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Conflitos => Conflitos do Presente => Tópico iniciado por: HaDeS em Dezembro 15, 2008, 03:18:16 pm
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Índia se prepara para atacar Paquistão, diz CNN
Administração de Bush nega, mas oficiais confirmam preparativos indianos
Os oficiais deram poucos detalhes, mas um deles disse que a força aérea indiana está em alerta. Esta é a primeira indicação pública de que os dois poderes nucleares estão próximos de um conflito depois dos ataques a Bombai.
Um segundo oficial disse que, concluídas as preparações dos Estados Unidos, a Índia estaria rapidamente apta a lançar ataques aéreos contra suspeitos campos terroristas e alvos dentro do Paquistão.
Desde os ataques a Mumbai, a segurança paquistanesa passou a manter um campo perto de Muzaffarabad, capital da Caxemira, de acordo com fontes militares. Foi o primeiro sinal de ação governamental contra o grupo militar islâmico paquistanês Lashkar-e-Tayyiba - o grupo confirmou que estava por trás dos ataques a Mumbai que mataram mais de 160 pessoas.
A polícia indiana disse que o único suspeito sobrevivente, identificado como Mohammad Ajmal Kasab, de 21 anos, é do Paquistão, e da província do Punjab. Os outro nove suspeitos também são do país. Funcionários paquistaneses têm negado participação, atribuindo os ataques a "atores sem pátria."
Até agora, a Administração Bush tem dito publicamente que não viu qualquer sinal de movimentação militar pela Índia e nenhuma indicação de que o governo indiano esteve preparando qualquer tipo de retaliação.
http://www.estadao.com.br/internacional ... 4041,0.htm (http://www.estadao.com.br/internacional/not_int294041,0.htm)
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Paquistão diz estar pronto para guerra contra a Índia
O primeiro-ministro paquistanês, Yousef Raza Guilani, disse hoje que
«O nosso país é completamente capaz» de defender o país, em resposta à pressão indiana para que detenha paquistaneses envolvidos com os atentados que mataram 188 pessoas em Mumbai.
O primeiro-ministro rejeitou hoje receber ajuda estrangeira para realizar investigações sobre os atentados de Bombaim e insistiu em que o seu Governo necessita que lhe apresente «provas» do envolvimento de cidadãos paquistaneses nos ataques.
«Não precisamos de ajuda estrangeira para investigar, somos capazes de o fazer nós mesmos», afirmou, em declarações ao Parlamento, retransmitidas pelos canais locais de TV.
Guilani reiterou o compromisso do Paquistão de que o seu «território não seja utilizado por terroristas», ao mesmo tempo que condenou energicamente qualquer actividade terrorista.
O primeiro-ministro lembrou que o Paquistão lançou uma operação contra a associação de beneficência e educativa Jamaat-ud-Dawa (JuD), suspeita de ser uma fachada do grupo de Caxemira Lashkar-e-Toiba (LeT), acusado pela Índia de estar por trás do massacre de Mumbai.
«Fechámos as suas sedes e congelámos os seus activos bancários após a resolução do Conselho de Segurança das Nações Unidas», que incluiu a organização na lista negra de suspeitos vinculados ao terrorismo internacional, disse.
Guilani salientou que o «Paquistão é um Estado nuclear responsável» que em nenhum caso será o primeiro a utilizar seu arsenal atómico.
Ambos os países, em permanente rivalidade desde a partilha da Caxemira, em 1947, protagonizaram uma escalada de tensão verbal durante as últimas semanas.
Lusa
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Índia vai apresentar aos EUA «provas» do envolvimento do Paquistão nos atentados de Bombaim
(https://www.forumdefesa.com/forum/proxy.php?request=http%3A%2F%2Fwww.chinapost.com.tw%2Fnews_images%2F20071203%2Fp13b.jpg&hash=ced2e26b5298b97af8ac2652b850859b)
O ministro do Interior indiano, Palaniappan Chidambaram, anunciou hoje que se desloca esta semana aos Estados Unidos para apresentar provas do envolvimento do Paquistão nos ataques de Bombaim, Índia, que fizeram 172 mortos.
Chidambaram disse, à imprensa de Nova Deli, que vai apresentar a Washington provas «esmagadoras» e «irrefutáveis».
«As provas levam à conclusão de que a conspiração foi tecida no Paquistão e que quando a operação começou em Bombaim estava a ser organizada e controlada a partir do Paquistão», afirmou Chidambaram, citado pelo jornal Indian Express.
O «dossier detalhado» (que vai ser apresentado em Washington) contém transcrições de telefonemas, intercepções de comunicações e de relatórios de interrogatórios», adiantou.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, atribuiu os ataques de Bombaim a «elementos do outro lado da fronteira», numa alusão ao Paquistão.
A relação entre os dois países, três vezes em guerra desde a independência (1947), deteriorou-se fortemente desde os ataques de 26 a 29 de Novembro imputados por Nova Deli ao grupo islamita clandestino paquistanês Lashkar-e-Taiba.
O primeiro-ministro indiano, Manmohan Singh, reiterou sábado o pedido para que o Paquistão entregue os suspeitos de envolvimento nos ataques de Bombaim.
Lusa
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Índia acusa Paquistão de apoiar insurrectos em Caxemira
A Índia acusou hoje as forças de segurança do Paquistão de apoiar os insurrectos que se envolveram num sangrento combate de cinco dias com o exército indiano na região da Caxemira, que matou 25 pessoas.
Segundo a agência PTI, o general-de-brigada Gurmit Singh assegurou que os insurrectos pertencem ao grupo de Caxemira Lashkar-e-Toiba (LeT), que a Índia responsabiliza pelo massacre terrorista de Mumbai, em Novembro de 2008.
Singh assegurou que oito militares e 17 insurrectos foram mortos no combate registado no distrito de Kupwara, que faz fronteira com o Paquistão.
Após o confronto, que começou na quinta-feira passada, as forças de segurança indianas apreenderam 23 espingardas, uma pistola, lança-granadas e dispositivos de comunicação.
«O mapa, os sistemas de orientação e o seu equipamento são indicativos de que havia ajuda do Estado e das forças de segurança no outro lado da fronteira», disse o general-de-brigada, que lembrou que este tipo de «material» não está ao alcance de civis.
Embora o confronto - um dos mais sangrentos registados no último ano na Caxemira indiana - tenha terminado terça-feira, as tropas indianas continuam a operar em regiões próximas.
O porta-voz do LeT Abdullah Gaznavi assumiu a participação do seu grupo no confronto, e afirmou que «a operação de Kupwara deve servir para que Nova Déli abra os olhos».
«A Índia deve entender que a luta pela liberdade na Caxemira não acabou. Continua activa e com plena força», disse Gaznavi, segundo a PTI.
O LeT é uma das principais organizações armadas separatistas da Caxemira, e a Índia também acusa o grupo de participar em atentados noutros pontos do país.
A Caxemira é a principal disputa territorial entre a Índia e o Paquistão, que abriram um processo de diálogo para abordar este e outras questões em 2004, interrompido após o massacre de Mumbai.
Lusa
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Secreta paquistanesa por trás dos ataques a Bombaim, diz governante
Os poderosos serviços secretos paquistaneses (ISI) estão por trás dos ataques de Novembro de 2008 em Bombaim, acusa o alto responsável da segurança indiana.
Os comentários do ministro G.K. Pillai à edição de hoje do jornal “Indian Express” constituíram a mais directa acusação feita até agora por Nova Deli à mão da secreta paquistanesa nos atentados que mataram 166 pessoas. E surgem um dia antes de os ministros dos Negócios Estrangeiros de ambos os países se encontrarem na capital do Paquistão para reparar os estragos que os ataques trouxeram às relações entre os dois vizinhos.
No ano passado, a Índia tinha afirmado que os responsáveis pelo incidente eram “clientes e criações” dos ISI; e o primeiro-ministro, Manmohan Singh, chegou a declarar que os atentados tinham tido o apoio de “certos agentes oficiais” do Paquistão. Agora, Pillai foi mais directo, dizendo que a agência paquistanesa “não teve apenas um papel periférico”, cita o “Indian Express”. “Eles estavam literalmente a controlar e coordenar [os atentados] do princípio ao fim”.
O ministro adianta que as provas contra o ISI surgiram com os interrogatórios feitos por agentes indianos a um americano de Chicago, David Headley, detido nos Estados Unidos, e que se deu como culpado de ter trabalhado com o Lashkar-e-Taiba (LeT) no planeamento dos ataques. “Aquilo que se depreende do interrogatório a Headley é que o ISI teve um papel muito mais significativo”, continua Pillai, o principal responsável pela segurança interna da Índia.
Headley foi interrogado em Junho durante uma semana. Nasceu nos EUA, filho de uma americana e de um diplomata paquistanês que em Março se deu como culpado de ter feito investigações para os autores dos ataques, adianta a AFP.
As autoridades indianas responsabilizaram desde o início o LeT e exigiram uma acção contra o grupo islamista o seu chefe Hafiz Muhammad Saeed como pré-condição para um regresso à mesa das negociações.
O Paquistão levou sete pessoas à justiça, suspeitas de estarem ligadas ao atentado, incluindo o seu presumível arquitecto, Zakiur Rehman Lakhvi. De resto, Islamabad sempre negou qualquer implicação dos ISI.
É quase certo que a acusação de Pillai terá um impacto no encontro diplomático marcado para amanhã. As duas potências nucleares estão a tentar reanimar o diálogo de paz, não só para estreitarem os seus laços, como para melhorar a situação da segurança no vizinho Afeganistão, onde tanto Nova Deli como Islamabad disputam a sua influência.
in: http://www.publico.pt/Mundo/secreta-paq ... lico.pt%29 (http://www.publico.pt/Mundo/secreta-paquistanesa-por-tras-dos-ataques-a-bombaim-diz-governante_1446699?utm_source=feedburner&utm_medium=feed&utm_campaign=Feed%3A+PublicoRSS+%28Publico.pt%29)
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Tensions rise between India and Pakistan after attack in Kashmir [24 April 2025]
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Ataques militares da Índia e do Paquistão e estratégias explicadas
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Quando o conflito chegar ao Martim Moniz é que a coisa ficou séria
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India launches strike against Pakistan | At risk of a major escalation [7 May 2025]
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Pelo que vou lendo, o Paquistão fez bem o trabalho de casa e... cuidado com o material chinês.
Teriam informação antecipada, prepararam a defesa e foram acertivos.
Além disso tem aparente superioridade em alcance e precisão na defesa aérea.
Curioso para ver o que se passará nos próximos dias.
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Por agora, nada se sabe ! Eu penso, se abate houve, foi com mísseis sol-ar ou então os caças deviam estar muito perto uns dos outros , não mais de 20 km !
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E eu que pensava que não havia "business" nos conflitos... que era sempre pelos direitos e liberdades, e tal...
Não devem existir "minerais raros" para aqueles lados... porque o petróleo já passou de moda. :anjo:
https://timesofindia.indiatimes.com/india/thats-fundamentally-none-of-our-business-jd-vance-on-india-pakistan-tensions/articleshow/121009759.cms
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Ponto de situação em 08MAI25
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Por agora, nada se sabe ! Eu penso, se abate houve, foi com mísseis sol-ar ou então os caças deviam estar muito perto uns dos outros , não mais de 20 km !
Nenhuma aeronave entrou no espaço aéreo adversário. Isso foi quase tudo BVR com o míssil PL15 Chinês.
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Por agora, nada se sabe ! Eu penso, se abate houve, foi com mísseis sol-ar ou então os caças deviam estar muito perto uns dos outros , não mais de 20 km !
Nenhuma aeronave entrou no espaço aéreo adversário. Isso foi quase tudo BVR com o míssil PL15 Chinês.
Tenho alguma dificuldade a crer que o radar AESA du Rafale não tenha alertado sobre a chegada do PL-15, que o SPECTRA não o tenha empastelado e sobro tudo o piloto não tenha feito manobras de evasão para enganar o missel !
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A ignorância é constrangedora, mas aqui vai....
- Se foi mesmo usado o PL-15E (que tem modos AESA passivos) é muito difícil detectar em curso - principalmente na fase inercial.
- O Rafale, como todos os caças que conheço, não tem radar a 360º, daí ser fácil ser atacado por ângulos "mortos". Qualquer avião sem apoio AWACS (ou radar de terra) fica mais vulnerável.
- Quando a "manobras de evasão" para fugir de AAM modernos.... também gostei do filme Top Gun Maverick.
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Editado pela moderação
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A ignorância é constrangedora, mas aqui vai....
- Se foi mesmo usado o PL-15E (que tem modos AESA passivos) é muito difícil detectar em curso - principalmente na fase inercial.
- O Rafale, como todos os caças que conheço, não tem radar a 360º, daí ser fácil ser atacado por ângulos "mortos". Qualquer avião sem apoio AWACS (ou radar de terra) fica mais vulnerável.
- Quando a "manobras de evasão" para fugir de AAM modernos.... também gostei do filme Top Gun Maverick.
mas uma vez , o nosso amigo fala de aquilo que não conhece !
Eu fiz algumas manobras na Bosnia, Kosovo e Servia , para evitar sistemas de mísseis terra -ar , e não sou nenhum Top gun !
Para não estar aqui a escrever muito, toma la uma análise :
O teu turno já acabou ?
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PS . Eu voava um Etendard IVP(M), não um Rafale ,e mesmo assim , sempre escapei aos tiros AA , a manobrar e com uma boa suite de ECM !
PS ocupa-te da segurança do Aldi e deixa as questão mais técnicas para pessoas mais sabidas !
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O Paquistão afirma que um dos aviões abatido foi com um míssil disparado a partir do solo.
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O Paquistão afirma que um dos aviões abatido foi com um míssil disparado a partir do solo.
É aquilo que eu pensei logo da notícia dos abates !
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Será?
(https://i.ibb.co/BKVvgR5p/20250509-154946.jpg) (https://ibb.co/4gZCjxnq)
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https://x.com/clashreport/status/1920867809786999182?t=SiPrhYjpVgfU_Ub2YS0DCQ&s=19
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PS . Eu voava um Etendard IVP(M), não um Rafale ,e mesmo assim , sempre escapei aos tiros AA , a manobrar e com uma boa suite de ECM !
Pelo menos isto deu para umas boas gargalhadas.
Obrigado.
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Será?
(https://i.ibb.co/BKVvgR5p/20250509-154946.jpg) (https://ibb.co/4gZCjxnq)
Parece que sim.
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Paquistão, 42 aviões utilizados naquele dia.
Usaram os F16, provavelmente em funções permitidas pelas restrições.
A informação que estão a fornecer e a forma como o fazem aparenta maior preparação e profissionalismo do que no caso da Índia.
Também o detalhe demonstra que estavam bem preparados, à espera do que iria acontecer.
Parece que os indianos meteram-se numa ratoeira que estava preparada e talvez tenham perdido 10% dos meios envolvidos no primeiro (e aparentemente) único ataque aéreo.
A partir daí só drones, mísseis e artilharia...
P.S. Mais completo.
https://x.com/zhao_dashuai/status/1920884527582638455?t=YoLLN1nUix5DoCseVKViWA&s=19
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Dois PL-15E podem ter sido capturados pela Índia, um com uma parte do buscador inteiro e o outro PL-15E com a seção traseira do míssil intacto mas sem a seção frontal com o sistema de orientação, ogiva e buscador que provavelmente foi destruída após a autodetonação ou outra coisa....
(https://pbs.twimg.com/media/GqgsC1-WYAARsyA?format=jpg&name=large)
(https://pbs.twimg.com/media/GqgpjtRXcAA6CXk?format=jpg&name=4096x4096)
Já é possível traçar alguns parâmetros aqui sobre o PL-15E. Há algumas fotos novas online dos módulos de busca/TRM AESA do PL15 recuperados de outros ângulos. A impressão diz que foi fabricado em 2015, usa banda Ku e, por uma contagem aproximada, tem entre 400 e 600 TRM. Para colocar as coisas em perspectiva, o RBE2 do Rafale tem 838 REM. Esse número de elementos em um AESA de míssil é bastante insano, mesmo se acionado em paralelo. Não é surpresa que provavelmente o conjunto SPECTRA do Rafale não tenha sido eficaz contra ele, e como a maioria dos buscadores de banda Ku são do tipo radar Doppler de pulso, é provável que, com o modo LPI, o receptor de alerta do Rafale nem tenha sido alertado.
O buscador AESA do PL-15E é provavelmente a tecnologia mais avançada que a Índia já teve em mãos.
Uma vantagem do PL-15 sobre o Meteor é seu link de dados bidirecional, confirmado no Zhuhai Airshow de 2021/2022. Isso oferece grande flexibilidade no direcionamento do míssil. Embora radares AESA usem modo LPI, o Rafale deveria detectar mísseis por assinatura térmica. Talvez os sensores não tenham funcionado adequadamente.
Pelo áudio interceptado do ala do Rafale que foi abatido, parece que ele estava em pânico. O porta-voz afirma que a alegação oficial permanece a mesma, do lado deles, em relação a abates:
:arrow: 3 Rafale
:arrow: 1 Su-30MKI
:arrow: 1 MiG-29UPG
:arrow: 1 UAV
Creio que um Rafale deve ter sido um engano e provavelmente foi um Mirage. Já o outro Rafale parece ainda uma incógnita. O local que eles demonstram que o outro Rafale foi abatido parece ser Ramban, mas a evidência de que um caça foi abatido nesse local é o assento injetável russo, o que algumas fontes indicam ser o MiG-29. Essas imagens confundiram ainda mais a situação, além disso, os paquistaneses estão claramente negando que o PL-15 que foi encontrado é de fato o míssil, mas observadores do PLA já disseram que o míssil é de fato um PL-15. Parece que a campanha de desinformação ainda acontece, agora mesmo entre a liderança militar e política de ambos os lados. A diferença desse conflito para os outros é que diferente por exemplo da Ucrânia vs Rússia, seus líderes são bem mais contidos em declarações, já Índia vs Paquistão até os líderes e autoridades participam da guerra de informação. Complicado assim!!!!
Sobre a Operação Sindoor, eu estava imaginando alguns cenários mais simples para explicar o ocorrido:
A Índia tinha interpretado a cautela do Paquistão como fraqueza, presumindo que a PAF não responderia enquanto aeronaves indianas, lançando mísseis ar-terra, permanecessem no espaço aéreo indiano, a uma distância segura da fronteira. Eles também podem ter pensado que o Paquistão não detectaria os lançamentos, e a IAF estaria fora de alcance quando a PAF reagisse. É questionável se a liderança indiana seria tão confiante ou imprudente, mas é plausível, especialmente se mal informada sobre as regras de engajamento da PAF ou influenciada por desinformação.
A PAF teve uma consciência situacional muito superior ao que a IAF esperava, permitindo engajar os caças indianos antes que completassem os ataques ar-terra contra alvos no Paquistão. Isso explicaria por que a Índia alegou ter atingido nove alvos, mas o Paquistão relatou apenas seis locais atacados.
Como eu afirmei anteriormente, a única certeza de qualquer coisa sobre isso foi a consciência situacional da PAF frente aos indianos. Fico curioso em saber se o Erieye guiou os PL-15E por datalink.
Algumas hipóteses ousadas:
:arrow: Os pilotos indianos acreditaram estar a uma distância segura, baseados em sua experiência com o AMRAAM, sem conhecer as capacidades do PL-15E.
:arrow: Os PL-15E foram guiados por datalink, sem necessidade de travar no radar; os pilotos indianos só perceberam o míssil quando ele já estava ativo. Mesmo com suporte de AWACS, é possível que os AWACS tenham sido neutralizados por supressão através da guerra eletrônica.
:arrow: Tanto o radar do J-10CE quanto o buscador do PL-15E podem estar usando um modo LPI que a aviônica francesa não detectou.
Independentemente do que aconteceu, esse incidente é uma mina de ouro para a inteligência chinesa e ocidental. Não é muito preocupante a exposição das capacidades chinesas, já que a tecnologia eletrônica evolui rapidamente, e qualquer dado coletado logo ficará ultrapassado rapidamente. Mesmo que um PL-15 ou seeker dele totalmente intacto fosse encontrado, a Índia teria que ter a capacidade industrial para replicá-lo. As coisas são em sua maioria controladas digitalmente agora, em vez de mecanicamente, não é fácil fazer engenharia reversa copiando os aspectos físicos. Você precisa acessar o código-fonte, que não está no míssil.
O alcance máximo do PL-15 é de 150 km, o que se refere à distância entre a aeronave que foi alvo do míssil e a aeronave que lança o míssil. Depois que o míssil é lançado na posição frontal, a aeronave alvo se aproxima cada vez mais. Quando o míssil atinge a aeronave inimiga, ele estava a menos de 150 km do ponto de lançamento do míssil, cerca de 100 km.
Se você lançar um míssil enquanto persegue uma aeronave inimiga, à medida que a aeronave inimiga se distancia, a distância de lançamento deve ser bastante reduzida para cerca de 70 km para alcançar a aeronave inimiga dentro do alcance efetivo do motor do míssil. É impossível usar o alcance máximo em combate real e uma margem de cerca de 20% do alcance deve ser desconsiderada, ou seja, o alcance é de 120 km em modo de ataque frontal e 55 km em estado de perseguição. Sabemos que o local da queda do avião indiano fica a 40-100 km da fronteira e o J-10CE da PAF não cruzou a fronteira para combater os caças indianos. Uma emboscada ainda não está totalmente descartado.
Algumas imagens:
(https://i.postimg.cc/rmjf8xkH/1.jpg)
(https://i.postimg.cc/8cCtsckz/2.jpg)
(https://i.postimg.cc/qqZQKrgX/1000020522.jpg)
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Entretanto surgem informações do possível abate de mais 2 Rafale.
Um com a primeira mulher piloto da Força Aérea indiana e outro com um piloto que supostamente também já foi identificado.
A noite foi "quente", mas continua a parecer que o Paquistão está mais organizado e objectivo do que os indianos.
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Acordado cessar fogo.
A confirmar-se, a Índia fez mossa na estrutura militar paquistanesa durante os últimos ataques com mísseis.
Inclusivamente entre altas patentes.
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(https://pbs.twimg.com/media/GqluPWTWIAApkHg?format=jpg&name=large)
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O SU-30 abatido...
https://x.com/clashreport/status/1921603692567867785?t=g4uGSp4dUOOHpCIh75lBFQ&s=19
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(...)
(...)
Independentemente do que aconteceu, esse incidente é uma mina de ouro para a inteligência chinesa e ocidental. Não é muito preocupante a exposição das capacidades chinesas, já que a tecnologia eletrônica evolui rapidamente, e qualquer dado coletado logo ficará ultrapassado rapidamente. Mesmo que um PL-15 ou seeker dele totalmente intacto fosse encontrado, a Índia teria que ter a capacidade industrial para replicá-lo. As coisas são em sua maioria controladas digitalmente agora, em vez de mecanicamente, não é fácil fazer engenharia reversa copiando os aspectos físicos. Você precisa acessar o código-fonte, que não está no míssil.
(...)
Só uma pequena correção, todos os sistemas controlados por software, tem que ter o "código-fonte" guardado no próprio sistema, pois só assim o sistema sabe o que fazer o "problema"/dificuldade é que esse código fonte vem compilado em linguagem máquina/binária (visualmente não passa de 0101110 ou de forma mais curta #ec101af), contudo é possível extrair esse código dos chips de memória onde está guardado no míssil/equipamento e "converter"/ler o código para uma linguagem mais acessível (normalmente usa-se o assembly), e após muitas horas a interpretar o código e o hardware saber na totalidade como esse software funciona e posteriormente o sistema.
Exemplo simples: A reprogramação das centralinas dos carros funciona da mesma maneira/usa a mesma técnica, mas como é óbvio é algo mais simplista.
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India pushes Balochistan "independence" from Pakistan [14 May 2025]
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https://www.forte.jor.br/2025/05/15/as-forcas-nucleares-do-paquistao/ (https://www.forte.jor.br/2025/05/15/as-forcas-nucleares-do-paquistao/)
Origem e evolução do programa nuclear paquistanês
O programa de energia nuclear do Paquistão foi estabelecido e iniciado em 1956 após a criação da PAEC, a Comissão de Energia Nuclear do Paquistão, que visava ao desenvolvimento da energia nuclear para fins exclusivamente pacíficos.
Mas tal postura começou a ser alterada nove anos depois, com a derrota do Paquistão para a Índia na guerra de 1965, que ocorreu entre agosto e setembro daquele ano, mudança que se acentuou alguns meses depois, quando autoridades paquistanesas foram informadas sobre o progresso do programa nuclear indiano, o que resultou em avanços lentos no processamento de urânio obtidos com auxílio britânico apenas entre 1969 e 1970.
(https://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2025/05/Pakistan-Nuclear.jpg)
(https://www.forte.jor.br/wp-content/uploads/2025/05/Pakistinian_Missiles_2021-scaled-1.jpg)
Saudações
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Muito bem explicado pelo o "Até " !
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