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Forças Armadas e Sistemas de Armas => Exército Português => Tópico iniciado por: CL em Maio 11, 2009, 09:12:23 pm

Título: Mulheres nas FA
Enviado por: CL em Maio 11, 2009, 09:12:23 pm
Já queria ter “lançado” este tópico há bastante tempo mas por adivinhar que este seria polémico (pois há muitas opiniões que divergem) não o fiz.
Mas achei que esta era a altura certa, ate porque como já foi mencionado neste fórum há cada vez mais mulheres a se aventurarem na vida militar.
Assim sendo pretendo ouvir o vossa opinião sobre o tema
Peço-vos é mente aberta s.f.f
 :oops:
Título:
Enviado por: raphael em Maio 11, 2009, 11:38:24 pm
Mulheres nas Forças Armadas? Já lá andam desde 1991.. :twisted:
Título:
Enviado por: LuisC em Maio 12, 2009, 01:20:30 am
Eu diria 1961…as enfermeiras pára-quedistas. :wink:
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Maio 12, 2009, 01:36:22 am
Juntar homens e mulheres a conviver 24h por dia, pode não ser tão saudável quanto isso... isto porque infelizmente existe homens que não têm respeito pelas mulheres e só as vêem como um pedaço de carne e esperam sempre qualquer coisa.
Título:
Enviado por: CL em Maio 12, 2009, 07:22:22 am
Isso é bem verdade...
  Ja agora contem alguns episodios (bons ou maus) vossos passados junto das mulheres, claro esta, na vida militar
Título:
Enviado por: CL em Maio 12, 2009, 03:11:38 pm
http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_ ... pag13.html (http://www.marinha.pt/extra/revista/ra_ago1999/pag13.html)
Título:
Enviado por: CL em Maio 12, 2009, 03:18:55 pm
O serviço militar feminino voluntário foi criado em Portugal em 19 de junho de 1991 e,
de imediato, 170 mulheres responderam ao convite. As primeiras portas a abrirem-se às mulheres
foram as dos serviços médicos.
Hoje em dia, é na Força Aérea, em termos proporcionais, onde existem mais mulheres:
são 1.002, de um total de 2.957 militares femininos.
Portugal foi um dos últimos países a aceitar o voluntariado feminino mas, ao contrário de
outros, não impõe restrições ao desempenho de todas as funções de combate. A Força Aérea abriu,
em 1991, o acesso das mulheres a todas as especialidades. Atualmente, já existem cinco pilotos
femininos, sendo o posto mais alto exercido o de Major, na especialidade de Administração Aeronáutica.
O Exército, por sua vez, só abriu as especialidades de combate às mulheres em 1996.
Contudo, funções como a artilharia ou as operações especiais, ainda permanecem vedadas. A alegação
é que elas não se interessam pelo preenchimento das vagas existentes. No, entanto há casos em que
as voluntárias são colocadas onde convém à hierarquia e não por escolha própria. E também há casos
em que são as próprias mulheres a confessar a dificuldade em manobrar certas armas de fogo.
Efetivamente, estas são, por vezes, demasiado longas para o alcance do braço de uma mulher.
O Exército tem 1.575 mulheres. As que ascenderam mais alto na carreira são seis Majores.
Do total, 974 são praças.
Na Marinha, onde existem apenas 380 mulheres, as coisas têm andado mais lentamente.
Desde 1991, a portaria de serviço militar feminino já foi revista duas vezes. Só a partir de 1994, a
Escola Naval foi aberta ao ingresso de mulheres. A especialidade de fuzileiro continua vedada.
A Marinha tem outra particularidade em relação ás outras duas Forças: enquanto as
instalações próprias nos quartéis são fáceis de resolver, dentro dos navios isto fica mais difícil. Os
submarinos não podem receber mulheres e há navios onde só existe alojamento para as oficiais, em
camarotes. No entanto, os principais navios, de combate e de grande porte, já estão sendo remodelados.
No entanto, a integração das mulheres foi mais fácil na Marinha e mais difícil no Exército.
De acordo com pesquisas feitas junto a todas as mulheres que prestaram serviço efetivo em 1994,
apenas um 25% admitiram que a condição de mulher lhes trouxe dificuldades dentro das atividades
nas Forças Armadas. As mulheres que se encontram em especialidades mais operacionais foram as
que demonstraram ter tido maiores dificuldades de adaptação, embora também tenham sido as que
revelaram mais altos níveis de motivação institucional, de satisfação com a experiência e de vontade
de permanência nas Forças Armadas.
As razões que as levaram a optar pela vida militar foram principalmente a possibilidade
de desenvolver uma atividade de prestígio, de ter melhores oportunidades do que na vida civil e a
fuga à rotina.
Com o ingresso de mulheres nas Forças Armadas foi necessário alterar o regulamento de
apresentação dos militares. Foi preciso também criar novas tabelas de educação física, assim como
novos modelos de uniformes. Os direitos relacionados com a maternidade implicaram normas mais
flexíveis nos turnos de embarque e a dispensa de determinadas funções em caso de gravidez. Em
muitos países, a maternidade é uma das principais causas que levam as mulheres a abandonar as
Forças Armadas.

http://apache.camara.gov.br/portal/arqu ... 112264.pdf (http://apache.camara.gov.br/portal/arquivos/Camara/internet/publicacoes/estnottec/pdf/112264.pdf)
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 12, 2009, 04:34:16 pm
http://195.23.38.178/conciliar/files/co ... rmadas.pdf (http://195.23.38.178/conciliar/files/conciliar-20080811_Mulheres_nas_Forcas_Armadas.pdf)
Título:
Enviado por: tyr em Maio 12, 2009, 09:59:18 pm
as mulheres militares costumam desempenhar muito bem tarefas monotonas e de pouco risco (com isto estou a dizer, melhor que os homens), mas salvo algumas exepções, a maior parte delas bloqueia quando as coisas apertam muito (tive pelotões em que nem uma unica mulher saltava o muro ou conseguia meter se em cima do portico sem se agarrar tipo lapa e começar a chorar desalmadamente, com homens é muito mais dificil acontecer tal coisa (existem os caguinchas, que antigamente chamavamos de meninas pois comportam se como uma menina)).
não estou com isto a dizer que sou contra as mulheres nas forças armadas, muito pelo contrario, mas elas não são iguais a nivel fisico ou psicologico aos homens.
acredito na igueldade de direitos (apesar de não estar a ver ass mulheres a serem sujeitas a certas partes de certos cursos sem eventualmente haver uma delas que por ignorancia elas apresentar queixa por motivos sexuais (sem ter ninhuma rasão)).
muitos cursos já foram afrouxados ou tornados politicamente mais correctos para elas aguentarem, mas acho que os comandos, OE e fuzos não o devem fazer, o que na pratica inviabliza que qualquer mulher aguente o curso (não por motivos fisicos (pois existem mulheres extremamente pojantes), mas sim por motivos psicologicos (sobretudo por algumas partes dos cursos onde o que para um homem é somente pressão psicologica, pois se for inteligente sabe que não lhe farão certas coisas, para uma mulher passa a ter tambem um peso sexual quer ela e os instrutores queiram, quer eles não queiram, a não ser que amputem os cursos))
Título:
Enviado por: voador em Maio 12, 2009, 11:35:54 pm
Voltamos ao mesmo.

Viva a mentalidade portuguesa mesquinha..

1º Porque será que os testes fisicos teem que ser diferentes???
Que eu saiba as muniçoes atingem o corpo humano do homem e da mulher à mesma velocidade...

2º As mulheres devem ter acesso a todas, eu repito, a todas as funções quer seja nos serviços, no apoio ou no combate....

3º Só que sinceramente a mentalidade portuguesa masculina e feminina ainda não amadureceu o sufuciente.

4º Quando os militares de ambos os sexos, tiverem capacidade para dormirem no mesmo local, usar wc conjuntos, despirem-se a fte uns dos outros e passarem pelo mesmo treino e qd em ferias dormirem com quem quiserem, pois ninguem tem a ver c isso, entao sim haverá verdadeira igualdade de sexos na FA.

Camaradas isto q digo não é utopico, pois eu já vi "in loco" o que eu digo no exercito canadiano e ingles no TO do afeganistão.

Quantos militares femininos portugueses estão dipostas a isso???
estão mais dispostas é a gostarem de se pintar e de serem tratadas pelo 1º nome ao contrario do que por norma se chama aos militares do sexo masculino.

Quantos militares do sexo masculino portugueses olham para as camaradas sem pensarem logo como poderiam "saltar lhes em cima" e a começar nas patentes mais elevadas "é tão giro ter uma condutora!!!!" o pior é qd ela n tem força para mudar a roda da viatura e o sr. comandante tem q ser ele a mudar "tambem ja vi in loco".

E qd em operações, por exemplo na Bosnia as senhoras se queixam (queixavam)  que os velhos UMM alter nao tinham aquecimento e os desgraçados na chaimite continuavam a fazer patrulhas com -20º e sem sequer um para brisas

Enfim não é facil generalizar, pois nós somos latinos e acreditem ha mulheres tão capazes de combater como os homens, pq isso da resitencia psicologica é mto relativo e não ta provado quem é mais forte. até pq as situações stressantes treinam-se.

Mas globalmente sim. Devem existir mulheres na tropa, mas sem ser necessario baixar o nivel da selecção, instrução e treino e acima de tudo cabe aos homens não irem em cantigas da sereia (pq tambem as há) e serem acima de tudo profissionais e pensarem com a cabeça de cima e não com a cabeça de baixo...


Não precisam de concordar comigo.... pois eu penso assim ha mto tempo
Título:
Enviado por: tyr em Maio 13, 2009, 11:28:27 am
eu antes de me tornar militar acreditava na total igualdade entre os sexos, mas a experienciia, quer de camaradas de curso (normalmente as armas e mochilas que tinhamos de carregar eram as dos elementos femininos que não se aguentavam (e infelizmente eram a maioria dos mesmos)), quer o que eu vi durante o periodo que dei instrução (em situação de alto stress, um homem que bloqueie, normalmente desbloquia com um ou dois berros (e homens que bloqueiam eram muito poucos), mas as mulheres que bloquiam (mais de metade delas) tinham que se desbloquear usando falinhas manças, pois se berrassemos, iniciava se o que eu denomino sindroma lapa).

e voador das o exemplo de duas forças armadas que discriminam as funções onde as mulheres têm acesso (no que tambem discordo), pois uma mulher não pode concorrer nesses exercitos não pode concorrer a algumas funções de combate.

Eu acredito na igualdade de direitos, mas sei que em regra geral as mulheres são exessivamente autoconxientes, para se sujeitarem a certos riscos sem entrarem em tilt.

e mais digo se as provas de admissão e provas fisicas fossem iguais para homens e mulheres, então, de entre todos os cursos em que tive e todos os que dei, só uma ou duas mulheres seriam militares, as restantes teriam sido concideradas inaptas.
Título:
Enviado por: Aim em Maio 13, 2009, 02:17:19 pm
Citação de: "voador"
Voltamos ao mesmo.

Viva a mentalidade portuguesa mesquinha..

1º Porque será que os testes fisicos teem que ser diferentes???
Que eu saiba as muniçoes atingem o corpo humano do homem e da mulher à mesma velocidade...

2º As mulheres devem ter acesso a todas, eu repito, a todas as funções quer seja nos serviços, no apoio ou no combate....

3º Só que sinceramente a mentalidade portuguesa masculina e feminina ainda não amadureceu o sufuciente.

4º Quando os militares de ambos os sexos, tiverem capacidade para dormirem no mesmo local, usar wc conjuntos, despirem-se a fte uns dos outros e passarem pelo mesmo treino e qd em ferias dormirem com quem quiserem, pois ninguem tem a ver c isso, entao sim haverá verdadeira igualdade de sexos na FA.

Camaradas isto q digo não é utopico, pois eu já vi "in loco" o que eu digo no exercito canadiano e ingles no TO do afeganistão.

Quantos militares femininos portugueses estão dipostas a isso???
estão mais dispostas é a gostarem de se pintar e de serem tratadas pelo 1º nome ao contrario do que por norma se chama aos militares do sexo masculino.

Quantos militares do sexo masculino portugueses olham para as camaradas sem pensarem logo como poderiam "saltar lhes em cima" e a começar nas patentes mais elevadas "é tão giro ter uma condutora!!!!" o pior é qd ela n tem força para mudar a roda da viatura e o sr. comandante tem q ser ele a mudar "tambem ja vi in loco".

E qd em operações, por exemplo na Bosnia as senhoras se queixam (queixavam)  que os velhos UMM alter nao tinham aquecimento e os desgraçados na chaimite continuavam a fazer patrulhas com -20º e sem sequer um para brisas

Enfim não é facil generalizar, pois nós somos latinos e acreditem ha mulheres tão capazes de combater como os homens, pq isso da resitencia psicologica é mto relativo e não ta provado quem é mais forte. até pq as situações stressantes treinam-se.

Mas globalmente sim. Devem existir mulheres na tropa, mas sem ser necessario baixar o nivel da selecção, instrução e treino e acima de tudo cabe aos homens não irem em cantigas da sereia (pq tambem as há) e serem acima de tudo profissionais e pensarem com a cabeça de cima e não com a cabeça de baixo...


Não precisam de concordar comigo.... pois eu penso assim ha mto tempo


Tudo dito ....
Ainda ha pc tempo assisti tambem a isso no exército espanhol no TO do Kosovo
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 13, 2009, 02:41:45 pm
Citação de: "voador"
Voltamos ao mesmo.

Viva a mentalidade portuguesa mesquinha..

1º Porque será que os testes fisicos teem que ser diferentes???
Que eu saiba as muniçoes atingem o corpo humano do homem e da mulher à mesma velocidade...

2º As mulheres devem ter acesso a todas, eu repito, a todas as funções quer seja nos serviços, no apoio ou no combate....

3º Só que sinceramente a mentalidade portuguesa masculina e feminina ainda não amadureceu o sufuciente.

4º Quando os militares de ambos os sexos, tiverem capacidade para dormirem no mesmo local, usar wc conjuntos, despirem-se a fte uns dos outros e passarem pelo mesmo treino e qd em ferias dormirem com quem quiserem, pois ninguem tem a ver c isso, entao sim haverá verdadeira igualdade de sexos na FA.

Camaradas isto q digo não é utopico, pois eu já vi "in loco" o que eu digo no exercito canadiano e ingles no TO do afeganistão.

Quantos militares femininos portugueses estão dipostas a isso???
estão mais dispostas é a gostarem de se pintar e de serem tratadas pelo 1º nome ao contrario do que por norma se chama aos militares do sexo masculino.

Quantos militares do sexo masculino portugueses olham para as camaradas sem pensarem logo como poderiam "saltar lhes em cima" e a começar nas patentes mais elevadas "é tão giro ter uma condutora!!!!" o pior é qd ela n tem força para mudar a roda da viatura e o sr. comandante tem q ser ele a mudar "tambem ja vi in loco".

E qd em operações, por exemplo na Bosnia as senhoras se queixam (queixavam)  que os velhos UMM alter nao tinham aquecimento e os desgraçados na chaimite continuavam a fazer patrulhas com -20º e sem sequer um para brisas

Enfim não é facil generalizar, pois nós somos latinos e acreditem ha mulheres tão capazes de combater como os homens, pq isso da resitencia psicologica é mto relativo e não ta provado quem é mais forte. até pq as situações stressantes treinam-se.

Mas globalmente sim. Devem existir mulheres na tropa, mas sem ser necessario baixar o nivel da selecção, instrução e treino e acima de tudo cabe aos homens não irem em cantigas da sereia (pq tambem as há) e serem acima de tudo profissionais e pensarem com a cabeça de cima e não com a cabeça de baixo...


Não precisam de concordar comigo.... pois eu penso assim ha mto tempo


Isso é tudo muito bonito, as mulheres como os homens terem as mesmas oportunidades.... Pessoalmente penso que isso é uma asneira de todo o tamanho, claro que concordo que as mulheres vao a tropa, mas agora existem especialidades onde elas podem exercer com muito mais competencia que os homens... ñão sei como esta agora isso, mas pelo menos nas Forças Especiais de "Combate".... esperem nao me batam ja deixem-me explicar......... e em especialidades como atiradores, reconhecimento, carros de combate e VBTP, Artilharia de Campanha e AA elas não deveriam prestar serviço devido ao grau de exigencia dos exercícios e força que é preciso ter para os enfrentar.
Voltando a questao de forças especiais (Fuzileiros, Oe´s, Comandos e Para quedistas) na componente de combate deveria ser vedado somente a homens, agora parte de secretariado e serviços aí sim.......

Imaginem num conflito.... isto sou eu a divagar....... no meio de uma selva 1 ou 2 meses de missão, uma patrulha constituida por 10 homens e 1 oui 2 mulheres...... lololol estao a ver onde quero chegar.
Título:
Enviado por: CL em Maio 13, 2009, 03:28:18 pm
tipico...os homens pensarem apenas nisso
Título:
Enviado por: tyr em Maio 13, 2009, 04:01:48 pm
errado, os homens não pensam só nisso, quem pensa só nisso são os adolescentes :P

mas uma coisa que noto nas nossas FND é a tendencia de aparecerem casalinhos. E uma coisa que sei por experiencia é que algum tempo no mato e a testosterona sobe a niveis que tornam a madre teresa de calcuta na mulher mais sexy do mundo e simultaneamente na mais oferecida (se percebem o que estou a dizer), se somarmos à agressividade que este exesso de testosterona acarrecta, é só aplicar a lei de Murphy, ou seja eventualmente aparecerão mulheres mal tratadas por camaradas mais mal formados e com menos autocontrole.

outra coisa que noto é termos mulheres a desempenharem certas funções que exigem transporte de pesos, mas sempre que esses pesos aparecem, têm que ser reforçadas por homens (obviamente existem exepções), o que na pratica as torna inuteis para a tarefa que desempenham.

eu desde que sou militar que tento tratar as mulheres militares como os homens, ou seja não lhes dou abébias (exepto quando fazem tilt), e se uma mulher me dis que não consegue fazer algo que esta nas suas funções executar, exigo que ela o faça e se não o consegue fazer em 2 minutos, pode o fazer em 2 horas, desde que o faça, pois na minha prespectiva não existem militares de primeira nem de segunda  (e existem muitas meninas que se comportam como militares de 1ª mas têm um desempenho de (caso fossem homens) de deficientes profundos e isso enoja me).

Uma mulher que vem para as forças armadas tem que ter a mesma instrução, tem que ter os mesmos direitos, mas sobre tudo, tem que ter as mesmas obrigações (coisa que actualmente é mentira pois ainda em muitos sitios, o que esta entre as pernas das meninas é um posto).

e se em consequencia desta falta de facilidades a quantidade de mulheres se reduzir em 99%, então temos pena, mas as que ficam, deixam de ser olhadas de lado.
Título:
Enviado por: CL em Maio 13, 2009, 06:49:40 pm
Vê-se pelas respostas que ate agora têm sido dadas. Ate agora quase todas elas comportam algo de cariz sexual…   :roll:
Título:
Enviado por: Cabecinhas em Maio 13, 2009, 07:32:16 pm
Na maioria dos casos não são elas que se comportam como cariz sexual, é muitos homens que esperam sempre qualquer coisa... infelizmente existem homens assim
Título:
Enviado por: CL em Maio 13, 2009, 08:29:53 pm
aquele elas que me estava a referir era (a elas) às respostas...  :roll:
Mas concordo contigo
Título:
Enviado por: tyr em Maio 14, 2009, 11:33:27 am
se acham que o trabalho que antigamente feito por 4 homens necessitar actualmente de oito mulheres (estou me a referir a um trabalho onde se montam manualmente coisas pesadas) tem a ver com sexo...

se acham que nas marchas sistematicamente quem fica em apneia e tem que dar o seu equipamento aos restantes camaradas  pois ja o não consegue carregar serem mulheres tem a ver com sexo...

se achas que a uma grande fatia das mulheres não consegue saltar o muro delas, não consegue saltar a vala delas e ficam tipo lapa no portico ou no muro das osgas, sendo que a pista do lado feminino é mais façil do que do lado masculino, tem a ver com sexo...

se achas de as proprias mulheres se queixarem de trabalaharem com mulheres tem a ver com sexo...

os casalinhos nas FND e parte dos afrouxamentos na instrução têm a ver com sexo (podiam ser mal entendidos), mas esses afrouxamentos não podem ser executados num curso tipo comandos ou OE.
a escolha de elementos femininos para certos lugares tem a ver com uma visão deturpada dos seus chefes (mais uma vez sexo).
a colucação de mulheres em certas unidades tem a ver muitas vezes não com sexo, mas sim com o politicamente correcto e propaganda.

com tudo isto não estou a diser que sou contra as mulheres nas forças armadas, mas sim que elas não são iguais aos homens e que em certas funções (se exeptuarmos a maria rapaz autoconfiante e atletica) não têm capacidade fisica, emocional ou psicologica.
mas concordo que as portas devam ficar abertas, pois se uma em cada mil mulheres tiver as condições para concorrer que o faça (apesar de eu acreditar que numa certa parte dos cursos de forças de elite, vai haver uma percepção sexual de uma parte do mesmo ou então que o curso é adaptado, mas posso estar errado).
Título:
Enviado por: Jorge Pereira em Maio 14, 2009, 12:13:28 pm
Para mim a questão é muito simples. Quem pode e for bom a fazê-lo, que o faça! Seja homem ou mulher.
Se uma mulher tiver condições e for boa a pilotar um caça, que o faça!
Se uma mulher tiver condições e for boa para estar em ambiente hostil em operações de combate durante semanas, que o faça!
Isto faz-me lembrar aquele absurdo das quotas na política. É um autêntico atestado de inferioridade às mulheres.
As oportunidades têm de ser dadas aos melhores e mais capazes. Sejam homens ou mulheres.
Título:
Enviado por: legionario em Maio 14, 2009, 12:38:24 pm
Ha serviços onde as mulheres podem servir tao bem ou melhor que os homens como enfermagem e serviços médicos, motoristas, transmissoes, secretarias (os oficiais de EM adoram ter secretarias boazonas), pilotos, cozinha, ... e até como tropa de choque loool (olha a padeira de Aljubarrota :) ).
Título:
Enviado por: papoila em Maio 16, 2009, 08:21:18 pm
Não consegui resistir à tentação de participar neste tópico...e o que posso é que embora não tenha muito tempo de fileiras...já cá ando desde 2001 e já vi de tudo...
O mais importante é SABER SER E SABER ESTAR....se a rapariga o souber ser e estar vai certamente ser respeitada e vai ver o seu trabalho reconhecido....se o rapaz souber ser e estar....certamente não vai usar o que tem em cima dos ombros para conseguir coisas que naturalmente não as teria...certo?
Vim recentemente de uma FND e em relação aos casalinhos...existiram 1 ou 2...e foram imaginados....uns 500 casos...mais uma vez mentalidade latina....se uma rapariga é vista a dizer bom-dia a um rapaz 2 dias seguidos é porque aí tem coisa....a minha pergunta é: Será porque ela é bem educada? e lhe ensinaram a cumprimentar as pessoas, será?
Em relação a certas meninas que andam por aí a contribuir para que outras sejam tratadas menos bem e sejam olhadas de lado, é tempo de quem de direito as mande embora...os contratos são renovados, certo? Não cumprem...não renovam...é simples.
Eu pessoalmente acredito que os elementos dos dois sexos possam trabalhar harmoniosamente, em equipa e colaborarem mutuamente para isso é preciso deixarem-se de tretas e trabalhar em equipa...será assim tão dificil?
SABER SER E SABER ESTAR
Título:
Enviado por: Shyft em Maio 16, 2009, 08:58:37 pm
Na minha modesta opinião, penso que as mulheres são tão capazes e corajosas como os homens. Na altura da Segunda Guerra Mundial, a Tropa Vermelha Soviética treinou muitas mulheres como snipers e lá eficientes elas eram. Até vi num documentário a dizer que elas superavam muitas vezes os snipers masculinos por serem mais pacientes e calmas.
Título:
Enviado por: teXou em Maio 16, 2009, 09:03:55 pm
Citação de: "Jorge Pereira"
Para mim a questão é muito simples. Quem pode e for bom a fazê-lo, que o faça! Seja homem ou mulher.
Se uma mulher tiver condições e for boa a pilotar um caça, que o faça!
Se uma mulher tiver condições e for boa para estar em ambiente hostil em operações de combate durante semanas, que o faça!
Isto faz-me lembrar aquele absurdo das quotas na política. É um autêntico atestado de inferioridade às mulheres.
As oportunidades têm de ser dadas aos melhores e mais capazes. Sejam homens ou mulheres.

Tudo é dito e é bem dito !  :Palmas:
Título:
Enviado por: _Gabriel_®™ em Maio 17, 2009, 01:35:28 am
Citar
Na altura da Segunda Guerra Mundial, a Tropa Vermelha Soviética treinou muitas mulheres como snipers e lá eficientes elas eram.

Pois, e antes disso tudo as bravas e guerreiras Amazonas... :lol:  :!:
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 17, 2009, 02:17:55 am
GI JANE ATÉ AO LIMITE

Vejam o filme com a Demi Moore e depois comentem....

Eu pessoalemente não sou contra as mulheres na tropa...... e acredito que a grande maioria dos militares em activo tambem não sao contra..... o problema é ainda o sistema, que aos poucos se vai adaptando as mudanças dos tempos modernos.... se as mulheres forem capazes de executar os serviços eficazmente e profissionalmente assim como os homens também,  sejam bem vindas à vida militar.

Alias nesse filme existe uma frase que marcou o mesmo filme embora nao se possa dar a devida credibilidade mas a frase é a seguinte: "que força é necessária para premir um gatilho?"
Título:
Enviado por: Instrutor em Maio 17, 2009, 02:21:40 am
Citação de: "papoila"
Não consegui resistir à tentação de participar neste tópico...e o que posso é que embora não tenha muito tempo de fileiras...já cá ando desde 2001 e já vi de tudo...
O mais importante é SABER SER E SABER ESTAR....se a rapariga o souber ser e estar vai certamente ser respeitada e vai ver o seu trabalho reconhecido....se o rapaz souber ser e estar....certamente não vai usar o que tem em cima dos ombros para conseguir coisas que naturalmente não as teria...certo?
Vim recentemente de uma FND e em relação aos casalinhos...existiram 1 ou 2...e foram imaginados....uns 500 casos...mais uma vez mentalidade latina....se uma rapariga é vista a dizer bom-dia a um rapaz 2 dias seguidos é porque aí tem coisa....a minha pergunta é: Será porque ela é bem educada? e lhe ensinaram a cumprimentar as pessoas, será?
Em relação a certas meninas que andam por aí a contribuir para que outras sejam tratadas menos bem e sejam olhadas de lado, é tempo de quem de direito as mande embora...os contratos são renovados, certo? Não cumprem...não renovam...é simples.
Eu pessoalmente acredito que os elementos dos dois sexos possam trabalhar harmoniosamente, em equipa e colaborarem mutuamente para isso é preciso deixarem-se de tretas e trabalhar em equipa...será assim tão dificil?
SABER SER E SABER ESTAR


Aí está uma postura correcta que faz parte a todos os militares sejam eles mulheres ou homens.
Defacto a camarada papoila diz tudo quem comsegue cumprir devera ser reconhecido o mérito, quem nao cumpre...... é favor ensinar a porta de saida.
Com esse pensamento e postura faço-lhe a minha continencia ys7x9
Título:
Enviado por: FoxTroop em Maio 17, 2009, 12:31:00 pm
Por mais que me digam o contrario, sou contra mulheres nas unidades de combate. Serviços de apoio, tudo bem, mas uma mulher numa unidade de combate é um homem a menos. E tenho mil e uma razões para a minha posição. Tirando dois ou três casos que encontrei durante a minha vida militar (todos eles em tropas estrangeiras) nunca vi mulheres terem a capacidade de combate dos homens.

Citar
"que força é necessária para premir um gatilho?"


O problema não é a força para apertar o gatilho. O problema é chegar até ao sitio onde vai ter de apertar o gatilho, sobreviver à situação onde aperta o gatilho e se necessário, saber sair de lá e muito rapidamente. Se fosse só apertar o gatilho, os cross's, as marchas, as pistas de combate, as semanas de campo e o "enxertanço" não estavam a fazer nada na instrução, bastava ensinar a atirar.

O politicamente correcto não se pode aplicar a uma instituição onde, de um momento para o outro, se mete em risco a vida. Colocar mulheres nas unidades de combate só porque fica bem, sem que lhes seja exigido o standart é colocar em xeque essa mesma unidade.

Como tantas vezes ouvi: A força de um grupo é a força do seu elemento mais fraco
Título:
Enviado por: rui duarte em Maio 17, 2009, 01:34:37 pm
As mulheres podem ser tao boas ou ate melhores que os homens numa unidade de combate, é mais dificil mas é possivel, entao o porque de quererem negar logo isso a uma mulher? Conheço mulheres na minha unidade mais capazes do que muitos homens a nivel fisico e psicologico, claro que sao muito menos essas situaçoes do que homens "bons para combate".
Criar generalismos so atrapalha e deixa todos mal..
Pelo que vejo actualmente existe uma especie de selecção natural, as mulheres (e homens!) que acham que as companhias de atiradores sao puxadas demais pedem transferencia para as companhias de serviços.
E mais digo que as situações de as mulheres usarem os seus atributos se ve quase exclusivamente nas companhias de serviços e não nas de atiradores, quem la está (homens e mulheres) é por gosto.
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 17, 2009, 10:19:53 pm
Já agora ficam alguns dados estatisticos:

 :arrow: http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/n ... 032009.htm (http://www.mdn.gov.pt/mdn/pt/Imprensa/noticias/Noticia_MULHERES+FORCAS+ARMADAS_08032009.htm)
Título:
Enviado por: FoxTroop em Maio 17, 2009, 10:56:21 pm
A capacidade de combate cria-se treinando. Se os critérios de exigência são mais baixos para as mulheres de que me vale ter num grupo de combate 20 homens que fazem 50 km com um "unimog" às costas se depois lá no meio tenho 2 ou 3 mulheres que apenas fazem 10 km e com metade da carga dos homens, porque tinham critérios diferentes?!!! Como CMT, numa situação critica, faço o quê?!!! Deixo-as para trás ou arrisco a frescura dos meus homens a ajuda-las, pondo em xeque todo o grupo? No politicamente correcto isso é sempre muito simples, a coisa no terreno é que tem uma tendência esquisita para não correr de acordo com tão sábios crânios pensam.

Mulheres na tropa? Está bem. Levam com a mesma "jarda" e são medidas pela mesma bitola. Carregam com o mesmo peso e têm os mesmo tempos para pistas e cross's. E depois vamos lá ver quantas é que ficam no fim. Sem duvida que ficaram algumas mas aposto que mais de 2/3 vão à vida.
Título:
Enviado por: tyr em Maio 18, 2009, 04:48:59 pm
eu consigo contar com os dedos de uma mão as mulheres militares que conheço que possivelemente conseguem fazer um curso de combate com bitola igual aos homens, pois a mais de 90% das mulheres não conseguem executar as provas fisicas e de agressividas pelos padrões masculinos (mesmo as que terminam a pista de combate (na versão facilitada, pois as mulheres têm alguns obstaculos mais pequenos que os homens) demoram normalmente mais tempo que o minimo autorizado para um homem).

Mas essas mulheres que são boas, são extremamente boas (a nivel profissional).
Título:
Enviado por: tyr em Maio 18, 2009, 04:52:34 pm
e messmo os russos, não usaram mulheres como tropas de assalto, usaram nas como combatentes na qualidade de pilotos ou tripulantes de veiculos terrestres e aereos e a nivel de infantaria combativa não passaram de franco atiradoras.
Título:
Enviado por: Shyft em Maio 18, 2009, 07:25:47 pm
Citação de: "tyr"
e messmo os russos, não usaram mulheres como tropas de assalto, usaram nas como combatentes na qualidade de pilotos ou tripulantes de veiculos terrestres e aereos e a nivel de infantaria combativa não passaram de franco atiradoras.


Eu tambem não disse o contrário, eu apenas disse como Snipers.
Título:
Enviado por: pchunter em Maio 18, 2009, 10:38:29 pm
Não querendo ser machista acho que só deveriam entrar mulheres que cumprissem as mesmas provas que os homens. Afinal na tropa são todos homens!!!
Título:
Enviado por: raphael em Maio 18, 2009, 11:17:22 pm
Citação de: "pchunter"
Não querendo ser machista acho que só deveriam entrar mulheres que cumprissem as mesmas provas que os homens. Afinal na tropa são todos homens!!!


... são é todos militares.... :twisted:
Título:
Enviado por: CL em Maio 19, 2009, 03:39:57 pm
pois... porque la por uma mulher entrar na tropa nao quer dizer que va trocar de sexo :shock:
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 19, 2009, 03:45:28 pm
Alguns de vocês precisam de sair mais vezes com mulheres. c34x
Título:
Enviado por: CL em Maio 19, 2009, 03:56:37 pm
tambem acho que sim.ao menos podia ser que percebessem um pouco melhor o nosso lado :D
Título:
Enviado por: pchunter em Maio 19, 2009, 07:12:51 pm
Citação de: "CL"
pois... porque la por uma mulher entrar na tropa nao quer dizer que va trocar de sexo :shock:


Serem todos homens apenas significa que supostamente estão todos ao mesmo nível e que o tratamento é igual para todos o que na verdade não acontece. Corrigindo na tropa são todos soldados.
Título:
Enviado por: tyr em Maio 19, 2009, 07:44:35 pm
acho que em combate o camarada que morre ou fica estropiado por um elemento feminino não ter capacidade para cumprir a missão que deveria desempenhar, irá certamente enteder o lado feminino da questão.
Título:
Enviado por: tyr em Maio 19, 2009, 07:46:22 pm
E se voltarmos para o afeganistão (que acho que é quase certo), mais cedo ou mais tarde vai haver pessoal tuga debaixo de fogo.
Título:
Enviado por: FoxTroop em Maio 19, 2009, 08:27:37 pm
Citar
mais cedo ou mais tarde vai haver pessoal tuga debaixo de fogo


A assar frangos para a companhia inteira  :mrgreen:
Título:
Enviado por: voador em Maio 19, 2009, 10:24:29 pm
Outubro mais uma QRF na ISAF e só espero que as mulheres que se disponham a ir tenham por exemplo a capacidade de viver numa FOB ou numa PB, sem agua, wc, (nem sequer latrinas de campanha) e sejam capazes de dormir de baixo de um HWMVEE durante dias no deserto encostadas aos homens (pq o frio é terrivel de noite) e mm assim aguentem o peso e as feridas do colete balsitico e do tactico c 9 carregadores cheios (entre outras coisas) e mm assim sejam capazes de transportar os seus camaradas às costas depois de levarem c estilhaços de RPG 7 (isto não são filmes... isto aconteceu)...
E que depois disto os homens as respeitem como um igual a eles
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Maio 19, 2009, 10:31:47 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citar
mais cedo ou mais tarde vai haver pessoal tuga debaixo de fogo

A assar frangos para a companhia inteira  :lol:  :lol:
Título:
Enviado por: raphael em Maio 19, 2009, 10:50:52 pm
Citação de: "FoxTroop"
Citar
mais cedo ou mais tarde vai haver pessoal tuga debaixo de fogo

A assar frangos para a companhia inteira  :twisted:
Título:
Enviado por: HSMW em Maio 19, 2009, 10:58:55 pm
Citação de: "raphael"
ainda bem que determinados eventos não transparecem assim quem está de fora pensa que nunca houve problemas... :roll:
Título:
Enviado por: Camuflage em Maio 19, 2009, 11:35:09 pm
Não se esqueçam da forma como as mulheres são educadas e hoje em dia com a forte influência dos media estão a tornar-se umas divas.
Por outro lado quem disse que elas querem ir para forças de combate?  :lol:

Contudo reconheço um pequeno punhado de mulheres valentes e corajosas, o resto fica bem retratado no que referi.

Em Israel, nas forças armadas as mulheres devem manter uma distância minima de 50cm dos homens, por cá também há alguma regra assim?
Título:
Enviado por: HSMW em Maio 19, 2009, 11:49:02 pm
Citação de: "Camuflage"
Querem é um emprego das 9h às 17h de escritório. Acção? Só se for debaixo dos lençóis ou num banco dum qualquer carro. :lol:
E de preferência com graduados.

Citar
Em Israel, nas forças armadas as mulheres devem manter uma distância minima de 50cm dos homens, por cá também há alguma regra assim?


Isso não é bem uma regra...
Título:
Enviado por: Lancero em Maio 20, 2009, 01:10:05 pm
Citação de: "voador"
Outubro mais uma QRF na ISAF e só espero que as mulheres que se disponham a ir tenham por exemplo a capacidade de viver numa FOB ou numa PB, sem agua, wc, (nem sequer latrinas de campanha) e sejam capazes de dormir de baixo de um HWMVEE durante dias no deserto encostadas aos homens (pq o frio é terrivel de noite) e mm assim aguentem o peso e as feridas do colete balsitico e do tactico c 9 carregadores cheios (entre outras coisas) e mm assim sejam capazes de transportar os seus camaradas às costas depois de levarem c estilhaços de RPG 7 (isto não são filmes... isto aconteceu)...
E que depois disto os homens as respeitem como um igual a eles

Por isso é que elas ficaram em Cabul. Ninguém espera isso de uma mulher.
Mas elas têm o seu lugar no Exército. Como têm na polícia e nos bombeiros.


Citação de: "Camuflage"
Acção? Só se for debaixo dos lençóis ou num banco dum qualquer carro.


Deve ter muita saída o camarada Camuflage  :?
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 20, 2009, 02:38:49 pm
E então aquela Cabo da FAP que estava na TACP, essa também ficou em Cabul?

A minha opinião é simples, uma mulher muito dificilmente conseguirá alguma vez atingir os mesmos padrões de um homem, por isso devem ir para especialidades/unidades mais de acordo com as suas capacidades reais. Uma mulher nos Páras num pelotão de Atiradores só vai estorvar, mas como socorrista/condutora/secretariado/etc; tem o seu lugar e a sua função.

Não se esqueçam de uma coisa, em 1700 Pára-quedistas que (oficialmente) existem na BRR nem 100 são mulheres brevetadas com o Curso de Pára-quedismo. Mesmo elas tendo todas as beneces possíveis e imagináveis.
Título:
Enviado por: voador em Maio 21, 2009, 12:28:42 am
Felizmente as benesses tao a acabar desde que os testes para entrar passaram a ser iguais, mas tbm ja ha tao poucas lol que as que ficam na sua maioria acabam por se tornar competentes

Chama-se a isso a lei da sobrevivencia da especie e no local onde trabalho tenho que afirmar que na grande parte das x cumprem normalmente as suas tarefas
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 21, 2009, 10:55:55 am
Citação de: "voador"
na grande parte das x cumprem normalmente as suas tarefas


Sinceramente...   :shock:
Título:
Enviado por: voador em Maio 21, 2009, 10:00:36 pm
Apesar do sr. moderador pelos vistos discordar ou mantenho o que disse !!! Pois esse é o meu dia a dia

"Não há machado que corte a raiz ao pensamento...."
Título:
Enviado por: voador em Maio 21, 2009, 10:02:34 pm
Por falar nisso, em setembro, vai passar a existir um pelotao (misto...) de militares do CTC e Corpo de Fuzileiros no Afeganistao e não vai ter senhoras....
Título:
Enviado por: PereiraMarques em Maio 21, 2009, 10:14:30 pm
Citação de: "voador"
Apesar do sr. moderador pelos vistos discordar ou mantenho o que disse !!! Pois esse é o meu dia a dia

"Não há machado que corte a raiz ao pensamento...."


Mas quando o pensamento não percebe que a letra 'x' (ou será uma cruz em aspa ou sautor?) não substitui a palavra "vezes", nomeadamente quando não se está a fazer referência à operação matemática da multiplicação :roll:
Título:
Enviado por: Lightning em Maio 21, 2009, 10:48:24 pm
Citação de: "PereiraMarques"
Mas quando o pensamento não percebe que a letra 'x' (ou será uma cruz em aspa ou sautor?) não substitui a palavra "vezes", nomeadamente quando não se está a fazer referência à operação matemática da multiplicação :lol: .
Título:
Enviado por: papoila em Maio 22, 2009, 03:10:57 pm
Citação de: "Camuflage"
Por outro lado quem disse que elas querem ir para forças de combate?  :lol:


Quando referi a minha opinião, foi no sentido da permanência das mulheres nas forças armadas no geral, mas como vejo muitos comentários em relação à operacionalidade deixo 2 reptos....e os homens? são todos operacionais? São todos capazes de pertencer às chamadas tropas operacionais?? Certamente que não meus senhores, certamente que não...
Em relação ao emprego das 9h às 17h, tive recentemente a oportunidade de contribuir numa incorporação....e a nivel de géneros, as pessoas que vinham com essa ideia, eram tanto homens como mulheres.....
Relativamente à acção debaixo dos lençóis ou num banco dum carro...só revela uma coisa, na minha terra costuma-se dizer, e perdoem-me a expressão....." e o.... que tem a mania que é um garanhão...o que mais ouve é a palavra NÃO!!!", eu pelo contrário normalmente pergunto....são todos uns garanhões, e tem tanto militar a ir à consulta de impotência!!juro qure não percebo!!
Pertenço a uma àrea vulgarmente designada de apoio, com uma forte componente técnica, em que as pessoas estão mais interessadas em fazer o seu trabalho do que andar a observar o que o outro faz....no entanto homens e mulheres trabalham em equipa, respeitamo-nos mutuamente..e uma coisa vos digo....nos momentos de verdade, por exemplo, paragem cardio-respiratória, se alguém tiver que bloquear...tanto bloqueia uma homem como uma mulher, um enfermeiro(a) experiente ou maçarico, e sabem porquê? Porque somos todos humanos....Um operacional batido sob fogo inimigo pode bloquear, pode e já aconteceu....porque não deixa de ser um ser humano....
Levar alguém ferido?? Todos os dias faço levante de doentes, muitos deles bem pesados...e não se costuma dizer que o corpo aguenta...aguenta pois....a necessidade aguça o engenho....a necessidade cria forças aonde se pensa não conseguir....
Na realidade não se está a discutir a capacidade das mulheres estarem nas Forças Armadas....porque certamente concordam que nem todos os homens a têm...O problema é a sua presença, mas isso já é velho...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 22, 2009, 04:04:47 pm
Papoila na minha opinião a presença das mulheres nas Forças Armadas é um facto e nada vai mudar isso. Não sou contra, muito pelo contrário. O que eu defendo é os mesmos critérios de selecção, os mesmos critérios de avaliação, etc. Se uma mulher mostrar capacidades para as Operações Especiais porque é que ela não pode ir? Para mim não faz sentido. Mas sabes o que faz menos sentido? É o Exército mandar baixar os padrões só para as meninas puderem passar na selecção e formação (não no CTOE mas noutras unidades/especialidades). Se os critérios forem os mesmos, não haverá teoria que vale aos "Velhos do Restelo".
Título:
Enviado por: papoila em Maio 22, 2009, 11:06:36 pm
Concordo que não se baixe os critérios de avaliação...mas os únicos benificiados pela sua diminuição não são apenas mulheres....e isso ninguém fala...As pessoas tem que necessáriamente ser avaliadas, agora não me venham dizer que o problema está só num lado....o problema está no sistema, nas pessoas que criam e mantem as coisas com maus principios....o problema está nas pessoas que tem ou tentar ter beneficios com este tipo de situação...
Mas continuo a defender que o que é pedido de minimo a nivel físico é  básico e fácil de atingir...
Nem todos tem vocação, capacidades e gosto para a componente operacional, e não deixam de cumprir.
Eu não sou da componente operacional mas a minha àrea está intimamente ligada, em situações reais eu tenho que socorrer os militares feridos, e nem passa pela cabeça a mim ou aos restante membros do serviço de saúde não ser capaz....é a minha função...
Nem todos tem as mesmas capacidades, ou vocação...eu sou Enfermeira, na minha àrea respondo e dou cartas....como atiradora sei-me defender e ao ferido numa situação real...agora não tenho tiro de sniper....não é o que é esperado.....mesmo os militares chamados por vezes de "máquinas" tem limites....
Quantos não concorrem às denominadas tropas especiais, fazem os testes...passam e acabam por desistir por se renderem às evidências...não conseguem responder ao que é esperado num militar de uma tropa especial e chumbam, desistem ou são convidados a desistir...se nada fizessem,  certo acabavam... tinha um curso....mas a minha pergunta é: cumpre com o esperado? sim...muito bem....não? de quem é a culpa???
Eu até podia querer ser atleta de alta competição no salto em comprimento...se não salto uma determinada distância...não vou aos campeonatos....mas certo posso ser boa em outra àrea....devo desistir do desporto?...certo não
Título:
Enviado por: voador em Maio 22, 2009, 11:22:55 pm
Mais uma demonstração de que a mentalidade portuguesa é o que é !!!!

Fica-se chocado por colocar um X em lugar de se escrever vezes (sem ser numa operação aritmética).

Em que mundo andam ???

Já repararam como os putos escrevem nos telemoveis.....

E não me venham dizer que é uma adulteração do português, etc. etc.

Porque que eu saiba "link", "site" e outras palavras não são portuguesas e isto que eu saiba não é um forum sobre lingua portuguesa...

E este forum não é um lugar oficial (acho eu) lol

Mas eu garanto-vos que vou passar a escrever correctamente (já tenho aqui ao lado um prontuario ortografico mesmo ao lado e estarei muito atento ao que se escreve e quem escreve)...
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 23, 2009, 10:16:39 am
Citação de: "papoila"
Concordo que não se baixe os critérios de avaliação...mas os únicos benificiados pela sua diminuição não são apenas mulheres....e isso ninguém fala...As pessoas tem que necessáriamente ser avaliadas, agora não me venham dizer que o problema está só num lado....o problema está no sistema, nas pessoas que criam e mantem as coisas com maus principios....o problema está nas pessoas que tem ou tentar ter beneficios com este tipo de situação...
Mas continuo a defender que o que é pedido de minimo a nivel físico é  básico e fácil de atingir...
Nem todos tem vocação, capacidades e gosto para a componente operacional, e não deixam de cumprir.
Eu não sou da componente operacional mas a minha àrea está intimamente ligada, em situações reais eu tenho que socorrer os militares feridos, e nem passa pela cabeça a mim ou aos restante membros do serviço de saúde não ser capaz....é a minha função...
Nem todos tem as mesmas capacidades, ou vocação...eu sou Enfermeira, na minha àrea respondo e dou cartas....como atiradora sei-me defender e ao ferido numa situação real...agora não tenho tiro de sniper....não é o que é esperado.....mesmo os militares chamados por vezes de "máquinas" tem limites....
Quantos não concorrem às denominadas tropas especiais, fazem os testes...passam e acabam por desistir por se renderem às evidências...não conseguem responder ao que é esperado num militar de uma tropa especial e chumbam, desistem ou são convidados a desistir...se nada fizessem,  certo acabavam... tinha um curso....mas a minha pergunta é: cumpre com o esperado? sim...muito bem....não? de quem é a culpa???
Eu até podia querer ser atleta de alta competição no salto em comprimento...se não salto uma determinada distância...não vou aos campeonatos....mas certo posso ser boa em outra àrea....devo desistir do desporto?...certo não


Não tenho nada a acrescentar, a cara Papoila já disse muito do que devia ser dito.
Título:
Enviado por: CL em Maio 23, 2009, 05:23:12 pm
papoila: ys7x9
Título:
Enviado por: nitro em Maio 25, 2009, 12:42:28 am
papoila escreveu:

" mesmo os militares chamados por vezes de "máquinas" tem limites....
Quantos não concorrem às denominadas tropas especiais, fazem os testes...passam e acabam por desistir por se renderem às evidências...não conseguem responder ao que é esperado num militar de uma tropa especial e chumbam, desistem ou são convidados a desistir...se nada fizessem, certo acabavam... tinha um curso....mas a minha pergunta é: cumpre com o esperado? sim...muito bem....não? de quem é a culpa???
Eu até podia querer ser atleta de alta competição no salto em comprimento...se não salto uma determinada distância...não vou aos campeonatos....mas certo posso ser boa em outra àrea....devo desistir do desporto?...certo não "



Há que obtar... ou se é capaz ou não (é simples...).
O facto de a incerteza se intrometer na consciência dos limites humanos, não significa que cada modelo inerente ao sistema não funcione dentro das suas próprias regras.

"Os aviões continuam a voar e as pontes a não cair."
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Maio 25, 2009, 12:38:17 pm
Citação de: "papoila"
Concordo que não se baixe os critérios de avaliação...mas os únicos benificiados pela sua diminuição não são apenas mulheres....e isso ninguém fala...As pessoas tem que necessáriamente ser avaliadas, agora não me venham dizer que o problema está só num lado....o problema está no sistema, nas pessoas que criam e mantem as coisas com maus principios....o problema está nas pessoas que tem ou tentar ter beneficios com este tipo de situação...
Mas continuo a defender que o que é pedido de minimo a nivel físico é  básico e fácil de atingir...
Nem todos tem vocação, capacidades e gosto para a componente operacional, e não deixam de cumprir.
Eu não sou da componente operacional mas a minha àrea está intimamente ligada, em situações reais eu tenho que socorrer os militares feridos, e nem passa pela cabeça a mim ou aos restante membros do serviço de saúde não ser capaz....é a minha função...
Nem todos tem as mesmas capacidades, ou vocação...eu sou Enfermeira, na minha àrea respondo e dou cartas....como atiradora sei-me defender e ao ferido numa situação real...agora não tenho tiro de sniper....não é o que é esperado.....mesmo os militares chamados por vezes de "máquinas" tem limites....
Quantos não concorrem às denominadas tropas especiais, fazem os testes...passam e acabam por desistir por se renderem às evidências...não conseguem responder ao que é esperado num militar de uma tropa especial e chumbam, desistem ou são convidados a desistir...se nada fizessem,  certo acabavam... tinha um curso....mas a minha pergunta é: cumpre com o esperado? sim...muito bem....não? de quem é a culpa???
Eu até podia querer ser atleta de alta competição no salto em comprimento...se não salto uma determinada distância...não vou aos campeonatos....mas certo posso ser boa em outra àrea....devo desistir do desporto?...certo não

Muito bem :evil:
Título:
Enviado por: foxtrotvictor em Maio 25, 2009, 01:31:17 pm
Citação de: "Ranger Rebelde"


E na questão das tropas especiais, principalmente os RANGERS de Lamego, a "tropa" que conheci profundamente, era vê-los a tombarem por não cumprirem, e hoje em dia, por inércia da miudagem destes tempos, aquilo transformou-se numa adaptação de uma qualquer novela mais ridícula, do género morangos com açucar, onde os "meninos" são transpostados ao colo por instrutores, também eles carregados pela justificação imperativa dos números, ou há muito que a Unidade Militar estaria encerrada. Só neste País do faz de conta :evil:


Mas olhe que numa visita recente à nossa antiga casa, foi-me dito que não há falta de voluntários, para fazer uma boa selecção.

Nos velhos tempos de Lamego era raro aceitarem alguém que não fosse do Douro para cima e por alguma coisa era. Depois passou a ser moda ir para lá e acredito que aquilo agora tem muito de escuteiros.
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Maio 25, 2009, 06:58:54 pm
Os voluntários estão na relação directa ao desemprego, muitos, mas sinceramente uma "desgraça" em geral :(
Título:
Enviado por: FoxTroop em Maio 25, 2009, 08:06:25 pm
Caro Ranger Rebelde, é certo que o nível de instrução nas nossas FA anda muito por baixo, mas penso que a culpa não é tanto dos instruendos ou dos instructores. Penso que é sim, culpa das chefias. Porque querem agradar e precisam de numeros nas fileiras. Por isso, vá de ter de aceitar pessoal que não cumpre o que seria exigivel. Infelizmente só quando tivermos de nos embrulhar numa pancadaria das sérias é que se vai corrigir o erro, mas nessa altura já muitos terão pago com a vida o facilitismo. Mas se olharmos bem para a História das FA em Portugal, o relaxo dos padrões tem sido uma constante nos periodos entre conflitos..... Infelizmente
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Maio 25, 2009, 08:40:59 pm
E essa é que é essa :twisted:) são vários os elementos experientes que dá-lhes vontade de... :evil: ao constatarem no que se tornaram as Forças Armadas em geral. Ainda bem que a GNR apostou nestes Homens profissionais, enquanto que o Exército continua a brincar às velhas brincadeiras de (e com) crianças, aos "cowboys"!
Título:
Enviado por: Camuflage em Maio 25, 2009, 10:54:06 pm
E levando a conversa das chefias a quererem agradar, e se passassem a existir gestores privados nas forças armadas? Ia ser algo giro de se ver, se nos hospitais foram ameaçados de morte pelos grupos de interesses, entre as forças armadas suponho que teriam de ter escolta...  :lol:
Título:
Enviado por: Ranger Rebelde em Maio 26, 2009, 04:59:07 pm
Pois, colocar um privado para "orientar" a máquina emperrada do funcionalismo público... c34x
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Maio 30, 2009, 03:53:38 pm
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fi224.photobucket.com%2Falbums%2Fdd141%2Fcmbv79%2Fforum%2F1082.jpg&hash=d66505415d2ca03638d4cbbc70274994)
Título:
Enviado por: CL em Junho 05, 2009, 08:50:18 pm
Kosovo: 290 militares portugueses partem a 24 de Março para Pristina

Os 290 militares portugueses que vão constituir a Força Nacional Destacada da missão da NATO no Kosovo, partem dia 24 de Março para Pristina, anunciou hoje, em Vila Real, o Comandante Operacional do Exército.

O Tenente-General Artur Pina Monteiro presidiu à cerimónia de entrega do Estandarte Nacional ao primeiro Batalhão de Infantaria, que concluiu o aprontamento no Regimento de Infantaria 13 (RI13), localizado naquela cidade transmontana.

Segundo o Comandante Operacional do Exército, a KFOR, missão da NATO no Kosovo, constitui o teatro de operações internacional onde estão envolvidos mais militares portugueses.

A partir de 24 de Março, partem para Pristina 290 militares, dos quais 33 mulheres, e se constituirão como Força Nacional Destacada.

'Esta força estará sempre em prontidão no Kosovo para fazer intervenções em qualquer situação crítica em qualquer parte do território', salientou o responsável.

Depois das autoridades albano-kosovares terem proclamado unilateralmente a independência do Kosovo em Fevereiro de 2008, esta antiga província sérvia tem vivido tempos de relativa tranquilidade nos confrontos entre separatistas e sérvios.

Portugal reconheceu formalmente a independência da antiga proví ncia sérvia a 07 de Outubro.

O comandante do batalhão Tenente Coronel, Fernando Teixeira, disse que os seus homens, depois de uma formação intensiva de seis meses, estão preparados para desenvolver todo o tipo de operações com que se depararem no Kosovo.

Fernando Teixeira afirmou que os militares portugueses vão encontrar um país que vive numa situação estável, mas onde podem ocorrer 'picos de pequenas conflituosidades'.

Depois da Bósnia e Líbano, Goreti Assunção, cabo-adjunto com 26 anos, parte para o Kosovo movida pela vontade de ajudar outras populações.

A militar declarou estar preparada para enfrentar os próximos seis meses longe da família e considerou que a Internet se transformou numa ferramenta essencial para matar saudades da família e do país.
Luís Mouta, de 28 anos e natural de Lisboa, vai embarcar pela primeira vez na aventura das missões internacionais.

'É o cumprimento de uma missão numa situação real. Estamos prontos. Agora é uma questão de chegar lá e começar a desenvolver o nosso trabalho', frisou.

O 1º Batalhão de Intervenção efectuou o aprontamento no RI13, unidade onde, desde 1998, já foram preparadas seis missões internacionais para a Bósnia, Kosovo e Timor-Leste.

http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=2957 (http://www.correiodominho.pt/noticias.php?id=2957)
Título:
Enviado por: CL em Junho 05, 2009, 09:30:17 pm
Mulheres militares para «fugir ao desemprego»

O Bispo das Forças Armadas, D. Januário Torgal Ferreira, reconhece que algumas mulheres seguem a vida militar para «fugir ao desemprego», apesar da maioria fazer essa opção por «vocação», noticiou a Agência Ecclesia.

Em declarações à Ecclesia acerca do encontro com o papa Bento XVI, o bispo das Forças Armadas destacou a elevada taxa de mulheres na vida militar, considerando que a razão principal para essa opção é «a vocação», embora também existam «situações para fugir ao desemprego».

«Bento XVI mostrou que conhecia a realidade portuguesa, ao afirmar que Portugal estava a lutar contra o desemprego e a economia está a dar passos largos», salientou o prelado português.

D. Januário Torgal revelou ainda que a «grande directiva que Bento XVI deixou ao Ordinariato Castrense» foi o facto de numa sociedade onde a Igreja tem dificuldade em dialogar com a juventude, a pastoral no mundo militar é de «extrema importância para a Igreja» porque «contacta com um grande número de jovens».

Em relação às missões internacionais e à presença da Igreja nesses campos, D. Januário Torgal Ferreira assegurou que «a Igreja portuguesa está presente» com o intuito de «ajudar espiritualmente e humanamente os militares». O Bispo das Forças Armadas lamentou ainda «a falta de capelães militares».

http://www.tvi24.iol.pt/noticias/exerci ... 9-291.html (http://www.tvi24.iol.pt/noticias/exercito-militares-desemprego/878679-291.html)
Título:
Enviado por: lazaro em Junho 06, 2009, 05:18:27 pm
De facto estou sempre a aprender.

Afinal há cidadãos portugueses que procuram emprego nas forças Armadas para fugir ao desemprego.  :!: Para além de um emprego estável e bem remunerado, claro!
Título:
Enviado por: voador em Junho 06, 2009, 05:25:25 pm
Sr Lázaro até que enfim que estamos em sitonia  :lol:

Concordo e reitero as suas afirmações !!!!
Título:
Enviado por: HSMW em Junho 06, 2009, 07:35:01 pm
Nem mais! como costumo dizer, jornalismo da treta!
Título:
Enviado por: rui duarte em Junho 06, 2009, 08:33:32 pm
jornalismo mesmo da treta. o desemprego na faixa etaria "disponivel" para as forças armadas ate tem vindo a diminuir
Título:
Enviado por: lazaro em Junho 07, 2009, 12:12:18 pm
Citação de: "voador"
Sr Lázaro até que enfim que estamos em sitonia  :G-boxing:
Título:
Enviado por: CL em Junho 07, 2009, 05:07:50 pm
Citação de: "lazaro"
De facto estou sempre a aprender.

Afinal há cidadãos portugueses que procuram emprego nas forças Armadas para fugir ao desemprego.  :!: Para além de um emprego estável e bem remunerado, claro!


Ha de tudo um pouco, mas isso é em todo o lado.ha pessoas que vao para um emprego apenas por dinheiro, outras  que preferem trabalhar apenas na area dos "seus sonhos", mas ha ainda aqueles que preferem aproveitar o dinheiro do centro de emprego, enquanto podem, a trabalhar onde quer que seja.
na minha opiniao quando uma pessoa resolve se empregar nao quer dizer que está apenas a tentar fugir às listas do desemprego.pode haver muitos mais factores por detras desta decisao.
Título:
Enviado por: dannymu em Julho 09, 2009, 12:59:48 pm
No próximo semestre na universidade vou estudar uma disciplina sobre "Mulheres e o Serviço Militar. Ainda não li muito sobre o tópico e os diferentes argumentos a favor ou contra a existência de mulheres nas forças armadas (especialmente nas secções de combate) mas de momento a minha opinião é que os critérios de entrada e de treino deviam ser iguaias tanto para os homens como para as mulheres. Sei muito bem que há mulheres que conseguem fazer tão bem como os homens. Contudo a igualdade de critérios irá inevitavelmente causar uma grande redução no número de mulheres nas forças armadas e isso não fica bem para os indivíduos do politicamente-correcto, que apenas querem mais mulheres nas forças armadas para fazerem "número" e estatísticas. Mesmo assim acho que tais indíviduos deviam ser ignorados pois só os melhores (tanto homens como mulheres) deviam estar nas forças armadas.

Li há algumas semanas que Israel costumava ter mulheres em unidades de combate só que depois as mulheres foram retiradas de tais unidades porque as chefias militares repararam que durante um combate, havia uma tendência maior aos homens pararem para socorrer mulheres que tinham ficado feridas do que a socorrer outros homens e isso poderia pôr em causa o successo de toda a operação. O que é que os restantes comentadores (especialmente os que servem ou serviram nas forças armadas) acham sobre isso?

Vou começar a estudar essa disciplina de "Mulheres e o serviço militar" em Outubro e em Dezembro já acabarei a disciplina e espero por isso contribuir melhor para esse debate interessante. c34x
Título:
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 09, 2009, 03:09:14 pm
Ainda há unidades de infantaria com mulheres em Israel, mas é com a fronteira com o Egipto, fronteira essa que é sossegada e com poucas hipoteses de haver algum problema. Ou seja, as mulheres são utilizadas onde não há necessidade de usar homens, já que os recursos humanos em Israel são bastante escassos.

Mulheres nas Forças Armadas...acho bem, desde que os critérios sejam iguais. Eu defendo acima de tudo que não haja diferenças de tratamento com bases em género sexual, raça, religião, etc.

Só assim é que haverá verdadeiramente igualdade entre todos.
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 09, 2009, 05:39:39 pm
http://en.wikipedia.org/wiki/Caracal_Battalion (http://en.wikipedia.org/wiki/Caracal_Battalion)
Título:
Enviado por: dannymu em Julho 09, 2009, 08:59:32 pm
Citação de: "Lightning"
http://en.wikipedia.org/wiki/Caracal_Battalion

Muito obrigado pela informação! :D
Título:
Enviado por: Ares PT em Julho 18, 2009, 04:26:38 pm
na unidade onde estou colocado, ha 12 mulheres.
e tenho a dizer que a maioria delas nao deixa boa impressão.
em 12 so existe uma sabe verdadeiramente respeitar os outros e que por isso é respeitada e admirada por todos.
no outro extermo temos uma ou duas raparigas que se volta para um ajudante que é adjunto da companhia delas e dizem que elas é que decidem determinada coisa e que quando ele decide alguma coisa, uma delas diz em tom de ameaça que logo falam...
o que é inedito no meio disto tudo é que essa "senhora" ainda recebe louveres e muitos elogios...apesar de uma "senhora" que tem sido motivos de muitas queixas de civis, pais de alunos (esqueci-me de mencionar que a unidade onde estou colocado é um estabelecimento de ensino), tendo sido apanhada em activadades indicadas para maiores de 18 anos :twisted: com um oficial que tinha idade para ser pai dela e em varias outras coisas.
enquanto a outra camarda, essa sim uma verdadeira senhora, que ajuda quando é preciso, que é muito trabalhadora...nem um elogio recebe dos superiores.
eu digo bem haja às poucos raparigas que sabem dar uma boa imagem às mulheres nas forças armadas.
Título:
Enviado por: Chicken_Bone em Julho 18, 2009, 06:44:03 pm
Ares: Parte da igualdade é não terem que se esforçar para ser melhor do que os homens. Há muitos gajos que não se devem mexer também. Só porque são uma minoria e ainda não totalmente aceites (e logo, discriminadas, embora sem querer), as suas acções ressaltam aos olhos dos gajos. Particularmente, porque os gajos (ssim como sociedade em geral) têm ainda uma percepção estereotipada de que uma mulher não peida, não arrota, são arrumadas, etc.

A tal sujeita não se comporta de maneira diferente de muitos homens nas F.A.
No fundo, a conduta, dessa sujeita, por exemplo não deveria ser analisada em termos de género (por ser mulher ou homem), mas sim se será (oficialmente) apropriada para as FA.
Já agora, ela parece comportar-se mais como alguém do sexo masculino do que feminino.
Título:
Enviado por: Lightning em Julho 18, 2009, 11:20:37 pm
Exacto :lol: .
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: junger em Setembro 11, 2009, 10:28:55 pm
sou completamente contra o espírito vigente de serviço militar unisexo.
acabou-se com o smo para meter mulheres nas casernas.
nada se ganha, as mulheres em combate são pouco mais que inúteis, quanto mais a coisa aperta mais elas falham. a natureza não desenhou as mulheres para combater, são frágeis, são fracas, tem um resistencia física e psíquica limitada.
é fácil ver que só masculinizando-se as mulheres conseguem desempenhar certas actividades próprias de um homem.
vêmos isso no desporto, em especial na natação e na ginástica.
que tipo de sociedade é que deseja a masculinização das mulheres??? uma sociedade equalitária ? ou uma sociedade aberrante?

só há um lugar nas FA para as mulheres, aquelas actividades que sempre são próprias para mulheres, serviços de saúde, administração, serviços gerais, messe, etc.
Título: Mulheres nas FA
Enviado por: GI JANE em Setembro 12, 2009, 07:19:41 pm
Então quer dizer que as mulheres nas FA só servem para fazer o que desprestigia os homens?! Que eu saiba existem muitos homens nos serviços de saúde, administração, serviços gerais, messes, etc e nenhum deles se sente constrangido por isso ou menos homem que os outros e ninguém diz que eles são frágeis, fracos e que têm uma resistência física e psíquica limitada! Já agora, consegue explicar-me o porquê dessas actividades serem próprias das mulheres?! Talvez porque a maioria dos homens ainda pensa que as mulheres os têm que servir...e quem faz estas observações geralmente é quem põe as mulheres das FA numa redoma de vidro...e quem as sobrepõe aos homens!!!
Será que os homens se femininizam quando têm que fazer essas tais tarefas que são próprias das mulheres?! Claro que não.
Contudo espero que esta minha resposta não seja uma afronta para as mentes mais fechadas.
Na minha modesta opinião acho que ambos os sexos conseguem manter uma sã convivência se existir respeito mútuo. Saber estar e ser é bastante importante e dar-se ao respeito e respeitar para ser respeitado.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 12, 2009, 08:22:50 pm
Citação de: "GI JANE"
Então quer dizer que as mulheres nas FA só servem para fazer o que desprestigia os homens?! Que eu saiba existem muitos homens nos serviços de saúde, administração, serviços gerais, messes, etc e nenhum deles se sente constrangido por isso ou menos homem que os outros e ninguém diz que eles são frágeis, fracos e que têm uma resistência física e psíquica limitada! Já agora, consegue explicar-me o porquê dessas actividades serem próprias das mulheres?! Talvez porque a maioria dos homens ainda pensa que as mulheres os têm que servir...e quem faz estas observações geralmente é quem põe as mulheres das FA numa redoma de vidro...e quem as sobrepõe aos homens!!!
Será que os homens se femininizam quando têm que fazer essas tais tarefas que são próprias das mulheres?! Claro que não.
Contudo espero que esta minha resposta não seja uma afronta para as mentes mais fechadas.
Na minha modesta opinião acho que ambos os sexos conseguem manter uma sã convivência se existir respeito mútuo. Saber estar e ser é bastante importante e dar-se ao respeito e respeitar para ser respeitado.


Neste país de brandos costumes é facil manter  salutar convivencia no dia a dia do quartel tipo das nove as cinco, mas quando a coisa é a sério (coisa que para a maioria dos militares nunca o é) a convivencia correcta é mesmo dificil de manter porque com o stress o pior e o melhor dos combatentes vem ao de cima
Título:
Enviado por: raphael em Setembro 14, 2009, 05:58:59 pm
...la estamos com a mania das 9h as 17h, que eu saiba, existem militares do sexo feminino que tiveram comissões de serviço, na bósnia, no kosovo, em timor, no afeganistão, não só nos serviços de apoio mas também lá à frente..como é o caso das equipas TACP no Afeganistão, em que tinhamos mulheres da especialidade de comunicações que seguiam na altura, nas Panhard, andavam ao mesmo nível dos militares do sexo masculino, usavam G-36, por isso, não é por aí meus amigos.
Cá na terrinha, bom há especialidades a que elas não acedem é certo, outras há em que o desempenho normalmente bom, quase que obriga os do sexo masculino a empenharem-se mais, desde operadoras de viaturas blindadas, instrutoras de páraquedismo, tecnicas tratadoras de cães militares, ou mesmo aquela socorrista que dá a bela da injecção de penicilina na nádega esquerda do rambo operacional porque este está todo gripado e não consegue mexer uma palha.... :twisted:
Título:
Enviado por: voador em Setembro 14, 2009, 10:25:31 pm
Citação de: "raphael"
...la estamos com a mania das 9h as 17h, que eu saiba, existem militares do sexo feminino que tiveram comissões de serviço, na bósnia, no kosovo, em timor, no afeganistão, não só nos serviços de apoio mas também lá à frente..como é o caso das equipas TACP no Afeganistão, em que tinhamos mulheres da especialidade de comunicações que seguiam na altura, nas Panhard, andavam ao mesmo nível dos militares do sexo masculino, usavam G-36, por isso, não é por aí meus amigos.
Cá na terrinha, bom há especialidades a que elas não acedem é certo, outras há em que o desempenho normalmente bom, quase que obriga os do sexo masculino a empenharem-se mais, desde operadoras de viaturas blindadas, instrutoras de páraquedismo, tecnicas tratadoras de cães militares, ou mesmo aquela socorrista que dá a bela da injecção de penicilina na nádega esquerda do rambo operacional porque este está todo gripado e não consegue mexer uma palha.... :twisted:


Sr rafael não me fale dessas missoes que estive em todas elas e stress do combate apenas mm o afeganistao e por acaso ate conheco as militares que tiveram la da FAP e do EP e escuso me de fazer comentarios porque teria que citar situações reais que bem fizeram notar a diferença entre ser homem ou mulher no seu desempenho e mesmo quanto prejudiciais foram para a força.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: raphael em Setembro 17, 2009, 08:33:10 pm
voador você é livre de ter a sua opinião, mas reparamos sempre na minoria, um erro masculino passa sempre mais despercebido, porque olhamos para a mulher já á espera que ela erre... mas também percebo o seu ponto de vista e aceito-o.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 18, 2009, 11:17:57 pm
Citação de: "raphael"
voador você é livre de ter a sua opinião, mas reparamos sempre na minoria, um erro masculino passa sempre mais despercebido, porque olhamos para a mulher já á espera que ela erre... mas também percebo o seu ponto de vista e aceito-o.

Engana-se eu espero de uma mulher o mesmo que de um homem mas não tenho culpa que ela não aguente com um homem de 80 kg ferido às costas e ela se for socorrista TEM que aguentar!!!!
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: lazaro em Setembro 19, 2009, 01:41:50 am
voador:
Estamos na era do politicamente correcto. Mesmo que as moças não possam com um "gato pelo rabo" fica sempre bem mostrar fotos com elas de boinas de cores diversas.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 19, 2009, 02:09:42 am
Engana-se eu espero de uma mulher o mesmo que de um homem mas não tenho culpa que ela não aguente com um homem de 80 kg ferido às costas e ela se for socorrista TEM que aguentar!!!!
A minha pergunta é: e todos os homens podem????
Pegar num ferido às costas é das coisas mais fáceis de fazer...é uma questão, que alia força e técnica...
Acho que se anda a confundir o barulho com a velocidade....não vos parece?....
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 19, 2009, 03:45:52 pm
Citação de: "papoila"
Engana-se eu espero de uma mulher o mesmo que de um homem mas não tenho culpa que ela não aguente com um homem de 80 kg ferido às costas e ela se for socorrista TEM que aguentar!!!!
A minha pergunta é: e todos os homens podem????
Pegar num ferido às costas é das coisas mais fáceis de fazer...é uma questão, que alia força e técnica...
Acho que se anda a confundir o barulho com a velocidade....não vos parece?....

A maioria dos homens pode sim e a maioria das mulheres não pode não !!!

E eu não falei de pegar num ferido simplesmente pq isso é facil aprende-se na recruta.

Eu falo de pegar nele e leva-lo durante centenas de metros não esquecendo o equipamento e o armamento de ambos..

Sim há mulheres que o fazem e essas deviam poder fazer o mm q os homens mas a realidade é que a bitola é baixa para se recrutar o maximo de pessoal pq o mais importante actualmente é ter alguem para fazer de secorrista dia por exemplo em qq regimento e ate pode ser uma qq rapariga de 50 kg e sem qualquer força !!!

Depois é que são elas quando é preciso esta militar poe algum motivo ter q desempenhar aquilo que devia ser capaz de fazer (mas para o qual nunca foi testada) ainda há poucos dias eu vi isto no hospital militar (2 socorristas femininas não consegiram colocar um doente numa ambulancia e foram pedir ajuda a dos militares masculinos) claro q em guarnição tudo se desenrasca mas em  campanha a coisa pia mais fino.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 22, 2009, 12:30:36 pm
Citação de: "papoila"
Engana-se eu espero de uma mulher o mesmo que de um homem mas não tenho culpa que ela não aguente com um homem de 80 kg ferido às costas e ela se for socorrista TEM que aguentar!!!!
A minha pergunta é: e todos os homens podem????
Pegar num ferido às costas é das coisas mais fáceis de fazer...é uma questão, que alia força e técnica...
Acho que se anda a confundir o barulho com a velocidade....não vos parece?....

Isso era rotineiro na recruta, muita vez andei com camaradas de 80 kg ao lombo, quando eu só tinha 65kg. Que eu saiba todos os meus camaradas passavam pelo mesmo.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 24, 2009, 12:52:55 am
Mais uma vez volto a dizer que, e na minha opinião, o problema ou falta dele não é a presença feminina nas fileiras...são na sua maioria, a alteração comportamental que se assiste por parte de militares com responsabilidades de comando....e não pensem meus senhores que os homens são os únicos a serem prejudicados pela essa alteração comportamental, não sejamos ingénuos a esse ponto!!!
Agora que nós as mulheres estamos nas fileiras é um facto....que temos limitações físicas fruto das nossas caracteristicas anatomo-fisiológicas também é um facto.....agora não me venham dizer que todos os homens são capazes, porque não o são!
Por pertencer ao serviço de saúde, tenho uma noção diferente...mas no dia anterior a uma marcha regimental, por exemplo, tanto me aparecem homens como mulheres a tentar sacar uma dispensa....
Em relação ao transporte do ferido de 80kg.....actualmente e a manter-se o nivel de exigência, ou a falta dele, para se permanecer nas fileiras e se for a uma Companhia, caro Voador, talvez e frizo talvez consiga arranjar uma dúzia de elementos capazes de o fazer...e como está na moda as chantagens de rescisão de contrato ou o mimo, quer sejam rapazes ou raparigas....têm uma grande probabilidade de esses se recusarem ou nem se esforçarem para conseguir....e isso é o que eu lamento....
Não tenho assim tanto tempo no Exército mas na enfermaria regimental durante o decorrer de toda a minha formação inicial entrei, que me lembre uma vez, no decorrer da incorporação...até vacinados fomos na rua...agora pergunta-se se precisam de ir...todos os dias se pergunta....jurasse bandeira de fato-de-treino e sapatilhas....Este facilitismo, fruto da necessidade de se garantir efectivos em quantidade e não em qualidade veio e está continuamente a minar o trabalho de homens e mulheres que se esforçam....Esse é o principal problema no meu entender
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: lazaro em Setembro 24, 2009, 10:32:18 am
Citação de: "papoila"
Mais uma vez volto a dizer que, e na minha opinião, o problema ou falta dele não é a presença feminina nas fileiras...são na sua maioria, a alteração comportamental que se assiste por parte de militares com responsabilidades de comando....e não pensem meus senhores que os homens são os únicos a serem prejudicados pela essa alteração comportamental, não sejamos ingénuos a esse ponto!!!
Agora que nós as mulheres estamos nas fileiras é um facto....que temos limitações físicas fruto das nossas caracteristicas anatomo-fisiológicas também é um facto.....agora não me venham dizer que todos os homens são capazes, porque não o são!
Por pertencer ao serviço de saúde, tenho uma noção diferente...mas no dia anterior a uma marcha regimental, por exemplo, tanto me aparecem homens como mulheres a tentar sacar uma dispensa....
Em relação ao transporte do ferido de 80kg.....actualmente e a manter-se o nivel de exigência, ou a falta dele, para se permanecer nas fileiras e se for a uma Companhia, caro Voador, talvez e frizo talvez consiga arranjar uma dúzia de elementos capazes de o fazer...e como está na moda as chantagens de rescisão de contrato ou o mimo, quer sejam rapazes ou raparigas....têm uma grande probabilidade de esses se recusarem ou nem se esforçarem para conseguir....e isso é o que eu lamento....
Não tenho assim tanto tempo no Exército mas na enfermaria regimental durante o decorrer de toda a minha formação inicial entrei, que me lembre uma vez, no decorrer da incorporação...até vacinados fomos na rua...agora pergunta-se se precisam de ir...todos os dias se pergunta....jurasse bandeira de fato-de-treino e sapatilhas....Este facilitismo, fruto da necessidade de se garantir efectivos em quantidade e não em qualidade veio e está continuamente a minar o trabalho de homens e mulheres que se esforçam....Esse é o principal problema no meu entender

Estou tentado a concordar com a papoila :cry:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 24, 2009, 01:44:43 pm
Já somos dois.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 24, 2009, 11:27:43 pm
Citação de: "lazaro"
Citação de: "papoila"
Mais uma vez volto a dizer que, e na minha opinião, o problema ou falta dele não é a presença feminina nas fileiras...são na sua maioria, a alteração comportamental que se assiste por parte de militares com responsabilidades de comando....e não pensem meus senhores que os homens são os únicos a serem prejudicados pela essa alteração comportamental, não sejamos ingénuos a esse ponto!!!
Agora que nós as mulheres estamos nas fileiras é um facto....que temos limitações físicas fruto das nossas caracteristicas anatomo-fisiológicas também é um facto.....agora não me venham dizer que todos os homens são capazes, porque não o são!
Por pertencer ao serviço de saúde, tenho uma noção diferente...mas no dia anterior a uma marcha regimental, por exemplo, tanto me aparecem homens como mulheres a tentar sacar uma dispensa....
Em relação ao transporte do ferido de 80kg.....actualmente e a manter-se o nivel de exigência, ou a falta dele, para se permanecer nas fileiras e se for a uma Companhia, caro Voador, talvez e frizo talvez consiga arranjar uma dúzia de elementos capazes de o fazer...e como está na moda as chantagens de rescisão de contrato ou o mimo, quer sejam rapazes ou raparigas....têm uma grande probabilidade de esses se recusarem ou nem se esforçarem para conseguir....e isso é o que eu lamento....
Não tenho assim tanto tempo no Exército mas na enfermaria regimental durante o decorrer de toda a minha formação inicial entrei, que me lembre uma vez, no decorrer da incorporação...até vacinados fomos na rua...agora pergunta-se se precisam de ir...todos os dias se pergunta....jurasse bandeira de fato-de-treino e sapatilhas....Este facilitismo, fruto da necessidade de se garantir efectivos em quantidade e não em qualidade veio e está continuamente a minar o trabalho de homens e mulheres que se esforçam....Esse é o principal problema no meu entender

Amiga Papoila a Senhora parece me ser inteligente e o que refere até está certo e é o que realmente acontece no nosso mediocre exercito !!!
Até aí estamos de acordo e por acaso eu tenho responsabilidades de comando e garanto lhe que nunca fiz descriminação positiva ou negativa às MESEF.
Mas !!! já fui assediado sim e já vi assediar !!! e o resultado por vezes (para não dizer sempre) gera muitas injustiças e com que os militares masculinos que foram prejudicados não apreciem muito as militares (e pagam todas pela mesma medida).
Quanto às caracteristicas anatomo-fisiológicas o facto é que em combate (é para isso que serve a tropa !!!!) os projecteis atingem o corpo feminino ou masculino c a mesma violencia pelo que a capacidade fisica tem que ser igual e não como actualmente em que logo à partida se alega que as mulheres fazem testes menos exigentes!!!

Conclusão para rematar:

Mulheres na tropa: SIM !!!

Mas:
Com parametros de acesso iguais;
Com capacidade (leia se mentalidade), das proprias militares e dos seus camaradas para se abstrairem das inibiçoes normalmente de ordem sexual! (por exemplo capacidade para tomarem banho todos juntos em campanha sem se pensar logo em algo mais e sem se fazerem juizos de valor das militares).
Capacidade das chefias de tomarem decisoes com base no merito e na valencia tecnica e não no corpo lindo ou do cheiro do perfume!!


NO ACTUAL PORTUGAL E NO ACTUAL EXERCITO O QUE ACABEI DE DIZER É IMPOSSIVEL !!!!
(Mas eu já assisti a isto noutros Exercitos e talvez daqui a 50 anos a gente lá chegue  :G-beer2:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 25, 2009, 11:30:34 am
Agora fiquei com bastante curiosidade, que Exércitos se está a referir? Responda se sentir à vontade para o fazer, é claro.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Setembro 25, 2009, 02:29:02 pm
Eu sou completamente favorável às mulheres nas FA, mas com regras iguais às dos homens, militar deve ser visto como os anjos, não tem género sexual!
Tal com no GOE as provas são iguais para ambos os sexos o mesmo deverá ocorrer nas FA's, a não ser que alguém também tenha criado alguma quota a ser preenchida por mulheres apenas porque é politicamente correcto.
Quanto às características físicas, ainda me lembro de ver um oficial a referir que várias mulheres tinham concorrido para uma força militar especial (não sei neste momento especificar qual), ficando à frente de vários homens, só não foram admitidas por o acesso a mulheres estar vedado por lei.
Lembro-me também dum programa do Reino Unido chamado "SAS: Are You Tough Enough" que consistia em vários candidatos, todos eles atletas ou fisicamente bem preparados, passarem várias provas de acesso às SAS, no final quem ganhou foi uma mulher!
O problema das nossas mulheres é que são educadas e tratadas que nem bonecas de porcelana, vistas por uns como objectos sexuais e noutros casos dão-se a ver dessa forma.
Se as nossas mulheres têm interesse em ser vistas como iguais, devem reclamar por direitos e DEVERES iguais.
E tal como foi dito e bem dito, em combate o calibre das munições é igual para ambos e o inimigo é só um! (embora nas missões do Iraque e Afeganistão tenha saído um estudo que prova que as mulheres em longos períodos de guerra passam a ter 2 inimigos, o dito inimigo e os camaradas que as violam)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 25, 2009, 03:17:36 pm
Camuflage, uma coisa é um programa de televisão, outra coisa é a instrução militar. Eu até achava engraçado o programa, mas dizer que aquilo tem tudo haver com o dia-a-dia da instrução numa unidade Especial é roçar o ridiculo. A questão é que quando a juventude vai para a tropa vão para uma realidade completamente diferente da que conheciam. Vi muito latagão que conseguia fazer não sei quantas flexões que ao levar com um berro ou dois pura e simplesmente desistiam. É essa a realidade. Na ETP elas são quase 30% na altura de dar o nome para a incorporação, depois das PAF não passam de 2% (se alguém tiver a Revista Boina Verde à beira, que reveja os números e diga se eu estou errado).
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Setembro 25, 2009, 06:07:51 pm
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Camuflage, uma coisa é um programa de televisão, outra coisa é a instrução militar. Eu até achava engraçado o programa, mas dizer que aquilo tem tudo haver com o dia-a-dia da instrução numa unidade Especial é roçar o ridiculo. A questão é que quando a juventude vai para a tropa vão para uma realidade completamente diferente da que conheciam. Vi muito latagão que conseguia fazer não sei quantas flexões que ao levar com um berro ou dois pura e simplesmente desistiam. É essa a realidade. Na ETP elas são quase 30% na altura de dar o nome para a incorporação, depois das PAF não passam de 2% (se alguém tiver a Revista Boina Verde à beira, que reveja os números e diga se eu estou errado).

Foi um dos exemplos que dei para comprovar que elas também têm capacidades físicas.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: rossi46 em Setembro 25, 2009, 06:27:54 pm
Citar
NO ACTUAL PORTUGAL E NO ACTUAL EXERCITO O QUE ACABEI DE DIZER É IMPOSSIVEL !!!!
(Mas eu já assisti a isto noutros Exercitos e talvez daqui a 50 anos a gente lá chegue
concordo plenamente, aliás, com a nossa mentalidade latina de sangue quente e com a necessidade de efectivos nas FAs isso nunca há-de acontecer.

Citar
Agora fiquei com bastante curiosidade, que Exércitos se está a referir? Responda se sentir à vontade para o fazer, é claro.
não sendo comigo a conversa, posso dar alguns exemplos que registei:
- exército britânico - Kosovo - QG da rectagurada da KFOR - chuveiros mistos
- exército australiano - Timor - balneários e lavabos mistos
- exército americano - Afeganistão - balneários e lavabos mistos
a mentalidade anglo-sáxonica permite trabalhar e agir com objectividade, coisa que a mentalidade latina, dificulta ( tolda um bocado o espirito  :D  :oops: ).
Mas atenção, nesses exércitos tambem há assédio sexual, porque afinal estamos a falar de homens e mulheres e necessidades básicas, que em determinadas situações são potênciadas.
cumprimentos
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Setembro 25, 2009, 07:01:45 pm
Também para dar um outro exemplo "menos operacional"  :lol: , ou 100 homens e mulheres no mesmo alojamento e a frequentar a mesma casa de banho como teria que ser caso se fosse nas camaratas portuguesas :lol: ), mas no mesmo piso existe convivência entre ambos os sexos, zonas de lazer juntas, etc.

É uma coisa civilizada, em que pode acontecer diálogos do género:

Olá John, a Mary foi para o Texas de férias, não queres ir lá ao meu quarto ver um filme :mrgreen: . (é uma piada)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 25, 2009, 11:31:37 pm
Confesso que começo a não perceber....
Eu concordo e defendo igualdade de direitos e oportunidades e consequentemente igualdade de tratamento e exigência...desde os testes fisicos, a testes motores e psicológicos/psicotécnicos...iguais...Mas sejamos honestos já não isso que se está a discutir, até porque já foi discutido anteriormente e chegamos, pelo menos foi a minha interpretação, que se existe diferencial de tratamento, não só são as mulheres a serem beneficiadas, e o mais IMPORTANTE é que não são elas a definirem esse diferencial de tratamento....existe e vai continuar a existir responsabilidades a nivel dos elementos de comando,nos diferentes escalões.....
Atendendo ao que foi recentemente discutido sobre a partilha do mesmo espaço...não tenho problema absolutamente nenhum...aliás no meu serviço, e na globalidade dos serviços do hospital militar aonde me encontro colocada,  só existe um local para se trocar de farda, somos 6 enfermeiras e 7 enfermeiros que se fardam no mesmo espaço, nunca me senti mal por isso....à que SABER SER E SABER ESTAR....
Agora, também tive oportunidade de prestar serviço em unidades ditas de regimentais....e meus senhores, se uma mulher sai ao mesmo tempo que um homem na porta de armas...mesmo que um vire à direita e outro à esquerda....toda a gente sabe o calibre de boatos que se formam...não sejamos ingénuos...se as pessoas se sentam na mesma mesa dois dias seguidos, por pura coincidência...quem sabe para não ficar sozinho/sozinha em outra....pensamento imediato....ali à caso...não é?
Mais uma vez e na minha opinião, temos um longo caminho a percorrer, a começar pela mudança comportamental....chegou a meu conhecimento um facto que revela e muito como anda este nosso exército....pelotões em certas missões precisam de levar 10% do seu efectivo mulheres, para, por exemplo efectuar revista à população feminina do local aonde se desenrolam....2 militares, 1 lugar....chamasse as 2...militares com responsabilidade, ou pelo menos deviam ter....tem que decidir....critérios....Competência? Capacidade técnica e física? Espírito de camaradagem e sacrificio?Antiguidade?....não....levamos a mais a mais jeitosa......assim não vamos lá....fica à vossa consideração....na minha opinião acho aberrante...
Sou mulher, sou militar e sou com muito orgulho e sentido de dever...e também já fui e muito prejudicada por quem não sabe respeitar o que tem nos ombros e os deveres que lhe advem....só um mero exemplo...fui em diligência durante cerca de 7 meses porque quem tinha que ir, usando de atitudes comportamentais que eu condeno conseguiu não ir...mas eu pergunto...a culpa foi só dela? ou foi de quem, tendo RESPONSABILIDADES, alterou as regras para ter uma cara laroca a rir-se para ele?
Quando incorporei ainda havia o SMO mais tarde SEN, e todos e repito todos, homens e mulheres, tinham que provar que mereciam ficar....tinham que cumprir todas as provas, tinham que se superar....porque quem andava lá obrigado também o tinha, e com que moral se exigia menos a quem quer ficar e mais a quem nem queria ter incorporado?....depois mudaram as regras...e estamos no que estamos...
Confesso que já estou a começar a ficar farta desta questão, até porque não nos leva a lado nenhum....temos que evoluir....tem que ocorrer uma evolução nas mentalidades, e isso, não está para breve...
Desculpem se por vezes fui um bocado, menos politicamente correcta mas é dificil estar constantemente sob escrutinio...e como disseram e bem, por umas levamos todas...e pergunto....e por uns, levam todos?
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 25, 2009, 11:54:03 pm
Camarada papoila parece que afinal estamos em sintonia !!!

Também eu fui prejudicado (há cerca de 12 anos) por ser homem e nunca me vinguei em ninguem por isso.

É preciso notar que com a excepção das enfermeiras paraquedistas nos anos 50, as mulheres só na decada de 80 entraram para as FA e as mentalidades sao muito dificeis de alterar !!!

Mas olhe este exemplo real que se passou comigo o ano passado:

Exercicio ...... Tendas insuflaveis.... determinação do comandante: todos os militares dormem por subunidades nas mesmas tendas.

Reacções:
Das militares (desde soldados até sargentos) TROMBAS !!!
Dos militares CARA DE GOZO !!!

Acção do Comandante de Companhia (solicitou que as senhoras dormissem em separado)

Reacção do Comandante:
AS MILITARES DORME JUNTAMENTE COM OS MILITARES

Advinhe lá quem era o comandante ???? :mrgreen:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 26, 2009, 01:18:40 am
Pois eu na minha missão dormi numa tenda insuflavel com o resto do povo...a minha equipa dava apoio sanitário a uma companhia...dormi na tenda da secção do comando, assim como as equipas de manutenção e transmissões, os pelotões...dormiram por pelotões...dúvidas?....não há, então cumprasse....
Eu pessoalmente considero muito mais funcional, do que o meu socorrista vir-me chamar porque um rapaz está doente ou aleijado na tenda aonde os militares masculinos dormem, ou pior, por-se a inventar para não me vir chamar....a minha equipa dormia toda no mesmo sitio, sem discussão possivel, se não fosse tendas, como no caso dos "contentores" dormiam por grupos e juntos, incluindo o condutor que estivesse atribuido à minha auto-maca, também sem discussão possivel....porque com a saúde não se brinca e se fosse a deixar que os separassem por géneros, classes ou especialidades passava uma enternidade até conseguir arrancar e cumprir a minha missão...mas isso sou eu...
Agora também sabe que o zé povinho pensa que é mais esperto que os outros....wc partilhados, chuveiros com porta...Bater à porta?....Não.....tentar arrancar, e quando digo arrancar é mesmo arrancar....de modo a tentar ver alguma coisa....como se fazia na primária....a mim fizeram-me uma vez....não voltaram a repetir, porque foram ensinados que é de bom tom bater à porta e que se causassem danos, teriam que pagar a sua reparação.... ou então a outra versão....wc partilhados....e toca a sair nú para puro exibicionismo, azar...leva de frente com uma enfermeira que lhe diz que esse tipo de atitudes pode ser classificado de patológico e levar ao internamento e evacuação para Portugal...e também não voltaram a repetir...
Fui classificada de mal-disposta e pouco colaborante...porque não aceitei ser nomeada para um jantar com forças de outro pais...quem ia? militares do comando e estado maior e todos os elementos femininos que se encontravam na missão....enquanto este tipo de comando existir, enquanto existirem este tipo de atitudes, não vamos conseguir o que na Suécia é normal....correcção no trato...isto e muito mais fizeram com que perdesse a ideia que a culpa estava mais do lado do que do outro, este tipo de comportamentos fizeram-me aprender que se existem militares femininas que conseguem coisas...é porque as deixam conseguir....
Uma coisa disse ao comandante da força antes de me vir embora para o Hospital, finda a missão....A mim ninguém me compra mas eu também não me deixo vender...e que tal SABER SER E SABER ESTAR...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Setembro 26, 2009, 02:18:12 am
Acho muito bem Papoila!
Essa coisa de levar elementos femininos para reuniões de oficiais já é velha, nunca vai mudar enquanto as nossas forças não se tornarem profissionais. É preciso que haja um código de conduta a ser aplicado e que tanto a policia militar como a PJ militar possam actuar livremente sem terem que se sujeitar ao comando militar.
As forças nórdicas são profissionais, as nossas continuam amadoras por mais que queiram mostrar-se à altura, estão a anos luz de conseguirem, é preciso que surja alguém com tomates e mude o sistema, não é só o sistema politico que está podre...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 26, 2009, 11:30:48 am
Agradeço ao Rossi e ao Voador pelas informações.

Papoila tenho pena não te ter apanhado na tropa...e não, não te era para fazer uma "espera".  :lol:  

Acho que se houvesse mais mulheres como tu na tropa a coisa seria muito diferente. Acho que já há pontos que todos concordamos, só há o problema de que pelo menos eu, não tenho qualquer tipo de poder decisório nestas questões; não sou Oficial QP e muito menos politico.

A minha experiência pessoal com as mulheres na tropa não foi a melhor...foram demasiadas marchas demasiados crosses a ajudá-las e sentir que nem se esforçavam. Mas verdade seja dita, que eu saiba, da minha incorporação só tenho 2 camaradas que ainda lá estão (1 deles é mulher), o resto já saiu. Por isso tenho que dizer que ela deu mais à minha tropa do que eu, por isso quem sou eu para julgá-la? Ela é da tropa dos papéis e tenho a certeza que nessa função ela cumpriu-a lindamente.

Tmabém tenho que referir que pelo menos nos EUA os casos de violações parece-me a mim que tem afectado bastante a IM, por isso vão com calma e lembrem-se que países como a Alemanha é que recentemente abriram as portas às mulheres.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Setembro 26, 2009, 11:50:41 am
O que não faltam são mulheres na tropa dos papeis... e são cada vez mais. Quando o excedente da função pública tratava disso facilmente. Ai que nunca mais aparecem os gestores nas forças armadas  :lol:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 26, 2009, 02:28:52 pm
Já agora, falou-se de um determinado programa de TV, deixei a primeira parte de cada episodio do "SAS Jungle: Are You Tough Enough?" no tópico dos videos:


 :arrow: viewtopic.php?p=172543#p172543 (http://www.forumdefesa.com/forum/viewtopic.php?p=172543#p172543)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 27, 2009, 01:20:50 am
Mas e já que estamos numa onda de esclarecimentos, a minha postura foi e muito definida por um Homem que ainda hoje, quando tenho que tomar uma decisão de cariz militar/organizacional me vem à memória...o meu primeiro comandante de pelotão...Era e é um homem que não "gosta" de mulheres nas fileiras...e no pelotão tinha 6...eu era a Maria Papoila (daí o nickname.. :D
Agora, e em relação a comportamentos, gostava de saber palpites sobre qual é a pergunta mais efectua a uma militar quando chega a uma unidade?....
Eu posso dizer que a ultima vez que fui substituir um enfermeiro num regimento, me fizeram essa e variações dessa pergunta umas 10 vezes....o que será de tão importante....está lançado o desafio...
Dica...revela o muito que temos que evoluir...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: rossi46 em Setembro 27, 2009, 11:32:42 am
Uma das perguntas fo concerteza o 1º nome, pois ao contrario dos homens que só são tratados pelo apelido, às mulheres é "normal" muita gente gostar de chamar pelo nome próprio; o  que revela que para muita gente, as mulheres na tropa, 1º são mulheres e só depois militares.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 27, 2009, 12:49:26 pm
nem lá perto ondou...mas boa tentativa
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 27, 2009, 12:50:07 pm
*andou :oops:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Setembro 27, 2009, 01:17:58 pm
Citação de: "rossi46"
Uma das perguntas fo concerteza o 1º nome, pois ao contrario dos homens que só são tratados pelo apelido, às mulheres é "normal" muita gente gostar de chamar pelo nome próprio; o  que revela que para muita gente, as mulheres na tropa, 1º são mulheres e só depois militares.

Isso vejo acontecer sempre quando mete  civis (formadores principalmente) a trabalhar com a tropa.

Quanto à pergunta, terá sido o estado civil?
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: rossi46 em Setembro 27, 2009, 04:33:07 pm
Citar
Isso vejo acontecer sempre quando mete civis (formadores principalmente) a trabalhar com a tropa.

Quanto à pergunta, terá sido o estado civil?

Tambem é uma boa opcção, ou então se tem namorado ( essa já eu vi fazer)
Quanto aos civis, isso acontece se os deixarmos, já lidei com alguns e até caras bem conhecidas do publico (tv e imprensa), mas o tratamento é sempre o mesmo.
Já me aconteceu foi com militares estrangeiros (australianos), tratarem-me pelo nome não pelo apelido
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 27, 2009, 05:52:24 pm
papoila gostava de trabalhar contigo !!!
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 27, 2009, 09:07:44 pm
Pois foi exactamente o meu estado civil...o nome vai na guia de marcha :mrgreen: ....ficam constrangidos de falar de "economia" quando não conhecem a cara nova....
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Setembro 28, 2009, 12:19:15 am
E sabia.  :mrgreen:  A tropa é igual em todo o lado...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 28, 2009, 10:56:36 pm
Citação de: "rossi46"
Citar
Isso vejo acontecer sempre quando mete civis (formadores principalmente) a trabalhar com a tropa.

Quanto à pergunta, terá sido o estado civil?

Tambem é uma boa opcção, ou então se tem namorado ( essa já eu vi fazer)
Quanto aos civis, isso acontece se os deixarmos, já lidei com alguns e até caras bem conhecidas do publico (tv e imprensa), mas o tratamento é sempre o mesmo.
Já me aconteceu foi com militares estrangeiros (australianos), tratarem-me pelo nome não pelo apelido

Isso para eles é normal (os anglo-saxonicos) e não é considerado falta de respeito, porque eles são mais informais que a gente.

E muito mais profissionais !!! Embora os portugueses tenham a mania de pensarem que são os melhores soldados do mundo (o que a gente sabe que não é bem assim  :twisted: )
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Setembro 28, 2009, 11:58:54 pm
Tenho que confessar que respeito as duas formas de tratamento embora quando me chamam pelo primeiro nome numa unidade regimental eu não goste, porque normalmente procuram com isso evidenciar uma relação mais "tu cá tu lá"...nos hospitais militares, embora pertençam à instituição militar, por serviço devemos ter à volta de 2-3 militares, excepção do serviço de urgência e UTI do HMP, em que os chefes de equipa são militares, pelo que o normal é o primeiro, neste caso, nem o posto normalmente é utilizado...é Enfª Papoila, o Dr..e por aí fora, os cívis procuram até conhecer os postos mas chamar outra coisa que não o primeiro nome para eles não tem muito sentido, assim como se eu os tratasse pelo apelido....bem que podia chamar até ficar afónica....as pessoas simplesmente não estão "formatadas" para isso....Não vejo grande drama mas entendo que temos ainda um longo caminho a percorrer no desenvolvimento das mentalidades e a questão Nome/Apelido não é, no meu entender, fundamental....
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: voador em Setembro 30, 2009, 10:35:37 pm
O mundo da saúde militar é um mundo à parte  :D

Mas confesso que por formação não gosto de tratar ninguem pelo 1º nome e quanto ao tratamento por tu nunca tratei um superior hierarquico por tu mas quase que trato todos os subordinados......... mas não é por ai que se vê o respeito !!!!
É pelas acções no dia a dia
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Outubro 02, 2009, 01:03:33 am
O facto de me tratarem pelo nome próprio no hospital não quer dizer que me tratem por tu...sou a Senhora Enfª Papoila, numa unidade sou a Posto Apelido...sem confusões. Quando vou fazer um internamento, por exemplo, apresento-me como me apresento numa unidade dita regimental, confesso que se for familiar de militar normalmente me apresento por enfª Papoila...
Eu também tenho esse hábito normalmente trato por tu os subordinados....e é muito mau sinal quando passo a tratar algum pelo posto ou apelido....normalmente é porque já pontuou :lol: ....
Como diz o velho ditado...Nem tanto ao mar, nem tanto à terra....
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: typhonman em Outubro 06, 2009, 01:08:56 am
http://www.hi5.com/friend/photos/displa ... 41951779_0 (http://www.hi5.com/friend/photos/displayPhotoUser.do?ownerId=61134482&artistType=&photoFuid=01029890710300KIhpx7989071#4086689760_61134482_41951779_0)

Uma militar da EPI, é permitido ter aquela tatuagem na perna ??? Acho que o nível no recrutamento está a decrescer...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: raphael em Outubro 06, 2009, 01:17:07 am
... mas a militar nas fotos em que aparece fardada vês a tatuagem??? Aí tens a tua resposta!
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: typhonman em Outubro 06, 2009, 01:26:53 am
Não, e quando usar a farda numero 1, que tenha de usar saia ?
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: raphael em Outubro 06, 2009, 01:59:58 pm
pormenor...usa umas meias ou collants daqueles cor de pele...escondem a tattoo... mas olha que comparada com as tattoos de elementos do sexo masculino... que facilmente sobressaem com equipamento de ginástica...pormenores... além de que não sei como é no exercito mas na força aerea saiu um despacho novo em 2009 segundo o qual quem tenha tatuagens em locais visiveis, deve declara-las, ficando registado o facto, sendo que após isso não poderá, enquanto permanecer nas fileiras, fazer mais nenhuma em zona do corpo que esteja a descoberto com a farda.
Agora se a jovem a fez antes ou depois de entrar para o exercito, também não sabes...
O que está aqui em causa é a imagem tão somente, tenho de arranjar umas duns camaradas meus com Carpa Kois e tribais c fartura e incas que serevem quase de shorts virtuais!
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Outubro 06, 2009, 03:12:46 pm
Citação de: "typhonman"
Não, e quando usar a farda numero 1, que tenha de usar saia ?

Andamos confusos.....tenha de usar saia? Aonde está escrito que algum militar tem de usar saia? Que eu saiba, estamos em Portugal.....Kilt's são mais para a Escócia, não é?
E este ainda é um tópico sobre as mulheres nas FA? Certo?.....As tatuagens é mais um "grande e lamentável defeito" da condição feminina?.....Qualquer dia estamos, neste mesmo tópico,  a discutir os problemas de próstata, não acha? :cry: ....
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 06, 2009, 06:15:18 pm
Não percebo é o que as tatuagens têm haver com o nível no recrutamento. Na verdade a diminuição da qualidade dos recursos humanos no Exército é indesmentivel, mas não por causa das tattos.


PS: a rapariga é gira... c34x
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: typhonman em Outubro 08, 2009, 10:34:43 pm
Eh pá, vocês é que sabem,amanhem-se.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Malina em Novembro 07, 2009, 04:05:15 am
Pelo que me disseram desde sempre, é proibido ter tatuagens que sejam visíveis com farda...
O que vais desde T-shirts e calções (seja homem ou mulher). Se tiver no antebraço, pulso, mão, pescoço, cabeça, ou parte inferior da perna (joelho para baixo), não deixam entrar... estou a dizer isto foi até o que deu na TV há por aí um ano atrás quando saiu um novo regulamento sobre o assunto.
E eu nem sou contra tatuagens nem nada que se pareça. Até cheguei a pensar fazer uma, mas como estou a pensar entrar na Força Aérea ou no Exército (se conseguir) prefiro evitar o que quer que seja que possa servir de "embirranço".

Quanto às "coitadinhas" das mulheres que andam na recruta e não aguentam sequer com a mochila delas... fora com elas se forem para especialidades de operações no terreno, leia-se Infantaria, Operações Especiais, Comandos, Paraquedistas, etc. Acho no mínimo ridículo isso. Está bem que, na minha opinião, não é a só a força que faz apenas o militar, mas é preciso o mínimo, se for para o Terreno que possa ao menos carregar o seu próprio equipamento! Facilitismos desses deixam-me triste, depois vê-se certas figuras nas Forças Armadas. E não falo só das mulheres, claro está. Uma coisa é apoiar um colega em dificuldades que pelo menos esforçou-se e tem força de vontade, outra coisa é andar a fazer de burro de carga.

E não vou falar de "fraqueza feminina" que isso é tudo conversa inútil. O que não falta aí é mulheres bem melhores que certos homens. Não foi a natureza que desenhou a mulher como fraca, milhares de anos a desprezar a natureza feminina é que as tornaram fracas.
Está bem que o nosso desenvolvimento muscular não é o mesmo que do homem, mas isso não nos faz inúteis, com treino e vontade qualquer uma chega ao necessário. Agora se há mulheres que não aguentam, metam-nas fora da mesma maneira que metem um homem, é simples.
E nem sequer venham com "fraqueza de espírito", não há nada neste mundo que me comprove que uma mulher é mais fraca de espírito que um homem. Não confundam sensibilidade com fraqueza de espírito, antes pelo contrário, a sensibilidade pode levar a uma melhor percepção das coisas, um melhor raciocínio e até uma melhor ponderação e tomada de decisões. Eu até posso desatar a chorar por uma razão qualquer, mas faço o que tenho a fazer. Afinal de contas é uma forma de libertação de stress legítima e bem mais eficaz e plausível do que certos homens que desatam à porrada uns com os outros no seio da equipa, ficam cegos de raiva e irracionais e muitas vezes acabam até por matar colegas de armas...

Se não derem oportunidade das mulheres se desenvolverem, então aí é que vamos passar a eternidade toda como fracas e inúteis, como tem sido nos últimos anos. Afinal de contas o que não falta na natureza são fêmeas bem mais fortes que os machos.
Até lá, é tratar as mulheres da mesma forma que aos homens, mas não desprezando a sua falta de força em relação a estes... o que faz um bom militar não é só a força, é também uma boa cabeça, e esta até num campo de batalha pode dar bem mais jeito do que a força.

Eu posso não aguentar com um homem ao colo ou ás cavalitas durante muito tempo (e não conheço muitos homens não treinados que consigam com 70 ou 80 kilos ao colo ou cavalitas por muito tempo por isso não me parece desvantagem! Aliás até tive namorados meus que não aguentava bem muito tempo comigo, que tenho 55kg, ao colo), mas se tiver cabeça para poder evitar que homens/mulheres sequer sejam feridos ou em campo conseguir orientá-los ou orientar-me a mim para haver uma melhor táctica/mais segura do que o bruto com força mas sem cabeça, acho bem mais vantajoso do que ter que carregá-los todos ao colo.

Quanto a violações/abusos/etc sobretudo em tempos de campanha, talvez seja bem melhor uma mulher fazê-lo voluntariamente aos colegas de armas (se for a sua vontade e se for o caso) do que, como aconteceu durante milénios e continua a acontecer, irem violar e massacrar populações só para satisfazer o seu apetite sexual (basta pensar no massacre May Lai no Vietname, ou a quantidade de mulheres que os soldados deixaram lá, que foram forçadas a serem prostitutas deles e depois foram abandonadas à sua sorte quando os americanos saíram de lá). Acho que não há homem que possa falar pelo seu grupo sexual que tenha legitimidade para falar que "mulheres distorcem a mentalidade e integridade do coitado do militar macho santo" quando todos os anos existem abusos destes em cenários de guerras, incluindo actualmente no Iraque...

Não sejam tão mordazes e não julguem de forma tão leviana pessoas que querem servir tanto o seu país como vocês querem. Muito menos com argumentos que, a meu ver, não reflectem de todo a verdade por detrás das Forças Armadas, sejam as mais bonitas de se ouvir, sejam as mais horríveis de se ver.
Não é nossa culpa se ainda há quem ande com facilitismos despropositados (mas vejam, se facilitam um homem é aceitável, se facilitam uma mulher, é descriminação positiva/porque é mulher/porque é gira, é preciso ser-se também imparcial e ver que existe nos dois sentidos algumas vezes). Mas também se passarem a vida a barrarem tudo às mulheres, então aí é que nunca irá haver evolução. Já tem havido noutros países que começam a aceitar com honestidade e vontade as mulheres no seu seio: lentamente, com progressos não do dia-para-a-noite (mas também não se deve esperar isso!) mas notam-se, portanto não sei para quê continuar com uma mentalidade antiquada e de privação.

Roma não se fez em um dia e a mulher passou bem mais tempo amordaçada do que Roma.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Novembro 09, 2009, 12:34:42 am
Citação de: "Malina"
Pelo que me disseram desde sempre, é proibido ter tatuagens que sejam visíveis com farda...
O que vais desde T-shirts e calções (seja homem ou mulher). Se tiver no antebraço, pulso, mão, pescoço, cabeça, ou parte inferior da perna (joelho para baixo), não deixam entrar... estou a dizer isto foi até o que deu na TV há por aí um ano atrás quando saiu um novo regulamento sobre o assunto.
E eu nem sou contra tatuagens nem nada que se pareça. Até cheguei a pensar fazer uma, mas como estou a pensar entrar na Força Aérea ou no Exército (se conseguir) prefiro evitar o que quer que seja que possa servir de "embirranço".

Quanto às "coitadinhas" das mulheres que andam na recruta e não aguentam sequer com a mochila delas... fora com elas se forem para especialidades de operações no terreno, leia-se Infantaria, Operações Especiais, Comandos, Paraquedistas, etc. Acho no mínimo ridículo isso. Está bem que, na minha opinião, não é a só a força que faz apenas o militar, mas é preciso o mínimo, se for para o Terreno que possa ao menos carregar o seu próprio equipamento! Facilitismos desses deixam-me triste, depois vê-se certas figuras nas Forças Armadas. E não falo só das mulheres, claro está. Uma coisa é apoiar um colega em dificuldades que pelo menos esforçou-se e tem força de vontade, outra coisa é andar a fazer de burro de carga.

E não vou falar de "fraqueza feminina" que isso é tudo conversa inútil. O que não falta aí é mulheres bem melhores que certos homens. Não foi a natureza que desenhou a mulher como fraca, milhares de anos a desprezar a natureza feminina é que as tornaram fracas.
Está bem que o nosso desenvolvimento muscular não é o mesmo que do homem, mas isso não nos faz inúteis, com treino e vontade qualquer uma chega ao necessário. Agora se há mulheres que não aguentam, metam-nas fora da mesma maneira que metem um homem, é simples.
E nem sequer venham com "fraqueza de espírito", não há nada neste mundo que me comprove que uma mulher é mais fraca de espírito que um homem. Não confundam sensibilidade com fraqueza de espírito, antes pelo contrário, a sensibilidade pode levar a uma melhor percepção das coisas, um melhor raciocínio e até uma melhor ponderação e tomada de decisões. Eu até posso desatar a chorar por uma razão qualquer, mas faço o que tenho a fazer. Afinal de contas é uma forma de libertação de stress legítima e bem mais eficaz e plausível do que certos homens que desatam à porrada uns com os outros no seio da equipa, ficam cegos de raiva e irracionais e muitas vezes acabam até por matar colegas de armas...

Se não derem oportunidade das mulheres se desenvolverem, então aí é que vamos passar a eternidade toda como fracas e inúteis, como tem sido nos últimos anos. Afinal de contas o que não falta na natureza são fêmeas bem mais fortes que os machos.
Até lá, é tratar as mulheres da mesma forma que aos homens, mas não desprezando a sua falta de força em relação a estes... o que faz um bom militar não é só a força, é também uma boa cabeça, e esta até num campo de batalha pode dar bem mais jeito do que a força.

Eu posso não aguentar com um homem ao colo ou ás cavalitas durante muito tempo (e não conheço muitos homens não treinados que consigam com 70 ou 80 kilos ao colo ou cavalitas por muito tempo por isso não me parece desvantagem! Aliás até tive namorados meus que não aguentava bem muito tempo comigo, que tenho 55kg, ao colo), mas se tiver cabeça para poder evitar que homens/mulheres sequer sejam feridos ou em campo conseguir orientá-los ou orientar-me a mim para haver uma melhor táctica/mais segura do que o bruto com força mas sem cabeça, acho bem mais vantajoso do que ter que carregá-los todos ao colo.

Quanto a violações/abusos/etc sobretudo em tempos de campanha, talvez seja bem melhor uma mulher fazê-lo voluntariamente aos colegas de armas (se for a sua vontade e se for o caso) do que, como aconteceu durante milénios e continua a acontecer, irem violar e massacrar populações só para satisfazer o seu apetite sexual (basta pensar no massacre May Lai no Vietname, ou a quantidade de mulheres que os soldados deixaram lá, que foram forçadas a serem prostitutas deles e depois foram abandonadas à sua sorte quando os americanos saíram de lá). Acho que não há homem que possa falar pelo seu grupo sexual que tenha legitimidade para falar que "mulheres distorcem a mentalidade e integridade do coitado do militar macho santo" quando todos os anos existem abusos destes em cenários de guerras, incluindo actualmente no Iraque...

Não sejam tão mordazes e não julguem de forma tão leviana pessoas que querem servir tanto o seu país como vocês querem. Muito menos com argumentos que, a meu ver, não reflectem de todo a verdade por detrás das Forças Armadas, sejam as mais bonitas de se ouvir, sejam as mais horríveis de se ver.
Não é nossa culpa se ainda há quem ande com facilitismos despropositados (mas vejam, se facilitam um homem é aceitável, se facilitam uma mulher, é descriminação positiva/porque é mulher/porque é gira, é preciso ser-se também imparcial e ver que existe nos dois sentidos algumas vezes). Mas também se passarem a vida a barrarem tudo às mulheres, então aí é que nunca irá haver evolução. Já tem havido noutros países que começam a aceitar com honestidade e vontade as mulheres no seu seio: lentamente, com progressos não do dia-para-a-noite (mas também não se deve esperar isso!) mas notam-se, portanto não sei para quê continuar com uma mentalidade antiquada e de privação.

Roma não se fez em um dia e a mulher passou bem mais tempo amordaçada do que Roma.

Cara Melina, confesso que nem sei bem por onde começar...
Para me conseguir situar, e espero que não leves a mal....és militar? já foste? ou estás a pensar vir a ser?
É que muita coisa do que dizes, é de quem não está bem com a noção como é o meio castrense....não é como nos filmes...percebes?
Um abuso é sempre um abuso....um abuso sexual é um abuso sexual...um abuso entre camaradas de armas que se devem proteger e inter-agir ainda eleva a gravidade desse mesmo abuso...um camarada é família...percebes o que quero dizer? Muito tempo no mato...facilitar para não ser violada....é das coisas mais abismantes que li neste forum, peço desculpa se estou a ser frontal demais....mas supera a minha capacidade de encaixar...não dá....
Por essa linha de pensamento....e mantendo o cenário de periodos demorados de operação, sem elementos presentes....como é que os elementos masculinos conseguem aguentar? Consegues-me responder a isso?....Estou a conseguir fazer-me entender?
Em relação à questão de educação....o facto de se não estar habituada não é necessariamente o mesmo de não se ser capaz...Até porque os rapazes não são educados por instrutores militares, ou são?
O Exército Americano tem um programa sobre o assédio Sexual e abuso sexual...dá lá um vista de olhos...ok?

http://www.preventsexualassault.army.mil/ (http://www.preventsexualassault.army.mil/)

Agora que a sociedade em geral, e a Portuguesa em particular não se encontra preparada para alguns cenários...é uma verdade inequivoca...os USA, país com grande tradição em cenários de guerra entrou quase em choque quando morreu a 1ª mulher americana em combate...os homens é só mais um número....Portugal ainda sofre e é fortemente abalado quando morre um militar português (e não acho que seja mau...é apenas verdade)...percebes o longo caminho a percorrer?
Em relação à questão da educação, a minha perspectiva pessoal, frizo pessoal...é uma questão de atitude....é como aquele pessoal que entra na universidade aceita a praxe, quer ser praxado e depois fica chateado porque anda como o nome do curso escrito na testa....Quando se incorpora, tem que se saber para o que se vai, devemos ir minimamente preparados, a internet é um importante meio de informação e por vezes de "desinformação"....
Partilho da tua opinião,  que quem não for capaz de atingir os minimos, e o que é pedido é mesmo minimo...deve ser encorajado a conseguir, esse incentivo não pode nem deve ser eterno...quero com isto dizer que se deve procurar cultivar o espírito de corpo...mas este tem limites, e o pior que pode ser feito para aquele "candidato a militar" é enganá-lo...é fazer com que ele/ela acredite que está a conseguir atingir os objectivos...
A capacidade física e psicológica de aguentar é fortemente influenciada pela postura e nivel de exigência do próprio militar e de quem o comanda/lidera....Sentimo-nos imbativeis quando superamos as nossas dificuldades, os nossos receios....mas simultaneamente ficamos a conhecer-nos melhor.....espero sinceramente que penses um bocado no que procurei transmitir...
Se és militar, já foste ou estás a pensar vir a ser....e na minha opinião...deves rever a tua maneira de pensar...Porque facilitar é igual a compactuar....Campactuar é para os fracos....porque é mais fácil facilitar/ compactuar do que enfrentar e defender a TUA INTEGRIDADE...essa, só tu podes abdicar, certo?
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Novembro 09, 2009, 12:39:15 am
Peço Desculpa...Melina não é igual a Malina c34x
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Ranger Rebelde em Novembro 09, 2009, 10:34:21 am
Pelo interesse demonstrado por esta questão essencial, para que realmente caminhemos para umas forças armadas modernas e sem preconceitos, deixo esta informação para as militares femininas que se sintam de alguma forma "diminuídas" pela realidade do "sistema" ou que possuam qualquer tipo de questão que se prenda com a prestação de serviço militar, principalmente em RV/RC, a ANCE tem um Gabinete de apoio só para estes assuntos específicos, liderado pela Exma Dr.ª Elsa Gonçalves. Não hesitem em entrar em contacto, sempre que necessitarem, pois foi com esse propósito que o Gabinete foi criado.

http://www.ance.pt/gabineteapoio.html (http://www.ance.pt/gabineteapoio.html)

Cumprimentos
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Malina em Novembro 09, 2009, 11:09:47 am
Quanto à tua pergunta: não sou, mas tenciono vir a ser e espero ter essa sorte.

Eu não disse que era correcto haver abusos sexuais! Não me viste dizer isso em lado nenhum.
Eu disse que é preferível haver uma mulher que o faça de livre vontade (volto a dizer, livre vontade, não vejo qualquer mal em uma pessoa fazê-lo de livre vontade!) do que haver massacres com conotação sexual como há em todas as guerras.
Claro que para nós é pior uma mulher de armas e camarada ser violada, é bastante óbvio, mas não vamos dizer isso a uma mulher que foi violada e assassinada por soldados estrangeiros que vieram ao seu país supostamente para a defender. Ou que mesmo em tempo de guerra, uma mulher que vê a sua filha violada e assassinada e que não fizeram nada de mal. Não faltam filmes sobre isso (baseados em factos reais, só para não se vir dizer que só acontece em filmes) e digo-te que todos os que vi chocaram-me, porque é tema para uma pessoa se sentir chocada.
Para mim é tão triste uma coisa como outra, seja uma camarada de armas, seja uma mulher que está a fazer a sua vida no seu país mesmo estando em guerra.
A verdade é que parece-me que quando chega a hora de apertar a fome sexual, os homens não distinguem uma coisa de outra... e eu pessoalmente pergunto-me porquê, somos humanos portanto supostamente devíamos ter uma capacidade de controlar os impulsos do que os animais sobretudo numa questão em que chegamos a magoar e matar conscientemente semelhantes, coisa que nem os animais fazem.
Um homem civil que viola uma mulher ou criança é um psicopata, um doente mental. Um homem militar que vá lá fora e faça o mesmo é apenas uma vítima do seu trabalho...
É certo que um militar sofre pressões que possivelmente um civil não sofre, mas hey, cada um tem a sua história e não justifica tal acto, quando supostamente são pessoas que deviam ter valores, honra e passaram testes para serem militares. Pois supostamente não é qualquer um que deve ser militar.
Respeito muito os militares, tenho imenso orgulho na grande maioria deles (seria hipocrisia dizer que é em todos... mas estaria a mentir, há quem não mereça ser) mas não consigo conceber algo que justifique tais actos.

Assédios sexuais não é coisa exclusiva da guerra nem do meio militar! Assédio sexual acontece em qualquer profissão. O que não faltam são mulheres em empresas que se queixam disso. Aliás, existe algo chamado de "chantagem sexual". Um patrão diz a uma empregada que ou vai para a cama com ele, ou é despedida, despromovida, etc. Isto acontece todos os dias, em todo o mundo, e é uma vergonha.
Logo nem sequer faria sentido que não existisse no meio militar (não digo isto num sentido positivo, claro, apenas no sentido factual!): existe em qualquer meio. Se há esforços contra o assédio sexual no trabalho na actividade civil, também tem de haver na actividade militar, e com ainda maior controlo por razões que parecem óbvias a ti e a mim: sofrem maior pressão emocional e física.

Então, no fundo, diz-me: achas que as mulheres nunca deviam ir em campanha? Porque há o risco de haver assédio ou abusos sexuais? Pela ideia que tenho vi que és enfermeira ou médica militar, certo (desculpa se me enganei)? Então diz-me, se um dia fosses destacada para uma missão seja de paz, seja de guerra directa, e tivesses a escolha de o fazer, recusarias prontamente? De fazer o teu trabalho, aquilo que te comprometeste a fazer, de salvar vidas, porque há a probabilidade de vires a sofrer abusos/assédios/ameaças?

Sinceramente não percebi onde queres chegar. Porque o que me dás a entender é que me estás a repreender como se eu tivesse dito que era correcto haver abusos sexuais ou que o devíamos facilitar entre camaradas, o que eu não disse nem nunca me passaria pela cabeça dizer.

Se um dia vier a ser militar, irei confiar plenamente nos meus camaradas. E se um dia me chamassem a ir em campanha, iria sem medo. Claro que há risco...
Porque riscos temos sempre, a mulher tem sempre, desde o momento em que mete o pé na rua ou, vê só, na própria casa, e não é por acaso que em grande parte dos abusos sexuais, estes são perpetrados por conhecidos da vítima... Portanto seja aqui, seja lá, iria cumprir o meu dever. E ficaria em confiança que haja bom senso, e caso não houvesse, que houvesse chefias ou outros camaradas para me proteger, da mesma forma que eu protegeria qualquer camarada meu. Porque se uma pessoa não confiar no seu camarada, vai confiar em quem?!

Claro que entraram em choque. É normal. Foi a primeira, e a primeira coisa má que nos acontece na vida, ou na sociedade, é sempre chocante. Mas não lhes chocava talvez tanto quando os seus soldados massacravam mulheres inocentes nos seus países. E a mim choca-me.
A guerra nunca foi um cenário bonito, nunca vai ser e irá sempre chocar. Haverão sempre histórias novas. Chocou-lhes que a primeira mulher soldado tenha sido K.I.A. Pessoalmente não ouvi essa história, a única história que ouvi falar que chocou os americanos foi a primeira mulher capturada no Iraque e que foi depois salva pelas tropas americanas num hospital. Mas choca algumas ou muitas pessoas. A mim, admito não me chocar. Entristece-me sim ouvir falar de soldados mortos em batalha, sobretudo nossos, independentemente do sexo ou idade. Chocar não, talvez porque encaro a guerra assim mesmo: há sempre o risco de ser morto. Tenho essa mentalidade assim, não sei se é normal ou não.
Mas também chocou um país inteiro quando as primeiras mulheres votaram, quando as primeiras mulheres puderam finalmente ser admitidas em trabalhos ditos normais, quando começaram a usar calças, quando começaram a ter liberdade de expressão, quando os primeiros negros escravos se viram libertados por lei, quando os primeiros negros viram os seus direitos igualados aos dos brancos... as primeiras coisas chocam sempre.
Uma coisa também é certa, uma mulher, tal como um homem, quando se alista, sabe ao que vai... por muito que guarde a esperança e se agarre a uma certeza que irá correr tudo bem, todos nós sabemos o risco que corre, e que o risco que corre pode chocar.

Isto é um assunto complicado e varia de mentalidade para mentalidade. De pessoa para pessoa. Também não digo que as coisas devam ser feitas do dia para a noite. Deve ser gradual e, sobretudo no meio militar, tem que se manter atento, muito atento, e protector.
Eu ao contrário de muita gente, não considero a mentalidade americana boa. Têm um excelente exército e oferecem-lhes condições muito boas. Mas a mentalidade deles como povo não é, nem de longe, a melhor. Aposto que há mais problemas de assédio no exército americano do que no francês, no sueco, no italiano e, arrisco até a dizer em parte, no britânico. Não esqueçamos que os americanos tiram criminosos das prisões para o exército. Ou dizem-lhes: "Ou vais para o exército servir, ou vais para a prisão". Não esqueçamos que os EUA é um país multi-cultural como não se vê em quase mais lado nenhum e se não me engano aceitam estrangeiros nas suas fileiras, ou facilitam a nacionalização para quem o faça.
Eu acredito que estaria muito melhor protegida de abusos sexuais em campanha estando no Exército Português do que no Exército Americano.

Eu acho que gradualmente se pode inserir a mulher na vida militar como qualquer outro homem. Não já, não hoje e possivelmente não nos próximos anos, afinal de contas nem faz cem anos que a mulher é "totalmente" livre. Mas gradualmente, sim.
Respeito e admiro tanto um homem como uma mulher que queira servir o seu país. Mas dadas as dificuldades que a mulher actualmente passa para conseguir fazer o mesmo que um homem (nem que seja pela questão dos riscos de abusos ou descriminação/inferiorização que ainda se faz sentir, se bem que cada vez menos!), admito que ainda lhe devo um pouco mais de consideração quando o consegue (seguindo os mesmos padrões que os homens, ou próximos, não com os tais facilitismos a torto e a direito).
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Novembro 10, 2009, 12:15:28 am
Basicamente, e desculpa se entendi mal....a mulher deve facilitar aos camaradas para que estes não vão às populações violar....e isso não é, para mim aceitavel....estás a confundir as coisas....as violações em massa como ocorreram na guerra dos Balcãs não ocorreram porque os militares estavam à muito privados ou à muito em  operações, ocorreram com base num plano préviamente elaborado...as violações, e em especial, na cultura mulçumana adquirem uma gravidade muito superior à do chamado mundo ocidental....a mulher fica a ser considerada impura, é renegada pelos seus pares, as crianças geradas pelas violações são descriminadas....quando uma era violada, a sua família era também afectada....toda a sociedade envolvente era afectada, daí o recurso às violações em massa....violação como arma de guerra, certo?
Em relação, à minha profissão, sou Militar, e sendo Enfermeira já estive numa missão, com cerca de 6 meses de duração....e posso-te dizer que não facilitei nada a ninguém...isso de se pensar que só os homens têm necessidades é uma coisa que não aceito...somos seres humanos, somos também classificados como animais racionais,...e também te posso dizer que também não desataram a ocorrer violações junto da população que estavamos a proteger....
Não quero com isto dizer que elas não ocorram...ocorreram e ocorrem quando as pessoas NÃO SABEM SER E NÃO SABEM ESTAR.....
Tive oportunidade de trabalhar com militares dos exércitos por ti citados....os seus paises de origem não impõem uma conduta universal....as histórias pessoais influenciam e muito a postura do militar....e muitos dos militares americanos estão no exército pelas mesmas razões que levam os jovens portugueses a incorporar....realizar um sonho...e muito deles, e porque o exército americano têm esse programa....conseguir tirar o curso sonhado em troca de comissões de serviço....
Espero sinceramente que tenhas sucesso, e que consigas realizar todos os teus sonhos...agradecia que depois me desses um feedback sobre aquilo que pensavas e o que foste encontrar....
Em relação à mulher ser livre....somos livres mas, e ai concordo um bocado limitadas pela sociedade em que nos inserimos...agora isso não é desculpa....talvez já esteja um bocado "contaminada" mas concordo com alguns militares masculinos...que se as mulheres deixarem de se armarem em princesas conseguem....daí que também diga e defenda que parte tudo da postura e atitude do/da militar em questão....
Não te quis colocar em cheque....aquilo que pertendi é que reflectisses....penso que não tive sucesso....
Também tive oportunidade de procurar saber mais....pretendes concorrer a Oficial, certo?...Boa sorte....


E peço desculpa, se estou a ser inconveniente mas relê o teu 6º paragrafo da mensagem que comentei....colocas, e aceito que possa ter sido de uma forma inconsciente, a mulher no papel deveras complicado....

talvez seja bem melhor uma mulher fazê-lo voluntariamente aos colegas de armas (se for a sua vontade e se for o caso) do que, como aconteceu durante milénios e continua a acontecer, irem violar e massacrar populações só para satisfazer o seu apetite sexual (basta pensar no massacre May Lai no Vietname, ou a quantidade de mulheres que os soldados deixaram lá, que foram forçadas a serem prostitutas deles e depois foram abandonadas à sua sorte quando os americanos saíram de lá).

Percebes agora? Não existe um verdadeira vontade, na minha opinião, perante um cenário desses....a vontade de facilitar, NÃO PODE SER CONDICIONADA....a vontade de uma pessoa se envolver com outra não pode e nem deve ser condicionada...é isso que eu acredito, é isso que eu defendo....e é disso que eu não abdico....Espero que tenha ficado esclarecida agora...mas confesso que temos maneiras muito diferentes de pensar...e citando uma pessoa minha amiga..."nem todos temos os mesmo gostos...senão o que seria do amarelo"....e eu até gosto do amarelo, é a diversidade de pensamentos, de pontos de vista diferentes que me fazem participar neste forum...

Como o este meio é mais pequeno, do que sonhamos....vemo-nos por aí....
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Malina em Novembro 13, 2009, 05:15:58 am
Eu não disse que devia facilitar! Ninguém deve facilitar. Nada no sexo deve ser de facilitismo. Mas se for essa a sua vontade, cada um sabe de si, eles lá sabem.
Não, não são os homens só que têm necessidades, mas os homens cedem muito mais facilmente a esse impulso, pelo menos é o que se vê... Também porque violar normalmente incluí violência e a maioria das mulheres nem sequer quer pensar nisso. Acontecem violações por parte de mulheres, mas a sua percentagem é minúscula.
Olha que eu digo isto mas sou muito cuidadosa com as minhas práticas sexuais: limito-me ao meu parceiro (mais propriamente namorado) e sou muito fiel, sempre. Apenas digo isto olhando para a sociedade em que vivemos, na realidade em si inserida, porque eu nesse aspecto fui educada de uma maneira muito diferente do que vejo no dia-a-dia. Não facilito ninguém nem nunca hei-de facilitar. Estava apenas a comentar isto porque há aí muito veterano que diz que as mulheres não podem andar nas Forças Armadas porque, diabos, tentam os homens e desviam-nos do seu objectivo (leia-se entrelinhas muito a ver com as necessidades sexuais...). Portanto não penses que ando a dizer as coisas que digo porque é minha prática, porque não é nem nunca foi nem espero que venha a ser, não fui educada assim e agarro-me aos meus valores, tenho muito respeito pelo ser humano e pela intimidade, que na minha opinião deve ser preservada. Mas como eu já fui enxovalhada por pensar assim muitas vezes, e me cospem "sou livre de fazer o que bem me apetecer", parece que neste mundo estou deslocada. Não condeno as pessoas, mas também não aprovo.

Quanto a violações serem usadas como armas de guerra, sei disso perfeitamente. Muito se sabe o que aconteceu às tais prostitutas que os soldados americanos deixaram no Vietname que referi acima: foram renegadas pela sociedade e pelas suas próprias famílias. Mas não acredito que fosse simplesmente isso. A verdade é que muitas vezes há quem use a sexualidade para se aliviar do stress, das depressões, do ócio entre batalhas, da pressão... daí o Exército Americano ter montado tendas de prostitutas nos seus campos no Vietname: para os pobres dos soldados poderem "desanuviar".
No entanto não é só isso... muitos fazem porque realmente têm vontade ou por sua conta, não por ser uma arma de guerra e desmotivação. Não fosse o soldado americano que violou e matou uma menina de 14 anos no Iraque dado como culpado, e ele há-de ser só um de muitos ( http://www.msnbc.msn.com/id/30628635/ (http://www.msnbc.msn.com/id/30628635/) ). Saiu um filme sobre isto ("Censurado" ou "Redacted" em inglês). Se fosse só política de guerra como qualquer outra, tentavam meter isto a silêncio e o tipo nunca seria julgado, certo? Pelo menos hoje em dia, já não estamos no Vietname e a opinião pública é voraz no que toca a estes assuntos. É demasiado arriscado para eles usar métodos tão bárbaros sabendo que o mais certo é virem a ser apanhados mais tarde ou mais cedo, hoje em dia a imprensa não perdoa.
Eu não acredito que um homem honrado violasse e massacrasse uma aldeia inteira. Mesmo que o mandassem.

O que quero simplesmente dizer é que não gosto de ouvir comentários da boca de veteranos e soldados do sexo masculino como não querem mulheres nas Forças Armadas porque estas são uma "distracção para os soldados". Os soldados têm, como dizes e bem, saber ser e saber estar, senão são eles que não devem ser soldados, e não o contrário!
Até acho a teoria de "menina não vai para as FA porque é mais fraquinha" mais aceitável do que isto... parece que ainda vivemos na idade média em que a mulher tem que ser presa, controlada e afastada porque pode fazer muito mal aos pobres homens... que criatura impura...

Claro que no Exército dos EUA há gente que quer seguir sonhos e tem muita honra e valores, o que eu quis dizer é que têm também muita gente lá de laia duvidosa porque eles tiram criminosos da prisão para meter na guerra, como carne para canhão. Coisa que aqui, que eu saiba, por exemplo, não acontece. Nem se pode ter nada no registo criminal. Era apenas uma comparação, não disse que todos são criminosos, nada disso, mas que há muitos lá nessa situação, há. Obrigados a servir para não irem para trás das grades, ou saírem delas. "Serve o teu país e tens a dívida paga". Isto é algo usado (pelo menos) na América faz séculos, já na altura das colonizações, escravos batalhavam para ganhar a sua liberdade.

É simples, e usando a tua frase uma vez mais: se as pessoas não sabem ser nem sabem estar, procurem outra profissão, sejam do sexo masculino ou feminino! Por estas e por outras é que acho que o recrutamento devia ser mais apertado nesse sentido, se calhar apostar menos na componente física e de testes exaustivos e tentar procurar gente com vocação muito a sério. Porque a componente física pode-se trabalhar depois, e quem tem vontade rapidamente aprende. Agora vocação nem todos têm. Isto é um ponto muito pouco apostado em Portugal, e isso reflecte-se muito por aí... incluído e ainda por mais na Medicina, em que temos muita gente que vai para lá para satisfazer o seu status social ou familiar, mas vocação e vontade de ajudar igual a nada. Tu que és enfermeira já viste disso certamente por aí, e a mim revolta-me muito ver gente em medicina, que deviam ter uma grande vontade de ajudar os outros e gostar de se relacionar com as pessoas e ser compreensivo, e no fundo estão lá feitos pedras frias como obrigação, nunca se preocupando realmente com o seu doente. Não fosse por isso não gastava eu tanto dinheiro a ir ao privado para ser bem atendida, e garanto que é das principais razões pelas quais marco sempre consulta lá e urgências também é sempre lá. Porque no público já assisti a barbaridades que me gelaram o coração. Ali no privado (vou sempre ao mesmo) são atenciosos, todos os médicos (excepto uma mas evito-a sempre ao máximo) e enfermeiros bem como recepcionistas (já me conhecem e tudo!). Dá outro gosto, dá outra confiança.
Isto tudo para explicar o meu ponto de vista de que quem não pode, quem não tem vocação, simplesmente não poderia ser, sobretudo neste tipo de trabalhos em que se tem uma enorme responsabilidade.

Não te preocupes, eu passo muito tempo a reflectir em tudo, sou conhecida por isso. E também sei que nada no mundo é linear.

Eu não meto a mulher num papel complicado. Não estou a dizer que a mulher deve pensar "É melhor eu dar o meu corpo senão eles vão violar por aí uma civil qualquer". Nada disso. Nem pensar.
Disse o que disse apenas em resposta a comentários do género que referi que há quem sustente"As mulheres desviam as atenções dos militares (com conotação sexual claro está)". A minha resposta é que isso não impede de nada, haver militares ao serviço ou não não é isso que vai fazer com que os meninos se portem bem e se mantenham concentrados, porque se elas (militares) não devem estar lá porque "desviam a atenção", eles viram-se de qualquer forma para as outras que estão cá fora, ou seja, civis do país invadido. Não estou a dizer que os homens de armas se devem virar para as suas colegas de armas, estou apenas a dizer que uma coisa não impede a outra. E se houver uma militar que o queira fazer de sua total vontade, ela lá sabe... mas na minha opinião mais vale uma militar fazê-lo de toda (repito, toda) a sua vontade (real vontade, como daquelas coisas que se vê muito por aí hoje em dia... parece que virou prática habitual, mas isso cada um sabe de si!) do que uma inocente violada e até morta...

Uma mulher não deve ser tratada como uma boneca de porcelana, e se assim for, então não está a fazer nada nas Forças Armadas e deve ser convidada a sair. E o mesmo se passa com os homens! Se não sabem estar, se não sabem ser e também se queixam de dor aqui, dor ali, a porta de saída é a mesma de entrada.

Repara numa coisa, há três coisas que já me irritam nesta sociedade:
1. Acusarem as mulheres de serem um demónio tentador e desviador dos bons valores morais do homem puro e santo.
2. Tratarem as mulheres como uma coisa a ser presa, isolada e afastada do mundo, não vá ela causar grandes males por aí.
3. Acharem que uma mulher por ser à partida fisicamente mais fraca que o homem, não pode fazer nada que envolva força, resistência ou comando.

Por isso é que argumento o que argumento...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Novembro 14, 2009, 12:42:56 am
Pois...temos alguns pontos de vista semelhantes e outros nem tanto...talvez eu já esteja mais descrente...
O unico reparo que deixo, para da minha parte terminar este "sub-debate" com a Malina é...nunca me passou pela cabeça colocar em causa a tua conduta moral....nunca! Não costumo fazer julgamentos de moral e muito menos de quem eu realmente não conheço....

PS: os médicos no privado são mais simpáticos porque têm mais a ganhar.... :wink:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Malina em Novembro 15, 2009, 03:24:16 pm
Pois se as pessoas pensassem todas da mesma maneira era bem mais fácil resolver os problemas mas o mundo seria bem mais monótono.
Não foi bem um sub-debate, estivemos este tempo a falar das mulheres nas Forças Armadas... não foi uma das partes agradáveis, mas na minha opinião é algo que deve ser tomado em conta e ter uma especial atenção.

Quanto ao privado... mais a ganhar, e quem sabe se não serão bem mais selectivos no momento de contratar malta nova  :wink:

Já agora envio-te uma mensagem privada a perguntar umas coisinhas que já não tem a ver com o assunto mas talvez me possas ajudar!
Título: Re:
Enviado por: acardoso em Dezembro 05, 2009, 12:17:00 am
Citação de: "Cabecinhas"
Juntar homens e mulheres a conviver 24h por dia, pode não ser tão saudável quanto isso... isto porque infelizmente existe homens que não têm respeito pelas mulheres e só as vêem como um pedaço de carne e esperam sempre qualquer coisa.

tambem temos que ver que há mulheres que não se dão ao respeito. há de tudo e acho que mulheres ou homens, estão lá para trabalhar e mais nada o que se passa la dentro se for preciso passa-se cá fora numa empresa!
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Malina em Dezembro 05, 2009, 02:08:55 am
Isso é mais que certo.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Abril 24, 2011, 10:00:16 pm
Entrevista à Capitão Silva no programa da Júlia Pinheiro.

Vale a pena ver os primeiros 2 minutos e o final a partir dos 9'. O resto é ridículo sempre que aquela caturra da Júlia fala, tal como seria de esperar num programa destes...  :roll:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Upham em Maio 20, 2011, 05:40:49 pm
Boa tarde!
As duas entrevistadoras parecem duas palhacitas (a que propósito teriam que vestir, mal, um uniforme para entrevistar a Capitão?)
Cumprimentos
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Desertas em Maio 22, 2011, 11:22:08 am
Citação de: "Upham"
Boa tarde!
As duas entrevistadoras parecem duas palhacitas (a que propósito teriam que vestir, mal, um uniforme para entrevistar a Capitão?)
Cumprimentos

 :lol:  :lol:
Nem mais .

Um Abraço
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Maio 22, 2011, 12:51:35 pm
707th Special Missions Unit "White Tigers": http://www.youtube.com/watch?v=R6A_eaP_k14 (http://www.youtube.com/watch?v=R6A_eaP_k14)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lusitanian em Junho 20, 2011, 08:51:59 pm
Malina, esta questão deixou-me curioso, apesar de não participar nesta questão pois acho bem num e mal noutro, ou seja, sou neutro, disseste uma coisa que eu senti-me necessidade de comentar, apesar de nada valer para o tópico.

Citar
A verdade é que parece-me que quando chega a hora de apertar a fome sexual, os homens não distinguem uma coisa de outra... e eu pessoalmente pergunto-me porquê, somos humanos portanto supostamente devíamos ter uma capacidade de controlar os impulsos do que os animais sobretudo numa questão em que chegamos a magoar e matar conscientemente semelhantes, coisa que nem os animais fazem.

Acima de tudo, nós todos, os seres, somos animais. Parece treta mas é verdade. Nós somos tão animal como um leão ou um crocodilo, ou um cão. Apenas somos mais inteligentes que eles, para o bem e para o mal. Baseando nisso, nós temos emoções como os animais. Claro que em nós, as emoções são mais visiveis e marcantes. Mas nós temos a necessidade de um animal. Se o animal vê uma femêa, e ele não acasala há imenso tempo, é normal ele ir assediá-la. Logo nós, que somos mais inteligentes, e temos mais meios (os leões não têm mãos e etc, logo não conseguem imobilizar a femêa totalmente), agimos como o animal, violando a mulher. Isto numa situação extrema, e isso é, fome sexual, é traumas de guerra, é fome, é tudo o que é factor negativo. Na fome alimentar, é mesma coisa: os animais matam-se pela comida, afinal é a unica maneira de conseguirem-na, e esses animais estão em constante fome e desafios. Tal como nós, mas muito menos intenso: por que achas que há pessoas a roubarem a comida? Ou melhor, dinheiro, já que foi isso que criamos? (sei que muitos roubam dinheiro para outras coisas mas isso é outra história, é ambição e etc). Muitos casos extremos, seja da ambição pela riqueza, onde um homem mata "sem querer" o outro, seja um amigo ou um irmão, e depois vê com "clareza" o incidente que fez, ou pelo desejo toal noutra coisa qualquer.

O que basicamente quero dizer, é que nós, seres humanos, apesar de sermos inteligentes, até o mais forte, na sua total limitação ou no limiar da sua existencia, comete actos, que seriam classificas de animalescos. Mas é assim mesmo, é a lei do mais forte. É por isso que vemos tretas das tribos africanas a matarem-se, ou grupos para sobreviverem-se matando e subjugando outros etc etc. Portanto em relação ao tópico, é verdade quando dizem que, meses a sós com uma mulher (nossa compatriota), onde somos privados de imensas coisas (neste caso da solidão, do acto sexual), passamos a ver a mulher como desejável, de tocar, de querer cometer o pecado. Não te esqueças que os homens têm testorona muito mais alta e intensa que as mulheres, logo isto pode parecer "porco", mas na altura do tal "turbilhão" de testorona, pensar nisso é algo a ser seriamente colocado. O mesmo se colaca nas mulheres, apesar de os homens serem mais vulneraveis a isso. Resumindo somos animais inteligentes, mas continuamos, para toda a nossa existencia, a ter instintos animais. É por isso que ás vezes não nos controlamos, seja numa luta, ou no sexo, ou nos vicios. É por isso que ouvimos violações de padres aos menores, ou de outros a outras pessoas (já não tem haver muito com a solidão, mas é um traço obvio de instintos animais, de não nos controlarmos). Infelizmente isso há-de sempre acontecer, e há-de ser sempre colocado sem o nós sabermos que o colega pensou nisso. Mas felizmente, o bom-senso e a camaradagem, ajudam a atenuar esse "desejo", e na praticamente nesses casos (de mulheres sozinhas com homens), isso de "violação" nunca chega a acontecer  :D . Mas isso acaba sempre por nos passar pela cabeça, seja homem ou mulher, pois somos animais...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Malina em Junho 23, 2011, 11:31:15 pm
Não vou discutir quando uma pessoa diz que "somos tão animais como um leão". Não somos tão animais como um leão, nem como bicho nenhum. Nós estamos não só um nível acima, estamos muitos níveis acima. Lá por sermos animais, não quer dizer que o sejamos tão como qualquer besta da savana. Temos um cérebro tão vezes mais superior, que é estúpido ainda haver quem tente ir por aí. Não, porra, não somos leões, não somos macacos, não somos bicharada coisa nenhuma, somos humanos, evoluímos como NENHUM (repararam no "nenhum"?) outro animal neste planeta, e não é só por sabemos calcular 10x10 ou choramos quando nos magoamos!
Felizmente deus deu-nos um cérebro capaz de pensar, contrariamente aos animais, para além dos instintos, no presente, passado e futuro com imensa clareza e, acima de tudo, pensar de forma tão complexa que não se é fraco mentalmente para se ceder a "impulsos" sem se dar conta de causas nem consequências não só imediatas mas também a longo prazo.
Os animais têm a consciência geral de uma criança de 2 anos. Vês a diferença? Achas que estás ao nível consciente de uma criança de 2 anos?

Vamos lá a ver, mais logo vai-se dar desculpa a tribunal, que violar é normal, "somos animais", pobrezinhos. Não sabemos nem temos capacidade alguma de controlar impulsos, vejamos! Temos que acasalar, por amor de deus... é um instinto. Somos como os leões, que matam as crias dos outros e acasalam horas a fio!

As violações acontecem porque as pessoas querem que aconteçam, não por ser um impulso irresistível, ou um instinto. Ponto final.
E não me venhas com essa treta dos homens terem mais hormonas ou mais fortes que as mulheres, por amor de deus. És alguma mulher para saberes se o é? Não me parece. Já não estamos no século XV, já devias ter reparado que o desejo da mulher é muito equivalente ao do homem, agora que podemos soltá-lo quase da mesma forma! Está mais que visto que nunca foste mulher para saber as quantidades e intensidades dos nossos desejos. Mas hey, continuamos a ter cérebro. Homens e mulheres!

Os humanos deixaram de viver meramente segundo os seus instintos há muito tempo. Tens fome no trabalho, vais comer? Ou aguentas a fome até a hora do almoço, mesmo sabendo que tens comida ali perto? Tens desejo, vais fornicar a primeira que te aparece à frente ou respeitas a vontade das mulheres? Tens sede, vais beber a primeira coisa que te apetece? Se estiveres a trabalhar com certeza que não vais te embebedar com vodka, porque não podes, tens responsabilidades! Tens problemas do coração, sabes que há coisas que não podes comer, mesmo que te apeteça comer um naco de carne bem gorduroso todos os dias! Não cagas no meio da rua, cagas em locais próprios, nem que para isso tenhas que apertar durante horas. Também não marcas território com mijadelas, nem deixas de tomar banho para que cheirem o teu cheiro a quilómetros de distância e saibam que o "chefe" está ali! Entre outras coisas! Porque tens, vejamos, um cérebro bastante evoluído em que estão lá dentro umas coisinhas que se aprendem, sobretudo ao nível da consciência e inteligência e negação dos "instintos" em prol de responsabilidades.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: kbadelas2009 em Junho 24, 2011, 12:04:45 am
Que raio de conversa.......

isto tudo depende da pessoa, claro que se for um gajo que não tem respeito nenhum pelas pessoas e é um « PIG » no verdadeiro sentido da palavra, não terá respeito pela sua colega soldado e pode acontecer essas situações de violar, mas normalmente as pessoas tem respeito umas pelas outras seja homem ou mulher e tentamos-nos respeitar mesmo que estejamos apertados a nível sexual, não somos nenhuns animais, podemos pensar nisso numa situação em que a «fome » aperte por assim dizer mas não passa de pensamentos, que é normal numa situação de pressão psicológica ou tédio ou uma cena assim, a menos que seja consentido, ai tudo bem, mas vocês no geral estão a exagerar uma bocadinho também.......
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Julho 10, 2012, 04:37:21 pm
Olha-me esta...  :N-icon-Axe:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Julho 10, 2012, 05:01:10 pm
Old news...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Julho 10, 2012, 06:04:46 pm
Eu vi a data mas não encontrei nada pelo forum.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: raphael em Julho 12, 2012, 01:20:16 am
R.I.P.

http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/07 ... se-na.html (http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/07/ex-toureira-ines-ruivo-suicida-se-na.html)

http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/07 ... tinua.html (http://farpasblogue.blogspot.pt/2012/07/tragica-morte-de-ines-ruivo-continua.html)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Julho 12, 2012, 01:56:53 am
Eu conhecia-a...  :cry:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Trafaria em Julho 12, 2012, 02:02:24 am
O caso da Aspirante Fernanda parece-me um assunto de gestão, de fuga às despesas e às responsabilidades; lavar de mãos e empurrar a moça para o SNS.
A Instituição Militar é óptima, cheia de ricas pessoas, muito solidárias, etc... mas apenas para os da sua casta!  :crit:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: cmc em Julho 12, 2012, 09:07:19 pm
Com o mais que conhecido apego ao avental por parte da "casta" masculina nacional, quem precisa de mulheres seja para o que for, neste país - até porque em caso de necessidade há sempre a Casa Pia para abastecer as inúmeras "reservas morais" da nação...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: typhonman em Julho 13, 2012, 10:27:28 pm
É verdade que ao fim do contrato o pessoal leva um "chuto" no "ass", mas todos sabem isso quando vão para lá em RC.. Agora, esta "senhora", QUERIA era um emprego, para ganhar uns cobres, pensava ela que iria estar atrás de uma secretária a pintar as unhas o dia todo... Enganou-se, e ainda por cima vem fazer figura triste para a TV...

Quanto a Sra Júlia, de muito má educação não deixar acabar de falar o T/C Perdigão.


Mulheres nas FA ?

Para mim sim, mas só em certas especialidades, muito específicas.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Julho 13, 2012, 10:57:22 pm
Concordo plenamente Typhonman.
E aquela Júlia mete-me cá um nojo...  :evil:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Julho 13, 2012, 11:17:38 pm
Citação de: "typhonman"
É verdade que ao fim do contrato o pessoal leva um "chuto" no "ass", mas todos sabem isso quando vão para lá em RC.. Agora, esta "senhora", QUERIA era um emprego, para ganhar uns cobres, pensava ela que iria estar atrás de uma secretária a pintar as unhas o dia todo... Enganou-se, e ainda por cima vem fazer figura triste para a TV...

Quanto a Sra Júlia, de muito má educação não deixar acabar de falar o T/C Perdigão.


Mulheres nas FA ?

Para mim sim, mas só em certas especialidades, muito específicas.

Não quero estar a dizer mal das mulheres já que até conheço boas profissionais, mas às vezes houve-se cada história que até parece ficção :N-icon-Axe: , devia pensar que era alguma aula da universidade :mrgreen:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: typhonman em Julho 13, 2012, 11:21:15 pm
Já me alegrou o dia com essa... :lol:

As FA´s estão a tornar-se uma espécia de fuga ao desemprego..

A QUESTÃO é, como a situação internacional está a aquecer, estes senhores(as), estão aptos para combater num país longínquo..
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Trafaria em Julho 13, 2012, 11:45:46 pm
Citar
A QUESTÃO é, como a situação internacional está a aquecer, estes senhores(as), estão aptos para combater num país longínquo..
Leio aqui uma critica implícita ao fim do SMO e explicita ao regime de contrato.
Acho que a instituição militar no seu todo ainda nao se adaptou à realidade que ela propria criou: a profissionalização.
Não me venham cá com histórias da carochinha; um militar reúne muito melhores condições para bem desempenhar as suas funções quando as desenvolve de livre e espontaneamente vontade e para isso é pago do que um outro que lá esteja contrariado e de borla. Quem quiser que me contradiga.....

 Lightning,
Isso só pode ser anedota.
Saiba que de há 4 anos a esta parte para se entrar na PSP se exige o secundário completo e que cerca de 20% dos pessoal que concorre possui formação superior, e nestes últimos tenho reparado em comportamentos e doses de humildade que me deixam sensibilizado.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Agosto 29, 2012, 03:51:42 pm
Citar
Marines testing women in combat jobs

..WASHINGTON (AP) — There may be some anxiety from male Marines as female officers work their way into infantry and other combat jobs that historically have been open only to men, Gen. James F. Amos, the Marine Corps commandant, said Tuesday.

Amos said early steps to begin moving women into artillery, tank air defense and combat engineer units have been successful, but the more difficult tests lie ahead.

"Change doesn't come easy to the United States Marine Corps," Amos told an audience at the National Press Club. "But when it does, when it's rooted, it lasts forever. So I think we'll work our way through it."

A key challenge will take place next month as female Marine officers attend the grueling infantry officer school at the Marine Corps' Quantico, Va., base as part of an experiment to gauge whether women can handle the course's extreme physical and mental challenges. So far, two women have volunteered to go through the 13-week course, which historically sees attrition rates of 20 percent to 25 percent when only men are participating.

"I need to get past hyperbole and get past intuition and instincts, and I need to get facts," Amos said, adding that the Marines intend to maintain the same standards for men and women. "If you're going to be infantry officer, you will spend 13 weeks at Quantico going through some very, very difficult training. So that's the standard, the measure of an infantry officer in the Marine Corps."

Officials, he said, will evaluate the test, collect the data and then he will give his recommendation to Defense Secretary Leon Panetta.

The Pentagon in February announced that the military was formally opening up thousands of jobs to women in units closer to the front lines to better reflect the realities of modern warfare. Women already are fight on the front lines in Afghanistan, and they did the same in Iraq. The new rules will allow women to perform many of the jobs they already have been doing, but in smaller units that are closer to the fighting and were once considered too dangerous.

To say women are a minority in the Marine Corps is an understatement; of the roughly 200,000 Marines, 13,700 are female. So the integration will be slow and in small numbers.

By mid-October 45 women Marine officers and staff non-commissioned officers will join various artillery, tank and combat engineer battalions across the country. And Amos said he met with the top leaders of the 19 battalions that could get female Marines and told them that they need to do this the right way and establish the proper command climate to give the women the opportunity to succeed.

He added that the Marine Corps also has sent out a survey to service members to collect their views on allowing women in the infantry. And officials are also setting up a series of physical tests to compare the strength of male and female officers and enlisted Marines.

A 1994 Pentagon policy prohibits women from being assigned to ground combat units below the brigade level. A brigade is roughly 3,500 troops split into several battalions of about 800 soldiers each. Historically, brigades were based farther from the front lines, and they often include top command and support staff, while battalions usually are in closer contact with the enemy.

Historically, women could not be formally assigned to those battalion-level jobs. But in the past decade the necessities of war propelled women into jobs such as medics, military police and intelligence officers, and they were sometimes attached — but not formally assigned — to battalions.

So while a woman couldn't be assigned as an infantryman in a battalion going out on patrol, she could fly the helicopter supporting the unit or move in to provide medical aid if troops were injured. The new rules will formally allow women to work in those jobs at the battalion level.

The new rules don't open up the Navy SEALs or the Army Delta Force to women, but some defense officials have said the military may eventually consider that.

In other comments, Amos defended the administrative punishments doled out to three Marines on Monday for their participation in a video that showed them urinating on the corpses of Taliban insurgents.

While there were no criminal charges, he said the discipline "was not a slap on the wrist." And he said additional Marines will also "be held accountable" for the incident, which triggered outrage among Afghans when it was revealed on YouTube earlier this year.

The actual administrative punishments have not been made public, but could include demotions, extra duty, forfeiture of pay or a letter in their file. The punishments also could stall any future advancement and end their military careers.

 :arrow: http://news.yahoo.com/marines-testing-w ... 39576.html (http://news.yahoo.com/marines-testing-women-combat-jobs-210839576.html)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Jumper em Setembro 06, 2012, 12:56:54 pm
Olá a todos,
Eu sou uma mulher e vou em breve às PCS para entrar no exército, eu não acho que tenha de haver distinção entre homens e mulheres na tropa, as provas físicas não são nada de outro mundo e quem treinar para isso consegue ultrapassa-las, tanto homens como mulheres. Segundo o que li algures neste fórum (não me lembro se foi neste tópico ou não) algumas pessoas dizem que muitas das mulheres que vão para o exército, vão porque têm uma má situação familiar, ou então para estarem rodeadas de homens... Eu prefiro acreditar que as provas que nos fazem nas PCS e as coisas que somos sujeitos na recruta sirvam para saber "do que é que somos feitos", e se somos realmente aptos a estar na vida militar. Acima de tudo, penso que para as coisas resultarem entre homens e mulheres nas forças armadas é preciso haver respeito mútuo, se algumas mulheres ou alguns homens não se respeitam mutuamente e o pior de tudo não respeitam a farda e as insígnias que trazem, então alguma coisa está mal, por isso não acho que o problema sejam as mulheres, mas sim pessoas que simplesmente não conseguiram aprender a comportar-se e adequar-se ás circunstâncias.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Setembro 06, 2012, 02:28:46 pm
Segundo se consta, nivelou-se por baixo as PAF, quando passou haver o mesmo para todos.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 17, 2012, 12:49:02 pm
USMC drops second female from infantry course
By Andrew deGrandpré - Staff writer
Posted : Monday Oct 15, 2012 12:55:21 EDT
 

The Marine Corps’ effort to evaluate whether more combat jobs should open to women marked another milestone last week when the second of two female volunteers washed out of infantry officer training.

A second lieutenant, she was dropped from the program Friday after failing to complete required training due to unspecified medical reasons, a Marine official told Marine Corps Times. It’s unclear whether she was injured or if she became ill.

The other volunteer, also a second lieutenant, dropped out Sept. 28 after she was unable to complete the program’s introductory combat endurance test. Nearly 30 men also washed out on the first day.

Known as the Infantry Officers Course, the demanding 13-week program is based at Marine Corps Base Quantico, Va. The current class, which began with 109 students, is the first to have included women. On average, about 25 percent of the men who enroll in IOC fail to complete it and voluntarily withdraw.

The Corps sought female volunteers for the course as part of a broader research effort to assess how female Marines might perform in assignments whose primary mission is direct ground combat — jobs they are prohibited from filling now. Just the two women stepped forward. Marine officials have declined to identify them, citing a desire to protect their privacy.

Upon completing IOC’s combat endurance test in September, the woman dropped from the program Friday issued the following statement via Marine Corps public affairs personnel: “I want to try to open up a door, maybe, for women after me. I don’t know how far it will open, but I’m hoping to make a difference for women down the road.”

At Quantico, those overseeing the IOC experiment have said that it will involve up to 100 female officers and take at least a year to complete. The Marine official, speaking on condition of anonymity, reaffirmed the Corps’ intent to recruit female volunteers for subsequent iterations of the course.

“This was just the first shot,” the official said.

The next IOC will begin this winter. So far, no new volunteers have emerged, said Maj. Shawn Haney, a spokeswoman for Manpower and Reserve Affairs in Quantico, the command leading the Marine Corps’ research. Nevertheless, she said, the experiences of these first two volunteers will prove valuable as senior leaders contemplate potential next moves.

As part of the Corps’ ongoing review, officials have opened nearly 400 jobs in select ground combat units — billets in artillery and tank battalions, among others — to female officers and staff noncommissioned officers. Previously, only men were allowed to fill those jobs. Additionally, Marine officials are exploring whether the service should develop “gender-neutral” physical standards.

Taken together, all of these efforts are expected to inform a recommendation from the Marine Corps to Defense Secretary Leon Panetta on what additional changes — if any — should be made. That’s due to the Pentagon in early November.

“All information gathered as part of our quantitative research efforts, to include IOC, will be provided to our senior leaders as part of our recommendation and report,” Haney said. “For IOC specifically, such information includes recruiting of volunteers, volunteer data and performance of those who reported to IOC for training.”

USA Today’s Jim Michaels contributed to this report.

 :arrow: http://www.marinecorpstimes.com/news/20 ... #f193faa20 (http://www.marinecorpstimes.com/news/2012/10/marine-corps-womem-infantry-officers-course-101512/?fb_comment_id=fbc_431777126881608_4397330_431794110213243#f193faa20)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Novembro 23, 2012, 07:49:26 pm
Uma militar em Cabul

http://sicnoticias.sapo.pt/1868723 (http://sicnoticias.sapo.pt/1868723)

Há 20 anos os quartéis eram uma instituição masculina. Hoje as mulheres já participam em missões no estrangeiro.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Novembro 24, 2012, 12:14:42 am
"Sou 1º sargento, faço o controle do dinheiro, confirmo os pagamentos, sou a tesoureira" - porque raio é militar? Não havia ninguém no excedente da FP para executar esta função de contabilidade ou administrativa?
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Novembro 24, 2012, 12:27:15 am
E vai o excedentário da FP para o Afeganistão?!
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Novembro 24, 2012, 12:43:50 am
Citação de: "HSMW"
E vai o excedentário da FP para o Afeganistão?!

E levar com aqueles mesinhos de preparação igual a todos os outros :mrgreen: .
Já agora troca-se os instrutores por professores que estão no desemprego...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Novembro 24, 2012, 02:27:56 am
Citação de: "HSMW"
E vai o excedentário da FP para o Afeganistão?!

O que ela faz qualquer outro civil faz, não é a farda que a torna especial. Trabalhos atrás de secretária podem ser facilmente executados por qualquer um, temos um excedente enorme de FP especializados na área, é pô-los a trabalhar é para isso que são pagos. Se vão para o Afeganistão ou para Timor tanto faz, ninguém os vai por a fazer o que não sabem nem de arma na mão, porque sejamos honestos no dia em que ela tiver que pegar numa arma para combater já o medo a congelou ou o pânico se apoderou e irá acobardar-se como qualquer civil. Qual foi o ultimo pessoal da logística/administração que morreu em combate e seja português? Arriscaria dizer que nem no ultramar! Portanto deixemo-nos de tiques e passemos a gerir melhor os fundos dos contribuintes.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Novembro 24, 2012, 02:29:29 am
Citação de: "Camuflage"
porque raio é militar? Não havia ninguém no excedente da FP para executar esta função de contabilidade ou administrativa?

Percebo que do ponto de vista "de fora", pareça estranho militares terem estas funções "não operacionais" que poderiam ser feitas por civis, e na realidade há vários civis que são empregados das FAs em funções deste tipo, administrativos, cozinheiros, condutores, mas pelo que percebo, eles estão sempre em unidades territoriais fixas, não em unidades operacionais, por exemplo também não vai nenhum cozinheiro civil numa Fragata para o Indico :mrgreen: .

É que não é só a função que a pessoa vai executar na missão, é toda a preparação necessária para ir para a região que vai, como procedimentos de emergencia médica, operar em ambiente NBQ, saber-se defender (no video há uma parte em que ela tem que ir para fora do quartel, e vai toda equipada para combate), até pode nunca acontecer nada e todos os dias serem "quase" como um dia cá no escritorio, mas e se um dia não é?
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Novembro 24, 2012, 02:49:16 am
Citação de: "Camuflage"
porque sejamos honestos no dia em que ela tiver que pegar numa arma para combater já o medo a congelou ou o pânico se apoderou e irá acobardar-se como qualquer civil.

Está a supor, você não conhece a pessoa, está a dizer isso por ser uma mulher? E se congelar, e levar um balazio, e for desta para melhor, é um risco que corre, faz parte da função de ser militar, por isso é que os militares vão para zonas de risco intencionalmente, nenhum empregador, nem sequer o estado, pode obrigar um civil a ir exercer qualquer função que seja para um sitio onde a sua vida possa estar em perigo. Um militar já pode.

Sabe é que existe uma coisa chamada, Constituição da Republica, havia de ser bonito o estado ter essa ideia, ia ser só processos em tribunal contra o estado.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: saojorgexercito em Novembro 24, 2012, 10:07:43 am
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Camuflage"
porque sejamos honestos no dia em que ela tiver que pegar numa arma para combater já o medo a congelou ou o pânico se apoderou e irá acobardar-se como qualquer civil.

Está a supor, você não conhece a pessoa, está a dizer isso por ser uma mulher? E se congelar, e levar um balazio, e for desta para melhor, é um risco que corre, faz parte da função de ser militar, por isso é que os militares vão para zonas de risco intencionalmente, nenhum empregador, nem sequer o estado, pode obrigar um civil a ir exercer qualquer função que seja para um sitio onde a sua vida possa estar em perigo. Um militar já pode.

Sabe é que existe uma coisa chamada, Constituição da Republica, havia de ser bonito o estado ter essa ideia, ia ser só processos em tribunal contra o estado.
:Palmas:  :Palmas:
Só para complementar: todos os deslocamentos no TO AFG são planeados e executados como uma operação militar. Por isso os militares tiveram uma fase de preparação que visa exactamente diminuir a probabilidade da ocorrência de situações de pânico e eventuais congelamentos, algo que ainda assim acontece mesmo a alguns mais preparados.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Novembro 24, 2012, 12:30:55 pm
Citação de: "Lightning"
Citação de: "Camuflage"
porque sejamos honestos no dia em que ela tiver que pegar numa arma para combater já o medo a congelou ou o pânico se apoderou e irá acobardar-se como qualquer civil.

Está a supor, você não conhece a pessoa, está a dizer isso por ser uma mulher? E se congelar, e levar um balazio, e for desta para melhor, é um risco que corre, faz parte da função de ser militar, por isso é que os militares vão para zonas de risco intencionalmente, nenhum empregador, nem sequer o estado, pode obrigar um civil a ir exercer qualquer função que seja para um sitio onde a sua vida possa estar em perigo. Um militar já pode.

Sabe é que existe uma coisa chamada, Constituição da Republica, havia de ser bonito o estado ter essa ideia, ia ser só processos em tribunal contra o estado.

É-me indiferente o género porque sou defensor de igualdade de direitos e deveres para ambos.

O que está em questão é que se fizerem ofertas monetárias e com regalias iguais para civis para irem fazer o que ela faz, tenho a certeza que há gente disponível dentro do excedentário da FP para cumprir a missão. Ela não vai entrar em combate, tal como ninguém dos serviços deu tiro assim que deixou a recruta, há que deixar os tiques e começar a saber olhar mais para o ponto de gestão.
Pagar a militares para serem operacionais e minimizar ao máximo o militar de secretária.
Formações qualquer um pode ter, temos gente que corre mais riscos diariamente nos seus empregos do que ela alguma vez correrá, em termos de probabilidade é mais fácil um tipo que trabalha com alta tensão morrer, do que ela levar um balázio. A sua segurança irá depender dos camaradas que a acompanham e não dela. Cada macaco no seu galho.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Novembro 24, 2012, 02:03:47 pm
Citação de: "Camuflage"
O que está em questão é que se fizerem ofertas monetárias e com regalias iguais para civis para irem fazer o que ela faz, tenho a certeza que há gente disponível dentro do excedentário da FP para cumprir a missão.

Caro Camuflage, se os civis tiverem as mesmas ofertas monetárias então não há vantagem nenhuma do ponto de vista da gestão, até há é desvantagem em relação ao militar, pois o funcionário publico é uma pessoa que só sabe do serviço administrativo, não tem que saber mais nada, por isso para esses funcionários publicos substituirem os militares, ou o Exército teria que gastar dinheiro a ensinar tudo o que um militar já sabe de inicio, ou essa pessoa iria mesmo sem esses conhecimentos, unicamente como administrativa :lol: , vamos é transformar todos os funcionários publicos em militares :twisted: .
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Novembro 24, 2012, 02:23:43 pm
A sua formação será de serviços administrativos ponto, nisto não falta gente capaz, se são precisas pessoa com estas funções contratam-se e não se perde mais tempo nisso. No dia em que um camarada que faça segurança precisar dela, estará tão lixado como se precisasse de um civil, a formação que tem não dá garantias viáveis de reacção perante um ataque ou emboscada, a sua componente de formação prática e militar não faz dela um comando que usa como fachada o trabalho de escritório. Para mim tudo que seja trabalho de papeladas pode ser feito por civis seja onde estiverem, não implica que não possam ter formação de segurança ou de primeiros socorros, tal como ocorre em qualquer empresa.
Dás a ideia que ela por vestir uma farda, num momento de tensão ou debaixo de fogo, vai sacar de uma M-60 oculta debaixo da secretária e acaba o dia salvando toda a gente. Ela irá complicar tanto a vida aos operacionais como qualquer civil num cenário de fogo intenso.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Novembro 24, 2012, 03:12:45 pm
Citação de: "Camuflage"
A sua formação será de serviços administrativos ponto, nisto não falta gente capaz, se são precisas pessoa com estas funções contratam-se e não se perde mais tempo nisso. No dia em que um camarada que faça segurança precisar dela, estará tão lixado como se precisasse de um civil, a formação que tem não dá garantias viáveis de reacção perante um ataque ou emboscada, a sua componente de formação prática e militar não faz dela um comando que usa como fachada o trabalho de escritório. Para mim tudo que seja trabalho de papeladas pode ser feito por civis seja onde estiverem, não implica que não possam ter formação de segurança ou de primeiros socorros, tal como ocorre em qualquer empresa.
Dás a ideia que ela por vestir uma farda, num momento de tensão ou debaixo de fogo, vai sacar de uma M-60 oculta debaixo da secretária e acaba o dia salvando toda a gente. Ela irá complicar tanto a vida aos operacionais como qualquer civil num cenário de fogo intenso.

Camuflage, eu não vou continuar mais esta conversa, ficavamos aqui a discutir interminavelmente, já lhe expliquei como é a realidade, pode discordar, e ter uma opinião diferente, que eu respeito, mas não concordo. Tenha um bom fim de semana.

Sei que não concorda com isto mas é para o tentar informar mais um pouco sobre o assunto:

Aqui tem um artigo sobre um exercicio de aprontamente de uma força para o afeganistão, que é feito por todos, não é só pelos Comandos.
http://www.operacional.pt/rumo-ao-afeganistao/ (http://www.operacional.pt/rumo-ao-afeganistao/)

O ramo militar que eu conheço é a Força Aérea, neste site tem a formação que um militar da Força Aérea tem que ter para ir a missões internacionais, qualquer que seja a missão, não é especifica para o Afeganistão, até pode ser um exercicio nacional avaliado pela NATO, a parte especifica é o tal exercicio de aprontamento.
(tem que escolher ICCS)
http://www.emfa.pt/www/po/ctsfa/ (http://www.emfa.pt/www/po/ctsfa/)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: militar03 em Novembro 24, 2012, 03:45:30 pm
se formos por alguma das ideias debatidas aqui,eu não podia confiar num camarada,seja ele feminino ou masculino numa situação de combate,só porque ele é de uma especialidade "não operacional" que é o contraste do que a "tropa" nos ensina que temos que confiar no camarada que está ao lado, pegando no exemplo atrás referido e no ramo (fap) onde as especialidades operacionais quase não existem exptuando-se alguma(s) (PA,MARME),então um militar da FAP seja em que missão for,seja em que território for,não poderia sair do aquartelamento e quando sais se tinha que sair escoltado fortemente por outras forças operacionais
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: saojorgexercito em Novembro 24, 2012, 03:59:33 pm
Compreendo a ideia do Camuflage mas a febre de racionalização de recursos deve ser levada com alguma cautela. Especialmente porque um dos pilares argumentativos do Camuflage é a de que um militar administrativo(feminino) está tão impreparado como está um FP para reagir a certas contingências tipicas do Teatro de Operações do Afeganistão. Portanto, um FP, em nome de uma certa racionalização, pode e deve, substituir um militar em funções administrativas. Este argumento, apesar de estar em linha com uma forma de pensar muito em voga, é perigoso, especialmente para quem está dentro do HUMMER em deslocamento de Camp Warehouse para KAIA ou o QG da ISAF, inclusivé no cumprimento de tarefas administrativas.

Para satisfazer o devir economicista do Camuflage:

1. Primeiro teriam que ser feitas importantes alterações legislativas sobre o condição dos militares e dos FP. Um pequeno exemplo: militares a comandar civis em missão operacional? Porque não? ... Isso sempre aconteceu nas Forças Armadas em contexto de paz ... Vamos nessa vanessa ... . :twisted:

Uma função administrativa no Afeganistão pode ter tarefas idênticas às dos administrativos numa embaixada (tavez), a diferença está na preparação e background de formação "extra-administrativa" que os militares (mesmo os administrativos) têm e que os FP (especialmente os que não são do tempo do serviço Militar Obrigatório) não têm. É importante não esquecer que um elemento integrado num contingente militar no AFG pode estar sujeito a situações que os restantes civis isolados não estarão e para o qual nunca foram preparados.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: tyr em Novembro 24, 2012, 05:11:43 pm
Portanto o Camuflage por motivos financeiros quer trocar um militar por um funcionario publico que numa situaçao destas teria que para alem do ordenado e subsidio de missao, receber tambem susbsidio de risco (que haveria de ser bem maior que o subsidio de condiçao militar) e muitas horas extraordinarias a nao ser que sejam dois a fazer o mesmo trabalho (da ultima vez que estive em missao havia um rest day (quando nao havia serviço extra) por semana e a nivel administrativo trabalhava se no minimo das 7 da manha ate as 18 (mas muitas vezes ia pela noite dentro) com 1 hora para almoço.
Quer substituir uma pessoa facilmente credenciavel e responsabilizavel por alguma falha na OPSEC por um leigo que teria que ser investigado a fundo so para receber uma credenciaçao Nato Confidencial
Quer substituir alguem que nao compromete um deslocamento e que consegue ser um elemento util na segurança por uma pessoa que obrigaria a um reforço de pessoal so para a proteger, etc...

PS: desculpem a falta de acentuaçao mas o pc anda maluco.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Novembro 24, 2012, 05:57:56 pm
Só agora tive tempo de ver a reportagem.

E afinal ainda é pior do que eu pensava...

Deram destaque ao irrelevante só porque tem lá uma mulher, e fizeram o possível por tornar a sua vida pessoal numa telenovela.
Façam é uma reportagem sobre as nossas tropas que foram emboscadas...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 26, 2013, 02:41:19 pm
Few women will qualify for land combat: report

Loophole feared in ‘gender-neutral’ qualifications


A new report to Congress predicts that relatively few women will be able to perform land combat tasks on the same level as men, and it says the Pentagon’s pledge to maintain “gender-neutral” physical standards has a loophole.

Meanwhile, the Marine Corps, viewed as the service most resistant to opening the infantry to women, will test male and female troops together in strength and endurance to determine how women can perform ground warfare, according to an internal memo obtained by The Washington Times.



The congressional report and the Marine Corps memo come as pro-defense conservatives are exploring ways to ensure that the Obama administration does not ease rigorous standards as a way to make sure women qualify for direct combat jobs.

When Defense Secretary Leon E. Panetta last month removed the policy prohibiting women from serving in direct combat units — infantry, armor and special operations — he vowed not create two standards, citing the 1993 Gender-Neutral Occupational Performance Standards as the guide.

However, that law might not prevent the creation of a two-tiered qualification system, the Congressional Research Service said in a Feb. 7 report to Congress. The Times has obtained a copy of the document.

Citing the Air Force as an example, the report said that the armed services today employ significantly different physical standards for men and women. It notes that women are not required to do as many situps and pullups or to run as fast as men.

“The use of the term ‘gender-neutral physical standards’ raises questions depending on how it is defined,” David Burrelli, a military-manpower specialist, said in the report. “A plain reading of the term suggests that men and women would be required to meet the same physical standards in order to be similarly assigned. However, in the past, the services have used this and similar terms to suggest that men and women must exert the same amount of energy in a particular task, regardless of the work that is actually accomplished by either.”

Said Elaine Donnelly, who runs the Livonia, Mich.-based Center for Military Readiness: “Despite a law mandating ‘gender-neutral’ standards, every military training program open to both men and women is gender-normed in some way. These standards can only be justified if women are not eligible for fighting battalions.”

Fueling fears of lower combat standards for women is a statement from Army Gen. Martin E. Dempsey, chairman of the Joint Chiefs of Staff, who said that if the military branches conclude that standards are too tough for women to succeed, they better have a good reason why the bar is that high.

Mr. Burrelli says the 1993 law is vague because it does not contain a clear definition of gender-neutral.

“As written, this language can be the subject of differing interpretations,” he said in the report. “Since no standards exist for women in the then-closed occupations, would women be required to meet the current existing standards, would separate standards be created, or would the existing standards be re-evaluated? What is lacking is a clear definition of ‘gender-neutral’ vis-a-vis the goals to be attained. Recent quotes from senior military leaders seem to suggest different things.”

Mr. Panetta and Gen. Dempsey have made it clear to commanders that they want a significant number of women to gain access to combat units.

Skeptics question whether an ample number of military women want the challenge and whether more than a few can pass tests that require long marches while toting 60 pounds of gear, carrying large objects such as artillery shells or a wounded comrade, and possessing the upper-body strength for rope climbs.

Wrote Mr. Burrelli: “Although it has been shown that there are women who can meet and exceed many male physical standards, it does not appear that large numbers of women will succeed if held to these same higher standards. In addition, forcing women to continuously meet higher standards has been found to increase their injury and attrition rates.”

The Marine Corps is trying to address that key issue as it prepares to report with the other services in May to the defense secretary on what combat occupation specialties women can master


It sent a memo to Capitol Hill titled “The Women in Service Restriction Review,” in which it talks of developing a “predictive mechanism.”

The memo says the Corps is first “validating” the standards for each combat job. It then will test a sample of male and female Marines against the same standards and use the scores as a predictive indicator when recruiting women.

Yet, at the same time the Marine Corps is saying it is rechecking its standards, it also is vowing not to change them.

“The Marine Corps‘ high standards cannot be lowered, nor can we artificially lower them to ensure a certain percentage of females will qualify,” the memo states. “Conversely, we will not artificially raise standards.”

“Lifting a 95-pound artillery round must be done by a Marine, either male or female,” it adds.

The Corps already has tried one experiment.

In October, two female lieutenants entered the grueling, all-male Officer Infantry School, but both dropped out within the first three weeks of the three-month course. Two other female Marine officers have applied for the school this spring.

Rep. Duncan Hunter, California Republican, who saw combat in Afghanistan and Iraq as a Marine officer, has drafted legislation he thinks will close the law’s gender-neutral loophole. It would require the services to lower qualifications for men if standards are adjusted so that women can enter combat units.

“There’s an expectation that the [Defense] Department will look to either create a multitier system or try to lower standards across the board,” Mr. Hunter told The Times. “At a minimum, there needs to be a backstop to ensure standards remain the same.

“If they want to lower standards, they are going to have to lower them for everyone, and I don’t think they are prepared to do that, nor is it in our best interest,” he said. “We need to maintain the high level of readiness that we have.”

While pro-military conservatives concede there are not enough votes in Congress to put the women-in-combat ban into law, Mrs. Donnelly said they should try.

“Legislation mandating equal standards for direct ground combat training will not solve the problem,” Mrs. Donnelly told The Times. “Instead of dual standards, there will be lowered standards — equal but far less demanding than the male-oriented standards right now.

“The only way to preserve superior training that prepares men for direct ground combat against the enemy, and to preserve civilian women’s exemption from Selective Service obligations, is to codify updated, reality-based regulations that affirm women’s direct ground combat exemptions,” she said.



Read more: http://www.washingtontimes.com/news/201 ... z2M155N3tx (http://www.washingtontimes.com/news/2013/feb/24/report-few-women-will-qualify-for-land-combat-loop/?page=2#ixzz2M155N3tx)
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Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: saojorgexercito em Fevereiro 26, 2013, 07:08:03 pm
Este assunto parece-me simples: não pode haver distinções nas exigências físicas e intelectuais para tropas de combate, quer na admissão, quer na formação e posteriormente na execução de operações.

Infelizmente não é só em Portugal que temos decisores políticos que não entendem (ou fingem não entender) as instituições que tutelam. :cry:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Fevereiro 27, 2013, 10:13:07 am
Mas os Marines ainda vão levar a sua avante, dúvido que não dêm a volta à questão.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Março 08, 2013, 10:00:06 pm
A Força Aérea dá os parabêns às mulheres :mrgreen: .

http://www.flickr.com/photos/forcaaerea ... 950266818/ (http://www.flickr.com/photos/forcaaereaportuguesa/sets/72157632950266818/)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Março 10, 2013, 07:18:03 pm
Citação de: "Camuflage"
A sua formação será de serviços administrativos ponto, nisto não falta gente capaz, se são precisas pessoa com estas funções contratam-se e não se perde mais tempo nisso. No dia em que um camarada que faça segurança precisar dela, estará tão lixado como se precisasse de um civil, a formação que tem não dá garantias viáveis de reacção perante um ataque ou emboscada, a sua componente de formação prática e militar não faz dela um comando que usa como fachada o trabalho de escritório. Para mim tudo que seja trabalho de papeladas pode ser feito por civis seja onde estiverem, não implica que não possam ter formação de segurança ou de primeiros socorros, tal como ocorre em qualquer empresa.
Dás a ideia que ela por vestir uma farda, num momento de tensão ou debaixo de fogo, vai sacar de uma M-60 oculta debaixo da secretária e acaba o dia salvando toda a gente. Ela irá complicar tanto a vida aos operacionais como qualquer civil num cenário de fogo intenso.


Partindo desse ponto de vista, surgem-me algumas questões...então não precisamos também de pessoal de saúde, temos também excedente na vida civil, também não precisamos de pessoal de transmissões porque temos muitos civis com formações em comunicações, não precisamos de cozinheiros e afins porque também temos muitos cozinheiros no desemprego, não precisamos de engenharia porque temos muita gente com formação e que fazendo um "pequena formação" poderia também saber lidar com situações como minas...e já agora, também não precisavamos de militares para porta de armas porque podemos ter alguns seguranças, também os temos nos desemprego....e continuando a aplicar o mesmo principio de pensamento...também não precisamos de militares porque podemos contratar uns mercenários...também os existem por aí, podem ficar mais caros mas a longo prazo compensa....já viu aonde vamos com esses raciocínios?....vamos a muito lado e nem sempre vamos bem...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Março 11, 2013, 09:50:13 pm
Citação de: "papoila"
Partindo desse ponto de vista, surgem-me algumas questões...então não precisamos também de pessoal de saúde, temos também excedente na vida civil, também não precisamos de pessoal de transmissões porque temos muitos civis com formações em comunicações, não precisamos de cozinheiros e afins porque também temos muitos cozinheiros no desemprego, não precisamos de engenharia porque temos muita gente com formação e que fazendo um "pequena formação" poderia também saber lidar com situações como minas...e já agora, também não precisavamos de militares para porta de armas porque podemos ter alguns seguranças, também os temos nos desemprego....e continuando a aplicar o mesmo principio de pensamento...também não precisamos de militares porque podemos contratar uns mercenários...também os existem por aí, podem ficar mais caros mas a longo prazo compensa....já viu aonde vamos com esses raciocínios?....vamos a muito lado e nem sempre vamos bem...

O que estás a fazer é relativizar a minha opinião, por essa lógica mais vale acabar com as FA's pois há empresas militares privadas com capacidades bastante elevadas a todos os níveis. Há uma sardinha a defender a todo custo é o que fica evidenciado na opinião.

Em solo nacional o excedente da FP pode efectuar múltiplas funções e eu exemplifiquei algumas das quais. E sim na saúde eu não vejo qual é o problema, acredita que se amanha for um contingente de tropas para o Afeganistão e lançarem um concurso para civis prestarem apoio de enfermagem/fisioterapia ou técnicos de meios complementares as vagas ficam preenchidas rapidamente e não vão exigir horas extras nem nada, basta que paguem o mesmo tipo de salários que pagam aos de saúde militar enviados nessas missões.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Março 11, 2013, 11:35:44 pm
O enfermeiro para ir para o afeganistão precisa de muito mais do que o curso de licenticatura em enfemagem, precisa e tira o curso de SAV, TNCC, PHTLS entre outros, todos estes cursos são da vertente pré-hospitalar e trauma..e também precisa de formação e preparação para efectuar a missão como todos os outros militares. Os enfermeiros não ficam entre "as quatro" paredes do aquartelamento...vão nas patrulhas, precisam de saber como actuar quando é necessário socorro e precisam de saber actuar quando é preciso retaliar algum ataque sofrido...por isso até podiam abrir concurso, até podiam arranjar candidatos mas depois eles não eram competentes para a missão que se espera deles.
Tive a oportunidade de ir ao congresso internacional de enfermagem da defesa, em Toledo o ano passado e fiquei a saber uma coisa que é tão interessante como preocupante, está na "moda" nos ataques a colunas ou patrulhas militares, atacar o módulo sanitário, assim lançam o caos porque os militares operacionais não sabem ou não estão rotinados a saber socorrer e quando falo em socorrer, nestes cenários são sempre grandes traumas...e também são atacados porque existem em reduzido número em relação a outros militares ditos operacionais e a sua formação é considerada cara...o principio de não atacar elementos do socorro, cruz vermelha ou neste caso o crescente vermelho não existe...
Camuflage eu entendi que era uma linha de pensamento...mas por vezes as linhas de pensamento levadas ao extremo dão mau resultado....pelo menos em minha opinião...e  já agora e seguindo o meu modo de ser, não dá para ser outro peixe? é que eu não vou muito à bola com sardinhas... c34x
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Março 11, 2013, 11:46:20 pm
Pode ser outro peixe ou até tachos se não tiver que ser nenhum animal... ;)

E quem vai zelar pela unidade de saúde? Não vai ser o enfermeiro que ficará a fazer guarda, apoia-se noutros elementos para fazer o seu trabalho, tal e qual como ocorre numa unidade de saúde civil, o seu trabalho está limitado a um conjunto de funções estabelecidas e depende da acções dos restantes elementos da equipa de trabalho que integra.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Março 11, 2013, 11:57:12 pm
Camuflage me cenários operacionais, nenhum enfermeiro fica com a função de zelar pela chamada enfermaria de campanha...essa função roda, assim como ir nos patrulhamentos...por isso e mais uma vez todos temos que ter preparação...existem uns cursos chamados de nivelação, não sei se conhece...Esses cursos tem como finalidade, trazer os militares das funções ditas não operacionais e de tempos a tempos lhes dar uma "reciclagem"....partindo-se do principio que o militar dito operacional treina diariamente para esses funções...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Março 12, 2013, 12:04:11 am
Esta conversa tá bonita mas só quero fazer algumas perguntas.

Se começassem assim à pazada a enviar civis com os cursos de enfermagem, administração, etc, para as missões militares em vez dos militares com essas especialidades o que é que se fazia com esses militares? Ficavam nos quarteis e iam os civis para as missões militares? Despediam os militares?
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Março 12, 2013, 12:21:15 am
Citação de: "Lightning"
Esta conversa tá bonita mas só quero fazer algumas perguntas.

Se começassem assim à pazada a enviar civis com os cursos de enfermagem, administração, etc, para as missões militares em vez dos militares com essas especialidades o que é que se fazia com esses militares? Ficavam nos quarteis e iam os civis para as missões militares? Despediam os militares?


Então era espancamento popular :2gunsfiring:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Março 12, 2013, 12:28:56 am
Isso até já foi falado por cá. E no dia que corresse mal? Mesmo mal!

Vinham outras vozes dizer que não se deviam enviar civis para um teatro de guerra!
Que era uma função que deveria ser desempenhada por pessoas que estivessem preparadas para combater.
Ou seja, militares.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Março 12, 2013, 12:34:56 am
Concordo plenamente...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Março 12, 2013, 06:43:30 pm
Citação de: "Lightning"
Esta conversa tá bonita mas só quero fazer algumas perguntas.

Se começassem assim à pazada a enviar civis com os cursos de enfermagem, administração, etc, para as missões militares em vez dos militares com essas especialidades o que é que se fazia com esses militares? Ficavam nos quarteis e iam os civis para as missões militares? Despediam os militares?

Não formavam mais ou apenas se formava um número estratégico para actuar em missões que necessitem de certos requisitos e os restantes para solo nacional. Os que estariam em contrato iam até final de contrato e os restantes do quadro era até ao final de carreira controlando-se apenas a admissão.
Mas só estudando a questão aprofundadamente.

Em qualquer cenário de guerra há civis a prestar assistencia médica, não é nada do outro mundo.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Lightning em Março 12, 2013, 10:15:28 pm
Citação de: "Camuflage"
Em qualquer cenário de guerra há civis a prestar assistencia médica, não é nada do outro mundo.

Claro que há, mas não é aos militares, nem é integrada em unidades militares, é o que a cruz vermelha faz, andam a tratar civis em zonas de guerra, e dificilmente é nas linhas da frente, eles chegam às zonas de conflito mas é depois dos combates já terem acabado.

Para actuar no solo nacional já se faz, se for a um hospital militar tem lá pessoal civil a trabalhar, o que o Camuflage não consegue mudar é, se temos x euros para pagar a uma pessoa para uma determinada função num teatro de guerra, porque é que vamos levar a pessoa com menos formação (civil) se podemos levar a pessoa com mais formação (militar) pelo mesmo custo?

E se o civil ao fim de um mês da missão muda de ideia e quer vir embora? Não se pode obrigar a pessoa a ficar lá? É que o outro civil que é suposto o substituir só vai estar preparado dali a 5 meses... Ou ainda se lembra de fazer uma greve :mrgreen: .
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: papoila em Março 12, 2013, 11:01:34 pm
Camuflage não se está apenas a falar de assistência médica...mas  em situações de guerra, acredite...é de outro mundo, é de doidos mesmo a assistência...cenários multi-vitimas, elevada mortalidade e morbilidade...por alguma razão os estrategas da guerra moderna procuram o maior do número de feridos e não de mortos...
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Outubro 14, 2014, 03:00:07 pm
A Noruega acabou de implementar o SEN para mulheres. Já há mulheres a dizer mal dessa medida... :mrgreen:
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: HSMW em Outubro 14, 2014, 06:14:24 pm
Entre outras razões a existência de uma politica de natalidade que que já afasta as mulheres do trabalho durante um considerável período de tempo. Mais ainda se juntarmos o tempo de serviço militar.


 :arrow: http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4837422.stm (http://news.bbc.co.uk/2/hi/europe/4837422.stm)
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Camuflage em Outubro 15, 2014, 08:49:33 pm
É natural que haja queixas é como em tudo.
Assume-se que todas as mulheres querem parir, mas o tempo de serem parideiras já passou, nem todas têm esse interesse nos dias de hoje e além do mais, é preciso ver que ao longo de décadas cada vez mais é adiado o nascimento dos filhos, assim como a vida se vai prolongando, não será de admirar que daqui por 50 anos se tenha filhos aos 40 anos, pois a biologia da vida tem vindo a ser esticada. Há 200 anos com menos de 20 anos já tinham filhos e aos 30 já eram avós e as pessoas estavam fora de prazo, portanto há que aceitar o progresso da sociedade.
Título: Re: Mulheres nas FA
Enviado por: Cabeça de Martelo em Dezembro 05, 2014, 06:43:56 pm
Army selects 31 female Soldiers to serve as observer/advisors for potential Ranger Assessment

FORT BENNING, Ga. (Nov. 20, 2014) -- The Airborne and Ranger Training Brigade selected 31 female Soldiers to serve as observers and advisors for a potential Ranger Course Assessment that would begin this spring.

The observer/advisors include 11 officers and 20 non-commissioned officers.

Since Monday, these Soldiers have been involved in a week-long training event to prepare them to understand the mental and physical demands placed on Ranger students.

"I was very satisfied with both the quality and quantity of the volunteers we received," said Maj. Gen. Scott Miller, commanding general of the Maneuver Center of Excellence. "Their performance and professionalism over the course of the week was extraordinary. This group did very well for what was a very physically challenging week for any Soldier."

The decision whether to conduct an assessment of the Ranger Course will be made in January 2015. If conducted, the assessment of the course would include both female and male Soldiers, as well as female Soldiers to serve as observers and advisors to the cadre who conduct the course.

"We had a lot of high performing individuals participate in the training this week," said Col. David Fivecoat, commander of the Airborne and Ranger Training Brigade here. "The Ranger Training Brigade put them through some of the events that Ranger students attempt during Ranger training, interviewed them, and have selected the most qualified to return and work with us as advisors and observers."

"Our Ranger Instructors displayed the professionalism that is expected from our officers and non-commissioned officers," said Command Sgt. Maj. Curtis H. Arnold Jr., with Airborne and Ranger Training Brigade. "The overwhelming opinion from the [observer/advisor] candidates was that this was the most challenging, professional and rewarding experience of their careers. It truly reinforces our motto, 'Rangers Lead the Way.'"

The Ranger Course is 62 days long and conducted in three phases: the Benning Phase, which takes place here at Camps Rogers and Darby; the mountain phase at Camp Frank D. Merrill in Dahlonega, Georgia; and the swamp/jungle phase at Camp James E. Rudder at Eglin Air Force Base, Florida.

During each phase Ranger students must receive a "passing grade" in one leadership position during a patrol, a positive peer review and no more than three major negative spot reports. In addition, they must successfully complete the Ranger Physical Assessment, a 12-mile road march, a land navigation course and the Combat Water Survival Assessment.

 :arrow: http://www.army.mil/article/138526/Army ... ssessment/ (http://www.army.mil/article/138526/Army_selects_31_female_Soldiers_to_serve_as_observer_advisors_for_potential_Ranger_Assessment/)