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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Luso em Abril 25, 2010, 01:35:49 pm

Título: Poema a Abril
Enviado por: Luso em Abril 25, 2010, 01:35:49 pm
25 de Abril de 1974

Duzentos capitães ! Não das caravelas
Não os heróis das descobertas e conquistas,
A Cruz de Cristo erguida sobre as velas
Como um altar
que os nossos marinheiros levavam pelo mar
À terra inteira !(Ó esfera armilar. Que fazes tu nessa bandeira?)
Ó marujos do sonho e da aventura,
Ó soldados da nossa antiga glória,
Por vós o Tejo chora,
Por vós põe luto a nossa História !
Duzentos capitães destes de agora ! (Pobres inconscientes)
Levando hilares, ufanos e contentes
A Pátria à sepultura,
Sem sequer se mostrarem compungidos
Como é dever dos soldados vencidos,
Soldados que sem serem batidos
Abandonaram terras, armas e bandeiras,
Populações inteiras
Pretos, brancos, mestiços (Milagre português da nossa raça)
Ao extermínio feroz da populaça.
Ó capitães traidores dum grande ideal
Que tendo herdado um Portugal
Longínquo e ilimitado como o mar
Cuja bandeira, a tremular,
Assinalava o infinito português
Sob a imensidade do céu,
Legais a vossos filhos um Portugal pigmeu,
Um Portugal em miniatura,
Um Portugal de escravos
Enterrado num caixão d'apodrecidos cravos !
Ó tristes capitães ufanos da derrota,
Ó herdeiros anões de Aljubarrota,
Para vossa vergonha e maldição
Vosso filhos mais tarde ocultarão
Os vossos apelidos d'ignomia...
Ó bastardos duma raça de heróis,
Para vossa punição
Vossos filhos morrerão
Espanhóis !

(autor desconhecido)
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: TOMSK em Abril 25, 2010, 03:24:37 pm
Citação de: "Luso"
(autor desconhecido)

Tenho a ideia que o autor deste magnífico poema tinha sido Joaquim Paço d' Arcos.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Duarte em Abril 25, 2010, 04:07:53 pm
:G-beer2:
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: cromwell em Abril 25, 2010, 07:21:09 pm
Não percebo esta gente toda! :shock:

A ditadura fez alguma coisa boa para Portugal, com a excepção de ter sido um governo de caracter nacionalista e de ter livrado o nosso país da horrorosa 1º República? NÃO!

Eu sei que vieram sangessugas do erário público como substitutos e que só estão lá para terem mais dinheiro no bolso, mas a liberdade é a maior dádiva que o ser humano pode receber e felizmente nós a adquirimos e hoje em dia podemos criticar o governo em qualquer lado, podemos fazer greves, fazer manifestações e o melhor de tudo, podemos contribuir para a expulsão desses sugadores de dinheiro da política. Se esses sugadores lá continuam, é porque votamos onde não deviamos votar.

O único que falta no nosso país é implantar o verdadeiro Portugal, o Portugal que se perdeu a um século e cujo o líder é o verdadeiro representante do povo português: O PORTUGAL MONÁRQUICO! Esse seria o verdadeiro Portugal democrático , recuperado de um longo século de jacobinismo selvagem e totalitário.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: teXou em Abril 26, 2010, 11:36:08 am
25 de Abril

Esta é a madrugada que eu esperava
O dia inicial inteiro e limpo
Onde emergimos da noite e do silêncio
E livres habitamos a substância do tempo.


Sophia de Mello Breyner Andresen
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Dr Oliveira Salazar em Abril 26, 2010, 01:27:11 pm
Citação de: "cromwell"

A ditadura fez alguma coisa boa para Portugal, com a excepção de ter sido um governo de caracter nacionalista e de ter livrado o nosso país da horrorosa 1º República? NÃO!


Por alguma razão os portugueses votaram em Salazar como o maior português de sempre.

Nasceu pobre, filho de camponeses, na aldeia do Vimieiro, Freguesia de Sta. Comba Dão. Estudou em Viseu e mais tarde em Coimbra onde se Formou.
Foi ministro das Finanças, presidente do Conselho de Ministros, fundador e chefe do partido União Nacional. Equilibrou as finanças públicas, criou as condições para o desenvolvimento económico e conseguiu que Portugal e Espanha ficassem de fora da II Guerra Mundial. Manteve a separação entre o Estado e a Igreja e foi o maior Obreiro da Pátria, tendo feito milhares de Obras Públicas de grande interesse: -Estradas, edifícios públicos (escolas, pontes, hospitais, quartéis, tribunais) bairros sociais para os pobres, barragens, etc. tanto em Portugal como nas Colónias Ultramarinas. Quando faleceu, pobre exactamente como havia nascido, deixou nos cofres do Estado 900 Toneladas em ouro.

http://www.youtube.com/watch?v=ztqpjowYyCk (http://www.youtube.com/watch?v=ztqpjowYyCk)

Graças à acção de Salazar, o País entrou em franca recuperação, em todos os sectores. Assim:

1) pronta reabilitação do escudo, que veio a ser das moedas mais valorizadas do mundo, a par do dólar americano e do franco suíço; orçamentos  equilibrados; não mais vencimentos em atraso; substituição e sucessivo aumento de reservas de ouro, que no fim do regime eram perto de 900 toneladas; insignificante dívida pública, externa e interna, sempre limitadas a níveis tidos por convenientes;

2) obras públicas: grande rede de edifícios escolares, a todos os níveis de ensino; aeroportos e remodelação de portos; novos hospitais, e tribunais, e quartéis para o Exército, Marinha e Aviação; remodelação das estradas e construção de pontes; reparação de edifícios e monumentos nacionais, etc. etc., e a Ponte Salazar;

3) grandes barragens, quer de energia eléctrica, quer de irrigação agrícola e abastecimento público; florestação de várias serras, sem árvores; planos de fomento; arranque do desenvolvimento quer industrial, quer do turismo (de início, com as Pousadas; depois, com médios e grandes hóteis), etc. etc.;

4) no campo social: deixou de haver quer grupos de pobres a pedir pelas portas, quer filas de mendigos, em dias de romaria; e início de salários mínimos, horário de trabalho, abono de família e assistência médica e medicamentosa; construção de esplêndidos bairros sociais, com casas adquiridas por encargo mensal compatível com os salários de então; e criação das Casas do Povo e Casas dos Pescadores; e férias na FNAT, a preço acessível aos trabalhadores; e cursos de Formação Profissional Acelerada, etc. etc.;

5) fomento do ensino a todos os níveis - e criação do ensino técnico-profissional, nas escolas comerciais e industriais e agrícolas; grande campanha contra o analfabetismo, em grande parte vindo do regime anterior;

6) celebração da Concordata com a Santa Sé, a pôr termo a injustiças sofridas pela Igreja Católica - e assegurando-Ihe liberdade de culto;

7) a grandiosa Exposição do Mundo Português, em frente ao Mosteiro dos Jerónimos;

8) construção de grandes paquetes: Santa Maria, Vera Cruz e Infante D. Henrique;


9) e, principalmente, o espectacular sucesso no campo da cultura: Artes, Letras e Ciências.
Com efeito: o sentido quer de dignidade, quer de grandeza que o Estado Novo imprimiu à vida nacional, em breves anos fez com que surgisse uma vasta plêiade de grandes valores, tanto na Situação, como na Oposição, com nomes que o povo ainda bem recorda e que agora não têm par. Apenas uma breve resenha: Medicina: Egas Moniz (prémio Nobel, em 1943) e Francisco Gentil (fundador do Instituto Português de Oncologia); Matemática: Bento Caraça, Vicente Gonçalves, Esparteiro, Mira Fernandes; Engenharia: Duarte Pacheco, Edgar Cardoso, etc.; Escultura: Francisco Franco, Leopoldo de Almeida, Barata Feyo, etc.; Arquitectura: Raul Lino, Cotinelli Telmo, Januário Godinho, etc.; Pintura: Vieira da Silva, Almada Negreiros, João Reis, Henrique Medina, Cargaleiro, Carlos Botelho, etc.; Direito: em Coimbra, Alberto dos Reis e Antunes Varela; em Lisboa, Marcello Caetano, Cavaleiro Ferreira, etc.; Advocacia: Bostorf Silva, J. G. Sa' Carneiro, Azeredo Perdigão, etc.; Teatro e cinema: actrizes: Rey Collaço, Maria Mattos, Palmira Bastos e Laura Alves; actores: Vasco Santana, António Silva, Vilarett, Ribeirinho, etc.; Escritores: Júlio Dantas, Aquilino Ribeiro, Vitorino Nemésio, Miguel Torga, Fernando Namora, etc. etc.; Poetas: José' Régio, Correia de Oliveira, Moreira das Neves, etc.; jornalistas: António Ferro, Norberto Lopes, Ferreira da Costa; Historiadores: Alfredo Pimenta, Damião Peres, Jaime Cortesão, António José Saraiva, Franco Nogueira; Realizadores de cinema: Lopes Ribeiro, Leitão de Barros, Artur Duarte, com filmes que ainda hoje se recordam e são vistos com muito agrado na televisão; Música: piano: Viana da Motta, Varela Cid, Maria João Pires; violoncelo: Guilhermina Suggia; maestros e compositores: Freitas Branco, Frederico de Freitas, Tavares Belo, Ruy Coelho, Jolli Braga Santos; canções populares: Alberto Ribeiro; fado: Alfredo Marceneiro, Hermínia Silva, Amália Rodrigues; Cultura popular: renasce o artesanato, em peças de barro e cerâmica, e de ferro forjado e de cobre; e surgem grupos folclóricos, por todo o País, e que de tudo foi grande impulsionador António Ferro.

http://www.youtube.com/watch?v=gSmhpa3ECns (http://www.youtube.com/watch?v=gSmhpa3ECns)
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: mccormick em Abril 26, 2010, 01:48:05 pm
Realmenta a Democracia está longe de ser um sistema perfeito, a prová-lo estão as asneiras que acima se escrevem e que são fruto da ignorancia confrangedora de quem graças ao sistema democrático pode escrever textos como os aqui apresentados tecendo laudas ao Dr. Salazar, sem ir preso por uma PIDE dos tempos modernos.
IMPORTA RECORDAR O PASSADO PARA QUE ESTE NÃO SE REPITA.

25 DE ABRIL SEMPRE FASCISMO E SALAZAR NUNCA MAIS.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: teXou em Abril 26, 2010, 02:15:46 pm
Citação de: "Dr Oliveira Salazar"
...

O original da vossa prosa encontra-se aqui: http://salazar.weblog.com.pt/arquivo/2005/02/a_verdade_da_hi.html

À força de o escrever por toda a parte, aquilo torna-se uma ação de fé.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Luso em Abril 26, 2010, 07:17:40 pm
O poema é verdadeiro, literal e até geometricamente.
As meninas do papá de ambos os sexos e de todas as ideias bem podem pensar o contrário. Não é isso que vai mudar a realidade.
E as mininas terão a oportunidade de constatar isso daqui a uns tempinhos quando aprenderem nem que seja por razões rasteiras (logo ao vosso alcance gosto) como matéria prima, indústria pesada, custos de produção, vantagens de comparativas e autosuficiência.
Falar das consequentes Indepêndencia e soberania será demais para os vossos limitados mas muito poéticos cérebros. Se os vossos papás não conseguirem, será a fomeca a mostrar-vos a verdade.
E por aqui me fico sem mencionar as questões mais importantes, fora do alcance da vossa limitadíssima inteligência e cultura.
O tempo mostrará quem tem razão.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: HJAB em Abril 26, 2010, 07:46:07 pm
O que eu acho extraordinário é existiram pessoas que se arrogam superiores aos outros e tentam camuflar isso com alguma “poesia”; qualquer ser humano necessita de verdadeira liberdade para florescer.
Para mim, quem acha que devemos ser eternamente governados por um qualquer “iluminado” , será sempre um ser incompleto uma vez que assume que ele próprio e ou outros demais nunca serão capazes de “dar um passo” sem que esse “iluminado” lhes diga para onde irem.
Ò meus amigos: cresçam! Pensem pelas vossas cabecinhas e deixem de depositar a vossa confiança em seres iluminados: nunca existiram nem hão-de existir.
O tempo para seguirmos cegamente um “ser superior” chama-se infância.
Depois já se aperceberam da violência mal contida, nos discursos de quem defende este tipo de visão?  São ameaças  a torto e a direito…lamentável; isto de pessoas que dizem amar Portugal. Amar o país é amar o seu povo: todo: não apenas aquele que fará parte daquela elite na qual (na vossa imaginação) se colocam.
A democracia é o sistema melhor que existe: permite que todos possam dizer o que lhes apetece: os saudosistas do botas não gostam também de mandar as suas bocas?
Pensam que o botas vos ia deixar falar demasiado: qualquer ditador elimina sempre aqueles que despontam.
Vocês falam muito, mas se uma nova ditadura se implantasse, depressa perdiam o pio (figurativa e literalmente).
Deixem-se de criancices e relaxem: viverão melhor e mais tempo
Um abraço para todos
PS: Mais extraordinário que os que defendem o Botas são aqueles que defendem um novo império colonial; para mim ainda vamos descobrir que afinal é algum puto que manda este tipo de idiotices só para nos por todos a discutir…porque se alguém adulto acredita nisto então…só poderemos ter muita pena.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Luso em Abril 27, 2010, 12:39:16 am
Hjab, você é um lírico de primeira. Em tudo o que faço tem que ter MUITO cuidadinho com o que digo.
Até para fazer cumprir a lei veja bem!

Dizer o que apetece! Ah!
É como lhe digo, sr poeta: vai ver de que e lhe lhe vale "falar à vontade" contra um aldrabão de feira, um sabidola de delito comum, quando tem que lidar com o meio. Você sabe ZERO!
E como o sr. poeta vai constatar, a menos que sejas daqueles reformados  de ouro abrilados, é que o "falar á vontade" de pouco lhe vai servir para encher a barriga, a si é à sua família. Quando muito essa pseudo-liberdade (porque um ambiente de liberdade é o que nos permite sermos responsáveis por nós próprios) dá para desabafos e para criações de pseudo-intelectuais da treta. E para que os adversários do regime se auto-denunciem!
Vá enganar meninos de escola!
Eu, à minha maneira faço por prevenir e combater o crime e a corrupção e o sistema o que faz?
ZERO!
Mas sempre me dá a oportunidade de - ainda poder desabafar e com pseudónimo e baixinho!
Vá enganar meninos de escola (ou das universidades que é a mesma coisa).
A democracia sem estruturas e bases civilizacionais fortes (que os poetas como você tem particular talento em destruir porque não conhecem a realidade) é um conceito tão oco como uma bizantinice qualquer. É uma abstração irrelevante.
Primeiro é preciso recuperar esses valores civilizacionais que possam sustentar uma verdadeira democracia, alicerçada no genuíno interesse do povo sobre aquilo que lhe diz respeito e no correcto funcionamento da justiça.
Mas isso não existe. Há apenas "poesia" para enganar palermas.
E quando só há poetas - e escandalosamente ignorantes e de má fé ainda por cima - só nos resta esse homem providencial que pode mudar as coisas de cima para baixo.
Porque o povo não quer saber, e quando quer saber, só o tramam.
Sabe a quem é que você, "poeta" deve pedir responsabilidades pelo tempo e oportunidades perdidas e por todas as tragédias e assassínios?
A outros tantos "poetas".
Ao diabo com os "poetas"!

Acredite poeta: você e outros tantos como você, acham-se uma grande coisa. Acham-se iguais aos demais, a gente mais bem preparada. A gente que genuinamente estuda e se procura informar e que sobretudo sabe que tem muito que aprender.
E vocês, poetas, não sabem a ponta de um corno!
E o vosso "poema" tem sido um NOJO!
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Cabecinhas em Abril 27, 2010, 10:06:17 am
Caro Luso é preciso ter calma... senão perdemos a razão por mais que a tenhamos!
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Dr Oliveira Salazar em Abril 27, 2010, 03:31:56 pm
Citação de: "mccormick"
Realmenta a Democracia está longe de ser um sistema perfeito, a prová-lo estão as asneiras que acima se escrevem e que são fruto da ignorancia confrangedora de quem graças ao sistema democrático pode escrever textos como os aqui apresentados tecendo laudas ao Dr. Salazar, sem ir preso por uma PIDE dos tempos modernos.
IMPORTA RECORDAR O PASSADO PARA QUE ESTE NÃO SE REPITA.

25 DE ABRIL SEMPRE FASCISMO E SALAZAR NUNCA MAIS.

Os pretensos defensores da liberdade revelam os seus tiques anti-democráticos quando se fala no Dr. Oliveira Salazar.

Ataques pessoais, difamação e mentiras são a base de argumentação da esquerda panfletária porque não consegue contrariar os factos e ter um debtate de teor histórico civilizado e honesto.

No contexto histórico da época o regime Salazarista não era muito diferente dos regimes de outros países europeus e com certeza em comparação não seria o pior deles quer fossem de esquerda ou de direita.

Falam do Salazarismo, como se todos os seus vícios, defeitos, abusos, crimes, violência e indignidades, pudesse, alguma vez, assemelhar-se a uma ideologia que destruiu a vida a milhões de pessoas culpadas por com ela não alinharem ou, tantas vezes, apenas por existirem.

Podem acusar Salazar de ser um ditador mas até o historiador Fernando Rosas do Bloco de Esquerda admitiu que se Salazar concorresse a eleições a seguir à 2ª GM teria ganho as eleições.

É claro que o regime do Estado novo cometeu alguns erros e cometeu alguns crimes, mas até as "democracias" actuais os cometem e a ex-união soviética e outras ditaduras socialistas devem de ganhar a taça como os regimes mais sanguinários.

A tendência para a viragem democrática de países sujeitos a regimes ditatoriais na Europa era manifesta na altura da revolução e de certo modo inevitável. Os casos grego e espanhol corroboram a tese. O movimento de integração dos países mediterrânicos na família das democracias parlamentares europeias era imparável e não pressupunha qualquer mudança violenta.

Fala-se que agora existe liberdade ...

Mas qual a razão da democracia consagrar a proibição constitucional de organizações fascistas mas não abranger os totalitarismos de esquerda.

No tempo do Salazar não havia liberdade porque o partido comunista era proibido.

Hoje em dia existe "liberdade" porque a união nacional (o partido fascista) é proibido.

Isto é liberdade? Qual é a diferença?

Continuam-se a proibir partidos e associações políticas e de pessoas como no tempo de Salazar.

Até para falar sobre estes assuntos uma pessoa não se pode esticar muito porque pode levar com um processo judicial em cima (a nova censura?) e ir para a cadeia (presos políticos?).

Agora pode-se votar e dantes existia um partido único ...

É verdade.

Mas em vem de um partido único existem 2 que se alternam no poder e são sempre as mesmas pessoas e são básicamente a mesma coisa ideológicamente.

Para quê ir votar em dois candidatos de partidos diferentes se nada vai mudar quem quer que seja o vencedor ?

Isto é um estado democrático ou uma democracia fantoche?

Há gente que gosta de perder tempo ...

No Estado Novo pelo menos não se perdia tempo e dinheiro com guerrinhas de oposição e existia competência e patriotisno na gestão dos dinheiros públicos e não um bando de piranhas a lutar pela sua parte do bolo.

Pode-se falar existe liberdade de expressão ...  excepto quando se fala no fascismo e em Salazar ... mas pode-se falar em coisas decadentes em atentados à moral, pudor e bons costumes e pode-se atacar tudo e todos ... existe liberdade ... só não defendam Salazar.

De resto, as “elites” continuam com a cassete de sempre: uns insistem que Salazar foi o pior tirano da História universal , outros que era provinciano, mesquinho e ignorante.

No meio disto, o povo (ora soberano ora analfabeto, consoante as conveniências) parece cada vez menos impressionado com as tentativas mediáticas de lavagem ao cérebro colectivo.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: P44 em Abril 27, 2010, 03:45:16 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi83.servimg.com%2Fu%2Ff83%2F12%2F53%2F24%2F68%2Fluis_a10.jpg&hash=0f94a01f001d670888a16a20dccb495a)
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: mccormick em Abril 27, 2010, 04:15:02 pm
Não se podem ignorar os factos só porque nos convem, se a ditadura para alguns foi mãe para a maioria foi madrasta ainda que muitos desse disso não se apercebam graças à ignorancia em que eram mantidos. Sim, porque um povo ignorante é um povo manso. Talvez por isso 50 por cento dos portugueses fossem analfabetos. o Próprio Salazar, de inegável inteligencia, não possuia tanta que lhe permitisse ultrapassar a sua personalidade de tirano paternalista que enquanto afaga a cabeça do filho com uma mão segura na outra o cinto com que vai castigar a prole. a sua ignorancia em certos aspectos chegava a ser confrangedora. que dizer de um homem que achava que as maternidades eram desnecessárias pois os filhos deveriam nascer em casa no seio familiar. talvez por isso Portugal tivesse a mais elevada taxa de mortalidade infantil da Europa. Que dizer de um homem, de elevada estatura académica nas ciencias jurídicas e que permitia prisões administrativas e medidas de segurança sem sentença judicial e aplicadas mesmo em casos de absolvição.
E que não se negue a existencia de corrupção, de escandalos, de compadrios, pois era para essa mesma negação que existia a censura. Não será corrupção a admissaõ de pessoal em cargos públicos sem concurso e mediante parecer favorável da PIDE. Era assim naqueles tempos. E se agora conhecemos todos os podres do actual regime podemos agradecer à liberdade de imprensa e à inexistencia de censura.

Que dizer de um homem que acumulou a pasta dos Negócios Estrangeiros sem nunca ter saido do pais, que conhecia os planos para assassinar Humberto Delgado, que conhecia as torturas perpretadas pela polcia politica sem nada fazer, que encheu os cofres estatais de ouro à custa do estado social e da fome de milhoes ( talvez por isso milhoes tenham emigrado e não foram mais porque não podiam).

Enquanto nos outros paises europeus as mulheres eram cidadãos de pleno direito em Portugal eram cidadãos de segunda.
O regime estipulava o que eram bons costumes e através disso condicionava todas as forma de arte.
As liberdades individuais eram de tal modo coarctadas que, através da justificação da segurança do estado, o simples possuir de um isqueiro estava dependente de licença.
A delação era incentivada e não se sabia se o vizinho era informador da PIDE. Esta ajudava o regime a manter-se através do medo.

ETC,ETC,ETC.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: HJAB em Abril 27, 2010, 06:09:46 pm
Realmente nem sei para que escrevo a denunciar este tipo de atitude de altivez de
algumas pessoas: elas acabam por fazer um melhor trabalho a expor-se ao ridículo.
Tiros no próprio pé.
Se fosse nalgum tribunal, bastaria pô-los a testemunhar (se calhar nem era preciso fazer muitas perguntas): o palratório excessivo (quer na quantidade quer no conteúdo) exporia muito bem qual o tipo de posição patética que defendem.
Agrada-me sobretudo este tipo de trocas de argumentos: o espírito de Abril está vivo e
assim continuará: vocês também contribuem para isso.
Qualquer tipo de atitude de aparente superioridade esconde sempre um profundo
sentimento de inferioridade: quem está bem consigo próprio, tem os seus conflitos
resolvidos, não necessita de proclamar aos sete ventos que é muito superior: basta ser
quem é.
Existe uma fundamental e profunda contradição no que dizem: se por um lado se sentem superiores aos demais, sentem-se inferiores o suficiente para necessitarem da ajuda de algum ser providencial que irá decidir por vós; no que é que ficamos? São superiores ao resto dos outros, mas mesmo assim necessitam de alguém para vos darem ordens?    |
Quanto ao ser providencial para salvar Portugal e (quem sabe) o mundo inteiro, espero que não seja o da imagem (avatar): esse não foi o que entregou o País aos estrangeiros, devido a loucuras da juventude não temperadas pela razão?
Se essa a solução, fique lá com ela.
Algo pior do que cometer erros e não aprender com eles...
Em suma, a posição maniqueísta, a esperança numa solução mágica para os problemas (a salvação pelo tal ser providencial), a violência verbal e ameaças veiadas, a ideia de superioridade moral em relação aos demais... um cenário deveras triste e que no passado sempre resultou em grandes retrocessos.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Dr Oliveira Salazar em Abril 29, 2010, 03:25:22 am
Citação de: "mccormick"
Não se podem ignorar os factos só porque nos convem, se a ditadura para alguns foi mãe para a maioria foi madrasta ainda que muitos desse disso não se apercebam graças à ignorancia em que eram mantidos. Sim, porque um povo ignorante é um povo manso. Talvez por isso 50 por cento dos portugueses fossem analfabetos. o Próprio Salazar, de inegável inteligencia, não possuia tanta que lhe permitisse ultrapassar a sua personalidade de tirano paternalista que enquanto afaga a cabeça do filho com uma mão segura na outra o cinto com que vai castigar a prole. a sua ignorancia em certos aspectos chegava a ser confrangedora. que dizer de um homem que achava que as maternidades eram desnecessárias pois os filhos deveriam nascer em casa no seio familiar. talvez por isso Portugal tivesse a mais elevada taxa de mortalidade infantil da Europa. Que dizer de um homem, de elevada estatura académica nas ciencias jurídicas e que permitia prisões administrativas e medidas de segurança sem sentença judicial e aplicadas mesmo em casos de absolvição.
E que não se negue a existencia de corrupção, de escandalos, de compadrios, pois era para essa mesma negação que existia a censura. Não será corrupção a admissaõ de pessoal em cargos públicos sem concurso e mediante parecer favorável da PIDE. Era assim naqueles tempos. E se agora conhecemos todos os podres do actual regime podemos agradecer à liberdade de imprensa e à inexistencia de censura.

Que dizer de um homem que acumulou a pasta dos Negócios Estrangeiros sem nunca ter saido do pais, que conhecia os planos para assassinar Humberto Delgado, que conhecia as torturas perpretadas pela polcia politica sem nada fazer, que encheu os cofres estatais de ouro à custa do estado social e da fome de milhoes ( talvez por isso milhoes tenham emigrado e não foram mais porque não podiam).

Enquanto nos outros paises europeus as mulheres eram cidadãos de pleno direito em Portugal eram cidadãos de segunda.
O regime estipulava o que eram bons costumes e através disso condicionava todas as forma de arte.
As liberdades individuais eram de tal modo coarctadas que, através da justificação da segurança do estado, o simples possuir de um isqueiro estava dependente de licença.
A delação era incentivada e não se sabia se o vizinho era informador da PIDE. Esta ajudava o regime a manter-se através do medo.

ETC,ETC,ETC.

http://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTRepublica.html (http://lusotopia.no.sapo.pt/indexPTRepublica.html)


Esse é um sapo que a muita gente custa engolir.

Como a competência de Salazar recuperou e dinamizou um País falido e com as classes sociais de rastos desde o Regicídio.

Como Salazar salvou Portugal e os Portugueses do horror comunista da defunta URSS e do jugo de Estaline.

Como Salazar salvou o Povo Português de morrer em combate na II Grande Guerra.

http://www.oliveirasalazar.org/download ... 03EA2C.pdf (http://www.oliveirasalazar.org/download/documentos/Estado%20Novo___BBF8CD66-3A85-4A89-AE2E-6FE46B03EA2C.pdf)

Quem tivesse qualificações e formação arranjava emprego facilmente não era como agora. Quando se saía da universidade arranjava-se um bom emprego para toda a vida.
A maior partes dos emigrantes era gente com poucos estudos que vinham do campo, muitos eram quase analfabetos e decidiram tentar a sorte lá fora onde o trabalho manual não qualificado era mais bem remunerado e a procura era elevada.  Outros eram exilados e opositores do regime  e havia também os desertores que tinham medo de ir para a guerra.

Calcula-se que entre 1963 e 1974, tenham vindo para Portugal 104.767 imigrantes caboverdianos. A fim de apoiar este emigração o regime da altura criou um Centro de Apoio aos Trabalhadores Ultramarinos.  O governo português promove a vinda destes emigrantes a fim de colmatar a falta de mão-de-obra que se fazia sentir para as obras públicas (construção do metropolitano de Lisboa, Hotéis no Algarve, obras várias no Porto).

Portugal como país pequeno e periférico anda sempre a reboque dos outros países (agora ainda mais porque já não conta com o império colonial) mas se a governação  fosse incompetente e despesista duvido que crescessemos dentro da média dos outros países europeus até porque o estado intervinha directamente na economia  e era protecionista.
O mais espantoso é que Portugal teve esse crescimento enquanto travava uma guerra colonial com diversas frentes de batalha em diferentes províncias ultramarinas.

Portugal era um país rural e desde a adesão à EFTA em 1956 prosseguiu-se uma política de industrialização e de abertura ao investimento estrangeiro.

Para além das remessas de imigrantes Portugal vivia das colónias e nos anos 60 houve um forte investimento estrangeiro por  exemplo a fábrica da Opel na Azambuja foi inaugurada em 1963.

As pessoas começaram a abandonar os campos e a ir viver para os centros industrializados no litoral e a emigrar lá para fora em busca de melhores oportunidades num movimento de êxodo rural.

http://analisesocial.ics.ul.pt/document ... f87AH1.pdf (http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223385023B5hFA2jw8If87AH1.pdf)

http://www.fep.up.pt/investigacao/worki ... Aguiar.pdf (http://www.fep.up.pt/investigacao/workingpapers/04.05.06_WP146_Afonso%20e%20Aguiar.pdf)

http://analisesocial.ics.ul.pt/document ... s91HT1.pdf (http://analisesocial.ics.ul.pt/documentos/1223917849W3hFM5ez8Zs91HT1.pdf)

http://www2.egi.ua.pt/xxiiaphes/Artigos ... 0Silva.pdf (http://www2.egi.ua.pt/xxiiaphes/Artigos/a%20A%20Silva.pdf)

http://www.gaiasul.edu.pt/pn/roteiros/P ... ial-II.pdf (http://www.gaiasul.edu.pt/pn/roteiros/PortugalUm-retrato-Social-II.pdf)

http://dn.sapo.pt/especiais/interior.as ... POL%CDTICA (http://dn.sapo.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1210686&especial=A%20revolu%E7%E3o%20de%20Abril&seccao=POL%CDTICA)


Existe um ditado português que diz:

Mais depressa se apanha um mentiroso do que um coxo.

O Estado Novo herdou um país com 60% de analfabetos e aquando da revolução já só havia 20% de analfabetos.


Evolução do analfabetismo em Portugal

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2F1.bp.blogspot.com%2F_R3DdHae0b0Y%2FSIfDFIqbeuI%2FAAAAAAAACi4%2FLLalP-KPnqM%2Fs1600%2FTabela%252Banalfabetismo.JPG&hash=69c63cf18c30b9dc7e3a4d548208afaf)

[António Candeias et al. (2007): Alfabetização e Escola em Portugal nos Séculos XIX e XX. Os Censos e as Estatísticas, Fund. C. Gulbenkian, p.40; e Recenseamento da População e Habitação (Portugal) - Censos 2001 (quadro 1.03, População residente segundo o nível de ensino atingido e taxa de analfabetismo), Instituto Nacional de Estatística)]


A situação de ruralidade e anafabetismo foi herdada  desde os tempos da monarquia e da 1ª republica e o Estado Novo fez muito pela educação deste país.

Já desde o tempo da monarquia Portugal estaria atrasado em relação aos outros países europeus.
Portugal sempre foi um país mais virado para o atlântico e para as colónias do que para a europa passando ao lado da revolução industrial do séc. XIX.

Quanto à mortalidade infantil é intelectualmente desonesto comparar o regime salazarista com o pós revolução de Abril sem observar o que havia para trás e a evolução relativa do trabalho que foi feito.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.igeo.pt%2Fatlas%2FImages%2FCap2%2Fcap2b_p94_taxas_mini.jpg&hash=17f301c96009894f237734d5d85f160f)

Este é o tipo de comparação  que a propaganda manipuladora de opiniões marxista costuma fazer e que beneficiou daquilo que já tinha sido feito de bom no passado.

Agora comparando com a 1ª Republica observa-se que não houve estagnação e que houve uma evolução positiva.

Durante o período do estado novo passámos de uma taxa de mortalidade infantil de 140% para algo a rondar 40%.

Passámos de uma esperança de vida de 49 anos para as mulheres e de 44 anos para os homens em 1930 para 70 anos para as mulheres e de 64 anos para os homens em 1970.

A variação relativa positiva foi superior nos anos do estado novo do que no pós 25 de Abril.

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ensp.unl.pt%2Flgraca%2FImage13.gif&hash=c6eedd902497891ab292128f2547c353)

(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.ensp.unl.pt%2Flgraca%2FImage14.gif&hash=636fd372e0f9e4163993828c9cc372c0)

http://www.ensp.unl.pt/lgraca/data2.html (http://www.ensp.unl.pt/lgraca/data2.html)


Quando eclodiu o golpe militar de Abril, o mundo estava em plena recessão, como rescaldo do choque petrolífero de 1973.

Apesar de ter alguma indústria Portugal ainda era um país relativamente atrasado comparando com o resto da europa ocidental, existiam desequilíbrios e forte emigração. Encontrava-se, no entanto, em fase de integração na comunidade dos países europeus ditos democráticos.

Em 1973, a Time Magazine acenava com a iminência de um "milagre económico português".

Quais eram os indicadores de tal milagre?

Taxas de crescimento anual nunca inferiores a 5%, surgimento de indústrias metalomecânica e petroquímica de relevo, indústria pesada portuguesa - sobretudo de construção naval - movimento accionista, investimento estrangeiro, com fixação de multinacionais em Portugal e consolidação de uma classe média empresarial e mudança do perfil da população.

O regime foi derrubado porque as pessoas estavam cansadas da guerra e de certa forma a independência daqueles territórios era inevitável mesmo em plena guerra fria.

Os militares doutrinados pelos marxistas  não queriam ir para África para  lutar contra os camaradas africanos dos movimentos de libertação pois estes recebiam o apoio de Cuba e Moscovo.

Desde o Maio de 1968 que existia na europa ocidental um espírito revolucionário, de rebeldia e de insurreição popular inflamado por ideias esquerdistas, comunistas ou anarquistas que com o pretexto da "liberdade" difamavam os valores da "velha sociedade".

O melhor escravo é aquele que pensa que é livre.

A acção dos partidos, quadros militares e grupos de esquerda conduziram o processo político  do pós 25 de Abril entre efervescente agitação popular e alguma desordem «rumo ao socialismo».

Ocupações de terras e casas abandonadas,  Reforma Agrária, estabelecimento do salário mínimo, desmantelamento de grupos económicos ligados ao regime deposto, entre os quais a CUF, nacionalização de empresas consideradas de interesse público, na banca, seguros, transportes, comunicações, siderurgia, cimento, indústrias químicas, celulose, etc ...

Fazem-se  «saneamentos» no aparelho do Estado, nos meios de comunicação social, em empresas, com vista a afastar elementos indesejáveis do velho regime, substituindo-os por quadros das forças esquerdistas.

Começam a surgir uma miríade de políticas sociais, greves e paralisações e de luta contra o autoritarismo (em todas suas frentes), contra a exploração e a opressão dos trabalhadores em suma "contra o fascismo" e cria-se um  “monstro” (social) chamado Estado.

http://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/872/1/2.pdf (http://repositorio.iscte.pt/bitstream/10071/872/1/2.pdf)

A consequência foi uma crise económica .

Portugal atingiu um tal nível de endividamento que, com o escudo a valer cada vez menos nos mercados internacionais, deixou de conseguir cumprir os seus compromissos.

 A solução encontrada em 1978 e em 1983 foi pedir um empréstimo ao FMI e sujeitar-se às regras impostas pela instituição.

As medidas impostas foram: subidas de preços nos bens subsidiados pelo Estado, como o pão ou o açúcar, aumentos salariais da função pública abaixo da taxa de inflação, congelamento dos programas de investimento público, subidas fortes das taxas de juro, desvalorizações acentuadas da taxa de câmbio e, no final, a cobrança do que ficou conhecido como o imposto sobre o subsídio de Natal.

Todas estas medidas conseguiram diminuir o défice da balança de pagamentos portuguesa, o principal objectivo do FMI.

Como afirma o ex-governador do Banco de Portugal, José Silva Lopes, no livro A Economia Portuguesa desde 1960, "o êxito conseguido na balança de pagamentos teve, porém, como contrapartida, dificuldades para o resto da economia e custos sociais bastante mais graves do que os do programa de 1978".

A economia contraiu-se, o desemprego bateu novos recordes, o número de empresas falidas disparou e o número de trabalhadores com salários em atraso atingiu quase os cem mil.

O facto de se arranjar bons empregos para a vida inteira no tempo do estado novo não tinha  tanto a ver com o ser privilegiado ou de boas famílias como agora. Aconteceu porque foi uma época de grande expansão económica e industrialização.
Conheço pessoas cujos pais eram agricultores e que tiraram o curso comercial e tiveram bons empregos para uma vida inteira e agora têm reformas na casa dos 1000€.

No início o regime era muito conservador baseado numa economia capitalista controlada e regulada por cartéis constituídos e supervisionados pelo Governo, detentores de grandes privilégios,  que só admitirá a abertura da economia e a entrada regulada de capitais estrangeiros  na década de 50.

O regime tentou controlar o processo de modernização do País, pois Salazar temia que se esta não fosse controlada, iria destruir os valores religiosos, culturais e rurais da Nação o que contribuiu para o distanciameto progressivo de Portugal em relação a outros países ocidentais, principalmente nas áreas das ciências, da tecnologia e da cultura.

Mas já desde o tempo da monarquia Portugal estaria atrasado em relação aos outros países europeus cerca de 100 anos.

http://dn.sapo.pt/especiais/interior.as ... POL%CDTICA (http://dn.sapo.pt/especiais/interior.aspx?content_id=1210686&especial=A%20revolu%E7%E3o%20de%20Abril&seccao=POL%CDTICA)

Os regimes mudam mas as elites não, a maioria das famílias que eram importantes antes do 25 de Abril continuam a o ser hoje em dia.

Tanto antes do 25 de Abril como após o 25 de Abril quem cumprisse as regras e a lei não tinha problemas.

Quem se envolve em coisas proibidas está a procurar problemas e mais tarde ou mais cedo corre o risco de ir para a cadeia ou leva com o cacetete.

Salazar não gostava de ideologias estrangeiras em Portugal e perseguiu  movimentos comunistas, nazistas e fascistas.

O Estado Novo tinha alguma inspiração fascista mas mais moderado e adaptado ao caso  português.

Os tais «capitães de Abril» desencadearam um movimento militar por razões de ordem corporativa.

A Contra-Revolução não sai à rua, fundamentalmente porque o então Presidente do Conselho, Marcello José das Neves Alves Caetano, dá ordem para que não haja confronto com os militares contrários.

Segue-se a troca de Poder, não com um «capitão de Abril», mas com um general, no caso, António Sebastião Ribeiro de Spínola, que juntamente com outras altas patentes das Forças Armadas toma o controlo da situação.

Tempos depois, há a tentativa da criação do mito dos «capitães de Abril», e foi escolhido como símbolo desse mito, Salgueiro Maia.

E a Esquerda anti-democrática “aceitou”, se bem que primeiramente fosse Otelo Saraiva de Carvalho, o terrorista das FP – 25 de Abril, organização para-militar entretanto desmantelada, o “herói” da Abrilada de 1974.

Em suma, a expressão «capitães de Abril» é de tipo panfletária, sem qualquer relevância, um grupo de militares no posto de capitão insatisfeitos com o processo das carreiras e de cariz pecuniário.

Nunca foi ideológico. A ideologia do Socialismo à Portuguesa é outra coisa, outra “história!

E foi por ordem de Marcelo Caetano que no dia 25 de Abril não houve uma contra revolução que podia ter acabado num banho de sangue.

Às 10 horas da manhã do dia 25 de Abril o general Fernando Resende telefona de Monsanto para o quartel onde o presidente do Conselho se refugiara a dizer:« temos aqui dois aviões preparados para bombardear o Largo do Carmo. Venho pedir autorização para o fazer.» Ao que Marcello Caetano respondeu: «o senhor não bombardeia nada, isso iria provocar centenas de vítimas e desencadear o ódio sobre nós. Não autorizo tal, seja o que Deus quiser.»

Nessa altura ele já estava velho e doente e viu que não tinha apoios suficientes na sociedade e achou sensato não combater a sublevação em curso.

Deve-se-lhe a criação daquilo a que se chama um estado social entre nós, como as pensões para as empregadas domésticas e os trabalhadores rurais, e o 13.º mês.

Verificou-se mesmo, no seu tempo, uma subida nos ordenados e uma melhoria do nível de vida, com o desemprego quase inexistente. Por outro lado, reforçou as reservas de ouro, o que manteve o escudo na terceira moeda do mundo, depois do dólar e do franco suíço.»

Liberdade de pensamento sempre houve, ninguém controla a tua mente embora haja pessoas que sejam mais susceptíveis ao hipnotismo que outras.

No entanto através da propaganda dos meios de comunicação pode-se fazer lavagem cerebral e criar uma imagem pública para enganar a população e isso parece-me que não tenha mudado significativamente.

Em teoria como não existe o lápis azul existe liberdade de expressão.

Mas isso é uma falácia, existem indícios de manipulação jornalística e tentativa de controlo dos meios de comunicação por parte de grupos de pressão ligado ao poder e existem pressões para as personas non-gratas (todo aquele que não diz "Amén") serem ostracizadas e em último caso demitidas por serem consideradas opositores.

Nem os partidos políticos têm todos a mesma exposição nos media e aquilo que dá nas notícias é algo que foi formatado por uma agência noticiosa tipo a Lusa que é controlada pelo estado.

Neste fórum és censurado pela moderação e tens que respeitar as regras do fórum e em último caso não podes falar de coisas que são contrárias à "lei" e se dissermos algo muito desagradável ou inconveniente podem-lhe mover um processo por difamação, atentado ao pudor, à honra, danos morais, discriminação, etc ...

http://blasfemias.net/2009/03/04/liberd ... pressao-2/ (http://blasfemias.net/2009/03/04/liberdade-de-expressao-2/)

Por esse mundo fora nas "democracias" existem presos políticos, prisioneiros por crimes de  pensamento, movimentos  independentistas que são abafados, partidos políticos que são  ilegalizados, opositores do regime são considerados "terroristas", etc ...

Em suma a liberdade só existe nos olhos de quem a vê ou de quem anda cego.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Duarte em Abril 29, 2010, 04:01:08 am
Excelente texto, Sô Doutor!  :mrgreen:
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: mccormick em Abril 29, 2010, 10:57:35 am
O texto é bom mas faccioso e esquece factos incontornáveis como, avanços cientificos que nada têm a ver com o regime, conjuctura internacional, etc. e deixa lá de bater nos comunistas que eles não terão culpa de tudo o que lhes imputa.

Esquece inclusive que muito do mal que agora atravessamos não se deve ao 25 de abril nem ao caminho imediatamente tomado, mas sim ao desvio ocasionado pelo outro 25, o de Novembro.Esse, que ajudou a colocar a elite mediocre através do medo que se incutia à classe média e alta, através da figura do papão comunista.
 Acho piada à afirmação de que no tempo do Sr.Dr. Botas os licenciados obtinham emprego. É verdade, obtinham e nem sequer precisavam pois os licenciados pertenciam ás classes favorecidas e eram em pequeno numero. obtinham o emprego se não estivessem ligados a movimentos estudantis porque ai ...
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: TOMSK em Abril 29, 2010, 03:21:59 pm
Citação de: "mccormick"
Esquece inclusive que muito do mal que agora atravessamos não se deve ao 25 de abril nem ao caminho imediatamente tomado, mas sim ao desvio ocasionado pelo outro 25, o de Novembro.  

Já falaste demais!


"Na eleição presidencial, de 1976, organiza-se o comício de Ramalho Eanes em Évora. Grupos de esquerda apoiantes de Otelo Saraiva de Carvalho, já habituados a tentar impedir as manifestações dos partidos de direita, concentram-se frente à entrada do recinto para vaiarem os adversários e, sobretudo, Eanes.
Terminado o comício, que teve grande participação, um carro abandona a Praça com Ramalho Eanes acenando através da abertura do tejadilho do banco traseiro, escoltado por seguranças a pé. Um coro de vaias, pedras e até tiros são dirigidos a Ramalho Eanes. É então que este, subindo para o tejadilho do carro, poê-se de pé e com o peito aberto às balas e pedras, em tom de desafio à malta comuna."
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: mccormick em Abril 29, 2010, 04:41:08 pm
É pá malandros dos comunas :mrgreen:

Realmente os comunas têm as costas largas, tão largas que até têm mérito por coisas que não fizeram. Qualquer dia até dizem que os Comunistas serraram a cadeira do Botas.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: mccormick em Abril 29, 2010, 04:42:42 pm
MUITO BONITA A POSE ENSAIADA DO SR.GENERAL EM CIMA DA VIATURA. PARECIA "IL DUCE"
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: mccormick em Abril 29, 2010, 04:45:33 pm
Citação de: "TOMSK"
Já falaste demais!

???? NÃO PERCEBO!!!
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Cabecinhas em Abril 29, 2010, 05:37:07 pm
Caro mccornik, por acaso tem noção do que está a dizer... por acaso sabe a bandalheira que isto era entre 25 de Abril e 25 de Novembro?!

Por acaso sabe o que é que o MRPP andava a fazer nas ruas, ou mesmo o PCP, ou outros tantos partidos e partiduzitos... inhos... ildos, etc?
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: HJAB em Abril 29, 2010, 06:30:52 pm
Tentarei dar uma resposta apenas aos dados apresentados como factos, os dados estatísticos.
Sugiro a consulta do estudo feito pelo INE (nos 30 anos do 25 de Abril) disponível em
 http://ine-lnx01.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_destaques&DESTAQUESdest_boui=72499&DESTAQUESmodo=2

Numa análise mais geral, significa que nos indicadores económicos e sociais, o estado novo foi melhor que a primeira república e que o estado democrático tem sido melhor que o estado novo.
Assim  sendo, estamos melhor servidos com a democracia.
Desta forma, chegamos a outra conclusão: os dirigentes do estado novo, mesmo possuindo "o queijo e a faca na mão" e dispondo de mais tempo que os outros dois períodos (48 anos contra 18 e 36), mesmo assim apenas melhoraram uma situação que era péssima, sem no entanto atingir um patamar de desenvolvimento aceitável (tendo em conta dos dois factores atrás referidos- domínio total dos destinos do pais, estabilidade conseguida graças à repressão e maior tempo disponível para o fazer).
Existem factos indesmentíveis:
- O estado novo era uma ditadura
- Salazar era um ditador
- existia uma policia politica, presos políticos, tortura e assassinatos políticos;
- partido único;
- ausência de eleições;
- censura
- ...
Quando se apresentam assim os factos, não percebo a argumentação: mas não era tão mau assim...???
No final de contas, se não tivesse existido o 25 de Abril e o 25 de Novembro não viveríamos no estado democrático em que vivemos.
Quem quiser poderá sempre argumentar que gostava mais do regime Salazarista do que do estado democrático: eu como não gosto de injustiças (mesmo disfarçadas de uma moralidade oca) nem tenho espírito masoquista, digo: não obrigado: prefiro um milhão de vezes a democracia.
Uma democracia por apresentar defeitos não é em si defeituosa: decorre da participação de todos que existam imperfeições; uma ditadura, em que tudo marcha a um só ritmo, aparentemente apresenta-se mais harmoniosa (acham que os norte-coreanos vitimas de outra ditadura - são assim tão "felizes e harmoniosos"???)
O grau de relatividade onde tentam encaixar a ditadura portuguesa (comparando com outras ditaduras) é ridículo: uma ditadura é uma ditadura!
Qualquer um de nós pode acreditar no que quiser (Salazaristas incluídos): e isso foi uma conquista do estado democrático  :D  :D
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Dr Oliveira Salazar em Abril 30, 2010, 04:44:50 am
Citação de: "mccormick"
Esquece inclusive que muito do mal que agora atravessamos não se deve ao 25 de abril nem ao caminho imediatamente tomado, mas sim ao desvio ocasionado pelo outro 25, o de Novembro.Esse, que ajudou a colocar a elite mediocre através do medo que se incutia à classe média e alta, através da figura do papão comunista.

O 25 de Novembro é a data fundadora da democracia portuguesa.

 25 de Novembro sempre, Comunismo nunca mais!

http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx? ... 000019&h=5 (http://www.cmjornal.xl.pt/noticia.aspx?contentid=DCE2A6D0-65BF-4296-97C5-F48AB2175E82&channelid=00000019-0000-0000-0000-000000000019&h=5)

Citação de: "mccormick"
Acho piada à afirmação de que no tempo do Sr.Dr. Botas os licenciados obtinham emprego. É verdade, obtinham e nem sequer precisavam pois os licenciados pertenciam ás classes favorecidas e eram em pequeno numero. obtinham o emprego se não estivessem ligados a movimentos estudantis porque ai ...

Salazar proibiu o dia do estudante porque os estudantes contestavam o regime e protestavam contra a Guerra Colonial  pondo em causa a autoridade do Estado o que óbviamente era ilegal e tinha consequências repressivas.

Estes movimentos estudantis enquadravam-se em três tendências: a do PCP (que aglutinava outras sensibilidades ditas de "esquerda"), a da Igreja (através das JUC, Juventudes Universitárias Católicas) e da chamada "direita académica".

A politização entre os estudantes crescia a olhos vistos, nomeadamente à "esquerda", com a acção de células comunistas (o PCP apostava cada vez mais nas organizações associativas estudantis) e radicais em crescendo nos meios universitários.

Estes focos "subversivos e revolucionários", levou ao aparecimento de inúmeros grupos marxistas-leninistas no seio das faculdades, como estrutura combativa e de oposição ao regime.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: mccormick em Abril 30, 2010, 09:42:59 am
Realmente, :mrgreen:
as Universidades deviam formar autómatos licenciados em Direito e Especialistas em finanças públicas, sem qualquer politização que não fosse a do partido
" O meu Umbigo" ( omu).

 :mrgreen:

Onde não há Liberdade é natural que as pessoas fiquem descontentes e esse descontentamento, gerado por uma ditadura de direita é natural que causasse simpatias à esquerda. é também natural que sejam os estudantes uma das forças mais politizadas e interventivas. Afinal são estudantes, espera-se que pensem e mudem a realidade. Eram pessoas ilucidadas e fartas de não se poderem expressar.
 muito da quilo que mais tarde deu origem ao 25/4 deve-se á integração de estudantes em grande número nas fileiras das Forças Armadas, sob a forma de Oficiais Milicianos. Bem hajam os Estudantes.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Cabecinhas em Abril 30, 2010, 11:20:01 am
Citar
Existem factos indesmentíveis:
- O estado novo era uma ditadura
- Salazar era um ditador
- existia uma policia politica, presos políticos, tortura e assassinatos políticos;
- partido único;
- ausência de eleições;
- censura
- ...

É preciso falar na prisão de Alcoentre na altura do PREC?
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Cabecinhas em Abril 30, 2010, 11:35:34 am
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: HJAB em Abril 30, 2010, 07:40:09 pm
Como referi anteriormente. agradeço ao 25 de Abril pela liberdade e ao 25 de Novembro pela democracia.
Os factos referidos, como exemplo, são válidos para a classificação do estado novo como uma ditadura.
O período entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro foi um período de excessos (em ambos os extremos- existiram também grupos terroristas de direita).
O que não podemos esquecer é que sem o 25 de Abril não existia o 25 de Novembro.
O meu modelo de estado é o que , globalmente temos: uma democracia.
Dito isto, é importante perceber que muita coisa falta fazer.
Agora pretender que por ainda existirem coisa más na democracia então não se pode criticar a ditadura Salazarista, é ridículo!
O fundamental existe no estado português: liberdade de imprensa, separação do poder judicial, liberdade de associação politica, eleições livres, etc.
Estas liberdades necessitam de serem ainda aperfeiçoadas (como em muitas outras democracias).
Esta é a diferença fundamental entre o regime Salazarista e o pós-25 de Abril: o Salazar nunca quis ter estas liberdades; o regime democrática baseia-se nelas.
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: Luso em Abril 30, 2010, 09:45:04 pm
Citação de: "HJAB"
Como referi anteriormente. agradeço ao 25 de Abril pela liberdade e ao 25 de Novembro pela democracia.
Os factos referidos, como exemplo, são válidos para a classificação do estado novo como uma ditadura.
O período entre o 25 de Abril e o 25 de Novembro foi um período de excessos (em ambos os extremos- existiram também grupos terroristas de direita).
O que não podemos esquecer é que sem o 25 de Abril não existia o 25 de Novembro.
O meu modelo de estado é o que , globalmente temos: uma democracia.
Dito isto, é importante perceber que muita coisa falta fazer.
Agora pretender que por ainda existirem coisa más na democracia então não se pode criticar a ditadura Salazarista, é ridículo!
O fundamental existe no estado português: liberdade de imprensa, separação do poder judicial, liberdade de associação politica, eleições livres, etc.
Estas liberdades necessitam de serem ainda aperfeiçoadas (como em muitas outras democracias).
Esta é a diferença fundamental entre o regime Salazarista e o pós-25 de Abril: o Salazar nunca quis ter estas liberdades; o regime democrática baseia-se nelas.

Teoria.
Só mesmo um adolescente é que confunde teoria com realidade.
E isso não é a realidade. Aliás, de tão falso que a mera existencia deste tópico assim o demonstra. Nem é preciso ver os índices económicos, falar com as pessoas que trabalham e que levam no pelo. Ou até ler a imprensa dita "livre"!
Isto é tão falso que acuso o HJAB, que só se pronuncia nestes temas, de ser um aprendiz de spinner e que anda a fazer um frete para o partido!
Vá trabalhar!
Título: Re: Poema a Abril.
Enviado por: HJAB em Maio 01, 2010, 02:28:44 pm
Como referi anteriormente basta po-lo a falar para o desacreditar.
Não quer discutir números porque sabe que o contradizem: ir buscar as histórias do vizinho é o último recurso de quem já mais nada pode alegar em sua defesa.
Depois também não é nada original: foi preciso achar que era um puto qualquer para retribuir com essa boca.
Os factos desmentem-no e espero que saiba isso, por que se não, está tão alheado da realidade como o seu avatar.