarquia e vale também para um sistema presidencialista puro. Quando em Portugal tivemos um presidente como chefe do governo, o resultado foi o mesmo que com D. Carlos: Atentado e assassinato.

O país precisa de um segundo poder, não executivo, mas com capacidade e legitimidade democrática para intervir.

A legitimidade dada pelo voto popular é sempre superior à legitimidade resultado da sucessão hereditária, porque se tem que respeitar o principio de que o poder emana do povo.

Cumprimentos
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Luso em Dezembro 15, 2010, 03:14:51 pm
O voto do povo serve apenas para legitimar uma das escolhas de quem manda.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 15, 2010, 10:03:05 pm
Mas caro Papatango é esse um dos problemas da República: tanto o Presidente como o Governo estão ligados à partidocracia, e isso provoca conflictos entre os governos e os presidentes, pelos interesses partidários, como foi o que aconteceu quando Jorge Sampaio (PS) demitiu o governo de Santana Lopes (PSD).

Numa monarquia constitucional europeia e actual, um rei é apenas o Chefe de Estado, onde o povo vê a imagem do seu líder legitimo e representante máximo da Nação. Ele não tem o poder de demitir governos, pois isso cabe ao parlamento, através das moções de censura ou de confiança.

Alias, a monarquia em Portugal foi sempre mais legitima do que qualquer das 2 repúblicas anti-democráticas que tivemos, porque as 1ª e a 4ª dinastias foram estabelecidas por aclamação popular e a 2ª foi estabelecida por eleições (Cortes de Coimbra de 1385). Ou seja, o próprio povo escolheu um rei português tanto em 1385 como em 1640, para manter assim a indepêndencia da Nação. Isto à alguns séculos atrás, antes das 1ª e 2ª Repúblicas (que estabeleceriam ambos regimes
anti-democráticos, enquanto tinhamos uma monarquia constitucional muito mais democrática antes de 1910) terem sido estabelecidas por golpes de Estado, sem nunca terem tido a aprovação do povo.

Eu sei que antigamente, na monarquia constitucional portuguesa, os reis tinham o poder moderador e podiam demitir governos. Mas isso era outros tempos. Nós monárquicos defendemos uma monarquia constitucional democrática e moderna, como existe actualmente nas monarquias europeias.

E concordo exactamente consigo quando diz que é preciso um outro poder para contra-balançar o Parlamento. Portugal é um dos poucos países europeus que possuem um sistema unicameral, e isso é mau.

Para mim, o perfeito regime seria uma monarquia constitucional com um sistema bicameral, para existir uma melhor separação de poderes.


Claro que o Papatango pode usar o argumento de que para a presidência pode existir candidatos independentes, mas desde quando é que um candidato independente, que não tem o apoio financeiro de partidos e que nunca teve anteriormente nenhum papel na política, poderá chegar a presidente da República? Por isso é que a maioria da população vota nos candidatos do PS ou do PSD na presidenciais. Porque têm muito mais recursos para convencerem os eleitores a votarem neles. Tanto numa república ou monarquia, o poder está na mão das elites. É irrelevante.

E tudo isso está explicado no vídeo que eu pus neste tópico.

Cumprimentos.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: papatango em Dezembro 15, 2010, 11:39:48 pm
Citar
Mas caro Papatango é esse um dos problemas da República: tanto o Presidente como o Governo estão ligados à partidocracia, e isso provoca conflictos entre os governos e os presidentes, pelos interesses partidários, como foi o que aconteceu quando Jorge Sampaio (PS) demitiu o governo de Santana Lopes (PSD).
O Jorge Sampaio tinha legitimidade para demitir o governo. Foi a ele, que em eleições livres os portugueses deram o poder para fazer isso. Mais de metade dos eleitores que se dignaram ir às urnas escolheram-no a ele e não a outro.
Se alguém tinha legitimidade para demitir o Santana Lopes, esse alguém era o Sampaio, por muito que eu não concorde com ele em muitas coisas.

Citar
Numa monarquia constitucional europeia e actual, um rei é apenas o Chefe de Estado, onde o povo vê a imagem do seu líder legitimo e representante máximo da Nação.

É aqui que está o seu erro, e é aqui que tropeça todo o movimento monárquico português.
Numa monarquia constitucional moderna, o rei é apenas o Chefe de Estado, diz muito bem, MAS O REI É LEGÍTIMO PARA REPRESENTAR O ESTADO, MAS NÃO PARA SER O LÍDER DESSE ESTADO.

Numa monarquia constitucional moderna, O REI NÃO É  LÍDER  DE COISA NENHUMA. O rei é líder numa monarquia absoluta, o que nos dias de hoje também costumamos chamar de ditadura.

Entenda que uma coisa é ser a figura mais representativa do Estado, uma pessoa que tem funções cerimoniais, outra coisa completamente diferente é ter poder efectivo.
Numa monarquia ou numa república onde vigora um Estado de Direito, o poder emana do povo. O rei numa monarquia representa o Estado, mas não pode liderar, porque esse direito é o povo quem o dá ao poder executivo.

É por isto, que nós somos uma república e é por isto que até o Salazar escreveu que a questão da forma de governo (republicana ou monárquica) não era o problema e não era por aí que se resolviam os problemas do país.

Os monárquicos parecem querer instituir um sistema em que o rei tem poderes (de outra forma não seria líder, porque um líder sem poder não lidera). Esse sistema não existe EM NENHUMA MONARQUIA EUROPEIA.
As únicas monarquias em que o rei tem poderes, são as monarquias comunistas de Cuba e da Coreia do Norte e as monarquias do golfo (Arábias sauditas, Emirados e afins).
E claro, há também na Europa uma monarquia absoluta electiva, que tem um rei eleito: Chama-se Vaticano.

Num país como Portugal, em que caímos em crises com tanta facilidade, precisamos de quem desate os nós e desfaça os berbicachos constitucionais. Essa pessoa tem que ter o respaldo do voto, caso contrário se não o tiver, perde a capacidade para actuar, tornando-se inutil, Isto, está claro, além de se tornar uma fonte de problemas em vez de ajudar a encontrar soluções.

Citar
Para mim, o perfeito regime seria uma monarquia constitucional com um sistema bicameral, para existir uma melhor separação de poderes.
Grande parte das repúblicas são bicamerais. A existência de uma segunda câmara não está directamente relacionada com a forma de governo.

A legitimidade dos regimes, tem que ser vista à luz da situação e das circunstâncias do momento histórico em que esse regime existiu. A legitimidade hoje, seria diferente da legitimidade de 1640, por exemplo, em que um golpe palaciano impõe D. João IV. O golpe foi feito sem o conhecimento do povo e só quando o controlo do poder estava estabelecido, é que se avisou o povo.
Para piorar, entregou-se o poder à casa de Bragança, que esteve entre os principais colaboradores e traidores durante o periodo dos Habsburgos.
Será que isso é legítimo ?
As necessidades do momento é de moldam e determinam o que é legítimo ou não.

Portanto, a questão monárquica não é determinante. Neste momento, Portugal nada ganhava por ter um monarca, além do folclore e de alguma atenção mediática internacional, que acabaria por passar em alguns meses.
De facto tem mais estilo chamar a uma unidade militar «Regimento de Cavalaria da Rainha» do que «Regimento de Lanceiros»  :mrgreen:  :mrgreen:

Mas não chega.

Cumprimentos
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 16, 2010, 10:26:18 am
Citação de: "papatango"
De facto tem mais estilo chamar a uma unidade militar «Regimento de Cavalaria da Rainha» do que «Regimento de Lanceiros»  :mrgreen:  :mrgreen:

Mas a sério, há outra vantagem com a Monarquia. É que com ela sabemos sempre que tipo de atrasado mental vamos ter de aturar nas próximas décadas. Seja o que lá está sejam os filhos do mesmo. Com a República arriscamos idiotas novos a cada 5 anos. Entre um Duarte e um Aníbal, venha de lá o Duarte & Família.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 16, 2010, 09:42:06 pm
Caro papatango, nunca disse que o rei tinha legitimidade para governar. Nunca disse isso. Você interpretou mal o que eu disse. Quanto à 4ª dinastia, o que você chama de "golpe palaciano" foi apoiado pelo povo e aliás, já o povo de Lisboa sabia que ia acontecer um revolução para libertar Portugal dos Filipes.

Quanto à legitimidade republicana, não existe, pelas razões que já referi anteriormente.

Sei que é republicano, mas você não foi agressivo contra mim, ao contrário de certa gente neste forum, que só sabe insultar em vez de responder de forma coerente e pacífica. Respeito as suas posições e espero que respeite as minhas.

E ao caro VIcente, mas que vantagem tão parva. Se queremos ficar com um atrasado mental a sério, então ficamos com o Socas  como primeiro-ministro, para o resto da vida dele.(ironia) :twisted:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Vicente de Lisboa em Dezembro 17, 2010, 09:54:01 am
Citação de: "cromwell"
E ao caro VIcente, mas que vantagem tão parva. Se queremos ficar com um atrasado mental a sério, então ficamos com o Socas  como primeiro-ministro, para o resto da vida dele.(ironia) :lol:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 17, 2010, 04:56:09 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "cromwell"
E ao caro VIcente, mas que vantagem tão parva. Se queremos ficar com um atrasado mental a sério, então ficamos com o Socas  como primeiro-ministro, para o resto da vida dele.(ironia) :lol:

 Isso era um insulto à Nação! :shock:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 17, 2010, 11:22:06 pm
Caro Cromwell,

A Disnastia dos Bragança foi uma das mais reles coisas que afligiram esta Nação. Aliás, no meu entender, após D.João II, um Rei com letra grande, foi sempre a descer, com uma ou outra pobre excepção. A cosmovisão de Portugal e o seu papel no mundo perderam-se na corrupta Corte de D. Manuel I, isto apesar dos grandes nomes e feitos dos portugueses em terras tão distantes (aliás os grandes nomes de Portugal foram,levando bem alto o nome de Portugal e a generalidade dos mediocres e bajuladores, ficaram a lamber as botas e a conspirar frente a um rei condescendente que pensava na "sorte" que teve em chegar ao Trono e que olhava para o "azar" do seu antecessor).

Se o Sr. acha que uma personagem como Duarte "Nulo" é um aglutinador para o espirito nacional, está no seu direito e não tenho nada com isso. Eu pessoalmente acho uma figura fraca e que não inspira a nada, mas isto é a minha opinião. Mas tentar enfiar "Lisboa pelos olhos dentro", com falácias sobre como um Rei poderia resolver todos os males desta quase milenar Nação ou mobilizar os portugueses para um "grande designio" dizendo que precisamos de um lider forte (volta Salazar que estás perdoado), isso não posso deixar de responder em forte desacordo. O que precisamos é de um povo educado, de um sistema de ensino que lhe dê as ferramentas para poder pensar por si e avançar. Um povo que vote com base em criterios e decisões pesadas e maturadas e não no partido tal, com a cegueira típica do adepto de clube da bola. Continuar na mediocridade, à espera de um D. Sebastião, FMI, UE ou a PQP é a sina dos pobres de espirito, condenados a serem escravos da sua ignomia.


PS: Já que tanto falam num referendo para o povo escolher entre Républica ou Monarquia, dizendo que nunca foi feito e por isso e Républica é ilegal/ilegitima, porque é que nas Monarquias não se faz o mesmo referendo? Aliás, quer parecer que elas nem sequer podem ouvir semelhante sandice  :evil:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: jmosimoes em Dezembro 18, 2010, 01:47:15 am
é de um povo educado, de um sistema de ensino que lhe dê as ferramentas para poder pensar por si e avançar. Um povo que vote com base em criterios e decisões pesadas e maturadas e não no partido tal, com a cegueira típica do adepto de clube da bola. Continuar na mediocridade, à espera de um D. Sebastião, FMI, UE ou a PQP é a sina dos pobres de espirito, condenados a serem escravos da sua ignomia.


Para onde lhe posso enviar uma proposta para o sindicato dos musicos ?
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 18, 2010, 09:20:24 am
Exmo Srs.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Essa devia ser a 1ª prioridade na formação da nossa juventude, já que os nossos pais tiveram que aprender a sua ( deles) custa.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando o povão deixar de refilar, e passar a saber reivindicar.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando se deixar de,,, agarrem-me que o mato,,,, e passar com urbanidade, a dizer vou escrever uma carta a reclamar nos termos mais formais e duros que a lei me permita.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando o conceito de cidadania, for minimamente interiorizado, e souberem participar nas reuniões de junta, por exemplo,
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando tiverem um mínimo de consciência, das prioridades da vida nacional, pois as vitórias do FCP, podem dar alegrias mas não põem o pão à mesa.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando soubermos com toda a força da razão, demitir uma ministra que consegue transformar, a média de Matemática de 7 para 15 no espaço de um ano.
Sinto-me não só ofendido como envergonhado.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando deixar-mos de esperar pelo D. Sebastião, e de uma maneira ou outra soubermos dar um "murro na mesa".
Ou julga que um dos factores da boa qualidade de vida, nos países nórdicos por exemplo, não passa pela participação activa das massas nos diferentes níveis, de politica autártica, sendo por vezes fiscais da mesma.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Não vou perder tempo a dar-lhe os mais absurdos exemplos de baixeza moral, tipo,,, burro, com o politico e uma cenoura na ponta da cana,,,

Sucintamente, enquanto se ouvir,,,,,, ELES É QUE SABEM, QUE SE PODE FAZER,,,( o mângolé, lá Lundas também dizia,,,,,Chefe, vamos fazeri mais o quêêê, então,,,,)
que foi aquilo que o Sr. fez!!!
É muito difícil puxar a carroça.
Saúde e desporto
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 18, 2010, 10:36:52 am
À fadista! :lol:

A brincar a brincar...
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Luso em Dezembro 18, 2010, 12:30:45 pm
Citação de: "PILAO251"
Exmo Srs.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Essa devia ser a 1ª prioridade na formação da nossa juventude, já que os nossos pais tiveram que aprender a sua ( deles) custa.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando o povão deixar de refilar, e passar a saber reivindicar.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando se deixar de,,, agarrem-me que o mato,,,, e passar com urbanidade, a dizer vou escrever uma carta a reclamar nos termos mais formais e duros que a lei me permita.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando o conceito de cidadania, for minimamente interiorizado, e souberem participar nas reuniões de junta, por exemplo,
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando tiverem um mínimo de consciência, das prioridades da vida nacional, pois as vitórias do FCP, podem dar alegrias mas não põem o pão à mesa.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando soubermos com toda a força da razão, demitir uma ministra que consegue transformar, a média de Matemática de 7 para 15 no espaço de um ano.
Sinto-me não só ofendido como envergonhado.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Quando deixar-mos de esperar pelo D. Sebastião, e de uma maneira ou outra soubermos dar um "murro na mesa".
Ou julga que um dos factores da boa qualidade de vida, nos países nórdicos por exemplo, não passa pela participação activa das massas nos diferentes níveis, de politica autártica, sendo por vezes fiscais da mesma.
Perdão , mas não é música, é a put.. da realidade.
Não vou perder tempo a dar-lhe os mais absurdos exemplos de baixeza moral, tipo,,, burro, com o politico e uma cenoura na ponta da cana,,,

Sucintamente, enquanto se ouvir,,,,,, ELES É QUE SABEM, QUE SE PODE FAZER,,,( o mângolé, lá Lundas também dizia,,,,,Chefe, vamos fazeri mais o quêêê, então,,,,)
que foi aquilo que o Sr. fez!!!
É muito difícil puxar a carroça.
Saúde e desporto


Quando o pessoal disposto a dar-se a esse trabalho e com o espírito ainda não corrompido e derrotado der o passo em frente, envolver-se, dar a cara nas reuniões das juntas, nas assembleias municipais, nas reuniões de câmara públicas, nas reuniões do partido e ver que todo esse esforço e energia é em vão porque quem manda não está interessado e que a esmagadora maioria possui uma consciência pouco acima do símio, vai constatar que só mesmo com um D. Sebastião apoiado por uma equipa conhecedora, forte, decidida, que fale curto e grosso e que seja impiedosa é que isto pode realmente ir a algum lado.
Perdão, mas não é música, esta é que é mesmo é a put.. da realidade.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 18, 2010, 03:02:46 pm
Exmo Sr.

Desculpe mas está ENGANADO.
Se acha que a boa condução da vida passa pela arreata, não conte comigo.
O Sr. conta comigo por uma escola que forme, que ponha as pessoas a concluir após analisarem, a saberem pensar por muitos erros que possam cometer, pois ninguém nasce ensinado, toda a gente aprende, excepto aqueles que não querem, e neste caso o pior cego é o que não quer ver.  
Se a solução for um Fuhrer, ou Caudillo, ou um Salvador da Pátria, está enganado esse tipo de conduta só favorece o pico da pirâmide, não cria laços estaveis de cidadania e participação activa na vida politica do dia-a-dia.
Essa realidade é a mais fácil para quem não se quer dar ao trabalho de pensar, e não se importa de comer cenouras ao almoço e ao jantar.
Por as meninges a funcionar requer algum esforço, mas se acha que a preguiça mental é de louvar, está a um passo de me convencer a imigrar pró Zimbabué.
Aliás, com esse tipo de postura, deduzo que já tenha requerido o visto.
O espírito de equipe, não é mais do que a soma das partes, esforço esse que passa por ombrear como vizinho,desde o arranjo do passeio até á petição para a assembleia da República.
Não posso aceitar argumentos tipo,,, estou farto de tentar, já corri tudo ninguém me liga, não há nada a fazer,,,,
O Sr. limita-se a constatar o óbvio da vida em Portugal, e o seu espírito de contradição não é mais do que fruto, da educação que "infelizmente " deve ter tido.
O mostrar o CÚ ao ministro da educação, tem tanto peso como partir a loja da bomba da estação de serviço nas deslocações  das claques.
Saber fazer reuniões com principio, meio e fim apresentando propostas ou alternativas( válidas ou não), com urbanidade e firmeza, isso sim.
É que os que lá estão são precisamente os que o Senhor, lá pôs,( não querendo entrar em querelas políticas, mas serve como exemplo), porque não conseguem sair da dicotomia, PS-PSD, ou então ,,,Eu nunca votei, tou-me a cagar prá eles,,,,
ISSO É O QUE ELES ADORAM OUVIR, pois fazem o que querem nas nossas costas, enquanto arriamos na Maria porque o árbitro nos roubou o penalti, ou viramos outros tantos na tasca.
São esse tipo de atitudes derrotistas e pior, acomodatícias, que nos levam á procura dos Salvadores da Pátria.
O Spinoza tinha toda a razão.
Com esse tipo de atitudes realmente só o D, Sebastião ou á falta de melhor o gajo da Costa do Marfim, o Gbagbo, parece que vai pro desemprego.
Permita-me sugerir  - O conde de Abranhos de Eça de Queiroz -
Tem um episódio que lhe serve ás mil maravilhas, podia transcreve-lo aqui, mas não lhe quero tirar o prazer da leitura.
Atenciosamente
Do outro lado da trincheira, sou
Saúde e desporto
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 18, 2010, 08:36:35 pm
Citação de: "FoxTroop"
Caro Cromwell,

A Disnastia dos Bragança foi uma das mais reles coisas que afligiram esta Nação. Aliás, no meu entender, após D.João II, um Rei com letra grande, foi sempre a descer, com uma ou outra pobre excepção. A cosmovisão de Portugal e o seu papel no mundo perderam-se na corrupta Corte de D. Manuel I, isto apesar dos grandes nomes e feitos dos portugueses em terras tão distantes (aliás os grandes nomes de Portugal foram,levando bem alto o nome de Portugal e a generalidade dos mediocres e bajuladores, ficaram a lamber as botas e a conspirar frente a um rei condescendente que pensava na "sorte" que teve em chegar ao Trono e que olhava para o "azar" do seu antecessor).

Se o Sr. acha que uma personagem como Duarte "Nulo" é um aglutinador para o espirito nacional, está no seu direito e não tenho nada com isso. Eu pessoalmente acho uma figura fraca e que não inspira a nada, mas isto é a minha opinião. Mas tentar enfiar "Lisboa pelos olhos dentro", com falácias sobre como um Rei poderia resolver todos os males desta quase milenar Nação ou mobilizar os portugueses para um "grande designio" dizendo que precisamos de um lider forte (volta Salazar que estás perdoado), isso não posso deixar de responder em forte desacordo. O que precisamos é de um povo educado, de um sistema de ensino que lhe dê as ferramentas para poder pensar por si e avançar. Um povo que vote com base em criterios e decisões pesadas e maturadas e não no partido tal, com a cegueira típica do adepto de clube da bola. Continuar na mediocridade, à espera de um D. Sebastião, FMI, UE ou a PQP é a sina dos pobres de espirito, condenados a serem escravos da sua ignomia.


PS: Já que tanto falam num referendo para o povo escolher entre Républica ou Monarquia, dizendo que nunca foi feito e por isso e Républica é ilegal/ilegitima, porque é que nas Monarquias não se faz o mesmo referendo? Aliás, quer parecer que elas nem sequer podem ouvir semelhante sandice  :evil:

Que argumentos tristes.

Só digo uma coisa: viva o antigo Portugal, e digo isto porque Portugal morreu à 100 anos e passamos a ser a República Portuguesa. Ponha isso na cabeça, caro Fox.

Cumprimentos.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 18, 2010, 11:28:37 pm
Citação de: "jmosimoes"
Para onde lhe posso enviar uma proposta para o sindicato dos musicos ?

Os músicos também são sindicalizados?!!! Coisas que uma pessoa descobre aqui!!!!


Citação de: "cromwell"
Que argumentos tristes.

Só digo uma coisa: viva o antigo Portugal, e digo isto porque Portugal morreu à 100 anos e passamos a ser a República Portuguesa. Ponha isso na cabeça, caro Fox.

Argumentos tristes?!!!! Ah..... está bem....... Quais são os seus argumentos, para além de um boneco animado a debitar umas patacas em inglês a fazer propaganda ao mais belo estilo "lava-mentes" soviético?

Quanto a antigo Portugal está a referir-se a qual?!!!! Portugal morreu à 100 anos?!!! Portugal é algo mais que o sistema que o rege. Na sua mente e na de muitos, Portugal está morto porque não é da maneira que o Sr. quer. Azar o seu.
Portugal é transcendente ao facto de ser uma Monarquia, uma Républica, uma Ditadura Fascista ou outra forma de governo qualquer. Para si, pelos vistos não.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 19, 2010, 03:04:36 am
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "jmosimoes"
Para onde lhe posso enviar uma proposta para o sindicato dos musicos ?

Os músicos também são sindicalizados?!!! Coisas que uma pessoa descobre aqui!!!!


Citação de: "cromwell"
Que argumentos tristes.

Só digo uma coisa: viva o antigo Portugal, e digo isto porque Portugal morreu à 100 anos e passamos a ser a República Portuguesa. Ponha isso na cabeça, caro Fox.

Argumentos tristes?!!!! Ah..... está bem....... Quais são os seus argumentos, para além de um boneco animado a debitar umas patacas em inglês a fazer propaganda ao mais belo estilo "lava-mentes" soviético?

Quanto a antigo Portugal está a referir-se a qual?!!!! Portugal morreu à 100 anos?!!! Portugal é algo mais que o sistema que o rege. Na sua mente e na de muitos, Portugal está morto porque não é da maneira que o Sr. quer. Azar o seu.
Portugal é transcendente ao facto de ser uma Monarquia, uma Républica, uma Ditadura Fascista ou outra forma de governo qualquer. Para si, pelos vistos não.

Sim, até temos excelentes republicanos e políticos, que chamam o sul de país de deserto e que devemos vender o país a Castela.

É uma República das bananas, como o P44 dizia. Como você disse anteriormente, os reis de Bragança eram reles, então quer dizer que José Socrates, que quer vender o país a Castela, é melhor que D. João IV, que ao aceitar a coroa, devolveu a independencia ao nosso país?

Parabens, caro Fox. Excelente raciocínio.

Tome lá a música que você gosta e pare de estragar este tópico com os seus argumentos tristes.

Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 19, 2010, 05:08:54 pm
Citação de: "cromwell"
Como você disse anteriormente, os reis de Bragança eram reles, então quer dizer que José Socrates, que quer vender o país a Castela, é melhor que D. João IV, que ao aceitar a coroa, devolveu a independencia ao nosso país

Como gosta de por palavras nunca ditas nas afirmações de outros.......... Também aprendem essa técnica de desconversação no curso de "como propangandear a Monarquia e desargumentar quem discorde"?!!

Fique lá com o seu Dom "Nulo o Irrigador" (direitos de autor reservados ao forista Pilão) e com as suas "crenças" (se realmente forem suas) de um Redentor Nacional Reencarnado, Grande Timoneiro da Nação e Luz da Lusofonia ( a propósito, sempre ganhou a cidadania timorense?). Tal "amor" não deve ser perturbado pelos descrentes e infiéis, como a minha republicana pessoa.


PS: Quanto á Internacional, gostei, mas não tem por aí Rammstein?  :mrgreen:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Luso em Dezembro 19, 2010, 08:57:59 pm
Citação de: "PILAO251"
Exmo Sr.

Desculpe mas está ENGANADO.
Se acha que a boa condução da vida passa pela arreata, não conte comigo.
O Sr. conta comigo por uma escola que forme, que ponha as pessoas a concluir após analisarem, a saberem pensar por muitos erros que possam cometer, pois ninguém nasce ensinado, toda a gente aprende, excepto aqueles que não querem, e neste caso o pior cego é o que não quer ver.  
Se a solução for um Fuhrer, ou Caudillo, ou um Salvador da Pátria, está enganado esse tipo de conduta só favorece o pico da pirâmide, não cria laços estaveis de cidadania e participação activa na vida politica do dia-a-dia.
Essa realidade é a mais fácil para quem não se quer dar ao trabalho de pensar, e não se importa de comer cenouras ao almoço e ao jantar.
Por as meninges a funcionar requer algum esforço, mas se acha que a preguiça mental é de louvar, está a um passo de me convencer a imigrar pró Zimbabué.
Aliás, com esse tipo de postura, deduzo que já tenha requerido o visto.
O espírito de equipe, não é mais do que a soma das partes, esforço esse que passa por ombrear como vizinho,desde o arranjo do passeio até á petição para a assembleia da República.
Não posso aceitar argumentos tipo,,, estou farto de tentar, já corri tudo ninguém me liga, não há nada a fazer,,,,
O Sr. limita-se a constatar o óbvio da vida em Portugal, e o seu espírito de contradição não é mais do que fruto, da educação que "infelizmente " deve ter tido.
O mostrar o CÚ ao ministro da educação, tem tanto peso como partir a loja da bomba da estação de serviço nas deslocações  das claques.
Saber fazer reuniões com principio, meio e fim apresentando propostas ou alternativas( válidas ou não), com urbanidade e firmeza, isso sim.
É que os que lá estão são precisamente os que o Senhor, lá pôs,( não querendo entrar em querelas políticas, mas serve como exemplo), porque não conseguem sair da dicotomia, PS-PSD, ou então ,,,Eu nunca votei, tou-me a cagar prá eles,,,,
ISSO É O QUE ELES ADORAM OUVIR, pois fazem o que querem nas nossas costas, enquanto arriamos na Maria porque o árbitro nos roubou o penalti, ou viramos outros tantos na tasca.
São esse tipo de atitudes derrotistas e pior, acomodatícias, que nos levam á procura dos Salvadores da Pátria.
O Spinoza tinha toda a razão.
Com esse tipo de atitudes realmente só o D, Sebastião ou á falta de melhor o gajo da Costa do Marfim, o Gbagbo, parece que vai pro desemprego.
Permita-me sugerir  - O conde de Abranhos de Eça de Queiroz -
Tem um episódio que lhe serve ás mil maravilhas, podia transcreve-lo aqui, mas não lhe quero tirar o prazer da leitura.
Atenciosamente
Do outro lado da trincheira, sou
Saúde e desporto


Ai essa poesia prosada, PILAO.
Não desconverse: falei-lhe na put.. da realidade.
Faço-lhe novamente a pregunta: já deu a cara?
Já "viveu" a nossa put.. da realidade democrática?
Não falo de sofismos e princípios teóricos abstratos mas de realidades objectivas que a nós dois certamente não agradam.
Estranho (na realidade não estranho nada) observar o raciocínio de um veterano que já deve ter visto muit coisa nesta vida.
Experiência não lhe falta, estou certíssimo disso. Mas diga-nos, o que retira disso?
Qual é a sua experiência destes anos todos?
O que é lhe parece ser a mundivisão cívica do nosso povo?
Será certamente muito diferente na minha, que ando já há algum tempinho a ver no terreno a tal  put.. da realidade.
Não bate de todo com a sua perspectiva, e o trágico é que dela não vai a caminho, mas sim a do oposto, a de uma servidão quase animal e pelos vistos a bancos internacionais.
partilhe então connosco como pensa que se resolve o problema.
Mas não me diga coisas à "prós e contras" como "apostar na educação" ou na "cidadania", "sermos solidários", "inclusivos".
Por favor partilhe connosco as suas propostas práticas.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Dezembro 19, 2010, 09:04:33 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "cromwell"
Como você disse anteriormente, os reis de Bragança eram reles, então quer dizer que José Socrates, que quer vender o país a Castela, é melhor que D. João IV, que ao aceitar a coroa, devolveu a independencia ao nosso país

Como gosta de por palavras nunca ditas nas afirmações de outros.......... Também aprendem essa técnica de desconversação no curso de "como propangandear a Monarquia e desargumentar quem discorde"?!!

Fique lá com o seu Dom "Nulo o Irrigador" (direitos de autor reservados ao forista Pilão) e com as suas "crenças" (se realmente forem suas) de um Redentor Nacional Reencarnado, Grande Timoneiro da Nação e Luz da Lusofonia ( a propósito, sempre ganhou a cidadania timorense?). Tal "amor" não deve ser perturbado pelos descrentes e infiéis, como a minha republicana pessoa.


PS: Quanto á Internacional, gostei, mas não tem por aí Rammstein?  :mrgreen:

Não vou dizer mais nada. Simplesmente não vale a pena.
Você não tem respeito pelas convicções do outros, no caso de serem contrárias à sua.

Só mais uma coisa. O movimento monárquico está a crescer e tenho presenceado esse crescimento.
Tenha muito "medo", porque de gente como você que insultam a Nação sem nenhuma piedade, não tenho eu medo e não aceito esses insultos assim sem mais nem menos.

Feliz Natal e Bom Republicano Ano Novo, recheado de crise.
E viva os portugueses, porque são eles que representam a Nação,  lugar esse que não pertence a República.


Cumprimentos
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Luso em Dezembro 19, 2010, 09:27:42 pm
Eu considero-me monárquico (constitucionalista) porque entendo que um Rei (com poderes para dissolver o parlamento e nomear um governo para um mandato) é o derradeiro obstáculo à influência comprada de interesses estranhos à Nação.
Aquela desculpa da necessidade da legitimação pelo voto de tudo e mais alguma coisa tem que se lhe diga: aliás, basta ver a história dos últimos 35 anos e claramente a mais recente.
Facilmente se compram eleitos!

Dito isto, julgo que não faz sentido neste momento antagonismos entre portugueses que querem bem ao seu país.
E por várias razões:

1.º Por serem poucos;
2.º Por serem ainda menos os que dedicam mais que um par de neurónios e disponibilidade para se aborrecer com estas questões.

Há gente com talento e qualidade que quer bem a Portugal (apesar de serem reles republicanos). Tais pessoas devem ser respeitadas. Acima de tudo são nossos dignos compatriotas (os que se dizem portugueses). E eu estou certo que também há do "outro lado" que pensa o mesmo.

Dediquemos as nossas atenções a ameaças mais sérias, que a coisa não está para divisões desnecessárias.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 19, 2010, 09:48:51 pm
É certo que o nosso povo não é um povo esclarecido. Também é certo que isso não se muda do pé para a mão. Mas não tenho a minima dúvida que um lider "forte", por muito esclarecido que seja, não tem como colocar ou inverter caminho se o povo em baixo está alienado às ameaças sobre ele mesmo, a não ser que..... Ditadura.

E é em ditadura que se vai esclarecer e educar as gerações vindouras?!!! Tenho as mais sérias dúvidas. Poder sem contra-poder sempre deu raia. Contudo tenho uma certa "fé". Afinal é o frio e a fome que põe a lebre ao caminho. Não havia era necessidade de se chegar a esse ponto.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Luso em Dezembro 19, 2010, 10:06:54 pm
Citação de: "FoxTroop"
É certo que o nosso povo não é um povo esclarecido. Também é certo que isso não se muda do pé para a mão. Mas não tenho a minima dúvida que um lider "forte", por muito esclarecido que seja, não tem como colocar ou inverter caminho se o povo em baixo está alienado às ameaças sobre ele mesmo, a não ser que..... Ditadura.

E é em ditadura que se vai esclarecer e educar as gerações vindouras?!!! Tenho as mais sérias dúvidas. Poder sem contra-poder sempre deu raia. Contudo tenho uma certa "fé". Afinal é o frio e a fome que põe a lebre ao caminho. Não havia era necessidade de se chegar a esse ponto.


Fox...
A porra é que, com um poder corrupto, a oposição também o será. Ou fraca a ponto de se tornar irrelevante.
Poder é isso mesmo...poder.
Gostaria de apontar um caminho sem riscos, mas isso não existe.
Neste momento sou apolgista - e vou assumi-lo - de uma ditadura enquadrada por uma constituição, capaz de criar condições para:

1 - Pôr ordem na justiça;
2 - Pôr ordem nas forças de segurança e forças armadas;
3-  Pôr ordem na educação.

Este povo não está apto para a democracia e desde que começou o nosso regime cleptocrátic... democrático, mais dessa capacidade nos estamos a afastar, para irmos em direcção a uma bestialização que se adivinha servil e abjecta, mas mais adequada ao serviço de um totalitarismo internacionalista, e não de um país soberano, atento e digno.

Triste de nós se pensarmos que a nossa sociedade atingiu o zénite do desenvolvimento só porque colocamos periodicamente uns papelecos riscados que legitimarão o poder de uns cromos inimputáveis (e que alguns juristas e constitucionalistas por esse mesmo motivo "legalizam").
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: PILAO251 em Dezembro 23, 2010, 09:03:44 am
Caríssimo Luso
Tem razão.
Depois de ler o seu comentário, pensei maduramente e cheguei a simples conclusão.
Tenho sido toda a vida um PERFEITO IDIOTA.
Att., sou
Saúde e desporto
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: papatango em Dezembro 23, 2010, 10:45:39 pm
PILAO251 : Eu creio que as afirmações anteriores estão relacionadas com o facto de muitos neste país, se começarem a aperceber de que o problema da educação existe, mas que os problemas do país não são necessariamente resultado do problema que temos com a educação.

Eu também estou de acordo com a afirmação de que uma população educada e com formação conduzirá um país a um futuro melhor, mas o problema é que o país não é exactamente governado pelos analfabetos, mas sim pelas suas elites e quando olhamos para a realidade do país, concluímos que nunca os portugueses foram tão cultos como são hoje.

A tudo isto soma-se o facto de Portugal ter um problema que existe desde há séculos: Os portugueses habituaram-se ao Estado e à dependência do subsidio. Já vemos isso na alta idade média em que dos municípios pediam ao rei que aumentasse o numero de tenças e o numero de abades que podiam ser subsidiados directamente pelo Rei.
O Saraiva diz-nos que é de 1227 o documento mais antigo em que se acusa os juízes de não resolverem as queixas apresentadas pelos pobres, por pressão dos poderosos.
Passaram-se 783 anos neste mesmo país e hoje, continuamos ver um sistema judicial não permite aos que não têm poder apresentar queixas contra os poderosos.

Os poderes instalados, vivendo à sombra dos subsídios, vão defender até ao fim os seus privilégios as suas «Tenças», em suma, o seu quinhão do dinheiro dos impostos.

É natural que, olhando para esta realidade, um cidadão que até não é analfabeto nem estúpido, conclua que nestes quase oito séculos, o comportamento de parte das nossas elites governantes não mudou nada.
É por isso legítimo deduzir que, mesmo que os pobres passem a ser mais esclarecidos, a questão da partilha do bolo dos impostos, continue a ser um problema, porque é desse bolo que vem o dinheiro para sustentar as elites improdutivas mas extremamente caras que sempre caracterizaram este país.

O Saraiva afirma que a tensão entre estes dois polos foi crescendo ao longo do resto do século XIII e foi a principal razão da crise que ocorreria no final do século XIV, e que culminou com a intervenção castelhana em Portugal, rechaçada como sabemos com a vitória em Aljubarrota, em que foram derrotados os castelhanos, mas também muitos dos nobres mais conservadores e subsidio-dependentes.

Isto é um pouco simplificar demais, mas há razões para acreditar que continuamos na mesma e que o problema não é por isso um problema de educação, nem tampouco um problema de regime.

Será um problema da sociedade portuguesa, do nosso conservadorismo e da nossa incapacidade para mudar.

Esse é o nosso problema. Se mudarmos esse paradigma, seremos um país normal.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Dezembro 24, 2010, 12:28:04 am
Luso, eu não acredito que uma ditadura seja solução. Será sempre um ditadura e como qualquer centro de poder não vai dar educação, justiça nem por ordem nas FA's e FS's de modo a que depois lhe mine o poder. Concordo que não existe caminho livre de riscos mas, entre os caminhos a escolher, esse parece o mais arriscado. Mesmo que aparecesse alguém competente, bem rodeado por pessoas capazes, o simples facto de ser uma ditadura colocaria uma espada sobre a sua cabeça. Poderia alguma vez, num contexto politico internacional como o actual, um ditador de um país sem capacidade minima de defesa (ou pelo menos capacidade de vender cara qualquer aventura de terceiros) mover qualquer politica de beneficio da sua nação que contrariasse os interesses de estrangeiros?!!! Com uma base democrática ainda tem alguma (muito pouca) margem de manobra, com um sistema ditacturial, nenhuma.
Para mim, essa solução além de ser uma demostração de perfeita incapacidade, como povo, de Portugal, teria as bases internas e externas cortadas à partida. (O mundo é redondo e não se sabe o contexto politico do amanhã, por isso isto é apena académico) Compreendo também quando fala da realidade que apanhou pela frente mas, muito provavelmente, era o único a "perder" o seu tempo na "reunião da Junta". Se lá batessem 20 ou 30 cidadãos decididos e informados, como seria? Tal como eu aqui, não sei a resposta, mas dúvido que fosse igual.


PapaTango, compreendo o seu raciocinio mas abordo a questão de outro modo. É certo o que afirma sobre o Sec. XIII e os problemas que existiam nessa época, mas também é certo que isso era transversal a toda a sociedade europeia da época. Portugal não era excepção, mas sim a regra. As outra nações evoluiram, muitas vezes com convulsões internas gravíssimas e chegaram ao ponto onde estão hoje. Nós continuamos, salvando as devidas distancias, na mesma. Culpa das elites?!!! Sim, sem dúvida. O povo é santinho e explorado?!!! Hóstia, de maneira nenhuma. As nossas elites não aparecem por magia. Nem sequer vêm de outro planeta. Nascem nos mesmos hospitais que nós, estudam nas mesmas escolas, frequentam as mesmas universidades (alguns, porque parece que existe para aí um pseudo-"inginheiro" de Domingo), ou seja, básicamente vêm do povo. Um povo que é encostado, mesquinho, que está sempre à espera de "lixar" o próximo e ainda se gaba disso, espera o quê das suas elites?!!! Competência?!!!! Um povo que quando é enganado e roubado por quem deveria zelar por ele, na maioria das vezes limita-se a dizer que se estivesse no lugar deles fazia a mesma coisa merece o quê?!!!! A maior mágoa do português é naõ ter tido a capacidade de estar no lugar do gajo que o explorou, ponto. Sentir que o outro foi mais esperto que ele E isso é, acima de tudo, um défice de educação cívica e cultural. Mas tal como disse atrás, é o frio e a fome que metem a lebre ao caminho e nesta nova geração já começo a ver muita gente com uma consciência cívica diferente e isso dá-me um pouco de esperança.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Luso em Dezembro 24, 2010, 03:01:07 pm
Citar
Mas tal como disse atrás, é o frio e a fome que metem a lebre ao caminho e nesta nova geração já começo a ver muita gente com uma consciência cívica diferente e isso dá-me um pouco de esperança.

Muito bem dito, e devo também registar essa diferente visão das coisas das novas gerações, pelos menos de alguns espécimes, não de muitos, é certo, mas de alguns que se atravem a pensar. A formatação ideológica de esquerda, do políticamente correcto, não apanha toda a gente.

Quanto ao resto, Fox, quando falo de forma pessimista deve-se a uma série de experiências (e de trabalho diário) que vão muito além da realidade política de uma junta de freguesia. Acredite. Embora outros cenários fossem bem do meu agrado (mudanças eficazes e progressivas - no bom sentido - promovidas pela massa popular atenta e esclarecida, através de sufrágio, referendos e associativismo com vista à execução de políticas bem definidas e justificadas) por agora constato que isso é totalmente irrealista e cada vez mais a caminho da impossibilidade. Daí defender o tal "homem providencial" capaz de proceder a um milagre, porque de outra maneira irá doer durante muito mais tempo.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 10, 2011, 10:18:55 pm
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Debate "Monarquia vs República" na ES/3 Garcia da Orta


O anfiteatro do velho Liceu - o "Garcia" - acolheu mais um debate sobre a questão do Regime. Intervenientes: do lado monárquico, Jorge Leão, Presidente da Direcção da Real Associação do Porto; pela República, Artur Santos Silva, Presidente da Comissão Nacional para as Comemorações do Centenário da dita.

Às iniciais alocuções dos convidados, seguiram-se as interpelações da assistência. Dentro dos trâmites normais, sem nada a assinalar além da singular circunstância de o único visado ser o Dr. Santos Silva - por uma senhora de idade avançada, fazendo questão de o homenagear, e por os demais intervenientes que acharam por bem questionar os seus pontos de vista.

Destes, sem excepção, todos se apresentaram como monárquicos.

O recinto esgotou a lotação. Mas, no possivelmente maior "liceu" do Porto, não compareceram ao debate os estudantes republicanos. Onde páram eles?
http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/417361 ... w=24384045 (http://corta-fitas.blogs.sapo.pt/4173613.html?view=24384045)

Todos os intervenientes se apresentaram como monárquicos.

"Assustador", não é? :lol:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Vicente de Lisboa em Fevereiro 11, 2011, 12:43:16 pm
Ora cá está um belo exemplo da importância da democracia e do contraste de pontos de vista.

Quando li o artigo e a frase com bold, e antes de ler o comentário do caro Cromwell, estava a pensar que ia ser uma resposta triste e deprimida.
É que esse facto parece-me resultar claramente de algo nada abonatório às vontades Monárquicas: a Republica está tão bem implantada que só mesmo a minoria contra ela é que se dá ao trabalho de a debater e de marcar as efemérides. Mas depois vi que efectivamente era possível outra interpretação. E viva a democracia!  :mrgreen:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 11, 2011, 04:48:32 pm
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Ora cá está um belo exemplo da importância da democracia e do contraste de pontos de vista.

Quando li o artigo e a frase com bold, e antes de ler o comentário do caro Cromwell, estava a pensar que ia ser uma resposta triste e deprimida.
É que esse facto parece-me resultar claramente de algo nada abonatório às vontades Monárquicas: a Republica está tão bem implantada que só mesmo a minoria contra ela é que se dá ao trabalho de a debater e de marcar as efemérides. Mas depois vi que efectivamente era possível outra interpretação. E viva a democracia!  :lol:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 11, 2011, 05:11:30 pm
Cromwell infelizmente isso não demonstra nem uma coisa ou outra, mostra sim, o descrédito dos politicos em Portugal. Depois há a questão de o cargo de presidente não tem o peso de outros cargos, na prática o presidente influência e não decide. Quem tem verdadeiramente o poder politico é o governo e a assembleia da república.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 11, 2011, 06:24:27 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Cromwell infelizmente isso não demonstra nem uma coisa ou outra, mostra sim, o descrédito dos politicos em Portugal. Depois há a questão de o cargo de presidente não tem o peso de outros cargos, na prática o presidente influência e não decide. Quem tem verdadeiramente o poder politico é o governo e a assembleia da república.

Então que tal dar a chefia do estado a quem não influência? Alguem que não pertence a partidos? Alguem que não anda às guerrinhas Presidência vs Governo?

Monarquia traz mais estabilidade.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: FoxTroop em Fevereiro 11, 2011, 07:25:34 pm
Citação de: "cromwell"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Cromwell infelizmente isso não demonstra nem uma coisa ou outra, mostra sim, o descrédito dos politicos em Portugal. Depois há a questão de o cargo de presidente não tem o peso de outros cargos, na prática o presidente influência e não decide. Quem tem verdadeiramente o poder politico é o governo e a assembleia da república.

Então que tal dar a chefia do estado a quem não influência? Alguem que não pertence a partidos? Alguem que não anda às guerrinhas Presidência vs Governo?

Monarquia traz mais estabilidade.

Claro que traz. Basta ver a Bélgica  :lol:   :lol:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 11, 2011, 08:59:09 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citação de: "cromwell"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Cromwell infelizmente isso não demonstra nem uma coisa ou outra, mostra sim, o descrédito dos politicos em Portugal. Depois há a questão de o cargo de presidente não tem o peso de outros cargos, na prática o presidente influência e não decide. Quem tem verdadeiramente o poder politico é o governo e a assembleia da república.

Então que tal dar a chefia do estado a quem não influência? Alguem que não pertence a partidos? Alguem que não anda às guerrinhas Presidência vs Governo?

Monarquia traz mais estabilidade.

Claro que traz. Basta ver a Bélgica  :lol:   :lol:

E basta ver o Egipto......e basta ver a Grécia......e basta ver-nos a nós próprios.

Quanto à Bélgica, o rei até tem se esforçado imenso para a formação de um governo. Na Jordânia (monarquia) o rei demitiu o governo quando o povo veio às ruas manifestar-se contra este.


Mas claro, o caro Foxtroop, paladino da luta anti-monárquica neste forum, tinha que vir e atirar um comentário numa só frase.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Luso em Fevereiro 12, 2011, 12:44:18 pm
Cromwell,

Você prefere a companhia de tótós que são monárquicos, ou de gente que não faz questão de o ser mas é ilustrada, de qualidade e patriota?
Eu sou monárquico e preferido de longe a companhia dos segundos.

Reconsidere essa sua "exigência" insensata que não lhe é saudável e que presta um mau serviço à causa maior que é a grandeza de Portugal, e a dignidade da causa monárquica que não pode ser confundida com uma vulgar e muito superficial clubite.

Sinceramente, não sei que mais possa dizer, mas insisto: Portugal tem pouca gente de qualidade e essa gente deve estar unida e não dividida por questões comparativamente menores perante a Causa Nacional.
Ou será que o que digo é de difícil compreensão?

Isto não futebol, carago... :roll:
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 12, 2011, 03:14:44 pm
Citação de: "Luso"
Cromwell,

Você prefere a companhia de tótós que são monárquicos, ou de gente que não faz questão de o ser mas é ilustrada, de qualidade e patriota?
Eu sou monárquico e preferido de longe a companhia dos segundos.

Reconsidere essa sua "exigência" insensata que não lhe é saudável e que presta um mau serviço à causa maior que é a grandeza de Portugal, e a dignidade da causa monárquica que não pode ser confundida com uma vulgar e muito superficial clubite.

Sinceramente, não sei que mais possa dizer, mas insisto: Portugal tem pouca gente de qualidade e essa gente deve estar unida e não dividida por questões comparativamente menores perante a Causa Nacional.
Ou será que o que digo é de difícil compreensão?

Isto não futebol, carago... :roll:

Et tu, Lusus?

Falando agora a sério.....

Quem será o tótó? Aquele que tem orgulho do passado de Portugal e do que foi outrora ou aquele que é preconceituoso e que goza daqueles que vão directamente contra a sua ideologia e convicções?
Não tenho nenhum problema que existam republicanos a defenderem a República, mas existe uma parte de republicanos(alguns bem presentes neste forum) que parecem que têm algum problema em que existam monárquicos.
Lembro-me de ter posto um vídeo sobre o tema República vs Monarquia e um desse tipo de republicanos não quis ver o resto, porque estava em inglês, apesar de ter legendas. Que bela razão para ignorar o vídeo!

Lembreme-nos que é do republicanismo extremista que nasceu o movimento iberista. E já li muita coisa de republicanos deste forum que assemelha-se muito ao pensamento de um iberista. Um republicano (o mesmo que afirmou ignorar o vídeo) acusou na pagina 3 deste tópico que a familia dos Bragança era uma família relés e que nunca deviam ter organizado a restauração da indepêndencia.

Não está a ver o paradoxo, caro Luso?

Concluindo, quem está a criar divisões não sou eu, são esses republicanos, que troçam de mim constantemente, tal e qual como fizeram anteriormente a outros patriotas republicanos e monárquicos.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 12, 2011, 03:39:08 pm
Ó Cromwell, isto não é uma conspiração para te "apanhar", mas tu não podes ver a vida a preto e branco. A vida está cheio de cinzentos, tu e qualquer pessoa tem que ver para além das cores, além do superficial, ver o que é que cada pessoa, cada entidade defende no seu intimo. O Fox é repúblicano como eu, tu e o Luso somos monárquicos (e cada um tem as suas razões); no entanto todos nós defendemos a integridade da nação portuguesa. Infelizmente voltamos ao mesmo de à umas semanas atrás, tu defendias o Cavaco porque era de "direita" e porque ele disse umas chaladas pseudo-patriótas, no entanto ele foi o grande chacineiro da industria nacional. É claro que é preferivel um Cavaco a um Alegre, mas se calhar seria melhor um individuo fora dos grupos de amigos e de interesses que são os partidos politicos (penso eu de que).

Já estou em oftopic, por isso voltando à conversa inicial, passa para além das "cores" politicas e concentra-te no essencial.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 12, 2011, 03:48:14 pm
Eu não digo mais nada. A partir de agora, só ponho notícias e artigos.

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“A Monarquia não tem dono !”

A Monarquia não tem dono, nem à Esquerda e nem à Direita. O Rei não é fascista e nem comunista, víamos uma colagem da extrema-direita com o PNR à cabeça nas comemorações do 1 de Dezembro nos Restauradores em Lisboa … pura propaganda xenófoba incompatível com os ideais Monárquicos. Os Monárquicos estão em todo o lado, em todas as famílias, todos os empregos, todos partidos, todas as raças, todas as orientações sexuais.
Não precisamos de extremistas para nos ensinarem os valores de Pátria e Liberdade, temos muito presentes em nós os Liberais de 1828 e os Resistentes de 1919 … e hoje com Arq. Ribeiro Teles e outros acreditamos profundamente que é possível viver em Monarquia com Democracia e em Liberdade !

Rui Monteiro

http://causamonarquica.com/2011/02/12/a ... -tem-dono/ (http://causamonarquica.com/2011/02/12/a-monarquia-nao-tem-dono/)

Vamos ver como será o próximo ataque. Verei mas não responderei.
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 15, 2011, 11:56:13 pm

Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: cromwell em Fevereiro 26, 2011, 10:34:05 pm
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(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcausamonarquica.files.wordpress.com%2F2011%2F02%2Fantonio_barreto-pagina.jpg&hash=7f5eb9fc604c3921dd39da4d24b38e4b)
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fcausamonarquica.files.wordpress.com%2F2011%2F02%2Fab.jpg&hash=07412acaeabe26773d69037476b588e0)

http://causamonarquica.com/2011/02/22/a ... onvertido/ (http://causamonarquica.com/2011/02/22/antonio-barreto-o-convertido/)
Título: Re: O contra-ataque monárquico
Enviado por: Cabecinhas em Março 16, 2011, 12:10:43 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fc7.quickcachr.fotos.sapo.pt%2Fi%2FB5b06ce27%2F8190993_aiJ8B.jpeg&hash=5981d25c4a354ca2d846f2cd5a9d091c)

Este pequeno quadro consegue desmistificar alguma coisa...