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Outras Temáticas de Defesa => Área Livre-Outras Temáticas de Defesa => Tópico iniciado por: Mike23 em Maio 26, 2009, 12:19:48 am

Título: Caso Alexandra: Exemplo do cancro da justiça portuguesa
Enviado por: Mike23 em Maio 26, 2009, 12:19:48 am
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"Caso Alexandra"

Televisão russa mostra mãe biológica a bater na criança

O regresso de Alexandra à mãe biológica foi motivo de uma grande reportagem numa televisão russa. Mas um dos momentos que mais impressiona é quando a menina de seis anos leva uns violentos açoites da mãe.

O caso de Alexandra chamou a atenção da opinião pública russa.

Uma das televisões, acompanhou minuto a minuto, o regresso da menina nascida em Portugal, criada desde bebé por um casal de acolhimento de Barcelos e que um tribunal português decidiu devolver a Natália, a mãe biológica.

"Maus-tratos" vs "educação"

Numa das partes do programa, a meio de uma entrevista, a criança pede para ir ter com a irmã. A mãe, Natália, reagiu com açoites.

Durante o musculado castigo, Natália critica a educação mimada que Alexandra teve em Portugal.

As críticas e a nova vida de Alexandra

As críticas à família de acolhimento não ficam por aqui e surgem até ameaças.

Uma equipa de reportagem da televisão russa dá a versão portuguesa desta história. Mostra a casa onde a criança viveu durante quatro anos e ouvem a versão sofrida do casal de acolhimento.

Mas o grosso do programa é para mostrar o novo lar e a nova vida de Alexandra.




http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pai ... rianca.htm (http://sic.aeiou.pt/online/noticias/pais/Televisao+russa+mostra+mae+biologica+a+bater+na+crianca.htm)


Que o inferno desta criança caia sem piedade sobre a vida dos autores da infame decisão de entregar esta inocente a essa gente.

 :evil:  :evil:


Assinem a petição. Pelo menos mostra a nossa indignação!


http://www.peticao.com.pt/alexandra (http://www.peticao.com.pt/alexandra)
Título: Re: Caso Alexandra: Exemplo do cancro da justiça portuguesa
Enviado por: André em Maio 26, 2009, 12:48:43 am
Citação de: "Mike23"
Assinem a petição. Pelo menos mostra a nossa indignação!

http://www.peticao.com.pt/alexandra (http://www.peticao.com.pt/alexandra)


ASSINADO ... !!!!
Título:
Enviado por: P44 em Maio 26, 2009, 10:19:47 am
Mais uma página na história vergonhosa da "justiça" Portuguesa  :evil:
Título:
Enviado por: Gina em Maio 26, 2009, 11:51:48 am
http://sic.aeiou.pt/online/video/inform ... ctivo-.htm (http://sic.aeiou.pt/online/video/informacao/noticias-pais/2009/5/entrevista-com-o-pai-afectivo-.htm)

Este senhor quando chegar à Rússia vai ser "comido" vivo...  :?
Título:
Enviado por: Vicente de Lisboa em Maio 26, 2009, 11:52:31 am
Dear Lord. Mas hey, quando se têm um sistema em que os juizes não respondem perante ninguém...
Título:
Enviado por: FoxTroop em Maio 26, 2009, 12:02:53 pm
Também acho que o senhor vai ser "comido vivo" no programa onde vai. Reconheço-lhe a temeridade embora creia que ele não esteja ciente de como lá as coisas funcionam.
Título:
Enviado por: Mike23 em Maio 26, 2009, 12:11:07 pm
Amigos, cresce na internet a ideia de criar uma conta para angariar dinheiro e dar à bêbada da mãe como forma de deixar a Alexandra voltar para Portugal.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... omentarios (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?showComment=1&id=1382917&idCanal=62#Comentarios)

vejam os comentários.

Não vejo outra solução. O estado russo não vai deixar legalmente esta criança voltar para Portugal. Já todos sabemos quem manda lá e como aquel país funciona...

Vamos apoiar a causa da conta.

Alexandra é portuguesa!
Título:
Enviado por: FoxTroop em Maio 26, 2009, 12:14:41 pm
Citação de: "Mike23"
Amigos, cresce na internet a ideia de criar uma conta para angariar dinheiro e dar à bêbada da mãe como forma de deixar a Alexandra voltar para Portugal.

http://ultimahora.publico.clix.pt/notic ... omentarios (http://ultimahora.publico.clix.pt/noticia.aspx?showComment=1&id=1382917&idCanal=62#Comentarios)

vejam os comentários.

Não vejo outra solução. O estado russo não vai deixar legalmente esta criança voltar para Portugal. Já todos sabemos quem manda lá e como aquel país funciona...

Vamos apoiar a causa da conta.

Alexandra é portuguesa!


Caro Mike23, a ideia é boa mas é dinheiro deitado à rua. A questão da menina já é uma questão de estado para os russos. Agora, nem que se faça o pino e se toque violino com os pés o Estado Russo vai deixar a menina voltar. Para eles, já é uma questão de orgulho pátrio. Infelizmente para a menina.....
Título:
Enviado por: Mike23 em Maio 26, 2009, 12:19:15 pm
Sem alarido. A mãe biológica (bem untada) anuncia que deixa a filha voltar para Portugal porque está a ser difícil a sua adaptação à Rússia. Low profile c34x
Título:
Enviado por: FoxTroop em Maio 26, 2009, 12:41:34 pm
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Sem alarido. A mãe biológica (bem untada) anuncia que deixa a filha voltar para Portugal porque está a ser difícil a sua adaptação à Rússia. Low profile Cool


Gostaria de ver isso acontecer, mesmo muito. Mas estou muito céptico. Quando se mexe com o orgulho da "Mãe Rússia" costuma ser dificil dar a volta depois  :(
Título:
Enviado por: TOMSK em Maio 26, 2009, 12:45:48 pm
A mim este caso pareceu-me mais um típico rebaixamento de Portugal às grandes potências...
Isto tornou-se uma questão de estado, como diz o FoxTroop.
Título:
Enviado por: André em Maio 26, 2009, 09:30:08 pm
Ok, mas pelo menos tirem a menina daquela mãe e entreguem a uns pais adoptivos russos que lhe dêm carinho, atenção e uma vida digna ... já que são assim tão patrioticos :?
Título:
Enviado por: Vicente de Lisboa em Maio 27, 2009, 01:00:34 am
Citação de: "TOMSK"
A mim este caso pareceu-me mais um típico rebaixamento de Portugal às grandes potências...
Isto tornou-se uma questão de estado, como diz o FoxTroop.

Isso pressupõe que o poder judicial responde, ou sequer dá ouvidos, ao poder politico/diplomático. Ora como qualquer pessoa minimamente ligada à justiça sabe, os juízes e restantes magistrados (mp) respondem perante os seus próprios órgãos e mais ninguém. Por outras palavras, não respondem a ninguém.
Título:
Enviado por: typhonman em Maio 27, 2009, 01:24:29 am
É tudo muito bonito, mas o poder judicial é INDEPENDENTE do poder político, INFELIZMENTE não ha nada a fazer...

Que merd* de juíz é este ?
Título:
Enviado por: P44 em Maio 27, 2009, 10:38:24 am
Esse juíz devia ser atirado dum penhasco.

Infelizmente está longe de ser o único....

outros belos exemplos:

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Mais um Pedófilo solto mas...
Democratizado por Tiago Carneiro . 27.5.09
0 comentários democráticos

...foi feita "alguma" Justiça.

Foi identificado na Judiciária do Porto por várias crianças de uma escola de Gondomar, de quem terá abusado sexualmente, e deixou tranquilamente o edifício da PJ ao final da manhã – a lei não permitia aos inspectores prenderem o suspeito de pedofilia fora de flagrante delito. Mas este não andou ontem mais de cem metros até esbarrar em dois familiares de uma das vítimas, que o espancaram com um taco de basebol, vários socos e pontapés.
In Correio da Manhã

COMENTÁRIO: Vou copiar alguns comentários que foram feitos no Correio da Manhã por leitores:

    * V. - "Até que enfim alguem faz alguma coisa para esses nojentos começarem a ter medo. Só falta espancar um Juiz também."
    * P.G. - "Este já não se fica a rir. É rápido e barato."
    * C.N. - "O povo está acordar os juízes como são incompetentes tem de ser o povo a fazer justiça VERGONHA DE CÓDIGO PENAL."
    * F. - "Infelizmente a n/ dita justiça é célere em libertar os maus feitores e a população tem de tratar da sentença..."

Acho que não há ninguém que não fizesse o mesmo que estes dois familiares. Eu fazia. Mas também ia atrás do Juiz!!!
Que cambada!!!!
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Criminosos violentos são libertados!!!! PORQUÊ???
Democratizado por Tiago Carneiro . 22.5.09
4 comentários democráticos

Crimes Violentos sem Prisão Preventiva - in Correio da manhã
O ministro da Justiça diz que "as leis processuais penais podem dar lugar a resultados muito expressivos", a propósito das 773 detenções feitas pela Polícia Judiciária de 1 de Janeiro a 15 de Maio. Só que a realidade dos 446 criminosos entretanto libertados pelos juízes nestes casos, analisada à lupa, desmente-o. É muito por causa do actual Código de Processo Penal, que exige uma concretização prática do perigo de fuga, que 16 dos 19 assaltantes de bancos não estão na cadeia. Tal como dez dos 17 violadores, sete do 26 homicidas, 12 dos 24 pedófilos ou 33 dos 41 sequestradores e raptores.

Que Justiça pretendem estes Srs. Juízes?


de
http://www.democraciaemportugal.blogspot.com/ (http://www.democraciaemportugal.blogspot.com/)
Título:
Enviado por: André em Maio 27, 2009, 02:02:12 pm
Embaixada da Rússia recusa visto a família de acolhimento

A Embaixada da Rússia em Portugal recusou hoje os pedidos de visto feitos pela família de acolhimento da menina russa Alexandra, que a acolheu em Barcelos nos últimos quatro anos, disse à Lusa um dos envolvidos no processo.

A menina foi entregue à mãe biológica na sequência de uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, tendo partido na última semana para a Rússia.

Os pais de acolhimento pretendem ir a Moscovo a convite de uma televisão russa para participar num programa dedicado ao tema.

Lusa
Título:
Enviado por: P44 em Maio 27, 2009, 02:24:48 pm
o URL da petição não está a funcionar....

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Título:
Enviado por: André em Maio 27, 2009, 02:26:28 pm
Citação de: "P44"
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Website em manutenção ...  :wink:
Título:
Enviado por: P44 em Maio 27, 2009, 02:27:04 pm
Citação de: "André"
Citação de: "P44"
o URL da petição não está a funcionar....

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Website em manutenção ...  :wink:


ah , tá bem  c34x
Título:
Enviado por: André em Maio 27, 2009, 02:29:07 pm
Citação de: "P44"
Citação de: "André"
Citação de: "P44"
o URL da petição não está a funcionar....

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Website em manutenção ...  :wink:

ah , tá bem  c34x


Ou o FSB ...  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: André em Maio 27, 2009, 04:21:54 pm
Embaixada só concede vistos para a semana


Está colocada de parte a emissão de vistos para o casal português ir à Rússia onde deveria participar num programa da estação de televisão pública. A gravação do programa foi adiada para a próxima semana.

O embaixador russo em Portugal confirmou que emitiria os vistos depois da autorização dos serviços de imigração russos.

A embaixada russa em Portugal exigiu um convite oficial da televisão para emitir os vistos, enviado pela própria televisão ontem. Mas hoje, quando o casal foi levantar os vistos na companhia do advogado, João Araújo, o cônsul afirmou que é também necessária uma autorização dos serviços de imigração russos.

O primeiro canal da televisão russa contactou esses serviço (OVIR) que afirmaram que essa autorização demoraria alguns dias. Posteriormente entraram em contacto com o ministro das relações externas russo que por sua vez falou com o embaixador russo em Portugal, tendo este confirmado que se tratava de uma questão técnica e comprometeu-se a emitir esses vistos e a acompanhar o casal ao aeroporto quando tivesse a autorização do OVIR.

Os responsáveis da TV russa já adiaram a gravação do programa para a próxima semana e irão convidar novamente o casal português. Terão agora que ser emitidos novos bilhetes. Um porta-voz do canal disse ao DN que já tiveram outros convidados estrangeiros e que é a primeira vez que pedem a autorização do OVIR. Até ao momento, a televisão russa já gastou 3 mil euros em bilhetes de avião.


Embaixada recusa vistos

A Embaixada da Rússia negou hoje a atribuição do visto ao casal que acolheu Alexandra. Segundo a Embaixada, para a concessão do visto é necessário um convite oficial da televisão russa e uma autorização expressa dos serviços de imigração daquele país.
 
Nesta altura, o advogado do casal está convencido de que a família Pinheiro não vai mesmo receber os vistos para viajar até à Rússia, onde Alexandra se encontra.

A partida estava marcada para as 15h30.

A viagem da família Pinheiro à Rússia vem na sequência da transmissão de um documentário da televisão russa NTV sobre Alexandra. Nesse documentário, surgem imagens que mostram a mãe, Natália Zarubina, a dar palmadas na filha, dizendo que está mal-educada. Mas, agora, o Estado português nada pode fazer, devendo respeitar a soberania dos estados. E nem o casal português admite recorrer.

DN
Título:
Enviado por: Gina em Maio 27, 2009, 06:12:54 pm
Esta história toda dá cá uns nervos... Daqui a uns anos está a SIC a falar disto... mas é no Programa Perdidos e Achados... Relatam a história toda outra vez e às tantas no final da reportagem na parte do presente dizem que a última vez que a Alexandra foi vista foi numa casa de prostituição ou perdida de bêbada numa rua qualquer... coitada da menina... tinha a hipótese de ter uma vida minimamente decente aqui e foi entregue a uma cambada de bêbados! Ao menos que a entreguem a uma família russa como deve de ser!!!! Enfim... típico da nossa assistência social e das nossas decisões jurídicas... isto acontece n de vezes, mas este caso só veio a público porque foi filmado... pode ser que com esta história os restantes casos apareçam na televisão também e os juizinhos ponham a mão na consciência...
Já se viu disso aqui por estas bandas... começar a pôr camaras ocultas dentro de certas casas...para ver se esses casos têm alguma atenção...
Título:
Enviado por: papatango em Maio 27, 2009, 10:01:14 pm
A Rússia é a Rússia e será sempre a Rússia.

O consul russo deu a sua palavra de que faria tudo para que a criança fosse acompanhada na Rússia.
A palavra de um russo nem vale o papel higiénico em que é escrita.


É um país onde não há noção do que é correcto ou errado e onde a brutalidade é vista como uma coisa normal.
Título:
Enviado por: André em Maio 27, 2009, 10:39:47 pm
Mas Portugal também foi culpado agiu como Pilatos em relação a Jesus Cristo ...  :roll:  :cry:  :cry:  :roll:
Título:
Enviado por: André em Maio 27, 2009, 11:12:05 pm
Polícia russa descobre menina de 5 anos presa e criada por cães e gatos

Uma menina de 5 anos que passou a vida fechada num apartamento acompanhada de cães e gatos, na cidade siberiana de Chita, na Rússia, foi hoje colocada sob os cuidados estatais.

Conforme os policias, a menina não fala russo e age como se fosse um cão.

De acordo com informações do jornal russo Moskovski Komsomolets, a mãe da menina, que tem outros três filhos, foi quem chamou a polícia. Ela disse que teve a filha sequestrada e que não tinha autorização para vê-la. Quando a polícia foi a sua casa, onde, além da menina, viviam o pai e os avós -, encontraram uma menina com os animais.

«Durante cinco anos, ela foi "criada" por diversos cães e gatos, e nunca saiu à rua. [...] Sem tomar banho, ela usava panos sujos e tinha claros atributos de um animal, saltando pulando em cima das pessoas», disse a polícia russa, em comunicado. O apartamento que abrigava a menina e os animais não tinha aquecimento nem sistemas de água e esgoto.

«A nossa primeira impressão quando entrámos foi a de que tínhamos ido a uma lixeira. O cheiro era insuportável e estava cheio de cães enormes e gatos», disse Larisa Popova, chefe do departamento da infância e adolescência da polícia de Chita.

Segundo os médicos, à primeira vista, a menina não apresenta graves deficiências psíquicas embora, aos 5 anos, ela aparente ter 2 ou 3 anos de idade.
Os assistentes sociais do centro de reabilitação para onde foi levada relatam que, quando saem do quarto, a menina, chamada Natashenka, late e arranha a porta como um cão. Por enquanto, ela ainda observa assustada todos que a cercam e assusta-se com os barulhos da rua.

De acordo com os pedagogos do centro de reabilitação, a menina tem-se alimentado bem, ela lambe o prato e nunca aprendeu a usar talheres.

O pai da menina - que está foragido - pode ser condenado a até três anos de prisão por «incumprimenro das obrigações de educação de uma criança».

Lusa
Título:
Enviado por: André em Maio 27, 2009, 11:53:01 pm
Esperança caros foristas, o povo russo começa a ficar do nosso lado ...  :D  :arrow: «Os juízes portugueses cometeram um erro grande, muito grande. Ela (Alexandra) vem de uma família portuguesa normal para condições horríveis, mesmo segundo os padrões russos. A casa está a cair, não tem comodidades algumas, é aquecida por um forno. Na família há apenas uma pessoa normal, a velha avó. Os restantes bebem muito» , escreve o blogger.

Em relação à reportagem do canal NTV, onde se vê Natália a bater na filha, o newsru.com destaca um dos primeiros comentários colocados sob a cópia colocada no Youtube por cibernautas russos: «Essa reportagem foi feita pela minha amiga. Ela veio chocada da viagem (a Iaroslavl. terra natal de Natália). Contou que, ainda no aeroporto, a mamã começou por exigir cerveja. A menina, cansada e com fome, começou a queixar-se e recebeu imediatamente uma bofetada da mãe».

Lusa
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Maio 28, 2009, 01:22:30 am
Esta questão tem que ser tratada com pinças. Não me parece prudente hostilizar todo o lado russo. Até porque como o André mostrou, já começa a haver um despertar para a realidade por parte da sociedade russa e, também pelo facto de se esta questão se transformar numa questão de “orgulho russo” vamos mexer com factores que vão emperrar uma solução airosa para aquela criança, que é afinal o mais importante nesta infeliz história.

A meu ver, a solução passará necessariamente por uma intervenção (colaboração) ao mais alto nível entre autoridades (personalidades) portuguesas e russas. O presidente da Comissão Europeia seria uma belíssima opção.

Não sei também se aproximar o pai biológico, que parece que está em Espanha, à família de acolhimento não seria uma opção a considerar do ponto de vista da estratégia jurídica. No fundo, também ele é pai biológico e teria uma palavra a dizer sobre o futuro da sua filha.

O que me parece imperativo é retirar aquela inocente daquele ambiente completamente estranho, e tudo indica, hostil.

E para isso ser conseguido, isto tem que ser tratado com diplomacia para todos ficarem bem na fotografia (especialmente a parte russa). Se assim não for, a criança é que sairá a perder.

Também não esquecer que tudo começou com a barbaridade que foi a decisão do tribunal. Algo que nos choca e envergonha. Ainda ontem, o juiz Rui Rangel, foi claro ao dizer que no intuito de proteger o superior interesse das crianças, a lei permite uma basta ambiguidade na interpretação das leis relacionadas com estas questões. Conhecendo insto, e as indicações que foram dadas em relação ao risco que representava a mãe biológica, resulta perfeitamente inacreditável e chocante uma decisão deste género. Mas já todos sabemos, nada nem ninguém os irá responsabilizar…

Entretanto, um ponto de vista desde a Rússia:

Citar
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fsic.aeiou.pt%2FNR%2Frdonlyres%2FE38B2B9C-27FE-44D9-9AB2-AB7D9E2F8ACE%2F257276%2Fjose_milhases_1.jpg&hash=513846d088cf40bb311f26ae08ca2baf)

Rússia deu “um tiro no pé” no caso de Alexandra

O caso de Alexandra, a menina que foi autorizada a partir para a Rússia com a mãe biológica, ainda está longe do fim, mas as autoridades russas, ao recusarem o visto à família afectiva portuguesa, deram “um tiro no pé”, desferiram um golpe no prestígio do seu país pelo menos aos olhos de muitos portugueses.

José Milhazes
Correspondente da SIC em Moscovo
opinião@sic.pt

Segundo a família Pinheiro, tudo estava acordado para receberem os documentos necessários à realização da viagem a Moscovo, a fim de participarem no programa televisivo “Que falem!”. A Embaixada da Rússia em Lisboa tinha comunicado que tudo estava em ordem, mas, à última hora, deu “marcha atrás”.

Não convence a explicação de que o canal televisivo russo ORT alegadamente não enviou nos prazos previstos a cópia-convite para que o Consulado russo na capital portuguesa concedesse o visto russo à família Pinheiro e ao seu advogado. Tratando-se de duas instituições importantes na Rússia: o Ministério dos Negócios Estrangeiros e a ORT (o maior televisivo público do país), esse problema, com forte repercussão em Portugal, poderia ser realizado em minutos.

No fundo, tratava-se de um problema humanitário que, se fosse resolvido operativamente, apenas contribuiria para melhorar a imagem da Rússia e das autoridades russas entre os portugueses. Mas para o Kremlin, Portugal não passa de um país minúsculo do Continente Europeu, esquecendo-se que temos o direito a veto em organizações importantes como NATO e União Europeia.

Mais ainda, a recusa do visto aos pais afectivos de Alexandra pode ser interpretada como uma falta de respeito por Portugal, um dos países da União Europeia que mais se esforça pelo desenvolvimento das relações de amizade e cooperação entre a Rússia e a UE.

A única explicação para tal decisão só pode ser encontrada no receio de que a participação dos portugueses no programa televisivo estragasse ainda mais o retrato da “heroína” Natália Zarubina, “vencedora da justiça portuguesa”, ou de que a mãe biológica de Alexandra se comportasse da mesma forma que se comportou perante as câmaras de televisão da NTV.

Por isso, se o programa se realizar (pois as filmagens estão a ser objecto de sucessivos atrasos), Natália poderá voltar a “brilhar” e a repetir as acusações que tem feito à família Pinheiro, e esta não terá direito a defesa.
Título:
Enviado por: André em Maio 28, 2009, 07:29:04 pm
Já agora assinem a petição internacional ....  :arrow: http://www.gopetition.com/online/28077.html (http://www.gopetition.com/online/28077.html)
Título:
Enviado por: André em Maio 28, 2009, 11:07:15 pm
A Petição Nacional foi mesmo alvo de um ataque ...  :evil:



 :arrow: Peço a todos que nos ajudem a enviar informação para os órgãos de comunicação, que a petição foi (segundo informação dos responsáveis pelo servidor onde estava alojada) alvo de ataque informático!!

Curioso, este apagão aconteceu por volta das 21h de Terça-Feira, pouco tempo depois de a mesma se ter tornado uma noticia nacional!!

Lembrem a todos que estamos numa democracia, e que a nossa constituição nos dá o direito à indignação através das petições!!

Para quem não sabe, 4000 assinaturas (comprovadas) é suficiente para que o caso seja debatido em assembleia da republica

Já nos levaram a Alexandra, mas de certeza que não levam o direito que todos os Portugueses tem a se indignar……




Artigo 52.º
Direito de petição e direito de acção popular

1. Todos os cidadãos têm o direito de apresentar, individual ou colectivamente, aos órgãos de soberania, aos órgãos de governo próprio das regiões autónomas ou a quaisquer autoridades petições, representações, reclamações ou queixas para defesa dos seus direitos, da Constituição, das leis ou do interesse geral e, bem assim, o direito de serem informados, em prazo razoável, sobre o resultado da respectiva apreciação
Constituição da República Portuguesa
(VII REVISÃO CONSTITUCIONAL [2005])

Blog xaninhanossa
Título:
Enviado por: André em Maio 29, 2009, 01:24:03 pm
Caso não pode ser resolvido apenas entre mãe e casal português - Unicef


A delegação russa da Unicef defendeu hoje que o caso da menina russa entregue pela justiça portuguesa à mãe não deve ser resolvido apenas entre a progenitora e a família que a acolheu, mas também com psicólogos e segurança social.

"A Unicef considera que este caso não deve ser resolvido apenas pela mãe biológica e o casal português, mas com a participação de psicólogos e técnicos da Segurança Social competentes. É necessário que eles investiguem, falem com a menina e aconselhem o que será melhor para ela", disse à Lusa Ana Kotchineva, porta-voz dessa agência das Nações Unidas na capital russa.

Afirmando não dispor de informação suficiente para tirar conclusões claras sobre o assunto, a responsável sublinhou que "a UNICEF defende sempre que os altos interesses da criança devem ser colocados acima de tudo".

"A UNICEF considera que é melhor para a criança que ela viva com a família biológica, mas neste e em casos semelhantes, se a segurança da criança correr risco, será melhor que viva numa família adoptiva", acrescentou ainda.

A presidente da organização Fundação Nacional de Defesa das Crianças da Violência, Marina Igorova, defendeu por seu lado que a menina não deveria ter saído de Portugal.

"A menina Alexandra não pode ser vista como um objecto, propriedade da mãe, que pode ser dado e devolvido", declarou à Lusa.

Marina Igorova, que está ao corrente deste caso através das informações dos jornais e imagens da televisão russa, defende que Alexandra "criou afectos, sentimentos que devem ser respeitados".

"Ela sofre porque estava ligada aos pais de acolhimento. Não se pode tratá-la como uma coisa que se pode entregar e devolver", acrescentou.

Segundo ela, "a decisão de entregar a menina à mãe biológica não teve em conta os interesses da criança".

A Lusa contactou também o Comité para as Questões da Família, Mulheres e Crianças da Duma Estatal (câmara baixa do Parlamento) da Rússia, mas este órgão ainda não se reuniu para analisar "o caso Alexandra".

"Os deputados-membros do Comité estão fora de Moscovo e, por isso, ainda não foi possível analisar o problema", declarou à Lusa Irina Feodorovna, porta-voz do Comité.

"A próxima reunião desse órgão terá no dia 09 de Junho e esse problema poderá ser abordado", acrescentou.

Alexandra, de seis anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos há quatro anos, mas uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, determinou a sua entrega à mãe. O pai, ucraniano, vive actualmente em Espanha.

Na semana passada, a criança, que fala apenas português, passou a viver com a mãe e a avó numa cidade russa, a 350 quilómetros de Moscovo.

Lusa
Título:
Enviado por: André em Maio 29, 2009, 11:20:20 pm
Unicef Portuguesa manifesta «profunda preocupação» com o caso Alexandra


O Comité Português para a UNICEF manifestou, esta sexta-feira, «profunda preocupação» como caso caso de Alexandra, a menina russa recentemente entregue à mãe biológica por decisão da Justiça portuguesa.

«O caso da Alexandra vem reafirmar a importância do respeito pelo interesse superior da criança, princípio fundamental da Convenção sobre os Direitos da Criança. O interesse superior é um valor imperativo para o Estado, a família, as instituições de protecção da infância, bem como para autoridades administrativas e judiciais», refere a organização em comunicado.
 
Acrescenta que aquele valor «ganha uma particular importância quando estão em causa decisões e a procura de soluções destinadas a garantir o desenvolvimento da criança num ambiente protector, de compreensão e afecto, e a prevenir quaisquer riscos de negligência, abuso e maus tratos de que a criança possa vir a ser vítima».
 
Para o Comité Português para a UNICEF, o respeito pelos direitos fundamentais e a salvaguarda do interesse superior da criança devem ser valorados à luz de critérios objectivos, tendo em conta as opiniões e sentimentos da criança e as necessidades físicas, emocionais e educacionais presentes e futuras da criança.
 
Também deve ter em conta, segundo a UNICEF, os efeitos de «qualquer mudança das circunstâncias em que a criança vive, bem como a idade, o sexo e outras características (tais como as línguas que conhece e a forma como está ou não integrada na comunidade onde actualmente reside)».
 
Quaisquer maus tratos que a criança tenha sofrido ou possa vir a sofrer e a capacidade de os seus pais ou de outras pessoas satisfazerem as suas necessidades são outros aspectos a ter em consideração, adianta.
 
Lembra a propósito que, ao abrigo da Convenção sobre os Direitos da Criança, estas devem «ser ouvidas sobre todos os assuntos que lhes digam respeito, devendo a sua opinião ser tida em conta de acordo com a sua idade e maturidade, incluindo no âmbito de processos judiciais e administrativos que lhes digam respeito».
   
O Comite Português para a UNICEF considerou ainda «preocupante» a forma como «têm sido explorados por alguns meios de comunicação social os sentimentos e o drama familiar que envolvem esta criança».

TSF
Título:
Enviado por: André em Maio 30, 2009, 04:22:45 pm
Imprensa critica diplomacia russa por causa de Alexandra


A diplomacia russa está a ser alvo de fortes críticas na imprensa devido à sua participação no processo de entrega de Alexandra à mãe biológica.

«O Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia, que colaborou na devolução de Alexandra à mãe biológica, optou pela posição de patriotismo informativo. O tom das declarações dos seus funcionários é clara: não é preciso fazer da mosca um elefante. Embora fosse mais correcto dizer: fazer de um elefante uma mosca, em que se transformou a transferência da menina para a Rússia», escreve o diário Moskovski Komsomolets.

Na quinta-feira, o Ministério dos Negócios Estrangeiros da Rússia acusou órgãos de informação russos e portugueses de publicarem «artigos claramente provocatórios» sobre este caso.

«Não é importante o futuro da criança, que de facto caiu noutro mundo e que nem sequer fala russo, porque, ao que tudo indica, a mãe não falou com ela até aos seis anos. O importante é conservar a imagem de grande potência. Por isso é preciso, pelo menos por enquanto (se é possível! por favor!), não bater na criancinha em frente das câmaras. E não falar com os jornalistas com a voz embrulhada a uma mesa coberta com as nossas iguarias nacionais», ironiza o diário.

Escreve o Moskovski Komsomolets: «As nossas autoridades e órgãos de informação oficiais parecem ter desaprendido a olhar para a situação de forma simplesmente humana. Por isso, na realidade, hoje, a imagem da Rússia é salva não por funcionários indiferentes e jornalistas patrióticos, mas por pessoas simples».

O diário tem em vista a onda de simpatia para com o casal de acolhimento português na Internet russa.

O jornalista Serguei Parkhomenko foi ainda mais cáustico aos microfones da rádio Eco de Moscovo, considerando que Alexandra foi separada da família de acolhimento para «levantar em mais meio milímetro a dignidade nacional russa».

«E receio muito que estes jogos, "Traz uma criança para a Rússia a qualquer preço" e "Jogo da criança russa", se tornem populares entre os diplomatas e funcionários consulares russos em todo o mundo... Para o burocrata, o principal é apenas agradar às chefias. Ele não se preocupa com mais nada», sublinha o jornalista.

Os canais de televisão, incluindo o NTV, que iniciou a discussão ao mostrar as imagens de violência sobre Alexandra, deixaram de abordar este tema.

Apenas na Internet se podem encontrar posições favoráveis a Natália Zarubina, a mãe de Alexandra.

«O problema dos que exigem que a menina seja devolvida a Portugal consiste em que eles propõem criar um precedente mundial de renúncia aos direitos paternais e começar um processo universal de redistribuição das crianças segundo o princípio da eugénica», escreve Olga Sagareva no jornal electrónico Novie Khroniki.

«Ou seja, retirar todas as crianças às mães alcoólicas associais, às mães pobres, infectadas com o virus da SIDA em África e enviá-las para Portugal, para os tios e tias ricas. Retirar todas as crianças africanas aos países e entregá-las a Madonna e Angelina, enviá-las para os Estados Unidos, para o Pólo Norte», sublinha.

A menina, de seis anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos, em Portugal, há quatro anos, mas uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães, confirmada pelo Supremo Tribunal de Justiça, determinou a sua entrega à mãe.

O pai, um imigrante ucraniano, vive actualmente em Espanha. A criança, que fala apenas português, passou recentemente a viver com a mãe e a avó numa cidade russa, a 350 quilómetros de Moscovo.

Lusa
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Enviado por: André em Maio 31, 2009, 02:05:42 am
O que fará a diferença no futuro?
Miguel Macedo


Isto não é uma guerra Russia / Portugal, na qual claro que não teríamos hipóteses, isto é um grito para que a Alexandra não venha a ter um destino negro após ter provado o doce da vida. Todos sabemos que a vida em Portugal não é fácil. Mas mesmo assim conseguimos ter um nível de vida que na generalidade é agradável. Com maior ou menor dificuldade ainda conseguimos guardar os nossos sorrisos e ter tempo para dizer aos nossos filhos que os amamos.

Eu ainda mantenho a opinião que 90% dos Portugueses são boas pessoas, dedicadas á família e com um bom íntimo. O que me preocupa é que a restante percentagem consegue por vezes encobrir o que de bom conseguimos ter. A guerra não é com a Russia. A guerra quando muito é connosco e com o nosso sistema. Fomos nós que dissemos á Alexandra que ela deveria ser expatriada. A lingua é um povo, a língua da Alexandra é Portuguesa, logo ela é Portuguesa. Se porventura ela neste momento tivesse com uma mãe que a amasse, fosse chinesa, italiana, russa, ucraniana, espanhola, croata etc. eu seria das primeiras pessoas a apoiar.

Mas como pai, sei o que é o amor pelos filhos. Se o meu filho me pede de comer, eu não procuro uma cerveja, eu procuro a comida dele e depois então e se houver tempo, arranjo a cerveja para mim. Se a minha filha pede de beber, eu procuro a bebida para ela e se houver tempo arranjo algo para mim. Os meus filhos estão primeiro, esta é a lei da vida, a lei dos animais e a lei que nos devia reger. Mas infelizmente numa sociedade cada vez mais alheia a valores tão básicos como o amor paternal ficamos com a ideia que tudo gira á nossa volta e que Nós devemos ter tudo. Os outros que esperem, nem que sejam os nossos filhos.

Não...

Nós devemos girar em torno deles... o mundo deve girar em torno das novas gerações. São elas o material genético que fará a diferença no futuro.

E neste caso em particular, quando o material genético está carregado de Vodka e onde uma criança teve a hipótese de ser arrancada a esse destino, tendo uma vida livre dos problemas que o alcool acarreta, e que por prepotência e falta de análise de um sistema a obrigam a voltar para esse destino urge dizer... algo está mal, algo está podre...

Nós cansámo-nos de ver sem nada fazer... esperamos que aconteça o mesmo com todos vocês... mostrem o vosso desagrado de forma ordeira hoje, em Braga. Pela Alexandra, pelos vossos filhos, pelos vossos futuros filhos, pelos vossos netos, para que possamos viver sabendo que lutamos por uma causa em que o mais alto são eles... o nosso material genético... os nossos filhos, a futura geração.


Bem ajam....

blog xaninhanossa
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Enviado por: Chicken_Bone em Maio 31, 2009, 07:40:14 pm
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Comunidade russa pede regresso de Alexandra
18h19m

A comunidade russa de Braga manifestou-se, este domingo, publicamente a favor da família de acolhimento da Alexandra, pedindo o seu regresso a Portugal.

Em declarações aos jornalistas, uma das imigrantes presentes, Nadia Yuzinkevyhc, disse que "o melhor que a mãe, Natália Zarubina, podia fazer era entregar, de novo, a menina à família, já que não tem condições para a acolher e lhe dar uma educação decente".

A manifestação, que decorreu na Arcada, no centro da cidade, juntou cerca de uma centena de pessoas de origem russa, ucraniana e portuguesa, com cartazes protestando contra a decisão do Tribunal da Relação de Guimarães de entregar a criança à mãe biológica.  

No começo da concentração, um imigrante russo, médico de profissão, fez questão de queimar publicamente o passaporte da Rússia, dizendo "ter vergonha de ser russo" e acusando as autoridades da Rússia de terem contribuído para a provável desgraça futura da criança e de "nada fazerem para a ajudar".  

Para Nadia Yuzinkevyhc, que se encontrava ladeada de outras cidadãs russas, a mãe não tem condições para educar a filha: "a casa não tem condições para viver, e a menina não tem cama".  

"Eu tenho um café e ela vinha sempre pedir cerveja ou mesmo uma garrafa de brandy, nunca tendo pedido um rebuçado ou uma chiclete para a filha", afirmou.  

Disse que Natália Zarubina passava mais de seis meses sem se querer inteirar do estado da menina - entregue desde os 17 meses à família de Barcelos - ,acusando-a de "nem sequer lhe ter ensinado a falar russo, como sucede com a maioria das famílias russas que ensinam a língua aos filhos no estrangeiro".  

Afirmou que a ex-imigrante em Portugal "vai acabar por vender a menina a alguém na Rússia", e disse temer pelo futuro da Alexandra, já que, "com esta mãe, vai aprender a andar de garrafa na mão e ver a mãe sair para fazer sexo".  

A manifestação contou, ainda, com a presença do casal que acolheu a criança, tendo a mãe de acolhimento, Florinda Pinheiro, dito aos jornalistas que ainda tem esperança de que a menina volte para Portugal, "onde tem todo o carinho e amor e onde estava integrada no ensino, com bons resultados".  

No local, algumas cidadãs portuguesas, mães de crianças do infantário que a Alexandra frequentava em Braga, anunciaram a realização, sexta-feira à noite, de uma vigília com as crianças do estabelecimento, "para que a menina regresse a Portugal".  

Alexandra, de seis anos e filha de uma imigrante russa, estava à guarda de uma família de Barcelos, em Portugal, há quatro anos, mas uma decisão do Tribunal da Relação de Guimarães determinou a sua entrega à mãe. O pai, ucraniano, vive actualmente em Espanha.  

Na semana passada, a criança, que fala apenas português, passou a viver com a mãe e a avó numa cidade russa, a 350 quilómetros de Moscovo.


http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Socieda ... id=1249797 (http://jn.sapo.pt/PaginaInicial/Sociedade/Interior.aspx?content_id=1249797)
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Enviado por: P44 em Junho 01, 2009, 11:33:59 am
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Comunidade russa manifesta-se para regresso de Alexandra a Portugal

O Diário de Notícias refere que a família afectiva de Alexandra está disposta a abrir um café para a mãe biológica poder trabalhar, de modo a que as duas regressem a Portugal.

"Abro um café, em Braga, onde a Natália Zarubina possa trabalhar", disse ao DN João Pinheiro, durante uma manifestação, em Braga, a defender o regresso da criança.

A mãe afectiva, Florinda Vieira, disse não aguentar de cada vez que recorda "os gritos dela na Segurança Social" e que "temos de lutar por ela".

O jornal avança ainda que o infantário de Barcelos, que a menina frequentava, vai organizar uma vigília na próxima sexta-feira, em Braga.

Mas já ontem as comunidades russas e ucranianas, além de dezenas de portugueses, mostraram a sua "revolta" com "as acusações mentirosas" da mãe biológica da Alexandra contra o casal português que a criou durante quase cinco anos depois de uma alegada denúncia de maus tratos.

"Ajudem a Xaninha a regressar à família que a ama" e "Queremos o bem-estar da pequena Alexandra" escrito em faixas de pano e em cartazes foram bem elucidativos do sofrimento que o casal João Pinheiro e Florinda Vieira está a viver. A dor deles contagiou dezenas de pessoas que se manifestaram no centro de Braga.

Durante a manifestação, Alexandre Afanasiev, um médico de nacionalidade russa, queimou publicamente o seu passaporte russo como forma de protesto contra a retirada da menina ao casal e pela "vergonha de ser russo". "Existe censura pela máfia russa", acusou, denunciando que "foi tudo um grande braço de corrupção com dinheiro do Governo russo".

Alexandre Afanasiev garante, segundo o DN, que irá ter acesso a imagens de Natália e da filha que não passaram na televisão russa porque foram censuradas.


http://noticias.pt.msn.com/article.aspx ... =147695447 (http://noticias.pt.msn.com/article.aspx?cp-documentid=147695447)
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Enviado por: André em Junho 01, 2009, 02:30:32 pm
A petição internacional pela Alexandra reúne já mais de 20 mil assinaturas: 60% são de cidadãos russos.

 :wink: